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3.º TRABALHO
ANÁLISE DE UM
PROJECTO DE INVESTIMENTO
OBJECTIVO
Numa empresa, as escolhas financeiras não podem ser autónomas do seu seio, uma vez
que se encontram integradas num processo estratégico e portanto ligadas a uma envolvente
natureza e do conteúdo dos bens investidos, implica o aspecto financeiro na sua influencia
tempo das diversas fontes de financiamento utilizadas. Estas decisões tomam-se no quadro
Trata-se de uma decisão fundamental pois orienta a actividade da empresa num longo prazo.
Esta decisão de investimento deve então ser uma escolha feita com o máximo de rigor e
informação. Esta informação é importantíssima uma vez que um erro trará possivelmente
retorno desta imobilização de dinheiro será feito de maneira intervalada no tempo. É assim
seguintes estudos:
fundos necessários para fazer face aos encargos com a aquisição de bens imobilizados e ao
elementos:
- Capital investido – é necessário considerar as despesas sem impostos uma vez que
o que importa é o custo liquido das despesas após os impostos. Estas despesas iniciais
pertencente á empresa, é necessário considerar o seu valor actual como despesa inicial.
potenciais.
directamente do projecto para empresa. É aqui necessário estimar todos os custos em que a
empresa incorre de forma a que se tornem possíveis as vendas estimadas. Alguns dos
aspectos a ter em conta nesta estimativa são: a Periodificação, os Custos antes dos
- Período de vida útil – é o período durante o qual a empresa pode esperar estar em
apenas um valor residual. Este valor representa o que a empresa receberá pela venda dos
activos imobilizados.
á estimativa da empresa qual a taxa de juro de mercado a que se irá financiar. No nosso
caso, é-nos dito para arbitrar este valor como 12%, sendo este o custo de oportunidade de
capital mínimo que o empreendedor está disposto a aceitar. Refira-se que este valor será
simultaneamente são:
consequência da aplicação de recursos no projecto. O saldo final destes dois fluxos não é
operacionais.
investimento e de exploração do projecto até o momento em que elas se igualam, isto é, até
com ciclos de vida curta, mas de forma alguma é um critério adequado ao estudo em causa
uma vez que a avaliação requerida é de muito longa duração. O TRC pode ser obtido pela
formula a seguir:
N
CFt − INVt Vr
0 = − INV 0 + ∑ +
t =1 (1 + TA) t
(1 + TA)N
em que :
- TA – Taxa de actualização
N
CFt − INVt Vr
VAL = − INV 0 + ∑ +
t =1 (1 + TA)t
(1 + TA)N
Se VAL>0 projecto rentavel
VAL é nulo. Diferente dos critérios precedentes o TIR não necessita do TA(Taxa de
actualização) uma vez que esta é precisamente o parâmetro a calcular aqui. O TIR pode ser
N
CFt − INVt Vr
0 = − INV 0 + ∑ +
t =1 (1 + TA) t
(1 + TA)N
se TIR > Custo de oportunidade de capital aceita-se o projecto
1. Plano de financiamento
2. Mapa de amortizações
3. Plano de Investimento
4. Plano de Exploração
1. PLANO DE FINANCIAMENTO
É-nos dito que o financiamento do projecto será realizado com um capital próprio de
de um empréstimo bancário, de 3651200.61 Euro cada. Com base nisto, elaboramos o plano
Subsídio:
Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J)
2002-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2003-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2004-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2005-1S 3.651.200,61 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 3.448.356,13 202.844,48 202.844,48 0,00
2006-1S 3.245.511,65 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 3.042.667,18 202.844,48 202.844,48 0,00
2007-1S 2.839.822,70 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 2.636.978,22 202.844,48 202.844,48 0,00
2008-1S 2.434.133,74 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 2.231.289,26 202.844,48 202.844,48 0,00
2009-1S 2.028.444,78 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.825.600,31 202.844,48 202.844,48 0,00
2010-1S 1.622.755,83 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.419.911,35 202.844,48 202.844,48 0,00
2011-1S 1.217.066,87 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.014.222,39 202.844,48 202.844,48 0,00
