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COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO

EN SI N O F UN D AM EN T AL , M É D IO E P R O F IS S ION A L
3ª SÉRIE
ENSINO MÉDIO
PROF: PAULO ROBERTO ANGÉLICO DISCIPLINA: FÍSICA BLOCO 2
ALUNO(A): N0 TURMA :

CA R G A E L ÉTR IC A Convencionou-se chamar a carga elétrica dos


PR ÓT ON S d e PO S IT IV A e a d o s E L ÉT R O N S d e
Segundo a Física Quântica, a matéria é interpretada N E GA T IV A . O s n ê u t r o n s n ã o p o s s u e m c a r g a l í q u i d a .
como sendo constituída por ÁTOMOS que, agrupados, N o r m a l m e n t e c a d a á t o m o é e l e t r i c a m e n t e n e u t r o, o u
formam todas as coisas que conhecemos. Os átomos seja, tem quantidades iguais de carga negativa e
são formados por duas regiões: um NÚCLEO onde positiva.
estão confinados os prótons, nêutrons e outras
partículas menores por meio de forças nucleares e a
ELETROSFERA onde movimentam-se os elétrons:

Para termos uma idéia das dimensões relativas dessas


duas regiões, se pudéssemos aumentar o átomo de Os prótons do núcleo e os elétrons das órbitas se
hidrogênio – o menor de todos, com apenas 1 próton e atraem entre si. A esta força de atração recíproca
1 elétron – de tal forma que seu núcleo alcançasse o chamamos de F OR Ç A E L ÉT R I CA . Os elétrons,
tamanho de uma azeitona, o raio da eletrosfera seria entretanto, repelem outros elétrons e os prótons
do tamanho de um estádio de futebol. repelem outros prótons. Dizemos, por isto, que as
partículas com carga de mesmo sinal se repelem:

A massa do próton (ou do nêutron) é também muito


diferente da massa do elétron. Se fosse possível
compará-los numa balança obteríamos a seguinte
relação:

E partículas com carga de sinais opostos se atraem:

Elétrons e prótons não se


parecem com bolinhas.
Nós os representamos
assim apenas por ser mais
simples. Os elétrons, por
exemplo, se parecem mais
com nuvens, estão
espalhados em regiões
c h a m a d a s OR B I T AI S .
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Prótons e nêutrons estão fortemente ligados ao CON S ER V AÇ Ã O D A CA R GA EL É TR IC A


núcleo dos átomos. Já os elétrons podem ser
facilmente transferidos de um corpo para outro por Em um sistema isolado a quantidade de carga elétrica
u m p r o c e s s o c h a m a d o E L ETR IZ AÇ Ã O . P a r a i s s o , é permanece constante. Mesmo ocorrendo um
necessário fazer com que o número de elétrons se fenômeno qualquer, por exemplo uma reação química
torne diferente do número de prótons. ou nuclear, a quantidade de carga elétrica é a mesma
antes e após o fenômeno:

O símbolo Σ (Sigma) é o S grego e significa SOMA.

SU B M Ú L TI PL O S D A UN ID A D E D E C AR GA
Se o número de elétrons for maior que o número de
prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se C o m o a u n i d a d e C O UL O M B r e v e l o u - s e m u i t o g r a n d e ,
o número de elétrons for menor que o de prótons, ele é comum a utilização de seus submúltiplos:
estará eletrizado positivamente.

QU AN TI Z A Ç ÃO DA C AR GA E L É TR I C A

A menor carga encontrada livre na Natureza é


chamada de CARGA E L EM EN TA R . No Sistema
Internacional de Unidades (SI) seu valor é dado por:

M A T ÉR I A E A N T IM AT É R I A

A Teoria Relativística do Elétron, proposta por Paul


Dirac previu (e foi comprovado em 1932) que toda
partícula tem sua antipartícula, de mesma massa, mas
Note como a carga elementar é pequena: com carga elétrica e outras propiriedades opostas.

Par t ícu l a An t ip ar tí cu la
elétron (-) pósitron (+)
próton (+) antipróton (-)
Em função da carga elementar, as cargas de elétrons e
nêutron (neutro) antineutron (neutro)
prótons são expressa por:
Matéria e Antimatéria se aniquilam produzindo luz.

T ES T E S

01) Sobre os núcleos atômicos e seus constituintes,


são feitas quatro afirmativas.
QU AN TI D A D E D E C AR G A E L ÉT R I CA
I. Os núcleos atômicos são constituídos por
A carga elétrica total de um corpo é sempre um prótons, nêutrons e elétrons.
número inteiro de vezes o valor da carga elementar:
II. O próton é uma partícula idêntica ao elétron,
porém de carga positiva.
III. Nos núcleos atômicos está concentrada a
quase totalidade da massa do átomo.
IV. As forças nucleares são as responsáveis por
manter unidas as partículas que compõem os
núcleos atômicos.
Quais afirmativas estão corretas?
O número inteiro n corresponde à diferença entre o (A) apenas II
número de prótons e elétrons do corpo considerado: (B) apenas I e III
(C) apenas III e IV
(D) apenas I, II e IV
(E) I, II, III e IV
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02) Campos eletrizados ocorrem naturalmente no 05) Considere as afirmações abaixo relacionadas aos
nosso cotidiano. Um exemplo disso é o fato de conceitos da eletrostática:
algumas vezes levarmos pequenos choques I. Cargas de mesmo sinal se repelem; cargas de
elétricos ao encostarmos em automóveis. Tais sinais opostos se atraem.
choques são devidos ao fato de estarem os II. A carga de um elétron tem o mesmo módulo,
automóveis eletricamente carregados. Sobre a mas sinal oposto ao de um próton.
natureza dos corpos (eletrizados ou neutros), III. A unidade de carga elétrica, no Sistema
considere as afirmativas a seguir: Internacional de Unidades, é o Coulomb.
I. Se um corpo está eletrizado, então o número de IV. Prótons e elétrons possuem a mesma massa de
cargas elétricas negativas e positivas não é o repouso.
mesmo. V. Um corpo carregado positivamente tem
II. Se um corpo tem cargas elétricas, então está excesso de elétrons.
eletrizado.
Estão corretas apenas as alternativas:
III. Um corpo neutro é aquele que não tem cargas
elétricas. (A) I, II e III
Sobre as afirmativas acima, assinale a alternativa (B) I, III e IV
correta. (C) I, IV e V
(D) I e II
(A) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
(E) II, III e V
(B) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
(C) Apenas a afirmativa III é verdadeira. 20
(D) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. 06) Retiram-se 2.10 elétrons de um corpo inicial-
(E) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. mente neutro. Qual a carga adquirida pelo corpo?
(A) + 0,32 C
03) A matéria, em seu estado normal, não manifesta (B) + 3,2 C
propriedades elétricas. No atual estágio de (C) + 32 C
conhecimentos da estrutura atômica, isso nos (D) + 320 C
permite concluir que a matéria: (E) – 320 C
(A) é constituída somente de nêutrons.
(B) possui maior número de nêutrons que de prótons.
(C) possui quantidades iguais de prótons e elétrons.
(D) é constituída somente de prótons.
21
(E) é constituída somente de elétrons. 07) Adicionam-se 4.10 elétrons a um corpo inicial-
mente neutro. A carga total no corpo passa a ser
04) Uma caixa de paredes finas no vácuo, exposta a igual a:
raios gama pode tornar-se o palco de uma (A) + 64 C
“criação de par”, evento no qual um fóton de alta (B) − 64 C
energia termina sua existência com a criação de (C) + 640 C
um elétron negativo e um elétron positivo (D) − 640 C
(pósitron) com cargas iguais em módulo. (E) + 6,4 C

08) Na eletrosfera de um átomo de magnésio temos


12 elétrons. Qual a carga elétrica de sua
Analisando o fenômeno descrito, pode-se concluir eletrosfera?
que: (A) -12 C
(A) o fóton possui carga elétrica positiva. (B) -1,6.10
-19
C
(B) o fóton possui carga elétrica negativa.
(C) -19,2 C
(C) o fóton é uma partícula neutra. -18
(D) -1,92.10 C
(D) o princípio da conservação da carga elétrica não é
20
satisfeito. (E) -1,92.10 C
(E) o fenômeno não pode ocorrer pois não existem
elétrons positivos.
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M A T ER I A I S C ON D UT OR E S LI GA Ç ÃO À T ER R A

Em alguns tipos de Ao estabelecermos um caminho de condutores entre


átomos, especialmente um objeto carregado e a
os que compõem os superfície da Terra, estamos
metais tais como ferro, fazendo a sua ligação à terra
ouro, cobre e prata, a Esta ligação causa a neutra-
última órbita eletrônica lização do objeto. O fio verde de
perde um elétron com um chuveiro e o terceiro pino da
grande facilidade. tomada de um computador são
Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas exemplos de ligação à terra. Um
eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, fato importante a ser lembrado é
sem direção definida. Os átomos que perdem elétrons que a pele humana também é
também os readquirem com facilidade dos átomos condutora de eletricidade.
vizinhos, para vol- Quanto mais úmida a pele, mais
tar a perdê-los condutora ela é. É muito perigoso mudar a chave de
momentos depois. um chuveiro ligado.
No interior dos
M A T ER I A I S I S OL AN T E S
metais os elétrons
livres vagueiam Os materiais que possuem pequena quantidade de
por entre a rede portadores de carga elétrica livres são maus
de átomos, em condutores de eletricidade. São exemplos de maus
todos sentidos. condutores a borracha, água pura, madeira seca,
Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os plástico entre outros. Eles não permitem a passagem
M E T AI S s ã o u s a d o s p a r a f a b r i c a r o s f i o s d e a p a r e l h o s do fluxo de elétrons ou deixam passar apenas um
e l é t r i c o s : e l e s s ã o B ON S CON D UT OR E S d o f l u x o d e pequeno número deles.
elétrons livres. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou
CON D UÇ Ã O EM SO L UÇ Ã O EL E TR O LÍ TI C A receber os elétrons livres das últimas camadas
eletrônicas. São os chamados materiais ISOLANTES. O
A água pura (H2O) e o sal de vidro é um material isolante, mas geralmente uma
cozinha (NaCl) não são con- camada de vapor d’água se forma na sua superfície
dutores quando separados, tornando-o condutor.
mas quando misturados ocorre
a dissociação das moléculas de M A T ER I A I S S EM I CO N D UT OR E S
água e sal, produzindo os íons
+ - +
Na , Cl , H e OH
- Materiais que podem se comportar algumas vezes
como isolantes e algumas vezes como condutores são
Os íons positivos são atraídos em direção ao eletrodo
chamados de SEMICONDUTORES.
negativo, enquanto que os íons negativos, para o
eletrodo positivo. Este movimento de íons livres torna O germânio e o silício, quando puros, não são bons
a solução condutora de eletricidade. condutores nem bons isolantes, mas tornam-se
excelentes condutores quando apenas um átomo em
EX P ER IM EN TO : Faça a montagem da figura e 10 milhões é substituído por uma impureza que
acrescente vagarosamente um pouco de sal no adiciona ou retira elétrons da rede.
recipiente com água, misturando bem. Observe o que
acontece com o brilho da lâmpada. Se utilizar uma M A T ER I A I S SU P ER CO N D UT OR E S
lâmpada de 110 Volts retire a pilha e ligue os fios
Os materiais comuns, mesmo os condutores, resistem
diretamente na tomada (CUIDADO!!). Troque o sal por
ao fluxo de corrente através deles. Entretanto, num
açúcar e descreva suas observações.
SUPERCONDUTOR a resistência é nula. Estabelecendo-
se uma corrente em um anel supercondutor, ela se
manterá inalterada por um longo tempo, sem
necessidade de bateria ou de qualquer outra fonte de
energia. O mercúrio sólido perde completamente sua
resistência elétrica em temperaturas inferiores a 4,2
Kelvin (-268,8°C).
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T ES T E S P AL A VR AS CR UZ A D AS

09) Duas chapas metálicas, com 1 E


cargas elétricas de sinais 2 L
contrários, são interligadas 3 E
por um fio metálico con- 4 T
dutor, conforme a figura.
5 R
Através do fio deslocam-se: 6 I
(A) elétrons de B para A 7 C
(B) prótons de A para B 8 O
(C) prótons de A para B e elétrons de B para A
1. Propriedade que é nula nos materiais super-
(D) prótons de B para A e elétrons de A para B
condutores.
(E) elétrons de A para B
2. Material que não permite a passagem do fluxo de
elétrons ou deixa passar apenas um pequeno
10) Os corpos que acumulam eletricidade são:
(A) bons condutores. número deles.
3. São bons condutores de eletricidade.
(B) maus condutores.
4. Partícula responsável pela condução elétrica nos
(C) supercondutores.
metais.
(D) neutros.
5. Ligação que causa a neutralização de um corpo
(E) orgânicos.
eletrizado.
6. Exemplo de material semicondutor muito usado
11) Maria estava aprendendo na escola as
propriedades de condução de eletricidade dos em circuitos eletrônicos.
7. Material que se comporta como supercondutor a
materiais. Seu professor de Física disse que
baixas temperaturas.
materiais usados em nosso cotidiano, como
8. Materiais que podem se comportar algumas vezes
madeira, borracha e plástico são, normalmente,
como isolantes e algumas vezes como condutores.
isolantes elétricos, e outros, como papel
alumínio, pregos e metais em geral, são
QU E S TÕ E S
condutores elétricos. O professor solicitou a
Maria que montasse um instrumento para 1) Sobre o experimento da condução em solução
verificar experimen-talmente se um material é eletrolítica realizado em sala, explique por que a
condutor ou isolante elétrico. Para montar tal lâmpada não acende quando se troca sal de
instrumento, além dos fios elétricos, os cozinha por açucar.
componentes que Maria deve utilizar são:
(A) água e sal.
(B) pilha e lâmpada.
(C) capacitor e resistor.
(D) voltímetro e diodo.
(E) bobina e amperímetro.
2) Em climas secos as pessoas estão mais sujeitas a
12) Analise as afirmações abaixo: levar choques quando tocam objetos metálicos.
I. Ao se ligar um condutor eletrizado à Terra, ele Explique por que isto ocorre.
perde sua eletrização.
II. A pele seca é mais condutora de eletricidade do
que a pele úmida.
III. Os elétrons livres são os responsáveis pela
condução elétrica em todo e qualquer corpo.
Está(ão) correta(s):
(A) Apenas I 3) Materiais isolantes podem ser eletrizados?
(B) Apenas II. Explique e dê um exemplo.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
(E) Apenas I e III.
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E L ETR IZ AÇ Ã O P OR A TR IT O E L ETR IZ AÇ Ã O P OR IN D UÇ Ã O

Ao atritar-se dois corpos isolantes inicialmente No processo de INDUÇÃO, a eletrização de um con-


neutros, provoca-se um contato intenso entre partes dutor neutro ocorre por simples aproximação de um
dos corpos. Tal contato permite a troca de elétrons, corpo eletrizado, SEM QUE HAJA CONTATO ENTRE
eletrizando-se positivamente o corpo que cede ELES. As cargas do objeto neutro (induzido) são
elétrons e negativamente o que recebe elétrons. separadas (polarizadas) pela aproximação do corpo
eletrizado (indutor), ficando as cargas de mesmo sinal
do indutor o mais distante possível dele.

Cederá elétrons o átomo cujos elétrons da última


camada estão menos fortemente ligados ao seu núcleo
em relação aos átomos que compõe o outro material. Para manter o objeto induzido eletrizado, mesmo após
A eletrização por atrito ocorre, por exemplo, quando o afastamento do indutor, devemos ligar o lado mais
esfregamos uma folha de papel em uma régua de distante à Terra. Ao se ligar um condutor eletrizado à
plástico: Terra, ele se descarrega do lado da ligação.

Ao se desfazer a ligação com a Terra o corpo induzido


f i c a e l e t r i z a d o c o m C AR G A C ON TR ÁR I A à d o i n d u t o r :

Inicialmente tanto o papel como o plástico estão


neutros, ou seja, possuem a mesma quantidade de
carga positiva e negativa. Com o atrito ocorre
transferência de elétrons de um corpo para outro. O
papel perde elétrons e fica eletrizado com carga
positiva. O plástico ganha elétrons e fica eletrizado EX P ER IM EN TO : A p ó s f a z e r a m o n t a g e m d a f i g u r a ,
com carga negativa: aproxime o canudinho atritado e observe o que
acontece com a fita de papel alumínio. (Não encoste o
canudinho na fita). Toque o disco de cartolina com a
mão e afaste o canudinho. Descreva e explique suas
observações:

Na Eletrização por Atrito, os corpos ficam carregados


com:

• CA R G A S D E M E SM O V A L OR ( M Ó D UL O) e
• CA R G A S D E S IN A IS C ON TR ÁR I O S .

Este fato é uma consequência do Princípio da


Conservação da Carga Elétrica.
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E L ETR IZ AÇ Ã O P OR CO N TA T O T ES T E S

A eletrização por CONTATO consiste em encostar um 13) Atrita-se um bastão de vidro com um pano de lã
objeto já eletrizado 1 em um outro, eletricamente inicialmente neutros. Pode-se afirmar que:
neutro 2. (A) só a lã fica eletrizada.
(B) só o bastão fica eletrizado.
(C) ambos se eletrizam com cargas de mesmo sinal.
(D) ambos se eletrizam com cargas de sinais opostos.
(E) nenhum dos corpos se eletriza.

14) Passando-se um pente nos cabelos, verifica-se


que ele pode atrair pequenos pedaços de papel. A
Durante o contato as cargas irão se redistribuir entre
explicação mais coerente com este fato é que, ao
os dois objetos, eletrizando o corpo neutro com
passar o pente nos cabelos, ocorreu:
cargas de MESMO SINAL do eletrizado.
(A) eletrização do pente e não dos cabelos, que faz
cargas passarem aos pedaços de papel e os atrai.
(B) aquecimento do pente, com conseqüente
eletrização do ar próximo, que provoca o
fenômeno descrito.
(C) eletrização do pente, que induz cargas no papel,
provocando a sua atração.
Se os corpos forem iguais, após a separação eles
(D) deseletrização do pente, que agora passa a ser
f i c a r ã o e l e t r i z a d o s c o m a M ESM A C AR G A ( m e s m o
atraído pelos pedaços de papel que sempre estão
valor e mesmo sinal).
eletrizados.
(E) eletrização do papel, que induz cargas no pente
neutro, provocando a sua atração.

15) O eletroscópio de folhas repre-


sentado na figura está carregado
positivamente. Se uma pessoa tocar
na esfera A ele se descarrega
EX P ER IM EN TO : V o c ê p o d e o b s e r v a r a e l e t r i z a ç ã o p o r porque:
contato através do pêndulo elétrico:
(A) os elétrons do eletroscópio passam para a pessoa.
(B) os nêutrons da pessoa passam para o
eletroscópio.
(C) os prótons do eletroscópio passam para a pessoa.
(D) os elétrons da pessoa passam para o eletroscópio.
(E) os prótons da pessoa passam para o eletroscópio.

16) Se um condutor eletrizado positivamente for


aproximado de um condutor neutro, sem tocá-lo,
pode-se afirmar que o condutor neutro:
Primeiro deve-se atritar o canudinho com um pedaço (A) conserva sua carga total nula, mas é atraído pelo
de papel e em seguida encostá-lo no círculo de papel eletrizado.
alumínio. Descreva e explique o que acontece: (B) eletriza-se negativamente e é atraído pelo
eletrizado.
AN T ES d o C ON T AT O D E PO I S d o CON T AT O (C) eletriza-se positivamente e é repelido pelo
eletrizado.
(D) conserva a sua carga total nula e não é atraído
pelo eletrizado.
(E) fica com a metade da carga do condutor
eletrizado.
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17) Os corpos eletrizados por atrito, contato e CAM P O E L ÉT R I CO


indução ficam carregados respectivamente com
cargas de sinais: A principal característica de uma carga elétrica é a
(A) iguais, iguais e iguais. sua capacidade de interagir com outras cargas. Na
(B) iguais, iguais e contrários. Teoria do Eletromagnetismo o CAMPO ELÉTRICO tem o
(C) contrários, contrários e iguais. papel de mediador dessa interação. É através dele que
(D) contrários, iguais e iguais. uma carga “sente” a presença de outras cargas.
(E) contrários, iguais e contrários.

18) Duas pequenas esferas metálicas, de massas


desprezíveis, estão suspensas, em repouso, por
fios leves e isolantes. O sinal da carga de cada
esfera está indicado na figura e a ausência de
sinal indica que a esfera está eletricamente
neutra.

Uma propriedade importante do campo elétrico é que


e l e é u m a GR AN D EZ A V E TO R I AL e , p o r t a n t o , d e v e
Das situações indicadas nas figuras são possíveis ser caracterizado por I N T EN SI D A D E , DIR E Ç ÃO e
somente: S EN TI D O .
(A) I, II e III.
(B) I, II, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) II, III, IV e V.
(E) III, IV e V.

19) Em uma aula, o Prof. Paulo apresenta uma


montagem com dois anéis pendurados, como
representado na figura. Um dos anéis é de
plástico – material isolante – e o outro é de cobre
– material condutor. A direção do campo de uma carga puntiforme é
RADIAL e seu sentido é DIVERGENTE se a carga for
positiva e CONVERGENTE se a carga for negativa.

Inicialmente, o Prof. Paulo aproxima um bastão


eletricamente carregado, primeiro, do anel de
plástico e, depois, do anel de cobre. Com base
nessas informações, é CORRETO afirmar que:
(A) os dois anéis se aproximam do bastão.
(B) o anel de plástico não se movimenta e o de cobre
A INTENSIDADE DO CAMPO DIMINUI COM A DISTÂNCIA,
se afasta do bastão.
ou seja, o campo elétrico é bastante intenso próximo
(C) os dois anéis se afastam do bastão.
à carga e diminui progressivamente quando nos
(D) o anel de plástico não se movimenta e o de cobre
afastamos dela. O campo de uma carga elétrica só é
se aproxima do bastão.
nulo no infinito.
(E) os dois anéis ficam imóveis.
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SU P ER P O SI ÇÃ O D E C A M P OS EL É TR IC OS EX P ER IM EN TO : A s o n d a s d e r á d i o s ã o c o n s t i t u í d a s d e
campos elétricos e magnéticos
O campo elétrico de uma carga não pode ser alterado oscilantes. O que pode acontecer
pela presença do campo elétrico de outra carga, no se você colocar um radinho de
entanto, é comum representarmos a superposição pilha ligado dentro de uma caixa
desses campos através de uma soma vetorial. A figura de leite longa vida vazia (ou
a seguir representa a superposição dos campos de enrolá-lo com papel alumínio)? E
duas cargas puntiformes. Qual o sinal de cada carga? numa caixa de sapatos? Faça o
experimento e explique suas
observações.

T ES T E S

20) Qual a intensidade da força que age sobre uma


carga elétrica de 8µC quando colocada num
5
CAM P O E F OR ÇA EL É T R IC A campo elétrico de intensidade 5.10 N/C ?
(A) 0,4 N
Quando colocamos uma carga elétrica próxima de (B) 4 N
outra carga elas interagem através dos seus campos (C) 40 N
elétricos. Esta interação dá origem às FORÇAS (D) 400 N
ELÉTRICAS que fazem com que as cargas se aproximem (E) n.d.a.
ou se afastem. A força elétrica F que uma carga q
sente, quando colocada num campo elétrico E de 21) Meteorologistas mediram a distribuição de cargas
outras cargas, é dada por: elétricas no interior das nuvens de tempestade,
chamadas de “cúmulos nimbos”, e encontraram
um perfil para essa distribuição de cargas
semelhante ao mostrado na figura. Nessa figura, é
mostrado ainda o solo sob a nuvem, que fica
carregado positivamente por indução, além dos
pontos X, Y, Z e W em destaque.

IM P OR T AN T E : S e a c a r g a f o r n e g a t i v a , o s e n t i d o d a
força é contrário ao sentido do campo.

B LIN D A G EM E L ETR O ST ÁT IC A

O interior de um corpo CONDUTOR fica blindado


contra influências elétricas provenientes de cargas Desse modo, entre a parte superior e a parte
situadas no exterior desse condutor. Este fenômeno é inferior da nuvem, bem como entre a parte
conhecido como BLINDAGEM ELETROSTÁTICA. NO inferior da nuvem e o solo, são produzidos campos
INTERIOR DE CORPOS CONDUTORES O CAMPO elétricos da ordem de 100N/C. Pode-se afirmar
ELÉTRICO É SEMPRE NULO. Uma pessoa no interior de que o sentido do vetor campo elétrico entre os
uma gaiola eletrizada pontos X e Y e entre os pontos Z e W é,
não leva choque respectivamente,
mesmo que toque (A) para baixo e para cima.
nela. Já uma pessoa (B) para cima e para baixo.
fora da gaiola vira (C) para cima e para cima.
churrasquinho se tocar (D) para baixo e para baixo.
a grade. (E) para a direita e para a esquerda.
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FO R Ç A E L ÉTR IC A – L E I D E CO U LOM B 23) Duas cargas positivas, separadas por uma certa
distância, sofrem uma força de repulsão. Se o
O cientista francês Charles Coulomb (1738-1806) valor de uma das cargas for dobrado e a distância
conseguiu estabelecer experimentalmente uma duplicada, então, em relação ao valor antigo de
expressão matemática que nos permite calcular o repulsão, a nova força será:
valor da força entre dois pequenos corpos eletrizados. (A) o dobro
Coulomb verificou que o valor dessa força (seja de (B) o quádruplo
atração ou de repulsão) é tanto maior quanto maiores (C) a quarta parte
forem os valores das cargas nos corpos, e tanto menor (D) a metade
quanto maior for a distância entre eles. (E) igual

–7 –2
24) Duas cargas Q = 4.10 C e q = 5.10 C estão no
vácuo separadas por uma distância de 6 m. A
intensidade da força de repulsão eletrostática
entre elas vale:
(A) 5 N
(B) 30 N
(C) 50 N
(D) 500 N
(E) n.d.a.

