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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

MOÇAMBIQUE
IED – Instituto de Educação à Distância

Estrutura Atômica Dos Materiais

Nome: Latifa Sumalgy


Código:

Turma: K
I Trabalho

Nampula, Maio de 2021

0
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

IED – Instituto de Educação à Distância

Estrutura Atômica Dos Materiais

Trabalho a ser apresentada no IED –


Instituto de Educação à Distância da
Universidade Católica de Moçambique,
cadeira de Química Básica Curso de
licenciatura em ensino de Biologia,
leccionado por dr: Marcos Luís Rabo

Estudante: Latifa Sumalgy

Turma: K

Nampula, Maio de 2022

1
Índice
Introdução......................................................................................................................4

Estrutura Atômica Dos Materiais..................................................................................5

Evolução dos modelos atómicos....................................................................................5

Modelo atómico de Dalton............................................................................................6

Estudo do modelo atómico............................................................................................6

Modelo atômico de Thomson........................................................................................7

Thomson........................................................................................................................7

Estudo dos modelos atómicos........................................................................................7

Modelo atômico de Rutherford......................................................................................8

Estudo dos modelos atómicos........................................................................................8

O Experimento de Rutherford........................................................................................9

Modelo atômico de Bohr.............................................................................................10

Estudo dos modelos atómicos......................................................................................11

Postulados de Bohr......................................................................................................12

Principais características do átomo..............................................................................13

Número Atômico (Z)...................................................................................................13

Número de Massa (A)..................................................................................................14

Elemento Químico.......................................................................................................14

Distribuição eletrônica em níveis energéticos.............................................................14

Camadas eletrônicas ou níveis de energia...................................................................15

Diagrama de Linus Pauling..........................................................................................15

Tabela Periódica..........................................................................................................17

Organização da Tabela Periódica................................................................................17

Organização da tabela periódica..................................................................................17

Classificação dos elementos........................................................................................17

Períodos.......................................................................................................................19

2
Propriedades periódicas...............................................................................................20

Conclusão.....................................................................................................................21

Bibliografia..................................................................................................................22

3ii
Introdução

O presente trabalho de cadeira de Química Básica com o tema em estudo: “Estrutura


Atômica Dos Materiais” como objectivo de abordar o assunto de forma detalhada,
começando pelos conceitos básicos e breve historial ou mesmo a biografia de cada
cientista que directamente desenvolveu a sua teoria em relação ao átomo, que
chamamos de teorias atómica. Ainda no desenvolvimento do trabalho, falarei sobre a
distribuição eletrónica dos elementos químico, isto ee, distribuição eletrónica dos
elementos em níveis de energia e finalizando com o estudo da tabela periódica dos
elementos químicos.

Química como ciência ela oferece-nos uma larga importância em vários campos da
ciência, como por exemplo na biologia, ee com o conhecimento da química que
conseguimos descrever os processos químicos (bioquímica) que ocorrem nos
organismos vivos, por isso o estudo desta cadeira ee meramente indispensável para o
curso de biologia.

O trabalho resulta do método de consulta bibliográfica que consistiu na utilização de


obras para colecta dos dados e análise e síntese para a sua elaboração. A estrutura do
trabalho segue a seguinte organização:

 Introdução;
 Desenvolvimento,
 Conclusão e;
 Referencias bibliográficas.

4
Estrutura Atômica Dos Materiais

Teoria atómica é uma teoria científica sobre a natureza da matéria, que afirma que a
matéria é composta de unidades discretas chamadas de átomos. A teoria originou-se
como um conceito filosófico na Grécia Antiga e tornou-se uma das principais correntes
científicas no início do século XIX, quando descobertas no campo da química
mostraram que a matéria se comportava como se, de fato, fosse composta por átomos.

Evolução dos modelos atómicos

Os modelos atômicos são formas de tentar compreender o átomo e as partes que o


compõem.

Os modelos atômicos surgiram a partir da necessidade de explicar a estrutura dos


átomos. Quando novas evidências sobre a constituição dos átomos eram apresentadas
um novo modelo atômico tentava esclarecer as descobertas.