2012-1S 811.377,91 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 608.533,43 202.844,48 202.844,48 0,00
2013-1S 405.688,96 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 202.844,48 202.844,48 202.844,48 0,00
Empréstimo:
Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J)
2002-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
3T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
4T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2003-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2T 3.651.200,61 212.986,70 76.066,68 136.920,02
3T 3.575.133,93 210.134,20 76.066,68 134.067,52
4T 3.499.067,25 207.281,70 76.066,68 131.215,02
2004-1T 3.423.000,57 204.429,20 76.066,68 128.362,52
2T 3.346.933,89 201.576,70 76.066,68 125.510,02
3T 3.270.867,21 198.724,20 76.066,68 122.657,52
4T 3.194.800,53 195.871,70 76.066,68 119.805,02
2005-1T 3.118.733,85 193.019,20 76.066,68 116.952,52
2T 3.042.667,18 190.166,70 76.066,68 114.100,02
3T 2.966.600,50 187.314,20 76.066,68 111.247,52
4T 2.890.533,82 184.461,70 76.066,68 108.395,02
2006-1T 2.814.467,14 181.609,20 76.066,68 105.542,52
2T 2.738.400,46 178.756,70 76.066,68 102.690,02
3T 2.662.333,78 175.904,20 76.066,68 99.837,52
4T 2.586.267,10 173.051,70 76.066,68 96.985,02
2007-1T 2.510.200,42 170.199,20 76.066,68 94.132,52
2T 2.434.133,74 167.346,69 76.066,68 91.280,02
3T 2.358.067,06 164.494,19 76.066,68 88.427,51
4T 2.282.000,38 161.641,69 76.066,68 85.575,01
2008-1T 2.205.933,70 158.789,19 76.066,68 82.722,51
2T 2.129.867,02 155.936,69 76.066,68 79.870,01
3T 2.053.800,34 153.084,19 76.066,68 77.017,51
4T 1.977.733,66 150.231,69 76.066,68 74.165,01
2009-1T 1.901.666,98 147.379,19 76.066,68 71.312,51
2T 1.825.600,31 144.526,69 76.066,68 68.460,01
3T 1.749.533,63 141.674,19 76.066,68 65.607,51
4T 1.673.466,95 138.821,69 76.066,68 62.755,01
2010-1T 1.597.400,27 135.969,19 76.066,68 59.902,51
2T 1.521.333,59 133.116,69 76.066,68 57.050,01
3T 1.445.266,91 130.264,19 76.066,68 54.197,51
4T 1.369.200,23 127.411,69 76.066,68 51.345,01
2011-1T 1.293.133,55 124.559,19 76.066,68 48.492,51
2T 1.217.066,87 121.706,69 76.066,68 45.640,01
3T 1.141.000,19 118.854,19 76.066,68 42.787,51
4T 1.064.933,51 116.001,69 76.066,68 39.935,01
2012-1T 988.866,83 113.149,19 76.066,68 37.082,51
2T 912.800,15 110.296,69 76.066,68 34.230,01
3T 836.733,47 107.444,18 76.066,68 31.377,51
4T 760.666,79 104.591,68 76.066,68 28.525,00
2013-1T 684.600,11 101.739,18 76.066,68 25.672,50
2T 608.533,44 98.886,68 76.066,68 22.820,00
3T 532.466,76 96.034,18 76.066,68 19.967,50
4T 456.400,08 93.181,68 76.066,68 17.115,00
2014-1T 380.333,40 90.329,18 76.066,68 14.262,50
Consolidado:
Mapa de dívida até 2015
Ano Capital em Dívida Encargos (R+J) Reembolso (R) Juros (J)
2002 7.302.401,22 547.680,09 0,00 547.680,09
2003 7.302.401,22 767.322,63 228.200,04 539.122,59
2004 7.074.201,18 800.601,80 304.266,72 496.335,08
2005 6.769.934,46 1.160.650,75 709.955,67 450.695,08
2006 6.059.978,79 1.115.010,74 709.955,67 405.055,07
2007 5.350.023,12 1.069.370,73 709.955,67 359.415,06
2008 4.640.067,44 1.023.730,73 709.955,67 313.775,05
2009 3.930.111,77 978.090,72 709.955,67 268.135,04
2010 3.220.156,09 932.450,71 709.955,67 222.495,04
2011 2.510.200,42 886.810,70 709.955,67 176.855,03
2012 1.800.244,75 841.170,70 709.955,67 131.215,02
2013 1.090.289,07 795.530,69 709.955,67 85.575,01
2014 380.333,40 344.201,72 304.266,72 39.935,01
2015 76.066,68 78.919,18 76.066,68 2.852,50
2. MAPAS DE AMORTIZAÇÕES
dos diferentes investimentos. Consideramos que a amortização é feita a uma taxa anual fixa
vida útil é de 10 anos, é necessário comprar novos equipamentos em 2013 (note-se que a
exploração começa em 2003, portanto 10 anos de vida útil implica investimentos em 2013), a
Em 25 anos:
Fundações
Edifícios e Estradas Amortizações
Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido
2002 424975,81 16999,03 16999,03 407976,78
2003 424975,81 33998,06 16999,03 390977,75 Ano 1
Em 10 anos:
Compensadores
Transformadores Amortizações
Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido
2002 349158,53 34915,85 34915,85 314242,68