• A intensidade da Força Elétrica é proporcional ao


produto das cargas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre elas.
• A direção da força é a da reta que une as cargas.

25) Determine a intensidade da força elétrica entre as


cargas da figura.
(A) 14 N
(B) 10 N
(C) 9 N
• O valor da Constante Eletrostática K depende do
(D) 5 N
meio na qual as cargas estão imersas:
(E) n.d.a.

T ES T E S

22) Quando a distância entre duas partículas


eletrizadas se reduz à metade, a intensidade da
força eletrostática entre elas:
(A) permanece a mesma
(B) quadruplica
(C) dobra
(D) se reduz à metade
(E) se reduz a um quarto do valor inicial
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T EN SÃ O E L É TR I C A T ES T E S

A figura abaixo mostra uma pilha ligada a duas placas 26) Determine a intensidade do campo elétrico
metálicas paralelas. uniforme que surge entre as placas da figura:

(A) 24 V/m

(B) 12 V/m

(C) 6 V/m

Ao conectar a pilha, as (D) 0,16 V/m


placas adquirem cargas
elétricas de sinais opos- (E) 3 V/m
tos. Cada uma dessas
cargas carrega consigo seu
campo. A superposição
desses campos resulta em 27) Considere duas grandes placas planas, paralelas,
um campo elétrico aproxi- carregadas com cargas iguais e contrárias.
madamente uniforme na Quando dizemos que entre elas existe um campo
região entre as placas: elétrico uniforme, isto significa que:
(A) não aparece força elétrica sobre uma carga
A intensidade do campo elétrico depende da distância
colocada entre as placas.
d entre as placas e também de uma grandeza chamada
(B) a tensão entre as placas é alternada.
T EN SÃ O E L ÉT R I CA , q u e é u m a c a r a c t e r í s t i c a d a p i l h a . (C) o valor do campo é inversamente proporcional ao
Quanto maior a tensão elétrica, mais cargas se quadrado da distância entre as placas.
acumularão nas placas fazendo com que o campo (D) o campo elétrico entre as placas é sempre nulo.
elétrico aumente de intensidade. Por outro lado, se (E) o campo elétrico tem o mesmo valor em todos os
aumentarmos a distância entre as placas, o campo pontos situados entre as placas.
elétrico terá sua intensidade reduzida. Essa relação
entre o campo, a tensão e a distância entre as placas 28) Durante a formação de uma tempestade, verifica-
é matematicamente expressa por: se que ocorre uma separação de cargas elétricas,
ficando as nuvens mais altas eletrizadas
positivamente, enquanto as mais baixas adquirem
cargas negativas que induzem cargas positivas na
superfície da Terra. À medida que vão se
avolumando as cargas elétricas nas nuvens, as
intensidades dos campos elétricos vão
aumentando. Se o campo elétrico for inferior a
6
3.10 N/C, o ar permanecerá isolante e impedirá a
Se existirem elétrons livres entre as placas, eles passagem de carga de uma nuvem para a Terra ou
sentirão a presença do campo e se movimentarão em entre nuvens. Baseando-se nestas informações,
direção à placa positiva devido à atuação de uma determine qual a altura máxima da nuvem para o
força elétrica. surgimento de relâmpagos (Considere que o
campo elétrico é uniforme).

(A) 25 m

(B) 50 m

(C) 100 m

(D) 150 m

(E) n.d.a.
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CA P AC IT OR E S A SS OC I AÇ Ã O D E C A P AC I TO R ES E M S É R I E

Capacitores são elementos elétricos capazes de


armazenar carga elétrica e, conseqüentemente,
energia potencial elétrica. Eles são utilizados de
várias maneiras em circuitos eletrônicos:
• os capacitores podem ser utilizados para armazenar
• Os capacitores adquirem a mesma carga elétrica Q.
carga para utilização rápida. É isso que o flash faz. A
• A tensão U entre os terminais da associação é igual
diferença entre um capacitor e uma pilha é que o
à soma das tensões em cada capacitor.
capacitor pode descarregar toda sua carga em uma
• A tensão em cada capacitor é inversamente propor-
pequena fração de segundo, já uma pilha demora
cional à respectiva capacitância.
mais tempo para descarregar-se. É por isso que o
flash eletrônico em uma câmera utiliza um
capacitor, a pilha carrega o capacitor do flash A SS OC I AÇ Ã O D E C A P AC I TO R ES E M P A R A L E LO
durante vários segundos, e então o capacitor
descarrega toda a carga no bulbo do flash quase que
instantaneamente. Isto pode tornar um capacitor
grande e carregado extremamente perigoso, os
flashes e as TVs possuem advertências sobre abrí-los
por este motivo. Eles possuem grandes capacitores
que poderiam matá-lo com a carga que contêm. • Os capacitores ficam sujeitos à mesma tensão U.
• A carga total Q acumulada pela associação é igual à
• os capacitores também podem eliminar ondulações. soma das cargas de cada capacitor.
Se uma linha que conduz corrente contínua (CC) • A carga de cada capacitor é diretamente
possui ondulações e picos, um grande capacitor proporcional à sua capacitância.
pode uniformizar a tensão;
EN ER GI A A R M AZ EN A DA N O S C A P AC IT OR E S
• um capacitor pode bloquear a corrente contínua
(CC). Se você conectar um pequeno capacitor a uma O gráfico abaixo representa a carga elétrica Q de um
pilha, então não fluirá corrente entre os pólos da capacitor em função da ddp U nos seus terminais.
pilha assim que o capacitor estiver carregado (o que Como, nesse caso, Q e U são grandezas diretamente
é instantâneo se o capacitor for pequeno). proporcionais, o gráfico corresponde a uma função
Entretanto, o sinal de corrente alternada (CA) flui linear, pois a capacidade eletrostática C é constante.
através do capacitor sem qualquer impedimento. Considerando que o capacitor tenha adquirido a carga
Isto ocorre porque o capacitor irá carregar e Q quando submetido à tensão U do gráfico, a energia
descarregar à medida que a corrente alternada
flutua, fazendo parecer que a corrente alternada elétrica W e lé t r i c a armazenada no capacitor
está fluindo; corresponde à área do triângulo sombreado.

Os capacitores podem ser esféricos, cilíndricos ou


planos, constituindo-se de dois condutores denomina-
dos armaduras que, ao serem eletrizados, num
processo de indução total, armazenam cargas elétricas
de mesmo valor absoluto, porém de sinais contrários.

T ES T E S

29) A unidade de capacitância no Sistema


Internacional de Unidades é o:
(A) Coulomb.
(B) Volt.
(C) Watt.
(D) Farad.
(E) Joule.
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30) No cotidiano empregam-se capacitores nos COR R EN T E EL É TR IC A


circuitos eletrônicos de rádios, TVs,
computadores, etc. Uma de suas finalidades é: A corrente elétrica é um movimento ordenado de
(A) armazenar carga e energia elétrica. cargas elementares. Pode ser um simples jato de
(B) evitar passagem de corrente alternada no circuito. partículas no vácuo, como acontece num tubo de TV,
(C) produzir a energia elétrica do circuito. em que um feixe de elétrons é lançado contra a tela.
(D) diminuir a resistência elétrica. No entanto, na maioria dos casos, a corrente elétrica
(E) produzir ondulações em corrente contínuas. não ocorre no vácuo, mas sim no interior de um
condutor. Por exemplo, aplicando uma voltagem num
31) Um capacitor é ligado aos terminais de uma fio metálico, surge nele uma corrente elétrica
bateria de 12V. Verifica-se que a carga adquirida, formada pelo movimento ordenado de elétrons.
em valor absoluto, é de 24 nC. A capacitância
Não se pode dizer que todo movimento de cargas
desse capacitor é igual a:
elétricas seja uma corrente elétrica. No fio metálico,
(A) 0,5 nF
por exemplo, mesmo antes de aplicarmos a voltagem,
(B) 1,0 nF
já existe movimento de cargas elétricas. Todos os
(C) 2,0 nF
elétrons livres estão em movimento, devido à agitação
(D) 288 nF
térmica. No entanto, o movimento é caótico e não há
(E) 36 nF
corrente elétrica.

32) Determine a carga elétrica armazenada no


capacitor representado na figura abaixo:
(A) 3,0µC
(B) 0,33µC
(C) 16µC
(D) 48µC
( E ) 8 µC

33) Um capacitor plano de capacitância 2,0nF é ligado


aos terminais de uma bateria e adquire carga de
-8 Quando aplicamos a voltagem, o movimento caótico
6,0x10 C. Determine a tensão da bateria.
continua a existir, mas a ele se sobrepõe um
(A) 0,03 V
movimento ordenado, de tal forma que, em média, os
(B) 0,3 V
elétrons livres passam a se deslocar ao longo do fio.
(C) 3,0 V
(D) 30 V
(E) 300 V

34) Determine a capacitância equivalente das


associações de capacitores a seguir:
a)

Quando aplicamos uma voltagem nos terminais de um


fio condutor ele fica polarizado, surgindo no interior
deste um campo elétrico. Os elétrons livres sentem
esse campo e são forçados a se movimentar numa
dada direção devido à ação de uma força elétrica.

b)
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CA R G A S L I VR E S S EN TI D O C ON V EN CI ON AL D A C OR R EN T E

• No condutor metálico, as cargas livres são os O sentido convencional da corrente elétrica é o do


elétrons, que se movimentam em sentido contrário deslocamento de cargas livres positivas no condutor
ao do campo elétrico. (mesmo que elas inexistam), ou seja, é o mesmo
• N o c o n d u t o r l í q u i d o ( e l e t r ó l i t o ), a s c a r g a s l i v r e s sentido do campo elétrico.
são íons positivos e negativos.
• No condutor gasoso (plasma) as cargas livres são
tanto íons quanto elétrons.

E F EI TO S D A C OR R EN T E E L ÉT R I C A
Todo fio que conduz eletricidade se
aquece (Efeito Joule). Esse efeito é
E F EI TO a base de funcionamento dos
TI P OS D E C OR R E N T E E L ÉTR IC A
T ÉR M IC O aquecedores elétricos, chuveiros
elétricos, secadores de cabelo, Dependendo da voltagem aplicada, a corrente elétrica
lâmpadas incandescentes, etc. que surge num circuito elétrico pode ser contínua ou
Em determinadas condições, a alternada. Vimos que pilhas e baterias fornecem
passagem da corrente elétrica voltagens contínuas, ou seja, não ocorre mudança do
através de um gás rarefeito faz com sentido do campo elétrico no interior dos condutores.
que ele emita luz. As lâmpadas Como o campo elétrico é fixo os elétrons livres se
E F EI TO movimentarão, em média, todos no mesmo sentido, ou
fluorescentes e os anúncios
LUM IN O SO seja, eles avançam.
luminosos são aplicações desse
efeito. Neles há a transformação
direta de energia elétrica em
energia luminosa.
Algumas reações químicas tais como
a eletrólise da água só ocorrem na
E F EI TO presença de correntes elétricas.
QU ÍM IC O Esse efeito é utilizado, por No caso das tomadas residenciais, a voltagem é
exemplo, no revestimento de alternada. Este tipo de voltagem faz com que o campo
metais por cromagem. elétrico no interior dos condutores ora aponte para
um lado ora aponte para outro. Desta forma os
Cargas em movimento produzem
elétrons livres no interior do condutor executarão um
campos magnéticos. Um condutor
movimento de vai-e-vem. Eles não avançam pelo
percorrido por uma corrente
condutor, apenas oscilam pra lá e pra cá 60 vezes por
elétrica cria, na região próxima a
E F EI TO segundo, ou seja, numa freqüência de 60 Hertz.
ele, um campo magnético. Este é
M AG N ÉT IC O
um dos efeitos mais importantes,
constituindo a base do funciona-
mento dos motores,
transformadores, etc.

Antenas transmissoras (rádio e


telefone celular) são percorridas IN T E N S I D AD E DA C OR R EN T E E L ÉT R I CA
E F EI TO
por correntes que oscilam em
E L ETR O - A intensidade da corrente elétrica é a quantidade de
altíssimas freqüências. Esta oscila-
M AG N ÉT IC O carga que atravessa uma superfície transversal de um
ção produz uma onda eletromag-
condutor, dividida pelo intervalo de tempo que leva
nética que se propaga no ar.
para isso acontecer.
O campo magnético produzido por
uma corrente alternada pode ser
E F EI TO utilizado para mover ímãs. Colocar
M E CÂ N I CO automóveis em movimento ou tocar
música nos fones de ouvido são
alguns exemplos deste efeito.
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35) Assinale a alternativa INCORRETA: 39) (UCPR) Uma corrente elétrica de 10 A é mantida
(A) Ao movimento ordenado de cargas elétricas dá-se em um condutor metálico durante 2 minutos.
o nome de corrente elétrica. Pede-se a carga elétrica que atravessa o
(B) Cargas em movimento produzem campos condutor.
magnéticos. (A) 120 C
(C) Todo fio que conduz eletricidade se aquece. (B) 1200 C
(D) Antenas transmissoras de rádio e televisão são (C) 200 C
percorridas por altíssimas correntes contínuas. (D) 20 C
(E) O sentido convencional da corrente elétrica é (E) 600 C
oposto ao real.

36) (UEL/2000) Quando uma corrente elétrica passa 40) (UEL/1995) Pela secção transversal de um
por um condutor ela provoca alguns efeitos muito condutor de eletricidade passam 12,0 C a cada
importantes. Considere os seguintes efeitos da minuto. Nesse condutor a intensidade da corrente
corrente elétrica: elétrica é:
I. Efeito Joule ou térmico: um condutor percorrido (A) 0,08 A
por corrente elétrica sofre um aquecimento. (B) 0,20 A
II. Efeito químico: uma solução eletrolítica sofre (C) 5,0 A
decomposição quando é percorrida por corrente (D) 7,2 A
elétrica. (E) 12 A
III. Efeito luminoso: a passagem da corrente elétrica
através de um gás rarefeito, sob baixa pressão.
41) (UFSM/1999) Uma lâmpada permanece acesa
IV. Efeito fisiológico: a corrente elétrica ao
durante 5 minutos por efeito de uma corrente de
atravessar organismos vivos produz contrações
2A, fornecida por uma bateria. Nesse intervalo de
musculares (choques elétricos).
tempo, a carga total liberada pela bateria é:
V. Efeito magnético: um condutor percorrido por
(A) 0,4 C
corrente elétrica cria, na região próxima a ele,
(B) 2,5 C
um campo magnético.
(C) 10 C
Na nossa residência, os efeitos que sempre (D) 150 C
acompanham a corrente elétrica são: (E) 600 C
(A) I e II
(B) II e III
(C) III e IV 42) (PUC) Uma lâmpada permanece acesa durante
(D) IV e V 1 hora, sendo percorrida por uma corrente
(E) I e V elétrica contínua de intensidade igual a 0,5 A.
Qual a quantidade de carga elétrica que passou
37) (UFSE) Se uma superfície transversal de um pela lâmpada?
condutor é atravessada em 10 s por uma (A) 30 C
quantidade de carga igual a 5 C, a corrente (B) 300 C
elétrica nesse condutor vale: (C) 900 C
(A) 50 A (D) 1800 C
(B) 2 A (E) 3600 C
(C) 5 A
(D) 15 A
(E) 0,5 A 43) Pela secção reta de um fio condutor mantém-se
uma corrente contínua de intensidade 0,5A.
38) Em uma superfície transversal de um fio condutor Durante quanto tempo deve ser mantida essa
passa uma carga de 10 C a cada 2 s. Qual a corrente para que a carga total transportada seja
intensidade de corrente neste fio? igual a 30C?
(A) 5 A (A) 15 s
(B) 20 A (B) 30 s
(C) 200 A (C) 45 s
(D) 2000 A (D) 1 min
(E) 0,2 A (E) 2 min
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R E S IS T OR ES Ele usou fio grosso, fio fino, fio comprido, fio curto,
fio de cobre, fio de prata, ou seja, variou bem todas
Observando o interior de um chuveiro elétrico as possibilidades. Depois ele reuniu suas observaçõ es
percebemos que existe um fio metálico enrolado em tabelas. Ohm percebeu que na maioria dos
d e n t r o d e l e . E s t e f i o é c h a m a d o d e R E SI S TO R e é experimentos, a divisão do valor da voltagem pela
feito de uma liga de níquel e cromo (em geral 60% de intensidade da corrente dava sempre um mesmo
níquel e 40% de cromo). resultado. Calcule e comprove:

Pi lh as Vo lta ge m Co r r en te Vo lta ge m ÷ Co r r en te
1 1,5 V 0,3 A
2 3,0 V 0,6 A
3 4,5 V 0,9 A
4 6,0 V 1,2 A
5 7,5 V 1,5 A

Ohm também fez o gráfico da Voltagem versus a


Corrente e notou que se unisse os pontos do gráfico
obteria uma reta:

Quando abrimos a torneira, a pressão da água liga os


contatos elétricos fazendo com que um grande
número de elétrons livres passe a se deslocar,
estabelecendo uma corrente elétrica dentro do fio.
Nas ligações residenciais a corrente é alternada, ou
seja, os elétrons executam um movimento de vai-e-
vem com uma freqüência igual a 60 Hz. Nesse
movimento os elétrons colidem entre si e também
contra os átomos que constituem o fio. Portanto, os
elétrons encontram uma certa DIFICULDADE para se
deslocar, isto é, a força devido aos choques origina
uma certa RESISTÊNCIA à passagem da corrente. Quando George Ohm transformou seus dados
experimentais em uma reta, ele estava propondo a
Quando um elétron se choca com um átomo, tanto ele
chamada PRIMEIRA LEI DE OHM:
como o átomo começam a VIBRAR MAIS. Este
aumento da energia de vibração acarreta um
AUMENTO DE TEMPERATURA do fio. É por isso que a
gente treme no frio. Tremendo a gente vibra mais e se
esquenta.

PR I M EIR A L E I D E O HM

George Simon Ohm (1787-1854) foi um físico alemão


que realizou experimentos em circuitos elétricos. Ohm
notou que se ele dobrasse a voltagem aplicada a um
mesmo circuito, a corrente elétrica também dobrava:

O resultado da divisão entre a voltagem e a corrente é


chamado de RESISTÊNCIA ELÉTRICA. A resistência está
intimamente relacionada às forças devido aos choques
que atuam nos elétrons em movimento dentro do fio
condutor. Um condutor é dito ÔHMICO se sua
resistência permanece constante independentemente
do valor da tensão aplicada a ele. Neste caso a
Desconfiado de que existia uma REGULARIDADE neste corrente estabelecida é diretamente proporcional à
fato, Ohm repetiu várias vezes o experimento com voltagem aplicada. Se a voltagem dobra, a corrente
diversas voltagens e materiais diferentes. também dobra e assim por diante.
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CON D U TO R ES N ÃO Ô H M IC O S 46) Na instalação elétrica de um chuveiro de 220 V e


20 Ω, o fusível deve suportar uma corrente
O que é notável na Primeira Lei de Ohm é a variedade elétrica de pelo menos:
de substâncias e o extenso campo de valores de
(A) 200 A
intensidade de campo elétrico em que ela é obedecida
(B) 4400 A
com bastante precisão. No entanto, ela falha em
(C) 11 A
algumas circunstâncias. Campos elétricos muito
(D) 220 A
intensos podem levar a alterações drásticas no
(E) 20 A
número de elétrons livres no interior dos condutores.
Por exemplo: duplicando uma voltagem muito elevada,
a corrente elétrica pode quadruplicar e não apenas 47) Ligando-se uma lâmpada à tomada de uma
duplicar como era esperado. Nestes casos o valor da residência, uma voltagem de 120V será aplicada
resistência não é mais constante e depende da tensão às extremidades do filamento da lâmpada.
aplicada. Verifica-se, então, que uma corrente de 2,0 A
passa pelo filamento. Qual é o valor da
resistência desse filamento?
(A) 240 Ω
(B) 120 Ω
(C) 60 Ω
(D) 30 Ω
(E) n.d.a.

48) Considere os gráficos a seguir, que representam a


tensão U nos terminais de componentes elétricos
em função da intensidade da corrente i que os
Dispositivos que não obedecem a Primeira Lei de Ohm
percorre.
são chamados NÃO-ÔHMICOS ou NÃO-LINEARES. Estes
dispositivos são indispensáveis na eletrônica (diodos,
transistores, etc.). Se todas as coisas começassem a
obedecer a Primeira Lei de Ohm a tecnologia
eletrônica (e a vida) entraria em colapso.

T ES T E S

44) A tensão nos terminais de um resistor de 100 Ω,


percorrido por uma corrente de 0,2 A é igual a:
Dentre esses gráficos, pode-se utilizar para
(A) 1000V
representar componentes ôhmicos SOMENTE:
(B) 500V
(C) 100V (A) I ( D ) I, II e IV
(D) 20V (B) I e IV ( E ) I, IV e V
(E) 2V (C) I, II e III

49) Um resistor ôhmico de resistência elétrica 4Ω é


submetido a uma tensão de 12V durante um
45) Um fio condutor, submetido a uma tensão de intervalo de 20 segundos. A quantidade de carga
1,5 V, é percorrido por uma corrente de 3,0 A. A elétrica ΔQ que atravessou o resistor foi, em
resistência elétrica desse condutor é igual a: coulombs, igual a:
(A) 3
(A) 0,5 Ω
(B) 6
(B) 2 Ω
(C) 30
(C) 4,5 Ω
(D) 60
(D) 9 Ω
(E) 120
(E) 10,5 Ω
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S EG UN D A L EI DE OH M Para que o filamento possa emitir luz ele tem que


esquentar muito. A temperatura chega a ser superior
O
Todo chuveiro que se preze tem pelo menos duas a 2200 C. Para esquentar muito ele deve ter
possibilidades de aquecimento: INVERNO e VERÃO. Na resistência muito pequena, ou seja, ele deve ser muito
posição inverno a água sai quente e na posição verão curto. Mas se ele for muito curto e fino ele pode
ela sai morna. Quando mudamos a chave de posição derreter facilmente. A solução encontrada foi
estamos modificando o que dentro do chuveiro? aumentar a grossura do fio. Fios grossos tem menor
resistência que fios finos e esquentam mais.

Se abrirmos o chuveiro, veremos que o resistor (fio


enrolado) apresenta um comprimento maior na GR O S S UR A DO F IO
posição verão do que na posição inverno. Assim, FI O G R O S S O FI O FIN O
quando mudamos a chave de posição, estamos R E S IS T ÊN CI A PEQUENA GRANDE
mudando o comprimento do resistor. O fio é enrolado
COR R EN T E ALTA BAIXA
para caber bastante fio em um pequeno espaço.
E SQ U EN T A MUITO POUCO

Além de depender do comprimento e da espessura, a


resistência também depende do material de que é
feito o fio. Cada material possui uma resistência
específica chamada RESISTIVIDADE ELÉTRICA. Quanto
melhor condutor é um material, menor é o valor de
sua resistividade.

Materiais Resistividade
Uso
a 20 O C (ohm.metr o)
O fio mais curto, correspondente à posição inverno,
Instalação
apresenta uma resistência menor. Isto faz com que os
residencial
Cobre 1,7x10 - 8
elétrons avancem em maior número (corrente maior),
transferindo mais vibração aos átomos dentro fio. Antena Alumínio 2,8x10 - 8
Quanto maior a vibração, maior é a temperatura.

COM PR IM EN TO DO F IO
Lâmpada Tungstênio 5,6x10 - 8
FI O C UR T O FI O C OM PR I DO
Chuveiros Níquel-cromo 1,1x10 - 6
R E S IS T ÊN CI A PEQUENA GRANDE
COR R EN T E ALTA BAIXA
Capas de fios Borracha 10 1 3 a 10 1 6
E SQ U EN T A MUITO POUCO
Suporte de fios
As lâmpadas incandescentes também apresentam um
em postes
Madeira 10 8 a 10 1 4
resistor. Ele é um filamento enrolado, na maioria das
Apoio de fios
vezes de tungstênio (o mesmo material das pontas das
em postes
Cerâmica 10 1 0 a 10 1 4
canetas esferográficas).
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O físico George Ohm (de novo ele) estabeleceu uma A SS OC I AÇ Ã O D E R E S IS T OR E S EM S ÉR I E


outra lei física que leva em conta o comprimento, a
espessura e o material de que é feito o condutor. Esta Suponha que duas lâmpadas estejam ligadas à tomada,
lei é conhecida como a SEGUNDA LEI DE OHM: de tal modo que haja apenas um caminho para a
corrente elétrica fluir, dizemos que as duas lâmpadas
estão associadas em SÉRIE.