Embora o conceito de átomo seja antigo, o desenvolvimento das teorias atômicas são
datadas entre o século XIX e XX.

O átomo é a menor unidade que compõe a matéria. Sendo assim, é o ponto comum entre
todas as substâncias e corpos existentes: os seres humanos, os objetos, a Terra, o ar, a
água, os vegetais, as rochas, todos são construídos a partir de numerosos átomos.

Os cientistas usaram as informações descobertas por outros estudiosos para desenvolver


o modelo atômico. Dessa forma, as descobertas de um cientista eram substituídas pelas
de outros. Os conceitos que estavam corretos permaneciam, mas os que
comprovadamente não eram reais passavam a ser abandonados. Assim, novos modelos
atômicos foram criados. Essa série de descobertas da estrutura atômica até se chegar aos
modelos aceitos hoje ficou conhecida como a evolução do modelo atômico.

A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e de


experimentos realizados por alguns cientistas, tais como:

 Modelo atômico de Dalton (1803) — “Modelo bola de bilhar”


 Modelo atômico de Thomson (1898) — “Modelo pudim de passas”

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 Modelo atômico de Rutherford (1911) — “Modelo nuclear”
 Modelo atômico de Bohr (1913) — “Modelo planetário”

Modelo atómico de Dalton

Dalton

John Dalton foi um químico, meteorologista e físico inglês, nasceu em Eaglesfield,


Inglaterra, no dia 6 de setembro de 1766 e faleceu em 1844.

Foi eleito para a Academia de Ciências. Ganhou a medalha da Sociedade Real da


Inglaterra, em 1826. Descobriu a anomalia da visão das cores, pois sofrera com esse
defeito, hoje chamado de daltonismo.

Estudo do modelo atómico

O Modelo Atômico de Dalton, conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os


seguintes princípios:

 Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos;


 Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os
átomos do mesmo elemento são exatamente iguais;
 Os átomos não se alteram quando formam componentes químicos;
 Os átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem
destruídos;
 As reações químicas correspondem a uma reorganização de átomos.

Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e propôs o seguinte:

“A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas, maciças, esféricas e
indivisíveis.”

Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os átomos
seriam assim, diferenciando-se somente pela massa, tamanho e propriedades para
formar elementos químicos diferentes.

6
Fonte: Autora/2022

Dalton teve o mérito de consolidar a idéia do átomo como unidade elementar da


matéria, utilizando dados experimentais quantitativos. Porém, o seu modelo atômico
continha uma série de equívocos, que foram demonstrados através de experimentos
realizados a partir da segunda metade do século XIX.

Pontos negativos: Como os elétrons ainda não eram conhecidos quando Dalton
formulou sua teoria, essas partículas, que hoje sabemos que fazem parte dos átomos,
não foram consideradas.

Modelo atômico de Thomson

Thomson

Quando Joseph John Thomson (1856-1940) estudava a existência de partículas


subatômicas, conseguiu comprovar que existiam partículas com carga negativa (os
elétrons) menores do que o átomo. O experimento de J.J. Thomson sugeria que os
elétrons situavam-se numa parte do átomo que apresentava carga positiva

Estudo dos modelos atómicos

Joseph John Thomson (1856-1940) foi o responsável por descobrir a existência dos
elétrons, partículas dotadas de carga negativa e que fazem parte dos átomos. Essa
descoberta derrubou a teoria atômica de Dalton, que o átomo é indivisível, mas sim
formado por partículas ainda menores e, por isso, ficou conhecido como “pudim de
passas”. Átomo de Thomson: esfera de carga positiva com elétrons fixado

7
Segundo Thomson:

 O átomo é eletricamente neutro;


 Os elétrons fixam-se em uma superfície carregada positivamente;
 Existe uma repulsão entre os elétrons distribuídos nos átomos.

Fonte: https://apps.univesp.br/evolucao-do-modelo-atomico/2022

Pontos negativos: Embora Thomson levasse em consideração a existência dos elétrons,


o átomo não é uma esfera positiva, mas sim dotada de partículas com cargas positivas,
os prótons, identificados em 1886 pelo cientista Eugene Goldstein e confirmados
posteriormente por Ernest Rutherford.

