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Os dados sobre a pobreza e a indigência segundo a cor ilustram os argumentos dos estudos
a) de Gilberto Freyre sobre a natural integração dos negros na sociedade brasileira, que
desenvolveu a democracia racial.
b) de Caio Prado Junior sobre a formação igualitária da sociedade brasileira, que desenvolveu
o liberalismo racial.
c) de Sérgio Buarque de Holanda sobre a cordialidade entre as raças que formam a nação
brasileira: os negros, os índios e os brancos.
d) de Euclides da Cunha sobre a passividade do povo brasileiro, ordeiro e disciplinado, que
desenvolveu a igualdade de oportunidades para todas as raças.
e) de Florestan Fernandes sobre a não integração dos negros no mercado de trabalho cem
anos após a abolição da escravidão.
2. (Uece 2022) Freyre (2013) afirmava que a sociedade brasileira, embasada historicamente
nos dois extremos antagônicos, a Casa-Grande e a Senzala, foi sendo constituída em vários
sentidos sociais de forma democrática, flexível e plástica, uma vez que a formação social
brasileira não se processou no puro sentido da europeização ao entrar em contato com as
culturas indígena e africana. A nossa sociedade, insiste este autor, foi formada em um
“processo de equilíbrio de antagonismos” que tem como um dos seus fundamentos a relação
entre os Senhores (homens) e as escravas (mulheres) nos períodos colonial e monárquico. Os
extremos antagônicos teriam sido contrariados pelos efeitos sociais da miscigenação que
ocorreu de início por dos Senhores que sem “escrúpulos de raça” se relacionavam com suas
escravas em “coitos para sempre danados, de brancos com pretas, de portugas com índias”.
Os portugueses colonizadores possuíam essa capacidade de miscibilidade e misturavam-se
“gostosamente com mulheres de cor logo ao primeiro contato”. E para Freyre (2013), essas
relações “danadas” eram, por vezes, pautadas curiosamente pelo “sadismo” do Senhor e o
“masoquismo de escravo”. Mas, ao fim e assim, a índia e a “negra-mina” e depois, a “mulata” –
termos de Freyre (2013) – “agiram poderosamente no sentido da democratização social no
Brasil”.
3. (Uece 2022) Gilberto Freyre (1900-1987) foi um dos intérpretes e analistas da formação
sociocultural da sociedade brasileira. Na sua obra mais conhecida, Casa-Grande & Senzala
(1933), ele tratou de valorizar o povo brasileiro enfatizando algumas consequências benéficas
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Umas das principais críticas feitas a Gilberto Freyre em relação a sua obra Casa-Grande &
Senzala diz respeito ao fato de que ele
a) errou ao apontar que a sociedade brasileira formou-se produzindo uma espécie de
democracia racial que atenua preconceitos e discriminações.
c) foi infeliz ao tratar a mistura de raças como algo que trouxe desequilíbrio à sociedade
brasileira e que distanciava classes antagônicas.
d) acertou apenas em demonstrar como a mestiçagem fez diminuir o racismo desde a história
colonial justamente porque todo brasileiro é mestiço.
4. (Uece 2020) Atente para o seguinte excerto: “A miscigenação que largamente se praticou
aqui corrigiu a distância social que de outro modo se teria conservado enorme entre a casa-
grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e escravocrata realizou no sentido de
aristocratização, extremando a sociedade brasileira em Senhores e escravos, com uma rala e
insignificante lambujem de gente livre sanduichada entre esses dois extremos antagônicos, foi
em grande parte contrariado pelos efeitos sociais da miscigenação. A índia e a negra-mina a
princípio, depois a mulata, a cabrocha, a quadrarona, a oitavona, tornando-se caseiras,
concubinas e até esposas legítimas dos senhores brancos, agiram poderosamente no sentido
de democratização social do Brasil. Entre os filhos mestiços, legítimos e mesmo ilegítimos,
havidos delas pelos Senhores brancos, subdividiu-se parte considerável das grandes
propriedades, quebrando-se assim a força das sesmarias feudais e dos latifúndios do tamanho
de reinos”.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime
patriarcal. 52ª ed. São Paulo: Global, 2013.