A resistência também depende da temperatura. Os Evidentemente, podemos associar mais de duas


aparelhos elétricos ligados apresentam resistência lâmpadas dessa maneira, como em uma arvore de
maior do que quando desligados. Quanto mais quente, Natal, onde geralmente se usa um conjunto de várias
maior a resistência. lâmpadas associadas em série.
Em uma associação em série de resistências observam-
T ES T E S se as seguintes características:
a
50) De acordo com a 2 Lei de Ohm, o fio condutor • Como há apenas um caminho possível para a
que apresenta MAIOR resistência elétrica é: corrente, ela tem o mesmo valor em todas as
(A) curto e grosso resistências da associação (mesmo que essas
(B) curto e fino resistências sejam diferentes).
(C) longo e grosso • É fácil perceber que, se o circuito for interrompido
(D) longo e fino em qualquer ponto, a corrente deixará de circular
(E) muito duro em todo o circuito.

• Quanto maior for o número de resistências ligadas


51) Considere duas lâmpadas, A e B, idênticas a não
em série, maior será a resistência total do circuito.
ser pelo fato de que o filamento de B é mais
Portanto, se mantivermos a mesma voltagem
grosso que o filamento de A. Se cada uma estiver
aplicada ao circuito, menor será a corrente nele
sujeita a uma tensão de 110 volts:
estabelecida.

• A resistência única R, capaz de substituir a


associação de várias resistências R1, R2, R3, etc., em
s é r i e , é d e n o m i n a d a R E S IS T ÊN CI A EQ UI V AL E N T E
do conjunto.

(A) A será a mais brilhante pois tem a maior


resistência.
(B) B será a mais brilhante pois tem a maior
resistência.
(C) A será a mais brilhante pois tem a menor
resistência.
(D) B será a mais brilhante pois tem a menor
resistência.
(E) ambas terão o mesmo brilho.
EX EM P LO : C a l c u l e a r e s i s t ê n c i a e q u i v a l e n t e e n t r e o s
2
52) Um fio de alumínio de espessura 1,4 mm possui terminais A e B da associação em série de resistores
50 m de comprimento. Sua resistência elétrica, a abaixo:
O
20 C, é igual a:
(A) 0,1 Ω
(B) 0,5 Ω
(C) 1,0 Ω
(D) 1,5 Ω
(E) 2,0 Ω
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A SS OC I AÇ Ã O D E R E S IS T OR E S EM P AR AL E L O EX ER CÍ CI O S

Se duas lâmpadas forem associadas de tal maneira que 53) Calcule a resistência equivalente entre os
existam dois ou mais caminhos para a passagem da terminais A e B das associações de resistores
corrente, dizemos que as lâmpadas estão associadas abaixo:
em PARALELO.

(a)

(b)

A associação em paralelo é utilizada nas instalações


elétricas residenciais.
Em uma associação de resistências em paralelo,
observamos as seguintes características:
(c)
• A corrente total i, fornecida pela bateria ou
tomada, se divide pelas resistências da associação.
A maior parte da corrente i passará na resistência
de menor valor (caminho que oferece menor
oposição). É possível interromper a corrente em
uma das resistências da associação, sem alterar a
passagem de corrente nas demais resistências.
• Quanto maior for o número de resistências ligadas (d)
em paralelo, menor será a resistência total do
circuito (tudo se passa como se estivéssemos
aumentando a espessura da resistência do circuito).
Portanto, se mantivermos inalterada a voltagem
aplicada ao circuito, maior será a corrente
fornecida pela pilha ou bateria.

(e)

(f)

EX EM P LO : C a l c u l e a r e s i s t ê n c i a e q u i v a l e n t e e n t r e o s
terminais A e B da associação em paralelo de
resistores abaixo:
(g)
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PO T ÊN CI A E L ÉT R I CA 57) Uma lâmpada dissipa uma potência de 110 W


quando ligada a uma tomada de 220 V. Qual a
Correntes elétricas são produzidas em condutores resistência do filamento da lâmpada ligada?
pela ação de um campo elétrico aplicado, por (A) 220 Ω
exemplo, por uma bateria. Neste caso, a energia (B) 100 Ω
química da bateria está sendo transformada em (C) 440 Ω
energia cinética dos elétrons. A resistência do (D) 484 Ω
condutor, por sua vez, transforma a energia cinética (E) 200 Ω
em energia térmica. A dissipação de energia térmica
n o r e s i s t o r é d e n o m i n a d a E F EI TO J OU L E . U m a m e d i d a 58) Um aparelho eletrodoméstico tem as seguintes
d a d i s s i p a ç ã o d a e n e r g i a é d a d a p e l a P OT Ê N C IA inscrições na plaqueta: 6 V / 5 W. Pode-se
E L ÉTR IC A . concluir que a resistência do aparelho, em ohms,
é igual a:
Vamos idealizar uma situação simples, onde há
(A) 7,2
somente uma diferença de potencial entre as
(B) 1,2
extremidades do condutor (uma bateria, por exemplo)
(C) 0,83
e um resistor dissipando a energia. Neste caso valem
(D) 4,16
as seguintes relações:
(E) 30

59) Um resistor de 180 Ω dissipa uma potência de


7,2 W. Pode-se concluir que a intensidade da
corrente elétrica que percorre o resistor é:
(A) 0,4 A
(B) 0,2 A
(C) 4 A
(D) 2 A
T ES T E S (E) 20 A

54) O efeito Joule consiste na transformação: 60) Uma lâmpada é submetida a uma tensão de 110 V,
(A) da energia nuclear em energia eólica. consumindo a potência elétrica de 60 W. A
(B) da energia eólica em energia elétrica. corrente elétrica que atravessa a lâmpada tem
(C) da energia elétrica em energia térmica. intensidade mais próxima de:
(D) da energia solar em energia elétrica. (A) 0,55 A
(E) da energia elétrica em energia eólica. (B) 3,5 A
(C) 8,9 A
55) A intensidade da corrente elétrica que passa (D) 1,8 A
através de uma lâmpada é de 0,5 A quando sob (E) 50 A
tensão de 220 V. Qual a potência elétrica que a
lâmpada dissipa? 61) Determine a potência dissipada por um aparelho
(A) 55 W de resistência elétrica 50 Ω quando ligado a uma
(B) 110 W tensão de 110 V.
(C) 220 W (A) 2,2 W
(D) 440 W (B) 5,5 W
(E) 44 W (C) 242 W
(D) 0,45 W
56) Um aparelho eletrodoméstico funciona com (E) 50 W
tensão de 110 V e potência de 3300 W. A corrente
elétrica pelo aparelho, quando em pleno 62) Determine a intensidade da corrente elétrica em
funcionamento, é: um resistor de 70 Ω que dissipa 7000 W de
(A) 30 A potência.
(B) 3 A (A) 1000 A
(C) 1 A (B) 100 A
(D) 33 A (C) 10 A
(E) 110 A (D) 1 A
(E) 0,1 A
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63) Uma lâmpada dissipa a potência de 60 W quando 68) A casa de um certo professor de Física tem dois
percorrida por uma corrente de 2 A. Determine a chuveiros elétricos que consomem 4500 W cada
tensão à qual a lâmpada está ligada. um. Ele quer trocar o disjuntor geral da caixa de
(A) 15 V força por um que permita o funcionamento dos
(B) 30 V dois chuveiros simultaneamente com um
(C) 60 V aquecedor elétrico (1200 W), um ferro elétrico
(D) 120 V (1100 W) e 7 lâmpadas incandescentes de 100 W.
(E) 240 V Disjuntores são classificados pela corrente
máxima que permitem passar. Considerando que a
tensão na cidade seja de 220 V, o disjuntor de
64) Nas instalações residenciais de chuveiros elétri- menor corrente máxima que permitirá o consumo
cos, costuma-se usar fusíveis ou disjuntores que desejado é, então, de:
desligam automaticamente quando a corrente (A) 30 A
excede um certo valor pré-escolhido. Qual o valor (B) 40 A
do disjuntor que deve ser usado para instalar um (C) 50 A
chuveiro de 3600 W e 220 V? (D) 60 A
(A) 10 A (E) 80 A
(B) 15 A
(C) 30 A
(D) 70 A
(E) 220 A 69) Um chuveiro elétrico é construído para a tensão
de 220 V, dissipando, então, potência igual a
2000 W. Por engano, submete-se o chuveiro a
tensão de 110 V. Admitindo que a resistência
65) Um aquecedor elétrico dissipa 240 W quando elétrica do chuveiro permaneça constante, a
ligado a uma bateria de 12 V. A corrente elétrica potência que ele dissipa passa a ser:
no aquecedor é igual a: (A) 500 W
(A) 0,05 A (B) 1000 W
(B) 0,6 A (C) 2000 W
(C) 1,67 A (D) 2500 W
(D) 20 A (E) Zero
(E) 2880 A

70) Uma lâmpada incandescente de 60 W, construída


66) Um chuveiro elétrico tem uma potência de para trabalhar sob 220 V, é ligada a uma fonte de
4400 W quando ligado a uma voltagem de 220 V. 110 V. Suponha que a resistência elétrica da
Qual a corrente que percorre esse chuveiro? lâmpada permaneça constante, qual a potência
(A) 5 A dissipada pela lâmpada nessas condições?
(B) 10 A (A) 15 W
(C) 15 A (B) 30 W
(D) 20 A (C) 60 W
(E) 25 A (D) 120 W
(E) 240 W

67) Na lâmpada do farol de um automóvel está 71) Uma lâmpada ligada a 120 V é percorrida por uma
escrito: 12V / 4A. Isso significa que a lâmpada corrente de 0,5 A. Qual a potência dissipada pela
deve ser ligada a uma voltagem de 12 V e lâmpada?
percorrida por uma corrente elétrica de 4 A. Qual (A) 100 W
a potência dessa lâmpada? (B) 60 W
(A) 24 W (C) 40 W
(B) 36 W (D) 25 W
(C) 48 W (E) 10 W
(D) 60 W
(E) 100 W
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EN ER GI A E L É TR I C A 73) A tabela abaixo mostra a relação de eletro-


domésticos de uma residência e o tempo de
A potência de um aparelho indica a quantidade de utilização mensal médio de cada aparelho. Calcule
energia elétrica que está sendo transformada em o consumo elétrico mensal da residência em kWh.
outras formas de energia num certo intervalo de
Tem p o
tempo. Po tên ci a En er g ia
Item M en s al
(W att s) (kW h )
(Ho r as )
5 Lâmpadas 60 W 70 h
2 Lâmpadas 100 W 50 h
1 TV 200 W 180 h
1 Geladeira 150 W 450 h
1 Chuveiro 4200 W 15 h
1 Ferro 1200 W 5 h
Você pode calcular o consumo de um aparelho, isto é, 1 Ap. De Som 85 W 30 h
da quantidade de energia elétrica que ele transforma
1 Máq. Lavar 530 W 8 h
em outras formas de energia – se souber sua potência
elétrica e o tempo que ele fica ligado. 1 Rádio Relógio 5 W 720 h

TOTAL 

74) Em uma residência, durante 30 min, ficaram


ligadas 5 lâmpadas de 100 watts, um ferro elétrico
de 1500 watts e um chuveiro elétrico de
3000 watts. A energia elétrica dissipada, durante
os 30 min, é, em kWh:
(A) 0,50
Os fabricantes geralmente informam a potência no (B) 1,0
próprio aparelho. (C) 2,0
(D) 2,5
(E) 5,0

75) Sabendo que 1 kWh custa R$ 0,45 pode-se afirmar


que o custo da energia elétrica consumida por
uma lâmpada de potência igual a 60 W acesa 8
horas por dia, num mês de 30 dias, é:
(A) R$ 0,72
(B) R$ 1,44
(C) R$ 2,88
(D) R$ 7,20
(E) R$ 6,48
Uma unidade muito comum de energia é o
quilowatt-hora (kWh): 1 KWh = 1000 Wh
76) (FURG-2002) O custo da energia elétrica para um
72) Uma casa possui 10 lâmpadas que permanecem consumidor residencial vale R$ 0,25 por kWh.
acesas 6 horas por dia. Sendo de 100 watts a Quanto custa por mês (30 dias) manter acesas
potência elétrica de cada lâmpada, a energia gasta durante cinco horas, todos os dias, quatro
num mês, em quilowatt-hora, é de: lâmpadas de 100 W?
(A) 10 (A) R$ 72,00
(B) 30 (B) R$ 30,00
(C) 60 (C) R$ 18,00
(D) 120 (D) R$ 15,00
(E) 180 (E) R$ 3,75
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PI L H AS E B AT E R I A S CON S TR UIN D O UM A P I LH A

Em 1800 Alessandro Volta descobriu que empilhando Com a montagem sugerida na figura abaixo você pode
alternadamente discos de metais diferentes (como pôr em funcionamento um relógio despertador ou uma
prata e zinco, prata e cobre ou cobre e alumínio) e calculadora portátil. A tensão obtida com a associação
entremeando estes discos metálicos com discos de é equivalente a uma pilha comercial de 1,5 Volts. o
flanela embebidos em água e sal ou em vinagre, a que é suficiente para fazer o relógio tocar.
pilha de discos produzia eletricidade.

Sempre que metais diferentes forem colocados em


contato através de um líquido salgado ou ácido (o
vinagre, por exemplo), correrá um fluxo de elétrons
de um metal para outro. O ácido do vinagre produz
reações químicas nos metais. Devido a essas reações,
o zinco armazena um excesso de elétrons em relação
ao cobre, ocorrendo uma polarização de cargas. Surge
Você também pode utilizar frutas e legumes para
então uma tensão elétrica.
construir uma pilha:
As pilhas líquidas de Volta, difíceis de transportar,
foram hoje substituídas pelas pilhas secas. Nesta, um
bastão de carvão é imerso em camadas pastosas de
dióxido de manganês e cloreto de amônia. O conjunto
é lacrado numa carcaça de zinco. Há uma lenta reação
química, que produz uma tensão elétrica. Quando
colocamos em contato o carvão e o zinco, através de
um fio, a corrente flui, como na pilha úmida de volta.

Nas pilhas, a reação química que produz a separação


de cargas não é reversível. Sendo assim, uma vez
esgotados os reagentes dessa reação, as pilhas
"acabam" e não podem ser recarregadas. Já na bateria
de automóvel esse processo é reversível e, por isso,
ela pode ser recarregada.
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R E S IS T ÊN CI A IN T ER N A T ES T E S

Sempre que uma corrente elétrica passa por um 77) Um gerador possui força eletromotriz ε = 6V e
condutor, ele oferece uma certa oposição à sua resistência interna r = 2Ω. A tensão nos terminais
p a s s a g e m q u e é d e n o m i n a d a r es i stên c i a in ter n a . do gerador, quando percorrido por uma corrente
de 1 A, é igual a:
Quando uma bateria possui pouco tempo de uso, sua
(A) 6 V
resistência interna é muito pequena. Entretanto, à
(B) 4 V
medida que ela vai sendo usada, esta resistência
(C) 2 V
interna aumenta, podendo alcançar valores bastante
(D) 1 V
elevados fazendo com que ela perca sua utilidade (E) Zero
como gerador de corrente.

78) Um gerador possui fem ε = 90V e resistência


interna r = 15 Ω. Calcule a intensidade de corrente
de curto-circuito.
EQ U A ÇÃ O D O G ER A DO R (A) 0,16 A
(B) 6 A
Nas baterias e pilhas, o valor da Força Eletromotriz
(C) 15 A
(fem) é uma característica do aparelho, dependendo (D) 90 A
apenas dos elementos químicos que entram em sua (E) n.d.a.
composição. Uma pilha comum, por exemplo, possui
uma fem cujo valor é ε = 1,5 V, quer ela esteja nova,
quer já tenha sido usada durante um tempo qualquer.
79) Um gerador de resistência interna r = 2 Ω, quando
Com o uso prolongado, o que se observa é um
percorrido por uma corrente elétrica de
aumento na resistência interna r da pilha. intensidade i = 5 A, mantém entre seus terminais
uma tensão U = 40 V. Qual é a sua força
A equação do gerador apresentada abaixo nos mostra
eletromotriz?
que a voltagem U diminui com o aumento de r e,
(A) 20 V
portanto, a potência que a pilha é capaz de fornecer
(B) 30 V
ao circuito externo também diminui, apesar de sua
(C) 40 V
fem não ter se modificado. (D) 50 V
(E) 60 V

80) Um gerador possui uma curva característica dada


pelo gráfico abaixo. A resistência interna deste
gerador é:
Podemos “encarar” a equação acima como a assina-
(A) 1/3 Ω
tura de um gerador cuja fotografia é dada pelo gráfico
abaixo: (B) 30 Ω
(C) 3 Ω
(D) 40 Ω
(E) 300 Ω
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A SS OC I AÇ Ã O D E G ER A D OR E S T ES T E S
Da mesma forma que os resistores, os geradores 81) Pilhas de lanterna estão associadas por fios
também podem ser associados em série ou em metálicos, segundo os arranjos.
paralelo:

SÉRIE

Ligando-se resistores entre os pontos terminais


livres, pode-se afirmar que as pilhas estão
eletricamente em:
(A) paralelo em I, II, e III
(B) paralelo em III e IV
• Note que o pólo positivo de uma pilha deve ser (C) série em I, II, e III
ligado ao pólo negativo da segunda pilha, o (D) série em IV e V
positivo desta no negativo da terceira e assim por (E) série em III e V
diante.
82) Um rádio utiliza 4 pilhas de 1,5 V e resistência
• É evidente que a associação em série terá uma
interna de 0,5 Ω cada uma. Considerando que as
resistência interna também igual à soma das
pilhas estão associadas em série, a força
resistências internas de cada pilha.
eletromotriz e a resistência interna equivalente
EXEMPLO
são, respectivamente:
(A) 1,5 V e 2 Ω
(B) 6 V e 0,75 Ω
(C) 6 V e 0,25 Ω
ε = 4 V + 3 V + 2 V = 9 V (D) 1,5 V e 0,5 Ω
r = 10 Ω + 7 Ω + 15 Ω = 32 Ω (E) 6 V e 2 Ω

PARALELO 83) A força eletromotriz entre os pontos A e B da


associação de baterias abaixo é igual a:
• Na associação em paralelo há uma redução na
resistência interna equivalente.
• A associação em paralelo só deve ser realizada
com geradores de mesma f.e.m.
(A) zero
• A f.e.m. equivalente terá o mesmo valor (B) 3 V
da f.e.m. de cada gerador. (C) 9 V
(D) 15 V
EXEMPLO (E) 27 V

84) A força eletromotriz equivalente entre os pontos A


e B da associação de pilhas abaixo é igual a:
(A) 1,5V

(B) 3,0V

(C) 4,5V

(D) 6,0V

(E) 7,5V
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PR OP R I E D A D ES D O S ÍM Ã S Uma barra de ferro não apresenta propriedades


magnéticas pois os ímãs elementares estão todos
T o d o í m ã p o s s u i d o i s p ó l o s : N OR T E e SU L . P ó l o s desalinhados:
magnéticos de mesmo nome se repelem e pólos
magnéticos de nomes diferentes se atraem.

Para tornar a barra magnetizada devemos alinhar seus


ímãs elementares com o auxílio de um ímã
permanente:
Os pólos de um imã são inseparáveis: quebrando um
ímã em duas ou mais partes, cada uma delas será um
ímã completo.

Os ímãs também atraem substâncias como o ferro, o


níquel e o cobalto.
LIN H A S D E IN DU Ç ÃO – C AM PO M AGN É TI C O

Todo ímã possui uma região ao seu redor chamada de


Campo Magnético.

OR IG EM D O M AG N ET I S M O

Todos os fenômenos magnéticos originam-se do


movimento de cargas elétricas. No interior de um
átomo existem elétrons que efetuam dois tipos de
movimento: translação ao redor do núcleo (momento
orbital) e rotação em torno do próprio eixo (momento
de spin). Podemos representar um campo magnético B por meio
de linhas de indução cujas características são:

• as linhas de indução são fechadas: saem do pólo


norte, penetram no pólo sul e se fecham passando
pelo interior do ímã.

O movimento que mais contribui para a magnetização • a direção da tangente a uma linha de indução em
da matéria é o SPIN do elétron. qualquer ponto nos dá a direção do campo
magnético B naquele ponto.

• o espaçamento entre as linhas é uma medida do


módulo de B. O campo magnético é forte onde as
linhas estão mais próximas.
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CAM P O M AG N ÉT IC O D O PL A N E T A T ER R A 88) Fazendo uma experiência com dois ímãs em forma


de barra, Mariana colocou-os sob uma folha de
O movimento de cargas elétricas no interior da Terra papel e espalhou limalhas de ferro sobre essa
faz com que ela se comporte como um grande ímã. O folha. Ela colocou os ímãs em duas diferentes
campo geomagnético orienta as bússolas e alguns orientações:
animais.

T ES T E S Nessas figuras, os ímãs estão representados pelos


retângulos. Com base nessas informações, é
85) Quando um ímã permanente em forma de barra é
CORRETO afirmar que as extremidades dos ímãs
partido ao meio, observa-se que:
voltadas para a região entre eles correspondem
(A) as extremidades de uma das metades são pólos
aos pólos:
norte e as extremidades da outra metade são
(A) norte e norte na figura I e sul e norte na figura II.
pólos sul.
(B) norte e norte na figura I e sul e sul na figura II.
(B) as propriedades magnéticas desaparecem.
(C) norte e sul na figura I e sul e norte na figura II.
(C) em cada uma das metades temos pólo norte e
(D) norte e sul na figura I e sul e sul na figura II.
pólo sul.
(E) nenhuma das anteriores.
(D) numa metade, temos uma extremidade com pólo
norte e a outra extremidade sem pólo e, na outra
89) Os antigos nave-
metade, temos uma extremidade com pólo sul e a
gantes usavam a
outra extremidade sem pólo.
bússola para
(E) o número e o tipo dos pólos, em cada metade,
orientação em
dependerá do material de que é feito o ímã.
alto mar, devido
a sua proprie-
86) (UEL-1995) Considere o campo magnético nos
dade de se
pontos P1 , P2 , P3 , P4 e P5 nas proximidades de
alinhar de acor-
um ímã em forma de barra, conforme repre-
do com as linhas
sentado na figura a seguir. A intensidade do
do campo geo-
campo magnético é MENOR no ponto:
magnético.
(A) P1
Analisando a figura onde estão representadas
(B) P2
estas linhas, podemos afirmar que:
(C) P3 (A) o pólo sul do ponteiro da bússola aponta para o
pólo Norte geográfico, porque o Norte geográfico
(D) P4
corresponde ao Sul magnético.
(E) P5 (B) o pólo norte do ponteiro da bússola aponta para o
pólo Norte geográfico, porque as linhas do campo
geomagnético não são fechadas.
87) Assinale a alternativa INCORRETA: (C) o pólo sul do ponteiro da bússola aponta para o
pólo Sul geográfico, porque o Sul geográfico
(A) Os ímãs originam campos magnéticos.
corresponde ao Sul magnético.
(B) Cargas elétricas em movimento originam campos
(D) o pólo norte do ponteiro da bússola aponta para o
magnéticos.
pólo Sul geográfico, porque o Norte geográfico
(C) Os pólos de um ímã são inseparáveis.
corresponde ao Norte magnético.
(D) As linhas de indução saem do pólo norte e chegam
(E) o pólo sul do ponteiro da bússola aponta para o
ao pólo sul magnético.
pólo Sul geográfico, porque o Norte geográfico
(E) Pólos magnéticos de mesmo nome se atraem.
corresponde ao Sul magnético.
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EX P ER IM EN TO D E O E R S T ED T ES T E S

Em 1820 o físico dinamarquês Hans Christian Oersted 90) (UFMG-1995) Um fio condutor está colocado
mos-trou que um condutor percorrido por uma sobre uma bússola. O fio passa, então, a conduzir
corrente elétrica gera um campo magnético ao seu uma intensa corrente elétrica contínua, no sentido
redor. da esquerda para a direita. A alternativa que
melhor representa a posição da agulha da bússola,
após um certo tempo, é

Ao estabelecer uma corrente elétrica no circuito a


agulha da bússola se desviava, tendendo a se orientar 91) (VUNESP-1990) A figura a seguir representa um
em uma direção perpendicular ao fio. Interrompendo- condutor retilíneo, percorrido por uma corrente i.
se a corrente, a agulha retornava à sua posição inicial. O sentido do campo magnético no ponto P,
localizado no plano da figura, é
L EI D E AM P ÈR E -M AX W E LL
Em 1820, uma semana após a descoberta de Oersted,
Andre-Marie Ampère quantificou a relação entre
correntes elétricas e campos magnéticos. Por volta de
1850, James Clerk Maxwell verificou que campos
(A) contrário ao da corrente.
elétricos variáveis no tempo também geravam campos
(B) saindo perpendicularmente da página.
magnéticos.
(C) entrando perpendicularmente na página.
(D) para sua esquerda, no plano do papel.
(E) para sua direita no plano do papel.

92) (PUCSP-2003) Na experiência de Oersted, o fio de


um circuito passa sobre a agulha de uma bússola.
Com a chave C aberta, a agulha alinha-se como
mostra a figura 1. Fechando-se a chave C, a agulha
da bússola assume nova posição (figura 2).

