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PERFIL MUNICIPAL DE

SIDROLÂNDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL


CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
ACADÊMICOS LEANDRO CUNHA, MICHEL SAKURAI E THALITA ANDREKOWISK
PROFESSORA MARIA LÚCIA TORRECILHA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
LOCALIZAÇÃO 2
HISTÓRICO 4
ÁREA TERRITORIAL E POPULAÇÃO 5
ECONOMIA
6
HABITAÇÃO E INFRAESTRUTURA URBANA
SAÚDE E EDUCAÇÃO
8
ZONEAMENTO ECONÔMICO-ECOLÓGICO (ZEE) 9
MORFOLOGIA URBANA 10
PLANO DIRETOR 11
PROPOSTA 23
BIBLIOGRAFIA 24
INTRODUÇÃO
Sidrolândia é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado
no estado de Mato Grosso do Sul. A cidade se desenvolveu graças à três grandes vultos: o primeiro por
ficar a menos de 100 km da capital de Mato Grosso do Sul, o segundo foi graças à agropecuária e o
terceiro e mais importante foi por ser ponto de passagem para a ferrovia NOB, que vinha de São
Paulo via Campo Grande. Sidrolândia aproveitou-se dessas situações e acabou se desenvolvendo muito
ao longo dos anos.
O presente trabalho levantou diversas informações dos principais setores do
município, com objetivo de criar o perfil de Sidrolândia, com base em dados extraídos de institutos
competentes de pesquisa. Neste processo também foi analisado a morfologia urbana, baseando-se nas
informações encontradas no livro “Arquitetura: forma, espaço e ordem” do autor Frank Ching,
especialista em gráficos de arquitetura e design.
Por fim, foi realizada a análise do Plano Diretor do Município de Sidrolândia, com a
finalidade de compreender as estratégias de política urbana e desenvolver em cima destas informações
a proposta de projeto voltado para a área de habitação na sede do município.

01
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA LOCALIZAÇÃO

2
Imagem 1: Mapa do Brasil com destaque no estado do MS;
Imagem 2: Mapa do MS destacando o município de Sidrolândia;
Imagem 3: Limite do município de Sidrolândia.

02
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA LOCALIZAÇÃO

A sede do município de
Sidrolândia está localizado ao norte e é
cortada pela rodovia estadual MS - 060, sendo
esta rodovia o principal acesso à cidade.

Imagem 1: Mapa do Município de Sidrolândia;


Imagem 2: Mapa do perímetro urbano; LEGENDA
Imagem 3: Imagem da cidade com destacando a MS-060. Perímetro Urbano 03
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA HISTÓRICO
Inácio e Antônio Gonçalves Barbosa foram atraídos pela fertilidade do solo de
Sidrolândia e na metade do século XIX, desbravaram a região abrindo as primeiras fazendas de criação
de gado. As famílias de Vicente de Brito e de José Pereira Martins também se instalaram no município
em 1870, mantendo a tradição da criação de bovinos nos campos da Vacaria.

Mas foi com a chegada do catarinense Sidrônio de Andrade que a comunidade


começou a ser formada, consolidada com a demarcação da Fazenda São Bento, em 1926, em lotes com
o nome de Sidrolândia. Esses lotes foram comercializados em meados de 1942, quando a vila começou
a ganhar densidade populacional. O progresso chegou dois anos depois com a estrada de ferro e a
comunicação telegráfica que uniu o povoamento em formação ao restante do País.

A vila de Sidrolândia foi elevada à categoria de Distrito de Paz em 1º de dezembro de


1948, conquistando sua emancipação político-administrativa em 11 de dezembro de 1953. Em 31 de
janeiro de 1955 instalou-se a primeira Câmara de Vereadores eleita pela cidade, tomando posse o
primeiro prefeito eleito de Sidrolândia, Gumercindo Pereira de Souza.

