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SUMÁRIO
RESUMO :...........................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................4
O VOTO ECONÔMICO......................................................................................................................9
OBJETIVOS:......................................................................................................................................16
JUSTIFICATIVAS ............................................................................................................................16
METODOLOGIA.............................................................................................................................. 16
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................................................17
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................18
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RESUMO :
INTRODUÇÃO
As eleições de 2018 e uma grande parte dos fatos sociais contemporâneos deste processo,
pelo menos desde o início das campanhas eleitorais, movimentaram praticamente todas as frações
da sociedade Brasileira evidenciando características, divisões e tensões entre as forças da sociedade.
Considerando os principais fatores envolvidos nos processos eleitorais, vimos a articulação de
partidos com suas bases eleitorais; as diversas mídias também interessadas em desempenhar um
papel específico na corrida, assim como movimentos sociais, empresas, personalidades, intelectuais,
etc. Nesse cenário, os eleitores foram às urnas e elegeram um candidato à presidência que começou
pontuando 22% das intenções de voto indo para o segundo turno com 40%. O candidato adversário,
começou pontuando 4% no início das pesquisas, sendo derrotado com 39% contra 47% no
segundo turno1.
Em linhas gerais, este projeto pretende conhecer o campo de estudo, visitar o que foi
produzido em eleições anteriores (nacionais e internacionais) acumulando recursos (conhecimento
das metodologias mais adequadas, resultados já obtidos, etc) para que se torne possível realizar um
estudo longitudinal das eleições brasileiras que ocorreram entre o ano de 2002 e 2018.
Ao expor esse modelo, Freire verifica que os funcionários públicos, têm uma maior
proximidade da política do que outras categorias, e grupos menos afetados pelas medidas
governamentais seriam coagidos a votar, tendo em vista as "pressões econômicas" que os atingem
(Lipset, 1959: 162 Apud Freire 2001: 10). [ok] Dessa forma, o pertencimento a grupos econômicos,
determinados pela profissão, se relaciona com o grau de impacto das políticas em suas condições
6
de vida. Da mesma maneira, essa participação também depende e varia em relação aos recursos
disponíveis ao qual têm contato2 O que se observa no modelo sociológico é que o pertencimento
profissional também é um fator de aproximar ou distanciar o eleitor no universo da política, o que
deixa subentendido que quem controla o nível de recursos (instrução, rendimento, tempo
disponível) também controla a ação dos indivíduos (p.15). [ok] Em síntese, considera variáveis
sociológicas como as citadas (instrução, profissão) e psicológicas, como a identificação partidária,
porque elas integram indivíduo e determinantes em relação ao voto. No que diz respeito a análise
de modelo sociológico dividida por território, verificou-se em Portugal um impacto positivo nos
resultados de participação por parte das áreas rurais, salvo em relação à questões específicas como o
aborto.3 Salvo no caso de Portugal, essa análise indicou irrelevância estatística na diferença entre
homem e mulher na Espanha e na França. O modelo considera as determinações estruturais do voto
além do papel dos partidos políticos4 e das associações da sociedade civil, transformando as
clivagens5 sociais em clivagens políticas, ao que se atribui “determinadas experiências de vida e
determinadas solidariedades sociais (comunidade de residência, trabalho, etc.)” (P. 33). Tendo
destacado as principais considerações sobre o modelo sociológico, faz-se importante repetirmos o
procedimento no próximo:
2) Modelo Sociopsicológico: Tem sua origem nos estudos conduzidos pela Universidade
de Michigan durante as eleições de 1948 nos Estados Unidos. Nesse modelo, o conceito central é o
de Identificação Partidária. Segundo Freire esse modelo foi dominante nos Estados Unidos e na
Europa, com ênfase nas atitudes políticas, ao mesmo tempo que considera os fatores psicológicos,
cujas variáveis acabam no comportamento político. Campbel e outros (1970) explicam que a
estrutura causal dessa dinâmica pode ser melhor compreendida pelo "funil da causalidade" onde são
consideradas influências históricas e sociológicas na base do funil relacionando-as com as atitudes
dos indivíduos. (Campbel e outros, 1960: 24-37 Apud Freire, 2001: 42). O centro de preocupação
2 - O modelo sociológico traz o fato de que eleitores com maiores recursos educacionais, tradicionalmente gozam
também de uma maior participação política enquanto a análise dos dados agregados colhidos em Portugal mostraram
que a abstenção foi menor em comunidades com maior desempenho econômico de forma que proporcionalmente foi
maior em territórios periféricos. (FREIRE, P12).