SENTIDO DO CAMPO MAGNÉTICO: Coloca-se a mão


direita quase fechada com o polegar aberto junto ao
fio condutor, no sentido da corrente. A curvatura dos
dedos indica o sentido das linhas circulares do campo
magnético.
A partir desse experimento, Oersted concluiu que
a corrente elétrica estabelecida no circuito
(A) gerou um campo elétrico numa direção
perpendicular à da corrente.
(B) gerou um campo magnético numa direção
perpendicular à da corrente.
(C) gerou um campo elétrico numa direção paralela à
da corrente.
(D) gerou um campo magnético numa direção paralela
à da corrente.
Quanto mais afastado do fio, menor é a intensidade (E) não interfere na nova posição assumida pela
do Campo Magnético, ou seja, o valor de B diminui agulha da bússola que foi causada pela energia
com a distância. térmica produzida pela lâmpada.
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UN ID A D E S D O V E T OR C AM PO M AGN É TI C O 93) Um fio longo e retilíneo é percorrido por uma


corrente contínua de intensidade 6 A. Calcule a
intensidade do campo magnético no ponto P
situado a 2 metros do fio.

P ER M E AB IL I DA D E M A G N É TI C A
A permeabilidade magnética µ é uma grandeza que
determina a resposta de um material a um campo
magnético externo.
M A T ER I A I S DI AM A GN É TI CO S : p o s s u e m µ l i g e i r a -
mente menor que 1. Enfraquecem o campo magnético
externo. [Ouro e Prata]
M A T ER I A I S P AR AM A GN É TI CO S : p o s s u e m µ l i g e i - 94) Uma espira circular de 2 metros de raio é
ramente maior que 1. Intensificam o campo magnético percorrida por uma corrente contínua de
externo. [Alumínio] intensidade 4 A. Calcule a intensidade do campo
M A T ER I A I S F ER R OM A G N É TI C OS : O v a l o r d e µ é magnético no centro da espira.
bem alto e de-pende do campo magnético externo.
Intensificam bastante o campo magnético externo.
[Níquel, Cobalto e Ferro]
VÁ C UO : O v a l o r d e µ é

CON D U TO R R E TI LÍN E O M UI T O LON G O

95) Um solenóide que possui 10 cm de comprimento e


CE N T R O D E UM A E S PI R A CIR C UL AR D E R AI O R 5 voltas de fio é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade 8 A. Calcule a intensidade
do campo magnético no interior do solenóide.

IN T E R I OR D E UM A B OB I N A O U SO L EN ÓI D E
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CAM P O M AG N ÉT IC O - E L ETR O ÍM Ã 3. Cargas elétricas lançadas com uma velocidade V


numa direção que forma um ângulo θ não nulo com
Para aumentar a intensidade do campo magnético
a direção das linhas de indução do campo magnético
produzido por uma bobina basta adicionar um núcleo
B sofrem a ação uma força magnética.
de ferro ou outro material ferromagnético no interior
da mesma.

T ES T E S
96) Uma partícula de carga 4,0 C é lançada com uma
Um eletroímã com muitas espiras e um ímã em forma velocidade de 10 m/s paralelamente às linhas de
de barra possuem as linhas de campo magnético muito um campo magnético de intensidade B = 5 T.
parecidas: A força que age na partícula vale:
(A) 200 N
(B) 20 N
(C) 2 N
(D) 0,2 N
(E) zero

97) Uma carga de 5µC, viaja a 200 m/s no interior de


um campo magnético de intensidade B = 400 T. A
trajetória da carga é perpendicular às linhas de
o
campo magnético, ou seja, sen 90 = 1. Qual a
intensidade da força magnética que atua na
carga?
(A) 0,04 N
(B) 0,4 N
FO R Ç A M AG N ÉT IC A N A S CA R G A S EL É TR IC A S
(C) 4,0 N
(D) 40 N
1. Cargas elétricas em REPOUSO continuam em RE-
(E) n.d.a.
POUSO pois não sofrem ação de força magnética.

98) Em uma região do espaço, existe um campo


magnético de 400 T. Uma partícula com carga
20 µC e velocidade 1000 m/s é lançada, fazendo
O
30 com a direção do campo. Então, atuará sobre
O
2. Cargas elétricas que se movem com VELOCIDADES a partícula uma força de: (sen 30 = 0,5)
PARALELAS à direção do campo magnético não (A) 2 N
sofrem ação de força magnética. As cargas (B) 4 N
descrevem um MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME. (C) 6 N
(D) 8 N
(E) n.d.a.
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 32 -

FO R Ç A M AG N ÉT IC A N O S FI O S C ON D UT OR E S 100) Lança-se um elétron nas proximidades de um fio


comprido percorrido por uma corrente elétrica i
Todo fio condutor percorrido por uma corrente e ligado a uma bateria. O vetor velocidade v do
elétrica sofre a ação de uma força quando situado elétron tem direção paralela ao fio e sentido
numa região em que um campo magnético esteja indicado na figura a seguir. Sobre o elétron,
presente. Para achar o sentido da força utilizamos a atuará uma força magnética F, cuja direção e
regra da MÃO DIREITA (regra do tapa). sentido serão melhor representados pelo
diagrama

FO R Ç A M AG N ÉT IC A EN T R E F IO S P AR AL E L OS

Dois fios condutores paralelos percorridos por


correntes elétricas também sofrem a ação de forças
magnéticas. A força será de atração se as correntes
tiverem o mesmo sentido e de repulsão caso os
sentidos das correntes sejam opostos. 101) Um fio condutor entre os pólos de um ímã em
forma de U é percorrido por uma corrente i,
conforme está indicado na figura. Então, existe
uma força sobre o fio que tende a movê-lo:

(A) na direção da corrente.


(B) para fora do ímã.
(C) para dentro do ímã.
O campo magnético que circula cada um dos fios é o
(D) para perto do pólo S.
responsável pelo surgimento das forças magnéticas.
(E) para perto do pólo N.
T ES T E S
102) Dois fios paralelos, percorridos por correntes
99) A figura representa uma carga elétrica positiva
elétricas de intensidades diferentes, estão se
penetrando numa região com
repelindo. Com relação às correntes nos fios e
velocidade V dirigida per-
às forças magnéticas com que um fio repele o
pendicularmente ao campo
outro, é CORRETO afirmar que:
magnético B, que está
(A) as correntes têm o mesmo sentido e as forças têm
orientado perpendicularmente para dentro do
módulos iguais.
plano da figura. O vetor que melhor representa a
(B) as correntes têm sentidos contrários e as forças
força F que o campo magnético exerce sobre a
têm módulos iguais.
carga é:
(C) as correntes têm o mesmo sentido e as forças têm
módulos diferentes.
(D) as correntes têm sentidos contrários e as forças
têm módulos diferentes.
(E) nenhuma das anteriores.
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 33 -

IN DU Ç ÃO EL E TR OM AGN É TI CA T ES T E S

Para gerar uma corrente elétrica, não precisamos de 103) Um ímã, preso a um carrinho, desloca-se com
pilhas, baterias ou tomadas. Podemos fazê-lo velocidade constante ao longo de um trilho
utilizando um imã e uma bobina. Para demonstrar horizontal. Envolvendo o trilho há uma espira
isso, vamos inicialmente ligar os extremos da bobina a metálica, como mostra a figura. Pode-se afirmar
um amperímetro de grande sensibilidade. Uma vez que que, na espira, a corrente elétrica:
não existe qualquer fonte de energia nesse circuito,
não haverá qualquer passagem de corrente, e o
ponteiro do instrumento indicará intensidade zero.

(A) é sempre nula.


(B) existe somente quando o ímã se aproxima da
espira.
(C) existe somente quando o ímã está dentro da
espira.
Aproximando e afastando um ímã da bobina, o (D) existe somente quando o ímã se afasta da espira.
ponteiro do amperímetro sofre um desvio, revelando (E) existe quando o ímã se aproxima ou se afasta da
que uma corrente percorre o circuito. Quando o ímã espira.
pára, o ponteiro retorna a zero, assim permanecendo
enquanto o ímã não voltar a se mover. 104) (UEL-1998) Um ímã, em forma de barra,
atravessa uma espira condutora retangular
As correntes geradas recebem o nome de correntes
ABCD, disposta verticalmente, conforme a figura
induzidas, e o fenômeno é chamado INDUÇÃO
a seguir,
ELETROMAGNÉTICA, descoberto por Michael Faraday
em 1831 na Inglaterra.

L EI D E F AR A D AY

S e m p r e q u e h o u v e r u m c am p o m a gn ét ico v ar iá v el
através de uma superfície limitada por um circuito
fechado, haverá em conseqüência uma corrente
elétrica induzida no circuito. Se abrirmos a espira
ap ar ec er á u m a d if er en ça d e p o ten c ia l ( v o l t a g e m )
Nessas condições, é correto afirmar que, na
denominada força eletromotriz induzida.
espira:
(A) não aparecerá corrente elétrica induzida nem
L EI D E L EN Z quando o ímã se aproxima e nem quando se afasta
da espira.
O sentido da corrente induzida é tal que, por seus
(B) tem-se uma corrente elétrica induzida, no sentido
efeitos, opõe-se à causa que lhe deu origem, ou seja,
de A para B, apenas quando o ímã se aproxima da
a corrente induzida na espira aparece com sentido tal
espira.
que o campo magnético que ela cria tende a contrariar
(C) tem-se uma corrente elétrica induzida, no sentido
a variação de fluxo através da espira.
de A para B, tanto quando o ímã se aproxima como
quando se afasta da espira.
(D) tem-se uma corrente elétrica induzida, no sentido
de B para A, tanto quando o ímã se aproxima como
quando se afasta da espira.
(E) tem-se uma corrente elétrica induzida, no sentido
de A para B, apenas quando o ímã se afasta de
espira.
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TR AN SF OR M A D OR E S 106) Próximo de sua casa, existe um transformador


elétrico que diminui a tensão de fornecimento
A modificação de voltagem da corrente alternada é de 13800 V para a tensão de consumo de 220 V.
feita por transformadores, um dispositivo constituído Observando-se o transformador, percebe-se que
de uma peça de ferro doce (cuja função é intensificar ele apresenta 25 espiras externas (secundário).
o campo magnético) em torno do qual são enroladas O número de espiras internas (primário) é um
duas bobinas, uma denominada primário e outra valor mais próximo de:
denominada secundário que fornecem a MESMA
POTÊNCIA. (A) 250
(B) 500
(C) 1000
(D) 1500
(E) 2000

O transformador só é capaz de elevar ou abaixar


TENSÕES ALTERNADAS uma vez que o seu
funcionamento é baseado no fenômeno da indução
eletromagnética.

Correntes alternadas geram campos magnéticos


variáveis no primário que por sua vez induzem
correntes elétricas alternadas no secundário. O
número de espiras de cada enrolamento possui papel 107) (UFPR-2006) O fenômeno da indução eletromag-
fundamental no funcionamento dos transformadores: nética permite explicar o funcionamento de
diversos aparelhos, entre eles o transformador,
o qual é um equipamento elétrico que surgiu no
início do século 19, como resultado da união
entre o trabalho de cientistas e engenheiros,
sendo hoje um componente essencial na
tecnologia elétrica e eletrônica. Utilizado
Para encontrar a intensidade da corrente elétrica que quando se tem a necessidade de aumentar ou
percorre os enrolamentos primários e secundários diminuir a tensão elétrica, o transformador é
basta lembrar que a potência dissipada por eles é a constituído por um núcleo de ferro e duas
mesma, então: bobinas. Uma das bobinas (chamada de
primário) tem N1 espiras e sobre ela é aplicada a
tensão U1, enquanto que a outra (chamada de
secundário) tem N2 espiras e fornece a tensão
Qu an to M AI OR fo r U M EN OR ser á i. U2. Sobre o transformador, é correto afirmar:

(A) É utilizado para modificar a tensão tanto em


T ES T E S
sistemas de corrente contínua quanto nos de
corrente alternada.
105) Para se construir um transformador que eleve a
tensão de 110 V para 220 V, enrola-se, em torno (B) Só aparece a tensão U2 quando o fluxo do campo
de um núcleo de ferro, 300 voltas para magnético produzido pelo primário for constante.
constituir o enrolamento primário. Quantas (C) Num transformador ideal, a potência fornecida ao
voltas deve ter o secundário? primário é diferente da potência fornecida pelo
(A) 50 secundário.
(B) 100
(D) Quando o número de espiras N1 é menor que N2, a
(C) 150
corrente no secundário é maior que a corrente no
(D) 300
primário.
(E) 600
(E) Quando o número de espiras N1 é menor que N2, a
tensão U2 será maior que a tensão aplicada U1.
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TI P OS D E ON D A S 1 1 1 ) O s o m s e p rop a ga n o ar co m v el oc id ad e
igu a l a 3 40 m / s. D et er m in e o v alo r d o
On d a s sã o mo vi m en t o s os ci lató ri o s q u e p r op a g am co mp r i me n to d e o n d a d e u ma on d a son ora
en er gia s e m tran sp ort e d e ma té ria . q u e s e p rop a ga n o a r co m u ma f r eq ü ên c ia d e
42 5 H z .
(A) 0, 7 5 m
(B) 0, 8 0 m
(C) 0, 8 5 m
(D) 0, 9 0 m
(E) 1, 0 m

1 1 2 ) A on d a mo s trad a n a f i gu ra a s e gu i r p o s su i
E L EM EN TO S D E UM A ON D A fr eq ü ên cia i gu al a 20 H e rtz.

A a mp lit u d e , o c o mp r im en to d e on d a e o
p er íod o d es s a on d a são, re sp e cti v a me n t e:
(A ) 2 c m, 2 c m e 0,1s
T ES T E S
(B ) 4 c m, 5 c m e 10s
1 0 8 ) A d i stâ n c ia en tr e d u as cri s ta s co n s e cu t i va s (C ) 8 c m, 5 c m e 5s
d e u ma on d a é d e n o min ad a d e: (D ) 4 c m, 4 c m e 0,1s
(A) Pe ríod o (E ) 4 c m, 4 c m e 0,05s
(B) Fr eq ü ên cia
(C) Co mp r i m en to d e on d a 1 1 3 ) U ma on d a t e m v elo c i d ad e d e 15 0 m / s e
(D) Am p l itu d e co mp r i me n to igu al a 12 5 c m. Su a f re q ü ê n c ia
(E) Ve lo cid ad e é i gu a l a :
(A) 12, 5 H z
1 0 9 ) U ma on d a d e co mp r i m en to 1 , 2 c m t em (B) 75 H z
v el oc id ad e d e 6 c m/ s . Qu al a f req ü ên c ia (C) 80 H z
d e s sa o n d a ? (D) 10 0 H z
(A) 0, 5 H z (E) 12 0 H z
(B) 5, 0 H z
(C) 1, 0 H z
(D) 10 H z 1 1 4 ) A Rád io FOL H A FM o p e ra n a f r eq ü ên c ia d e
(E) 72 H z 10 2, 1 MH z ( 1MH z = 1 00 0 KH z ). Con s id eran d o -
s e q u e a v el oc id ad e d e p rop a ga ção d a s
on d a s el et ro ma gn éti ca s n a a tm o sf e ra é igu al
1 1 0 ) U ma on d a t e m fr eq ü ên cia d e 4 H z e a 30 0. 00 0 K m / s, o c o mp r i m en to d e on d a
p rop a ga - s e c o m v elo ci d ad e d e 1 00 m / s. Qu a l e mit id a p ela Rád i o FO LH A é ap ro xi ma -
é o s eu co mp ri m en t o d e on d a ? d am en t e ig u al a:
(A) 10 m (A) 2, 0 m
(B) 15 m (B) 3, 0 m
(C) 20 m (C) 4, 0 m
(D) 25 m (D) 5, 0 m
(E) 30 m (E) 6, 0 m
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ON D AS EL E TR OM AGN É TI CA S ON D AS D E R Á DI O E T V

As on d a s E LE TR OM A G N É TI C AS s ão on d a s tr an s - As on d a s de rád i o e TV são o n d as
v er sa i s fo r mad a s p o r c a mp o s e lé tri co s e el et ro ma gn éti ca s p rod u zid a s p e la v ib r açã o d e
ma gn éti co s v ar iá v ei s. O ca mp o el étr ic o é car ga s e l étr ica s e m an te n a s e u ti li zad a s e m
p erp en d i cu la r ao ca mp o ma gn ét ico . te le co mu n ic açõ e s .

As on d a s AM e FM d if er e m p o r u m p r oc e s so
ch a mad o M OD U LA Ç ÃO q u e con s i st e e m p r od u zir
TO D AS as on d a s e le tro m agn éti ca s p rop a ga m - s e n o
mod i fi caç õe s ou n a a mp litu d e ou n a fr eq ü ên cia d a
vá cu o co m a v elo cid ad e d a lu z ( s ím b ol o: c ) .
on d a.

E SP E CT R O EL E TR OM AG N É TC O

A p ala v ra E SPE C T RO ( d o lati m S PE C T R UM, q u e


si gn if ic a f an ta s ma ou ap ar içã o) fo i u sad a p or
Is aac N e wto n , n o s é cu lo X VII, p a ra d e sc re v e r a
fai xa d e c or e s q u e su rg e q u an d o a lu z b ran ca d o
Sol atr a ve s s a u m p r i s ma d e v id ro .

As on d a s n a fa ixa d e fr eq ü ên cia AM d e r ád i o s ão
re fl et id a s p el a ion o s f er a e t êm u m gran d e a lca n ce
sob r e a su p er fí c ie t er r e st re . N ota - s e q u e à n o i te,
mu i ta s v ez e s, co n se g u im o s ca p tar m e lh or as
e sta çõ e s mu i to d i stan t e s ( à s ve z es , d e ou t r os
p aí s es ). E st e fato p od e se r e xp l ic ad o at ra v é s d a
mu d a n ça n a al tu ra d a ca mad a d a ion o sf e ra.
Du ran t e o d ia, e s ta ca mad a e stá m ai s b aix a e o
Atu a l men t e ch a m a- s e e sp ec tro el e tro ma gn ét ic o à
fai xa d e fr eq ü ên ci a s q u e c ara ct er iza m o s d i v er so s alc an c e é me n or e à n o it e a c am ad a é mai s a lt a,
tip o s d e on d a s el e tro ma gn é ti ca s. p ro vo can d o al can c e mai or.
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As o n d a s d e T V e F M n ão s ão r e fl et id a s n a IN F R A V ER M E L H O
ion o s f era . Pa ra q u e e st as o n d a s at in ja m gr an d e s
A rad ia ção in fra v e rm e l h a, ta mb é m ch a mad a d e
d i stân cia s sã o u ti liz ad a s e s taç õ es re tran s m i s so ra s
rad ia çã o t ér mi ca, n o s a q u e ce q u an d o e st a mo s e m
e sat é lit e s d e t el ec o m u n ic açã o. O s sat é lit e s são
torn o d e u m a fogu e ira .
col oca d o s e m órb ita at r av é s d e fo gu e t es , fi can d o
E sta s rad i aç õe s su r g e m
ap rox i mad a m en te a 40. 00 0 k m d a Te rr a.
d e vid o à vib ra ção d o s
As on d a s d e T V p o s su e m f r eq ü ên c ia a p a rti r d e áto mo s q u e con st itu e m
7
5. 10 H z ( 5 0 MH z ) e é co stu m e cl a s si fi cá -l a s e m os m at er iai s . E mb or a
b an d a s d e fr eq ü ên cia : in vi sí v e l a o o lh o h u ma -
B an d a Fr eq ü ên c i a Can a i s n o, a rad ia ção i n f ra v er m elh a p od e s er p e rc eb i d a
V HF p or s u a s p rop ri ed ad e s d e aq u ec i m en to . S e o o lh o
54 a 2 16 MH z 2 a 13
Ve ry H igh F re q u e n cy h u ma n o fo s se s en s í ve l à rad i açã o in fr a ve r m e lh a
U HF n ão h a ve ri a n e c es s id ad e d e i lu mi n aç ão art i fi ci al,
Ul tra H i gh 47 0 a 89 0 MH z 14 a 8 3
p oi s tu d o s er ia b ril h an t e d u ran t e o d i a ou à n o i te.
Fr eq u en cy
Os s er e s v i vo s s e d es taca ria m c o m n iti d e z p or
M ICR O ON D AS s er e m mai s q u en te s e, p ortan to, mai s b ri lh a n te
q u e o a mb ien te . Ap en a s o s ob j et o s fr io s fi car i am
O forn o d e m icr oon d as é a tu al m en te m u it o u sa d o
n eg ro s.
p ara c ozin h ar e aq u ec er a li m en to s . I s so oc o rr e
p orq u e su a s mi cro on d as são ab sor v id a s p el as LUZ V I SÍ V EL
mo lé cu la s d e á gu a e xi s ten t e s n a s su b stân ci a s. A A Lu z vi sí v e l é u ma e st re ita fa ixa d e fr eq ü ên c i as
ab s or ção d a s mi cro on d as p ro vo ca au m en to d a en t re 3, 3× 10 H z e 7, 7 × 10 H z. É o ú n i co tip o d e
14 14

agi taç ão m ol ec u la r, cau san d o, en tão, el e va ção d a on d a el e tro ma gn ét ica cap az d e s en si b i liza r os
te mp er atu r a d o a li m en to. Re ci p i en t e s d e vid r o, órgã o s h u man o s d a vi s ão. O q u e d i sti n gu e d u as
ce râ mi ca e ou tr o s mat e ria i s, n o s q u ai s os cor e s, co mo a lu z v e r d e e a lu z a ma r ela é a
ali m en t os e stã o con ti d os, n ão s ão aq u e cid os FRE QÜÊ N C IA D A L UZ .
p el a s mi cro on d a s p orq u e n ã o a s a b s or v e m.

As lu z e s co m a s co re s P RI MÁ RI A S p od e m s er
co mb in ad a s d e aco rd o c om o d i ag ra ma a b ai xo :

As m i croo n d a s ta m b é m sã o mu it o u t ili zad a s e m


te le co mu n ic açõ e s . A s liga çõ e s d e t e le fon e e
p rog ra ma s d e TV r ec eb i d o s " via sat él it e " d e
ou tro s p a í s e s s ão f e i tas co m o e mp r e go d e
mi cr oon d a s . O s t e le f on e s c el u la re s ta mb é m
op e ra m co m mi cro on d a s .
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 38 -

UL TR A VI OL E T A R A IO S G AM A

Os ra io s u l tra v io le ta s são e m iti d o s p o r áto m os A r ad ia çã o ga ma é p r od u zid a p el a e mi s sã o d e


ex ci tad o s. U m a e xp o s iç ão f r eq ü en t e ou d e lon ga p artí cu la s su b atô m ica s d e e l em en to s rad ioat i v os .
d u raç ão d a p el e h u man a a r ad i açõ e s u lt ra vi ol e ta Os ra io s ga m a p od e m c a u sa r d an o s ir rep ará v e i s às
p od e d a r or ig e m ao c â n ce r d e p e le . A lu z s ol ar cé lu l a s an i ma i s. N a exp l osã o d e u ma a r ma n u cl e ar
con t é m u ma q u an t i d ad e ap r e ciá v el d es sa s h á u m a en or m e e mi s s ão d e s ta s r ad ia çõ e s. E m
rad ia çõ e s q u e sã o, e m gran d e p art e, ab so r vi d as q u an tid ad e s con t ro lad a s a rad iaç ão ga m a s er v e
p el a ca mad a d e O zô n io (O 3 ) d a at mo s f e ra p ara d e st ru i r c é lu la s ca n ce ro sa s .
ter r e str e. A d e s tru içã o d e st a ca mad a p od e fa zer T ES T E S
co m q u e o c ân c e r d e p el e s e to rn e u m p rob l e ma
1 1 5 ) As s oc i e a s col u n a s:
s ér io p a ra t od o s n ó s.
E m c on tr ap ar tid a , o fato d e a r ad i aç ão (A ) Mi cro on d a s ( ) Bac t eri ci d a
u ltra v io le ta s e r cap az d e ma tar c é lu la s vi v as to rn a (B ) In f ra v er m elh o ( ) Tr ata m en to d o Cân c er
e s sa r ad i açã o ú t il n o co mb at e às b a ct éri a s. As
(C ) Lu z Vi sí v e l ( ) Rad i aç ão T ér mi ca
lâ mp ad a s de u ltr a v iol et a são l ar ga m e n te
e mp r e gad a s p ar a e st er il izar d ep en d ên c ia s (D ) Ul tra v iol et a ( ) Cor e s
h osp ita la re s, coz in h a s d e h o té i s, r e sta u ran te s e (E ) Rai o s Ga ma ( ) T el e fon e C elu lar
até m e s mo s i st e ma s d e ar- con d i cion ad o .

