4 Exercciosdehidrodinmica 12014 150425204348 Conversion Gate01

Curso de Engenharia Elétrica 1/47
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Sistemas Hidráulicos e Térmicos
Parte 4 – Exercícios Resolvidos
José Wagner Maciel Kaehler

Professor Dr. Eng.
wagnerkaehler@gmail.com kaehlerj@terra.com.br
wagnerkaehler@gmail.com
Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

 Exercício 3.1 – Conservação da Massa
 Um Volume de Controle Fixo tem três seções
unidimensionais na fronteira, conforme figura.
 As propriedades estão tabuladas abaixo.
 Determine a taxa de variação da energia do sistema que
ocupa o volume de controle neste instante.
Seção Tipo , [kg/m3] V, [m/s] A, [m2] E,[J/kg]
3 1 Entrada 800 5,0 2,0 300

1 2 Entrada 800 8,8 3,0 100
2 3 Saída 800 17,0 2,0 150

 Solução
 2 Fluxos de Entrada e 1 Fluxo de Saída
 Hipóteses:
– Escoamento Permanente, Volume de Controle Fixo,
Entradas e Saídas unidimensionais
 dm 
    ( V  n)dA  m
 3 m
 1m
2
 dt  Sist SC
3   *A*V
m
1
 dm 
    3 * A 3 * V3  1 * A1 * V1   2 * A 2 * V2
2  dt  Sist

 Solução Seção Tipo , [kg/m3] V, [m/s] A, [m2] E,[J/kg]
1 Entrada 800 5,0 2,0 300
3 2 Entrada 800 8,8 3,0 100

1 3 Saída 800 17,0 2,0 150
 dm 
   800kg 3 * 2m2 * 17 m  800 * 2 * 5  800 * 3 * 8
 dt  Sist m s
 dm 
   (27.200  8.000  19.200)[kg ]
 dt  Sist s
 dm 
   0,0[kg ]
 dt  Sist s

 Exercício 3.1 – Conservação da Energia
 Solução
 2 Fluxos de Entrada e 1 Fluxo de Saída
 Hipóteses:
– Escoamento Permanente, Volume de Controle Fixo,
Entradas e Saídas unidimensionais
 
d  edv 
 dE 
    VC   e *m
3
 3  e1 * m
 1  e2 * m
2
3  dt  Sist dt
1 m  *A*V
 dE 
2    e 3 *  3 * A 3 * V3  e1 * 1 * A1 * V1  e 2 *  2 * A 2 * V2
 dt  Sist

 Exercício 3.1 – Conservação da Energia
 Solução Seção Tipo , [kg/m3] V, [m/s] A, [m2] E,[J/kg]
1 Entrada 800 5,0 2,0 300
3 2 Entrada 800 8,8 3,0 100

1 3 Saída 800 17,0 2,0 150
 dE 
   150 J * 800kg 3 * 2m2 * 17 m  300 * 800 * 2 * 5  100 * 800 * 3 * 8
 dt  Sist kg m s
 dE 
   (4.080.000  2.400.000  1.920.000)[ J ]
 dt  Sist s
 dE 
   240.000[ J ]  0,24[MJ ]  0,24[MW ]
 dt  Sist s s

 EXERCÍCIO 2-1 —
 Verificou-se que a velocidade econômica para uma extensa linha de
recalque é 1,05 m/s.
 A vazão necessária a ser fornecida pelas bombas é de 450 m3/hora.
 Determinar o diâmetro da linha
 SOLUÇÃO: 450m3 / h
Q  0,125m3 / s  125l / s
60 * 60
Q 0,125m3 / s
Q  S * VS    0,119m2
V 1,05m / s
1 4 * 0,119
*  * D2  0,119m2  D   0,39m
4 
No mercado encontram-se diâmetros padronizados:
0,35 m ou 350 mm(14”) S=0,0962 m2
0,40 m ou 400 mm(16”) S=0,1257 m2
0,45 m ou 450 mm(18”) S=0,1590 m2
Q 0,125
Adotando 400 mm (16”) a velocidade resultará: V    1,0m / s
S 0,1257

 Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos
 EXERCÍCIO 2.2 — A água escoa pelo tubo, cuja
seção varia do ponto 1 para o ponto 2, de 100 cm2
para 50 cm2.
 Em 1 a pressão é de 0,5 Kg/cm2 e a elevação
100,00, ao passo que no ponto 2, a pressão é de
3,38 kg/cm2 na elevação 70,00. Calcular a vazão
em litros por segundo.
V22 V12 p1 p 2
    Z1  Z 2
2*g 2*g w w
V12 p1 V22 p2
  Z1    Z 2  Cons tan te
2*g w 2*g w
Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Solução: EXERCÍCIO 2.2
V12 p1 V22 p
  Z1   2  Z2
2*g w 2*g w
V12 5.000kg / m2 V22 33.800
 3
 100    70
2 * g 1.000kg / m 2 * g 1.000
V12 V22
 5  100   33,8  70
2*g 2*g
V22 V12
  105  103,8  1,2 Como a seção no ponto 1 tem uma área duas vezes
2*g 2*g maior que a do ponto 2, a vazão sendo a mesma, a
V22  V12  2 * 9,8 * 1,2  23,52 velocidade do ponto 2 será duas vezes maior
Q  S1 * V1  S2 * V2  V2  2 * V1
4 * V12  V12  23,52
23,52
V1   7,84  2,8m / s
3
Q  S * V  S1 * V1  0,01 * 2,8  0,028m3 / s  28l / s

