Você está na página 1de 401

ÍNDICE

CAPÍTULO I - TRATADOS ORIS 


. Aje Tratado 
. Esu Tratado 
. Ogun Tratado 
. Orisa Oko Tratado 
. Ifa Osun Tratado

CAPÍTULO II - dedicou vá rios 


. Ada cerimô nia de consagraçã o do Orissa 
. Cerimô nia de consagraçã o do Bayanmi Orisa 
. Cerimô nia de consagraçã o do Opele de Ouro 
. Cerimô nia de consagraçã o do Olugbolohun

CAPÍTULO III - rituais especiais 


. Awo Ifa cerimô nia de Kan 
. Cerimô nia Esentaye 
. Cerimô nia para alimentar a Terra 
. Cerimô nia Itutu 
. Regime para o Festival de Ifa

CAPÍTULO IV - Charm DIVERSOS 


. A sacrificar a Orunmila 
. Como fazer o Ori Orar

CAPÍTULO V - BASIC ORAÇÕ ES 


. Como fazer EBO caracol 
. Assim como o Conselho EBO 
. Como fazer o Opele EBO 
. Assim como o Conselho EBO (Ifa Gbemi) 
. Oraçõ es e Cançõ es para Egungun

CAPÍTULO VI - Medicina, guardas e incisã o 


. Para diferentes tipos de drogas 
. Para realizar diferentes tipos de abrigos 
. Para diferentes tipos de incisõ es
Tratado de Aje

AJE SALUGA - DEUSA DA RIQUEZA

Aje saluga abençoe a todos


Ajè Saluga
A Dêusa da Riquêza
Ajè Saluga simboliza para o Povo Yorubá o poder de Ganhar e
Obter dinheiro para uma
vida sem dificuldades e com prosperidade extensiva a toda a
familia.
É um orixá cultuado em todo o Panteã o africano e nas
Américas por Babalorixá s e
Babalawos, esses líderes espirituais, quando se defrontam em
jogo com uma situaçã o
precá ria de vida do filho ou cliente que os procura,
aconselham apropriadamente a estes
que façam o ASSENTAMENTO DE AJÈ SALUGA.
É um fundamento que poucas casas de santo conhecem ou
cultuam, para Assentar Ajè
Saluga faz-se necessá rio ter os seus 4 fundamentos também
assentados, para que se
consiga atingir os intentos, mudar o destino, consagrar todo o
ritual e atingir o objetivo
que é o de prosperar quem o cultua.
Os 4 Fundamentos necessá rios para se ter Ajè Saluga sã o:
Esú Odará
Orunmilá
Osanyín
Igbá Ori
O iniciado que nã o tiver esses 4 assentamentos amarrados aos
orô s de Ajè, com certeza
nã o terá canalizado para si os poderes de Ajè Saluga.
Faz-se necessá rio ainda que esses Orixá s estejam dispostos da
seguinte forma na
arrumaçã o do Ojubó :
Orunmilá ao centro, Esú Odará a esquerda, Osanyín a direita,
Igbá Ori a frente e o
assentamento de Ajè esteja a frente do Igba Ori e abaixo,
significando o caminho daquela
pessoa e o que está no por vir dela.
Ajè é um Orixá do sexo feminino e tem seu poder em mejí ao
centro de tudo, vive
cercado de uma outra quantidade de peças importantes e
primordias para o seu devido
encantamento.
Apó s longo Ritual de Consagraçã o desse Igbá Ajè Saluga, com
Rezas, Câ nticos e Sacrifícios é entregue entã o ao seu novo
Cultuador o Igbá Ajè, só quem manuseia e trata de Ajè é a
pessoa que o recebeu, corre-se o risco de se perder tudo
quando este Orixá é
cuidado por outra pessoa que nã o a recebeu.
Devido a esse Tabú , nã o se deixa ninguém que nã o seja de
nossa inteira confiança entrar
no local onde Ajè está assentada.
Ajè Saluga vive numa Sopeira ou pote grande de louça
subdividida de características
especiais, é um orixá de coisas frescas e preciosas.
Poucas pessoas o tem justamente devido ao gasto para
assenta-lo.
Geralmente Babalorisas, Iyalorisas, Babalawos, Iyanifá s,
Apetebis, Comerciantes,
pessoas de grande poder aquisitivo que conseguem assenta-lo
devido ao custo em
adquirir o material para assenta-lo.

Conchas grandes, caramujos do mar, joias naturais, corais, sã o


os simbolos desta divindade que em Ifé é conhecida como À jè
Salù ga e no Daomé como Oxumaré. Nã o existem cerimô nias
abertas para ela, nem festas. Gosta de arroz cru com mel e
farinha perfumada, o local onde Aje encontra-se assentada,
nã o pode ser visitado por muitas pessoas, mostra-se muito
tímida e cismada. Seus rituais devem acompanhar os de
Osaala. Possui muito ligaçã o com Esu, Orunmila, Osaniyn e
Orisa Ori.

Lista de material para Ajè Saluga

01 Bacia antiga de louça grande (Que seja antiguidade)


01 Cachepô grande de Louça (Antiguidade)
03 Ajês grandes
600 Bú zios pequenos comuns
600 Moedas correntes
Areia de praia
06 Ajês médios
06 Moedas antigas prata
06 Moedas correntes prateada
06 Ajês pequenos
06 Idés de Ouro 18k
06 Owo eyo (Bú zios da terra frutos de escavaçõ es
arqueoló gicas)
06 Pedras preciosas (Cristal
austríaco,Brilhante,Diamante,Topá zio imperial,Topá zio
azul,Citrino amarelo)
06 Pérolas legítimas
01 Etú pintada
01 Ajapá
01 Eyielé amarelos (Pombo)
06 Igbín funfun (Caramujo)
01 vidro de azougue
01 Pena de leke-leke
01 Pena de Agbè
07 Penas de Ekodidé
01 Pedaço de cera de abelha ou de Carnaú ba
06 Conchas Shell
06 Conchas comuns
06 Caracó is (variados)
01 Coral cérebro
01 Coral de galhos
01 Fio de corais
01 Fio de Segís
07 Obis funfun de 4 gomos
01 Estrela do mar média
06 Cavalos Marinho
06 Conchas de madrepérola
01 Pedaço de banha de orí vegetal
01 vidro de mel de abelhas legitimo
01 Pedra de Efum
01 Pedra de Ossum
01 Cx wají
01 Punhado de Iyerosun (Pó sagrado de Ifá )
01 Pincel

Folhas de Akoko/Ela/Iroko/Fortuna e Saiã o


02 Colobos (potinhos de barro)
Gin
Atare
01 Pacote de Incenso (adquirido em algum apostolado
Litú rgico)
01 Caramujo amarelo Curbicula (vivo)
Á gua que a pessoa lavou o rosto durante 6 dia.
Iniciando os fundamentos de À jè Salù ga

O Culto a À jè Salù ga encontra-se centrado nos fundamentos


do Odù Ò bà rà .

Para se ter À jè faz-se necessá rio apurar em Jogo se À jè


despertará a riqueza para a pessoa, pois À jè só dá a riqueza
para a pessoa se È LA permitir, È LA, por fim, é sempre
invocado durante os cultos para que venha e abençoe os
oferecimentos, tornando-os aceitá veis. È LA também é
denominado como o princípio que inspira a aceitaçã o de
alguns sacrifícios; que inspira o culto correto e é por ele que a
vida tem sido oferecida.
Tratado de Esú

Exu era o irmã o mais novo de Ogum, Odé e outros orixá s.

Era tã o turbulento criava tanta confusã o que um dia o rei já


nã o suportando sua malfazeja índole, resolveu castigá -lo com
severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmã os o
aconselharam a deixar o país. Mas enquanto Exu estava no
exílio, seus irmã os continuavam a receber festa e louvaçõ es.
Exu nã o era mais lembrado, ninguém tinha notícias de seu
paradeiro. Entã o, usando mil disfarces, Exu visitava seu país,
rondando, nos dias de festa, as portas dos velhos santuá rios.

Mas ninguém o reconhecia assim disfarçado e nenhum


alimento lhe era ofertado. Vingou-se ele, semeando sobre o
reino toda a sorte de desassossego, desgraça e confusã o.
Assim o rei decidiu proibir todas as atividades religiosas, até
que descobrissem as causas desses males. Entã o os
babalorixá s reuniram-se em comitiva e foram consultar um
babalaô que residia nas portas da cidade. O babalaô jogou os
bú zios e Exu foi quem falou no jogo. Disse nos odus que tinha
sido esquecido por todos. Que exigia receber sacrifícios antes
do demais e que fossem para ele os primeiros câ nticos
cerimoniais. O babalaô jogou os bú zios e disse que
oferecessem um bode e sete galos a Exu.

Os babalorixá s caçoaram do babalaô , nã o deram a menor


importâ ncia à s suas recomendaçõ es e ficaram por ali
sentados, cantando e rindo dele. Quando quiseram levantar-se
para ir embora, estavam grudados nas cadeiras. Sim era mais
uma das ofensas de Exu!