R A IO S X 1 1 6 ) Qu al d o s c on ju n to s d e cor e s e s tá e m or d e m
cr e sc en t e d e f re q ü ên c ia ?
Os ra io s X fo ra m d e sc o b er to s em 1 89 5 p elo f ís ico (A) v erd e, azu l , v er m elh o
al em ão W ilh e l m Rön tg en . Os rai o s X t ê m (B) ama r elo, la ran j a, v er m e lh o
fr eq ü ên cia al ta e p o s su e m mu i ta en er gia . São (C) azu l, v io le ta, v er m e lh o
cap az e s d e at ra v e s sar mu i ta s su b s tân cia s em b ora (D) v erd e, azu l , vio l eta
s eja m d et id o s p or ou t ra s, p r in c ip a l me n t e p e lo (E) vi ol eta , azu l, v erd e
ch u mb o.
1 1 7 ) Pod erí a mo s n ota r a p r e s en ç a d e s er e s vi vo s
Os r aio s X sã o p rod u z id os s em p r e q u e u m f e ix e d e
n a to tal es cu rid ã o s e n os s os o lh o s fo s s e m
el ét ron s d ota d o s d e e n er gi a in c id em sob re u m
s en sí v ei s :
al vo ma t eri al. A en er gia c in éti ca d o f e ix e
(A) aos ra io s u ltr a vio l eta s.
in c id en t e é p ar cia l me n te tran s fo r mad a em en er - (B) à rad iaç ão ga ma .
gia e l etro m agn ét ic a, d a n d o or ig e m ao s r aio s X. (C) às m ic roon d a s.
(D) à rad iaç ão in fra v er m e lh a.
(E) aos ra io s X.

1 1 8 ) Ci en t i sta s d e s cob ri ra m q u e a exp o s iç ão d a s


cé lu l a s h u man as e n d ot el iai s à r ad ia çã o d o s
te le fon e s c e lu la r es p o d e af et ar a r ed e d e
p rot eç ão do c ér eb r o. As m ic roon d a s
e mit id a s p e lo s ce lu la re s d e f lag ra m
mu d a n ça s n a e st ru tu ra d a p rot e ín a d e s sa s
cé lu l a s, p er mi tin d o a e n trad a d e tox in a s n o
cé r eb ro . (Fo lh a d e S ã o Pa u lo , 2 5 d e Ju lh o d e
20 02 ). As mi cr oon d as g e rad a s p elo s
te le fon e s c e lu la r es sã o on d as d e m e s ma
n atu r eza q u e:
Os ra io s X sã o c ap az e s d e i mp re s s ion a r u ma ch a p a
(A) o s o m, ma s d e m en o r fr eq ü ên cia .
fot og rá fi ca e sã o mu i to u ti li zad o s em
(B) a lu z, m a s d e m en or f r e q ü ên cia .
rad i ogr af ia s, já q u e co n s eg u e m atr a ve s s ar a p el e
(C) o s o m, e d e m e sm a fr eq ü ên cia .
e o s mú s cu l o s d a p e s s oa, ma s são r et id o s p e lo s (D) a lu z, m a s d e ma ior f req ü ên cia .
os so s . (E) o s o m, ma s d e ma io r f r e q ü ên cia .
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 39 -

1 1 9 ) Con s id e r e a s s eg u in t e s afi r ma çõ e s: 1 2 3 ) E m 18 95, o fí s ico al e mão Wi lh el m Co n rad


I. A lu z am ar el a e a lu z v erd e t ê m a m e s ma Ro en t ge n d e s cob r iu o s ra io s X, q u e são
fr eq ü ên cia . u sad o s p rin cip al m en t e n a á r ea m éd i ca e
II . A lu z v e r me lh a e a lu z azu l t ê m, n o vá cu o, in d u str ia l. E s s e s r aio s s ão:
a m e s ma v e loc id ad e . (A) rad ia çõ e s fo r mad a s p o r p a rtí cu l a s a lf a co m
II I. A l u z v iol et a t e m f req ü ên c ia in f er ior à d a gran d e p od er d e p en et r ação .
lu z v er m elh a. (B) rad ia çõ e s f or mad a s p o r el étr on s d otad os d e
É cor r eto con clu ir q u e:
gran d e s v e loc id ad e s.
( A ) So m en t e I e s tá cor r eta.
(C) on d a s e le tro ma gn ét ic as de fr eq ü ên ci a s
( B ) So m en t e II e stá c orr et a.
ma ior e s q u e a s d a s m ic r oon d a s.
( C ) So m en t e II I e stá cor r eta .
( D ) So m en t e II e II I e stã o c orr eta s .
(D) on d a s e le tro ma gn ét ic as de fr eq ü ên ci a s
( E ) N en h u ma e s tá cor re ta. m en o re s d o q u e a s d a s on d a s lu m in o sa s .
(E) on d a s el etr o mag n é ti ca s d e fr eq ü ên cia s igu ai s
1 2 0 ) Is aac N e wto n d e mon st rou , me s m o s e m às d a s on d a s in fr a ve r m e lh a s.
con sid e rar o mod e lo o n d u lat óri o, q u e a lu z
d o Sol , q u e v e mo s b ra n ca, é o re su ltad o d a 1 2 4 ) (U E L- 2 00 5) U ma alt e rn ati va p ara r ed u z ir o
co mp o s içã o ad e q u ad a d as d if er en te s cor e s. con su mo d e en e rg ia e l é tri ca, se m p re ju d i ca r
Con s id e ran d o h oj e o ca rát er on d u lat ór io d a o con fo rto d o con s u m id or, é a tro ca d e
lu z, p od e mo s a s s egu ra r q u e on d a s d e lu z lâ mp ad a s in c an d e sc en te s p o r l âm p ad a s
cor re sp on d en t e s à s d if er en t e s cor e s t er ão flu or e sc en t e s . I sto s e d e v e ao f ato d e q u e a s
s e mp r e, n o vá cu o : lâ mp ad a s fl u or e s ce n t e s são ch a mad a s
(A) o m e s mo co mp ri m en t o d e on d a. tam b é m d e lâ mp a d a s f ri as, e mit in d o l u z co m
(B) a m e s ma f req ü ê n c ia. co mp r i me n to s d e on d a e sp ec íf ic o s n a r eg ião
(C) o m e s mo p e rí od o. e sp ect ra l d a lu z vi s í ve l, en q u an to q u e a s
(D) a m e s ma a mp l itu d e. lâ mp ad a s in can d e s ce n te s e m it e m um
(E) a m e s ma v e loc id ad e . e sp ect ro la rgo e c o n tín u o, q u e a tin g e
co mp r i me n to s d e on d a b e m a ci ma d o s d a lu z
1 2 1 ) De n tr e a s on d a s ab a i xo, q u al p od e se r vi s í v el. Con si d e ran d o o e xp o sto , é cor r eto
re fl et id a n a I on o s f era ? afi r mar q u e a s lâ mp ad a s in can d e sc en te s
(A) Rai o s X con so m e m ma i s en er gia p rod u zin d o a m e s ma
(B) On d a s AM q u an tid ad e de lu z v i sí v el que u ma
(C) On d a s FM flu or e sc en t e p orq u e e m it em :
(D) On d a s VH F (A) Mu it a ra d ia ção in fr a ve r m elh a.
(E) On d a s UH F (B) Mu it a ra d ia ção b eta.
(C) Mu it a ra d ia ção azu l.
1 2 2 ) Sob r e a n atu re za e co mp o rta m en to s de (D) Mu it a ra d ia ção u lt ra v iol eta .
on d a s são f e ita s q u atr o afi r mat i va s :
(E) Mu it a ra d ia ção ga m a.
I. On d a s el et ro ma gn é ti ca s p ro p ag a m- s e
tam b é m n o vá cu o . 1 2 5 ) U ma on d a d e rád io é e mit id a p o r u ma
II . A fr eq ü ên cia d a lu z v i sí v el é d a ord e m d e e sta ção t ran s mi s s ora e r ec eb id a p o r u m
20
10 H z . ap ar elh o r e ce p to r si tu ad o a a lg u n s
II I. On d a s d e m e s ma f r eq ü ên c ia t ê m s em p r e a q u ilô m et ro s d e d i stân ci a. Par a q u e o cor ra a
m e s ma a mp lit u d e . p rop a ga ção d a on d a d e r ád io , en tr e a
e sta ção tra n s m i s sor a e o ap ar e lh o r ec ep t or,
IV . O ra io X é u ma on d a e le tro ma gn éti ca. (A) d e v e ex is ti r u m m eio m ate ria l q u alq u er .
Con s id e ran d o a s af ir ma ti va s a ci m a, é cor re to (B) d e v e ex i sti r u m m ei o mat e ria l q u e con te n h a
con clu ir q u e : el ét ron s li vr e s .
(A) so m en t e I é cor re ta (C) d e v e ex i sti r u m m ei o mat e ria l q u e con te n h a
(B) so m en t e II é co rr eta fót on s.
(C) so m en t e I, II e II I sã o c o rr eta s (D) d e v e ex is ti r ar .
(D) so m en t e I, II e I V são co rr eta s (E) n ão é n ec e s sár ia a p re s en ça d e u m me io
(E) so m en t e I e IV sã o cor re tas . mat e ria l.
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 40 -

FÍ SI C A Q U ÂN TI C A A c ad a ca mad a el etr ô n ica e s tá a s so ci ad a u ma


q u an tid ad e d e e n e rg ia b e m d e fin id a, con st itu i n d o
N a F í si ca Qu ân ti ca a ma tér ia é in te rp r et ad a co mo os N Í VE I S DE E N E R G IA . Para q u e u m el ét ron m u d e
s en d o con st itu íd a p o r Á TO MO S q u e, ag ru p ad os, d e n í v el e le t e m q u e e f etu a r u m S AL T O Q U ÂN TI CO
for m a m tod a s a s coi s as q u e co n h e c e mo s. Os re c eb e n d o ou e mit in d o en er gi a, o u s eja, e l e t e m
áto mo s s ão f or mad o s p or d u a s re gi õe s : u m q u e mu d ar a su a Q U AN T IDA DE d e en e rg ia.
N Ú CLE O on d e e stão con f in ad o s o s p ró t on s,
n êu t ron s e ou tra s p artí cu la s m en o r es e a
E LE T RO S FE R A on d e m o vi m en ta m - s e o s e lé tron s :

E st e s sa lto s q u ân ti co s n ã o p od e m a s su mi r
q u alq u er v alo r ma s ap en as v alo r e s f i xo s
Se gu n d o a T eo ri a Qu â n tic a, p ró ton s e el é tr on s ch a mad os PA C OT E S ou QU AN T UM d e E N E R GIA . N a
N ÃO S ÃO B OLIN H A S. N ó s o s r ep r e s en t am o s a s si m lin gu a ge m d a Fí s ic a e st e s p aco t es d e en er g ia,
ap en as p or s e r mai s s i mp l e s . N a re ali d ad e el e s s e e mit id o s ou ab s or vi d o s p el o át o mo sã o c h a mad os
p ar ec e m mai s co m n u v en s, e stão e sp a lh ad o s e m FÓ T ON S . O s fóto n s s e c omp orta m c om o p a rt ícu la s
re giõ e s ch a m ad a s OR BI T AI S. q u an d o i n t era g e m co m a ma té ri a e co mo on d as
q u an d o s e p ro p ag a m, e st e fa to é co n h ec id o co mo
DU AL ID ADE P AR TÍ C UL A - ON D A.
A f r eq ü ên c ia d e s s e s fót on s ab so r vid o s ou
e mit id o s é d et e r min ad a p ela E Q UA Ç ÃO de
PLAN C K:

N o ca so d o s e l étr o n s, e sta s n u v en s e s tão


d i sp o sta s em re gi õ e s ch a mad as C AM A D AS
E LE T RÔ N I CA S. N e sta s r e giõ e s se t e m mai s c h an ce
d e en con t rar e l étro n s .

Qu alq u e r on d a e l etr om agn éti ca (l u z vi s í ve l, o n d as


d e r ád io , TV, m ic roon d as, et c. ) é con st itu íd a d e
fó to n s.

QU E S TÕ E S
126) De te r min e a en e rg ia a s so ci ad a a fó ton s q u e
p os su e m as se gu i n t e s fr eq ü ên cia s :
14 17
F = 5.10 Hz (luz visível) F = 3.10 Hz (raios X)
E sta s c am ad a s possuem u ma p r op r ie d a d e
in t er e s san t e. Se vo cê en c on t rar o e lé tro n s erá
imp o s sí v el sab er a v el oc id ad e d e l e. S e v oc ê
sou b e r a ve lo cid ad e d el e vo c ê ja ma i s o
en c on t rará . E s te fat o é con h e cid o co mo
PR I N C ÍP I O D A IN C E R T EZ A e fo i e n u n c iad o p or u m
fí s ico f a mo so ch a mad o Wer n er H e ise n b er g.
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 41 -

1 2 7 ) Se gu n d o a T eo ria Q u ân t ica, d o q u e a mat ér ia T ES T E S


é for m ad a ?
1 3 3 ) N a q u e stã o a s e gu i r a s sin al e a a fi r mat i va
IN C OR RE TA .
(A) Cad a á to mo p o s su i n í v ei s d e en er gi a q u e
p od e m s e r o cu p ad o s p o r s eu s e l étro n s.
(B) Qu alq u e r on d a el etr o m agn éti ca é con s titu íd a
d e fót on s.
(C) Para tod os o s áto mo s d e t od o s os el e m en to s,
128) Os el ét ron s são p ar e c id o s co m b o lin h as ? os n í v ei s d e en e rg ia são igu ai s.
Qu al a man ei ra c or re t a d e r ep r e s en tá -l o s (D) Os n í v e is d e en er gia s ã o q u an t iza d o s, o u s eja,
s egu n d o a F í si ca Q u ân t i ca ? o átom o d e v er á ab s or v er ou e m iti r
q u an tid ad e s es p e cí f ica s d e en er gi a.
(E) Para o s el ét ron s mu d are m d e u m n í v el d e
en er gia p ara o u tro , o á tom o d e ve rá ab so r v er
ou e m iti r en er gia .

1 3 4 ) N o Bra s il, a p r e ocu p a ção c o m a d e man d a


cr e sc en t e d e en erg ia e lé tri ca v e m g er an d o
e stu d os sob r e f or ma s d e oti m iza r su a
129) O q u e sã o a s ca mad a s el etr ôn i ca s d e u m
u til iza ção . U m d o s m e c an i s mo s d e red u çã o
áto mo ? d e c on su mo d e en er gi a é a m u d an ça d o s
tip o s d e lâ mp ad a s u sa d os n a s re s id ên c ia s.
De n tr e e s se s vá rio s tip os, d e st aca m - s e d o i s:
a lâ mp ad a in c an d e sc en te e a f lu o re s c en t e,
as q u ai s p o s su em ca ra ct er í sti ca s d i sti n ta s n o
q u e s e r e f er e ao p ro c e s so d e e mi s sã o d e
rad ia çã o.
 A lâ mp ad a i n ca n d e s c e n te ( lâ mp ad a co mu m )
p os su i u m f il a men to, e m g er al fe ito d e
tu n g st ên io, q u e em i te rad iaç ão q u an d o
130) O q u e é o Pr in c íp i o d a In c ert eza . Qu em o p er co rri d o p o r u ma co rr en t e el ét ri ca .
en u n cio u ?  A l â mp ad a flu o r e sc en t e e m g era l u ti liz a u m
tu b o, com e l etr od os em a mb a s as
ext r e mid a d e s, r e ve st id o in t ern a men t e co m
u ma ca m ad a d e fó s fo ro, con t en d o u m gá s
co mp o st o p o r arg ôn i o e va p or d e m er cú r io.
Qu an d o a lâ mp ad a é l i gad a se e stab e le c e u m
flu xo d e el étr on s en t r e o s el et rod o s . E s s e s
el ét ron s c ol id em co m o s át om o s d e m er cú r io
tran s f erin d o en e rg ia p ara e le s (áto m os d e
131) O que s ig n i fi ca a exp r es s ão “ Sal to m er cú r io f ica m ex cita d os ). O s áto m os d e
Qu ân t ico ” ? m er cú r io l ib era m e s sa e n er gi a e m iti n d o fóto n s
u ltra v io le ta. T ai s fót o n s in t era g e m c om a
ca mad a d e fó s fo ro, or i gin a n d o a e mi s sã o d e
rad ia çã o.
Con s id e ran d o o s p ro ce s s os q u e o co rr e m n a
lâ mp ad a fl u or e s cen t e, p od e mo s a f ir ma r q u e a
exp li ca ção p a ra a e m is s ão d e lu z en vo l v e o
con ce ito d e
132) O q u e é o Fót on ? (A) col i são en tr e el ét ron s e áto mo s d e m er cú r io.
(B) e fe ito f oto el ét ri co .
(C) mod e lo on d u la tór io p ar a rad iaç ão.
(D) n í ve i s d e en er gia d o s á t omo s .
(E) e mi s sã o d e ra io s X.
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 42 -

E F EI TO F O TO E L ÉT R I CO 1 3 6 ) Para ex p l ica r o e fe ito f oto el ét ri co, E i n s t ein ,


e m 1 9 05, ap o iou - s e n a h ip ót e s e d e q u e :
O e f ei to fot oe l étr ic o é a e mi s s ão d e el ét ron s p or (A) a en er gi a d a s on d a s el et ro ma gn é ti ca s é
u m ma te ri al, g era l m en t e m etá li co, q u an d o q u an ti zad a .
exp o sto a u m a rad i açã o el etro m agn ét ic a (c o mo a (B) o te mp o n ão é ab sol u to, m a s d e p en d e d o
lu z) d e fr eq u ên ci a s u fi ci en te m en t e al ta, q u e re f er en cia l e m r e laç ão a o q u al é m ed id o .
d ep en d e d o ma t eri al. E le p od e s er ob s er v ad o (C) os cor p o s c on tr ae m - s e n a d ir eç ão d e s eu
q u an d o a lu z i n c id e n u m a p lac a d e m e tal, mo v i men to.
lit er al m en t e a rra n can d o d a p l aca e l étr on s. (D) os e l étr on s e m u m át omo so m en t e p od e m
A gran d e d ú vi d a q u e s e tin h a a r e sp ei to d o e f e ito ocu p a r d e t er min ad o s n ív e i s d i sc r eto s d e
fot oe l étr ic o era q u e q u an d o s e au m en ta va a en er gia .
in t en sid ad e d a lu z, ao con t rár io d o e sp erad o , a (E) a v e loc id ad e d a lu z n o vá cu o co rr e sp on d e à
lu z n ão ar ran c a va o s el é tron s d o m et al co m mai or má xi ma v el oc id ad e co m q u e s e p od e
en er gia c in ét ica . O q u e acon t ec ia er a q u e u ma tran s mi tir in fo r maç õe s .
ma ior q u an t id ad e d e e lé tron s er a ej etad o.
1 3 7 ) Con s id e r e o te xto e a s a fi r maç õe s a s egu ir .
Por e x e mp lo , a lu z v er m elh a d e b ai xa in t en s id ad e
e sti mu la o s el é tron s p ara fo ra d e u ma p e ça d e O an o 2 00 5 foi d e cl ar ad o p ela ON U o " An o
m eta l. N a vi s ão c lá s s ica, a lu z é u ma on d a Mu n d i al d a Fí s ica " . U m d o s ob je ti vo s d es s a
con t ín u a cu ja en e rg ia e stá e sp a lh ad a sob r e a d e si gn a ção é co m em o rar o c en t en ár io d a
on d a. Tod a v ia, q u a n d o a lu z fi ca ma i s in t en sa, p u b li ca ção d o s t rab a lh os d e A lb e rt E in st ein ,
ma i s e l étro n s s ão ej eta d os, con trad iz en d o , a s s im q u e o p roj e tara m c o mo fí si co n o c en á ri o
a v i são d a f ís ic a clá s si ca q u e su g e re q u e os in t ern a ci on a l d a ép o c a e, p o st er ior m en t e,
m e s mo s d e v er ia m s e m ov er ma is r áp id o (en e r gia trou x e ra m -lh e f am a e r eco n h ec im en to. Um
cin ét ica ) d o q u e a s on d a s. d os a rti go s d e E in st ei n p u b li cad o e m 1 90 5 e ra
sob r e o e fe ito fot o el étr ico, q u e foi o p r in cip a l
Qu an d o a lu z in c id en te é d e co r a zu l, e s sa
mot i vo d a s u a con q u i st a d o Pr ê m io N ob el e m
mu d a n ça r e su l ta e m el é tron s mu ito m ai s ráp id os .
19 21 . A d e sc ri ção d e E in st ein p a ra o e fe ito
A ra zão é q u e a l u z p o d e s e c o mp or tar n ão ap e n as
fot oe l étr ic o te m or ig e m n a q u an t iza ção d a
co mo on d a s con tín u as , ma s ta mb é m co mo f e i xe s
en er gia p rop o sta p or P lan c k em 1 90 0, o q u a l
d i scr e to s d e en e rg ia ch a mad os d e fót on s. U m
con sid e rou a e n e r gia e le tro m agn ét ic a
fót on azu l, p or ex e mp l o, con t é m ma is en er gi a d o
q u e u m fót on v er m e lh o . A s s i m, o fót on a zu l a ge irra d iad a p or u m co rp o n eg ro d e f or ma
d e sc on t ín u a, e m p or çõ e s q u e fo ra m ch a mad a s
e s se n c ial m en t e c o mo u ma "b ol a d e b i lh a r" c om
q u an ta d e en er gia ou f óton s. E in st e in d eu o
ma i s en e rg ia, d e sta f or ma tr an s mit in d o ma ior
p as s o se gu in t e ad m it in d o q u e a en er gia
mo v i men to a u m el é tron . E st a in t erp re ta ç ão
corp u s cu lar d a lu z ta mb é m e xp l ic a p or q u e a el et ro ma gn éti ca t a mb é m s e p rop aga d e fo r ma
d e sc on t ín u a e u sou es ta h ip ó te s e p a ra
ma ior in t en s id ad e au m e n ta o n ú m e ro d e el ét ro n s
d e sc r e ve r o e f eit o fot oe lé tri co .
ej etad o s - co m ma i s f óton s c ol id in d o n o m e tal,
ma i s el ét ron s tê m p rob ab il id ad e d e se r e m E m r el aç ão ao e fe ito fot oe lé tri co n u m a lâ mi n a
atin gid os . m etá li ca, p od e- s e af ir m ar q u e:
A exp li ca ção s ati s fat ór i a p ar a e s se e f ei to fo i d ad a I. A en e rg ia d o s el étr on s re mo v id o s d a l âm in a
e m 1 90 5, p or Alb er t E i n st e in , q u e e m 1 92 1, d eu m etá li ca p elo s fóto n s n ão d ep en d e d o
ao c i en ti s ta a le m ão o p r ê mio N ob el d e F í si ca. te mp o d e e xp o s içã o à lu z in cid en t e .
II . A en er g ia d o s el étr on s re mo v id o s au m en t a
T ES T E S co m o au m en to d o co m p ri m en to d e on d a d a
1 3 5 ) O ef e ito f oto el ét ri co r e f er e - se à cap a ci d ad e lu z i n c id en t e.
d a lu z d e r eti rar e lé tr on s d a su p er fí ci e d e II I. Os fóton s in cid en te s n a lâ m in a m et ál ica ,
u m m et al. Qu an to a e st e e f eit o, p o d e - s e p ara q u e r e mo va m e lé tron s d a m e s ma,
afi r mar q u e d e v e m t er u m a en er gia mín i ma.
(A) a en er gia d o s e lé tro n s ej etad o s d ep en d e d a IV . A en er gia d e cad a e lé tron r e mo v id o d a
in t en sid ad e d a lu z in c id en t e. lâ min a m etál i ca é igu al à en er gia d o f óton
(B) a en er gi a d o s el é tron s ej eta d o s é d i s cr et a, q u e o r e mo v eu .
cor re sp on d en d o ao s q u an ta d e en er gi a. An al i san d o as a fi r ma ti va s, co n c lu i - s e q u e
(C) a fu n ç ão tra b alh o d e p en d e d o n ú m ero d e so m en t e
el ét ron s ej et ad o s. ( A ) e stá co rr eta a a fi r mat i v a I.
(D) a v el oc id ad e d o s e lé tr on s ej et ad o s d ep en d e ( B ) e stá co rr eta a a fi r mat i v a I V.
d a co r d a lu z in cid en t e . ( C ) e stã o c orr et a s a s a f ir ma ti va s I e I II .
(E) o n ú m ero d e el ét ron s ej et ad o s d ep en d e d a ( D ) e stã o c orr et a s a s a f ir ma ti va s II e IV .
cor d a l u z i n c id en t e. ( E ) e stã o c orr et a s a s a f ir ma ti va s II I e I V.
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T EO R I A D A R E L AT IV I D A D E EX ER CÍ CI O S
A ve lo c id ad e d a lu z n o vác u o é a v elo c id ad e m ai s 1 3 8 ) U ma n a v e e sp a cia l p a s s a 18 m e s e s via jan d o
el e vad a q u e é p o s s í ve l c on s egu ir n o u n i v er s o. à v el oc id ad e V = 0, 8 c. De te r min e a d u ra ção
E s sa ve lo cid a d e é con st an te e m q u a lq u er p on t o e d e sta v iag e m d o p on to d e v is ta d e u m
é i n d e p e n d e n t e d a v e lo cid a d e d o ob s e r vad o r. ob s e rv ad o r f ix o n a T e rr a. ( Re sp : 3 0 m e se s )

