Você está na página 1de 11

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Economia e Relações Internacionais


Teoria Microeconômica I – 2018/2
Prof. Dr. Marcelo de C. Griebeler

Lista de Exercı́cios – Teoria da firma

1. Considere as funções de produção abaixo:


√ 3
(i) f (L, K) = 10 LK (v) f (L, K) = L1/3 + K 1/3

(ii) f (L, K) = LK 1/4
(vi) f (L, K) = ln(LK)
(iii) f (L, K) = 2K + L
(iv) f (L, K) = min L, K3

(vii) f (L, K) = ln(LK 1/3 )

Para cada uma das funções de produção acima é pedido:

(a) Esboce as isoquantas.


(b) Encontre a produto marginal e o produto médio do trabalho.
(c) Mostre que o produto médio é máximo quando é igual ao marginal.
(d) Encontre a taxa marginal de substituição técnica.
(e) Resolva o problema de maximização da produção, sujeito a um orçamento de
rK + wL = C, onde r é o preço do capital, w é o preço do trabalho e C é a
quantidade de dinheiro disponı́vel para a firma.
(f) Resolva o problema de minimização do custo C(L, K) = rK + wL sujeito a
restição de ter de produzir q̄ unidades de produto, ou seja, f (L, K) = q̄.

2. A Grama Verde S.A. pode usar dois tipos de máquinas para cortar grama. As
menores possuem lâminas de 24cm e são usadas para trechos com muitas árvores
e obstáculos. As maiores máquinas são exatamente o dobro das menores e são
utilzadas para campos abertos e amplos, onde não existem muitos obstáculos. A
taxa pela qual uma máquina de um tipo pode ser substituı́da por uma de outro
tipo é constante. As duas funções de produção disponı́veis são os seguintes:

quantidade de capital
produto por hora quantidade
(número de
(metro quadrado) de trabalho
cortadores de 24cm)
Máquinas grandes 8000 2 1
Máquinas pequenas 5000 1 1

1
(a) Esboce o gráfico da isoquanta de nı́vel q = 40000 metros quadrados para a
primeira função de produção. O quanto de K e L seriam usados se esses fatores
fossem combinados sem desperdı́cio?
(b) Responde o item (a) para a segunda função de produção.
(c) O quanto seria utilizado de K e L sem desperdı́cio se metade dos 40000 me-
tros quadrados de gramado fosse cortado pelo método da primeira funçãod e
produção e metade pelo método da segunda? O quanto seria utilizado de K
e L se 3/4 do gramado fosse cortado pelo primeiro método e o restante pelo
segundo? O que se pode concluir sobre as fraços de K e L?
(d) Com base no item anterior, desenhe a isoquanta q = 40000 para as funções de
produa̧o combinadas.

3. Suponha que a função de produção de celulares é dada por

Q = KL − 0, 8K 2 − 0, 2L2 ,

onde Q representa a quantidade anual de celulares produzidos, K representa a


quantidade anual de capital e L representa a quantidade anual de trabalho.

(a) Suponha que K = 10. Esboce o gráfico das produtividades total e média do
trabalho. Qual o nı́vel de trabalho é necessário para fazer a produtividade
média atingir seu máximo? Quantos celulares são produzidos nesse ponto?
(b) Novamente assuma que K = 10 e esboce o gráfico da produtividade marginal
do trabalho (PMgL). Qual nı́vel de trabalho faz com que P M gL = 0?
(c) Suponha que a quantidade de capital subiu para K = 20. Como as respostas
dos itens (a) e (b) se alteram?
(d) A função de produção de celulares exibe retornos contantes, crescentes ou de-
crescentes de escala?

4. Carlão está pensando em renovar os bancos de seu bar. A função de produção para
os novos bancos do bar é dada por

Q = 0, 1K 0,2 L0,8 ,

onde Q é o número de bancos produzidos durante a semana de renovação, K repre-


senta o número de horas de torno (máquina utilizada para o processo) utilizadas na
semana e L representa o número de horas trabalhadas pelos empregados durante a
semana. Carlão gostaria de ter 10 novos bancos, e para tal alocou um orçamento
de $ 10000 para o projeto.