De lá pra cá, o município alcançou crescente desenvolvimento econômico,


impulsionado pela geográfica plana, favorável à mecanização das atividades agrícolas e pelas pastagens
Representação esquemática da ocupação do Território de Mato de excepcional qualidade. A implantação do Estado de Mato Grosso do Sul, em janeiro de 1979, com a
Grosso do Sul, conforme o Zoneamento Ecológico Econômico –
ZEE/MS
capital em Campo Grande, transformou a proximidade dos dois municípios em fator estratégico de
prosperidade para Sidrolândia.
I- Ocupação de Santiago de Xerez (1600)
II- Reduções Jesuíticas – catequização dos índios (1631 a 1645) Sidrolândia divide-se em duas épocas: antes dos migrantes do sul do país, os gaúchos
III- Movimento dos Bandeirantes (1553 a 1719)
IV- Rotas Monçoeiras (1720)
e, depois, com estes. Do seu aldeamento até os anos sessenta, a população deste canto do estado era
V- Def. das fronteiras e início das construções dos fortes (1775) constituída praticamente de poucas famílias. Os nativos por assim dizer eram os Andrade, Faustino,
VI- Fundação de Corumbá e Albuquerque Pereira, Nogueira, Barbosa, Souza, Brito, Rodrigues, Lopes, Nantes e Silvério, além de outras.
VII- Planície Pantaneira dominada pelos índios Terenas e
Guaicurus (fim do século XVI)
VIII- Rusga no MT – Chegada das famílias tradicionais
No final dos anos sessenta com a aquisição de algumas fazendas por parte de pessoas
IX- Apogeu do porto de Corumbá (1872 a 1915) vindas do sul do país, o quadro social começou a mudar. Os hábitos dos nativos, da criação do gado
X- Ciclo da Erva Mate (1880 a 1940) indiano, foram em pouco tempo surpreendidos pela aração dos campos e de lavouras mecanizadas. Até
XI- Imigração Gaúcha – Rev. Federalista (1895) então a lavoura era de subsistência e se limitava aos brejos, os quais eram drenados pelas “valetas”
XII- Inauguração da NOB (1914)
XIII- Chegada dos produtores paulistas, gaúchos, paranaenses e
para esta finalidade, tudo feito de forma braçal.
mineiros (a partir de 1960)
Com a entrada em cena do povo oriundo do sul do país, principalmente do Rio Grande
do Sul, o gado indiano começa a dar lugar ao mestiço deste com o europeu, gerando maiores lucros
devido a sua precocidade; veio também uma lavoura tecnificada, de sequeiro, surgindo os armazéns de
grãos.
04
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA ÁREA TERRITORIAL E POPULAÇÃO
Nos últimos 19 anos, a
LOCALIZAÇÃO população de Sidrolândia aumentou
Lat. 20º55’55’’SUL 157,5%, isso demonstra que a evolução
Long. 54º57’41’’ OESTE demográfica do município é maior do que EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
Altitude 484 m a dos outros municípios do Estado.
A população de 42.076
ÁREA DO MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA Sidrolândia, em 2010, representava 1,72%
5.286,405 km² da população do Estado de Mato Grosso
do Sul que segundo o Censo Demográfico
ÁREA URBANIZADA de 2010, realizado pelo IBGE, calcula uma 23.483
420,61 ha população total de 2.449.024 habitantes.
O município é 16.340
DENSIDADE DEMODRÁFICA constituído por mais homens que 12.846
7,97 hab./km² mulheres. Em 2010, haviam 104 homens
para cada 100 mulheres. Essa relação é
GRAU DE URBANIZAÇÃO maior que na média dos municípios do
65,89% MS, onde na grande maioria a população 1980 1991 2000 2010
é constituída por mais mulheres. (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)
PARITICPAÇÃO NA ÁREA DO ESTADO
1,48%
POPULAÇÃO POR SEXO POPULAÇÃO URBANA E RURAL
DISTÂNCIA ATÉ A CAPITAL
64 km Homens Mulheres População Urbana População Rural

DISTRITOS
Sidrolândia (Sede)
Capão Seco 34%
Quebra Coco
49%
51% 66%
CIDADES LIMÍTROFES
Terenos
Rio Brilhante (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010) (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)
Campo Grande
Nova Alvorada do Sul A população urbana do município consiste na maior parcela do total de
Maracaju habitantes, embora a porcentagem de habitantes da área rural seja significativa, visto que a
Dois Irmãos do Buriti principal atividade econômica da cidade está relacionada ao campo, como a agropecuária.