OS P O ST U LA D O S D E EI N ST E IN

E m 1 90 5 A lb ert E i n s t ein fo rm u lou a


T eor ia d a R el ati v id ad e R e str ita q u e s e
b as e ia e m d o i s p o st u lad os :
1. Po s tu l ad o d a R e lat i v id a d e: A s le i s d a
fí s ica são a s m e s ma s p a ra o s ob s er vad or e s e m
tod o s o s r ef e ren c iai s in er cia i s. 1 3 9 ) U m co s m on au t a d e ix a a T er ra n o an o 2 40 0
p ara u ma mi s s ão q u e d u rará 12 an o s. A
2. Po s tu l ad o d a V el o c id ad e d a Lu z : A v el oc id ad e
v el oc id ad e d e cru z e iro d a n av e é V = 0, 94 c.
d a lu z n o vá cu o t e m o m e s mo va lor e m t od a s
E m q u e an o o co s m on au ta r eto rn ar á à
as d ir e çõ e s e e m t od o s o s r e f er en cia i s
T er ra ? (Re sp : 24 36 )
in e rc ia is .
FA T OR D E LO R EN TZ

DI L AT A Ç ÃO D O T EM PO

Se gu n d o a T eo ria d a R el ati vi d ad e R e str ita, q u an to


ma i s d ep re s s a s e mo v e u m ob j et o, m ai s d e vag a r o
te mp o p a s sa e m c om p a raçã o a u m o b se r vad o r e m 1 4 0 ) U ma n a v e d e 20 m et r os d e c om p ri m en t o
rep ou so. E s s e f en ô m en o só p od e s er p er c eb i d o p róp r io t ra fe ga n o e sp a ço c o m u ma
q u an d o a v el oc id ad e d a n a v e fo r p róx i ma d a v el oc id ad e V= 0, 6c . D et er min e o
v el oc id ad e d a lu z e c o mp r o va a p o ss ib i li d ad e d e co mp r i me n to d a n a v e m ed id o p or u m
s e vi aja r p ar a o fu t u ro . ob s e rv ad o r f ix o n a T e rr a. ( Re sp : 1 6 m )

CONTRAÇÃO DO ESPAÇO

O co mp ri m en t o d e u ma b a rr a m ed id o p o r u m
ob s e rv ad o r em r el açã o ao q u al a b ar ra e st á e m
rep ou so é d en om in ad o d e co mp ri m en to p róp r io.
Se a b ar ra e s tá s e m o v en d o c o m v el oc id ad e v e m
re laç ão ao ob s e r vad o r, o co mp r im en to q u e el e
m ed e (n a d ir e ção p a ral el a ao mo v im en to ), é d ad o 1 4 1 ) U ma n a v e e s p ac ia l co m v elo cid ad e V = 0, 8c
p or: p os su i u m co mp ri m e n to p róp ri o d e 15
m etr o s. D et e r min e o c omp ri m en t o d a n a v e
m ed id o p or u m ob s er v ad or f ix o n a T er ra.
(Re sp : 9 m )
O co mp ri m en t o d e u m a b arr a e m mo v i m en to é
s e mp r e m en or q u e o c omp ri m en t o d a b ar ra e m
rep ou so.
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A DI Ç ÃO D E V E LO CI D A D E S EN ER GI A R EL A TI V ÍS TI C A
Se v oc ê c a min h a a 1 k m/ h ao l on g o d o c orr e d or E in st ein li gou n ão ap e n as o e s p aç o e o t e m p o,
d e u m tr e m q u e s e mo v e a 6 0 k m /h , su a ma s ta mb é m ma s s a co m en e rg ia. U m p ed a ço d e
v el oc id ad e e m r e la ção ao s olo é d e 61 k m /h s e mat é ria, m e s mo e st a n d o e m re p ou so e n ão
vo c ê e sti v er ca m in h an d o n o m e s mo s en t id o d o in t era gin d o co m q u al q u er c oi sa, p o s su i u ma
mo v i men to d o tr e m, e d e 5 9 k m/h s e vo cê “en er gi a d e e xi st ên cia ”. E la é ch a ma d a d e en er g ia
ca min h ar e m s en t id o co n trár io : o u m as sa d e r ep o u so. E in st ein con clu iu q u e é
n ec e s sá ri o en er gi a p a ra h a ve r m as s a, e q u e
oco rr e l ib era ção d e en er gia se d e s ap ar ec e r
ma s sa . A q u an t id ad e d e en erg ia e stá r ela ci on ad a
à q u an t id ad e d e ma s sa p el a ma i s fa mo sa eq u aç ão
d o sé cu l o vin t e:

De v id o ao gr an d e va l or d a v elo cid ad e d a lu z
(c = 30 0. 00 0. 00 0 m/ s ), u ma p eq u en a ma s sa co rr e s -
p on d e a u ma en or m e q u an tid a d e d e e n e rg ia.
Para ob j eto s d o c o tid i an o e m mo vi m en to Qu an d o u m c orp o e stá e m m o vi m en to su a en er g ia
u n if or m e n ó s n or ma l me n te c om b in a m o s v el oc id a- au m en t a d e a cor d o co m a F ór mu l a d e E i n s t ein :
d e s d e a co rd o co m a Fó r m u la d e Ga l il eu :

Ma s e sta re gr a n ã o se a p li ca à lu z, q u e se mp r e s e
p rop a ga co m a m e sm a ve lo c id ad e. N o s c a so s e m O E L ÉTR ON - V OL T
q u e a s v el oc id ad e s e n vo l vid a s s ão i gu a i s ou
p róx i ma s à d a lu z d e ve mo s u ti liz ar a Fó r m u la d e O e létr o n - vo lt é u ma u n id ad e d e en er g ia igu al ao
Lo r en t z: trab a lh o r ea liz ad o s ob r e u m el ét ron q u an d o e st e
s e d e sl oca at ra v és d e u ma d i f er en ç a d e p o t en c ial
d e 1 v olt . É mu ito u sad a c om o m ed id a d e en er gia
d e p art ícu la s. Po r ex e m p lo, as ma s sa s d e r ep ou so
2
( mc ) d e u m el ét ron e d e u m p rót on são :

EX ER CÍ CI O S
1 4 2 ) U m ob s er vad or s e d e s loc a n o e sp aç o co m
v el oc id ad e 0, 6 c e v ai d e en con t ro a u ma EX ER CÍ CI O S
n av e e sp a ci al q u e s e d e sl oca e m s en t id o
con t rár io co m ve lo cid ad e 0, 8 c. Ca lcu l e a 1 4 4 ) Cal cu le , e m Me V, o va l or d a e n e rg ia d e u m
v el oc id ad e d e ap rox i ma ção d a n a v e e m el ét ron a c el er ad o a u m a v el oc id ad e i gu a l a
re laç ão a o ob s er v ad or . 80 % d a v elo cid ad e d a lu z ( v =0 , 8 c) .

1 4 3 ) U ma n a v e e sp a ci al se afa stan d o d a T er ra
co m ve lo cid ad e 0, 3 c tran s p ort a um 1 4 5 ) Cal cu le , e m Me V, o va l or d a e n e rg ia d e u m
lab o rató rio d e Fí s ic a on d e s e p ro d u z e m p róton a c el er ad o a u m a v el oc id ad e i gu al a
p artí cu la s su b - atô m ica s q u e s e d e s lo ca m 60 % d a v elo cid ad e d a lu z ( v =0 , 6 c) .
co m u ma v e lo cid a d e 0, 9 c e m r el açã o à n a v e.
Qu al a v elo cid ad e d e sta s p a rtí cu l a s e m
re laç ão à Te rra ?
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R E VI S Ã O - M OV IM EN T O UN IF OR M E 149) (Fuvest-SP) Um automóvel faz uma viagem em 6


horas e sua velocidade escalar varia em função
146) (Fuvest-SP) Após chover na cidade de São do tempo aproximadamente como mostra o
Paulo, as águas da chuva descerão o Rio Tietê gráfico.
até o Rio Paraná, percorrendo cerca de 1000
km. Sendo de 4 km/h a velocidade média das
águas, o percurso mencionado será cumprido
pelas águas da chuva em aproximadamente:
(A) 30 dias
(B) 10 dias
(C) 25 dias
(D) 2 dias
(E) 4 dias

A velocidade escalar média do automóvel na


147) (Unaerp-SP) A distância entre Ribeirão Preto e viagem é, em km/h, igual a
Campinas é de 200 km e entre Campinas e São (A) 35
Paulo, de 120 km. Um ônibus de linha faz o (B) 40
percurso de Ribeirão Preto a São Paulo em 4 (C) 45
horas. No entanto, em uma das viagens foi (D) 48
necessário fazer o percurso de Campinas a São (E) 50
Paulo com velocidade média de 96 km/h. Sua
velocidade média na primeira parte do percurso
foi, em km/h, igual a:
(A) 72,7
(B) 92,7 MOVIMENTO VARIADO
(C) 80,0
(D) 66,7 150) Segundo a função horária V = 2 – 0,5 t (SI), no
(E) 60,0 instante t = 3 s, o movimento é
(A) progressivo e acelerado
148) (PUC-RS) O gráfico relaciona a posição x de um (B) progressivo e retardado
móvel em função do tempo t. (C) progressivo e uniforme
(D) retrógrado e retardado
(E) retrógrado e acelerado

151) (Mack-SP) O gráfico a seguir indica a velocidade


em função do tempo de um corpo que se
movimenta sobre uma trajetória retilínea.
Assinale a alternativa correta. (Obs.: O ponto A
é a origem dos eixos)

A partir do gráfico, pode-se concluir


corretamente que:
(A) o móvel inverte o sentido do movimento no
instante 5 s.
(B) a velocidade é nula no instante 5 s.
(C) o deslocamento é nulo no intervalo de 0 s a
10 s. (A) o movimento é acelerado nos trechos AB e GH.
(D) a velocidade é constante e vale 2,0 m/s. (B) o movimento é acelerado nos trechos AB e CD.
(E) a velocidade vale –2,0 m/s no intervalo de 0 s (C) o movimento é acelerado o tempo todo.
a 5 s e 2,0 m/s no intervalo de 5 s a 10 s. (D) o movimento é retardado nos trechos CD e GH.
(E) o móvel está parado nos trechos BC, DE e FG.
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152) (Mack-SP) Em certo instante passam pela 155) (Fuvest-SP) Dois objetos, A e B, de massas 1 kg
origem de uma trajetória retilínea os móveis A, e 2 kg respectivamente, são simultaneamente
com MRU, e B, com MRUV. A partir desse lançados verticalmente para cima, com a
instante, constrói-se o diagrama a seguir. mesma velocidade inicial a partir do solo.
Desprezando a resistência do ar, podemos
afirmar que
(A) A atinge uma altura menor do que B e volta ao
solo ao mesmo tempo que B
(B) A atinge uma altura menor do que B e volta ao
solo antes de B
(C) A atinge uma altura igual à de B e volta ao solo
antes de B
(D) A atinge uma altura igual à de B e volta ao solo
ao mesmo tempo que B
O tempo gasto pelo móvel B para ficar 32 m à (E) A atinge uma altura maior do que B e volta ao
frente do A, é, em segundos, igual a solo depois de B
(A) 8
(B) 7 156) (FEMSC-SP) Uma pedra é lançada verticalmente
(C) 6 para cima de um edifício suficientemente alto,
(D) 4 com velocidade de 29,4 m/s. Decorridos 4s,
(E) 2 deixa-se cair outra pedra. Contado a partir do
instante do lançamento da segunda, a primeira
153) (PUC-SP) No instante em que a luz verde do passará pela segunda no instante:
semáforo acende, um carro ali parado parte (A) 1/3 s Dado: g= 9,8 m/s
2
2
com aceleração constante de 2,0 m/s . Um (B) 2s
caminhão, que circula na mesma direção e no (C) 3s
mesmo sentido, com velocidade constante de (D) 4s
10 m/s passa por ele no exato momento da (E) 6s
partida. Podemos, considerando os dados
fornecidos, afirmar que:
(A) o carro ultrapassa o caminhão a 200 m do
semáforo.
(B) o carro não alcança o caminhão.
(C) os dois veículos seguem juntos.
(D) o carro ultrapassa o caminhão a 40 m do
semáforo. 157) (Cesgranrio) Qual dos gráficos abaixo pode
(E) o carro ultrapassa o caminhão a 100 m do representar a variação da velocidade escalar,
semáforo em função do tempo, de uma pedra lançada
verticalmente para cima? (A resistência do ar é
desprezível)

154) (FUC-MT) Um corpo é dotado de aceleração


2
constante igual a 3 m/s . No instante inicial a
velocidade é igual a 10 m/s. Qual é, em m/s, a
velocidade, atingida após percorrer 16 m?
(A) 96
(B) 20
(C) 16
(D) 12
(E) 14
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CINEMÁTICA VETORIAL 162) (FUC-MT) Um corpo descreve uma trajetória


circular de diâmetro de 20 cm, com velocidade
158) Os indivíduos da figura, que caminham na escalar de 5 m/s, constante. Nestas condições,
mesma calçada retilínea, estão: a aceleração à qual fica submetido vale:
2
(A) 250 m/s
2
(B) 250 cm/s
2
(C) 50 m/s
2
(D) 50 cm/s
2
(E) 2,5 m/s
(A) na mesma direção e no mesmo sentido
(B) na mesma direção e em sentidos opostos 163) (PUC-RS) Os ponteiros de um relógio realizam
(C) em direções opostas e no mesmo sentido movimento circular que pode ser considerado
(D) em direções opostas e em sentidos opostos uniforme. A velocidade angular, em rad/s, do
(E) em direções e sentidos indefinidos ponteiro dos segundos vale:
(A) π/30
159) (Fatec-SP) Dados os vetores A, B e C, (B) π/20
representados na figura, em que cada (C) π/2
quadrícula apresenta lado correspondente a (D) π
uma unidade de medida, é correto afirmar que (E) 2π
a resultante dos vetores tem módulo:
(A) 1 164) (UFUb-MG) Uma fita cassete em funcionamento
(B) 2 apresenta num dado instante, uma das polias,
(C) 3 com diâmetro de 2,0 cm, girando com uma
(D) 4 frequência de 0,5 Hz. Sabendo que a outra
(E) 6 polia, naquele mesmo instante, está com 5,0 cm
de diâmetro, a sua frequência, em Hz, é:
(A) 0,1
(B) 0,2
160) Qual é a velocidade da correnteza de um rio, se
(C) 0,3
um barco se move a 50 km/h rio abaixo e a (D) 0,4
14 km/h rio acima, mantendo a mesma (E) 0,5
velocidade própria?
(A) 18 m/s 165) (PUC-RS) As rodas de um carro tem 60,0 cm de
(B) 15 m/s diâmetro e realizam 5 voltas por segundo.
(C) 5,0 m/s Pode-se concluir que a velocidade deste carro
(D) 5,0 km/h é, aproximadamente,
(E) 36 km/h (A) 9,42 m/s
(B) 12,4 m/s
(C) 18,8 m/s
(D) 20,8 m/s
(E) 25,6 m/s
MOVIMENTO CIRCULAR
LEIS DE NEWTON
161) (FUC-MT) No movimento circular uniforme,
podemos afirmar que 166) (FCC-SP) Uma força de módulo 10 N e outra de
(A) a direção do vetor velocidade tem sentido módulo 12 N são aplicadas simultaneamente a
voltado para o centro da circunferência em um corpo. Qual das opções abaixo representa
questão. uma possível intensidade da resultante dessas
(B) não existe aceleração e a velocidade tangencial forças?
é constante (A) 0
(C) não existe aceleração e a velocidade tangencial (B) 1,0 N
não é constante (C) 15 N
(D) existe aceleração e esta tem módulo constante (D) 24 N
(E) existe aceleração e esta tem módulo variável (E) 120 N
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167) (Fuvest-SP) Um veículo de 5,0 kg descreve uma 170) (Unifor-CE) No sistema representado abaixo, o
trajetória retilínea que obedece à seguinte atrito e a resistência do ar são desprezíveis e a
função horária: polia e o fio podem ser considerados ideais.
Sabe-se que a intensidade da força F vale 60 N,
que a massa do corpo M é de 4,0 kg, que a
O módulo da força resultante, em N, sobre o 2
aceleração da gravidade é de 10 m/s e que o
veículo vale corpo N está subindo com velocidade escalar
(A) 30 constante. Nestas condições, a massa de N, em
(B) 5 kg, vale:
(C) 10
(D) 15 (A) 2,0
(E) 20 (B) 3,0
(C) 4,0
(D) 5,0
(E) 6,0
168) (FGV-SP) O gráfico a seguir refere-se ao
movimento de um carrinho de massa 10 kg,
lançado com velocidade de 2 m/s ao longo de 171) (ITA-SP) Um físico acha-se encerrado dentro de
uma superfície horizontal. A força resultante uma caixa hermeticamente fechada, que é
que atua sobre o carrinho, em módulo, é de transportada para algum ponto do espaço
cósmico, sem que ele saiba. Então, abandonado
um objeto dentro da caixa, ele percebe que o
mesmo cai com movimento acelerado. Baseado
em sua observação, ele pode afirmar com
segurança:
(A) Estou parado num planeta que exerce força

(A) 0,5 N gravitacional sobre os objetos em minha caixa.


(B) Estou caindo sobre um planeta e é por isso que
(B) 2,0 N
(C) 4,0 N vejo o objeto caindo dentro da caixa.
(C) Minha caixa está acelerado no sentido contrário
(D) 20 N
(E) 40 N ao do movimento do objeto.
(D) Não tenho elementos para julgar se o objeto cai
porque a caixa sobe com movimento acelerado
ou se o objeto cai porque existe um campo
169) (PUC-SP) De acordo com a figura, o bloco A de
gravitacional externo.
(E) Qualquer das afirmações acima que o físico
massa 100 kg desloca-se com velocidade
constante de 40 m/s. A partir do ponto 1, tenha feito está errada
situado a 10 m do ponto 2, começa a agir uma
172) (Puccamp-SP) No piso de um
força constante de mesma direção. A
intensidade mínima da força, para que o bloco elevador é colocada uma
não ultrapasse o ponto 2, é de: balança graduada em newtons.
Um menino de massa 40 kg
sobe na balança quando o
elevador está descendo
acelerado, com aceleração de
2
módulo 3,0 m/s , como representa a figura.
2
Se a aceleração da gravidade vale 9,8 m/s , a
balança estará indicando um valor mais próximo
(A) 80 N
de:
(B) 18000 N
(A) 120 N
(C) 8000 N
(B) 200 N
(D) 2000 N
(C) 270 N
(E) 12000 N
(D) 400 N
(E) 520 N
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FORÇA DE ATRITO 176) (Fuvest-SP) As duas forças que agem sobre uma
gota de chuva, a força peso e a força devida à
173) (PUC-PR) Dois corpos A e B de massas 3 kg e resistência do ar têm mesma direção e sentidos
6 kg , respectivamente, estão ligados por um fio opostos. A partir da altura de 125 m acima do
ideal que passa por uma polia sem atrito, solo, estando a gota com uma velocidade de
conforme a figura. Entre o corpo A e o apoio, há 8 m/s, essas duas forças passam a ter o mesmo
atrito cujo coeficiente é 0,5. Considerando-se módulo. A gota atinge o solo com a velocidade,
2 2
g = 10 m/s , a aceleração dos corpos, em m/s , em m/s, de
e a força de tração no fio, em newtons, valem, (A) 8,0
respectivamente: (B) 35
(A) 5 e 30 (C) 42
(B) 3 e 30 (D) 50
(C) 8 e 80 (E) 58
(D) 2 e 100
(E) 6 e 60 MOVIMENTOS CURVILÍNEOS

177) (PUC-MG) Durante a exibição aérea da


esquadrilha da fumaça, no dia 7 de setembro,
um dos aviões realizou um looping de raio
174) (UFU-MG) O bloco da figura abaixo está em
30 m. No ponto mais alto da trajetória, o avião
repouso e tem massa igual a 2 kg. Suponha que
alcançou a velocidade de 20 m/s. Nesse ponto,
a força F = 4 N, representada na figura, seja
o piloto, de massa 60 kg, exerceu sobre o
horizontal e que o coeficiente de atrito estático
assento uma força de intensidade igual a:
das superfícies em contato vale 0,3. Ter-se-á, 2
Dado: g = 10 m/s
então, neste caso, que o valor da força de atrito
2
é: (g = 10 m/s ) (A) 600 N
(A) 4N (B) 400 N
(B) 6N (C) 300 N
(C) 2N (D) 200 N
(D) 10N (E) 100 N
(E) 20N
178) (Esal-MG) Um piloto de Fórmula 1 com massa
175) (Mack-SP) A ilustração abaixo refere-se a uma de 800 kg entra numa curva de raio 50 m, com
certa tarefa na qual o bloco B, 10 vezes mais velocidade constante de 144 km/h. Supondo
pesado que o bloco A, deverá descer pelo plano não haver escorregamento lateral do bólido, a
inclinado com velocidade constante. Conside- força de atrito estática entre pneus e piso é a
rando que o fio e a polia são ideais, o da ordem de:
coeficiente de atrito cinético entre o bloco B e (A) Faltam dados
o plano deverá ser: (B) 25 600 N
(C) 40 000 N
(D) 33 177 N
(E) 4 000 N

179) (Mack-SP) Uma massa de 2 kg gira num plano


horizontal com frequência de 5 Hz. Se o raio da
trajetória permanecer constante, mas a
frequência for aumentada até que dobre a sua
força centrípeta, a razão entre as velocidades
(A) 0,500 final e inicial é:
(B) 0,750 (A) 1
(C) 0,875 (B) √2
(D) 1,33 (C) 2
(E) 1,50
(D) √3
(E) √5
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TRABALHO E POTÊNCIA 184) Quando são fornecidos 800 J em 10 s para um


motor, ele dissipa internamente 200 J. O
180) (PUC-RS) Um corpo de massa igual a 5,0 kg é rendimento desse motor é:
levantado verticalmente, com velocidade cons- (A) 75%
2
tante, a uma altura de 5,0m. Sendo g = 10 m/s , (B) 50%
o trabalho realizado pela força-peso do corpo, (C) 25%
durante esse levantamento, vale: (D) 15%
(A) 250 J (E) 10%
(B) –250 J
(C) 25 J 185) (ITA-SP) Um automóvel de massa m = 500 kg é
(D) –25 J acelerado uniformemente a partir do repouso
(E) 5J até uma velocidade de 40 m/s em 10 segundos.
A potência desenvolvida por esse automóvel, ao
completar esses 10 primeiros segundos, será:
181) (Osec-SP) Um bloco com 4,0 kg, inicialmente em (A) 160 kW
repouso, é puxado por uma força constante e (B) 80 kW
horizontal, ao longo de uma distância de (C) 40 kW
15,0 m, sobre uma superfície plana, lisa e (D) 20 kW
horizontal, durante 2,0 s. O trabalho realizado, (E) 3 kW
em joules, é de:
(A) 50 186) (Cesep-PE) A potência média mínima necessária
(B) 150 para se bombear 1000 litros de água a uma
(C) 250 altura de 5,0 m em 0,5 h é, em watts, igual a:
(D) 350 (A) 28
(E) 450 (B) 42
(C) 64
(D) 80
182) (Osec-SP) Uma força de 10 newtons aplicada (E) 96
num corpo de 5,0 kg produz um movimento
circular uniforme, de velocidade 2,0 m/s, sendo 187) (UFRGS) Um guindaste ergue verticalmente um
o raio da circunferência de 2,0 m. O trabalho, caixote a uma altura de 5 m em 10 s. Um
em joules, realizado pela resultante centrípeta, segundo guindaste ergue o mesmo caixote à
após uma volta é de: mesma altura em 40 s. Em ambos os casos o
(A) zero içamento foi feito com velocidade constante. O
(B) 10 trabalho realizado pelo primeiro guindaste,
(C) 20 comparado com o trabalho realizado pelo
(D) 125,6 segundo, é
(E) 251,2 (A) igual à metade.
(B) o mesmo.
(C) igual ao dobro.
183) (UFPE) O gráfico mostra a variação da força F, (D) quatro vezes maior
que atua sobre um corpo, em função de sua (E) quatro vezes menor.
posição x. Qual o trabalho, em joules, realizado
ENERGIA MECÂNICA
pela força quando o corpo vai de x = 2 m para
x=6m? 188) (UFRGS) Comparada com a energia necessária
(A) 4 para acelerar um automóvel de 0 a 60 km/h,
(B) 6 quanta energia é necessária para acelerá-lo de
(C) 10 60 km/h a 120 km/h, desprezando a ação do
(D) 32 atrito?
(E) 64 (A) A mesma
(B) O dobro
(C) O triplo
(D) Quatro vezes mais
(E) Oito vezes mais
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189) (UFRGS) Uma pedra é lançada verticalmente 194) (UFRGS) Um carrinho de 5 kg de massa move-se
para cima no campo gravitacional terrestre. horizontalmente em linha reta com velocidade
Após o lançamento, qual a grandeza, associada de 6 m/s. O trabalho necessário para alterar a
à pedra, cujo módulo aumenta na subida e velocidade para 10 m/s deve ser, em joules:
diminui na descida? (A) 40
(A) Aceleração da gravidade (B) 90
(B) Força gravitacional (C) 160
(C) Energia cinética (D) 400
(D) Energia potencial gravitacional (E) 550
(E) Quantidade de movimento linear
195) (Fatec-SP) Um atleta de 60 kg, no salto com
190) (UFRGS) Uma força resultante constante de
vara, consegue atingir uma altura de 5 m. Pode-
módulo igual a 40 N atua sobre um corpo que se
se dizer que ele adquiriu uma energia potencial
movimenta em linha reta. Qual a distância
gravitacional, em relação ao solo, de
percorrida por esse corpo durante o tempo em
aproximadamente:
que sua energia cinética variou de 80 J?
(A) 12 J
(A) 0,5 m
(B) 300 J
(B) 2,0 m
(C) 40 m (C) 3000 J
(D) 80 m (D) 6000 J
(E) 3200 m (E) n.d.a.

