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Aos Colegas do
BEP.
Em, 14/12/1998
O enredo daquele filme nos conta uma história de milhares de pessoas se divertindo,
enquanto o imenso navio afundava nas águas do atlântico norte.
Pois bem, estou pasmo com a cegueira dos colegas menos espirituosos do BEP que,
diante do iminente naufrágio a nos esperar, relutam em não enxergar a realidade dos
fatos, desejando um clima festivo na confraternização do Natal, pela disposição em
realizar-se uma grande festa na ARBEPI.
Tenho absoluta certeza de que para Cristo a festa do Natal não deve ser relembrada
com danças, bebidas, concupiscências e outros prazeres da vida secular, mas sim com
o espírito de solidariedade, de irmandade, de reflexão, de sabedoria e, acima de tudo
de amor.
É óbvio que devemos nos reunir solenemente para as boas vindas à Cristo. Entretanto,
este momento deve ocorrer num ambiente de profundo respeito, serenidade e de
verdadeira confraternização. A solenidade deve ser marcada por um clima de união, de
respeito e de harmoniosa sinergia advinda do amor verdadeiro. É desta forma que
devemos lembrar a Cristo.
Acho-me no dever de sugerir aos caríssimos colegas que realizemos o nosso Natal,
dentro do nosso próprio BEP, num evento simples, iniciado por uma cerimônia
religiosa, seguida de um coquetel, troca de presentes e sentimentos altruístas, onde a
comunhão com Deus, com certeza, proporcionará o discernimento do destino de cada
um de nós, destino este, que nada mais é do que o reflexo de nossas atitudes.
Ora, se o presente é o espelho do futuro, por que não aproveitarmos bem essa ocasião
para que juntos, apoiados uns nos outros, busquemos uma solução para nossas vidas.
Nesta rara ocasião de glória, o efeito é absolutamente positivo se estivermos
sabiamente unidos por uma manifestação pura e em torno de uma causa nobre. Vamos
remar juntos, compassados, com sabedoria, pois somente assim, deveras, haverá mais
sobreviventes neste naufrágio que se aproxima.