O sociólogo brasileiro Gilberto Freyre aponta, na citação acima, a criação de uma “democracia
racial” na história da relação entre senhores e escravos no Brasil escravocrata. Assim, mesmo
que se possa criticar tal concepção, a perspectiva teórico-sociológica de Freyre afirma que
a) a miscigenação na história do Brasil foi positiva, pois aproximou a Casa-Grande e a Senzala
ou senhores e escravos.
b) a escravidão e o latifúndio da monocultura açucareira lançaram distâncias sociais
insuperáveis entre senhores e escravos.
c) foram os homens negros, e não as mulheres negras, os principais responsáveis pela criação
da democracia racial no Brasil.
d) os negros e os brancos em conjunto, no período colonial, constituíram uma vigorosa
democracia social de governo da sociedade.
5. (Enem (Libras) 2017) A miscigenação que largamente se praticou aqui corrigiu a distância
social que de outro modo se teria conservado enorme entre a casa-grande e a mata tropical;
entre a casa-grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e escravocrata realizou no
sentido de aristocratização, extremando a sociedade brasileira em senhores e escravos, com
uma rala e insignificante lambujem de gente livre sanduichada entre os extremos antagônicos,
foi em grande parte contrariado pelos efeitos sociais da miscigenação.
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A temática discutida é muito presente na obra de Gilberto Freyre, e a explicação para essa
recorrência está no empenho do autor em
a) defender os aspectos positivos da mistura racial.
b) buscar as causas históricas do atraso social.
c) destacar a violência étnica da exploração colonial.
d) valorizar a dinâmica inata da democracia política.
e) descrever as debilidades fundamentais da colonização portuguesa.
MILTON NASCIMENTO
Adaptado de miltonnascimento.com.br.
6. (Uerj 2021) A história da casa-grande é íntima de quase todo brasileiro: de sua vida
doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo; da sua vida de menino. Nas
casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro, a nossa continuidade
social.
Adaptado de Freyre, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 1995.
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Publicado em 1933, Casa-grande & senzala tornou-se livro de referência nas análises sobre
patriarcalismo na sociedade brasileira.
Na letra da canção Morro velho, aspectos das relações patriarcais são abordados, entre eles a
“continuidade social”, presente na seguinte passagem:
a) No sertão da minha terra, / fazenda é o camarada que ao chão se deu. (v. 1-2)
b) Orgulhoso camarada conta histórias pra moçada. (v. 14)
c) Parte, tem os olhos tristes, / deixando o companheiro na estação distante. (v. 17-18)
d) Já tem nome de doutor / e agora na fazenda é quem vai mandar. (v. 25-26)
7. (Unimontes 2013) Entre as décadas de 1920 e 1940, foram publicados alguns dos mais
instigantes estudos sobre a formação da sociedade brasileira, que permanecem sendo objeto
de leituras críticas e de debate até hoje pelos cientistas sociais. Esses estudos podem ser
caracterizados como ensaios de interpretação do Brasil, pois apresentam discussões sobre as
instituições políticas, as classes sociais, a produção econômica, o passado, o espaço rural e o
espaço urbano, as tensões entre o tradicional e o moderno, e, finalmente, sugeriram uma série
de impasses e possibilidades para o presente e o futuro da sociedade brasileira. Sobre esses
estudos, relacione as colunas, fazendo a correspondência entre autor e respectiva obra.
A sequência CORRETA é
a) 3, 1, 2, 4.
b) 2, 1, 3, 4.
c) 2, 4, 1, 3.
d) 1, 3, 4, 2.
8. (Ufu 2012) Dentre as várias interpretações sobre a brasilidade, destaca-se aquela que
atribui a nós, brasileiros, os recursos do jeitinho, da cordialidade e da malandragem.