Modelo atômico de Rutherford

Rutherford

Rutherford nasceu em Nelson, Nova Zelândia, no dia 30 de agosto de 1871. Estudou em


sua cidade natal. Frequentou a Universidade de Wellington, onde em 1893 se graduou
em matemática e física. Ganhou por concurso, uma bolsa de estudos para a
Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Rutherford (1871-1937) foi um físico neozelandês. Em 1899, pesquisando o urânio


descobriu a radiação alfa e a radiação beta. Estabeleceu as bases da teoria da
radioatividade. Revolucionou a teoria atômica ao desenvolver o modelo denominado de
sistema planetário, e que em linhas gerais vale até hoje.

8
Estudo dos modelos atómicos

Através de seus experimentos Ernest Rutherford (1871-1937) conseguiu demonstrar que


o átomo não era uma partícula indivisível como se acreditava, mas sim que ele era
formado por partículas menores.

O Modelo Atômico de Rutherford sugere que o átomo apresenta o aspecto de um


sistema planetário. Por esse motivo ele é chamado de modelo planetário ou de modelo
de átomo nucleado. De acordo com esse modelo apresentado em 1911, os elétrons
giram em torno do núcleo (formado por prótons e nêutrons), de forma semelhante aos
planetas que giram à volta do Sol.

“O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O


núcleo é denso e tem carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é
uma grande região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.”

Fonte: https://apps.univesp.br/evolucao-do-modelo-atomico/2022

Este modelo substituiu aquele que havia sido proposto por Thomson em 1903. Antes
desse, porém, já haviam surgido outros modelos atômicos acerca da distribuição das
partículas atômicas. O modelo de Rutherford representa uma revolução nessa matéria e
tornou-se a base da teoria atômica.

O Experimento de Rutherford

Em 1910, Rutherford (1871-1937) estava estudando a trajetória de partículas e a


interação entre a radiação alfa e os materiais. Nessa ocasião, ele detectou que havia uma

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limitação no modelo atômico apresentado por Thomson, o Modelo Atômico de
Thomson.

Rutherford fez uma câmera metálica fechada e nela colocou um pequeno recipiente de
chumbo com fragmentos de polônio.

Na frente desse recipiente que tinha uma abertura, ele posicionou uma lâmina de ouro
bastante fina coberta por uma película de sulfeto de zinco.

Tudo isso estava conectado a um microscópio que era capaz de girar 360º em torno da
lâmina de ouro. O objetivo era analisar a incidência das partículas que penetravam
através da folha e desintegravam-se espontaneamente de elementos radioativos naturais.

Era possível ver cada incidência de partículas sob a película de sulfeto de zinco através
de um ponto destacado no microscópio. Rutherford anotou a incidência de partículas
nos mais diversos ângulos de forma que pudesse analisar cuidadosamente o seu
comportamento.

Fonte: https://apps.univesp.br/evolucao-do-modelo-atomico/2022

A partir da sua análise, Rutherford verificou que o comportamento das partículas era
padronizado. A maior parte delas conseguia atravessar a folha (embora com alguma
dificuldade), outras ficavam bloqueadas, enquanto havia ainda algumas que nem sequer
eram afetadas.

Rutherford concluiu que haviam muitos espaços vazios e que o centro do átomo era
muito menor considerando todo o seu diâmetro. Assim, ele descobriu a eletrosfera. Ou

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seja, o átomo era formado por um núcleo, onde havia carga positiva concentrada, e por
uma eletrosfera, onde se concentra a carga negativa.

Rutherford não sabia do que era constituído o núcleo. Ele apenas supunha que
existissem neutrões, mas isso só foi comprovado na década de 30.

Os eletrões, por sua vez, já descobertos por Thomson em 1905, localizam-se na


eletrosfera e circulam ao redor desse pequeno sol nuclear.

Pontos negativos: O núcleo atômico não possui apenas partículas de carga positiva,
mas existem também outras partículas subatômicas, os neutrões, descobertos por James
Chadwick em 1932. Além disso, o modelo proposto por Rutherford não explicava a
emissão de luz pelos átomos.

