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MANUAL DE FORMAÇÃO
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ÍNDICE
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|| ENQUADRAMENTO
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Objectivos do manual
O presente manual de apoio à aprendizagem tem por objetivo constituir um complemento aos
conteúdos programáticos abordados em sala no âmbito da unidade do curso em referência.
O acesso a este manual por parte do formando constitui um benefício que lhe é atribuído pela
inscrição e frequência do curso.
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Objectivos específicos
Objectivos gerais
Objectivos específicos
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Conteúdos programáticos
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|| INTRODUÇÃO
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Introdução
Sendo a física, uma ciência que procura compreender o mundo material que nos
rodeia, tem, por essa razão um campo de estudo muito vasto. Ao longo do tempo, as
características de vários fenómenos naturais que foram sendo estudadas pelos físicos
desencadearam o desenvolvimento de diferentes ramos desta ciência. Sendo um
destes contextualizados na temática a desenvolver nesta UFCD – Física moderna -
fundamentos. Esta vertente, que faz parte do programa da área de Física e Química
para cursos profissionais de nível secundário, tem como principal objetivo dotar aos
formandos conhecimentos que os permitirá:
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Estrutura atómica
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Descoberta da estrutura do átomo
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Em 1897, o físico inglês, Joseph Thomson realizou experiências que
lhe permitiram a descoberta de particulas subatómicas de carga elétrica negativa – os
eletrões. Posteriormente, Thomson propôs um novo modelo atómico – o modelo do
pudim de passas – segundo o qual o átomo seria uma esfera maciça com carga
positiva onde se encontravam uniformemente incrustados os eletrões (partícilas com
carga negativa). Essa esfera teria um número igual de partícilas com cargas negativas
e positivas.
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Ernest Rutheford, em 1911, após a realização de diversas
experiências, concluiu que o átomo era constituído por um pequeno núcleo onde se
concentrava quase toda a sua massa e onde se encontravam as cargas positivas,
movendo-se os eletrões em torno do núcleo tal como os planetas do Sistema solar se
movem à volta do Sol – este é o modelo planetário.
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Niels Bohr, em 1913, proôs algumas alterações ao modelo de
planetário. Segundo Bohr, o átomo era constituído por núcleo com carga positiva e à
sua volta circulavam os eletrões descrevendo órbitais circulares bem definidas,
correspondendo a cada órbita um determinado valor de energia – modelo átomico de
Bohr.
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Mais tarde, em 1920, abandonou-se a ideia de órbita para os eletrões
nos átomos. Vários cientistas, tais como Louis de Broglie, Erwin Schrodinger e Werner
Heisenberg, realizaram diversos estudos e concluíram que apenas se podiam definir
zonas com maior probabilidade de encontrar um eletrão, designadas orbitais,
correspondendo essas zonas à região do espaço mais próxima do núcleo.
Atualmente, o modelo atómico aceite é o modelo de nuvem eletrónica, segundo o qual
se considera que o átomo é cosntituido por um núcleo onde se encontram os protões e
os neutrões e uma nuvem na qual se movem os eletrões segundo trajetórias não
definidas.
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EXERCÍCIOS - ESTRUTURA ATÓMICA
“O universo nasceu a partir de uma explosão – Big-Bang - que ocorreu há cerca de 15
mil milhões de anos. À medida que o universo arrefeceu e se expandiu, formaram-se
elementos químicos e assim os primeiros átomos.”
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3. Complete os espaços em branco.
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5. Seleccione, das opções A, B, C e D, aquela que completa
correctamente a seguinte frase:
Um anião tem carga negativa porque…..
(A) Tem mais electrões que protões.
(B) Tem menos electrões que protões.
(C) Tem mais protões que neutrões.
(D) O núcleo é positivo.
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Modelo de Bohr
De modo a simplificar o estudo do átomo, utiliza-se o modelo atómico de Bohr, segundo o qual,
tal como foi referido anteriormente, os eletrões se movem segundo orbitais bem definidas,
correspondendo a cada órbita diferentes valores de energia.
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A analise da expressão En = -2.18 x 10-10 (1/n2) (J) permite concluir que , à
medida que o eletrão se aproxima do núcleo (n diminui), En torna-se mais negativo, mais maior
em valor absoluto, sendo o menor valor alcançado quando n=1
As saídas dos electrões das “órbitas” só são permitidas por absorção (excitação) ou emissão
(desexcitação) de certas quantidades de energia: a energia do electrão está quantizada ou quantificada.
Quando um electrão se desloca de um nível de menor energia (valor de n inferior) para outro de maior
energia (valor de n superior), absorve energia radiante (excitação).
Quando o electrão “cai” de um nível energético superior para outro inferior, vai haver emissão de
radiação pelo átomo excitado, sendo o valor da energia libertada igual à diferença de energia entre os
níveis de transição, o que explica o aparecimento de riscas no espectro.
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Será que o hidrogénio só emite radiações na zona do visível?
Não, porque os átomos de hidrogénio, energeticamente excitados pela descarga eléctrica, também
emitem radiação não visível na forma de luz UV e luz IV.