05
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA ECONOMIA
COMPOSIÇÃO DO PIB – DE 1985 A 2009
O município de Sidrolândia Município de Sidrolândia
está cerca de 60 Km de distância de Campo
Grande, capital do Estado de Mato Grosso
do Sul. O município tem alcançado
crescente desenvolvimento econômico
impulsionado pela geografia plana,
favorável à mecanização das atividades
agrícolas e pelas pastagens de excepcional
qualidade. A implantação do Estado de
Mato Grosso do Sul, em janeiro de 1979,
com a capital em Campo Grande, (Fonte: Ipeadata)
determinou uma importante característica
para a prosperidade de Sidrolândia – a O Produto Interno Bruto (PIB) PIB estadual R$ 43.514.000.000,00
proximidade dos dois municípios. expressa o valor de todos os bens e serviços PIB per capita estadual R$ 17.765,68
Nos últimos dez anos, produzidos no território do município durante o
houve um grande crescimento do município ano. É a principal forma de calcular a atividade
econômica municipal. PARTICIPAÇÃO DO PIB MUNICIPAL
devido à instalação de várias indústrias, NO ESTADO
principalmente do setor têxtil e alimentício Entre 1985 e 2009, o PIB do
e também pelos assentamentos rurais município de Sidrolândia cresceu 221,70%. Esse PIB estadual PIB município de Sidrolândia
instalados. Sidrolândia é o município do crescimento foi mais acelerado que a média dos 2%
Estado que possuí o maior número de municípios do Estado, já que o PIB do estadual
assentamentos rurais, onze, e possui outros aumentou no mesmo período 107%,
em regularização. Esse crescimento trouxe Segundo o IBGE, o PIB do
um grande número de migrantes que vão município em 2010 atingiu R$ 688.745.000,00,
em busca de emprego e melhores enquanto o PIB per capita foi de R$ 16.369,07, 98%
condições de vida. representando 2% de participação no PIB
Sidrolândia é, atualmente, estadual.
um dos municípios que mais crescem no COMPOSIÇÃO DO PIB EM 2010
Estado devido ao seu potencial agropastoril, R$296.743.000,
resultado da associação entre clima 00
R$190.933.000,
favorável, solo produtivo, infraestrutura de 00 R$139.836.000,
armazenagem e escoamento, além de 00 R$61.233.000,0
tradição na utilização de tecnologias de 0
ponta em pesquisa, plantio e colheita de
grãos e incentivos que atraem indústrias,
Agropecuária Indústria Serviços Impostos
gerando emprego e renda.
(Fonte: IBGE, 2010)
06
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA ECONOMIA
Produção (toneladas)
Produtos agrícolas
De um total de 1.564 2005 2006 2007 2008 2009
empresas existentes em Sidrolândia em
2010, 61,45% trabalhavam em atividades Algodão Herbáceo 5.620 1.782 2.970 3.180 2.465

do setor terciário (comércio e serviços). O Arroz 4.860 3.900 4.050 4.200 3.300
peso da agropecuária na quantidade de
Aveia 5.000 2.240 - - 4.050
empresas existentes no município triplicou
entre 1985 e 2010, enquanto o peso das Cana de açúcar 372.013 511.817 638.500 1.025.295 1.067.386
indústrias, mesmo com o aumento na Milho 53.490 112.680 134.410 244.800 158.400
quantidade de empresas (de 9 para 86),
Soja 199.800 213.900 267.900 256.500 238.620
diminuiu de 12% para 5% nesse mesmo
período. Trigo 7.200 2.400 2.400 3.600 9.000
(Fonte: Dados estatísticos dos municípios de MS, 2011, SEMAC)

Principais rebanhos 2005 2006 2007 2008 2009


EMPRESAS POR SETOR DE ATIVIDADE
Bovinos 397.530 371.691 308.810 331.829 330.190
Empresas do setor primário - agropecuária
Suínos 7.070 7.140 7.195 7.126 7.308
Empresas do setor secundário - indústrias
Empresas do setor terciário - comércio e serviços Ovinos 4.845 4.941 5.099 5.139 5.306

Equinos 5.802 5.742 5.512 5.852 5.805

Aves¹ 5.632 5.880 5.848 5.904 6.348

33% 1 (galinhas, galos, frangos e pintos) – em mil cabeças (Fonte: Dados estatísticos dos municípios de MS, 2011, SEMAC)

Especificação 2006 2007 2008 2009 2010


61%
Total 279 285 332 401 507
6%
Atacadista 14 12 23 27 28

Varejista 264 273 309 374 449


(Fonte: Dados estatísticos dos municípios de MS, 2011, SEMAC)

