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PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO -
FUNDAP
RIBEIRÃO PRETO
2015
2
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO
PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO
– FUNDAP
RIBEIRÃO PRETO
2015
3
Resumo
Abstract
The slipped capital femoral epiphysis (SCFE) is the most common disease of the hip in
children and adolescents, consisting of the sliding of the epiphysis from the femoral
metaphysis. Its etiology is unknown, but local trauma and obesity can influence its
appearance. Several both clinical and radiographic changes as may result from SCFE.
The treatment is surgical and improved search function and reducing the risk of
degenerative changes. This study aimed, primarily, the assessment of range of motion
(ROM), strength of the abductor muscles of the hip and presence of Trendelenburg sign
on patients with SCFE undergoing surgical correction and, secondly, the comparison of
these parameters with the cervico diaphyseal angle (CDA) at six and 12 months of PO.
We evaluated 12 volunteers at six months and 11 at 12 months postoperatively. ROM
abduction was measured with a goniometer and the abduction force with isokinetic
dynamometer at 60°/s and 120°/ s. To statistic analysis was used the Shapiro-Wilk test
to check normality and Pearson's correlations and Spearman to data presented and did
not show normal respectively. To compare continuous variables with binary logistic
regressions were used. 5% significance level was adopted. The results consisted, for
the most part, in a ROM abduction, CDA and abductor torque in the affected reduced
when compared to non affected side. At six months postoperatively, half of the
volunteers had a positive Trendelenburg sign, and with 12 months postoperatively, this
rate drops significantly. Only significant statistical correlation between CDA and
Trendelenburg sign. This is due to biomechanical changes resulting from hip surgeries
that include increasing the CDA and the gluteus medius course of action, favoring its
contractility and activation, decreasing the chance of Trendelenburg be positive. More
studies are needed to verify the persistence of biomechanical changes in the hip and the
way they influence the rehabilitation postoperatively.
Lista de figuras
Lista de tabelas
Tabela 1 - Características dos voluntários com seis meses de PO (n = 12) .................. 17
Tabela 5 - Correlações entre ACD e ADM de Abdução ativa e passiva do quadril dos
voluntários deste estudo ................................................................................................ 20
Tabela 6 - Correlações entre ACD e Torque Abdutor do quadril a 60°/s e 120°/s dos
voluntários deste estudo ................................................................................................ 20
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................... 9
2. Materiais e método ..................................................................................................... 12
2.1. Sujeitos.............................................................................................................. 12
2.2. Anamnese e Exame Físico ................................................................................ 12
2.3. Avaliação da força ............................................................................................. 13
2.4. Avaliação radiográfica ....................................................................................... 14
2.5. Procedimentos .................................................................................................. 15
2.6. Aspectos Éticos ................................................................................................. 15
2.7 Análise estatística .............................................................................................. 16
3. Resultados ................................................................................................................. 16
3.1. Voluntários ........................................................................................................ 16
3.2. Avaliação ........................................................................................................... 17
3.3. Correlações ....................................................................................................... 19
4. Discussão ................................................................................................................... 21
5. Conclusão .................................................................................................................. 24
6. Referências ................................................................................................................ 26
ANEXO I - Ficha de Avaliação ....................................................................................... 28
Anexo II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos voluntários ...................... 31
Anexo III – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos representantes legais .... 32
Anexo IV – Parecer do Comitê de Ética ......................................................................... 33
9
1. Introdução
afetado que o feminino, numa proporção de 2,5 homens para 1 mulher (HART;
GROTTKAU; ALBRIGHT, 2007).
A etiologia da EEPF ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores
mecânicos, biológicos e hereditários possam provavelmente ter influência sobre essa
doença (LEHMANN et al., 2011). Alguns autores, então, defendem a etiologia
multifatorial, em que traumas locais, fatores inflamatórios, alterações endócrinas e a
obesidade possam influenciar na gênese da doença (HART; GROTTKAU; ALBRIGHT,
2007). Estudos recentes, inclusive, têm sugerido aumento da incidência de EEPF ao
longo dos anos e comparam tal fato com o recente aumento da prevalência da
obesidade infantil (SHARMA, 2014).
A EEPF é manifestada de forma unilateral, mas pode ser bilateral em 30 a 50%
dos casos, sendo que o início do deslizamento contralateral pode ser assintomático.
Justamente por isso se dá a importância de acompanhar cada paciente com exames
radiográficos de ambos os quadris, principalmente em incidências anteroposterior e em
perfil. As radiografias justificam-se também por permitirem visualização de
irregularidades na placa de crescimento, facilitar e confirmar o diagnóstico (SHARMA,
2014).