3 - Resultados obtidos através de análise bivariada
4 - Os próprios partidos políticos, sobretudo os antigos "partidos de integração" ,funcionam como agências de
socialização política, nomeadamente através da doutrinação, e podem inverter completamente os efeitos negativos do
baixo estatuto educacional e profissional sobre os níveis de participação eleitoral (Lipset, 1959: 170-171, e Memmi,
1985: 346; para o caso português, ver Cabral, 1995: 194-202, e 1998b: 363- 365, 200: 68 Apud Freire, 2001: 16)
5 - Nesse sentido, "Clivagens" trata-se de posições estruturais, onde se localizam de forma estrutural o eleitor e
determina o voto, fenômeno denominado como “Voto Estrutural” (Knutsen e Scarbrough, 1995: 499-500 Apud Freire
2001: 33)
7
desse modelo é o indivíduo, contando com recursos da psicologia social, na busca de uma
compreensão das "influências psicológicas" causadoras do voto.
O terceiro modelo, cuja importância é ainda mais relevante mais e constitui a base
predominante do presente trabalho, segue abaixo:
3) Modelo Econômico : Com base na teoria da escolha racional desenvolvida por Antony
Downs que começou a ganhar relevância a partir dos anos 70 e 80, este modelo de voto considera a
economia como fator central dependendo dela a popularidade e a possibilidade do candidato ser
eleito ou reeleito6. Embora o modelo econômico de voto seja anterior à escola de Michigan, projeta
o eleitor como um sujeito já livre da influência sociológica e psicológica 7 mantendo critérios de
escolha ligados mais fortemente aos parâmetros de uma racionalidade econômica. Isso indica que
ao escolher um representante para votar nas eleições, os temas políticos são levados em
consideração de forma mais significativa que os fatores anteriores. Nesse sentido, o voto acontece
quando os custos de o fazer são menores do que o ato em si.
Antony Downs em sua obra Uma Teoria Econômica Sobre a Democracia,8 cria a
hipótese de que o processo de escolha política acontece dentro de um sistema de mercado. Assim, o
6 - Weyland 2003, Lewis Beck, Martini e Kiewiet (2013), Apud, Bozza 2012
7 - Downs não nega as influências psicológicas no comportamento político, simplesmente não as incorpora no modelos
(1957a: 7) (FREIRE, 2001 p.61a)
8 - Antes, Joseph Schumpeter em Capitalismo, Socialismo e Democracia de 1945, elabora as primeiras formas de
entendimento das eleições como um mercado dividido em interesses dos eleitores, candidatos e partidos, onde são
oferecidos propostas políticas a grupos de eleitores de forma que "[...] o papel desses é escolher uma opção dentre as
ofertadas nesse mercado[...] Como resultado dessa escolha, produz-se governos, sendo o voto do eleitor mera agregação
de preferências individuais, destituídas de conteúdo normativo, cuja finalidade é formar tão somente governos"
(SILVA,P. 44, 2016)
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que entra em jogo é a demanda e oferta de elementos de utilidades, no caso, o voto e bens
socioeconômicos. De um lado estariam organizados os partidos políticos com suas próprias divisões
ofertando serviços, e de outro o eleitorado, formando um mercado. Formula suas hipóteses sobre
como o eleitor decide qual será seu voto.