As atividades econômicas do setor primário no município de Sidrolândia são


Renda per capita no Município a agricultura e a pecuária. Entre os anos de 2005 e 2009, a produção de cana de açúcar, soja
• Domicílios particulares permanentes e milho, foram destaque na agricultura do município. Na pecuária, a criação de bovinos foi a
na área rural – R$ 255,00 principal atividade econômica rural de Sidrolândia contabilizando, em 2009, cerca de 330 mil
• Domicílios particulares permanentes cabeças de gado. Quanto aos estabelecimentos comerciais, nota-se o salto no comércio
na área urbana – R$ 466,67 atacadista de 2007 para 2008, enquanto o comércio varejista apresentou crescimento
constante ao longo dos anos.
07
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA HABITAÇÃO E INFRAESTRUTURA URBANA
O município declarou, em Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por
2008, não existirem loteamentos irregulares forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
e também favelas, mocambos, palafitas ou distribuição.
assemelhados. Total 6.955
Neste município, não existe Existe 4.777
processo de regularização fundiária, mas Não existe 2.131
existe urbanização de assentamentos. Não Sem declaração 47
(Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)
existe legislação municipal específica que
dispõe sobre regularização fundiária e sem Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por
plano ou programa específico de forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
regularização fundiária. distribuição - Iluminação pública.
Existe 6.819
Segundo o IBGE, em 2010,
Não existe 89
não haviam moradores urbanos vivendo em
Sem declaração 47
aglomerados subnormais (favelas e
similares). Foram identificados 13.131 (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)

domicílios particulares permanentes, sendo Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por
6.955 localizados em áreas urbanas. forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
distribuição – Pavimentação.
• Domicílios particulares permanentes – Existe 4.270

13.131 Não existe 2.638

• Domicílios particulares permanentes Sem declaração 47


urbanos – 8.525 (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)
• Domicílios particulares permanentes Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por
rurais – 4.606 forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
distribuição - Esgoto a céu aberto.
Existe 7
Domicílios particulares permanentes urbanos
Não existe 6.901
Domicílios particulares permanentes rurais
Sem declaração 47
(Fonte: IBGE, resultados do Censo 2010)

Do total de domicílios, 72,51% são servidos pela rede geral de abastecimento


35% de água, 17,41% através de poços ou nascentes, e o correspondente a 7,90% de outras
maneiras. O lixo é coletado, em sua maioria (64,25%) pelo serviço de limpeza ou caçambas,
28,01% é queimado, 6,61% é enterrado, 0,64% é jogado em terrenos baldios ou logradouro e o
65%
restante em locais indevidos. 99,7% das casas possuem banheiro exclusivo dos moradores ou
sanitário. Quanto à energia elétrica, 81,98% das residências possui energia elétrica de
companhia distribuidora e com medidor de uso exclusivo, 5,11% não possui energia elétrica e
0,50% possui energia elétrica de outras fontes, segundo dados do IBGE, 2010. 08
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Municipal Com fins lucrativos
O município de Sidrolândia ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE Federal Sem fins lucrativos
conta, atualmente, com 27 escolas, sendo
Público Privado
04 escolas estaduais, 19 escolas municipais,
e 04 escolas particulares. Na área de
atendimento público à saúde, o município
conta com 24 estabelecimentos, conforme
dados do IBGE (2009), dentre eles há 33% 15 7
Programa de Saúde da Família (PSF), Centro
de Saúde, consultórios isolados, Unidades 67%
Vigilantes de Saúde, clínicas especializadas, 1 1
Unidade de Diagnóstico e Terapia e Hospital Estabelecimentos de
(Fonte: IBGE, resultados do Censo 2009) Estabelecimentos de
Geral / Dia. Saúde Públicos Saúde Privados
Sidrolândia não conta com (Fonte: IBGE, resultados do Censo 2009)
unidades de ensino federal e ensino
superior até o ano de 2009, quando foi REDE ESCOLAR 2009
realizado levantamento pelo IBGE, sendo 20
necessário buscar nas cidades vizinhas
como Campo Grande. 18
Através do levantamento 3
16
do IBGE é possível constatar que a rede
pública de ensino fundamental atende a 14
demanda da cidade, sendo,
aproximadamente, 7.000 crianças para o 12
número equivalente de matrículas
realizadas. Quanto ao levantamento feito 10 Privado
em relação à rede pública de ensino médio, 12 2 Municipal
há uma defasagem de, aproximadamente, 8
Estadual
1.000 vagas.
6
1 8
4