 EXERCÍCIO 2.3 — De uma pequena barragem parte uma
canalização de 10" de diâmetro, com poucos metros de
extensão, havendo depois uma redução para 5“.
 Do tubo de 5" a água passa para a atmosfera sob a forma de
jato. A vazão foi medida, encontrando-se 105 l/s.
 Calcular:
 Pressão na seção inicial da tubulação de 10";
 Altura d'água H na barragem;
 Potência bruta do jato.

Solução: EXERCÍCIO 2.3
V12 p1 V22 p
  Z1   2  Z2
2*g w 2*g w
Z1  Z 2  0
p2
0
w
p1 V22 V12
 
w 2*g 2*g
p1 V12
V1 
0,105
 2,08m / s H   3,3  0,2  3,5m
0,0505 w 2*g
0,105 105 * 3,5
V2   8,32m / s Pot   4,9CV
0,01265 75
p1 8,322 2,082
   3,5  0,2  3,3m
w 19,6 19,6

 EXERCÍCIO 2-4 — Uma tubulação vertical

de 6" de diâmetro apresenta, em um
pequeno trecho, uma seção contraída de
3", onde a pressão é de 1 atm.
Três metros acima deste ponto, a pressão
eleva-se para 21 libras/polegadas
quadradas.
 Calcular a velocidade e a vazão.

Solução: EXERCÍCIO 2-4
S1 * V1  S2 * V2
S1
V2  * V1  4 * V1
S2
V12 p1 V22 p
  Z1   2  Z2
2*g w 2*g w
V12
 14,7  3 
4 V1   10,3  0
2
2*g 2*g
V12 16 * V12
 17,7mH2O   10,3mH2O
2*g 2*g
15 * V12
 7,4
2*g
2 * 9,8 * 7,4
V1   3,10m / s
15
V2  4 * V1  12,4m / s
Q  S1 * V1  0,0177 * 3,10  0,055m3 / s

Exercícios de Hidrodinâmica
 1. Por um canal escoa água com uma profundidade de 2m e
velocidade de 3 m/s. A seguir, a água desce por uma rampa
para outro canal com profundidade de 1,0 m e à velocidade de
10 m/s. Admitindo-se que o escoamento se dá sem atrito,
determinar a diferença de cotas entre os fundos dos canais. As
velocidades são supostas uniformes nas seções transversais e
as pressões hidrostáticas

Exercícios de Hidrodinâmica: Solução 1
V12 p1 V22 p2
  Z1    Z2
2*g w 2*g w
Z1  y  2
Z2  1
V1  3m / s
V2  10m / s
p1  p 2  0
32 102
0 y2  01
2 * 9,806 2 * 9,806
y  3,64m

 2. Determinar a velocidade e a
vazão de saída do bocal instalado
na parede do reservatório
 Solução: O jato sai no formato cilíndrico
à pressão atmosférica em sua periferia.
A pressão ao longo do seu eixo é
também atmosférica para efeitos
práticos, logo:
 p1 = p2 = 0
 Z1 = H
 Z2 = 0
 A velocidade na superfície do
reservatório é praticamente nula
 Assim a velocidade de descarga é igual
à velocidade de queda livre a partir da
superfície do reservatório  Teorema de
Torricelli

V12 p1 V22 p2
  Z1    Z2
2*g w 2*g w
V22
00H 00
2*g
V2  2 *g*H  2 * 9,086 * 4  8,86m / s

3. Um medidor Venturi consiste de um conduto convergente,
seguido de um conduto de diâmetro constante, chamado
garganta, e posteriormente de uma porção gradualmente
divergente.
Sendo o diâmetro da primeira seção de 15,2 cm e da segunda
seção de 10,2 cm, determinar a vazão no conduto quando p1 – p2 =
0,211 kg/cm2 e o fluído que escoa é óleo com d=0,90.