O babalaô entã o pô s a mã o no ombro de cada um e todos


puderam levantar-se livremente. Disse a eles que fizessem
como fazia ele pró prio: que o primeiro sacrifício fosse para
acalmar Exu. Assim convencidos, foi o que fizeram os pais e
mã es-de-santo, naquele dia e sempre desde entã o.

Exu atrapalha-se com as palavras

No começo dos tempos estava tudo em formaçã o, lentamente


os modos de vida na Terra forma sendo organizados, mas
havia muito a ser feito.

Toda vez que Orunmilá vinha do Orum para ver as coisas do


Aiê, era interrogado pelos orixá s, humanos e animais, ainda
nã o fora determinado qual o lugar para cada criatura e
Orunmilá ocupou-se dessa tarefa.

Exu propô s que todos os problemas fossem resolvidos


ordenadamente, ele sugeriu a Orunmilá que a todo orixá ,
humano e criatura da floresta fosse apresentada uma questã o
simples para a qual eles deveriam dar resposta direta,
anatureza da resposta individual de cada um determinaria seu
destino e seu modo de viver, Orunmilá aceitou a sugestã o de
Exu.

E assim, de acordo com as respostas que as criaturas davam,


elas recebiam um modo de vida de Orunmilá , uma missã o,
enquanto isso acontecia, Exu, travesso que era, pensava em
como poderia confundir Orunmilá .

Orunmilá perguntou a um homem: "Escolhes viver dentro ou


fora?". "Dentro", o homem respondeu, e Orunmilá decretou
que doravante todos os humanos viveriam em casas.

De repente, Orunmilá se dirigiu a Exu: "E tu, Exu? Dentro ou


fora?". Exu levou um susto ao ser chamado repentinamente,
ocupado que estava em pensar sobre como passar a perna em
Orunmilá , e rá pido respondeu: "Ora! Fora, é claro", mas logo
se corrigiu: "Nã o, pelo contrá rio, dentro", Orunmilá entendeu
que Exu estava querendo criar confusã o, falou pois que agiria
conforme a primeira resposta de Exu, disse: "Doravante vais
viver fora e nã o dentro de casa".

E assim tem sido desde entã o, Exu vive a céu aberto, na


passagem, ou na trilha, ou nos campos, diferentemente das
imagens dos outros orixá s, que sã o mantidas dentro das casas
e dos templos, toda vez que os humanos fazem uma imagem
de Exu ela é mantida fora.
Exu instaura o conflito entre Iemanjá, Oiá e Oxum.

Um dia, foram juntas ao mercado Oiá e Oxum, esposas de


Xangô , e Iemanjá , esposa de Ogum.

Exu entrou no mercado conduzindo uma cabra.

Ele viu que tudo estava em paz e decidiu plantar uma


discó rdia.

Aproximou-se de Iemanjá , Oiá e Oxum e disse que tinha um


compromisso importante com Orunmila.

Ele deixaria a cidade e pediu a elas que vendessem sua cabra


por vinte bú zios. Propô s que ficassem com a metade do lucro
obtido.

Iemanjá , Oiá e Oxum concordaram e Exu partiu.

A cabra foi vendida por vinte bú zios. Iemanjá , Oiá e Oxum


puseram os dez bú zios de Exu a parte e começaram a dividir
os dez bú zios que lhe cabiam. Iemanjá contou os bú zios.
Haviam três bú zios para cada uma delas, mas sobraria um.
Nã o era possível dividir os dez em três partes iguais. Da
mesma forma Oiá e Oxum tentaram e nã o conseguiram dividir
os bú zios por igual. Aí as três começaram a discutir sobre
quem ficaria com a maior parte.

Iemanjá disse: “É costume que os mais velhos fiquem com a


maior porçã o. Portanto, eu pegarei um bú zio a mais”.

Oxum rejeitou a proposta de Iemanjá , afirmando que o


costume era que os mais novos ficassem com a maior porçã o,
que por isso lhe cabia.
Piá intercedeu, dizendo que , em caso de contenda
semelhante, a maior parte caberia à do meio.

As três nã o conseguiam resolver a discussã o. Entã o elas


chamaram um homem do mercado para dividir os bú zios
eqü itativamente entre elas. Ele pegou os bú zios e colocou em
três montes iguais. E sugeriu que o décimo bú zio fosse dado a
mais velha. Mas Oiá e Oxum, que eram a segunda mais velha e
a mais nova, rejeitaram o conselho. Elas se recusaram a dar a
Iemanjá a maior parte.

Pediram a outra pessoa q eu dividisse eqü itativamente os


bú zios. Ele os contou, mas nã o pô de dividi-los por igual.
Propô s que a parte maior fosse dado à mais nova. Iemanjá e
Oiá .

Ainda um outro homem foi solicitado a fazer a divisã o. Ele


contou os bú zios, fez três montes de três e pô s o bú zio a mais
de lado. Ele afirmou que, neste caso, o bú zio extra deveria ser
dado à quela que nã o é nem a mais velha, nem a mais nova. O
bú zio devia ser dado a Oiá . Mas Iemanjá e Oxum rejeitaram
seu conselho. Elas se recusaram a dar o bú zio extra a Oiá .

Nã o havia meio de resolver a divisã o.

Exu voltou ao mercado para ver como estava a discussã o. Ele


disse: “Onde está minha parte?”.

Elas deram a ele dez bú zios e pediram para dividir os dez


bú zios delas de modo eqü itativo.

Exu deu três a Iemanjá , três a Oiá e tre a Oxum. O décimo


bú zio ele segurou.

Colocou-o num buraco no chã o e cobriu com terra.


Exu disse que o bú zio extra era para os antepassados,
conforme o costume que se seguia no Orun.

Toda vez que alguém recebe algo de bom, deve-se lembrar


dos antepassados. Dá -se uma parte das colheitas, dos
banquetes e dos sacrifícios aos Orixá s, aos antepassados.
Assim também com o dinheiro. Este é o jeito como é feito no
Céu. Assim também na terra deve ser.

Quando qualquer coisa vem para alguém, deve-se dividi-la


com os antepassados. “Lembrai que nã o deve haver disputa
pelos bú zios.”

Iemanjá , Oiá e oxum reconheceram que Exu estava certo. E


concordaram em aceitar três bú zios cada.

Todos os que souberam do ocorrido no mercado de Oió


passaram a ser mais cuidadosos com relaçã o aos
antepassados, a eles destinando sempre uma parte
importante do que ganham com os frutos do trabalho e com
os presentes da fortuna.

Esú torna-se o amigo predileto de Orunmila.


Como se explica a grande amizade entre Orunmila e Exu, visto
que eles sã o opostos em grandes aspectos ?
Orunmila, filho mais velho de Olorun, foi quem trouxe aos
humanos o conhecimento do destino pelos bú zios.

Exu, pelo contrario, sempre se esforçou para criar mal-


entendidos e rupturas, tanto aos humanos como aos Orixá s.
Orunmila era calmo e Exu, quente como o fogo.

Mediante o uso de conchas adivinhas, Orunmila revelava aos


homens as intençõ es do supremo deus Olorun e os
significados do destino. Orunmila aplainava os caminhos para
os humanos, enquanto Exu os emboscava na estrada e fazia
incertas todas as coisas. O cará ter de Orunmila era o destino, o
de Exu, era o acidente. Mesmo assim ficaram amigos íntimos.
Uma vez, Orunmila viajou com alguns acompanhantes. Os
homens de seu séqü ito nã o levavam nada, mas Orunmila
portava uma sacola na qual guardava o tabuleiro e os Obis que
usava para ler o futuro.
Mas na comitiva de Orunmila muitos tinham inveja dele e
desejavam apoderar-se de sua sacola de adivinhaçã o. Um
deles mostrando-se muito gentil, ofereceu-se para carregar a
sacola de Orunmila. Um outro também se dispô s à mesma
tarefa e eles discutiram sobre quem deveria carregar a tal
sacola.
Até que Orunmila encerrou o assunto dizendo: "Eu nã o estou
cansado. Eu mesmo carrego a sacola".
Quando orunmila chegou em casa, refletiu sobre o incidente e
quis saber quem realmente agira como um amigo de fato.
Pensou entã o num plano para descobrir os falsos amigos.
Enviou mensagens com a notícia de que havia morrido e
escondeu-se atrá s da casa, onde nã o podia ser visto. E lá
Orunmila esperou.
Depois de um tempo, um de seus acompanhantes veio
expressar seu pesar. O homem lamentou o acontecido,
dizendo ter sido um grande amigo de Orunmila e que muitas
vezes o ajudara com dinheiro. Disse ainda que, por gratidã o,
Orunmila lhe teria deixado seus instrumentos de adivinhar.
A esposa de Orunmila pareceu compreende-lo, mas disse que
a sacola havia desaparecido. E o homem foi embora frustrado.
Outro homem veio chorando, com artimanha pediu a mesma
coisa e também foi embora desapontado. E assim, todos os
que vieram fizeram o mesmo pedido. Até que Exu chegou.
Exu também lamentou profundamente a morte do suposto
amigo. Mas disse que a tristeza maior seria da esposa, que nã o
teria mais pra quem cozinhar. Ela concordou e perguntou se
Orunmila nã o lhe devia nada. Exu disse que nã o. A esposa de
Orunmila persistiu, perguntando se Exu nã o queria a
paraferná lia de adivinhaçã o
Exu negou outra vez. Aí Orunmila entrou na sala, dizendo:
"Exu, tu és sim meu verdadeiro amigo!".

