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1
Algumas propriedades atômicas:
2
A tabela periódica dos elementos
3
Propriedades periódicas
energia de ionização
4
Propriedades periódicas
raio atômico
Número de elementos em cada período:
2, 8, 8, 18, 18, 32
5
Absorção e emissão de luz:
propriedades atômicas & teste da teoria
6
O modelo de Bohr:
nem mesmo é tão bom assim para o H, muito
menos para outros elementos...
7
Recordando:
A equação de Schrödinger e o átomo de H
O poço de potencial coulombiano em que
o elétron está confinado tem a forma:
e2 1
U (r ) = −
4πε0 r
r ⇔ (r ,θ , φ )
r
9
A equação de Schrödinger e o átomo de H
• Como o potencial coulombiano só depende de r, a função de
onda ψ pode ser separada (em coordenadas esféricas).
• Isto produz três equações diferenciais separadas,
para as coordenadas eletrônicas do átomo de H !
Orbital)
Para estes estados, as soluções da equação
de Schrödinger...
11
A equação de Schrödinger e o átomo de H
O número quântico orbital l corresponde aos estados: l = 0, 1, 2, 3, 4,...
(s, p, d, f, g)
3s 3p 3d
(3,0,0) (3,1,0) (3,1,1) (3,1,-1) (3,2,0) (3,2,1) (3,2,-1) (3,2,2) (3,2,-2)
r
− E0 / 4
2s 2p ψ nlm (r )
1
En ∝ − 2
− E0 n
1s
(1,0,0) (n,l,m)
12
Momento angular orbital
• Na solução da equação de Schrödinger para o
átomo de hidrogênio temos:
L = l (l + 1)h
2 2
L = l (l + 1)h 0 ≤ l ≤ n −1
Lz = m h
Note a diferença com a previsão de Bohr!
13
Momento angular e momento magnético
Momento magnético orbital:
r e r
µorb = − L
2m
e
µorb = l (l + 1)h
2m
14
Momento angular e momento magnético
Momento magnético orbital:
r e r
µorb = − L µB =
eh magneton
2m 2m de Bohr
e
µorb = l (l + 1)h = l (l + 1) µ B
2m
• Momentos angulares não são medidos diretamente.
• Medimos o momento magnético através de suas
componentes paralelas a um campo magnético.
15
r
E a direção do L ??
r no espaço ⇒
Precisamos definir uma direção
p.ex., direção z dada por um B ;
16
Componente z do momento angular orbital:
Número quântico magnético: ml
Lz = ml h
µ orb, z = − ml µ B
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Experimento de Einstein – de Haas (1915):
momento magnético dos átomos
cilindro
de Fe
Lrot
L = mωr 2
dq
µ =iA=π r 2
=
dt
2 − e 2 − eω
π r =π r =
T 2π
1 e
− eωr = −
2
L
2 2m
e
µ=− L
2m 19
Além do momento angular orbital, o elétron
tem também um outro momento angular,
que lhe é “intrínseco”:
Z=47
21
Por que B não homogêneo ?
O que exatamente
Stern e Gerlach estavam
procurando??
22
O experimento de Stern Gerlach
23
O experimento de Stern Gerlach
r r g
U = − µ ⋅ B = − µ B Bz = ± µ B Bz
2
∂U ∂Bz
Fz = − = ±µB
∂z ∂z
EK
24
Stern-Gerlach: Curiosidade histórica
25
Qual foi o resultado do experimento?
26
Stern-Gerlach: Curiosidade histórica
http://www.physicstoday.org/vol-56/iss-12/p53.html#ref stern-gerlach
27
Spin do elétron
1
Momento angular de spin: S = s( s + 1) h ; s =
2
1
Componente z do momento: S z = ms h ; ms = ±
2
Momento magnético de spin:
r e r e
µS = − S ; µS = − s( s + 1) h
m m
µ s , z = − 2 ms µ B → µ s,z = ± µ B
Fator "g" do elétron*:
gs = 2,00232: µ s , z = − g s ms µ B ≈ −2ms µ B
gl = 1: µ l , z = − g l ml µ B ≈ − ml µ B ; ml = − l , + l
28
*O fator gs do elétron é uma das grandezas medidas com maior precisão na Física,
com uma incerteza relativa de 2.6 x 10−13.
