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Dicas de oratória que podem ser o divisor de águas no êxito da sua apresentação.
Oratória é, nada mais, nada menos, do que a arte de falar bem em público, aplicando técnicas
que potencializam a forma com que a informação é transmitida.
Em termos práticos, o que queremos dizer a você é que muitas vezes uma boa oratória não é
apenas transmitir uma mensagem, mas torná-la algo original, memorável e emocionante
para o público.
Para tal desenvolvimento, é preciso que você tanto conheça as técnicas de oratória, como
também esteja preparado para colocá-las em prática.
Isso porque muitas pessoas já têm percebido que para manter e ascender em uma posição
profissional e pessoal de destaque no mundo de hoje, a oratória passou a ser um passo
fundamental (e cada vez mais exigido) para o alcance desse sucesso.
Afinal, o medo de falar em público já atrapalhou e continua prejudicando muita gente que,
apesar de ter uma evidente capacidade técnica, custa em defender e apresentar as suas ideias,
têm dificuldades em se posicionar em reuniões e driblar o nervosismo em uma entrevista de
emprego...
Ou seja, a falta da oratória é percebida justamente em ocasiões únicas que você tem de se
mostrar ao público um profissional de excelência.
Tudo o que falamos acima demonstra que você não pode deixar o bonde passar e ficar a ver
navios diante de uma oportunidade que pode ser o divisor de águas na sua vida. Para que isso
aconteça e você domine a arte de falar em público, fique atento a estas importantes dicas de
oratória.
1. Controlando os nervos
É muito comum que, mesmo depois de toda uma preparação para falar em público, você ainda
se sinta intimidado em frente a todas aquelas pessoas. O ponto aqui é que se deixar levar
pelos pensamentos negativos logo antes de entrar no palco é uma armadilha perigosa que
pode afetar diretamente o seu desempenho na apresentação.
Nós seres humanos temos uma parte fisiológica que não podemos nunca esquecer: nosso
cérebro e o nosso corpo!
O fato é que eles estão intimamente ligados e isso significa que, ao focarmos em pensamentos
negativas, como por exemplo: “vai dar branco”, “não vou saber responder alguma pergunta”,
“vão reparar que estou nervoso”, “serei julgado”, entre outros, o nosso cérebro recebe essa
mensagem e reforça através de um sentimento de nervosismo, ansiedade e insegurança, os
quais, por sua vez, serão refletidos no seu corpo.
Isso quer dizer que o frio na barriga, a vermelhidão no rosto e a tremedeira nas mãos podem
ser uma resposta do seu corpo aos pensamentos que você mesmo está transmitindo.
Por isso, a primeira dica de oratória é: antes de controlar os nervos, controle os seus
pensamentos!
Outro ponto chave para uma apresentação de sucesso - e que também auxilia diretamente no
controle dos nervos - é a respiração! Muitos apresentadores acabam focando no conteúdo e
na linguagem corporal, mas acabam esquecendo desta etapa essencial na oratória.
Como tudo o que se faz na vida deve fazer bem feito, aqui vão umas dicas para que você
domine de uma vez por todas a respiração!
A respiração deve ser feita preferencialmente pelo diafragma, exercitá-la ajuda a obter mais
gás na sua fala.
Além disso, evite um ritmo muito acelerado, principalmente em frases longas, que
possa comprometer sua respiração com a falta de ar. Faça pausas quando possível.
Lembre-se que durante uma apresentação a respiração deve acontecer de forma natural e
suave. A respiração muito profunda ou acelerada pode ser vista pelo seu público como sinal de
nervosismo.
O seu cérebro, percebendo a sua postura, passa a acreditar que você de fato está se sentindo
confiante naquele momento e, com isso, transforma aquele nervosismo natural em um
sentimento de autoconfiança!
Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Confira aqui o artigo “Como desenvolver a
autoconfiança para falar em público”.
Outro deslize muito comum em quem está fazendo uma apresentação, e que eu não poderia
deixar de abordar aqui, é a falta de coerência entre o discurso e a expressão facial.
As expressões não verbais devem ser cuidadosamente pensadas e treinadas para que não
passem uma mensagem duvidosa ao público, ou ainda pior, contrária aquilo que você deseja.
Por isso, se o seu discurso abordar um tema de conquista e superação, a sua expressão facial
deve seguir o mesmo contexto. Da mesma forma, caso o tema seja delicado ou sério, a
expressão facial deve ser naturalmente coerente com o sentimento explorado. Caso contrário,
e salvo raras exceções, pouca gente vai acreditar de fato em você e muito menos na
mensagem que você desejava tanto passar.