Depois disso nunca teve amigos tã o íntimos, tã o íntimos como


Exu e Orunmila.

Exu leva aos homens o oráculo de Ifá

Em épocas remotas os deuses passaram fome. À s vezes, por


longos períodos, eles nã o recebiam bastante comida de seus
filhos que viviam na Terra.

Os deuses cada vez mais se indispunham uns com os outros e


lutavam entre si guerras assombrosas. Os descendentes dos
deuses nã o pensavam mais neles e os deuses se perguntavam
o que poderiam fazer. Como ser novamente alimentados pelos
homens ? Os homens nã o faziam mais oferendas e os deuses
tinham fome. Sem a proteçã o dos deuses, a desgraça tinha se
abatido sobre a Terra e os homens viviam doentes, pobres,
infelizes.

Um dia Exu pegou a estrada e foi em busca de soluçã o. Exu foi


até Iemanjá em busca de algo que pudesse recuperar a boa
vontade dos homens. Iemanjá lhe disse: "Nada conseguirá s.
Xapanã já tentou afligir os homens com doenças, mas eles nã o
vieram lhe oferecer sacrifícios".

Iemanjá disse: "Exu matará todos os homens, mas eles nã o lhe


darã o o que comer. Xangô já lançou muitos raios e já matou
muitos homens, mas eles nem se preocupam com ele. Entã o é
melhor que procures soluçã o em outra direçã o. Os homens
nã o tem medo de morrer. Em vez de ameaçá -los com a morte,
mostra a eles alguma coisa que seja tã o boa que eles sintam
vontade de tê-la. E que, para tanto, desejem continuar vivos".

Exu retornou o seu caminho e foi procurar Orungã .

Orungã lhe disse: "Eu sei por que vieste. Os dezesseis deuses
tem fome. É preciso dar aos homens alguma coisa de que eles
gostem, alguma coisa que os satisfaça.. Eu conheço algo que
pode fazer isso. É uma grande coisa que é feita com dezesseis
caroços de dendê. Arranja os cocos da palmeira e entenda seu
significado. Assim poderá s conquistar os homens".

Exu foi ao local onde havia palmeiras e conseguiu ganhar dos


macacos dezesseis cocos. Exu pensou e pensou, mas nã o
atinava no que fazer com eles. Os macacos entã o lhe disseram:
"Exu, nã o sabes o que fazer com os dezesseis cocos de
palmeira? Vai andando pelo mundo e em cada lugar pergunta
o que significam esses cocos de palmeira. Deves ir a dezesseis
lugares para saber o que significam esses cocos de palmeira.
Em cada um desses lugares recolheras dezesseis odus.
Recolherá s dezesseis histó rias, dezesseis orá culos. Cada
histó ria tem a sua sabedorias, conselhos que podem ajudar os
homens. Vai juntando os odus e ao final de um ano terá s
aprendido o suficiente. Aprenderá s dezesseis vezes dezesseis
odus. Entã o volta para onde moram os deuses. Ensina aos
homens o que terá s aprendido e os homens irã o cuidar de Exu
de novo".

Exu fez o que lhe foi dito e retornou ao Orun, o Céu dos Orixá s.
Exu mostrou aos deuses os odus que havia aprendido e os
deuses disseram: "Isso é muito bom".

Os deuses, entã o, ensinaram o novo saber aos seus


descendentes, os homens. Os homens entã o puderam saber
todos os dias os desígnios dos deuses e os acontecimentos do
porvir. Quando jogavam os dezesseis cocos de dendê e
interpretavam o odu que eles indicavam, sabiam da grande
quantidade de mal que havia no futuro. Eles aprenderam a
fazer sacrifícios aos Orixá s para afastar os males que os
ameaçavam. Eles recomeçavam a sacrificar animais e a
cozinhar suas carnes para os deuses. Os Orixá s estavam
satisfeitos e felizes. Foi assim que Exu trouxe aos homens o
If'á .
Tratado de ogum

Oggun reforçada em caso de guerra ou quando solicitado. Este


é constituído por uma massa, cujo conteú do é preparado da
seguinte forma:

 21 Palos, que se dedicam com conhaque.


 sã o colocados acima do Oggun de Awo.
 Comer uma Akuko e das pá lpebras.
 Depois disso, cada Raspa.

Los Palos acima sã o:

1. Parami
2. Espora
3. Raspagem da língua
4. Mude a voz
5. Tengue
6. Cuaba
7. Vaga-lume
8. Moruro
9. Espinheiro
10. Falência Axe
11. Ayua
12. Yaba
13. Saya Manga
14. Jaguey
15. Derrote guerra
16. Bata Batalha
17. Nan
18. Sabicú
19. Meeks Guapo
20. Guama
21. Yamao

A isto se acrescenta: Obi, Eru, Kola, Osun, Obi Motiwao, Aira, e


Obi Edun. Terreno: Loma, Bushes, 4 Corners, Arada, Jail, Police
Station, linha férrea, a Ceiba, os 4 cantos, portas e Cemitério
Central, Hospital, um Banco de Casa del Socorro. 16 Leri do
traz para Pá lpebra da Akuko de Okutan. Osso da perna
esquerda de uma cabra, de Ashe Oggun Kumunuku fumado.
Frontil de Aunke, 3 Slugs e Peto Ayapa Leri, Leri de Ologbo,
Leri Aya, Leri Eyo, Leri de Eggun, Leri e Lowo de Eggun elese,
Carvã o e Mineral. Leri de Siju, Leri Gavilan, Leri de Kerekete
(mula ou burro), Leri de Ayanaku (elefante), Fang e Leo Tiger,
Tiger Claws, Tiger Black and Lion, Fang Cayman Limaye Ouro
prata, bronze, cobre e ferro.

Além disso, isto leva: 4 ferraduras, pregos Linha 3, um ímã ,


uma faca, uma foice, um facã o, uma Scimitar, uma cadeia
grande, um caldeirã o Oggun, lavou Oggun sempre Ervas, e
primeira coisa é feita. Apó s a secagem, untada com sebo
bovino e EPO. Com um pincel, usando efun, Moruro e Oti, sã o
pintados os seguintes Odun no fundo do Caldeirã o.

1. Eyiogbe Baba, ea parte do meio, e entã o corresponder ao


diagrama é representado no centro, Ogunda Meji. À direita,
pintou o Odu seguinte: OSHE Tura, Otura Ela, Ogunda Bede,
Irete Kutan, Otrupon Di Ojuani OKANA Sobi e Sa.

2. À esquerda sã o pintados os 16 Mejis o Odun de Awo, Odun


da Pessoa, Odun de Godfather, e os Odun Oyugbona.

Agora, este caldeirã o começa a comer com Oggun que


prepara-lo. Se você tiver Osain, começa a comer com Osain
Oggun. Aya é dado um (cã o) e será lançada no Eyebale
caldeirã o. Em cima disto, você coloca todos os outros
ingredientes. E é cimentada antes de começar a cimento, dá
uma pá lpebra.

Entã o, colagem, é-lhe perguntado se você quiser comer


alguma coisa fora, entã o ele montou Ota, morcegos e outras
ferramentas.

Quando Ogunda Meji é montado, uma faca que Oggun: Ele


pinta a faca 4 efun Stripes e Ouro Eja (Guabina).

Se Di Osa é, sempre tem Bellows. Sim, é Otropun Ka, tem três


eixos, que alça Majagua se eu vou. Sim, é Osorbo, Mangas sã o
Ceiba.
Em seguida, configure, você coloca a corrente em volta do
Caldeirã o. Se quiser tornar-se menos seguro, nã o o
sanguiná rio, é preciso um pouco de efun. Perguntou, se você
colocar a coroa de penas quando consagrados. Entã o, ele está
vestido com penas, quando ele quer.

Questionado sobre se este Coronado, ou se, esta coroa é feita


com 7 penas Okuke, que é dado. Mas, usando uma coroa com
penas dos seguintes animais: Cernicare, Loro, Sevilla,
tomeguin, Carpenter e Tocororo.

A Oggun, é dedicada a uma Osun, variando em detalhes. No


caso em que o Awo, mantenha a faca ou nã o, quando isso é
feito a uma criança Oggun Iworos, você coloca o mesmo, que
nã o Awo faca.

Ô nus da Oggun Osun é o seguinte:

Moruro, peô nia, Land Line, Raiz de Ceiba, Jaguey, Obi, Ero,
Kola, Osun, Obi Motiwao, Aira, Obi Edun, Leri Aya, Eja Leri de
Ouro efun, Ewefa, Keke 7 Ota del Monte, também leva jocuma
raiz.