De acordo com as leituras weberianas aplicadas à realidade brasileira (por autores tais como:
Sérgio Buarque de Hollanda, Gilberto Freyre, Roberto Damatta), a malandragem significaria
a) a manifestação prática do processo de miscigenação que combinou elementos genéticos
pouco inclinados ao trabalho.
b) a consagração do fracasso nacional representado pela incapacidade de desenvolver formas
capitalistas de relações sociais.
c) a inovação de um estilo especial de se resolver os próprios problemas, que tem sua origem
nas tradições ibéricas.
d) a materialização da oposição popular ao trabalho e ao imperialismo europeu, como
característica de resistência de classe.
9. (Uepg 2021) A respeito da Sociologia no Brasil e do ensino da Sociologia, assinale o que for
correto.
01) A Sociologia, no Ensino Médio, pode ser substituída pela Filosofia, já que as disciplinas são
idênticas.
02) A Antropologia brasileira é bastante marcada pelos estudos sobre os povos indígenas.
04) O ensino de Sociologia é amparado em opiniões e não na pesquisa científica.
08) Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, é uma das obras clássicas da Sociologia
brasileira.
10. (Uem-pas 2017) A nação, a nacionalidade e a identidade nacional são construções sócio-
históricas, portanto são resultado da ação de vários agentes sociais. O intelectual é um dos
agentes sociais envolvidos na construção das ideias de nação, de nacionalidade e de
identidade nacional. Para o caso brasileiro, no que diz respeito à criação da identidade
nacional, um intelectual central foi Gilberto Freyre (1900-1987). Em suas obras, Freyre
sistematizou, divulgou e ajudou a sedimentar a ideia do Brasil como país mestiço, atrelando a
identidade nacional brasileira à miscigenação, à mestiçagem.
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afirmar:
01) A identidade nacional brasileira assentada nos ideais da mestiçagem e da miscigenação
busca conciliar discursivamente uma sociedade altamente estratificada onde o racismo é
um operador social importante.
02) A construção da identidade nacional brasileira favoreceu a expropriação do patrimônio
cultural da população negra, uma vez que elementos da cultura negra foram transformados
em cultura nacional, situação que colaborou para fortalecer a ideia da ausência de uma
cultura da população negra no Brasil.
04) A identidade nacional alicerçada nos ideais da miscigenação e da mestiçagem é algo que
foi e ainda é utilizado para encobrir o racismo existente no Brasil.
08) A construção da identidade nacional em torno do ideal da miscigenação e da mestiçagem
favoreceu o desenvolvimento do mito da democracia racial e da ausência de racismo no
Brasil.
16) A identidade nacional calcada nos ideais da miscigenação e da mestiçagem favoreceu o
surgimento de conflito racial explícito no Brasil.
11. (Uem 2013) Os arranjos familiares têm sido considerados pelo pensamento social moderno
como agências primárias de socialização dos indivíduos. A partir das contribuições sociológicas
sobre o assunto, assinale o que for correto.
01) Para Gilberto Freyre, a lógica patriarcal, que regulou as relações familiares no Brasil
colônia, também ajudou a estruturar as relações políticas e econômicas da época a partir
da figura do “patriarca”.
02) A “família nuclear” burguesa pode ser compreendida como um modelo idealizado de
organização familiar que representou valores e relações sociais dominantes no imaginário
ocidental contemporâneo.
04) Os novos papéis sociais assumidos pelas mulheres vêm produzindo mudanças nas
relações familiares contemporâneas, pois alteram os sentidos tradicionais atribuídos ao
casamento e à maternidade.
08) No Brasil, o reconhecimento jurídico da união estável de pessoas do mesmo sexo significou
uma conquista recente dos grupos envolvidos nas lutas pela legitimação de arranjos
familiares alternativos.
16) O aumento expressivo no número de divórcios ocorridos nas últimas décadas está
diretamente relacionado à crise moral e social por que passa a sociedade brasileira.