2 4
3

0
Ensino Ensino Médio Ensino Pré-escolar
Fundamental
(Fonte: IBGE, resultados do Censo 2009)
09
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA ZONEAMENTO ECOLÓGICO – ECONÔMICO (ZEE)
De acordo com o ZEE, o município de Sidrolândia se encontra na Zona
O Zoneamento Ecológico
Econômico (ZEE) tem como objetivo Serra de Maracaju, delimitada, basicamente, em função da ocorrência denominada
Formação Serra Geral, conforme a Carta Geológica, e que corresponde a existência de solos
estabelecer normas técnicas e legais para o
com aptidão agrícola boa e regular.
adequado uso e ocupação do território,
Esta Zona encontra-se parcialmente inserida no Bioma da Mata Atlântica,
compatibilizando, de forma sustentável, as
contudo foi a que sofreu e ainda vem sofrendo as maiores pressões, sendo considerada a
atividades econômicas, a conservação
área mais crítica da vegetação do Mato Grosso do Sul. Restam hoje pequenos fragmentos
ambiental e a justa distribuição dos
de Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (trata-se de formação ribeirinha ou floresta ciliar
benefícios sociais.
que ocorre ao longo dos cursos de água ocupando os terrenos antigos das planícies
Como princípio, o ZEE
exige uma série de entendimentos prévios quaternárias) bastante alterados e na porção mais ao sul encontram-se pequenas manchas
da realidade do território o que define, por de Cerrado.
sua vez, a necessidade de um diagnóstico
multidisciplinar para identificar as
vulnerabilidades e as potencialidades
específicas ou preferenciais de uma das Apesar de sua importância como
áreas, ou subespaços do território em representante da biodiversidade Atlântica, as
estudo. áreas protegidas representam apenas 3,65%
No Mato Grosso do Sul, o do total desta zona, sendo que Sidrolândia
ZEE/MS se desenvolve como ferramenta do não se encontra nessas áreas, além de não
planejamento estratégico do Estado, sob a apresentar nenhum Parque.
coordenação geral da Secretaria de Estado
do Meio Ambiente, das Cidades, do
Planejamento, da Ciência e Tecnologia
(SEMAC). Com este estudo, a Comissão ZONA SERRA DE MARACAJU
Fonte: ZEE-MS
Coordenadora do ZEE/MS, disponibiliza
mais um produto para subsidiar a
construção do ZEE/MS. Diretrizes Específicas de Uso do Solo:
• A ampliação da agricultura mecanizada, com alto nível de tecnologia empregada, sem
grande reestruturação fundiária.
• Aumento sustentável da produtividade da agricultura e da agroindústria.
• O consórcio rotativo da pecuária com a agricultura mecanizada produtora de grãos,
possibilitando o rodízio de utilização da terra, evitando-se a redução da capacidade
produtiva.
• Implantação e fortalecimento de atividades produtivas alternativas, de âmbito local e
regional, com capacidade de impulsionar a pequena propriedade pastoril e
assentamentos de trabalhadores rurais.
10
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA MORFOLOGIA URBANA
O traçado retilíneo da
ferrovia Noroeste do Brasil foi o fator
principal para a implantação e o crescimento
da cidade, contribuindo para que sua
organização se tornasse linear.
Ao longo do processo de
desenvolvimento da cidade, ruas paralelas e
perpendiculares estabeleceram um padrão
regular com unidades de espaço modular,
sendo que essa organização em malha,
conforme define o Livro Arquitetura, Forma,
Espaço e Ordem, de Francis D. K. Ching,
tornou-se predominante na cidade.
É possível perceber
variações na malha, que em determinados
pontos, se tornam maiores ou menores em
relação ao módulo principal.
Devido ao relevo e outros
fatores naturais, como a presença do
Córrego Vacaria, a malha sofreu
modificações parciais, porém, como é citado
no livro, não perde sua identidade, visto que
o conceito de malha pode se submeter aos
processos de adição, subtração e
sobreposição para se adaptar ao entorno e
não interromper o crescimento da cidade.