Depois de ter reforçado Oggun, dado um Aunke (cabra), um


Akuko (Gallo) e das pá lpebras (Paloma). Depois de montar o
Oggun Caldeirã o, dado Ayapa, Ekute (Mouse), Etu (Guiné) e
Akuaro (Cordorniz).

Apó s isso, banhar o filho de Ogum, preparado com as


seguintes peças de Yagua 7, 7 folhas de Guapo Amans, 7 folhas
de Yaya, 7 Folha Jaguey, 7 folhas de Wall. Tudo é cozido, e
banha com ela. Entã o, com pá lpebra Eledá Meji Kobori, Obi,
Ori, efun, Eku, Eja, Malu Eran

Osain Oggú n INSHE

Este Osain é montado em uma pequena jarra de Novillo. Keke


Ota foi lavada com 7 Links do nome Oggun Chain. Isso fica
dentro do frasco. Ele joga sementes Ila, Terra Cemetery,
Monte da Linha Ferroviá ria, City, 7 Peonies, Cascara Eni Taken
Addie, Ashibata, Rio Lino, Lino de Mar, Alacrancillo, 1 Á gua
das Flores, Ewefin , Ewefa, Misi Misi, beldroegas, folhas
Caimito, Eku, Eja, Awad, 7 Atar, 7 Bits Obi, um Mate, um Coral,
um jato. Ele coloca a jarra, um colar de Oggun acima, é
alimentado com uma Oggun Akuko, quem fica com o olhos,
língua e no interior do coraçã o. Coberta com um Tigre de
couro, Limaye Ferro jogando dentro. Atribui com Oggun um
Cadena do Caldeirã o e vive tocando o chã o. Coma tudo que
você come Oggun.

Nota: Oggun, nunca faltar um jarro de á gua fria ao seu lado.

Oggú n FERRAMENTAS 7 pc

1. Machete Ada
2. Omou Yunke marreta e / iguel
3. Ancinho
4. Pala Ikole
5. Ode Guataca
6. Jimmy Ebe
7. Jogo Pico

FERRAMENTAS Oggú n 14 peças

Além dos sete (7) geralmente leva:

1. Fole
2. Macho-chave (você abriu uma prisã o).
3. Dois (2) ganchos de açougue
4. Um (1) Cabo de Ferro
5. Foice
6. Faca
7. Oggun bordo.

FERRAMENTAS Oggú n 21 partes

Além das peças quatorze (14) anterior, é preciso:

1. Forjar
2. Gadanha
3. Serra
4. Machete Romano
5. Pinça
6. Cinzel
7. 3 Ferraduras (cavalo, burro e mula).

Nota:

 Oggun, o desgaste de uma cadeia, é rolado para fora do


Caldeirã o. Isso com sete (7) partes.

 Oggun A, você coloca uma locomotiva (Aguidai, nascido em


OSHE Otrupon).

Quando Iworos, ou Awo tem Osain sua Oggun carrega uma


alça ou anel de ferro grande, que tem pendurados os dezesseis
(16) partes, como segue:

1. Marreta
2. Alicate
3. Tongs (a escolher Blight)
4. Guataca
5. Sino
6. Fá cil Obe
7. Obe de dois gumes
8. Machete
9. Cimitarra
10. Espada Flamiguera
11. Punhal
12. Lança
13. Navalha
14. Gancho

Nunca, é feita Oggun na cabeça de uma pessoa, sacrifica um


Aya Keke (cã es de pequeno porte), sete dias antes do assento.
Isso é feito no Mt. Apó s o sacrifício, cubra a panela com folhas
Sandbox, e permitiu que 7 dias no mato. Quando você vai
trazer para a casa, dar Meta pá lpebra, para soltar a força de
Aya. Isso abre o ventre, para pendurar na casa, onde é para
fazer o Ghost. Ele trava entre dois pó los fortes e altos na
frente do Igbodun quarto. Este Aya, que dá Oggun, chamado
Ibegun. O Suyere a sacrificar é a seguinte:

Arere Oggun Okuanlao


Aya Oggun Akuanlao
Moka Oggun Akuanlao
Aya Oggun Akuanlao

O chefe deste Aya, é seco e isso vai junto com a de Ram e um


facã o, para afirmar a Oggun Covenant.

Nota:

Oggun comer Ekuekueye (Pato) no caso de uma guerra, como


Ram e comer todos os tipos de animais. Se do sexo feminino
ou masculino. Comer de tudo, como ele é o carrasco do Osha.
A é a ú nica que tem um direito absoluto de matar, dada Olofin
como Oggun é a mã o sinistra de Olofin. Tem que comer no
Untefa cerimô nia, e Olofin. O foi o que selou a Igbodun sala de
Ifa.

O couro da cobaia, que foi dada no Monte Oggun é salvo como


o iyawô ter problemas de justiça, que leva um pouco de couro,
é fervida e banho de á gua, para evitar problemas com Ashelu.

Quando o Filho do Guerra Oggun tiver problemas, você toma


uma linha de unha e se aquece, desliga-se em um balde de
á gua e tomar banho na á gua, evitando assim a guerra contra
sua pessoa.

Os três (3) a ser realizada Oggun Paraldo o filho do Monte, é


usado para acalmar os espíritos dos Alaromo, que é o Espírito
da Guerra, que sempre acompanha Oggun. Oggun, nã o tinha
sede, sem descanso, pois estava na casa, como Obatalá tinha
sido atribuído, juntamente com Elewa, Oshosi e Osun. Ele
viveu sempre na montanha cheio de raiva e sede de sangue.
Quando necessá rio, foi para a montanha para procurar,
juntamente com Oxum, para trazê-lo. Mas um dia, ao
conversar com Oxum Oya, Oggun, veio andando, porque nã o
havia ainda nada, e Oya vi atirar uma pedra e sentou-se.
Entã o, depois de Ogum, pode sentar desde que isso aconteceu
e sempre resolver em um rock. Para resolver Oggun deve ser
feita sobre uma pedra. Por esta razã o, Iworos ou Santeros
pode encaixá -lo. Pegue uma pedra que pode ser Pelona China,
mas o monte é melhor.

DANDO A CERIMÔ NIA DE AYA Oggú n

Esta cerimô nia é iyesá Terra. Born, dois tipos de sacrifício.

1. Em Iroso Toldo, onde Aya é morto por ordem de Obatalá .


2. Em Ogunda Tetura, onde Aya Oggun Dun Dun comer.

AYA DAR A Oggú n


É preciso uma Dun Dun Aya, a Fun Fun pá lpebra, Akuko Meji,
4 Kolas, 16 lesmas, de 16 anos, Oggun Ewe, e 3 pó los. Aqueles
que sã o colocados da seguinte forma: 2 Vertical eo outro
perfurou horizontalmente sobre os pontos principais das
opçõ es acima. No centro disto está um aglomerado de
Peregun, e ao lado fica o Caldeirã o de Ogum. Os pó los sã o
decorados com folhas de Plum Akoko (feat), e acima de
mariwo. Entã o, dar e Elewa Oggun Coco: Dá Oggun, e Ele é
oferecido a Kolas as oraçõ es seguintes:

Reco Akiona Obi Oggun Oggun aqui estã o as filas


Coma Coma Bejuto Asho Guard, Olhe para nó s depois
Deixe Emu Kese Koje, repita esse ano que vem
Edun Obi Guarese Bogbean Oggun Oggun aqui estã o as filas
para o Festival vai oferecer todos os
Kuar Bogbean Oggun Odun Igbin Oggun aqui estã o as lesmas
para o Festival oferecemos
Guarea Bogbean Odun Akuko Oggun Oggun aqui estã o os
galos para o Festival que oferecemos.
Aya Oggun Oggun Odun Guarea Bogbean aqui estã o os cã es
para o Festival que oferecemos.
Omi Kuaa Jkale Oggun Ku perdô o todos para que possamos
repetir este ano que vem
Je Ma Kaje kare Kaku prevenir mortes e doenças
Ela Kin Kan O Kaje Evite Acidentes
Kan Kin Keje Ela Agbure Lemi O Acidentes meus Irmã os Evitá -
los
Ela Igbon Kaje Kin Ni O Maju Evite-os a minha Acidentes
graves
Omodos Kan Kin Kaje Ela Awuon evitá -las ou meus filhos
Acidentes
Ela Kin Kan O Kaje Acidentes Oboyun Awuon Evite-os a todos
e mulheres grá vidas.

Entã o, essas oraçõ es, ele foi colocado dentro das cabeças e
caudas. Pá lpebra SE mata ele e Aya, que foi lavado e ungido
seu Omiero corpo com EPO. Ele levou para o posto onde ele
trava na parte de trá s, furando acima, a peça já conhecida de
Obi. O Awo mostra a faca para o presente. Cada um toca-lo e
diz:

Yie Dara O. O retorno Out Bem


Yio Oggun Sholo O. Oggun estar conosco como nó s com Ele
O. OO eu Obbo Oggun eles.