Alterações radiográficas como deformidades da cabeça femoral ou acetábulo
são, portanto, comuns em indivíduos acometidos por essa doença, o que promove dor
e disfunção do quadril (FU et al., 2014; LARSON et al., 2012; GEKELER, 2002),
impacto femoroacetabular (Maranho et al., 2013), limitação da amplitude de movimento
(ADM) e anormalidades na marcha (MAMISCH et al., 2009). Isso pode afetar
significativamente as atividades de vida diária e o bem estar desses indivíduos (LIM et
al., 2007; LEUNIG et al., 2010).
Os principais objetivos do tratamento da EEPF são a restauração da função do
quadril, prevenção de maiores desvios e redução dos riscos de possíveis alterações
degenerativas subsequentes (LEHMANN et al., 2011; LIM et al, 2007; SHARMA, 2014).
Ainda não há consenso sobre qual seria a melhor opção de tratamento para a
EEPF e essa decisão varia de acordo com a gravidade do escorregamento epifisário,
bem como com a experiência do cirurgião (SHARMA, 2014). As osteotomias são
técnicas amplamente aceitas, já que são capazes de reajustar o posicionamento
11
como da análise criteriosa da relação entre essas variáveis e de que forma elas podem
interferir na funcionalidade dos pacientes avaliados.
2. Materiais e método
2.1. Sujeitos
2.5. Procedimentos
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (processo HCRP 942.952, Anexo
IV).
3. Resultados
3.1. Voluntários
Este estudo incluiu pacientes com idades entre 11 e 16 anos, com diagnóstico de
EEPF, sendo que todos realizaram procedimentos cirúrgicos para estabilização do
17
3.2. Avaliação
A avaliação criteriosa das tabelas 3 e 4 mostra que, embora na maior parte dos
casos, os ângulos de abdução ativa e passiva, o ângulo cervicodiafisário e o torque da
musculatura abdutora do lado acometido sejam reduzidos quando comparados ao lado
não acometido, isso não é uma regra. Há casos em que mesmo não havendo
comprometimento bilateral, a mensuração da amplitude de movimento de abdução,
bem como os valores do ângulo cervicodiafisário se mantém idênticos entre os lados ou
até maiores no lado acometido e isso pode ser visto tanto com seis como com 12
meses de PO. Com relação ao torque abdutor nota-se que, com seis meses de PO,
todos os pacientes exceto um apresentaram valores reduzidos no lado mais acometido
quando comparado ao menos ou não acometido para 60°/s. Já para 120°/s todos os
pacientes apresentaram valores reduzidos no lado mais acometido quando comparado
ao menos ou não acometido. Todavia, com 12 meses de PO, em alguns casos, os
valores do lado acometido ultrapassam os do lado sadio.
Além desses dados, as tabelas fornecem informações sobre presença ou não do
sinal de Trendelenburg, mostrando que, aos seis meses de PO, metade dos pacientes
avaliados apresentaram esse sinal positivo unilateralmente, mas não necessariamente
no membro inferior mais acometido. No entanto, com 12 meses de PO, apenas um dos
11 pacientes apresentou Trendelenburg positivo e correspondente ao lado mais
acometido.
3.3. Correlações
Tabela 5 - Correlações entre ACD e ADM de Abdução ativa e passiva do quadril dos
voluntários deste estudo
Como pode ser percebido na tabela acima, não houve correlação estatística
significativa entre o ângulo cervicodiafisário e as amplitude de movimento de abdução
ativa e passiva (p > 0,05). Ou seja, de acordo com os valores obtidos, um ângulo
cervicodiafisário baixo pode estar relacionado com uma amplitude alta ou baixa de
abdução, sem diferença estatística.
A segunda correlação feita comparou o “Torque abdutor” (variável contínua e
também com distribuição normal) com Ângulo cervicodiafisário, ambos tanto para
quadril afetado quanto para não afetado. Para tal também foi utilizada a Correlação de
Pearson e os valores dos níveis de significância estão expostos na tabela 6.
Tabela 6 - Correlações entre ACD e Torque Abdutor do quadril a 60°/s e 120°/s dos
voluntários deste estudo
uma vez que esse valor ainda demonstrou sofrer alterações com 12 meses de pós-
operatório.