Modelo atômico de Bohr

Bohr

Niels Bohr (1885 - 1962) foi um físico dinamarquês. Estabeleceu o modelo atômico que
lhe valeu o Prêmio Nobel de Física em 1922.

Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague, na Dinamarca, no dia 7 de outubro de


1885. Filho de Christian Bohr, professor de Fisiologia na Universidade de Copenhague
e de Ellen Adler, descendente de ilustre família judia.

Aos 12 anos entrou para o Sortedam Gymnasium onde estudou Humanidades e


Ciências. Ingressou na Universidade de Copenhague e com 22 anos recebeu a medalha
de ouro da Sociedade Científica Dinamarquesa por seus estudos sobre tensão
superficial.

Niels Bohr doutorou-se em Física em 1911 e no ano seguinte partiu para o laboratório
Cavendish em Cambridge, na Inglaterra, a fim de estudar com o pai do eléctron, J. J.
Thomson.

Estudou na Universidade Victoria, em Manchester na Inglaterra, com o físico


neozelandês, Ernest Rutherford, Prêmio Nobel de Química, precursor das descobertas
sobre Física Atômica, de quem se tornou grande amigo.

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A partir dos estudos de Rutherford e da teoria da mecânica quântica de Max Planck,
Bohr estabeleceu o modelo atômico que lhe valeria o reconhecimento posterior. Niels
Bohr apresentou a ideia de que os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas
determinadas, mas quando a eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a
órbita maior e seguinte, voltando depois para a órbita usual.

Estudo dos modelos atómicos

Buscando explicar o porquê dos elementos emitirem cores características quando


expostos a algumas condições e baseado no modelo atômico de Rutherford, Niels Bohr
(1885-1962) propôs uma teoria atômica que explicava a emissão de luz em certas
frequências.

Fonte: https://apps.univesp.br/evolucao-do-modelo-atomico/2022

O Modelo Atômico de Bohr apresenta o aspecto de órbitas onde existem elétrones e, no


seu centro, um pequeno núcleo.

O físico dinamarquês Niels Henry David Bohr (1885-1962) deu continuidade ao


trabalho desenvolvido com Rutherford. Ele preencheu a lacuna que existia na teoria
atômica proposta por Rutherf Por esse motivo, o átomo de Bohr pode também ser
chamado de Modelo Atômico de Rutherford – Bohr.

Niels havia conhecido Rutherford no laboratório da Universidade de Cambridge e foi


levado por ele à Universidade de Manchester onde passaram a trabalhar em conjunto.

Bohr conseguiu explicar como se comportava o átomo de hidrogênio, o que não era
possível mediante a teoria atômica de Rutherford.

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Mas, embora tenha aperfeiçoado o modelo atômico de Rutherford, o modelo de Bohr
ainda não é perfeito, uma vez que continuam havendo lacunas por explicar.

Em 1913, Bohr promoveu experimentos que mostravam essas falhas e propunha um


novo modelo.

Se o modelo proposto de Rutherford estivesse correto, ao serem acelerados, os elétrons


emitiriam ondas eletromagnéticas. Na sequência, essas partículas perderiam energia e
consequentemente colidiriam com o núcleo atômico.

O que acontece, na verdade, é que o elétron emite energia. Quanto maior a sua energia,
mais afastado ele fica do núcleo do átomo.

Postulados de Bohr

Mediante o trabalho que desenvolveu, Bohr obteve quatro princípios:

 Quantização da energia atômica (cada elétron apresenta uma quantidade


específica de energia).
 Os elétrons se movem em uma órbita, as quais são chamadas de “estados
estacionários”. Ao absorver energia, o elétron salta para uma órbita mais distante
do núcleo.
 Quando absorve energia, o nível de energia do elétron aumenta saltando para
uma camada mais externa. Por outro lado, ela diminui quando o elétron emite
energia.
 Os níveis de energia, ou camadas eletrônicas, acomodam um número
determinado de elétrons e são designados pelas letras: K, L, M, N, O, P, Q

O modelo de Bohr estava ligado à Mecânica Quântica. Assim, a partir da década de 20,
Erwin Schrödinger, Louis de Broglie e Werner Heisenberg, especialmente, dão o seu
contributo no que respeita ao modelo da estrutura atômica.

