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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL

GILSON CANDIDO ALVES


HUMBERTO RODRIGUES
RONY FELISBINO DA SILVA
THIAGO VINICIUS PEREGRINE BORGES
UINDER MARCELO VARGAS DE ARAUJO
VANDERLEY JUSTINO FRANCO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:


Construção Do Conjunto Habitacional Parque Das Cachoeiras

Barra do Garças – MT
2019
GILSON CANDIDO ALVES
HUMBERTO RODRIGUES
RONY FELISBINO DA SILVA
THIAGO VINICIUS PEREGRINE BORGES
UINDER MARCELO VARGAS DE ARAUJO
VANDERLEY JUSTINO FRANCO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:


Construção Do Conjunto Habitacional Parque Das Cachoeiras

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar


apresentado ao Curso de Engenharia Civil da
Universidade Pitágoras UNOPAR sob-referências
do Portfólio para conclusão do 7º Semestre

Barra do Garças – MT
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 4
2.1 PASSO 1 – GESTÃO DE PROJETOS ........................................................ 4
2.2 PASSO 2 - FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS ........................5
2.3 PASSO 3 - ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS ...........................................6
2.4 PASSO 4 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II ..................................8
2.5 PASSO 5 - HIDRÁULICA E HIDROMETRIA .................................................9
3 CONCLUSÃO ......................................................................................................10
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO

O presente instrumento, ao uso de abordagens dos acervos textuais e


proposição da SGA – Situação Geradora de Aprendizagem terá como temática a
Construção do conjunto habitacional Parque das Cachoeiras.
Com essa produção textual buscaremos demonstrar o quanto é importante
à gestão de projetos para a construção civil. Ressaltando quais os materiais que
devem ser utilizados no acabamento de obras, revestimento. E assim conhecer a
estrutura de elaboração da gestão de escopo na construção civil.
É importante ainda que se verifique o uso do solo como material de
sustentação de edificações da construção civil. E será elaborado um projeto padrão
para construção de 200 casas populares com a mesma planta, e de infraestrutura
baseada no local.
Utilizaremos a metodologia de revisão bibliografia para embasar todo o
conhecimento adquirido em sala de aula para realizar a resolução das questões a
baixo.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1. PASSO 1 – GESTÃO DE PROJETOS

DECLARAÇÃO DE ESCOPO
Descrição do escopo do produto:
Construção de 200 casas populares com a mesma planta‚ com metragem de 65 m².
Critérios de aceitação do produto:
Cada casa contará com a estrutura de dois quartos‚ uma sala‚ uma cozinha e um
banheiro que irá atender uma família de quatro indivíduos.
Entregas do projeto:
Verificação dos documentos necessários para liberação da obra; equiparidade dos
projetos de arquitetura, estrutural, de fundação e complementares; serão realizados
capacitações com a equipe da obra; o desenvolvimento do Plano de gerenciamento
de resíduos da construção civil para a obra; é importante ter em mãos todos os
documentos com especificações básicas da obra; elaboraremos um cronograma
físico e financeiro, com as atividades ajustadas, se completando no tempo certo de
iniciar as; contaremos um levantamento mensal de lista de compras no mês de
anterior; é importante que o engenheiro responsável sempre esteja presente no dia
a dia da obra.
Exclusões do projeto:
Não ocorrerá a construção de muros e a construção de reservatórios de água.
Restrições do projeto:
As solicitações de alteração deverão ser analisadas e atendidas, ser assinadas pelo
requerente; o número de funcionários não deverá ultrapassar de 30 para que o
orçamento mensal da empresa seja preservado; a obra deverá ser totalmente
entregue em dezembro de 2020.
Premissas do projeto:
A empresa contará com a liberdade necessária para escolher sua equipe de
trabalho e a capacitá-la da melhor maneira para realizar o projeto; o cronograma e
orçamento seguirá o planejado. Será disponibilizado ainda todas as informações
que acharem necessário.
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2.2. PASSO 2 – FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS

Será executada uma avaliação edafológica onde serão observados os tipos


de solo presente no local que será construído o conjunto habitacional. Na sondagem
de simples reconhecimento SPT, onde se realizou coleta de amostras com um perfil
de solo argilo siltoso, variando do silte-argiloso, até a rocha sã de basalto.