 * d12  * d22
Q  A1 * V1  A 2 * V2  * V1  * V2
4 4
4*Q 4*Q
V1  ; V  ; Z1  Z 2
 * d12  * d22
2
p1  p 2  0,211kg / cm2  0,211* 9,81.105  2,07.105 Pa

  0,9 * 1.000kg / m3  900kg / m3
p1  p 2 2,07.105 Pa
  230
 900kg / m3
1  4 * Q   4 * Q  
2 2
p1  p 2 V22 V12
      
2 
 
2 
 2 * g 2 * g 2 * g   * d2    * d1  
 
 1  2  1  2 
16 * Q 2  1   1   230  0,082627 * Q *     
2 2 2
2 2
230  *        0,102   0,152  
2 * g *  2  d22   d12   230  0,082627 * Q 2 * 9238,454 - 1873,379
 
23
230  608,553 * Q 2  Q   0,62m3 / s
608,553

  1   1  
2 2
23  0,082627 * Q * 
2
2
  2
 
 0,102   0,152  
23  0,082627 * Q 2 * 9238,454 - 1873,379
23
23  608,553 * Q  Q  2
 0,194m3 / s
608,553
Q  194l / s

4. Uma usina hidroelétrica tem uma diferença de cotas entre os
níveis de montante e jusante de 50 m e uma vazão de 5 m3/s de
água pela turbina.
O eixo da turbina gira a 180 rpm e conjugado nele medido é de
1,16*105 N/m. A potência fornecida pelo gerador é de 2.100 kW.
Determinar a potência reversível do sistema, as suas perdas,
assim como as perdas e o rendimento da turbina e do gerador

 Para 50 metros de
desnível tem-se uma
energia potencial da
água de 50 m*N/N
 Logo uma conversão
perfeita, a potência
reversível será:
 * Q * H  1000kg / m3 * 9,806m / s2 * 5m3 / s * 50m.N / N 

 2.451.500N.m / s  2.451,5kW
 A irreversibilidade ou a perda de potência intrínseca será:

p  2.451,5kW  2.100kW  351,5kW

 A potência desenvolvida
pela turbina é o produto do
conjugado no eixo pela
velocidade angular:
180 * 2 *  1
T *   1,16.10 N.m *5
s  2.186,5kW
60
 A irreversibilidade na turbina será:
p  2.451,5kW  2.186,5kW  265,0kW

1.000N.m / s 1 1
h  265,0kW * * 3
* 3
 5,4m.N / N
1kW 9,806N.m 5m / s

 A perda de potência no
gerador será:
2.186,5  2.100  86,5kW
 O rendimento da turbina
(t) será:
50m.N / N  5,4m.N / N
t  100 *  89,19%
50m.N / N
 O rendimento do gerador (g) será:
50m.N / N  5,4m.N / N  1,76m.N / N
g  100 *  96,05%
50m.N / N  5,4m.N / N
 O rendimento global (global) será:
global  t * g  0,8919 * 0,9605  0,85667
global  85,7%

5. Um sifão está cheio de água e descarrega 150 l/s. Calcular as
perdas desde o ponto 1 até o ponto 3 em função da carga de
velocidade. Determinar a pressão no ponto 2, se dois terços das
perdas ocorrem entre os pontos 1 e 2.

V12 p1 V32 p
  Z1   3  Z 3  perdas1 3
2*g w 2*g w
V32 V32
0  0  1,5  00k*
2*g 2*g
A velocidade pela vazão será:
Q 150l / s 1m3 / s
V3   *  4,77m / s
A  * (0,1) 1.000l / s
2
V32 4,77m / s 2
  1,16m A equação da energia aplicada ao volume
2 * g 2 * 9,806m / s de controle entre os pontos 1 e 2 com as
K  0,29 perdas dadas por: 2 V32
2
*K *  0,23m
V 3 2*g
K* 3
 0,29 * 1,16m  0,34m.N / N p2
2*g 0  0  0  1,16   2  0,23

p 2  3,39mH2O  33,2kPa

4 Exercciosdehidrodinmica 12014 150425204348 Conversion Gate01

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

4 Exercciosdehidrodinmica 12014 150425204348 Conversion Gate01

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Curso de Engenharia Elétrica 1/47

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

Sistemas Hidráulicos e Térmicos

Parte 4 – Exercícios Resolvidos

José Wagner Maciel Kaehler

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Seção Tipo , [kg/m3] V, [m/s] A, [m2] E,[J/kg]

3 1 Entrada 800 5,0 2,0 300

2 3 Saída 800 17,0 2,0 150

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

1 Entrada 800 5,0 2,0 300

3 2 Entrada 800 8,8 3,0 100

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

1 Entrada 800 5,0 2,0 300

3 2 Entrada 800 8,8 3,0 100

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Mecânica dos Fluídos – Hidrodinâmica

 EXERCÍCIO 2-4 — Uma tubulação vertical

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

p1  p 2  0,211kg / cm2  0,211* 9,81.105  2,07.105 Pa

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

 * Q * H  1000kg / m3 * 9,806m / s2 * 5m3 / s * 50m.N / N 

 A irreversibilidade ou a perda de potência intrínseca será:

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

p  2.451,5kW  2.186,5kW  265,0kW

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

Você também pode gostar