Pontos negativos: Não pode-se afirmar que os elétrons realizam uma trajetória ao redor
do núcleo em posições fixas como os planetas ao redor do Sol.

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Principais características do átomo

O átomo é tão pequeno que não se consegue enxergá-lo, mesmo com a ajuda dos mais
poderosos microscópios (dizemos que suas dimensões são submicroscópicas, ou
nanoscópicas). É a partir de resultados experimentais, os cientistas formularam um
modelo do átomo, denominado modelo atômico. Esse modelo define as características
gerais dos átomos.

Um átomo é constituído por uma parte central, denominada núcleo, onde se encontram
os protões (partículas elétricas positivas) e os neutrões (partículas eletricamente
neutras).

A região em volta do núcleo é ocupada por eletrões (partículas elétricas negativas); essa
região é denominada eletrosfera. A eletrosfera (eletricamente negativa) e o núcleo
(eletricamente positivo) mantêm - se unidos por força de atração elétrica.

Número Atômico (Z)

Se refere à quantidade de cargas positivas (protões) existentes no núcleo de um átomo.


Em 1913, o cientista inglês Moseley (1887-1975) propôs exactamente isso: o
comportamento diferente de cada tipo de átomo está relacionado com a quantidade de
cargas positivas.

Z = Protões

Exemplo: Cloro (Cl) Z= 17 (isto significa que o átomo de cloro possui 17 prótons no
núcleo e, consequentemente, 17 elétrons; pois os átomos são eletricamente neutros,
tendo a mesma quantidade de carga positiva e negativa).

Número de Massa (A)

É a soma das partículas nucleares, ou seja, do número atômico (Z) ou prótons com a
quantidade de nêutrons existentes no núcleo.

A = Z + n ou A= p +n

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Exemplo: O átomo de sódio (Na) possui 11 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons.
Determinar seu número de massa (A):

A=p+n

A = 11 + 12

A = 23. Resposta: O número de massa do sódio é 23.

Elemento Químico

É o conjunto de átomos de mesmo número atômico. Todos os elementos químicos até


então conhecidos, estão transcritos na Tabela Periódica. Os números atômicos
correspondentes são também alistados, seguindo uma ordem crescente de número
atômico na Tabela.

Um elemento Químico é representado colocando-se no centro seu símbolo, na parte de


cima o número de massa (A) e na parte de baixo o número atômico, conforme mostrado
a seguir com um elemento genérico X.

Exemplo:

Distribuição eletrônica em níveis energéticos

A distribuição eletrônica refere-se ao modo como os eletrões estão distribuídos nas


camadas ou níveis de energia que ficam ao redor do núcleo do átomo.

Segundo o modelo atômico de Rutherford-Böhr, os átomos dos elementos químicos


conhecidos possuem no máximo sete camadas eletrônicas, que aumentam de energia no
sentido de dentro para fora do núcleo (1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7). Essas sete camadas
também podem ser designadas pelas respectivas letras K – L – M – N – O – P – Q,
sendo que a K é a primeira, ficando mais perto do núcleo e sendo a de menor energia.

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Por outro lado, a camada Q é a sétima, sendo a mais afastada do núcleo e a de maior
energia.

Camadas eletrônicas ou níveis de energia

Para os elementos conhecidos atualmente, existem, no máximo, sete camadas que são
representadas, respectivamente (de dentro para fora), pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.

Fonte: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/2022

No entanto, os eletrões não se distribuem de qualquer forma nessas camadas, havendo,


portanto, algumas regras a serem seguidas para essa distribuição. Por exemplo, a
primeira camada (K) suporta no máximo 2 eletrões, e a camada de valência (a última
camada a ser preenchida) pode possuir no máximo 8 eletrões.