Outra correlação realizada comparou a amplitude de movimento de abdução do
quadril com o torque abdutor, levando em consideração o lado afetado (1) e o não
afetado (2). Também foi realizada a regressão logística para a variável binária “quadril
afetado” e “quadril não afetado”. Não foi encontrada correlação entre amplitude de
movimento de abdução do quadril e torque abdutor.
A tabela 7 fornece dados sobre correlações entre sinal de Trendelenburg e
ângulo de abdução, ângulo cervicodiafisário, torque abdutor do quadril a 60°/s e 120°/s.
Também foi realizada regressão logística para a variável binária Sinal de Trendelenburg
“presente” ou “ausente”. A partir desses dados pode-se compreender que apenas o
ângulo cervicodiafisário pode estar associado com o sinal de Trendelenburg e, portanto,
quanto maior for o ângulo, menor a chance do sinal de Trendelenburg estar presente.
Variáveis Trendelenburg
Torque 60°/s p = 0,402
Torque 120°/s p = 0,592
Abdução ativa p = 0,261
Abdução passiva p = 0,223
Ângulo Cervico
p = 0,040
Diafisário
4. Discussão
Apesar de poucos estudos terem avaliado déficits de ADM a curto e longo prazo
em crianças e adolescentes submetidos à cirurgia do quadril (SONG et al., 2004), é
importante mensurar esses valores porque eles podem ser um dos indicadores da
presença de impacto fêmoroacetabular, uma vez que alteração progressiva na ADM de
indivíduos com EEPF pode acontecer como uma tentativa de evitar impacto na porção
22
metafisária do colo femoral (RAB, 1999). O presente estudo, portanto, avaliou ADM de
abdução de ambos os quadris dos voluntários.
A ADM de abdução necessária para a realização de atividades de vida diária
sem prejuízo algum ao paciente é de 20° segundo o estudo de revisão de biomecânica
do quadril desenvolvido em 2010 por Polkowski e Clohisy, os quais citam pesquisas
realizadas com eletrogoniômetro. Tomando este parâmetro como base, foi possível
concluir a partir da análise das tabelas deste estudo que, aos seis meses de PO,
nenhum dos pacientes apresentou ADM de abdução passiva inferior a 20° no membro
mais afetado. Mas, 8,3% deles apresentou tal movimento inferior a 20° no membro não
afetado e também 8,3% no membro menos afetado. Aos 12 meses de PO, entretanto,
apenas 9% dos pacientes apresentou ADM passiva de abdução menor de 20° e isso
correspondeu ao membro menos afetado. Dessa forma, nenhum dos voluntários
apresentou ADM de abdução de quadril do lado afetado ou mais afetado inferior a 20° e
isso é válido tanto para os seis meses quanto para 12 meses de PO. Tal informação
mostra que mesmo após osteotomia para correção da EEPF, os pacientes não
apresentaram restrições funcionais da abdução do quadril. Além disso, menos de 10%
apresentaram ADM de abdução não funcional tanto aos seis quanto aos 12 meses de
PO para o lado menos acometido.
No que diz respeito à força muscular isocinética concêntrica/concêntrica dos
abdutores do quadril, esta se mostrou reduzida para o lado mais acometido em 91,6%
dos casos na velocidade angular de 60°/s e em 100% deles na velocidade angular de
120°/s aos 6 meses de PO. Já aos 12 meses de PO, apenas 63,6% dos voluntários
apresentaram menor força abdutora no quadril mais acometido tanto a 60°/s quanto a
120°/s. Ou seja, um número maior de pacientes apresentou melhora da força abdutora
aos 12 meses de PO quando comparado aos seis meses. Portanto, acredita-se que o
período de seis meses não seja suficiente para que indivíduos submetidos à correção
cirúrgica devido EEPF ganhem força da musculatura abdutora.
Concordando com os dados do presente estudo, Song et al (2004) também
verificaram diminuição da força muscular abdutora em 30 indivíduos diagnosticados
com epifisiólise unilateral e submetidos à fixação in situ. Esses autores mensuraram
força da musculatura abdutora do quadril com dinamômetro isocinético.
23
Com relação ao sinal de Trendelenburg foi possível notar que 50% dos voluntários
avaliados aos seis meses de PO apresentaram este sinal positivo em um dos lados e
destes, 83,3% corresponderam ao lado acometido ou mais acometido. Por outro lado,
aos 12 meses de PO, apenas 9% dos pacientes apresentaram esse sinal positivo e
somente no lado acometido.