5. Movimento, é natural
Para aqueles que arriscam sair do seu quadrado em uma apresentação, fique atento! Afinal de
contas, movimentar-se também é uma arte.
Já é certo e sabido que o movimento traz muita riqueza numa apresentação, até mesmo
porque apresentações estáticas podem ser cansativas à plateia a depender do assunto
abordado.
O grande cuidado aqui é que se você for se movimentar, este movimento tem que ter um
propósito de existir dentro do seu discurso, além de ser feito com suavidade! Caso contrário,
parecerá um leão enjaulado, responsável pelas dores no pescoço da plateia.
Por isso, a técnica de movimento deve ser usada com o objetivo de pincelar um certo
dinamismo no conteúdo, aproximando o apresentador da plateia e trazendo naturalidade
para o discurso.
Outro tema de bastante importância quando o assunto é linguagem corporal são os famosos
gestos involuntários.
Muitos apresentadores só vão descobrir que possuem algum gesto involuntário quando tem a
oportunidade de se assistir em um vídeo, porque dificilmente alguém da plateia vai abrir o
jogo quando o assunto é esse.
Por exemplo, utilizar brincos ou colares menores que não te induzam a tocá-los. Dobrar
antecipadamente as mangas da camisa ou evitar mangas longas. Prender o cabelo de forma
que não atrapalhe durante a fala.
Essas e outras ações são excelentes para evitar mais este obstáculo no sucesso da sua
apresentação.
7. P-a-u-s-a-s
Quando o assunto é voz e oratória, impossível não trazer à tona a importância da técnica de
“pausar”.
É muito comum nos tempos atuais confundir um bom orador com aquela figura estereotipada
de uma pessoa que fala bastante, e ainda, em um ritmo muito acelerado. Não acredite nisso!
Seguir com o discurso nesse formato pode ser muito pior do que se imagina. Isso porque ao
acelerar o ritmo da fala, você pode fazer com que seu o público perca a ordem lógica do
conteúdo apresentado, além de não deixar com que reflitam ou absorvam os pontos principais
do seu discurso.
Ao fazer pequenas pausas (1 a 3 segundos) você ajuda o seu público a seguir de forma
ordenada com a estrutura conteúdo da sua apresentação, acompanhando e absorvendo, em
tempo real, cada ponto do que está sendo dito.
Outro grande vilão na oratória são os sorrateiros vícios de linguagem. Eles aparecem entre
uma frase ou outra no seu discurso com o objetivo, inconsciente, de preencher aquele espaço
vazio ou de apoiar o apresentador na lembrança do próximo ponto do seu discurso.
Fato é que os vícios de linguagem, mesmo tão temidos, podem ser vencidos!
A dica para acabar de vez com eles é, em um primeiro momento, TREINAR e PRATICAR
regularmente o seu discurso, com a prática, a tendência natural é que o domínio do assunto
faça com que os vícios desapareçam.
A excelente dica que podemos trazer aqui é de que em algum momento da sua apresentação,
você, sutilmente, faça uma interação com o seu público, seja por meio de uma pergunta ou
até mesmo de uma imagem ou reflexão.
Quando o apresentador se coloca numa posição de troca, além de enriquecer o conteúdo e
dar ainda uma maior dinâmica à apresentação, ele passa a ter um presente adicional:
a conexão e empatia com o público.
Uma técnica que vem tomando conta dos cursos de oratória é o storytelling. O storytelling é a
arte de contar histórias, mas não qualquer história!
A grande lição desta técnica é que muitas vezes o formato com que você escolhe apresentar
uma ideia ou abordar determinado tema, pode ser o fator crucial par que a sua apresentação
se torne memorável (ou não) para o seu público. Afinal de contas, similar à uma transfusão de
sangue, o storytelling nada mais é do que uma transfusão de emoções, do apresentador para
o seu público.
Os maiores ganhos em transformar seu conteúdo em uma história é a conexão que você
constrói com o público, além da alta assimilação e memorização do conteúdo.
1. Emoções
Boas histórias provocam emoções no seu público. Por isso, entre a sequência de fatos, é
imprescindível que o apresentador explore as emoções, seja através do humor, alegria,
desafios, angústia... até chegado o momento de superação! Fazer com que o seu público
acompanhe toda a trajetória do personagem principal e do tema, faz com que eles sejam parte
da narrativa, torcendo pelo final e absorvendo a conclusão.