A teoria da escolha racional considera que as ações humanas caso formem algum
padrão, podem ser previstas. Assim, conhecendo os propósitos do que toma a decisão é possível
inferir que a escolha será pela forma mais fácil de atingir o objetivo. Desse modo , todas as vezes
que economistas se referem a um "homem racional", eles não estão designando um homem cujos
processos de pensamento consistem exclusivamente de preposições lógicas, ou um homem sem
preconceitos, ou um homem cujas emoções são inoperantes. No uso normal, todos esses poderiam
ser considerados homens racionais. Mas a definição econômica refere-se unicamente ao homem que
se move em direção a suas metas de um modo que, ao que lhe é dado saber, usa o mínimo insumo
possível de recursos escassos por unidade de produto valorizado (Downs, p, 27, 1999)
9 - Mesmo quando agindo de formas a produzir erros, um eleitor/político/partido pode mediante a percepção de ganhos,
seguir influências racionais, como no caso de partidos, mídia e candidatos.
9
O VOTO ECONÔMICO
tese de Martins apresenta ainda uma leitura de "The Nature of Economic Perceptions in Mass
Public" por Lewis Beck, onde se encontra um estudo do embate teórico entre aqueles que defendem
a hipótese do voto econômico e os que defendem a importância das preferências políticas.(Esse é
um debate que agrupa estudos sobre como acontece a percepção econômica, se em dados objetivos
ou se em tendências partidárias (Lewis-Beck et al., 2013, 525, apud Martins, P 23))
Fiorina assim como Kramer, Lewis-Beck & Stegmaier fazem parte dos teóricos que
defendem que o eleitor olha para temas que se relacionam com o desempenho, como temas de
desemprego e crescimento ou estagnação da economia bem como o estabelecimento das
capacidades de vida, e também considera questões objetivas13 onde coisas como ideologia ou
filosofias políticas não são consideradas. (ANTUNES, 2008, P. 79); explica que na disputa por
diferentes órgãos de poder, o comportamento do eleitor varia entre os partidos, para que haja um
equilíbrio entre os poderes. Também defende que a percepção retrospectiva dá elementos para que o
indivíduo considere prováveis elementos futuros. Nisso temos o voto prospectivo, onde Kiwet
(1983) incorpora à teoria dois tipos de avaliações que trazem consigo importante contribuição aos
determinantes do voto.
Martins (2013) traz os resultados de estudos que foram feitos por meio de perguntas
acerca da opinião pública sobre a economia, onde a contagem e o agrupamento das respostas foram
distribuídos na lógica que considera o crescimento do PIB, da inflação e do S&P 5018 como
avaliação negativa do período em questão. No nível individual, destaca a seguinte fórmula:
AVALIAÇÃO ECONÔMICA (BINÁRIA) = CRESCIMENTO DO PIB + INFLAÇÃO + S&P 500.
A análise desses dados apontou que há uma relação de dependência e causalidade entre as variáveis
objetivas e as subjetivas, indicando a presença de impacto da percepção econômica no
comportamento do eleitor. No entanto, com a inserção da variável preferência partidária, verificou-
se que eleitores mais alinhados ao posicionamento do incumbente tenderam a fazer uma análise
positiva.
13- Whenever comparable economic complaints do not translate into similar electoral responses across the board, class
and education may offer better explanations (Fiorina 1981; Sniderman et al. 1991, Apud, Camargos 1999).
11
Ainda em relação ao mesmo estudo, Kramer (1983) verificou que a análise sóciotrópica
da economia é predominante em relação à egotrópica. Aponta que os dados colhidos do nível
individual são imprevisíveis e apresentam grande margem de erro, sendo uma alternativa a ele, a
análise de dados agregados como mais adequada à análise de dados econômicos. Martins conclui
com Kramer, ressaltando que a operacionalização de dados agregados são as formas mais indicadas
para estudar a hipótese do voto econômico.
desequilíbrio nos índices inflacionários e uma realidade de pobreza, onde os índices de desemprego
eram alarmantes, quadro que foi se alterar somente no início dos anos 2000 com a interferência da
ONU.