2
(a) Carlão imagina que, devido ao fato de o torno e o trabalho custarem a mesma
quantia ($50 por hora), ele pode contratar esses dois insumos na mesma quan-
tidade. Se Carlão fizer isso, o quanto de cada insumo ele irá contratar e quanto
custará o projeto de renovação?
(b) Beto (que conhece um pouco sobre bancos de bar) argumenta que Carlão não
está usando a microeconomia para tomar sua decisão. Ele afirma que Carlão
deveria escolher quantidades de insumos de forma que suas produtividades mar-
ginais (não médias) sejam iguais. Se Carlão seguir seu conselho, quanto ele
comprará de cada insumo e quanto custará o projeto de renovação?
(c) Após ouvir que o plano de Beto poupará dinheiro, Zé argumenta que Betão
deveria usar o dinheiro poupado para construir mais bancos para o bar e, assim,
aumentar sua clientela. Quantos bancos adicionais Carlão é capaz de construir
com seu orçamento se seguir as dicas de Beto e Zé?

5. Considere a seguinte função de produção:



Q = β0 + β1 KL + β2 K + β3 L,

onde 0 ≥ β0 , β1 , β2 , β3 ≤ 1.

(a) Quais restrições devem ser impostas sobre β0 , β1 , β2 , β3 para que a função de
produção apresente retornos constantes de escala?
(b) Mostre que, em caso de retornos constantes de escala, a função apresenta pro-
dutividades marginais decrescentes e que as funções de produtividade marginais
são homogêneas de grau zero.

6. Defina os seguintes conceitos e esboce suas curvas (caso padrão).

(a) Custo fixo (d) Custo fixo médio (g) Custo marginal
(b) Custo variável (e) Custo variável médio
(c) Custo total (f) Custo total médio

7. Explique porque é que a curva de custo marginal intersecta as curvas de custo total
médio e custo variável médio nos respectivos pontos mı́nimos.

8. Complete a tabela abaixo:

3
Produção total CF CV CT CFMe CVMe CMe CMg
1 100 0
2 100 50
3 100 80
4 100 100
5 100 140
6 100 190
7 100 250
8 100 330

9. Qual a relação existe entre retornos de escala e curva de custo médio de longo prazo?
Mostre que esta relação é verdadeira com um exemplo numérico.

10. Professor Silva e professor Gomes estão produzindo um novo livro-texto de micro-
economia. Como verdadeiros cientistas, eles concluiram que a função de produção
do livro é
Q = S 1/2 G1/2 ,

onde Q é o número de páginas do livro finalizado, S é o número de horas de trabalho


de Silva e G o número de horas de trabalho de Gomes.
Silva avalia que sua hora de trabalho vale $3. Ele gastou 900 horas preparando a
primeira versão. Gomes, cujo trabalho é avaliado em $12 por hora, irá revisar a
primeira versão de Silva para completar o livro.

(a) Quantas horas de trabalho Gomes irá dedicar para produzir um livro finalizado
de 150 páginas? E de 300 páginas? E de 450 páginas?
(b) Qual é o custo marginal da 150a página do livro finalizado? E da 300a página?
E da 450a página?

11. Uma firma maximizadora de lucros em um ambiente de concorrência perfeita (tanto


no mercado do bem que produz quanto no mercado de insumos, capital e trabalho)
deve demandar capital e trabalho até o ponto em que

w r
P M gL = e P M gK = ,
p p

onde P M gL e P M gK são as produtividades marginais do trabalho e do capital,


respectivamente, w é o salário, r é o preço do trabalho e p é o preço do produto
fabricado pela firma. Verdadeiro ou falso? Discuta a afirmação. O que mudaria se
a firma pudesse afetar o preço do seu produto alterando a quantidade produzida?

4
12. Suponha que a escolha de quanto de capital e trabalho contratar de firma compe-
titiva maximizadora de lucros seja tal que

w r
P M gL > e P M gK < ,
p p

onde as variáveis são as mesmas do exercı́cio anterior. A escolha é ótima? A firma


deve contratar mais ou menos capital e trabalho? (Dica: lembre da lei dos retornos
marginais decrescentes.)