2. Objetiva
3. Conclusão
Toda história contada em uma apresentação deve ter uma missão, seja ela compartilhar uma
experiência do apresentador ao seu público, defender uma causa ou ponto de vista,
apresentar uma solução, etc. Quer dizer, toda história deve trazer um aprendizado ao público
dentro daquele tema a ser abordado. Nada de contar, por contar.
Mas cuidado! Encarar é diferente de olhar. Fixar o olhar permanentemente em uma ou mais
pessoas da sua plateia pode gerar um desconforto ainda mais durante a sua apresentação e
não causar uma boa impressão.
A dica aqui é trazer leveza ao olhar, transitando em várias pessoas da plateia, alternando cada
ponto, de forma natural e interativa.
Além de você tornar mais dinâmica essa variação de atenção, auxiliando até na movimentação
no palco, você poderá observar com mais atenção como a plateia está reagindo a
sua apresentação, podendo, inclusive, adaptar o andamento do tema.
Quem nunca se sentiu incomodado ao assistir uma apresentação cujo conteúdo já era
conhecido e bastante batido? Ou ainda, assistiu uma palestra cujo assunto era tão técnico que
não conseguiu compreender nada ao final?
Você deve buscar entender, antes da definição do seu conteúdo, o quanto o seu público sabe
sobre aquele assunto. Dessa forma, você conseguirá adaptar os temas a serem abordados, ou
seja, quais conceitos básicos não precisam ser explorados, abrindo espaço e tempo para focar
naquilo que realmente interessa. Ou ainda, por outro lado, sendo uma plateia que desconhece
do assunto, definir quais os elementos básicos que são essenciais para a compreensão do
tema.
Com tanta tecnologia à nossa disposição, por que não usar dos recursos audiovisuais no
momento de falar em público? Cada vez mais as apresentações de sucesso são suportadas
por vídeos, imagens ou até mesmo áudios de impacto.
Mas atenção! Este material não pode servir de “muleta” para o apresentador.
Uma dica de ouro é fazer um sumário da sua apresentação, separando por tópicos com um
breve resumo e destacando as palavras chaves. Dessa forma, você passa a compreender
o contexto principal daquele tópico, dominando o assunto, mas discursando com maior
naturalidade.
Outro motivo de frio na barriga na hora de falar em público é a incerteza das perguntas que
podem ser feitas pelo público ao final da apresentação.
Mesmo sendo um momento rico de troca de experiências, a sensação de não saber a resposta
e ficar com “cara de paisagem” em frente à toda a plateia, tira o sono de muita gente.
Tudo isso, no entanto, pode ser solucionado com a criação de um “Plano B”, ou seja, um
planejamento antes da apresentação. Em outras palavras, faça um roteiro das possíveis
perguntas que o público poderia fazer em relação ao seu tema (similar a uma FAQ) e já redija
uma resposta.
Com isso, você já vai preparado sobre o tópico abordado e demonstrará uma postura de
segurança e propriedade do conteúdo à plateia.
Caso você não esteja confortável com o domínio do assunto, uma opção é evitar a sessão de
perguntas e permanecer disponível através de outros canais, por exemplo, deixando seu
dados de contato no término da sua palestra.
O mesmo vale caso seja feita uma pergunta que você não saiba responder, controle o
nervosismo e evite “enrolar” ou “chutar” uma resposta, aja com calma e naturalidade,
sinalizando, sem grandes rodeios, que não sabe responder no momento, mas que trará uma
resposta disponibilizando os contatos.
A dica é: Não invente, não há público que não valorize a franqueza de um apresentador!
16. P-R-E-P-A-R-A
Quanto maior for a preparação inicial, maior segurança você terá no momento de se
apresentar efetivamente. Afinal, além de dominar o tema, você terá se preparado para os
eventuais imprevistos, antecipando-os. Clique aqui para saber mais sobre como ter uma plano
B nas suas apresentações.
Com todas essas ferramentas à sua disposição, ficou na cara que falar em público é uma arte
que demandará de você muita mão na massa, treino e suor. Por isso, para alcançar sucesso e
excelência, é fundamental que você procure cursos que vão te deixar ainda mais preparado na
arte de falar em público!
Quer conhecer mais dicas práticas para perder o medo de falar em público e mandar bem nas
suas próximas apresentações?