Organização em malha

Organização linear

Eixo principal
11
MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA PLANO DIRETOR

PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA TÍTULO II


LEI COMPLEMENTAR Nº 0026/06 DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA
O artigo 4º apresenta os 5 eixos estruturadores da Política Urbana do Município.
TÍTULO I
DOS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I
CAPÍTULO I DA CULTURA, RECREAÇÃO E LAZER
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Os artigos 5º e 6º apresentam as diretrizes e propostas para a área da Cultura. Entre as
Neste capítulo, é instituído o Plano Diretor do propostas, são projetos da prefeitura implantar a área da Esplanada na antiga RFFSA, incentivar
município, sendo este, fundamentado na atividades através da Biblioteca Municipal além de estimular a preservação de documentos e
Constituição Federal, na Constituição Estadual, edificações.
na Lei Orgânica do Município e no Estatuto da
Cidade (Lei nº 10257/2001). Os artigos 7º e 8º descrevem as diretrizes e propostas para o Esporte e Lazer visando a
Estão entre os objetivos do plano a preservação e ampliação de sua infraestrutura e sua abrangência na sociedade.
proteção do Meio Ambiente, do Patrimônio
Histórico, Cultural, Paisagístico e Urbanístico. A CAPÍTULO II
participação da população nas tomadas de DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
decisões. Adequar a lei de uso e ocupação do
solo de acordo com a função social da Dos artigos 9º ao 11 são apresentadas as diretrizes e propostas para o desenvolvimento
propriedade, além de promover a justiça e o econômico e geração de emprego e renda, nas quais citam a exploração do turismo rural no
desenvolvimento econômico. município, a implantação da Agenda 21, do Mercado do Produtor e o fortalecimento do setor
secundário.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO
O capítulo define a função social da cidade, a
função social da propriedade e a política de As diretrizes e propostas para a educação são apresentadas nos artigos 12, 13 e 14. Dentre as
desenvolvimento urbano, segundo o Estatuto da propostas estão incentivar a criação de cursos técnicos e profissionalizantes, ampliar o acesso à
Cidade (art. 39). educação atendendo também aos portadores de necessidades especiais, de jovens e adultos.

CAPÍTULO IV
DA HABITAÇÃO

Em seguida, são apresentadas as diretrizes e propostas para a habitação nos artigos 15 e 16.
Destacam-se entre as propostas a elaboração do Plano Municipal de Habitação, implantação das ZEIS
e de programas de preservação ambiental das áreas de ocupação de risco.
12
PLANO DIRETOR TÍTULO III
DO USO DO SOLO E DA INFRAESTRUTURA
CAPÍTULO V CAPÍTULO I
DO MEIO AMBIENTE DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

Nos artigos 17 e 18 são tratadas as diretrizes e propostas para o meio O artigo 29 apresenta as diretrizes do ordenamento territorial. O
ambiente. Nelas, destacam-se a ampliação da cobertura vegetal e do desenvolvimento do Município deve ser planejado para evitar crescimento
controle das Áreas de Preservação Permanentes. Implantar o Parque urbano desordenado, o uso do solo deve ser regulado de forma que
Municipal Ambiental e Cultural na ZEPA, além da criação da rede de combata a especulação imobiliária, poluição e degradação ambiental e o
tratamento de esgoto na cidade. uso inadequado dos espaços públicos.

Os artigos 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 e 28 apresentam as diretrizes CAPÍTULO II
e propostas para a área da saúde e saneamento ambiental. A diretrizes DO PERÍMETRO URBANO
citadas estão relacionadas ao abastecimento de água, à drenagem urbana,
ao esgotamento sanitário, à limpeza urbana. As propostas visam garantir o O artigo 30 apresenta graficamente o perímetro urbano da Sede do
acesso aos serviços de saúde por toda a população e recuperar as margens Município através do Anexo III – Mapa 02.
dos córregos da região.

Anexo III - Mapa 02

LEGENDA
Perímetro Urbano 13
PLANO DIRETOR
CAPÍTULO III
DO ZONEAMENTO URBANO

O artigo 31 indica que o zoneamento estabelece as regras básicas para


o ordenamento territorial.

Os artigos 32 e 33 apresentam as zonas que dividem o território e o


MAPA 03 – ANEXO IV que representa graficamente esse zoneamento.

Anexo IV - Mapa 03
ZEIS
ZEPA

ZR - 2 ZEIS
ZR - 1
ZR - 2
ZC - 2
ZR - 1 ZI - 1
ZC - 1
ZEIC ZEPA ZT
ZT ZEIS
ZR - 2 ZEIS

ZI - 2
ZEPA

ZI - 2

A Zona Especial De Interesse Social (ZEIS)


é definida no Estatuto da Cidade como sendo a zona que
deverá ser mais comprometida com a viabilização dos
interesses das camadas populares.