13. A regra de maximização de lucros, que estabelece que a firma deve produzir até o
ponto em que sua receita marginal iguala seu custo marginal, é válida para qualquer
estrutura de mercado (concorrência perfeita, monopólio, oligopólio, ...). Verdadeiro
ou falso? Justifique sua resposta lembrando das caractrı́sticas de cada estrutura de
mercado.

14. A concorrência perfeita apresenta a peculiaridade de o preço ser igual a receita


marginal, algo que não ocorre nas demais estruturas de mercado. Por que isso
ocorre?

15. Por que a hipótese de produto homogêneo é tão importante para caracterizar a
concorrência perfeita?

16. Por que é impossı́vel uma firma competitiva apresentar lucro econômico positivo no
longo prazo? E lucro contábil, é possı́vel?

17. A firma em concorrência perfeita produz apenas quando o preço de mercado excede
o seu custo fixo médio. Verdadeiro ou falso. Justifique sua resposta.

18. Mostre graficamente por que uma firma competitiva com prejuı́zo decide perma-
necer no mercado somente se o preço de mercado é superior ao seu custo variável
médio mı́nimo.

19. Suponha que o custo total de uma firma competitiva seja dado por CT = q 2 − q e
o preço de mercado por p = 9.

(a) Qual é a quantidade ótima produzida pela firma?


(b) Qual seu lucro máximo?
(c) Qual a função de oferta da firma?
(d) Se existem 100 firmas idênticas nesse setor, qual é a oferta total (agregada) do
mercado?
(e) Qual o preço, quantidade e lucro da firma no longo prazo?

5
20. Suponha que o custo total de uma firma competitiva seja dado por CT = 2q 3 −
18q 2 + 60q e o preço de mercado por p = 30.

(a) Qual é a quantidade ótima produzida pela firma?


(b) Qual seu lucro máximo?
(c) Qual a função de oferta da firma?
(d) Se existem 100 firmas idênticas nesse setor, qual é a oferta total (agregada) do
mercado?
(e) Qual o preço, quantidade e lucro da firma no longo prazo?

21. Dada a função de custo total CT = 5q 3 − 4q 2 + 3q, obtenha as funções de custo


médio, custo variável, custo fixo, custo marginal e o ponto em que a curva de custo
marginal corta a curva de custo médio.

22. Dada a função de custo total, CT = 0, 04q 3 − 0, 9q 2 + 10q + 5, de uma firma em


concorrência perfeita e sabendo-se que o preço de mercado é igual a $4, pede-se:

(a) Qual é a quantidade produzida maximizadora de lucros.


(b) Em caso de prejuı́zo, verifique se a firma continuará a produzir.
(c) Se existem 200 firmas idênticas nesse setor, qual é a oferta total (agregada) do
mercado?
(d) Qual o preço, quantidade e lucro da firma no longo prazo?

23. Obtenha a função de oferta de curto prazo de uma firma em concorrência perfeita
quando a função de custos totais é dada por CT = 0, 1q 3 − 2q 2 + 15q + 10.

24. Comente as seguintes afirmativas:

(a) Em concorrência perfeita, a taxa de lucros é a mesma em todos os setores da


economia, se todos forem competitivos.
(b) Se, no longo prazo, um setor de produção em concorrência perfeita tem o preço
igual ao custo médio, o lucro será zero e todas as firmas vão sair deste setor.

25. Seja CTCP = q 3 − 5q 2 + 25q + 30 a função de custo total de curto prazo de uma
firma. Obtenha:

(a) CM g
(b) CM eCP para q = 2, 5.
(c) CV M e mı́nimo.

6
26. Considere os dois mercados a seguir. O primeiro deles é o mercado de remédios,
representado pelas equações de oferta e demanda abaixo

pR = 100 − 4q R
pR = 50 + q R .

O segundo mercado é o de sabonetes, representado por

1
pS = 20 − q S
4
S S
p = 5+q .

(a) Calcule os preços e quantidades de equilı́brio em cada mercado. Calcule também


os excedentes do produtor e do consumidor.
(b) Calcule as elasticidades de oferta e demanda em cada mercado.
(c) Suponha que o governo defina um imposto de $5 por unidade vendida em ambos
os mercados. Como mudam os resultados do item (a)? Qual é o peso morto
gerado por esse imposto? Sobre quem incidirá a maior parte do imposto em
cada mercado? Use o item (b) para justificar sua resposta.

