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CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

MCC2001 – AULA 6 (parte 1)

Disciplina: Materiais de Construção II


Professora: Dr.a Carmeane Effting

1o semestre
2015

Centro de Ciências Tecnológicas ♦ Departamento de Engenharia Civil


CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO
O concreto precisa ser submetido a controle de qualidade.
É indispensável o controle da execução e das
características do concreto armado.

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CONTROLE TECNÓLOGICO DO CONCRETO –
controle de qualidade
 Tomada de conhecimento
 Do projeto (resistência, dimensões, densidade da
armadura, características peculiares).
 Das condições de exposição e da ação de agentes externos
(água do mar, atmosfera poluída, presença de sulfatos,
intempéries, pressão hidrostática).
 Dos materiais disponíveis.
 Dos equipamentos disponíveis e da cura a ser empregada.
 Da mão de obra disponível.
 Fornecimento das dosagens que atendam às
condições anteriores
 Estudo da deformação do concreto

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ACOMPANHAMENTO DA OBRA

 Verificação
 Periódica dos materiais empregados.
 Do estado do equipamento de preparo, transporte e
adensamento.
 Dos métodos de cura.

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ACOMPANHAMENTO DA OBRA
 Realização dos ensaios necessários.
 Controle estatístico.
 Eventual correção das recomendações iniciais.

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TOMADA DE CONHECIMENTO DO PROJETO

 Os aspectos do projeto que devem merecer


atenção prioritária são as resistências a
esforços mecânicos especificados pelos
projetistas estruturais.

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RESISTÊNCIA À ESFORÇOS MECÂNICOS
 Agregados empregados
 Relação água/cimento
 Idade do concreto (cresce até 50 anos)

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RESISTÊNCIA À ESFORÇOS MECÂNICOS
 Densidade da armadura (dificuldades de
concretagem)

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CARACTERÍSTICAS PECULIARES DO
PROJETO ARQUITETÔNICO
 Aspecto do concreto deve satisfazer o projeto
arquitetônico no que diz respeito à textura, à
aparência e à cor.

Concreto
aparente

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MATERIAIS DISPONÍVEIS E SUAS
CARATERÍSTICAS
 Tipo de cimento
 Portland comum
 Portland pozolânico
 ARI
 Resistentes a sulfatos
 Alta resistência

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MATERIAIS DISPONÍVEIS E SUAS
CARATERÍSTICAS
 Agregados
 Granulometria
 Índice de matéria orgânica
 Coeficiente de forma
 Materiais pulverulentos
 Torrões de argila
 Curva de inchamento

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CURA

 A cura do concreto tem importância preponde-


rante nas características de resistências.

 A cura do concreto submerso em água permite


a progressiva formação de gel na parte do
cimento, tornando-o mais resistente e
impermeável.

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CURA

 Para obtenção de um concreto impermeável, além


da adoção de um baixo fator água/cimento, é
indispensável a proteção contra a evaporação.

 Em coberturas é aconselhável a colocação de um


lençol de água sobre a laje.

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CURA
 A cura em água reduz a retração da peça e evita
a formação de fissuras.

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MÉTODOS DE AMOSTRAGEM, ENSAIOS
DE AGREGADOS E RECEPÇÃO
 Análise de areia –
1 para cada 30 metros cúbicos de concreto
 Análise de agregado –
1 para cada 50 metros cúbicos de concreto.
 Ensaio cimento –
1 para cada 2000 sacos consumidos.
 Compressão –
4 para cada 30 metros cúbicos de concreto.
 Tração –
1 para cada 100 metros cúbicos de concreto.
 Aços – 1 para cada 5 toneladas.

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MÉTODOS DE AMOSTRAGEM, ENSAIOS
DE AGREGADOS E RECEPÇÃO

 ÁGUA – É necessário verificar a sua ação sobre a


resistência e durabilidade do concreto. Deve ser
potável.