Condicionado pela economia latino americana, o estudo do voto econômico na América
Latina, normalmente seleciona duas variáveis dependentes para serem analisadas que são o voto no
incumbente e a avaliação do presidente (Lewis Beck e Stagmaier, 2008, apud, Martins, 2013) sobre
as quais acontecem os estudos dos períodos e dos casos específicos. Nos primeiros realizados nos
anos 80, Remmer (1991) verificou que houve uma forte relação entre a alta na inflação 15 e o
desempenho dos partidos de oposição, porém houve nos anos 90 uma redução da inflação e uma
ênfase na adesão ao mandatário em comparação com o ano anterior. (VEIGA, RIBEIRO e
GIMENES, 2018) . Os autores apresentam Singer (2013) que também estudou o impacto da
economia no apoio ao presidente nos mesmos períodos que Remmer - 1982 a 2011- totalizando 79
eleições em 18 países. Além de constatar o papel da percepção econômica, percebeu uma alteração
nessa relação ao longo do tempo. No primeiro caso, havia uma forte associação entre a inflação e o
voto no presidente, enquanto na outra década, presidentes 16 que tiveram boa performance no
controle da inflação foram reeleitos. Concluem constatando que no período de 2001 a 2011 o
crescimento econômico se tornou um critério mais importante que a inflação. Por outro lado, Ratto
e Lewis-Beck (2013) se ocuparam de estudar 12 países 17 onde a avaliação sociotrópica retrospectiva
no mandatário esteve presente, havendo semelhanças com os resultados obtidos por Veiga (2013) ao
estudar 18 países Latino Americanos e constatar que as variáveis macroeconômicas afetam
indiretamente os resultados das eleições. Isso aponta para o fato de que o crescimento econômico e
a inflação não afetam de forma direta o presidente e seu partido, enquanto o crescimento e os
investimentos sociais estão mais presentes nas avaliações retrospectivas dos eleitores.
Patricio Navia em seu artigo "Una Aproximación al Estado del Voto Econômico en
América Latina" traz Mathew Singer que Analisa 18 países latinos mostrando a presença do voto
econômico e de outras variáveis, onde o padrão de castigar ou recompensar o governo após a
performance econômica também foi constatada, mostrando também variações importantes na forma
em que se apresenta o voto econômico em cada país. José Miguel Cabezas por sua vez, destaca as
diferenças dos países onde predomina o voto econômico com dados do LAPOP de 2010 e 2012,
sobre 24 países latino americanos e do Caribe. Constata que os votantes que se identificam com
partidos tendem menor inclinação a avaliar os governos partindo do desempenho e expectativas
econômicas. Navia, Ryan Carlin y Katherine Hunt estudaram o Uruguay entre 2007 e 2013 e
concluiram que os eleitores do Uruguai são mais imediatistas, e egotrópicos, sem considerar tanto
as questões econômicas do país, enquanto Rodrigo Osório conclui que o voto econômico teve uma
15 Chegou a atingir quatro dígitos
16 Entre eles Fernando Henrique Cardoso, visto mais a fundo por Yan Carreirão e Camargos
17 Entre eles Paraguay, Peru, Uruguai e Venezuela nos anos 1996, 2000, 2004
13
presença maior na eleição de Humala no Peru em 2011 mais que em 2014. Para ele, os peruanos
além de se orientarem por questões de curto prazo, suas percepções acontecem com base em como
vai o país. Esses autores destacam a identificação política como um elemento importante que
molda o voto, assim como o modelo sociotrópico de comportamento. É importante considerarmos
nesse contexto as condições em que ocorrem as percepções acerca da performance de governo do
eleitor Latino Americano, o que faz Martins inserindo na discussão o conceito de Clareza de
responsabilidade. Nesse sentido, uma eventual reeleição ou voto no incumbente, dentro dos
parâmetros do estudo do voto econômico, estão relacionados com os padrões de transparência e a
identificação dos responsáveis pelo desempenho das políticas econômicas. (Martins, Veiga, Dutt-
Ross, 2014 ) Assim a clareza de responsabilidade é maior quando o número de envolvidos no
manejo de políticas é menor, de maneira que a identificação dos autores das medidas políticas é um
requisito para o voto econômico, já que ele acontece considerando dados dessa realidade18.