10. Em fevereiro de 2006, o governo federal anunciou a redução do Imposto sobre


Produtos Industrializados (IPI) de 26 produtos utilizados na construção civil, parte
de um pacote de medidas para estimular a aquisição da casa própria. O IPI é um
imposto ad valorem. Em alguns produtos, a alı́quota do imposto ad valorem caiu
de 12% para 5%, em outros de 10% para 5%, ou de 5% para 0%.
A diferença entre imposto especı́fico (unitário) e imposto ad valorem é que o pri-
meiro é um valor absoluto arrecadado de cada unidade transacionada, enquanto o
segundo é uma alı́quota percentual que se aplica ao preço.
Em termos algébricos:

QD = f (pC ) e QO = f (pV )
Imposto especı́fico: pC = pV + t
Imposto ad valorem: pC = pV (1 + τ ),

onde pC é o preço pago pelo consumidor, pV é o valor que fica com o vendedor após
o pagamento do imposto, t é o imposto especı́fico e τ é a alı́quota do imposto ad
valorem.
Suponha que o mercado de cimento branco se aproxima das condições dos mercados
competitivos, e que a demanda e a oferta de cimento branco possam ser expressas

7
por:

QD = 118 − 20pC
QO = 2 + 10pV ,

onde o preço (p) está em reais por saco de cimento branco e a quantidade (Q) em
milhões de sacos. Suponha que a alı́quota do imposto ad valorem nesse produto
era de 10% (τ = 0, 1), calcule:

(a) O preço pago pelo consumidor (pC ), o preço recebido pelo produtor (pV ) e a
quantidade de equilı́brio com o imposto.
(b) As elasticidades da oferta e da demanda.
(c) A arrecadação do governo.
(d) O peso morto causado pelo imposto.

11. Conhece-se as seguintes informações sobre as condições de procura e oferta de


uma indústria perfeitamente competitiva, em equilı́brio de curto prazo:

• As funções custo total de cada empresa são dadas por: CT (q) = 0, 5q 3 −10q 2 +
100q + 784;
• As funções demanda de mercado do produto da empresa e da indústria são
dadas, respectivamente, pelas expressões: p = 114 e QD = 612000 − 5000p.

(a) Determine as curvas da oferta de curto prazo de uma empresa e da indústria,


e represente-as graficamente.
(b) Determine a situação de equilı́brio de curto prazo ao nı́vel da empresa indi-
vidual e do mercado (preço, quantidade, lucro, número de empresas) e faça a
representação gráfica.
(c) Imagine que, em virtude de uma alteração dos gostos dos consumidores, a
procura de mercado se altere para: QD = 416000 − 5000p. Determine qual
seria o novo equilı́brio de curto prazo.
(d) Poderia a situação que determinou em (b) corresponder a um equilı́brio de longo
prazo? E a situação que determinou em (c))? Justifique.
(e) Suponha que a situação da indústria determinada anteriormente é um equil’ibrio
de longo prazo e que o governo lança um imposto especı́fico de 4, 2 unidades
monetárias por unidade de produto. Determine:
(i) Os preços do consumidor e produtor. Quem arca com o maior ônus?
(ii) O peso morto gerado pelo imposto.

8
12. Alguns bens são tão essenciais ao funcionamento da economia que um au-
mento em seu preço causa enormes impactos para sociedade. Um caso clássico é o
petróleo. Quando o preço do petróleo sobe significativamente, como vem ocorrendo
nos últimos anos, os governos são pressionados a adotar polı́ticas para proteger os
consumidores de seus impactos.
Suponha que Patópolis é uma pequena economia aberta ao comércio internacional
importadora de petróleo, cujo mercado doméstico pode ser descrito pelas seguintes
curvas de oferta e demanda:

qD = 440 − 2p e qO = −10 + p,

onde q é a quantidade de petróleo em milhares de barris por ano e p o preço, em


dólares por barril. Estas curvas estão desenhadas em sua folha de respostas; utilize
este gráfico para auxiliá-lo a responder as questões que seguem.