Em seguida, eles matam o Aya, vomitando sangue e chorando


presente Oggun:

Je Oggun Oggun Oggun aceitar nossas Ba Sacrifice

Entã o eles vã o comer Akuko Meji. O Aya, é deixado pendurado


por um tempo, e depois tome a pata traseira direita. Você é
dado 3 voltas em torno Oggun, e saber onde você está indo. A
Oggun, você coloca o fígado, pescoço e cabeça. Enquanto isso,
o sangue cai sobre Oggun, ele canta a Suyere seguinte:

Olof Ouyen Oggun Tenenye Owuco Omi WUE WUE WUE Sibe
Axis Ofi
ETunes OPASI Oba Oba Osi Osi Otunye Ye OPASI Iniro Muej
Oggun Aya

Aya depois que caiu de Gallows, e dada a 3 voltas, ele canta


para Aya, o Suyere seguinte:

Emu Mo Kaure Oko Finis Lanisha Mokuare Mere Balanja


Balanja Iru
Oko, Oko, Oko, Iku, Oko, Oko, Oko, Iku.

No lugar onde faz Oggun, marca o Odun seguintes Fa:

Em cima disso é que ele coloca o Oggun Caldeirã o.

Grandes nomes E ATRIBUTOS Oggú n


1. Linha ferroviá ria Apití Oggun
2. Oggun Alagbo 6 homens e um escudo
3. Shibiriki Oggun Eerin com 21 Ferramentas
4. Oggun Shabeko 3 Arrows
5. Oggun Arere um Hoz
6. Laye Oggun um Mecha e Tesoura
7. Oggun Dei 9 peças
8. Oggun Edeyi 3 Blades
9. Da Oggun Tabela 14 peças (1 pote Jiki)
10. Sã o Oggun 9 peças
11. Die Da Oggun um Scythe
12. Bi Oggun Placas de Ferro
13. 3 lança Oggun Meye
14. Deka Oggun um soco, um formã o, um Guataca sem Cabo
15. Aguida Oggun Odu 21 peças e 1 Ara
16. Onil Oggun 14 peças, Asho Pupu
17. Kobu Kobu Oggun 11 peças, ferroviá rio e de fole
18. Awayení Oggun Ogunda 14 Pieces
19. Yen Oggun Oti nã o Oggun Este exame ou seco vinho. Leve
Linha 3 Nails, uma talhadeira, uma faca, quadrados e espá tula,
um martelo, as cadeias de todas as classes, uma Machete, 4
colheres diferentes, uma Ota um Machetín, 1 Herradura, e que
é necessá rio é Chamba.
20. Isto leva Oggun Esposas Alajeró
21. Oguee Oggun Ela coloca um pote de carne, um espelho
coberto por Asho Shore Diversã o e Dun Dun Dun, cozida com
linha branca, preta e socos, olhando para fora.
22. Pegue uma chave Oggun Kueleku
23. Maja usa um Oggun Ibanire
24. Á gua Siju Venha Oggun Niketan
25. Eke Oggun Ewe exigem muito Pica Pica
26. Meka Oggun apanhar um comboio, e uma mala
27. Oggun Asholawua Este é Otrupon Oggun Ka. Eixos grande
leva de 3 em caçarola, e um Grande Ota
28. Tome Meya Oggun Terra Praça
29. Tome Yambi Oggun Dog Canino
30. Traga um tambor Aikabi Oggun e Scimitar
31. Bede Oggun Ferro carrega uma boneca ou Palo
32. Ele tem 101 peças Fomale Oggun
33. Leve o casal Parts Meyi Oggun, 1 Corrente de Ouro com 21
Oggun Cadeia Cagumon Pieces

Nota:

 Oggun Alaguede. Vá em uma Base de Dados, que carrega


uma vara, o que leva ao Centro de Segredo em Mango. Este
Mango é carregado com: Leri de Aya Terra Cemetery, Gungun
de Eggun, Eru, Obi, Kola, Osun, Obi Motiwao. A vara tem um
gancho grande. Também tem uma coroa, Machete e Piedra
Grande.
 Bring Down como Secret, dois grandes pedaços de madeira,
um machado de Falências e Akana outros. Este Oggun nunca
limpos. Além disso, ele coloca uma palma de ferro e boneca
Carregado com um pênis ereto.

ERVAS Oggú n

1. Rio Guama
2. Peregun
3. Residence sino
4. Romero de la Costa
5. Incenso Coast
6. Cardo Santo
7. Guaka
8. Aroma
9. Mano Poderosa
10. Sandbox
11. Prodiguíosa
12. Ceibadora
13. Herb fina
14. Atiponla
15. Frescura
16. Nan
17. Magoncillo
18. Fox Cauda
19. Saraguey Ruptura

ERVAS QUE TRABALHAM COM FORTE Oggú n

1. Rio Guama
2. Peregun
3. Anamu
4. Parami
5. Língua de vaca
6. Arau
7. Aroma
8. Sandbox
9. Carvalho
10. Earz
11. Siguaraya
12. Tengue
13. Malambo
14. Tete
15. Índigo
16. Ovo Toro
17. Bacon
18. Salgazo
19. Massa de certeza sem ateje
20. Vencedor

NOMES Oggú n

1. Shibiriki Oggun
2. Alawade Oggun
3. Ara Oggun
4. Tesi Atana Oggun
5. Eu Oggun
6. Kuelenu Oggu8n
7. Oggun Lama
8. Oggun Nile
9. Ofaramule Oggun
10. Bi Oggun
11. Alaro Oggun
12. Em Oggun Oluj
13. Bori Oggun Ogbeyono
14. Lareyi Oggun
15. Oggun Eleukue (Rabbit Come)
16. Onileji Oggun
17. Olumekin
18. Acbeja Oggun
19. Oma Oggun GBAD
20. Oggun A Fa. Berance
21. Ohunhun Oggun
22. Odimudimu Oggun
23. Oggare Oggun
24. Yaya Oggun
25. Oggun Olelo (Tatu)
26. Kerebiti Oggun
27. Bebeleke Oggun
28. Oggun Kada (Come Babozas)
29. Lele Oggun Irek
30. Orikuti Oggun
31. Amor Oggun
32. Arere Oggun
33. Bieurike Oggun
34. Meri Meri Oggun
35. Laine Oggun
36. Leti Oggun
37. Abaniye Oggun
38. Beka Oggun
39. Kuerikue Oggun
40. Alakaiye Oggun
41. Toda Oggun (Iroso Tolda)
42. Oggun Iremoje (Você Eyo)
43. Omishoko Oggun
44. Lakagba Oggun
45. Merin Aqjankan Oggun
46. Oteremofe Oggun
47. Onna Oggun
48. Magbale Oggun
49. Oggun Elewuiri (Ele fica Silver)
50. Arek Oggun
51. Edeyi Oggun
52. Alasheshein Oggun
53. Ajala Oggun
54. Oggun Onigbajame (Barbeiros)
55. Bombenile Oggun
56. Bembebede Oggun
57. Akere Oggun
58. Elegunj Oggun Ajao
59. Amaneki Oggun

CONTINUAÇÃ O DE UM AYA Oggú n (outra forma de


cerimô nia)

No sacrifício da Aya (cã o) para Oggun, a faca foi pintado por


dois (2) lados da folha o seguinte Odun Ifa. De um lado, OSHE
Nilogbe, e por outro Ogunda Tetura, e isso é chamado
Aralotaye Inshere Oggun Odun Mabogun

Opa depois de Aya, você toma um pouco e Oti Oni lá , e ele lava
lá . Quando você chegar em casa, coloque ao lado de um tubo e
limpe o indivíduo que fez o mandato, uma pá lpebra, e dá
Oggun ali mesmo ao lado do tubo. Ele Sarao Eko verificar com
Oni e limpar este no outro dia, para nã o perder.
Quando dada uma Aya Oggun, como quando deu Berraco,
Jutia, Pato, Etu ou certos animais, devemos ter certeza de que
será feito, porque estes animais têm cerimô nias e você tem
que conhecê-los bem. Bem, estes animais têm maldiçã o e,
como primeiro passo a ser executado, é lavado com Omiero, a
açã o é obrigató ria nestas cerimó nias.

Aya, você tem que matá -lo em um lugar onde a terra, ou toma
Oggun linha de caminho de ferro, e você toma as ferramentas
Oggun do Caldeirã o. Caldeirã o está escondido em um lugar
seguro e verifique se a ferramentas de Oti Oggun. Ele diz que
vai fazer, e ele foi levado lá . É Moyugba como de costume, mas
especialmente todos os filhos de Ogum ambos mortos com os
mortos e os vivos para os vivos. Lá ele dá Obi Tuto Omi, com a
parte interessada ao lado.

Em seguida, os presentes, foram submetidos ao Leri, um preto


ou uma galinha Pollon. O interessado, fará a apresentaçã o
inteira, mais de Aya, que nã o é tocado. Ela o coloca na boca de
Aya, uma vara de Victor Atravesado, como um Bosal, e orou ao
Oggun.