Essa é uma iniciativa intelectual que conta com poucos estudos e constitui um campo de
muitas possibilidades de investigação principalmente tendo o Brasil como campo. Camargos
(1999) escolhe a questão presidencial como alvo de boa parte de sua tese ao analisar pela
perspectiva do voto econômico o caso das eleições brasileiras de 1998 entre Fernando Henrique
Cardoso e Lula. Seu estudo mostra que o plano real, mais especificamente a implementação da
segunda etapa, com a queda da inflação, foi o principal fator que elegeu FHC à Lula.
(CAMARGOS, P.19). Carreirão (2007), analisando o mesmo período, onde o impacto dos fatos
econômicos 19 (a efetivação do real e as alterações na inflação) verificou através de análise dos
dados do Datafolha que 55% dos entrevistados que avaliaram como bom o plano real, também
avaliaram o governo de forma positiva, enquanto entre os que avaliavam o plano como negativo,
12% aprovavam o governo, diferente dos outros 64%, o que foi decisivo para as eleições de 1998
(P.225). Por outro lado, a intenção de voto no candidato Lula apresentou motivos como o
desemprego e os salários como campo de melhora. A escolha parece ter se dado entre manter a
estabilidade (inflação baixa, poder de compra da moeda), mesmo à custa de um certo nível de
desemprego, ou votar em Lula, apostando em mudanças sócio-econômicas, especialmente quanto à
redução do desemprego e da miséria, mesmo com o risco de aumentar a inflação (CARREIRÃO, P.
228, 2007) Camargos conclui sua tese constando que os que avaliaram o governo Fernando
Henrique Cardoso como positivo tenderam a premiá-lo novamente com o voto e os que avaliaram
negativamente, votaram na oposição. Além da identificação partidária, constatou a importância de
se considerar a identificação com o representante, já que a importância atribuída à dimensão
econômica da performance do candidato Lula foi posterior à identificação partidária e a avaliação
18 - Para mensurar a clareza de responsabilidade no voto econômico, Martins analisa variáveis como número de partidos
na coalizão, número de coalizões ao ano, percentual de cadeiras do partido do presidente na Câmera dos deputados e
tipo de gabinete.
19 - Seu estudo inclui as mudanças significativas na aprovação do governo em relação às mudanças e instabilidades
suas estreitas relações com o voto econômico. As diferenças entre os resultados coletados
retratando resultados das eleições como fruto de um processo de satisfação e de opinião pública
mediante análises individuais e coletivas, contaram na maioria dos casos estudados , com a presença
do voto econômico (sobretudo nos países onde a democracia é mais consolidada) sendo impactada
pela preferência partidária.
O Brasil como um país Latino Americano, pode ser compreendido, pelo menos nos
períodos de eleição analisados, como uma nova democracia onde o voto econômico ainda se faz
presente mesmo que moldado e modificado em maior ou menor grau, a depender do período, pela
identificação partidária. Dessa forma, diante das crises políticas e econômicas vividas a nível
continental e também nacional, emergem as especificidades históricas nos resultados das eleições e
no comportamento dos eleitores, e diante de turbulências recentes, o Brasil torna-se um campo onde
o estudo baseado nos testes da hipótese torna-se possível e necessário. Assim, esse trabalho é
finalizado como um estudo que buscou conhecer os principais caminhos, importantes e necessários,
para o estudo do comportamento eleitoral com base na economia (o voto econômico), no Brasil.
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OBJETIVOS:
• Justificativas:
Os estudos sobre voto econômico se concentram, hegemonicamente, nos países
desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos, que possui algumas características específicas
como o bipartidarismo, porém, é preciso trazer essa abordagem para a realidade brasileira. O Brasil,
quando abordado, os efeitos da economia é medido apenas no voto, não se estendendo a outras
formas de envolvimento do brasileiro com a política.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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