Z (m) Nspt Descrição do subsolo


1 3
2 1
3 3
4 4
5 4
6 5
7 4 Argila Siltosa Mole à Rija – marrom avermelhada
8 5
9 6
10 8
11 9
12 12
13 10
14 15 Argila Siltosa Rija – marrom
15 14 Silte Argiloso Rijo a Duro – marrom a róseo
15,40 24 Limite da sondagem – Rocha sã

No horizonte A que é de 1 a 13m foi encontrado a argila siltosa mole à rija- de


coloração marrom avermelhada, com uma granulação fina, onde o silte não modifica
o comportamento do solo. Caracterizam-se por sua plasticidade, textura, sensibilidade
e consistência em sua umidade natural. Por ter uma estrutura maleável pode ser
facilmente moldada pelos dedos, sua principal composição é minerais misturado a
ferro ou matéria orgânica por possuir uma coloração marrom avermelhada.
No horizonte B se encontra na faixa dos 13 a 15m e é formado da Argila Siltosa
Rija-marrom que tem como principal característica a textura Rija, que demanda
grande esforço para ser moldada pelos dedos, possui uma tonalidade marrom
caracteriza pela mistura do manganês.
No horizonte C que se encontra presente em uma profundidade de 15 metros
que é composto pela Rocha sã de basalto que se trata de uma rocha com uma alta
resistência e dureza.
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A partir desses conhecimentos realizou-se uma coleta do solo argiloso a 2
metros de profundidade para que seja determinação os índices físicos em laboratório.
A amostra da argila úmida é um cilíndrico de 38 mm de diâmetro, 76 mm de
comprimento e 183,4 g de massa. É realizado a secagem em estufa, para que a
umidade da amostra seja retirada reduzindo a massa 157,7 g. Desta forma dizemos
que a massa específica que é 183‚4 g, a massa específica seca é 157‚7g e o teor de
umidade deste solo é de 25‚7g.
O solo argiloso presente na profundidade de 2 metros, pode ser utilizado na
construção de barragem somente para suportar barragens, porém ainda é necessário
que o solo passe por um tratamento especial para um adensamento da argila.

2.3. PASSO 3 – ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

Projeto estrutural da residência (padrão), para que seja aplicado na


construção das casas.

VA VB
7

Cálculos:
∑ Ma=0→15- 860 VB →7VB-900 →VB
∑ Mc=W2-(b) – W1(b+a)
2 2
∑ Mc+W2-(b)+ W1.(b+a)=0
2 2
∑ Fy=0
Vc= W2 + W1
Vc- W2 + W1

Trecho A
∑ Fy=0
V= W1. x
W1 x – V
∑ M= 0
M= W1x²
2
M+ W1 x. x=0
2

Trecho B
∑ Fy=0
V= -a(W1-W2) W2x
-W1a.Wa(x-a)-v=0
V= -W1a-W2x+W2a
∑ M= 0
M= -W2x²- ax(W1-W2)+ (W1-W2) a²
2 2
-W2x. x-W1ax+wa.ax+(W1- W2)a²=M
2
M= W2x. x+W1ax-wa.ax-(W1-W2)a²
2
8
2.4. PASSO 4 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

Levando em consideração os elementos estruturais das residências do


Conjunto Habitacional Parque das Cachoeiras já estão concluídos necessitando
apenas do revestimento argamassado. Por esse motivo será realizado um
planejaremos um roteiro de execução para que seja seguido pelos funcionários.
As especificações preliminares do revestimento são definidas numa fase
ainda inicial, buscando-se a estabilidades dos processos, de forma a atender aos
requisitos almejados (MACIEL, 1999).