ORAÇÃ O PARA Oggú n

Sere Oggun Kuarao Orisha, Oggun Kuara Sire, Orisha Kuarao


Aya Kuarao, Orisha Kuarao
Alawede Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Sã o Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Bi Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Moya Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Shibiriki Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Onil Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Meyi Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Bede Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Yamibi Oggun Kuarao, Orisha Kuarao
Bi Oggun Kuarao Anaka, Orisha Kuarao
Apó s esta operaçã o, isto é, dando um Eyebale Oggun de Aya,
ele coloca em campo aberto Aya, ó leo de palma, e assim por
pollon mesmo, e deixado lá no Monte, 7 dias. Apó s 7 dias se
passaram, você leva para casa e fresco com Omiero, e dada a 7
de pá lpebra-Akuko. Entã o você colocar Oggun fruta e é
coberta com um pano branco.

DANDO A CERIMÔ NIA Agbani Oggú n

Este trabalho ou sacrifício, é o iyesá Terra. Ele nasceu no


Ogunda Meiji Odun Ifa. Para realizar este trabalho, você tem
que dar Addie Orunmila Dun Dun Meji, porque dessa forma,
Oggun tem que falar através de Ifa. A Elewa, devemos também
alimentar uma Aunke (Goat) e Akuko.

INGREDIENTES:

 A Agbani (Deer)
 Akuko Merin
 pá lpebra Merin
Addie  Meji
 Addimú Medilogun
 Bogbean fraco
 Medilogun Itano.

A primeira açã o tomada é dar conta do que Eggun vai fazer,


entã o Elewa, Orunmila, e finalmente Oggun com a seguinte
oraçã o:

Fejikan Ijesha Oggun Legbae Agba


Leni Manidi Owa Aunfeshire Seade Liesha
Longe Iku foram Ma perire MOFI Agbani

Depois peço isto, vá se banhar com Omiero Agbani de Oggun


Ervas. Agbani seca e manchada-lo com bastante corpo Epo.
Ele lavagens com Prongs mariwo, e coloca uma Ju Ju Parrot, e
um falcã o. Ele entã o passa a dar uma Aunke e Akuko. Ele
entã o começa a andar a Agbani Oggun dos quais será coberto
com um cobertor e publicou 2 Apagun, Dolls, Mahogany, um
de cada lado, o Obba agarra a corda e cantando Agbani suyere
o seguinte enquanto caminhava para a frente e cerca de
Ogum:

Wile FOMi Adi Oggun Awana


Sona Pony Tebanike Eru
Ona Iku Ekiki Ikubi Lowa
Iku Iku Agba Agbani Omi
Ara Bogbean Komala Foleka Efi

Ele, entã o, parou com o Agbani (Deer) contra Oggun,


derrubou-o no chã o, e do sacrifício, o abate, e depois de
colocar o apagun para Oggun, um de cada lado é dado uma
coragem cada um, e ele canta o suyere seguinte:

Oleiros Oggun Enuyen Oggun


Anuyen Oleiros, Oggun Osimale Ebidero Oggun
Yaya Axis Dance Dance Opa Agbani Iku

Nota:

Dolls (Apagun) e será feita a partir de que Oggun começa a


dar-lhe Eyebale de Agbani.

Entã o, o Meji Apagun, você verificar e Oggun Eyebale de


Agbani, entã o corta o Leri, e alimenta-lo e em seguida, uma
pá lpebra Akuko Oggun Mejia, and Dolls, eo Eyebale Akuko e
pá lpebra, deve ser abandonada um pouco sobre o suyere Leri
Agbani invertida cantando o seguinte:

Meriki Ejeriki Oggun Oggun Magbede


Meriki Ejeriki Oggun Oggun Magbede
Irin Na Osi Setinfekun Lenfi
Wa Wa Irin Irin Iku Tie Agbani Iku
Ena Amona Oggun Baba Atar Ire
Entã o, dada Meji Orunmila Addie. Obba vai entã o sobre o
corpo de Agbani. Que removido para tornar Ituto.

Agbani corpo é carregado pelo pescoço com Eko, Epo, Eku,


Eja, Awad, Obi, e Opolopo Ashe Motaba Iru.

O corpo é pintado listras efun 4 e 3 de Osun. Acendeu 4 Itano


e todos os presentes se ajoelham e cantar o suyere seguinte:

Iku Baba Oni Agbani Fiedenu

Entã o ele faz a roda cantando a despedida com 3 suyeres de


Eggun, e dado ao monte jogando Obatala Agogo.

Na parte da tarde, limpou tudo e eles colocaram o Orixá cada


Inal, mesmo Oggun, que o colocou 16 Addimú ses, e você
completar 16 anos Itanos. No terceiro dia atrá s na Ita Ifa.

O Leri de Agbani, é seco e depois da secagem, é colocado sobre


a Oggun, com Ikoide e Ju Ju Awowi (Gavilan).

O corpo quando usado na montanha é coberta com folhas de


figueira.
.
CERIMÔ NIA DE DOAÇÃ O DE CAVALO Oggú n

Este trabalho foi criado em Ogunda Odun Trupon.

INGREDIENTES:

 colt Pequenas
 Akuko Mejia
 pá lpebra Mejia
 Eku
 Eja
 Epo
 Awad
 Ewe Oceano Pacífico
 deixa fruta-pã o

O potro é banhado com Omiero de Arara, Open Road, de dez


dias, Atiponla, Yamao, beldroega, Romerillo, Saraguey Break,
Bleo Branco, do sexo masculino samambaia, Oceano Pacífico,
Ceiba, Jaguey e Enjaesa de mariwo.

Na Terra, marca os seguintes Odun Ifa:

No topo desta Athena está definido para Oggun, e faz um


gabinete com a ovelha do Oceano Pacífico.

Obi é dada Tuto Omi, anda ao redor do colt cantando o suyere


seguinte:

Obba: Sara Ogundere Ikoko


Refrã o: Toto Baba Alawedo
Obba: Wara Wara Oggun Oggun, Lade Oni
Coro: Wara Wara

Entã o ele prossegue até o abate do potro, jogando um Eyebale


Oggun. Entã o, dada Akuko. O outro, ele deve ter sido
previamente Elewa, com a sua Aunke e das pá lpebras.

Entã o, dar a pá lpebra Oggun Mejia. Epo é derramado, Eja, Eku,


e Awad.

O potro é esfola e canta e come carne. O Leri, com o Oceano


Pacífico vai para o cemitério. Com couro, cintos e pulseiras
sã o feitas com 7 diloggú n cada. Em seguida, ele cobre com
folhas de fruta-pã o Oggun por 16 dias.

Cerimó nia de COELHO A Oggú n

Este trabalho foi criado em Odun Wori Obara. Este trabalho é


devido a doença, e para cumprir os seguintes ingredientes sã o
necessá rios:

INGREDIENTES:

 White Rabbit
 Akuko
 pá lpebra Mejia
 Bogbean fraco

Prepare dois (2) Círculos de Epo, eo Centro de Athena torna-


se o seguinte:

Nesta Athena está definido para Oggun, e dado Obi Tuto Omi,
dando conta Oggun Olofin eo que vai fazer. Entã o, você pega o
coelho e lavados com Omiero de Obatalá , e envolvida com
mariwo.

Akuko dado a Elewa, e imediatamente Oggun o Coelho. Isto


excel, mas inicia o Leri, e canta a suyere seguinte:

Oba Okue Arere Exer Ashegun Oggun Ota


Obararere Iku Unload, Arun Arere unlo Oba
Ofo Arere Oba Unload, etc.

Entã o, dado um Akuko Oggun e Mejia da pá lpebra pessoa Leri


Oggun direta. O Coelho Inal usado e colocar junto com o
Akuko. No terceiro dia é Ebbo com eles, a pele do corpo e
tudo. Tudo é fumado, e secas mais Oggun.

A Cerimó nia de Entrega ABO Oggú n

Este trabalho foi criado em Obara Meji Odun. Oggun Aqui,


come Abo com Xangô . Sem cerimô nias especiais tomar. No
chã o é pintado Athena seguinte forma:

Cercado por quatro círculos esses Epo e Oggun colocadas


sobre eles, e do mesmo lugar ou uma placa Cup, onde pintou o
seguinte Odun Ifa

Dentro Cup Dish ou obter 7 (sete) peças de Epo e Obi com um


ocupado, em cada um dos Obi, e tal Ada Oggun.

Amoshegun: O Orixá , só cio Oggun.


Entã o ele dá Obi Omi Tuto para Oggun e Xangô , e entã o passa
a dar a Abo. Lavados, seja com Omiero Oggun, com base
bastante Shekuerekuekue mongoose e Ewe.

SEGREDO da palma da Oggú n

Oggun, carrega dentro de seu caldeirã o de ferro um Palm, oca


transportando a carga seguinte.