12. (Unioeste 2011) “Na segunda metade do século XX, a tendência à superação das ideias
racistas permitiu que diferentes povos e culturas fossem percebidos a partir de suas
especificidades. Grupos de negros pressionaram pela adoção de medidas legais que
garantissem a eles igualdade de condições e combatessem a segregação racial. Chegamos
então ao ponto em que nos encontramos, tendo que tirar o atraso de décadas de descaso por
assuntos referentes à África”.
Marina de Mello e Souza. A descoberta da África. RHBN, ano 4, n. 38, novembro de 2008,
p.72-75.
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13. (Unicentro 2011) No Brasil, o pensamento sociológico se desenvolve a partir da década 30,
do século passado, com a fundação da Universidade de São Paulo e o crescimento da
produção científica.
Sobre o desenvolvimento dessa ciência no Brasil, no século XX, é correto afirmar:
a) Os sociólogos desse período buscavam descrever o país por meio de estudos naturalistas.
b) Os grandes nomes desse período foram Euclides da Cunha, Gilberto Freyre e Sérgio
Buarque de Holanda.
c) As duas preocupações dos sociólogos eram a aculturação indígena e a modernização do
sistema político brasileiro.
d) A orientação das análises sociológicas estava voltada para as discussões mundiais ditadas
por países, como França e Inglaterra.
e) O interesse dos intelectuais desse período estava voltado para o conhecimento do Brasil
real, do povo, em oposição às análises etnocêntricas anteriores.
14. (Unicentro 2011) No Brasil, as primeiras análises sociológicas, nas primeiras décadas do
século XX, buscavam equacionar duas problemáticas centrais: a formação do Estado nacional
brasileiro e a questão da identidade nacional. Sobre essas análises sociológicas no Brasil e
seus representantes, é correto afirmar:
a) Plínio Salgado, na sua obra Nosso Brasil, retoma a tese de uma unidade nacional baseada
em diferenças regionais, culturais e éticas.
b) Euclides da Cunha, em Os Sertões, afirmou que o brasileiro tem como fundamento social a
cordialidade.
c) Caio Prado Júnior, em Formação do Brasil Contemporâneo, construiu um perfil psicológico
do brasileiro baseado na força dos sertanejos.
d) Sergio Buarque de Holanda, em sua obra Raízes do Brasil, de 1936, analisou a formação do
Estado brasileiro.
e) Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala, enfatizou a miscigenação, novidade cultural da
colonização portuguesa.
15. (Unicentro 2011) Autor brasileiro que entendia a construção do Brasil como a fusão de
raças, regiões, culturas e grupos sociais decorrentes da formação colonial, em que os negros e
mestiços teriam papel fundamental na formação da identidade cultural do povo. Essa referência
identifica
a) Gilberto Freyre.
b) Caio Prado Júnior.
c) Florestan Fernandes.
d) Fernando de Azevedo.
e) Sérgio Buarque de Holanda.
16. (Uenp 2010) Do ponto de vista sociológico, no Brasil se constituiu sobre o mito da
democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto
Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora
difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas
para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racial assentou-se sobre dois
fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso.
Analise as afirmações:
I. A crença no bom senhor exalta a vulgaridade das elites modernas, como diria Contardo
Calligaris, e juntamente com uma espécie de pseudocordialidade seriam responsáveis pela
manutenção e o aprofundamento das diferenças sociais.
II. O mito do escravo submisso fez com que a sociedade de um modo geral não encarasse de
frente a violência da escravidão, fez com que os ouvidos se ensurdecessem aos clamores
do movimento negro, por direitos e por justiça.
III. As proposições legislativas sobre a inclusão de negros vão desde o Projeto de Lei que
reserva aos negros um percentual fixo de cargos da administração publica, aos que
instituem cotas para negros nas universidades publicas e nos meios de comunicação.
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17. (Unioeste 2010) Observando o parágrafo abaixo e as afirmações que se seguem, seria
correto dizer que
Em Casa Grande & Senzala Gilberto Freyre refuta as teses que atribuem o “atraso” da
sociedade brasileira à miscigenação, o que é por muitos considerado um ponto de vista
inovador.