Esses e outros factores ocorrem porque os eletrões distribuem-se nas camadas


eletrônicas de acordo com subníveis de energia, que são identificados pelas letras s, p, d,
f, que aumentam de energia nessa ordem respectiva. Cada nível comporta uma
quantidade máxima de elétrons distribuídos nos subníveis de energia

Diagrama de Linus Pauling

Para tornar mais fácil a distribuição dos elétrons dos átomos nas camadas eletrônicas, o
cientista Linus Pauling (1901-1994) criou uma representação gráfica que facilitou a
visualização da ordem crescente de energia e a realização da distribuição eletrônica.

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Essa representação passou a ser chamada de diagrama de Pauling, sendo também
conhecida como diagrama de distribuição eletrônica ou, ainda, diagrama dos níveis
energéticos, e está exposta abaixo:

Fonte: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/2022

Antes de realizar a distribuição eletrônica de um átomo por meio do diagrama de


Pauling, é necessário saber qual a quantidade máxima de elétrons que pode ser
distribuída em cada nível e subnível. Isso está evidenciado a seguir:

Quantidade máxima de elétrons por níveis

Níveis Quantidade máxima de elétrons

K 2

L 8

M 18

N 32

O 32

P 18

Q 8

Fonte: Autora/ 2022.

17
Quantidade máxima de eletrões por subníveis

Subníveis Quantidade máxima de elétrons

s 2

p 6

d 10

f 14

Fonte: Autora/ 2022.

Exemplos da aplicação do diagrama de Linus-Pauling com os elementos a seguir:

Ferro → 26 eletrões

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2

Nitrogênio → 7 eletrões

1s2 2s2 2p3

Tabela Periódica.

A Tabela Periódica é um modelo que agrupa todos os elementos químicos conhecidos e


suas propriedades. Eles estão organizados em ordem crescente de número atômico
(número de prótons).

Organização da Tabela Periódica

Os chamados períodos são as linhas horizontais numeradas, que apresentam elementos


com o mesmo número de camadas eletrônicas, totalizando sete períodos.

Criada por Dmitri Mendeleiev e atualizada por Julius Lothar Meyer, a versão atualizada
contém 118 elementos posicionados em ordem crescente de número atômico. Ela é

18
estruturada em grupos (colunas) e períodos (linhas). Cada grupo contém elementos com
o mesmo número de eletrões na camada de valência, e os elementos de cada período
possuem o mesmo número de camadas eletrônicas.

Organização da tabela periódica

Classificação dos elementos

Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP (com
exceção do mercúrio), além de maleáveis e dúcteis.

Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir qualquer
estado físico na temperatura ambiente.

As famílias ou grupos da tabela periódica são as colunas (classificadas de acordo com o


número de elétrons na camada de valência), ou seja, cada grupo comporta elementos
com o mesmo número de elétrons na camada de valência, consequentemente agrupa
elementos com características físico-químicas em comum.

São ao total 18 grupos. Em alguns livros e artigos, pode-se encontrar a denominação


família ou grupo com subdivisões do tipo A e B, mas essa denotação entrou em desuso
por recomendação da União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac).
Atualmente a classificação é feita dividindo-se os elementos em colunas, chamadas de
grupos, que vão do 1 ao 18.

Grupo 1 (metais alcalinos): hidrogênio (está posicionado no grupo 1, mas não possui
semelhança com os demais elementos do grupo), lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e
frâncio.

 Grupo 2 (metais alcalinoterrosos): berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e


rádio.
 Grupo 3: escândio, ítrio e série de lantanídeos (15 elementos) e actinídeos (15
elementos).
 Grupo 4: titânio, zircônio, háfnio e rutherfórdio.
 Grupo 5: vanádio, nióbio, tântalo e dúbnio.
 Grupo 6: cromo, molibdênio, tungstênio e seabórgio.
 Grupo 7: manganês, tecnécio, rênio e bóhrio.