191) (UFRS) Um corpo é lançado verticalmente para


cima com velocidade de 20 m/s. Considere 196) (Cesgranrio) Uma esfera de aço de massa 0,10
2
g = 10 m/s . A energia cinética do corpo estará kg rola sobre o perfil de montanha-russa
reduzida à metade do seu valor inicial, no mostrado na figura abaixo. No instante
momento em que ele atingir a altura de representado, ela se move para baixo (veja
(A) 5m seta) com energia cinética igual a 0,20 J.
(B) 10 m
(C) 15 m
(D) 20 m
(E) 25 m

192) (FM-Itajubá) Um corpo de 2,0 kg de massa,


inicialmente em repouso, é puxado sobre uma
superfície horizontal sem atrito por uma força Embora o atrito seja desprezível, a bola acabará
2
constante também horizontal de 4,0 N. Qual parando na posição: (considere g=10 m/s )
será sua energia cinética após percorrer 5,0m? (A) 1
(A) zero (B) 2
(B) 20 J (C) 3
(C) 10 J (D) 4
(D) 5J (E) 5
(E) n.d.a.

193) (PUC-RS) Um corpo de 2,0 kg de massa é


abandonado da janela de um edifício a uma 197) (Fuvest-SP) Uma pedra com massa m = 0,10 kg é
altura de 45 m. Supondo que ocorra um lançada verticalmente para cima com energia
movimento de queda livre, com aceleração cinética Ec = 20 J. Qual a altura máxima atingida
2
2
gravitacional g = 10 m/s , ao atingir o solo, esse pela pedra? (g = 10 m/s )
corpo terá uma energia cinética igual a: (A) 10 m
(A) 900 J (B) 15 m
(B) 600 J (C) 20 m
(C) 400 J (D) 1m
(D) 300 J (E) 0,2 m
(E) 200 J
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IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO 202) (PUC-SP) Um projétil de massa 15 g incide


horizontalmente sobre uma tábua com
198) (Med-Jundiaí) Um corpo de massa igual a 3,0 kg velocidade 600 m/s e a abandona com
e velocidade escalar 12 m/s tem quantidade de velocidade ainda horizontal de 400 m/s. O
movimento cujo módulo, em kg.m/s, é igual a: impulso comunicado ao projétil pela tábua tem
(A) 432 valor, em módulo:
(B) 216 (A) 1,5 N.s
(C) 108 (B) 3,0 N.s
(D) 36 (C) 6,0 N.s
(E) 4 (D) 9,0 N.s
(E) 15,0 N.s
199) (FEEQ-CE) Dois patinadores, um homem de
massa 60 kg e um menino de massa 40 kg,
estão, inicialmente, em repouso sobre uma
superfície gelada, plana e horizontal. Suponha 203) Uma bola de beisebol, de massa 145 g, é atirada
que eles se empurrem mutuamente conforme a por um lançador com velocidade de 30 m/s. O
figura: bastão toma contato com a bola durante 0,01 s,
dando a ela velocidade de módulo 40 m/s na
direção e no sentido do lançador. A força média
aplicada pelo bastão à bola é de intensidade:
(A) 0,101 N
(B) 1,450 N
(C) 14,50 N
Se o homem vai para a direita com velocidade (D) 145 N
de 2 m/s, o menino vai para a esquerda com (E) 1015 N
velocidade de:
(A) 2 m/s
(B) 3 m/s
(C) 4 m/s 204) (Unesp-SP) A intensidade da resultante das
(D) 5 m/s forças que atuam num corpo, inicialmente em
(E) 6 m/s repouso, varia como mostra o gráfico.

200) (UFV-MG) Um trenó, com massa total de 250


kg, desliza no gelo à velocidade de 10 m/s. Se o
seu condutor atirar para trás 50 kg de carga à
velocidade de 10 m/s, a nova velocidade do
trenó será de:
(A) 20 m/s
(B) 10 m/s
(C) 5 m/s
(D) 2 m/s
Durante todo o intervalo de tempo considerado,
(E) 15 m/s
o sentido e a direção desta resultante
permanecem inalterados. Nestas condições, a
201) (UFRN) Um carrinho de massa 2,0 kg move-se
quantidade de movimento, em kg.m/s (ou N.s),
com velocidade de 3,0 m/s quando passa a
adquirida pelo corpo é:
sofrer uma força, no mesmo sentido da sua
(A) 8
velocidade, até que sua velocidade duplique de
(B) 15
valor. O impulso da força aplicada tem, em N.s,
(C) 16
módulo:
(D) 20
(A) 1
(E) 24
(B) 3
(C) 6
(D) 9
(E) 12
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205) (Mack-SP) No choque mecânico entre dois 209) (OSEC-SP) Um observador, colocado na
corpos, acontece sempre: superfície da Terra, tem a impressão de que
(A) conservação da energia mecânica um satélite artificial se encontra parado a
(B) conservação da quantidade de movimento certa altura da superfície. Considerando a
(C) separação dos corpos após o choque Terra uma esfera e ignorando seu movimento
(D) inversão de velocidades após o choque de translação, para um observador colocado
(E) repouso de um dos corpos após o choque no Sol:
(A) a velocidade do satélite é nula
3
206) (PUC-MG) Um caminhão de 8,0.10 kg de (B) a aceleração do satélite é nula
massa passa em baixo de uma ponte com (C) o satélite se encontra livre da ação
3
velocidade de 72 km/h. Uma pedra de 2,0.10 gravitacional terrestre
kg de massa cai do alto da ponte, dentro do (D) a órbita do satélite está contida num plano que
caminhão. A velocidade com que o caminhão passa pelos pólos
passa a se deslocar é: (E) a órbita do satélite está contida no plano do
(A) 58 m/s equador
(B) 16 m/s
(C) 80 m/s 210) (Cesgranrio) Qual é, aproximadamente, o
(D) 29 m/s valor do módulo da aceleração de um satélite
(E) 20 m/s em órbita circular em torno da Terra, a uma
altitude igual a 5 vezes o raio terrestre?
2
GRAVITAÇÃO (A) 25 m/s
2
(B) 9,8 m/s
207) (FMABC-SP) Marte tem dois satélites: Fobos, 2
(C) 5 m/s
que se move em órbita circular de raio 9700 2
4 (D) 2 m/s
km e período 2,75.10 s, e Deimos, que tem 2
(E) 0,3 m/s
órbita circular de raio 24300 km. O período de
Deimos, expresso em segundos, é um valor
mais próximo de: ESTÁTICA
4
(A) 2,2.10 211) (ITA-SP) Um bloco de peso P é sustentado por
4
(B) 8,2.10 fios, como indica a figura. O módulo da força
5
(C) 1,1.10 horizontal F é
6
(D) 2,2.10
7 (A) P sen θ
(E) 1,1.10
θ
(B) P cosθ
(C) P sen θ cosθ
θ
θ
(D) P cotgθ
θ
(E) P tgθ
208) (Fuvest-SP) Dentro de um satélite em órbita
em torno da Terra, a tão falada “ausência de
peso”, responsável pela flutuação de um
212) (UFRS) A figura mostra uma régua homogênea
objeto dentro do satélite, é devida ao fato de
em equilíbrio estático, sob a ação de várias
que:
forças. Quanto vale F, em N?
(A) a órbita do satélite se encontra no vácuo e a
gravidade não se propaga no vácuo
(B) a órbita do satélite se encontra fora da
atmosfera, não sofrendo assim os efeitos da
pressão atmosférica
(C) a atração lunar equilibra a atração terrestre e,
consequentemente, o peso de qualquer objeto (A) 1
é nulo (B) 2
(D) a força de atração terrestre, centrípeta, é muito (C) 2,5
menor que a força centrífuga dentro do satélite (D) 3
(E) o satélite e o objeto que flutua têm a mesma (E) 5
aceleração, produzida unicamente por forças
gravitacionais.
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213) (PUC-RS) Uma caixa C, em repouso, é suspensa 216) (FESP-SP) Dois vasos comunicantes contêm,
por uma corda na qual duas pessoas aplicam em equilíbrio, mercúrio de densidade
3
as forças F A de 40 N e F B de 30 N, conforme 13,6 g/cm e óleo. A superfície livre do
mostra a figura. Desprezando qualquer forma mercúrio está 2 cm acima da superfície de
de atrito nas roldanas e a massa da corda, separação entre os líquidos, e a do óleo,
pode-se concluir que o peso da caixa é 34 cm acima da referida superfície. A
3
densidade do óleo .e, em g/cm :

(A) 0,8
(A) 10 N (B) 0,9
(B) 30 N (C) 0,7
(C) 40 N (D) 0,3
(D) 50 N (E) 0,5
(E) 70 N
217) (FGV) A figura representa
uma talha contendo água. A
pressão da água exercida
214) (Fatec-SP) Duas pessoas carregam uma carga sobre a torneira, fechada,
utilizando uma corda que passa por uma depende:
roldana, conforme ilustra a figura.
(A) do volume de água contida no recipiente
(B) da massa de água contida no recipiente
(C) do diâmetro do orifício em que está ligada a
torneira
(D) da altura da superfície em relação ao fundo do
recipiente
(E) da altura da superfície da água em relação à
torneira

218) No elevador hidráulico da figura, o carro de


Podemos afirmar que cada uma delas exercerá massa 800 kg está apoiado num êmbolo de
uma força de intensidade área 40 cm
2

(A) 300 N
(B) menor que 300 N
(C) superior a 300 N, mas menor que 600 N
(D) 600 N
(E) n.d.a.

PRESSÃO E HIDROSTÁTICA
A mínima força F que deve ser aplicada no
215) (PUC-MG) Uma faca está cega. Quando a 2
êmbolo de área 8 cm para erguer o carro, é:
afiamos, ela passa a cortar com maior 2
(Dado: g=10m/s )
facilidade, devido a um aumento de:
(A) área de contato (A) 3200 N
(B) esforço (B) 1600 N
(C) força (C) 800 N
(D) pressão (D) 160 N
(E) sensibilidade (E) 80 N
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TEMPERATURA 221) Em 1965, Arno Penzias e Robert Wilson


conduziram uma calibração cuidadosa de seu
219) A sonda espacial soviética Venera 7 foi a radiotelescópio nos laboratórios Bell, em New
primeira a pousar no solo abrasador do Jersey. Eles perceberam que o seu receptor
planeta Vênus – em 15 de dezembro de 1970 – reproduzia um padrão de "ruído" como se eles
e a medir in loco a temperatura daquele estivessem no interior de um recipiente cuja
o
ambiente: 878 F. Ela enviou informações à temperatura fosse de 3K. Este "ruído" parecia
Terra por 26 minutos antes de ser decomposta estar vindo de todas as direções do espaço.
pelo calor e pela pressão do planeta. Na
o
escala Celsius a temperatura de 878 F é
expressa pelo valor:
o
(A) 170 C
o
(B) 270 C
o
(C) 370 C
o
(D) 470 C
o
(E) 570 C
Arno Penzias e Robert Wilson
A descoberta de Penzias e Wilson foi uma
confirmação experimental da radiação
isotrópica do Cosmos, que se acredita ser uma
relíquia do BIG BANG. A enorme energia térmica
220) Ninguém sabe ao certo, mas dizem que os liberada durante a criação do Universo começou
o
pneus de um F1 precisam passar dos 90 C para a esfriar à medida que o universo expandiu.
entregarem seu máximo. Como não existe Alguns 12 bilhões de anos mais tarde, estamos
lugar no planeta em que a temperatura atinja em um universo que irradia como um corpo
isso tudo, todo esse calor é conseguido com o negro, agora esfriado a uma temperatura de 3 K.
atrito da bor-racha com o solo, por isso os
Na escala Celsius, a temperatura atual da
pilotos ficam fazendo aquele zigue-zague
radiação isotrópica do Universo vale:
antes da largada. Nelson Piquet, em um de
o
seus muitos lances geniais na F1, inventou na (A) -276,15 C
o
década de 80 o cobertor elétrico para os (B) -273,15 C
o
pneus e conseguiu, assim, que seus pneus (C) -270,15 C
o
atingissem a temperatura ideal antes dos (D) -273,12 C
o
adversários. (E) -273,18 C

222) Uma vela tem várias utilidades, uma delas é a


de pagar promessas, outra, é estar a nossa
disposição, junto com uma caixa de fósforos,
quando acaba a luz. A chama da vela, como
você já deve ter observado, não é homogênea,
apresentando regiões com cores diferentes.
Nestas regiões as temperaturas não são as
mesmas.
A temperatura da região AZUL da chama, na
Piquet fazendo “chifrinho” em Mansell. escala Kelvin, é:

A temperatura ideal dos pneus da F1, expressa (A) 826,85 K


na escala Fahrenheit, é: (B) 1373,15 K
o (C) 1273,15 K
(A) 194 F
o (D) 1173,15 K
(B) 130 F
o
(E) 1127,15 K
(C) 164 F
o
(D) 134 F
o
(E) 149 F
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DILATAÇÃO TÉRMICA 226) A imprensa tem noticiado as temperaturas


anormalmente altas que vêm ocorrendo no
223) Duas lâminas metálicas são coladas como atual verão, no hemisfério norte. Assinale a
indica a figura. O material da lâmina A tem opção que indica a dilatação que um trilho de
coeficiente de dilatação maior do que o da 100 metros de comprimento sofreria devido a
lâmina B. À temperatura ambiente as lâminas uma variação de temperatura de 20 °C,
estão verticais. A temperatura é, então, sabendo que o coeficiente linear de dilatação
elevada e em seguida diminuída até abaixo da térmica do trilho vale α = 12 x 10 por grau
-6

temperatura ambiente. Durante o processo Celsius.


descrito, podemos afirmar que ambas as
lâminas se encurvam, inicialmente, para: (A) 3,6 cm
(B) 2,4 cm
(A) a direita e ali permanecem.
(C) 1,2 cm
(B) a esquerda e ali permanecem.
(D) 0,12 cm
(C) a esquerda e depois para a direita.
(E) 0,24 cm
(D) a esquerda e depois retornam à
vertical.
(E) a direita e depois para a esquerda.

227) João, chefe de uma oficina mecânica, precisa


224) O atrito com o ar, durante o vôo, faz a
encaixar um eixo de aço em um anel de latão,
temperatura externa do avião Concorde
como mostrado nesta figura:
aumentar. Esse aumento de temperatura
causa uma dilatação na fuselagem do avião. À
o
temperatura de 20 C, a fuselagem mede 60
metros de comprimento.

À temperatura ambiente, o diâmetro do eixo é


maior que o do orifício do anel. Sabe-se que o
coeficiente de dilatação térmica do latão é
maior que o do aço. Diante disso, são sugeridos
Avião Concorde – Air France a João alguns procedimentos, descritos nas
alternativas abaixo, para encaixar o eixo no
A fuselagem é feita de uma liga metálica cujo
anel. Assinale a alternativa que apresenta um
coeficiente de dilatação térmica linear é
procedimento que NÃO PERMITE esse encaixe.
α = 33·10 C . A dilatação linear da fuselagem
-6 o –1

o (A) Resfriar apenas o eixo.


do avião, quando a mesma atingir 120 C, vale,
aproximadamente: (B) Aquecer apenas o anel.
(C) Resfriar o eixo e o anel.
(A) 10 cm
(D) Aquecer o eixo e o anel.
(B) 15 cm
(E) Nenhuma das anteriores.
(C) 20 cm
(D) 25 cm
228) Uma chapa de alumínio de superfície inicial
(E) 30 cm 2
250 cm e coeficiente de dilatação linear
α = 24.10
-6 -1
°C , inicialmente a 10°C, é
225) Em uma casa emprega-se um cano de cobre
-6 -1 aquecida até atingir a temperatura de 210°C.
(α = 17.10 °C ) de 4 m a 20°C para a
A dilatação superficial da chapa vale:
instalação de água quente. O aumento do 2
(A) 3,6 cm
comprimento do cano, quando a água que 2
(B) 3,0 cm
passa por ele estiver a uma temperatura de 2
(C) 2,4 cm
60°C, corresponderá, em mm, 2
(D) 1,8 cm
2
(A) 1,02 (E) 1,2 cm
(B) 1,52
(C) 2,72
(D) 4,00
(E) 4,52
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CALOR 231) Quando dois ou mais corpos atingem o


equilíbrio térmico:
229) Diariamente, Dona Leopoldina coloca uma lata (A) suas temperaturas se igualam e eles não trocam
o
de refrigerante, cuja temperatura é de 30 C, mais calor.
numa caixa térmica contendo gelo e, após (B) suas temperaturas se igualam e a quantidade de
esperar algumas horas, bebe o refrigerante a calor cedida por cada corpo é maior que a
o
uma temperatura de aproximadamente 5 C. recebida.
Nesse caso, é correto afirmar que a (C) suas temperaturas se igualam e a quantidade de
diminuição da temperatura do refrigerante se calor cedida por cada corpo é menor que a
explica porque, no interior da caixa térmica, a recebida.
(D) suas temperaturas se igualam e a quantidade de
lata de refrigerante:
calor cedida por cada corpo é igual à recebida.
(A) cede calor para o gelo, e este cede calor para
ela, porém numa quantidade menor que a 232) Muito embora as idéias acerca de quente e
recebida. frio sejam tão antigas quanto a humanidade e
(B) recebe frio do gelo, para o qual cede calor, só no século XVI os primeiros termômetros
porém numa quantidade menor que o frio tenham sido construídos, foi na segunda
recebido. metade do século XIX que um modelo
microscópico da matéria deu consistência aos
(C) cede calor para o gelo, e este cede calor para
conceitos de calor e temperatura: a teoria
ela, porém numa quantidade maior que a
cinética dos gases. Assinale a alternativa que
recebida.
aponta resultados essenciais desse modelo.
(D) recebe frio do gelo, para o qual cede calor,
(A) O calor é constituído por uma substância
porém numa quantidade maior que o frio
indelével chamada calórico.
recebido.
(B) A temperatura de um gás é uma medida da
quantidade total de energia nele contida.
230) Certos povos nômades que vivem no deserto,
(C) O calor é constituído por uma substância gasosa
onde as temperaturas durante o dia podem
chamada caloria.
chegar a 50°C, usam roupas de lã branca, para
(D) A temperatura de um gás é uma medida da
se protegerem do intenso calor da atmosfera. quantidade de energia cinética contida no
Essa atitude pode parecer-nos estranha, pois, movimento aleatório de translação de suas
no Brasil, usamos a lã para nos protegermos partículas.
do frio. O procedimento dos povos do deserto
pode, contudo, ser explicado pelo fato de que: 233) Uma garrafa de vidro e uma lata de alumínio,
cada uma contendo 330ml de refrigerante, são
(A) a lã é naturalmente quente (acima de 50°C) e,
mantidas em um refrigerador pelo mesmo
no deserto, ajuda a esfriar os corpos das
longo período de tempo. Ao retirá-las do
pessoas, enquanto o branco é uma "cor fria",
refrigerador com as mãos desprotegidas, tem-
ajudando a esfriá-los ainda mais.
se a sensação de que a lata está mais fria que
(B) a lã é bom isolante térmico, impedindo que o a garrafa. É correto afirmar que:
calor de fora chegue aos corpos das pessoas, e
(A) a lata está realmente mais fria, pois a cidade
o branco absorve bem a luz em todas as cores,
calorífica da garrafa é maior que a da lata.
evitando que a luz do sol os aqueça ainda mais.
(B) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura,
(C) a lã é bom isolante térmico, impedindo que o possuem a mesma condutividade térmica, e a
calor de fora chegue aos corpos das pessoas, e sensação deve-se à diferença nos calores
o branco reflete bem a luz em todas as cores, específicos.
evitando que a luz do sol os aqueça ainda mais. (C) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e
(D) a lã é naturalmente quente (embora esteja
a sensação é devida ao fato de a condutividade
abaixo de 50°C) e, no deserto, ajuda a esfriar os térmica do alumínio ser maior que a do vidro.
(D) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e
corpos das pessoas, e o branco também é uma
"cor quente", ajudando a refletir o calor que a sensação é devida ao fato de a condutividade
vem de fora. térmica do vidro ser maior que a do alumínio.
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234) Um grupo de amigos compra barras de gelo 237) É hábito comum entre os brasileiros assar
para um churrasco, num dia de calor. Como as carnes envolvendo-as em papel-alumínio, para
barras chegam com algumas horas de se obter um bom cozimento. O papel-alumínio
antecedência, alguém sugere que sejam possui um dos lados mais brilhante que o
envolvidas num grosso cobertor para evitar outro. Ao envolver a carne com o papel-
que derretam demais. Essa sugestão
alumínio, a maneira mais correta de fazê-lo é:
(A) é absurda, porque o cobertor vai aquecer o
gelo, derretendo-o ainda mais depressa. (A) Deixar a face menos brilhante em contato
(B) é absurda, porque o cobertor facilita a troca de direto com a carne, para que as ondas
calor entre o ambiente e o gelo, fazendo com eletromagnéticas na região do infravermelho
que ele derreta ainda mais depressa. sejam refletidas para o interior do forno ou
(C) é inócua, pois o cobertor não fornece nem churrasqueira e, com isso, seja preservado o
absorve calor ao gelo, não alterando a rapidez calor próximo à carne.
com que o gelo derrete.
(D) faz sentido, porque o cobertor facilita a troca (B) Deixar a face menos brilhante em contato
de calor entre o ambiente e o gelo, retardando direto com a carne, para que as ondas
o seu derretimento. eletromagnéticas na região do visível ao
(E) faz sentido, porque o cobertor dificulta a troca ultravioleta sejam refletidas para o interior do
de calor entre o ambiente e o gelo, retardando forno ou churrasqueira e, com isso, seja
o seu derretimento. preservado o calor próximo à carne.
(C) Deixar a face mais brilhante em contato direto
235) Indique a alternativa que associa
com a carne, para que ele reflita as ondas
corretamente o tipo predominante de
transferência de calor que ocorre nos eletromagnéticas na região do ultravioleta de
fenômenos, na seguinte seqüência: volta para a carne, pois esta é a radiação que
• Aquecimento de uma barra de ferro quando sua mais responde pelo aquecimento da carne.
extremidade é colocada numa chama acesa. (D) Deixar a face menos brilhante em contato
• Aquecimento do corpo humano quando exposto direto com a carne, para que as ondas
ao sol. eletromagnéticas na região do ultravioleta
• Vento que sopra da terra para o mar durante a sejam refletidas para o interior do forno ou
noite. churrasqueira, e com isso seja preservado o
(A) convecção - condução - radiação. calor próximo à carne.
(B) convecção - radiação - condução.
(C) condução - convecção - radiação. (E) Deixar a face mais brilhante do papel em
(D) condução - radiação - convecção. contato direto com a carne, para que ele reflita
(E) radiação - condução - convecção. as ondas eletromagnéticas na região do
infravermelho de volta para a carne, elevando
236) Quando se coloca ao sol um copo com água nela a energia interna e a temperatura.
fria, as temperaturas da água e do copo
aumentam. Isso ocorre principalmente por 238) O congelador é colocado na parte superior dos
causa do calor proveniente do Sol, que é refrigeradores, pois o ar se resfria nas
transmitido à água e ao copo, por proximidades dele, _____________ a
(A) condução, e as temperaturas de ambos sobem densidade e desce. O ar quente que está na
até que a água entre em ebulição. parte de baixo, por ser _____________, sobe e
(B) condução, e as temperaturas de ambos sobem
resfria-se nas proximidades do congelador.
continuamente enquanto a água e o copo
Nesse caso, o processo de transferência de
continuarem ao sol.
energia na forma de calor recebe o nome de
(C) convecção, e as temperaturas de ambos sobem
até que o copo e a água entrem em equilíbrio _____________ .
térmico com o ambiente. Assinale a alternativa que preenche
(D) irradiação, e as temperaturas de ambos sobem corretamente as lacunas.
até que o calor absorvido seja igual ao calor por (A) aumenta - mais denso – convecção
eles emitido. (B) diminui - mais denso – condução
(E) irradiação, e as temperaturas de ambos sobem (C) aumenta - menos denso – condução
continuamente enquanto a água e o copo (D) diminui - menos denso – irradiação
continuarem a absorver calor proveniente do (E) aumenta - menos denso – convecção
sol.
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239) Uma batata recém cozida, ao ser retirada da 243) Quando passamos álcool sobre a nossa pele,
água quente, demora para se esfriar. Uma sentimos que a região em contato com o
justificativa possível para esse fato pode ser álcool se esfria. Sobre esta sensação de frio, é
dada afirmando-se que a batata tem correto afirmar:
(A) alta condutividade térmica. (A) Sentimos frio porque o álcool evapora e retira
(B) alto calor específico. calor da pele na região em que o álcool foi
(C) baixa capacidade térmica. passado.
(D) baixa quantidade de energia interna. (B) Por ter baixo calor específico, o álcool abaixa a
(E) baixo calor específico. temperatura do ar em contato com a pele.
(C) O álcool aumenta a condutividade térmica do
ar, abaixando sua temperatura.
240) Qual a quantidade de calor necessária para
(D) O calor latente de ebulição provoca uma
aquecer 100g de uma substância de calor diminuição da temperatura do álcool, esfriando
o o o
específico 0,2 cal/g C de 10 C a 50 C, sem a pele.
mudança de estado? (E) O álcool em contato com o ar dilata-se e
(A) 600 cal aumenta seu calor específico, evaporando a
(B) 700 cal uma temperatura menor.
(C) 800 cal
(D) 900 cal 244) Quando você sai do banho sente frio, mas, tão
(E) 1000 cal logo esteja seco, sente-se mais quente,
mesmo que a temperatura ambiente seja a
mesma. Sobre esse fenômeno, é correto
241) Um bloco de 200g de um determinado
afirmar:
material sofre uma variação de temperatura (A) A sensação de frio é devida à condensação do
o
de 50 C, sem mudança de estado, quando vapor d’água, presente na atmosfera, sobre a
absorve 4000 cal. Calcule o calor específico pele.
o
desse material, em cal/g C. (B) Ao evaporar, a água que está sobre o corpo
(A) 1,0 retira calor da pele.
(B) 0,8 (C) Após secar o corpo, a água que é transferida
(C) 0,6 para a toalha de banho evapora-se e fornece
(D) 0,5 calor ao ambiente.
(E) 0,4 (D) Ao sair do banho, a água que está sobre a pele
passa por um processo de liquefação e abaixa
242) Quando uma pessoa cozinha um ovo numa
sua temperatura.
vasilha com água, pode diminuir a intensidade
(E) Quando a pele está molhada, a água demora
da chama do fogo que aquece a vasilha tão
logo a água começa a ferver. Baseando-se na mais tempo para se fundir do que quando o
Física, assinale a alternativa que explica corpo está seco.
porque a pessoa pode diminuir a intensidade
da chama e ainda assim a água continua a 245) Uma pessoa molhada sente, em relação a uma
ferver. pessoa seca:
(A) Durante a mudança de estado, a quantidade de (A) frio porque a temperatura externa é mais baixa
calor cedido para a água diminui e sua que a do corpo.
temperatura aumenta. (B) calor porque a temperatura externa é mais alta
(B) Durante a mudança de estado, a quantidade de que a da água.
calor cedido para a água e sua temperatura (C) calor porque a evaporação da água é um
diminuem. processo que fornece calor ao corpo.
(C) Apesar do calor estar sendo cedido mais (D) frio porque a evaporação da água é um
lentamente, na mudança de estado, enquanto processo que retira calor ao corpo.
houver água em estado líquido na vasilha, sua
temperatura não varia. 246) A primeira lei da termodinâmica trata da:
(D) O calor é cedido mais lentamente para a água,
(A) dilatação térmica
aumentando a temperatura de mudança de
(B) conservação da massa
estado da água.
(C) conservação da quantidade de movimento
(E) O calor é cedido mais lentamente para a água,
(D) conservação da energia
diminuindo a temperatura de mudança de
(E) irreversibilidade do tempo
estado da água.
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247) Considere uma garrafa térmica fechada com 250) As atividades musculares de um tri-atleta
uma certa quantidade de água em seu exigem, diariamente, muita energia. Veja na
interior. A garrafa é agitada fortemente por tabela a representação desses valores.
um longo período de tempo. Ao final desse
Corrida (15km) Natação (5km) Bike (20km)
período pode-se dizer que a temperatura da
80 kcal 240 kcal 160 kcal
água
(A) aumenta, pois o choque entre as moléculas gera Um alimento concentrado energético produz,
calor. quando metabolizado, 4kcal para cada 10g
(B) aumenta, pois o ato de chacoalhar aumenta a ingeridos. Para as atividades físicas, o atleta,
energia interna da água. em um dia, precisará ingerir
(C) aumenta, pois o trabalho vai ser transformado (A) 1,2 kg
em calor. (B) 2,4 kg
(D) diminui, pois a parede interna da garrafa (C) 3,2 kg
térmica vai absorver o calor da água. (D) 2,8 kg
(E) permanece constante, pois a garrafa térmica (E) 3,6 kg
não permite troca de calor.
251) No Brasil, o sistema de transporte depende do
248) Num dia quente de verão, sem vento, com a uso de combustíveis fósseis e de biomassa,
temperatura ambiente na marca dos 38°C, Seu cuja energia é convertida em movimento de
Onório teria de permanecer bastante tempo veículos. Para esses combustíveis, a
na cozinha de sua casa. Para não sentir tanto transformação de energia química em energia
calor, resolveu deixar a porta do refrigerador mecânica acontece
aberta, no intuito de esfriar a cozinha. A (A) na combustão, que gera gases quentes para
temperatura no interior da geladeira é de mover os pistões no motor.
aproximadamente 0°C. A análise dessa (B) nos eixos, que transferem torque às rodas e
situação permite dizer que o objetivo de Seu impulsionam o veículo.
Onório (C) na ignição, quando a energia elétrica é
(A) será alcançado, pois o refrigerador vai fazer o convertida em trabalho.
mesmo papel de um condicionador de ar, (D) na exaustão, quando gases quentes são
diminuindo a temperatura da cozinha. expelidos para trás.
(B) não será atingido, pois o refrigerador vai
transferir calor da cozinha para a própria 252) A energia é um dos conceitos da física com
cozinha, e isso não constitui um processo de aplicação mais visível no dia-a-dia. Para mover
refrigeração. um carro, por exemplo, é necessário obter
(C) será alcançado, pois, atingido o equilíbrio energia através da queima do combustível.
térmico, a cozinha terá sua temperatura Para os eletrodomésticos funcionarem,
reduzida para 19°C. depende-se da energia elétrica. Mas nem toda
(D) não será atingido, pois, com a porta do energia gerada está disponível para ser
refrigerador aberta, tanto a cozinha como o transformada em trabalho útil. Para saber
próprio refrigerador terão suas temperaturas quanto dessa energia pode ser considerada
elevadas, ao receberem calor de Seu Onório. "livre", ou seja, disponível para consumo, é
necessário conhecer um outro conceito. O
249) Um gás ideal sofre uma transformação: conceito a que o autor do texto se refere é o
absorve 50cal de energia na forma de calor e de:
expande-se realizando um trabalho de 300J. (A) temperatura, que está relacionado à Lei Zero da
Considerando 1cal=4,2J, a variação da energia Termodinâmica.
interna do gás é, em Joules, de (B) energia interna, que está relacionado à
(A) 250 Primeira Lei da Termodinâmica.
(B) -250 (C) energia interna, que está relacionado à Segunda
(C) 510 lei da Termodinâmica.
(D) -90 (D) entropia, que está relacionado à Primeira lei da
(E) 90 Termodinâmica.
(E) entropia, que está relacionado à Segunda lei da
Termodinâmica.
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253) A turbina de um avião tem rendimento de 80% SOM