ROTEIRO DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Definição de Argamassa: Utilizaremos a argamassa mista inorgânica‚ que será uma


mistura de cal hidratado e o cimento Portland, formando a argamassa mista.
Materiais e Componentes: Para a fixação das alvenarias: Argamassa
industrializadas (Cimento, areia média e argamassa industrializada) e para aplicação
de massa única: Argamassa industrializada uma camada de 1x1cm, fio 1mm.
Cuidados na execução: Atenção com a segurança com utilização de EPIs
individuais; Atenção com o revestimento para que não ocorram falhas‚ rugosidade e
que tenha homogeneidade na aplicação; Atenção para que a camada de argamassa
não fique espessa.
Duração: Cada casa terá a aplicação de três camada de revestimento com intervalo
de 12 horas‚ para que após está etapa seja realizado o processo de lixamento.
Manifestações patológicas: Manchas normalmente, as manchas de umidade estão
ligadas a inúmeros motivos. Entre as razões mais comuns dessa patologia estão
infiltrações, problemas com a impermeabilização, qualidade baixa de esquadrias que
permitem a entrada da chuva, além de vazamentos no sistema hidráulico. A presença
de colônias de microrganismos é frequente diante da umidade, somada à pouca
incidência de sol, resulta no surgimento de colônias de microrganismos. E as fissuras
no revestimento não tem causa única. Pode estar ligado a diferentes situações. O
problema resulta, por exemplo, da movimentação e/ou deformação da base sobre a
qual está aplicada a mistura. Pode também ser interligada à perda de água da
argamassa entre outros.
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2.5. PASSO 5 – HIDRÁULICA E HIDROMETRIA

É extremamente relevante que por meio do cálculo seja efetuado a análise


quantitativa dos reservatórios devem possuir para as residências.
Cálculos:
CD= P x consumo per capita
P= População ocupante na residência
CD= 4 x 120
CD= 480 L
Para dois dias será necessário uma caixa de 1000 L para cada residência.

Observemos que o reservatório irá tender uma residência de


aproximadamente 4 pessoas, por esse motivo o reservatório quando cheio de água
deverá parar de encher para se evitar tensões deletérias à ligação hidráulica, não
previstas em projeto. Dessa maneira o ideal é que a caixa d’ água seja instalada a
uma altura de 2 metros em relação ao chuveiro para que a pressão seja a ideal.
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3 CONCLUSÃO

De forma expansiva podemos afirmar que partir dessa produção textual


obtivemos os conhecimentos teóricos e práticos, sobre a melhor maneira de criar uma
gestão de projetos na construção e qual a sua aplicabilidade‚ saber identificar os tipos
de solo e suas propriedades‚ qual o grau de estabilidade estrutural‚ o modelo estático‚
uma análise estrutural‚ o revestimento argamassado e suas patologias e quais os tipos
de esgotamento e os processos de vazão indicados para as residências.
Desta maneira constatamos a relevância do conhecimento implementado e
adquirido a partir desta sistemática e produção textual, verificamos o quão válido e
edificante essa construção do conhecimento que nos proporcionou capacitação para
a atuação como profissional.
Assim, compreendemos que alcançamos os propósitos dessa situação
geradora, nos motivando ainda mais a exercemos todo os conhecimentos adquiridos
em sala de aula, bem como aulas práticas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR 13528 – Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas –


Determinação da resistência de aderência à tração.

BAUER, E. Dosagem de Argamassas. Relatório Técnico. Laboratório de Ensaio de


Materiais, Universidade de Brasília, Brasília, junho, 1998.

BAUER, R. J. F. Casos Bauer, Patologia de revestimento. Revista Construção.


n.2274 1991.

BAUER, R. J. F. Patologia em revestimentos de argamassa inorgânica. Revista


Construção. 1995

MACIEL, L. L.; MELHADO, S. B. Diretrizes para o detalhamento do projeto de


revestimento de argamassa de fachada. . In: III Simpósio Brasileiro de Tecnologia
de Argamassas, Vitória, 1999. Anais... Vitória, 1999, p.769-780.

II Simpósio Brasileiro de Tecnologia das Argamassas, Salvador, 1997.

SO BIOLOGIA (Comp.). Rochas sedimentares. 2008. Disponível em:


<https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo5.php>. Acesso em: 8 fev. 2019.

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