14
PLANO DIRETOR
No artigo 34 fica considerada uma faixa de 10km em torno do
perímetro urbano como sendo Zona de Expansão.

O artigo 35 apresenta o ANEXO I onde estão os usos permitidos em


cada zona.

No artigo 36, fica definido que a Lei de Uso e Ocupação do Solo do


Município de Sidrolândia definirá as restrições de cada zona.

Anexo I
Os usos permitidos nas zonas são os seguintes:

15
PLANO DIRETOR
CAPÍTULO IV
DO PARCELAMENTO DO SOLO

Os artigos 37 ao 47 apresentam as condições para aprovação de


Loteamento Industrial L3
novos loteamentos, quando o parcelamento não será permitido, a
necessidade de novas vias obedecerem aos seguimentos das vias já
existentes e as exigências urbanísticas de cada tipo de loteamento
(Loteamento Padrão L1, Loteamento Social L2 e Loteamento Industrial L3).
Fica determinado também em qual zona cada loteamento poderá ser
aprovado.

Loteamento Padrão L1

100 m
• Área mínima de 360 m²;
• Testada mínima de meio
30 m

24 m

de quadra: 12 m;
• Testada mínima de
esquina: 15 m.

12 m 15 m

Loteamento Social L2
50 m
• Área mínima de 200 m²; • Área mínima de 5000 m²;
20 m


13,50 m

Testada mínima de meio • Testada mínima: 50 m;


de quadra: 10 m;
• Testada mínima de
esquina: 15 m.
10 m 15 m
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PLANO DIRETOR
CAPÍTULO V
DO SISTEMA VIÁRIO

No artigo 48, o Poder Público do Município fica responsável pela


manutenção do sistema viário, padronização de largura de calçadas e pista
de rolamento das vias e garantir acessibilidade.

O artigo 49 apresenta as categorias de vias: arterial, coletora, de


trânsito rápido e local. A hierarquização viária deverá obedecer às
categorias.

No artigo 51, as restrições do sistema viário ficam definidas pela Lei de


Uso e Ocupação do Solo.

Anexo V - Mapa 04
Legenda
CICLOVIA
VIA ARTERIAL
VIA COLETORA
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO
VIA LOCAL
VIA ARTERIAL (PROJETADA)
VIA COLETORA (PROJETADA)
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO (PROJETADA)
VIA LOCAL (PROJETADA)

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PLANO DIRETOR
TÍTULO IV CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

O artigo 32 apresenta os instrumentos de gestão do desenvolvimento Artigos 53, 54 e 55. Cita o Artigo 28 do Estatuto da Cidade. O direito
urbano: Outorga Onerosa do Direito de Construir, Operações Urbanas de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento
Consorciadas, Direito de Preempção, Parcelamento, edificação ou básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário na
utilização compulsório, IPTU Progressivo no Tempo e Desapropriação com Zona Comercial – 1 (ZC-1) e Zona Comercial – 2 (ZC-2).
Pagamentos de Títulos.

ZONA COMERCIAL 1 – ZC1


ZONA COMERCIAL 2 – ZC2

18
PLANO DIRETOR
CAPÍTULO II
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Artigos 56, 57 e 58. Cita o artigo 32 do Estatuto da Cidade. As


operações urbanas consorciadas referem-se a um conjunto de
intervenções e medidas, coordenadas pelo poder público municipal, com a
participação dos proprietários, moradores e usuários permanentes,
objetivando alcançar, em determinada área, transformações urbanísticas
estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. Poderão ser
aplicadas na Zona Comercial – 1 (ZC-1), Zona Comercial – 2 (ZC-2), Zona
Residencial – 1 (ZR-1) e Zona Residencial – 2 (ZR-2).

ZONA RESIDENCIAL 1 – ZR1


ZONA RESIDENCIAL 2 – ZR2
ZONA COMERCIAL 1 – ZC1
ZONA COMERCIAL 2 – ZC2
19
PLANO DIRETOR
CAPÍTULO III
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Artigos 59, 60 e 61. Cita os artigos 25 e 26 do Estatuto da Cidade. Confere


ao Poder Público Municipal preferência para a compra de imóvel urbano.
Poderá ser aplicado na Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) e Zona
Especial de Interesse Cultural (ZEIC).

ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL – ZEIS


ZONA ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL - ZEIC

20
PLANO DIRETOR
CAPÍTULO IV CAPÍTULO V
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIO DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO

Artigos 62 e 63. Cita o artigo 5º. do Estatuto da Cidade e define que o solo Artigo 64. Cita o artigo 7º. do Estatuto da Cidade. Caso não seja cumprido o
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado localizados na Zona artigo 62 do Plano Diretor, o Município poderá aplicar o IPTU Progressivo no
Comercial – 1 (ZC-1) e Zona Comercial – 2 (ZC-2) são passíveis de Tempo.
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios.
CAPÍTULO VI
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTOS EM TÍTULOS

Artigo 65. Cita o artigo 8º. do Estatuto da Cidade. Caso sejam decorridos
cinco anos de cobrança do IPTU Progressivo sem que o proprietário cumpra
suas obrigações, o Município poderá desapropriar o imóvel.

ZONA COMERCIAL 1 – ZC1


ZONA COMERCIAL 2 – ZC2

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PLANO DIRETOR
TÍTULO V TÍTULO VII
DA PARTICIPAÇÃO E DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigos 66 ao 70. Cria o Sistema Municipal de Planejamento que visa Artigos 74 a 77. Após o prazo de 180 dias da aprovação do Plano
garantir o cumprimento do Plano Diretor, maior participação popular na Diretor, deverá ser elaborado o Plano de Desenvolvimento do Município
política de desenvolvimento municipal, atuando no gerenciamento do de Sidrolândia.
Plano Diretor.
O Plano deverá ser renovado dentro de um prazo de 10 anos e fica
TÍTULO VI sujeito a acompanhamento, revisão e adaptação dos termos.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigos 71 ao 73. As futuras construções deverão ser


regulamentadas no prazo de até 210 dias a partir da data de aprovação do
Código de Obras da cidade, enquanto as atividades alocadas em zonas não
compatíveis terão o prazo de cinco anos.

22
PROPOSTA
A cidade de Sidrolândia, conforme analisado, está dividida
em zonas, sendo que cada uma é responsável por determinada função
urbana. O setor de habitação da cidade é subdividido em 3 zoneamentos, ZEPA
dentre eles, se encontra a Zona Especial de Interesse Social – ZEIS, cujo
objetivo é viabilizar os interesses das camadas mais populares, incluindo a
construção de habitação de interesse social.
A proposta trata do projeto de Habitação de Interesse
Social, implantada no zoneamento citado acima, visto que há carência de
programas nesse campo na cidade. Conforme o Plano Diretor do
Município, a cidade possui quatro ZEIS, e para a escolha da área a ser
trabalhada na proposta, levou-se em conta a presença de infraestruturas
no local ou a presença em regiões vizinhas. A ZEIS localizada no oeste da
sede da cidade, está parcialmente urbanizada, com vias abertas e há
possibilidade de expansão futuramente. ZR1
Para obter maiores informações a respeito da área a ser
trabalhada, será realizada uma visita à cidade. Assim, o grupo terá mais
subsídios para elaboração de uma proposta que atenda às necessidades
de Sidrolândia.

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BIBLIOGRAFIA
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em: 23 de maio de 2013.

PROLOCAL - Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Econômico dos Municípios. Disponível em: <http://www.prolocal.ms.sebrae.com.br>.
Acessado em: 26 de maio de 2013.

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, DO PLANEJAMENTO, DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Disponível em: <http://www.semac.ms.gov.br>.
Acessado em: 07 de junho de 2013.

PORTAL ODM. Disponível em: <http://www.portalodm.com.br/>. Acessado em: 07 de junho de 2013

MATO GROSSO DO SUL. Lei n° 3.839, de 28 de dezembro de 2009. Institui o Programa de Gestão Territorial do Estado de Mato Grosso do Sul
(PGT/MS); aprova a Primeira Aproximação do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Mato Grosso do Sul (ZEE/MS), e dá outras
providências. Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.

Lei Complementar n° 0026/06. Institui o Plano Diretor de Sidrolândia e dá outras providências.

CHING, Frank. Arquitectura: forma, espacio y orden. 8. ed. México: G. Gili, 1993.

OLIVEIRA, Isabel Cristina Eiras de. Estatuto da cidade, para compreender ... Rio de Janeiro: IBAM/DUMA, 2001.

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