Momento angular total do elétron no átomo de H
r r r
J total = L + S
J z = m jh 29
Um exemplo.....
30
r
Números quânticos: ψ n ,l ,ml ,ms ( r , t )
• Número quântico principal n me 4 1 13,6
En = − 2 2 2 = − 2 eV
já aparece no modelo de Bohr 8ε 0 h n n
orbital spin
• Novos números L = l (l + 1) h 1
S = s( s + 1) h ; s =
quânticos, associados l ≤ n −1 2
ao momento angular
orbital (l, ml) e de Lz = ml h S z = ms h ; ms = ±
1
2
spin (ms) ml = −l , − l + 1, ..., + l ms = − s,.., + s
r e r r e r
µ orb = − L µS = − S
Momento magnético: 2m m
µ orb, z = − ml µ B µ s , z = − 2 ms µ B = ± µ B
eh Exemplo de efeitos devidos aos novos números quânticos:
µB =
2m Desdobramento das linhas espectrais
31
na presença de campos externos
A estrutura fina do H:
Estados caracterizados pelo número quântico j,
relativo ao momento angular total J= L + S
j = 7/2
n=4 j = 5/2
j = 3/2
j = 1/2
n=3 j = 5/2
j = 3/2
j = 1/2
3s½ 2p3/2
j=3/2
n=2
j=1/2
2s½ 2p½
n=1
j=1/2
32
l=0 l=1 l=2 l=3
Há outros efeitos no átomo de hidrogênio que não estão incluídos na equação de
Schrödinger, que causam a quebra das várias degenerescências. O efeito mais
importante é: Interação do elétron só com o campo B interno do átomo (Bi ≈ 1 Tesla) +
Correção relativística da energia dos elétrons "Estrutura Fina"
Splitting:
separação
4.5×10-5 eV
33
Quebra sucessiva das
degenerescências
eh
∆U l → h = U high − U low = µ z B − ( − µ z B ) = 2 µ z B µB = −
2m
• Energia absorvida na
região de radiofreqüências:
∆U l →h = hf = 2 µ z B
35
Comparação entre ressonâncias:
spin eletrônico × nuclear
( sob campo externo B = 1 T )
hf = 2 µ z B → hω = 2 µ z B
37
Imagem por ressonância nuclear magnética
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/nuclear/mri.html 38
Resumo da aula:
• Níveis de energia do átomo de H;
• Momento angular orbital para os vários estados;
• Momento angular de spin do elétron;
• Momento angular total;
• Momentos de dipolo magnético;
• Quebras de degenerescência dos estados;
• Aplicações em ressonância magnética.
39
Na próxima aula iremos
abordar átomos
com mais de um elétron!
40
Problema 40.28
Suponha que existam dois elétrons no mesmo átomo, ambos com n=2 e l=1. (a) Quantos
estados são possíveis para estes dois elétrons? (Não se esqueça de que não existe nenhuma
diferença entre os dois elétrons.) (b) Se o princípio de exclusão de Pauli não existisse,
quantos estados seriam possíveis?
ml = −1, 0, 1
2l+1 valores de ml:
n = 2; l = 1
2.1+1=3 valores de ml 2 valores de ms: +1/2 -1/2
6 estados possíveis para cada elétron!!
ml 1 1 0 0 -1 -1
ms +1/2 -1/2 +1/2 -1/2 +1/2 -1/2
3
6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4! 6 ⋅ 5
C6 , 2 = = = = 3 ⋅ 5 = 15 estados
2! 4! 2 ⋅1 ⋅ 4! 2
41
Problema 40.28 Outra abordagem!!!
Suponha que existam dois elétrons no mesmo átomo, ambos com n=2 e l=1. (a) Quantos
estados são possíveis para estes dois elétrons? (Não se esqueça de que não existe nenhuma
diferença entre os dois elétrons.) (b) Se o princípio de exclusão de Pauli não existisse,
quantos estados seriam possíveis?
ml = −1, 0, 1
2l+1 valores de ml:
n = 2; l = 1
2.1+1=3 valores de ml 2 valores de ms: +1/2 -1/2
Para o primeiro elétron, há 6 estados possíveis. Para o segundo, há 6-1=5 estados possíveis.