19
 Grupo 8: ferro, rutênio, ósmio, hássio.
 Grupo 9: cobalto, ródio, irídio e meitnério.
 Grupo 10: níquel, paládio e platina
 Grupo 11: cobre, prata, ouro e roentgênio.
 Grupo 12: zinco, cádmio, mercúrio e copernício.
 Grupo 13: boro, alumínio, gálio, índio, tálio e nihônio.
 Grupo 14: carbono, silício, germânio, estanho, chumbo e fleróvio.
 Grupo 15: nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio, bismuto e moscóvio.
 Grupo 16 (calcogênios): oxigênio, enxofre, selênio, telúrio, polônio e
livermório.
 Grupo 17 (halogênios): flúor, cloro, bromo, iodo, astato e tenessino.
 Grupo 18 (gases nobres): hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e
oganésson.

Períodos

Período é a classificação dada na horizontal, em linhas, ordenadas de acordo com o


número de camadas eletrônicas. No primeiro período, por exemplo, estão os elementos
que comportam seus elétrons em apenas uma camada. São sete períodos ao todo. Veja a
seguir o número de elementos em cada um.

 1º período: 2 elementos.

 2º período: 8 elementos.

 3º período: 8 elementos.

 4º período: 18 elementos.

 5º período: 18 elementos.

 6º período: 32 elementos.

 7º período: 32 elementos.

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Propriedades periódicas

Configuração eletrônica: local de maior probabilidade de se encontrar os elétrons de


um determinado átomo. Estando o átomo em estado neutro (sem carga), o número de
eletrões será igual ao número de protões, que é dado na tabela periódica. A informação
sobre o número atômico fica disposta no lado superior esquerdo ao símbolo do
elemento. A configuração eletrônica é feita a partir do número de elétrons de cada
elemento e com o auxílio do diagrama de Linus Pauling, no qual os elétrons se
organizam em camadas e subcamadas.

Raio atômico: varia conforme o número de eletrões que cada átomo comporta. Assim
como na configuração eletrônica, o número de elétrons para átomos neutros é o mesmo
que o número de prótons. O raio atômico é a distância entre o núcleo e o elétron da
camada mais externa.

Eletronegatividade: é a predisposição que o átomo tem para atrair elétrons. Essa


propriedade varia conforme a carga elétrica do átomo no estado fundamental e também
pela proximidade da camada de valência com o núcleo do átomo.

Energia de ionização: é a energia necessária para a separação de um elétron do átomo.


Conforme os elétrons vão sendo removidos, a energia de ionização vai aumentando.
Essa energia varia conforme a distância do elétron a ser removido e o núcleo do átomo,
pois o núcleo exerce atração e energia potencial elétrica, duas forças que dificultam a
retirada do elétron.

Afinidade eletrônica ou eletroafinidade: é a energia liberada quando o átomo se adere


a um elétron externo. Mede a força de atração que o átomo tem para capturar elétrons e
se tornar um íon de carga negativa.

21
Conclusão

Concluindo posso afirmar que o trabalho para mim foi de extrema importância, isso
porque o mesmo nós trás conhecimentos básicos da cadeira relacionada as unidades dos
modulo da cadeira de Química Básica.

Contudo, deus para perceber de forma resumida os conceitos básicos dos conteúdos das
primeiras unidades da cadeira abordados neste trabalho de campo.

22
Bibliografia

Atkins, P. W. e Beran (1992). Química geral, Ed. Second, Livro científico, América.

Atkins, P.W., Jones, L. (2012), Princípios de química: questionando a vida moderna e o


meio ambiente 5ª ed., Porto Alegre: Ed. Bookman,.

Usberco J., Salvador E. (2006), Química Geral, 12ª.ed., São Paulo: Saraiva.

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/destilacao-simples.htm (acessado em
12/02/2022 as 14:30).

BUDEL, Geraldo José (2008). Ensino de química na EJA: uma proposta metodológica
com abordagem do cotidiano. Universidade Federal do Paraná – PR.

CICILLINI, G. A.; SILVEIRA, H. E (2006). Modelos atômicos e representações no


ensino de química. ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, X.

Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal (2012). 5. ed., Artmed, . 918 p.

23
Anexo

24
F
onte: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/elementos-quimicos-tabela-periodica.htm/2022
0

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