I. Suas concepções podem assim mesmo ser consideradas conservadoras por enfatizar a
harmonia das relações entre as etnias constitutivas da sociedade brasileiras, sobretudo entre
brancos e negros.
II.Freyre faz, no livro citado acima, um elogio à colonização portuguesa no Brasil. Decorrem
desse fato as críticas que recebe por parte daqueles que vêm justamente no tipo de
colonização que tivemos a origem do atraso nacional.
III. Adotando pontos de vista e procedimentos muito distintos em relação aos de Freyre,
Florestan Fernandes foi um dos autores que, na busca de explicações para aspectos da
sociedade brasileira, enfatizou muito mais as mudanças sociais do que equilíbrio.
IV. O principal ponto de convergência entre Freyre e Florestan é que com a progressiva
industrialização da sociedade brasileira os negros não ocupam, necessariamente, um lugar
marginal.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
e) Apenas a afirmativa I está correta.
18. (Unioeste 2009) Em Casa Grande & Senzala, primeira obra da trilogia em que Gilberto
Freyre analisa a formação da família patriarcal brasileira, não é possível observar
a) o elogio da colonização portuguesa no Brasil.
b) a defesa da ideia de que a interação entre os grupos étnicos teria ocorrido em relativa
harmonia, a despeito das relações de poder.
c) a presença da influência culturalista de uma perspectiva que valoriza traços e práticas
culturais dos diferentes grupos que constituem o povo brasileiro.
d) a noção de que a origem do “atraso” da sociedade brasileira seria a mestiçagem.
e) a ideia de que os altos “índices” de miscigenação observados na sociedade brasileira
estariam associados à capacidade de adaptação do empreendedor português, quando
comparado a outros povos colonizadores.
19. (Unioeste 2009) Desde o surgimento das Ciências Sociais (antropologia, política e
sociologia) no Brasil, autores como: Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala), Sérgio Buarque
de Holanda (Raízes do Brasil), Florestan Fernandes (A organização social dos Tupinambá),
Darcy Ribeiro (O povo brasileiro), e vários outros, pensaram e estudaram o Brasil e o ser
brasileiro. Os principais temas abordados até os anos 1960 nestes estudos foram:
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e) III e V.
20. (Unioeste 2016) Para Gilberto Freire, a família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado
nem nenhuma companhia de comércio, é, desde o século XVI, o grande fator colonizador no
Brasil, a unidade produtiva, o capital que desbrava o solo, instala as fazendas, compra
escravos, bois, ferramentas, a força social que se desdobra em política, constituindo-se na
aristocracia colonial mais poderosa da América. Sobre ela, o rei de Portugal quase reina sem
governar. Os senados de Câmara, expressões desse familismo político, cedo limitam o poder
dos reis e mais tarde o próprio imperialismo ou, antes, parasitismo econômico, que procura
estender do reino às colônias os seus tentáculos absorventes (Gilberto Freire. Casa Grande &
Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio. 1994, p. 19). Assinale a afirmativa CORRETA.
a) Para Freire, o Estado Brasileiro foi o grande impulsionador do desenvolvimento brasileiro.
b) Para Freire, o rei de Portugal mantinha o total controle sobre o processo de colonização no
Brasil.
c) Para Freire, a família não pode ser considerada o agente colonizador do Brasil.
d) Para Freire, a família foi predominante no desenvolvimento da sociedade brasileira, sua
existência relacionou-se, desde o início, ao domínio das grandes propriedades, tanto na
zona rural como posteriormente no meio urbano.
e) Para Freire, a família manteve-se longe da aristocracia colonial brasileira.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[E]
Resposta da questão 2:
[D]
Resposta da questão 3:
[A]
Resposta da questão 4:
[A]
Resposta da questão 5:
[A]
Resposta da questão 6:
[D]
Resposta da questão 7:
[C]
Resposta da questão 8:
[C]
Resposta da questão 9:
02 + 08 = 10.
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