Estado já escolhido pelo elétron 1.
Sendo assim, temos 6 x 5 = 30 combinações (estados possíveis).
MAS...
Elétrons são indistinguíveis e contamos a mesma configuração duas vezes!
( )
ml1 , ms1 , ml2 , ms2
(1,+ 2 ,−1,+ 2 ) = (− 1,+ 2 ,1,+ 2 )
1 1 1 1
Temos que dividir por 2!!
6×5
Número de estados disponíveis: = 15 estados!! 42
2
Problema 40.28 Ou simplesmente contando...
Suponha que existam dois elétrons no mesmo átomo, ambos com n=2 e l=1. (a) Quantos
estados são possíveis para estes dois elétrons? (Não se esqueça de que não existe nenhuma
diferença entre os dois elétrons.) (b) Se o princípio de exclusão de Pauli não existisse,
quantos estados seriam possíveis?
n = 2; l = 1 ml = −1, 0, 1
ml1 ms1 ml2 ms2
2 valores de ms: +1/2 -1/2
1 +1/2 1 -1/2
ml1 ms1 ml2 ms2
1 +1/2 0 -1/2 Sem exclusão de Pauli:
0 +1/2 0 -1/2
1 +1/2 0 +1/2
0 +1/2 -1 +1/2 ml1 ms1 ml2 ms2
1 +1/2 -1 +1/2
0 +1/2 -1 -1/2 1 +1/2 1 +1/2
1 +1/2 -1 -1/2
0 -1/2 -1 +1/2 1 -1/2 1 -1/2
1 -1/2 0 -1/2
0 -1/2 -1 -1/2 0 +1/2 0 +1/2
1 -1/2 0 +1/2
-1 +1/2 -1 -1/2 0 -1/2 0 -1/2
1 -1/2 -1 +1/2
-1 +1/2 -1 +1/2
1 -1/2 -1 -1/2 6 estados
-1 +1/2 -1 -1/2
9 estados Total: 15 estados! 43
6 estados extras!!
Problema 40.9 (Halliday, 7ª edição)
Um elétron de um átomo se encontra em um estado com ℓ = 3. Determine:
r
(a) o módulo de L ; L = l( l + 1 )h = 3( 3 + 1 )h = 2 3h ≈ 3,46h
r
(b) o módulo de µ;
e e
µ orb = L= l( l + 1 )h = l( l + 1 ) µ B = 2 3 µ B = 3,46 µ B
2m 2m
(c) o maior valor possível de mℓ ; como: − l ≤ ml ≤ l → ml = l = 3
(d) o valor correspondente de Lz ; Lz = ml h = 3h
(e) o valor correspondente de µorb,z ; µ orb,z = −ml µ B = −3 µ B
r
(f) o valor do ângulo semiclássico θ entre as direções de Lz e L ;
ml h ml 3 3 3
cos θ = L z L = = = = =
l( l + 1 )h l( l + 1 ) 3( 3 + 1 ) 2 3 2
(g) valor de θ para o segundo maior valor possível de mℓ ;
ℓ = 3 e ml = 2 ;
2 2 3
cosθ = = = → θ ≈ 54.7°
3(3 + 1) 2 3 3
(h) valor de θ para o menor valor possível (o mais negativo) de mℓ ;
ℓ = 3 e ml = −3 ;
−3 −3 − 3
cosθ = = = → θ = 150° 44
3(3 + 1) 2 3 2
Problema 40.12 (7ª edição):
(b) Qual é a freqüência da radiação que induziria transições entre estes dois
estados? −24
∆E 9,28 ×10 J
f = = = 1,40 ×1010 Hz = 14 GHz
h 6,63 ×10 J.s
-34
c 3 ×108 m/s
λ= ≈ ≈ 2,1 cm
f 1,4 ×10 s
10 -1
E = + µB E = + µB
B E = − µB B E = − µB
Bint =
hf
− Bext =
( )(
6,63 ×10 −34 J.s 34 ×106 Hz )
− 0,78 T =
2µ ( − 26
2 1,41 ×10 J/T )
Bint = 0,799 T − 0,78 T = 0,019 T = 19 mT
46