Isso mostra que houve uma redução importante da insuficiência do glúteo médio aos
12 meses de PO e reitera a hipótese de que o período de seis meses não é suficiente
para que indivíduos submetidos à correção cirúrgica devido EEPF tenham força
satisfatória da musculatura abdutora.
A presença de insuficiência do glúteo médio em pacientes submetidos a
determinadas cirurgias de quadril como, por exemplo, a osteotomia de Kramer, é
comum primeiramente porque a incisão cirúrgica é realizada no próprio músculo glúteo
médio, mais especificamente na sua porção anterior. Isso promove lesão das fibras
musculares e consequentemente diminui a força desse músculo (Song et al, 2004).
Outro motivo pelo qual a força pode ser reduzida é a presença de dor, que é própria do
quadro clínico da doença e é ainda mais intensificada pelo procedimento cirúrgico. Ou
seja, o quadro álgico promove inibição da musculatura abdutora e a longo prazo essa
inibição pode levar a uma atrofia muscular, perpetuando a fraqueza muscular.
No que diz respeito às correlações analisadas, acredita-se que a primeira (entre
ADM de abdução do quadril e ACD) não tenha sido considerada significativa pelo fato
de existirem muitas outras variáveis que não foram avaliadas neste estudo, mas que
podem interferir na ADM de abdução do quadril sem alterar o ACD, como a altura do
trocânter maior e o tamanho do colo femoral, uma vez que a elevação do trocânter
maior pode levar a um “choque” ósseo entre o mesmo e o ilíaco justamente durante o
movimento de abdução, limitando então este arco de movimento.
O mesmo é válido para a segunda correlação, entre ACD e torque abdutor do
quadril. Garcia, Picado e Cardinalli (2010) verificaram que, quando há redução ou
parada de crescimento longitudinal do colo femoral, juntamente com crescimento
normal do trocânter maior, ocorrem mudanças na anatomia da região proximal do
fêmur. A associação da redução do colo e a elevação da extremidade proximal do
trocânter em relação ao centro de rotação da cabeça do fêmur podem culminar numa
24
5. Conclusão
6. Referências
BALDON R.M. et al. Eccentric Hip Muscle Function in Females With and Without
Patellofemoral Pain Syndrome. Journal of Athletic Training, v.44, n.5, p.490-496,
2009.
HARDCASTLE P.H.; NADE S.M.L. The significance of the Trendelenburg test. The
Journal of Bone and Joint Surgery, v. 67 B, n. 5, p. 741-746, Nov. 1985.
HART, E.S.; GROTTKAU, B.E.; ALBRIGHT, M.B. Slipped Capital Femoral Epiphysis:
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KRAMER W.G.; CRAIG W.A.; NOEL S. Compensating Osteotomy at the Base of the
Femoral Neck for Slipped Capital Femoral Epiphysis. The Journal of Bone and Joint
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LEHMANN T. G. et al. In situ fixation of slipped capital femoral epiphysis with Steinmann
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27
LEUNIG, M. et al. In Situ With Arthroscopic Osteoplasty for Mild SCFE: A Preliminary
Technical Report. Clinical Orthopaedics and Related Research, v. 468, n. 12, p.3160-
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LIM, Y. J. et al. Management outcome and the role of manipulation in slipped capital
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NAKAGAWA T.H. et al. Trunk, Pelvis, Hip, and Knee Kinematics, Hip Strength, and
Gluteal Muscle Activation during a Single-Leg Squat in Males and Females With and
Without Patellofemoral Pain Syndrome. Journal of orthopaedic& sports physical
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POLKOWSKI G.G.; CLOHISY J.C. Hip Biomechanics. Sports Med Arthrosc Rev, v.18,
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RAB G.T. The geometry of slipped capital femoral epiphysis: Implications for movement,
impingement, and corrective osteotomy. J. Pediatr Orthop, v.19, p. 419–424. 1999.
SONG K.M. et al. Gait abnormalities following slipped capital femoral epiphysis. J
Pediatr Orthop, v.24, n.2, p.148-55, 2004.
Estamos convidando você a participar de um estudo sobre a força muscular, amplitude de movimento do
quadril, encurtamento muscular, capacidade de andar e qualidade de vida depois da cirurgia que você fez por
causa da deformidade no quadril.