CHARGE:

 Pirigallo
 raiz Palma
 Cup Folhas de Ceiba
 raiz Ceiba
 Atitá n Oke
 Leri Addie (que tem comido Orunmila)
 Leri de Akuko (O que você comeu Oggun)
Leri Etu 
Obi 
 Eku
 Kola
 Osun
 Aira
 Obi Motiwao
Edun Obi 

Esta Palma, carregando em seu bico um slot, que é onde ele é


carregado, e onde comer. Ele está trazendo um pedaço de
Oggun miniatura, que estã o se perguntando o que é Oggun, ou
Orunmila, como Awo ou Iworos.

ALAROMO

Esta é uma boneca que representa o poder da guerra. Ou seja,


o Espírito Invencível. Esta boneca é dedicado:

 com os espíritos ancestrais, dando Akuko ou Adie, como


macho ou fêmea.

 Depois de consagrados na Orunmila bordo, dando-lhe um


Adie Orunmila.

 Esta é de Ogum. Quando você alimenta, é colocado no Oggun


Caldeirã o, e dado Eja Tuto Keke. Esta boneca é penis nu e
ereto.

DA OSUN INSHE Oggú n Osain


Este Inshe é montado em um frasco. Ayanaku leva a Leri,
carvã o e Vegetal Tintun Omo, Ewe Ekeregun, Land of the Gate
House, Limay Ferro, Bronze Limay Iyefa, Lisakua Ewe, Ileka,
Gold Eja, Eku, Eja, Awad, Leri Abo, Leri de Aunke, Eru, Obi,
Kola, Osun, 1 agulha, Irdales de Ogum, Kerik Ewe, Gold, Silver,
Ekun Aware, Gunugun, Leri de Eja, Igbin, Egba Ewe, Iroko,
Moruro, Winner , Battle Vence, Vence Guerra, Jiqui, posso
mais do que você.

DEVERES DO AWO Oggú n DIA

O Oggun AWO no dia, você tem que ir para o Monte, a limpeza


antes de toda a sua família com Fun Fun Akuko, 7 peças foram
Malu, 7 Ishu, Awad, Epo, Eja, Oti, Eja Toto Okan, 7 pá lpebra
quilos de Okan, que nã o é limpo uma. Sara leva Eko ou, na
falta de leite de vaca.

Quando levado para o Monte, a primeira coisa a verificar é a


á gua, também chamado de Ogum, e cantar três suyeres, o
primeiro é:

Dere dere Ile Baba Oggun Lokua Bombo


Oinle Alawede Mokueo, Oggun Arere Oinle Alawede Mokueo
Oinle Alawede Mokueo, Oggun Arere Oinle Alawede Mokueo
Oinle Alawede Mokueo, Oggun Arere Oinle Alawede Mokueo
Mejia Oggun Alawere Owo.

Em seguida, cantar, dada Akuko e um pouco de roupa velha


em todo o mundo. Quando você matar a pá lpebra, Obatalá é
chamado, quer para a paz da família e da felicidade de todos.

A pá lpebra, Akuko dada acima, e Ju Ju dele.


Esta cerimô nia é muito cedo. Awo pegar as peças foram Malu
7 (carne) com Epo, Ori, efun, Blossom Cotton, Alaguema,
Ekute, ERIT Atitá n mais 2 Fun Fun pá lpebra e pombos que
dã o a Ebbo, desenho, ou Obatala e Ogum. Orando por todos, e
Ebbo é ao pé de um arbusto, que se Cotton, muito melhor.
Dia Oggun sã o:

13 de junho San Antonio  Oggun Alawede


24 de junho San Juan  Oggun Oinle
29 de junho em San Pedro  Oggun Arere

Quando está matando a pá lpebra primeiro Ebbo, cantando


suyere o seguinte:

Sheke seria Sheke Mokogun

Quando você mata o segundo da pá lpebra é cantado para


Obatalá . O Ebbo, indo para o Monte.

Para alimentar uma Oggú n

Sete (7) Leri ou Eja vá rias diferentes, e as partes foram Malu.


Você joga tudo em uma Copa, e acrescenta Eku, Eja, efun
Awad, Oni e Oti. Mexa tudo e dar queixas à Oggun. Ela coloca
um Akuko para cima, entã o que é dado, limpando um
primeiro e depois todos os presentes. Entã o ele pergunta para
onde está indo o Akuko. No dia seguinte é Ebbo, com 3 rolos
de Carita, 3 Eran Malu Bits, um pouco Awad, 3 de Eja Tuto
Leri, 3 Obi, e 3 Eko. Terminei de fazer o Ebbo, aberto e
pulverizado com Oti é colocada na porta, e se nã o, vá para a
lixeira ou para uma tubulaçã o.

Em seguida, o Babalawo, ela dá o seu Leri, Obi, Ori, efun, e


depois para 3 dias ou 7 dias, Ebbo é novo, com: Eko, ó leo de
milho seco, Awad pouco. Todos os gêneros Eja Tuto, Ere
Bogbean, Malu Eran e Epo.

Antes Ebbo, dado um Pollon para Elewa, e Ebbo, tem Eyebale-


lo.

O Ebbo, tem todos os tipos de varas, pedaços de Eko. O Ebbo,


indo para a selva, ou um Kill. O Babalawo tomar a Ebbo, um
Akuko, Omi e Eyebale dada na selva. O Ebbo, abre chamando
todos os guerreiros e Xangô .

COMO ESTÁ Soddo ORISHA Oggú n

Iyawô senta em uma Ota Awa, que deve Pilon.

Oggun leva 7, 14, 21 peças e é chamado Alawede. Isto leva


Machete Oggun Romano, Uma panela de ferro ou Manilla Akan
Jiqui Igui, uma faca, dois ganchos de carne, 1 Awl, um formã o,
um Jimmy, uma marreta, um sarraceno, o que leva cerca de 7
dentes e uma buraco no meio ou 7 HECOS, 1 Herradura, 2
pesos exercício, 1 Pico e Monte Axe 1.

O Oggun Ota, procurará Oyubona e 5 Obiní Omo Oxum. Estes


Opolopo Oni, Epo, Eku, Eja, OTI, um pedaço de corda e uma
Arique. Questionado se a Ota é Oggun, e comido com Leri da
pessoa em causa. Se ele diz, está atracado no sopé da Arique
interessadas, e rega Oni, é retirado do monte, e Omo Oxum
Obiní, van cantando Oggun.

Nota:

 O Babalawo quando a entrega Oggun, sempre coloca Ota,


antes de fazer o Ghost, serã o revelados iyawô com Arique
amarrados aos pés, ir comprar uma garrafa de OTI, e
retornará ao a maçã de distâ ncia. O presente Iworos estará
esperando com 7 cujes dar.

 Dê uma mã o de dentro diloggú n.

O iyawô de Ogum, ele fez 18 dias antes da liquidaçã o, 3


Ebboses, antes de ser levado para fazer o Ebbo, Oggun à
entrada do Monte.

A Awo, quem sabe a cerimô nia, cinco filhas de Oxum, vá para a


montanha com Oyubona e iyawô . Hay, que trazem três
pedaços de Oggun um Akuko e 7 cujes Raspadinha Barriga.
Estes sã o cujes trazer Oggun del Monte.

O quintal, onde eles vã o resolver Oggun devem ter terra. No


pá tio é um trono, onde será a cerimô nia de Liquidaçã o.

Quando terminar de fazer o santo é levada para a rua, e depois


entra no Trono. Coroa de Ogum iyawô leva Ikoidie 7. Seu Ileka
(Collar) é contas azuis e Punzo, e mansõ es.

Na província de Matanzas, o colar é verde e preto. Oggun,


vestido de avental Folha de mariwo. Banhar-se em sangue, e
vestidos de Ferro. Oggun é terra iyesá .

Tudo está Oggun dar uma Ota. Oggun, nã o tinha sede, em


seguida, mantidos em casa, como ele havia atribuído Obatalá
com Elewa, Oshosi e Oggun e quando necessá rio, mandou
chamá -lo para Oxum.

Nota:

 Siga a mesma histó ria, mas este caminho nã o é Oya, que dá a


Pedrada se Oba. Sua Casa (Ota) pode ser Pelona Girl on the
Mount, ou a estrada de ferro. Quando a montanha leva a
Balogun, tem que ser uma filha de Obatalá , que está liderando
a OTA, que ao chegar ao monte, e render-se a uma filha de
Oya, para isso colocá -la na selva. Oya, é o que lhe dá Oggun o
facã o do filho. Obatalá , Ota dá em seguida, para Oxum, Oni e
lançai-o para o Rock, antes de remover Oggun del Monte. A
Ota, leva o Monte, com dois (2) frascos. Em um fato leva
Falência Omiero Axe, Yaya, jocuma, Guayacan, Jiqui, Jaguey e
Majagua.

 Esta Omiero, lavou Ota Oggun em MT. O Tinaja Outras leva


em á gua doce e deve levar um Yaya vara, ou nã o, deixa Yaya.
Ao sair do Monte, uma filha de jemaye dá Omi tomar o frasco
que o filho de Ogum iyawô . Filha Oxum, apresenta uma placa
com a Oni Babalawo. Ele coloca o Arique, e canta a suyere
seguinte:

Kete Kete Uru Uru Okuni Ke Oni Alaw DomiLED Oxum


Alaw Iyamio Oroni Kua Ki Oxum

Ele está preparado para jogar uma Oggun em casa, fez


Omiero: Onibaba (mongoose), Oni, e este é irrigada, bem em
casa.