(a) Inicialmente o preço mundial do petróleo é de US$ 80 por barril. Faça uma
análise de bem estar, indicando os excedentes do consumidor, do produtor e
total, em milhares de US$, considerando a economia completamente aberta ao
comércio internacional.
(b) Suponha agora que o preço internacional do petróleo aumente para US$120 por
barril.
(i) As importações de petróleo aumentam ou diminuem? Quanto?
(ii) E o bem estar da sociedade, aumenta ou diminui? Explique (não é pre-
ciso calcular a variação do bem estar neste caso, apenas a variação das
importações).
(c) Tentando proteger consumidores dos elevados preços do petróleo, o governo de
Patópolis estuda fixar um preço máximo (ou preço-teto) equivalente ao preço
mundial antes do aumento (US$80).
(i) Haverá importações nesse caso? Se sim, de quanto; se não, por quê?
(ii) Faça uma análise de bem estar, indicando os excedentes do consumidor,
do produtor e total, em milhares de US$, com a introdução da polı́tica de
preço máximo.
(d) Insatisfeito com o resultado da polı́tica de preço máximo, o governo resolve criar
uma estatal a PATOBRÁS que comprará no mercado internacional petróleo
suficiente para suprir a escassez gerada pela polı́tica do item (c), e o venderá
em Patópolis ao preço máximo de US$80. Faça uma análise de bem estar,
indicando os excedentes do consumidor, do produtor, o custo do governo e o
excedente total, em milhares de US$, com a criação da PATOBRÁS.

9
(e) Interprete os dados de bem estar calculados anteriormente: o governo conse-
gue, utilizando a polı́tica de preço máximo, ou esta combinada à atuação da
PATOBRÁS, fazer com que a economia volte à situação de bem estar que tinha
antes? Explique por que isto acontece.

27. João é arquiteto e possui um pequeno negócio de paisagismo e jardinagem que não
tem poder de influência sobre os preços praticados em seu nicho de mercado (isto é,
P = RM g). O preço vigente para o ajardinamento é R$ 20,00 por metro quadrado.
O custo total para um dia de prestação do serviço de jardinagem da empresa de
João é dado por 0, 1q 2 + 10q + 50, onde q é o número de metros quadrados a serem
ajardinados.

(a) Quantos metros quadrados João deve ajardinar para maximizar seus ganhos
num dia? Determine as funções de receita total, média e marginal diárias da
firma e explique por que não é vantajoso à empresa praticar um preço acima
ou abaixo daquele praticado pelos concorrentes.
(b) Mostre qual o lucro diário máximo da empresa. Mostre algébrica e graficamente,
de uma maneira genérica, por que a quantidade que maximiza o lucro é a mesma
que iguala o custo marginal à receita marginal.
(c) Esboce graficamente a situação da empresa de João, mostrando as curvas de
receita marginal e média, e as curvas de custo fixo, de custo variável médio
e de custo marginal, destacando os pontos (valores de q e P ) das seguintes
intersecções: CM g e CF , CV M e e CF , CM g e RM g, CV M e e RM g. Mostre
a área do gráfico que representa a receita total.
(d) Determine a curva de oferta da empresa.

28. Considere os gráficos abaixo:

(a) Em ambos os gráficos, aponte o custo total e a receita total.

10
(b) Onde for possı́vel, aponte o lucro total, o lucro unitário, o custo variável total,
o custo fixo total e o custo fixo médio.

Nota: Alguns desses valores são indicados por áreas, outros por segmentos de retas.

29. Em uma determinada indústria perfeitamente competitiva há 100 firmas idênticas.
Cada empresa possui uma função de custos total de curto prazo dada por CT (q) =
0, 5q 2 + 10q + 5.

(a) Determine a curva de oferta de curto prazo de cada firma, onde q é função do
preço de mercado P .
(b) Admitindo que não haja interação entre os custos das firmas, encontre a curva
de oferta de curto prazo da indústria.
(c) A demanda pelos produtos dessa indústria é dada por Q = −50P +1100. Quais
serão a quantidade e o preço de equilı́brio?
(d) Qual o lucro de curto prazo de cada uma das firmas?

11

Você também pode gostar