 ADITIVO – Ensaios de adequação (Verificação


dos efeitos)

Utilizar 2 tipos de aditivos

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MÃO DE OBRA DISPONÍVEL
 É um dos elementos básicos na qualidade do
concreto produzido.

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FLUÊNCIA

 O concreto se deforma naturalmente com a


carga e em função do período de aplicação
desta carga.

 A deformação depende da época de aplicação


da carga, pois quanto mais velho for o concreto,
maior será seu módulo de elasticidade.

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CONCRETO APARENTE
40 cm

 O maior diâmetro do agregado deve ser menor


que 0,25 da menor dimensão da forma.

 O consumo mínimo de cimento por metro cúbico


deve ser de 380 Kg.

 A trabalhabilidade mínima deve ser de 10 cm


(slump test)

 A altura de lançamento não deve exceder 2,40


metros.

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CONCRETO E PARALISAÇÃO DA
CONCRETAGEM
 Em relação as juntas de concretagem:

 A superfície superior do concreto exposto deverá ser


lavada com jato de água e/ou escova de aço.

 A superfície deverá ser limpa por jato de areia ou ar


comprimido e encharcada.

 Na primeira camada (5cm) deverá ser preparada


argamassa de cimento e areia.

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A produção de concreto dosado em central surgiu
com o objetivo de atender às obras de
infraestrutura que necessitavam de grandes
volumes de concreto em curto período de tempo
e com uma menor variabilidade de suas
resistências mecânicas.

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A norma ABNT NBR 7212 fornece as diretrizes que
regem essa atividade. Contempla todas as
etapas e cuidados a serem tomados para que o
fornecimento de concreto ocorra sem transtornos,
incluindo, a obrigatoriedade dos fornecedores
informarem a quantidade de cada material nas
notas fiscais.

 muitas das especificações do concreto são de difícil


mensuração através de ensaios  consumo de cimento e
relação a/c.

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Vantagens do Concreto Dosado em Central

 Velocidade: a evolução do parque de equipamentos, aliado


ao fato de que grandes quantidades podem ser preparadas e
transportadas ao mesmo tempo, permite a execução de
grandes volumes de concreto em curto espaço de tempo;

 Racionalização dos canteiros de obras: como o estoque de


materiais é feito fora do local onde se erguem os
empreendimentos, este espaço pode ser usado em prol da
própria obra, ou então, liberar a execução de etapas que não
seriam possíveis caso algum local fosse designado para estes
estoques;

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Vantagens do Concreto Dosado em Central

 Flexibilidade: diferentes peças, alturas e dificuldades de


lançamento demandam concretos com diferentes
propriedades. Uma Central pode fornecer estes concretos sem
maiores transtornos às obras;

 Qualidade: os estudos prévios para definição da dosagem, a


seleção de materiais adequados e o correto proporcionamento
dos materiais resultam em concretos mais homogêneos. As
melhores empresas do mercado possuem um completo
sistema de controle da qualidade que dão mais segurança ao
processo de produção do concreto;

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Vantagens do Concreto Dosado em Central

 Economia: o fornecimento de concretos em alta escala,


propicia uma melhor negociação de preço com fornecedores,
maior sincronização entre as atividades e melhor uso dos
recursos humanos;

 Suporte Técnico: uma empresa fornecedora, devidamente


capacitada, possui departamento técnico com plenas condições
de auxiliar os empreendimentos na busca de soluções que
visam aprimorar o processo de fornecimento do concreto.

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Para que todas essas potenciais Vantagens
possam ser garantidas, é necessário:
 A seleção de materiais adequados e provenientes de
fornecedores com estrutura para suportar a regularidade e a
qualidade dos produtos fornecidos;

 O treinamento da mão de obra é outro fator que


contribui de maneira decisiva para o sucesso final do serviço
de concretagem. Como o ajuste final do concreto,
correntemente, é feito pelo motorista do caminhão betoneira, é
importante que ele esteja apto e consciente da sua importância
para manutenção dos parâmetros definidos pelo departamento
técnico central.

Vídeo esclerometria* - problema resistência – fck projeto

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