Suyere, você tem que cantar a filha de Oya, quando ele entrega
a Machete para Oggun:

Ada Ada Olomi Orixá Orixá Ogum Agada theremin Bayaka


Kaká
Mofo Oggun

CERIMÔ NIA DE MONTE

1. Leva o filho de Ogum Monte, e faz dele um Paraldo com:


Pá lpebra Okan, Eku, Eja, e Awad Ere Bogbean.

2. Em outra quantia diferente, com os mesmos ingredientes e


da mesma forma que ele faz Paraldo, seis dias antes da
primeira cerimô nia.

3. Na véspera do santo para entrar no monte, devemos fazer


Cerimô nia de Consagraçã o da Ota. Faz Paraldo primeiro, e
depois prosseguir para a Cerimô nia de Babalawo usual.

Nota:

Até 2 dias apó s a primeira deve Paraldo o iyawô de Ogum,


Leri com Eja rogarse o Tuto (Pargo). Que leva ao Monte Oggun
iyawô de 7 dias antes do pé de uma Ceiba. Akuko é dado, o
coraçã o foi removido e assado. Isto é para o Asho Leri.
VESTIDO DE Oggú n iyawô

Camisa branca com roxo camisa Trim e roxa e calça branca.

GALA: Red camisa de tecido cortado com roxo e Hilo diloggú n.


Este motivo é em cada mama. Calças vermelhas, cortadas em
roxo e termina no Pico. A camisa usada na saia ou Faldiguera
apontando rescisã o.

CABEÇA: Guano Hat com curso Sash de pele de cabra,


adornado com 7 e 7 Ikoidie diloggú n

Shaf: Oggun Bracelet cadeia dupla com 7 peças-chave,


acompanhado por Ilde.

DECORAÇÕ ES DO TRONO

O trono é adornada com Ervas e mariwo. É basicamente


coloca o Ivy Grass. Tome 3 Gü irito, que estã o dentro: Eku, Eja,
Epo, Osun, e Oni. Ele também coloca no trono, uma garrafa de
OTI. A Machete, que sã o pintadas efun longitudinalmente 4 e 3
linhas de Osun, tanto Oti diluída. Dê uma Jutía fumado e
Akuko. Iwin 16, acusado de: Parami, Dun Dun Ewe, Ewe Tete,
Ori, efun. Estes, eles penduraram na grama. Essas lesmas sã o
colocados em Oggun Shibiriki pendurada. No Trono, ele usa,
um Palo Yaya Cane, que vai da cintura até o calcanhar de
iyawô . Decorado em azul, branco e vermelho, vai um
almofadas, que é feito de pele de cabra, que tem comido
Oggun. Isto também vale abaixo do Trono, e Tin Tin chamado.
A Equipe de Palo Yaya, está no trono, ao pé do iyawô Oggun.

NOME DE FERRAMENTAS Oggú n

1. Ode Guataca
2. Omuo marreta
3. Prego Isheri
4. Pala Ikela
5. Iwele Yunque
6. Alicates Iwana
7. Machete Ada
8. Jimmy Ebo
9. Emu Lanza
10. Iwal Pico
11. Opa Pessoal
12. Ifan Bellows

Nota: O nome verdadeiro do que chamamos de Shibirikí, onde


pendurou Ferramentas de Cabeçalho Oggun é chamado Erin.

Oggun usa uma marreta colar, que é feito de sete seçõ es, de 7
fios pendurados enzaltados Oggun 7 peças para fazer Seçõ es
de 21 peças.

O Balegú n, também tem uma bandeira de colar, que além de


Oggun leva e alças peças de Oxum, Obatalá , Oya e jemaye. Este
é Odun Ifa: Ogunda Meji, e ambos Oggun viver e comer com
Oggun, e também é filha de Ogum pessoa em caso de guerra.

Notes Oggun:

 Alabede Sokoti Orum: Ele era um espírito que viveu no céu,


e foi detestado por Brujo afastado em cadeias e condenado a
morrer e viver entre os homens, tornando-se um ferreiro.

Lade  É o chamado Oggun Stone. Era a sua Yunke. Lade foi o


primeiro ferreiro no mundo. Quando ele morreu, ele mudou
seu Yunke pela Ota. Oggun Lade, quando as pessoas têm
trabalhado em bruxaria Oggun muitos ruins, lavado com á gua
de chuva para purificá -la.
 Oggue: O Orixá do fogã o. Especialmente Oggun BI, que é
montado em um Queimador Caldeira, que tem sido utilizado.

 Oggun, é dito ser uma agulha que pica nas duas


extremidades. Ao iyawô de Oggun, Oggun coloca, de um pouco
de sangue no interior.
 Oggun é reforçada quando ele insiste, marfim, ou Elephant
garras e presas de Leon.

 Oggun Air viver Abrir e Orishas sã o a Air Sodder Open. Por


sua força e sua forja, usado para qualquer teto.

 filho Oggun, deve ser colocado em um porta das ovelhas,


Skull, e um facã o como um símbolo do Oggun Covenant.

 Oggun nã o tem forma humana. É de pedra e ferro forjado. É


revoltante.

 Oggun protege o pênis do homem. Foi a primeira


Circu8ncidiado. Oggun esconder as suas ferramentas no
coqueiro. Ele é dono do facã o com que as cabeças e as danças
cadeia.

RITO DE KUANARDO: O Santero Faca

Este rito é conhecido por Babalorishas como o Rito de faca.


Apesar de, se eleito, e por Iworos ter parte de seu rito, que
deve respeitar realizarce rigorosa e Cerimô nia de Babalawos.
Por causa de uma histó ria de Ifá , ligado ao Odun Ogunda Meji.
Em que foi Orunmila, que através de sua Pargo, exceto Oggun
OBE, o filho desta tenu tenu, o feitiço que tinha sido
apresentado por Oshalufan estado à frente na criaçã o da boca
do homem. Essa magia fez Bat (Adam). É por isso que, embora
o Babalocha receber Godfather faca, ou do seu padrinho, é
necessá rio o Babalawo, que seria estabelecer ou confirmá -la
no prazo de 7 dias, com uma cerimô nia chamada: Tinado
Obekuan, o que significa a promessa de corte faca.

O Awo, ter uma fonte grande, que se encaixam um tamanho


snapper regular (6-7 libras). Esta fonte foi pintado por Odun
Ifa: Tura OSHE, Mejia Ogunda e Otura Ela. Consagrados na
faca Iworos, 4 faixas sã o pintadas em Osun. Em seguida,
coloque o pargo, Ori também manchada sobre a fonte. Ore 16
Mejis SE, Tura e Otura OSHE Ela. Você toma a faca, que será
manchada Ori é apresentado aos 4 pontos cardeais, e foi
inserido no ú tero. 2 sã o acesas Itano, e canta a Oggun suyere
seguinte:

Oggun Sarakeke Oggun Arere Motiwao


Ifa Obe Kodide Kawajire
Onil Oggun Bogbean Malona Oggun Oyare Orisha

O pargo é cercado por frutos Ekru, Aro, Olelo, Adalu, Akara,


Torres Ishu, e as bolas, frito feijã o-fradinho, e assim por
diante até 16 Addimú ses.

No final, você perguntar Oggun que você quer fazer com a


caranga, porque isso nunca será para mantimento.

Você verifica a fonte de Omiero Todos os Santos, e lave a faca


Godfather, jogando com a fonte de onde está a faca Godson.

Esta é também em um Jar, que tem também duas (2) frascos


torcida Abo, um boi, um dos Aunke um dos Agbani, 2 Eyo, Aja,
um total de sete (7) carregando as jarras. Sua carga é indicada
abaixo.

CHARGE:

Leri Eyo, Aya, Abo, Leri Aya Dun Dun, elese A (Pernas) e Leri
AFOSH e vã o de carga, Leri Etu, e Goose. Este santo deve ter
um Laguna com um Etu, e um ganso, e sacrificou ali, e estes
Leri ir para a carga. Leri de Akuko leva Dun Dun, que fica ao
lado sacrifício Oggun Arona. Você tirar o Elenu (Language) e
Oyues, eo Leri irá carregar. Traga 7 partes Oggun.

Quando vai para montar este orixá , dar-lhe dois Etu o Leri da
pessoa em causa, e 2 Fun Fun pá lpebra para Obatalá . Todos os
dias ela anda carregando um pote de areia em sua roupa, e
toda vez que você monta um, entrar Omi Bona (Agua
Caliente), entã o removido e colocado em uma Copa, que
contêm leite com Carnera Ewe Opolopo Dun Dun, efun e Ori.

Apó s a remoçã o da Copa, é quando montado no Ikoko com a


carga.

Este santo, também tem sete pó los, que sã o: Falência Axe,


Jiqui, jocuma, Guayacan, Akana, