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Curso: Pedagogia
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................... 04
1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................. 06
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................... 21
4. REFERENCIAS TEÓRICOS........................................................ 23
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INTRODUÇÃO
1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
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Porém, por outro lado, há uma certa rivalidade entre os turnos, o que ocasiona
pequenos obstáculos ocasionados pela falta de diálogo, gerando conflitos e
competições desnecessários, levando a um certo desgaste entre os gestores e o
corpo docente.
A equipe gestora também é composta por duas orientadoras pedagógicas,
formadas em Pedagogia que possuem uma vasta experiência na área específica e
atuam em turnos diferentes. Em certos momentos, notam-se dificuldades em
trabalharem de forma coletiva e democrática, uma vez que as decisões já chegam
decididas no turno vespertino referentes as questões pedagógicas, gerando assim,
conflitos internos na escola.
O cargo de Orientador Pedagógico deve prestar assistência às equipes de
professores, ajudando-as quanto ao planejamento, a avaliação e o preenchimento de
diários e relatórios, colaborando na elaboração e no acompanhamento dos projetos
da escola e na realização de conselhos de classes. Porém, percebe-se também que
a Orientadora Pedagógica do turno da tarde, não se compromete muito em auxiliar os
professores nas questões pedagógicas e sim prioriza apenas o burocrático, ao afirmar
que precisa prestar contas de documentos, relatórios e diários à Secretaria de
Educação, justificando a preocupação dela.
Assim, os professores agem de forma autônoma quanto o planejamento de aula
e de curso, bem como a elaboração dos projetos ocorridos na escola, o que neste ano
letivo, foi um número bem pequeno. E, mesmo diante de debates e cobranças sobre
um maior envolvimento e assessoramento da orientadora pelos professores, esta
continua agindo de forma distanciada e descomprometida no processo ensino-
aprendizagem.
A Orientadora Pedagógica da escola promove apenas dois encontros
bimestrais, um é o Conselho de classe, a fim de orientar o preenchimento do diário e
relatórios, e outra reunião denominada de grupos de estudos, visando mediar os
conflitos existentes e levar alguns temas que enriquecerão a prática docente. Este
último, só ocorreu uma vez no decorrer deste ano letivo, levando-nos a confirmar a
prioridade desta profissional no contexto escolar.
Completando a equipe gestora, há duas orientadoras educacionais, que
trabalham diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal
e com os pais e responsáveis, ouvindo e dialogando com eles, encaminhando-os para
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Embora, esta profissional não seja tão valorizada pelos pais, ela é reconhecida
pelos professores pela sua dedicação e responsabilidade na intervenção junto aos
problemas e ás dificuldades dos alunos. Infelizmente, não há uma reciprocidade, pois
mesmo os pais sendo comunicados e convocados, muitos não comparecem à escola
por acharem se tratar de perda de tempo, pois já conhecem seus filhos e netos, não
havendo assim motivos para procurarem a Orientadora Educacional.
A falta da presença da família na escola pode acarretar nos alunos,
comportamentos cada vez mais indisciplinados e agressivos, não respeitando assim
os limites e regras existentes no contexto escolar, não assumindo sua parcela e
responsabilidade na formação dos educandos, deixando assim, pais e profissionais
da educação amedrontados e desmotivados diante do crescente número de alunos
indisciplinados e casos de agressão e desrespeito aos professores.
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[...] o orientador educacional precisa ter consciência, em cada caso, das suas
condições e preparo para prestar uma ajuda efetiva. Ele não deve ir além do
que é capaz. Nos casos mais difíceis, e em relação aos quais não se sinta
perfeitamente seguro, não deve assumir sozinho o aconselhamento, mas sim
procurar o auxílio de outros profissionais. (Giacaglia & Penteado, 2010, p.
79):
CONSIDERAÇÕES FINAIS
visando assim uma melhoria na qualidade do ensino ofertada não só na escola, como
em toda a rede pública que vivencia as mesmas dificuldades. .
REFERENCIAL TEÓRICO
FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a Educação. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1993.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas - Rio de
Janeiro: Objetiva, 2010, p. 23-24-37