do rendimento de uma máquina ideal de
Carnot operando às mesmas temperaturas. Em 256) A qualidade fisiológica do som que nos
vôo de cruzeiro, a turbina retira calor do permite distinguir um som agudo de um som
reservatório quente a 127°C e ejeta gases para grave é denominada:
a atmosfera que está a 33°C negativos. O (A) intensidade
rendimento dessa turbina é de (B) timbre
(A) 80 % (C) altura
(B) 64 % (D) amplitude
(C) 50 % (E) refração
(D) 40 %
(E) 32 % 257) Dois sons correspondentes a ondas sonoras do
mesmo tipo têm alturas diferentes. O mais
agudo tem:
(A) maior amplitude
254) Uma determinada máquina térmica deve (B) maior energia
operar em ciclo entre as temperaturas de 27°C (C) maior freqüência
e 227°C. Em cada ciclo ela recebe 1000 cal da
(D) maior número de harmônicos
fonte quente. O máximo de trabalho que a
(E) maior período
máquina pode fornecer por ciclo ao exterior,
em calorias, vale
258) Em geral, com relação à propagação de uma
(A) 1000
onda sonora, afirmamos corretamente que sua
(B) 600
velocidade:
(C) 500
(A) é menor nos líquidos que nos gases e sólidos
(D) 400
(E) 200 (B) é maior nos gases que nos sólidos e líquidos
(C) é maior nos líquidos que nos gases e sólidos
(D) é menor nos sólidos que nos líquidos e gases
(E) é maior nos sólidos que nos líquidos e gases
255) A refrigeração e o congelamento de alimentos
são responsáveis por uma parte significativa 259) O som é uma onda mecânica longitudinal e
do consumo de energia elétrica numa ondas mecânicas são ondas:
residência típica. Para diminuir as perdas (A) que se propagam no vácuo.
térmicas de uma geladeira, podem ser (B) que não transmitem energia.
tomados alguns cuidados operacionais: (C) que transmitem matéria.
I. Distribuir os alimentos nas prateleiras (D) que precisam de um meio material para se
deixando espaços vazios entre eles, para que propagar.
ocorra a circulação do ar frio para baixo e do (E) de amplitude alta.
quente para cima.
II. Manter as paredes do congelador com camada 260) Numa experiência clássica, coloca-se em um
bem espessa de gelo, para que o aumento da tubo de vidro, onde se faz o vácuo, uma
massa de gelo aumente a troca de calor no lanterna acesa e um despertador que está
congelador despertando. A luz da lanterna é vista, mas o
III. Limpar o radiador ("grade" na parte de trás) som do despertador não é ouvido. Isso
periodicamente, para que a gordura e a poeira acontece porque:
que nele se depositam não reduzam a (A) o comprimento de onda da luz é menor que o
transferência de calor para o ambiente. do som
Para uma geladeira tradicional é correto indicar, (B) nossos olhos são mais sensíveis que nossos
apenas, ouvidos
(A) a operação I (C) o som não se propaga no vácuo e a luz sim
(B) a operação II (D) a velocidade da luz é maior que a do som
(C) as operações I e II (E) o vidro da campânula serve de blindagem para
(D) as operações I e III
o som, mas não para a luz.
(E) as operações II e III
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261) Um som de baixa freqüência é um som: 266) Morcegos podem produzir e detectar sons de
(A) forte (D) fraco freqüência muito maiores do que aquelas a
(B) agudo (E) intenso que o ouvido humano é sensível. Para caçar
(C) grave insetos que fazem parte da sua dieta, uma
freqüência típica usada é 80 KHz. Se a
262) Marque a opção incorreta: velocidade do som no ar, à temperatura
(A) O som é constituído de ondas mecânicas ambiente, é de 344 m/s, o comprimento de
longitudinais. onda associado àquela freqüência vale: (1 KHz
(B) As ondas mecânicas propagam-se nos meios = 1000 Hz)
sólidos, líquidos e gasosos. (A) 2,5 mm
(C) Uma onda sonora não se propaga no vácuo. (B) 3,0 mm
(D) Tanto a luz quanto o som são ondas (C) 3,8 mm
eletromagnéticas. (D) 4,3 mm
(E) A velocidade de uma onda depende do meio de (E) 5,2 mm
propagação.

263) O Efeito Doppler consiste em:


(A) mudança na direção de propagação da onda, ao 267) O ouvido humano é capaz de ouvir sons entre
passar por obstáculos. 20Hz e 20.000Hz aproximadamente. A
(B) mudança na freqüência da onda, durante o velocidade do som no ar é de aproxima-
damente 340m/s. O som mais grave que o
processo de interferência.
ouvido humano é capaz de ouvir tem
(C) mudança na freqüência de uma onda, devido ao
comprimento de onda:
movimento relativo entre fonte e observador.
(A) 1,7cm
(D) mudança na velocidade de propagação da onda, (B) 58,8cm
quando esta muda de meio. (C) 17m
(E) mudança no comprimento de onda, quando a (D) 6800m
onda sofre difração. (E) 6800km

264) Um automóvel passa buzinando por um


pedestre parado. A freqüência do som emitido
pela buzina é de 500 hertz. O som percebido ÓPTICA
pelo pedestre terá uma freqüência
____________ 500 hertz quando o automóvel 268) Uma árvore de 6,0 m de altura é observada
se ____________ do pedestre. Assinale a por uma pessoa, situada a 10 m de distância.
opção que completa corretamente as lacunas: Determine a altura da imagem formada na
retina do observador considerando que a
(A) igual a – aproximar
distância da pupila à retina é de 2,0 cm.
(B) igual a – afastar
(C) maior do que – aproximar
(D) menor do que – aproximar
(E) maior do que – afastar

265) As seis cordas de um violão têm espessuras


diferentes e emitem sons que são percebidos
pelo ouvido de forma diferente. No entanto,
com boa aproximação, pode-se afirmar que (A) 10 mm
todas elas emitem ondas sonoras que, no ar, (B) 11 mm
têm: (C) 12 mm
(A) a mesma altura (D) 15 mm
(B) o mesmo timbre (E) 18 mm
(C) a mesma intensidade
(D) a mesma velocidade
(E) o mesmo comprimento de onda
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269) Certa noite um professor de Física sonhou que 272) Os eclipses solar e lunar – fenômenos astro-
estava conversando com uma árvore. No nômicos que podem ser observados sem a
sonho fazia sol, e as sombras da árvore e do utilização de instrumentos ópticos – ocorrem
professor mediam, respectivamente, S = 2 m e sob determinadas condições naturais. A época
s = 40 cm. Calcule a altura da árvore sabendo de ocorrência, a duração e as circunstancias
que a altura do professor é h = 1,80 m. desses eclipses dependem da geometria
variável do sistema Terra-Lua-Sol. Nos eclipses
solar e lunar as fases da Lua são,
respectivamente:
(A) Minguante e Nova
(B) Minguante e Crescente
(C) Cheia e Minguante
(A) 7m
(D) Nova e Cheia
(B) 8m
(E) Cheia e Nova
(C) 9m
(D) 10 m
273) Em um espelho plano, o ângulo entre o raio
(E) 12 m
refletido e o raio incidente é 72°. O ângulo de
incidência é:
270) Um observador nota que um edifício projeta
(A) 18°
no solo uma sombra de 15 m de comprimento
(B) 24°
no instante em que um muro de 2 metros de
(C) 36°
altura projeta no solo uma sombra de 40 cm.
(D) 72°
Qual é a altura do edifício?
(E) 144°
(A) 75 m
(B) 70 m
274) Um indivíduo se encontra a 3 metros de um
(C) 65 m
espelho plano. A sua imagem, portanto, é:
(D) 60 m
(A) real e se encontra a 3 metros do espelho
(E) 55 m
(B) real e se encontra a 6 metros do espelho
(C) virtual e se encontra a 6 metros do espelho
271) Numa noite de Lua cheia, dois alunos se
(D) virtual e se encontra a 6 metros do indivíduo
propuseram a realizar uma experiência de
(E) virtual e se encontra a 3 metros do indivíduo
Física. Um aluno ajudante posicionou um disco
de cartolina de 2,0 centímetros de diâmetro a
275) Assinale a alternativa incorreta:
2,2 metros de distância do olho de outro
(A) Espelho plano é uma superfície refletora em que
aluno observador de tal modo a encobrir
ocorre reflexão ordenada da luz
totalmente a visão do disco lunar.
(B) A imagem produzida por um espelho plano é
virtual, direita e enantiomorfa.
(C) O ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão
(D) O campo visual do espelho depende da posição
do observador e do tamanho do espelho
(E) Durante a reflexão, o raio incidente, a reta
Sabendo que o diâmetro da Lua é igual a normal e o raio refletido são paralelos.
3476 km, os alunos foram capazes, usando
semelhança de triângulos, de calcular a 276) A distância entre um objeto e sua imagem
distância média Terra-Lua. O valor encontrado conjugada por um espelho plano é 50 cm. A
foi: distância entre o espelho e o objeto é:
(A) 380346 km (A) 15 cm
(B) 382360 km (B) 20 cm
(C) 384572 km (C) 25 cm
(D) 387215 km (D) 50 cm
(E) 389462 km (E) 100 cm
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277) Sentado na cadeira da barbearia, um rapaz 282) Um observador, de 1,70 m de altura, cujos
olha no espelho a imagem do barbeiro em pé olhos se encontram a 1,60 m de altura do
atrás dele. As dimensões relevantes são dadas solo, está diante de um espelho plano, vertical
na figura. A que distância (horizontal) dos e de forma retangular. Para que o observador
olhos do rapaz fica a imagem do barbeiro? veja toda sua imagem, por reflexão, no
(A) 0,5 m espelho, a altura mínima do espelho e a
(B) 1,3 m distância da borda inferior do espelho ao solo
(C) 0,8 m são, respectivamente:
(D) 1,8 m
(A) 0,85m e 0,80m
(E) 2,1 m
(B) 0,80m e 0,85m
(C) 1,70m e no solo
(D) 1,60m e no solo
278) Através de um espelho plano, os ponteiros de
(E) 1,60m e 0,85m
um relógio de parede são vistos como a figura
abaixo. Determine a hora correta que o
283) Qual é o ângulo entre os espelhos da figura
relógio está marcando.
abaixo?
(A) 8H 55min O
(A) 45
(B) 7H 55min O
(B) 60
(C) 8H 05min O
(C) 75
(D) 7H 05min O
(D) 90
(E) 4H 05min O
(E) 120

279) Um automóvel, de placa ZRN 2534, viaja atrás


de outro automóvel. O motorista da frente
284) O desenho representa a incidência de um raio
olha pelo espelho retrovisor e vê a placa do
luminoso sobre um espelho côncavo. Afirma-
carro de trás. Assinale a opção que indica
se que o raio refletido:
corretamente como esse motorista vê a placa:

(A) não intercepta o eixo.


(B) não tem direção definida.
280) Na figura a seguir, E é um espelho plano e A e (C) passa pelo foco do espelho.
B são dois pontos que distam do espelho 15m (D) passa pelo centro do espelho.
e 5m, respectivamente. Pode-se afirmar que a (E) reflete sobre si mesmo..
distância de A à imagem de B é de:
(A) 5m 285) A figura a seguir apresenta um objeto O,
(B) 10m colocado defronte de um espelho côncavo. C é
(C) 15m o centro de curvatura e F o foco do espelho.
(D) 20m
(E) 30m

281) Um raio luminoso incide perpendicularmente


sobre um espelho plano, conforme a figura.
Portanto, esse raio:
Onde se forma a imagem do objeto?
(A) é absorvido pelo espelho (A) À esquerda de O.
(B) é refratado rasante ao espelho (B) Entre O e C.
(C) é refratado perpendicularmente ao espelho (C) Entre C e F.
(D) é refletido perpendicularmente ao espelho (D) Entre F e o espelho.
(E) é refletido rasante ao espelho (E) À direita do espelho.
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286) A imagem do objeto luminoso AB através do 289) Um estudante de Física deseja acender o seu
espelho convexo: cigarro usando um espelho esférico e a
energia solar. A respeito do tipo de espelho
esférico e do posicionamento da ponta do
cigarro, assinale a opção correta.

Espelho Posição da ponta do cigarro


(A) Côncavo Centro de curvatura do espelho
(B) Côncavo Vértice do espelho
(C) Côncavo Foco do espelho
(D) Convexo Centro de curvatura do espelho
(E) Convexo Foco do espelho
(A) é direita e está entre o vértice e o foco.
(B) é real e direita. 290) Isaac Newton foi o criador do telescópio
(C) é menor que o objeto e real. refletor. O mais caro desses instrumentos até
(D) é invertida e virtual. hoje fabricado pelo homem, o Telescópio
(E) está situada entre o foco e o centro de Espacial Hubble (1,6 bilhão de dólares),
curvatura. colocado em órbita terrestre em 1990,
apresentou em seu espelho côncavo, dentre
287) Com relação à formação de imagens em outros, um defeito de fabricação que impede
espelhos côncavos, considere as seguintes a obtenção de imagens bem definidas das
afirmações: estrelas distantes (O Estado de São Paulo,
I. Raios luminosos que incidem paralelamente 01/08/91).
ao eixo do espelho, quando refletidos, Qual das figuras a seguir representaria o
passam pelo foco. funcionamento perfeito do espelho do
II. Raios luminosos, incidindo no centro de telescópio?
curvatura do espelho são refletidos na
mesma direção.

III. Raios luminosos, partindo do foco, são


refletidos paralelamente ao eixo do espelho.

IV. Uma imagem virtual produzida pelo espelho


pode ser projetada num anteparo.

(A) Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas


(B) Apenas as afirmativas II, III, e IV são corretas
(C) Apenas as afirmativas I, II e III são corretas
(D) Todas as afirmativas são corretas.
(E) Nenhuma das afirmativas é correta.

288) Para examinar o dente de uma pessoa, o


dentista utiliza um pequeno espelho. A 291) Uma substância possui índice de refração
respeito do espelho utilizado e da distância do absoluto igual a 1,25. Sendo a velocidade de
8
dente ao espelho podemos afirmar: propagação da luz no vácuo igual a 3,0×10
(A) É côncavo e a distância é maior que a distância m/s, conclui-se que a velocidade de
focal. propagação da luz na referida substância é:
8
(B) É plano. (A) 2,0×10 m/s
8
(C) É convexo e a distância é qualquer. (B) 2,4×10 m/s
8
(D) É côncavo e a distância é menor que a distância (C) 2,8×10 m/s
8
focal. (D) 3,2×10 m/s
8
(E) É côncavo e a distância é igual à distância focal. (E) 3,6×10 m/s
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292) Sejam as afirmações acerca da refração da luz: ONDAS


I. Ela somente ocorre com desvio dos raios
luminosos. 2 9 6 ) Qu an d o vo c ê an d a e m u m ve lh o ô n ib u s
II. O raio refratado se aproxima da normal no u rb an o, é f ác il p er ce b e r q u e, d e p en d e n d o d a
meio mais refringente. fr eq ü ên cia d e g iro d o m oto r, d i f er en t e s
III. A refração somente ocorre do meio menos co mp on en t e s d o ô n ib u s en tr a m e m vib ra ção .
refringente para o mais refringente. O f en ô m en o fí s ic o q u e es tá se p rod u z in d o
IV. No meio mais refringente a velocidade da n e st e ca so é con h e cid o co mo :
luz é menor. (A) E co
Estão corretas SOMENTE as afirmações: (B) Di sp er sã o
(A) I e II (C) Re f raç ão
(B) I e III
(D) Re s s on ân cia
(C) II e III
(E) Pola riz aç ão
(D) II e IV
(E) III e IV
2 9 7 ) E m u ma sal a d e p a r e d e s e sp e s sa s e u ma
293) Uma menina observa um objeto através de p orta l ig e ira m en t e en t rea b e rta é p o s sí v el
uma lente divergente. A imagem que ela vê é: ou v ir - s e n it id a m en t e o b aru lh o d o trân s ito
(A) virtual, direita e menor que o objeto d o lad o d e for a. E s se fa to p od e s er m ai s b em
(B) virtual, invertida e maior que o objeto exp li cad o p elo (a ):
(C) virtual, direita e maior que o objeto (A) E co
(D) real, invertida e menor que o objeto (B) Di fra çã o
(E) real, direita e maior que o objeto (C) Re f le xão
(D) Re f raç ão
294) A imagem de um objeto luminoso, real,
(E) E f eit o D op p l e r
fornecida por uma lente de vidro no ar, cujos
bordos são mais finos do que o centro (por
exemplo, biconvexa) nunca pode ser: 298) A p ri n c ip al d i fe r e n ça en tr e on d a s
(A) real, invertida e menor tran s v er sa i s e lon git u d i n ai s con s is te n o f ato
(B) real, invertida e do mesmo tamanho d e q u e as lo n g itu d in ai s :
(C) real, invertida e maior (A) N ão p r od u z e m e fe ito s d e i n t er f er ên c ia .
(D) virtual, direita e maior (B) N ão s e r e fl et e m.
(E) virtual, direita e menor (C) N ão s e r e fra ta m.
(D) N ão s e d i fr ata m .
295) A lente da historinha do Bidu pode ser (E) N ão p od e m s er p ol ar iza d as .
representada por qual das lentes cujos perfis
são mostrados a seguir?
299) No f en ô m en o d a r e fra ção d e on d a s,
n ec e s sa ri am en te p e r ma n ec e con s tan t e :
(A) A a mp l itu d e d a on d a
(B) O c om p ri m en to d e on d a
(C) A v elo cid ad e d e p r op a g ação d a on d a
(D) A f r eq ü ên c ia d a on d a
(E) A in te r fe r ên c ia d a on d a

3 0 0 ) Qu an d o d oi s fe n ô m en os on d u la tór io s s e
su p erp õ em p rod u z in d o u ma mu tu a
an iq u ila ção, d iz e mo s q u e o co rr eu :
(A) Re f raç ão
(B) Re f le xão
(C) E f eit o D op p l e r
(D) In t er fe r ên c ia con st ru t i v a
(E) In t er fe r ên c ia d e st ru t i va
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 67 -
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 68 -

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