Espectros electromagnética
A zona do visível, é constituída por um conjunto de radiações cujas cores variam do vermelho ao violeta,
passando pelo laranja, amarelo, verde, azul e índigo, esta zona faz parte do espectro electromagnético,
que é um conjunto de radiações electromagnéticas que se propagam no espaço e que se encontram
ordenadas de acordo com a sua frequência (f) e o comprimento de onda (𝝺) e consequentemente a sua
energia (E).
A radiação eletromagnética é a energia que se propaga no vazio a uma velocidade de 3.0x108 m/s.
Logo, a energia associada a cada fotão, radiação é quantizada e está diretamente relacionada com a
sua frequência.
E=hf
h= constante de plank (6, 626068x10-34 m2kg s-1 )
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Figura 14 – Espectro electromagnético – região do visível
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Espetros de emissão e absorção eletromagnética
a) Espectro contínuo – várias cores sucedem-se umas às outras sem qualquer ruptura,
estabelecendo-se uma transição gradual entre elas, (arco – íris).
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EXERCÍCIOS – MODELO DE BOHR (ÁTOMO DE HIDROGÉNIO)
“Bohr, para colmatar as falhas apresentadas pelo modelo do seu antecessor, Rutherford,
sugere um outro em que impõe restrições muito importantes quanto às “órbitas” permitidas ao
eletrão: o eletrão só poderia ocupar certas “órbitas” com determinado raio; a cada “orbita”
estava associado um certo valor de energia; as saídas dos eletrões das “órbitas” só eram
permitidas por absorção (excitação) ou emissão (desexcitação) de certas quantidades de
energia: a energia do eletrão estava quantizada ou quantificada.”
O que podes concluir com o texto?
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4- O diagrama representa os níveis de energia para o eletrão do átomo
de hidrogénio, assim como as diferentes séries de transições eletrónicas.
a. Justifique se para n = ∞ o valor da energia correspondente é de 0 J.
b. Calcule, em nanómetros, o valor de 𝝺 da radiação emitida na transição do
eletrão de n=4 para n=1.
c. A partir do diagrama, calcule o valor de energia mínima que o eletrão do átomo
de hidrogénio, no estado fundamental, pode absorver.
d. Justifique para que nível de energia transita o eletrão do átomo de hidrogénio,
no estado fundamental, quando absorve uma energia de 2,18 x 10-18 J.
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6- Classifique as frases seguintes em verdadeiras (V) ou falsas (F).
a) A energia do eletrão no átomo de hidrogénio depende apenas do valor de n.
b) Quando um átomo excitado emite um fotão, o eletrão volta sempre ao estado
fundamental.
c) Os eletrões excitados dos átomos de hidrogénio só podem emitir radiações visíveis.
d) Ao átomo de hidrogénio, no estado fundamental, fornece-se uma energia igual a
(E2 – E1). O eletrão absorve essa energia e transita para o n=2.
e) A diferença de energia entre quaisquer dois níveis constituídos é constante.
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Física nuclear
Fusão Nuclear
É o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos se juntam e formam um outro núcleo de
maior número atómico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente
liberta muito mais energia que consome. Principal tipo de fusão que ocorre no interior das
estrelas é o de Hidrogénio em Hélio, onde dois protões se fundem em uma partícula alfa (um
núcleo de hélio), liberando dois positrões, dois neutrinos e energia. Mas dentro desse processo
ocorrem várias reacções individuais, que variam de acordo com a massa da estrela.
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Fissão Nuclear
Neutrões em alta velocidade, colide com núcleos grandes e frissionam-os formando núcleos
menores, libertando grande quantidade de energia, além de libertar também mais neutrões.
A fissão do núcleo raramente ocorre de forma espontânea na natureza, mas pode ser
induzida se bombardearmos núcleos pesados com um neutrão, que, ao ser absorvido, torna o
núcleo instável.
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Proposta de trabalho
Elabore um trabalho em PowerPoint, onde terá de fundamentar, que um dos objectivos da utilização da
energia nuclear na resolução das necessidades energéticas da sociedade é um assunto delicado.
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Bibliografia
- Amaro, A., & Raimundo, T. (2010). Química - Módulos Q1 a Q7. Ensino Profissional/Nível 3.
Areal Editores.
- Chang, R. (2010). Química Geral - conceitos essenciais (4 Edição ed.). (M. J. Rebelo, F. M.
Palma, F. M. Fernandes, F. d. Freitas, M. F. Veigas, M. H. Mendonça, et al., Trads.)
MCGrawHill.
- Gonick, L., & Criddle, C. (2006). A Química em banda desenhada. (R. G. Maia, Trad.)
Gradiva.
- Simões, T. S., Queirós, M. A., & Simões, M. O. (2008). Química - Módulos Q1 a Q2. Ensino
Profissional/Nível 3. Porto Editora.
- Simões, T. S., Queirós, M. A., & Simões, M. O. (2008). Química - Módulos Q3 a Q5. Ensino
Profissional/Nível 3. Porto Editora.
- Simões, T. S., Queirós, M. A., & Simões, M. O. (1998). Técnicas Laboratoriais de Química
bloco III. Porto: Porto Editora.
- Simões, T. S., Saraiva, E. C., Queirós, M. A., & Simões, M. O. (s/d). Técnicas Laboratoriais de
Química Bloco II. Porto Editora.
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