2003 349158,53 69831,71 34915,85 279326,82 Ano 1
2004 349158,53 104747,56 34915,85 244410,97 Ano 2
2005 349158,53 139663,41 34915,85 209495,12 Ano 3
2006 349158,53 174579,27 34915,85 174579,27 Ano 4
2007 349158,53 209495,12 34915,85 139663,41 Ano 5
2008 349158,53 244410,97 34915,85 104747,56 Ano 6
2009 349158,53 279326,82 34915,85 69831,71 Ano 7
2010 349158,53 314242,68 34915,85 34915,85 Ano 8
2011 349158,53 349158,53 34915,85 0,00 Ano 9
2012 349158,53 Ano 10
2013 807284,78 394971,15 45812,62 412313,62 Ano 11
2014 807284,78 440783,78 45812,62 366501,00 Ano 12
2015 807284,78 486596,40 45812,62 320688,37 Ano 13
2016 807284,78 532409,03 45812,62 274875,75 Ano 14
2017 807284,78 578221,65 45812,62 229063,12 Ano 15
2018 807284,78 624034,28 45812,62 183250,50 Ano 16
2019 807284,78 669846,90 45812,62 137437,87 Ano 17
2020 807284,78 715659,53 45812,62 91625,25 Ano 18
2021 807284,78 761472,15 45812,62 45812,62 Ano 19
2022 807284,78 807284,78 45812,62 0,00 Ano 20
Em 10 anos:
Equipamentos
Cablagem interna
Amortizações
Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido
2002 7331331,5 733133,15 733133,15 6598198,34
2003 7331331,5 1466266,30 733133,15 5865065,19 Ano 1
2004 7331331,5 2199399,45 733133,15 5131932,04 Ano 2
2005 7331331,5 2932532,60 733133,15 4398798,89 Ano 3
2006 7331331,5 3665665,75 733133,15 3665665,75 Ano 4
2007 7331331,5 4398798,89 733133,15 2932532,60 Ano 5
2008 7331331,5 5131932,04 733133,15 2199399,45 Ano 6
2009 7331331,5 5865065,19 733133,15 1466266,30 Ano 7
2010 7331331,5 6598198,34 733133,15 733133,15 Ano 8
2011 7331331,5 7331331,49 733133,15 0,00 Ano 9
Em 3 anos:
Transportes, Seguros, Despesas afins
Montagem de equipamento
Estudos, elaboração do projecto e consultoria
Estimativas de gastos imprevistos
Amortizações
Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido
2002 1022535,69 340845,23 340845,23 681690,46
2003 1022535,69 681690,46 340845,23 340845,23 Ano 1
2004 1022535,69 1022535,69 340845,23 0,00 Ano 2
Amortizações
Valor bruto Acumuladas do Exercício Valor líquido
2002 9128001,52 1125893,26 1125893,26 8002108,26
2003 9128001,52 2251786,53 1125893,26 6876214,99 Ano 1
2004 9128001,52 3377679,79 1125893,26 5750321,73 Ano 2
2005 9128001,52 4162727,83 785048,03 4965273,69 Ano 3
2006 9128001,52 4947775,86 785048,03 4180225,66 Ano 4
2007 9128001,52 5732823,90 785048,03 3395177,62 Ano 5
2008 9128001,52 6517871,93 785048,03 2610129,59 Ano 6
2009 9128001,52 7302919,97 785048,03 1825081,55 Ano 7
2010 9128001,52 8087968,00 785048,03 1040033,52 Ano 8
2011 9128001,52 8873016,03 785048,03 254985,49 Ano 9
2012 9128001,52 8890015,07 16999,03 237986,45 Ano 10
2013 9586127,77 8952826,72 62811,66 633301,05 Ano 11
2014 9586127,77 9015638,38 62811,66 570489,39 Ano 12
2015 9586127,77 9078450,04 62811,66 507677,73 Ano 13
2016 9586127,77 9141261,70 62811,66 444866,07 Ano 14
3. PLANO DE INVESTIMENTOS
4. PLANO DE EXPLORAÇÃO
para o primeiro ano de exploração, actualizando ano após ano de acordo com a inflação. Nos
anos em que o resultado antes de impostos seja negativo, considerámos que não há
pagamento nem "recebimento" de imposto; na realidade, talvez uma parte do prejuízo num
ano pudesse ser deduzida ao imposto do ano seguinte, mas não consideramos aqui esse
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO
valores obtidos:
VAL 2.193.261,49
TIR=14.7% (aprox.)
TRC=15 anos
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
O VAL obtido no cenário esperado é positivo, pelo que apenas se torna necessário analisar
uma TIR superiores aos calculados, e um TRC menor. Os parâmetros a variar num cenário
tempo de vida útil do projecto (15 anos e não 20 anos). Variando o tempo de vida útil,
obtemos:
VAL 171.753,98
Pelo que se conclui que o projecto não é sensível à variação deste parâmetro.
VAL -1.497.412,43
Pelo que o projecto será sensível a este parâmetro. O VAL obtido neste cenário é
aliás bastante negativo, o que nos permite "estimar", por uma simples interpolação linear,
que vendendo menos de 16500GWh por ano teremos, para uma duração prevista de 20
anos, prejuízo. Cabe ao investidor ponderar o risco relativo deste cenário relativamente aos
prejuízo.