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Obstrução Biliar, Colelitíase e Colangite Crônica em Cão Relato de Caso PDF
Obstrução Biliar, Colelitíase e Colangite Crônica em Cão Relato de Caso PDF
INTRODUÇÃO
1
. Profs. Depto Patologia e Clínica Veterinária – Fac de Veterinária – Universidade Federal Fluminense – UFF
2
. Mestranda do Curso de Pós-graduação em Clínica e Reprodução Animal – UFF
3
. Residente de Clínica Cirúrgica- Hosp. Universitário de Medic.Vet. Firmino Mársico Filho - UFF
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I Simpósio Internacional de Ultrassonografia em Pequenos Animais, 01 a 03 de julho de 2011, Botucatu, SP, Brasil.
ISSN 0102-5716 Vet e Zootec. 2012; 19(1 Supl 1):
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RELATO DO CASO
DISCUSSÃO
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I Simpósio Internacional de Ultrassonografia em Pequenos Animais, 01 a 03 de julho de 2011, Botucatu, SP, Brasil.
ISSN 0102-5716 Vet e Zootec. 2012; 19(1 Supl 1):
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CONCLUSÃO
Colelitíases são raras em cães e mais raras ainda parecem ser as complicações
decorrentes da sua presença. São habitualmente achados de exame, aparentemente sem
relevância clínica. No entanto, no caso relatado, observou-se que as colelitíases estavam
associadas a alterações inflamatórias crônicas do ducto biliar e esse conjunto pode ter
resultado no processo obstrutivo biliar. Cabe ressaltar que não foi feito o exame necroscópico
porque o proprietário não autorizou o procedimento. Este teria sido fundamental no
diagnóstico definitivo das lesões. De todo modo, talvez fosse difícil para o exame
necroscópico estabelecer se as colelitíases foram causa ou conseqüência do processo
obstrutivo, uma vez que as lesões crônicas ductais já estavam instaladas no momento do
diagnóstico. O exame ultrassonográfico por sua vez foi fundamental para o diagnóstico in
vivo, uma vez que a observação de hiperecogenicidade ductal foi associada a colangite
crônica, o que em conjunto com os outros exames, contribuiu para a decisão pela conduta
cirúrgica. A colecistectomia foi realizada sem maiores intercorrências, porém é um
procedimento delicado, uma vez que a mortalidade chega a 63%. No cão estudado, não foi
possível determinar se o óbito foi decorrente de complicações pós-operatórias ou da evolução
do processo inflamatório. Concluiu-se que o acompanhamento clínico e ultrassonográfico de
animais portadores de colelitíases deve ser feito a intervalos periódicos, visto que os sinais
clínicos são discretos e muitas vezes não correspondem à gravidade das lesões internas.
REFERÊNCIAS
1. Center SA. Diseases of the Gallbladder and Biliary Tree. Vet Clin North Am Small Anim
Pract. May 2009;39(3):543-98.
3. Mehler SJ, Bennett RA. Canine Extrahepatic Biliary Tract Disease and Surgery. Comp.
2006:302-315.
4. Slatter D. Fígado e Sistema Biliar. In: Slatter D. Manual de cirurgia de pequenos animais.
2. ed. São Paulo: Manole, 1998:783–798.
6. Willard MD, Fossum TW. Diseases of the Gallbladder and Extrahepatic Biliary System. In:
Ettinger SJ, Feldman EC. Textbook of Veterinary Internal Medicine, 6ª ed., St. Louis:
Elsevier, 2005:1478–1482.
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I Simpósio Internacional de Ultrassonografia em Pequenos Animais, 01 a 03 de julho de 2011, Botucatu, SP, Brasil.