Alguns estudos mostraram que crianças e adolescentes que tem deformidade no quadril terão diminuição na
força muscular e amplitude de movimento do quadril, dificuldade para atividades do dia-a-dia como por
exemplo andar mesmo após serem submetidas à cirurgia. Nós queremos saber se a cirurgia ajudou você e
outros pacientes a recuperarem a força muscular, qualidade de vida e capacidade de andar, pois assim
poderemos recomendar um tratamento de reabilitação melhor e mais padronizado para outras pessoas que
venham a fazer a mesma cirurgia no futuro. Além do mais, queremos saber se essas perdas e dificuldades
causadas pela doença são mantidas a longo prazo, por isso as avaliações são também realizadas com 1 e 2
anos de pós-operatório.
Se você concordar em participar deste estudo, pediremos que você nos autorize a utilizar alguns dados do seu
prontuário, assim como alguns resultados das avaliações que você já fez no Centro de Reabilitação. Os
arquivos de imagens que contêm radiografias e outros exames serão consultados.
Você não sofrerá nenhum dano físico com este estudo, uma vez que não precisará vir ao CER novamente, só
usaremos as informações do seu prontuário. Os possíveis riscos deste estudo são mínimos, e envolvem o
desconforto muscular ou articular que podem ter ocorrido durante as avaliações, mas são eventos que passam
rapidamente e se houver necessidade, uma medicação será fornecida. Todavia, precisamos que você nos
autorize a usar os seus dados, se você não achar problema nisso.
A qualquer momento do estudo, você pode pedir para ver as suas informações e questionar novamente os
pesquisadores sobre a pesquisa, os riscos ou outras dúvidas que tiver. As formas de acompanhamento e
assistência são as habitualmente realizadas pela equipe de Ortopedia Pediátrica e do CER. Se você não
quiser mais participar deste estudo, pode pedir para sair - isso não vai afetar o seu tratamento no Centro de
Reabilitação do Hospital das Clínicas, que vai continuar sendo administrado para você. Não haverá
ressarcimento do ponto de vista financeiro por parte dos pesquisadores ou da Instituição, inclusive em relação
ao transporte ou alimentação durante o tratamento e seguimento. O participante tem direito à indenização se
houver dano decorrente exclusivamente pela participação na pesquisa, sem considerar os riscos próprios da
doença e tratamento. As suas informações serão guardadas em sigilo, ou seja, somente os pesquisadores
poderão ver os seus dados e ninguém mais.
Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado,
consinto em participar do presente Protocolo de Pesquisa. Após as assinaturas, você receberá uma cópia
desse termo de consentimento, assinado e rubricado pelos pesquisadores.
Pedimos a sua permissão que seu(a) filho(a) possa participar de um estudo sobre a força muscular, amplitude
de movimento do quadril, encurtamento muscular, capacidade de andar e qualidade de vida depois da cirurgia
realizada por causa da deformidade no quadril.
Alguns estudos mostraram que crianças e adolescentes que tem deformidade no quadril terão diminuição na
força muscular e amplitude de movimento do quadril, dificuldade para atividades do dia-a-dia como por
exemplo andar mesmo após serem submetidas à cirurgia. Nós queremos saber se a cirurgia ajudou seu(a)
filho(a) e outros pacientes a recuperarem a força muscular, qualidade de vida e capacidade de andar, pois
assim poderemos recomendar um tratamento de reabilitação melhor e mais padronizado para outras pessoas
que venham a fazer a mesma cirurgia no futuro. Além do mais, queremos saber se essas perdas e dificuldades
causadas pela doença são mantidas a longo prazo, por isso as avaliações são também realizadas com 1 e 2
anos de pós-operatório.
Se você concordar na participar deste estudo, pediremos que você nos autorize a utilizar alguns dados do
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Você e seu(a) filho(a) não sofrerão dano físico algum com este estudo, uma vez que não precisará vir ao CER
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envolvem o desconforto muscular ou articular que podem ter ocorrido durante as avaliações, mas são eventos
que passam rapidamente e se houver necessidade, uma medicação será fornecida. Todavia, precisamos que
você nos autorize a usar os dados, se você não achar problema nisso.
A qualquer momento do estudo, você pode pedir para ver as suas informações e questionar novamente os
pesquisadores sobre a pesquisa, os riscos ou outras dúvidas que tiver. As formas de acompanhamento e
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Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado,
concordo que meu filho (minha filha) participe do presente estudo. Após as assinaturas, você receberá uma
cópia desse termo de consentimento, assinado e rubricado pelos pesquisadores.
TERMO DE ASSENTIMENTO
Declaro ter compreendido as explicações e objetivos da pesquisa que foram feitas para mim e para meu pai ou
minha mãe (ou outro responsável) e concordo em participar do estudo.