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Física – 10º ano

Energia e Fenómenos Elétricos


 Corrente elétrica: movimento orientado de partículas* com carga
elétrica
*eletrões no caso dos metais
iões no caso das soluções condutoras e nos gases
ionizados

 Geradores de tensão elétrica: origina forças elétricas sobre os


eletrões,
transferindo-lhes energia, o que origina
corrente elétrica
pilhas, baterias, ...

 Sentido real/ convencional da corrente:

 Diferença de potencial elétrico nos terminais de um condutor, U


- é a energia transferida para o condutor (por trabalho das forças
elétricas) por unidade de carga que o atravessa

E J
U= Q

C (coulomb)
v (volt)

- mede-se com um voltímetro

 Geradores de tensão contínua: fornecem uma diferença de potencial


praticamente constante, originando
corrente contínua
pilhas, baterias, ...

símbolo:
 Corrente elétrica, I
- é a carga que atravessa uma secção reta de um condutor por unidade
de tempo C (coulomb)
Q
I = Δt

s
A (ampere)

- mede-se com um amperímetro

 Corrente contínua
- o valor da corrente elétrica é constante ao longo do tempo
- é originada por geradores de tensão contínua
- o movimento dos eletrões dá-se sempre no mesmo sentido
- exemplos: meios de transporte elétricos, computadores, telemóveis, ...

Dispositivos eletrónicos

 Corrente alternada
- o valor da corrente varia ao longo do tempo
- o movimento de eletrões dá-se ora num sentido, ora em sentido
oposto
- é usada na rede de distribuição de energia elétrica
- exemplos: máquinas de lavar, os aparelhos de ar condicionado, os
ventiladores, ...
 Resistência elétrica, R
- as colisões entre os eletrões de condução e os iões oferecem
resistência ao movimento orientado de eletrões
v
U
R= I

Ω (ohm) A

- mede-se diretamente com um ohmímetro ou indiretamente com um


voltímetro e um amperímetro
- representa-se, num circuito, pelos símbolos:

- depende do material (resistividade) e da geometria do condutor

l
R = ρA

ρ resistividade do material (Ωm)


l comprimento do condutor (m)
A área da secção reta do condutor (m2)

 Resistividade, ρ
- quanto menor for a resistividade, melhor condutor será o material
- pode-se assim distinguir, maus condutores, semicondutores e bons
condutores
- bons condutores -> baixa resistividade
maus condutores -> elevada resistividade
- maus condutores:
quartzo > madeira seca > NaCl > polietileno > borracha > porcelana > mica > vidro

maior resistividade
- semicondutores:
silício > germânio > silício dopado > grafite

- bons condutores:
manganina, constantan > tungsténio > ferro > alumínio > cobre

menor resistividade

- variação da resistividade com o aumento da temperatura

como a temperatura aumenta maior como a temperatura aumenta, o


será a energia cinética, ou seja, mais condutor dilata, logo maior será a
colisões haverá entre os eletrões área da secção reta do condutor, ou
seja, menor será a resistência

Variação da resistividade Aplicações


Aumenta com o aumento da Fabrico de fios elétricos: usa-se o cobre,
Metais temperatura devido à sua baixa resistividade e baixo
custo
Ligas metálicas: Varia muito pouco com a Fabrico de resistências padrão: não hà
manganina e temperatura quase variação da resistividade quando
constantan se altera a temperatura ambiente
Varia, mesmo quando há Fabrico de termístores, que são
pequenas variações de tempo; sensores de temperatura. Medem a
Semimetais: diminui com o aumento da temperatura e limitam a corrente
Germânio e temperatura elétrica quando há sobreaquecimento,
silício pois pequenas variações de
temperatura provocam grandes
variações da sua resistividade
 Efeito Joule: aquecimento dos condutores elétricos devido à sua
resistência
- é baixo num LED
- é elevado nos condutores puramente resistivos

 Potência elétrica: mede a rapidez com que a energia é transferida

E
U = Q  E = UQ
Q
E = UIΔt
I = Δt  Q = I Δt U I Δt
E
P= Δt
 P=UI
P = Δt

potência transferida para um


componente de um circuito elétrico
U
R= I  U=RI
E = RI2Δt
2
E = U I Δt P=
R I Δt
 P = R I2
E Δt
P = Δt

potência dissipada

nota: nos condutores puramente resistivos é igual calcular a potência transferida


para um componente e calcular a potência dissipada, uma vez que nestes tipos de
condutores toda a energia fornecida é dissipada por Efeito Joule

 Características de um gerador de tensão contínua

é caracterizado pela força eletrometriz, ε, e pela


resistência interna, r

- energia fornecida pelo gerador ao circuito (energia útil)


Eútil = UIΔt
diferença de potencial nos terminais
do gerador
- energia dissipada no gerador
Edissipada = rI2Δt
resistência interna do gerador
- Egerador = Eútil + Edissipada

- força eletrometriz, ε
E
ε = Q , é a energia disponibilizada por unidade de carga que
o
atravessa; é medida ligando diretamente um
voltímetro
ao terminais do gerador

E
ε = Q  E = εQ
Q E = εIΔt energia do gerador
I = Δt  Q = I Δt

Pgerador = ε I

Pútil = U I potência fornecida pelo gerador ao circuito

Pdissipada = rI2

- Pgerador = Pútil + Pdissipada  ε I = U I + rI2  ε = U + rI


 U = ε – rI

diferença de potencial nos terminais de um


gerador e que é fornecida ao resto do circuito

ε: ordenada na origem
r: declive da reta

- Quando o gerador está ligado só a um voltímetro: U ≈ ε


- Quando o gerador fornece energia a um circuito fechado: U < ε

Pgerador = Precetores + Pdissipada


- Circuito elétrico: há conservação da energia, ou seja,
 Associação de pilhas em série

ε1 ε2 ε = ε1 + ε2

 Associação de resistências em série

- a corrente elétrico, I, é a mesma


- a diferença de potencial elétrico, U, é igual à soma das diferenças de
potencial nos terminais de cada resistência, U = U1 + U2 + U3
- U 1 = R 1I ; U 2 = R 2I ; U 3 = R 3I

 Associação de resistências em paralelo

- as resistências têm terminais comuns e,


por isso, a diferença de potencial, U, é a
mesma nos terminais de cada um
- a corrente elétrica, I, divide-se: a
corrente no ramo principal do circuito é
igual à soma das correntes nos vários
ramos, I = I1 + I2
- U = R1I1 ; U = R2I2
 Para medir a corrente que passa num condutor, liga-se um
amperímetro em série com ele, pois a resistência deste aparelho é
muito pequena – pode mesmo considerar-se nula (amperímetro ideal)
– e, por isso, não altera a corrente no circuito. Assim, considera-se
também desprezável o Efeito Joule no amperímetro

 Para medir a diferença de potencial nos terminais de um condutor


liga-se um voltímetro a esses terminais, em paralelo, pois a resistência
deste aparelho é muito grande, pelo que é desprezável a corrente que
passa por ele (voltímetro ideal). Por isso também é desprezável a
energia dissipada no voltímetro por Efeito Joule

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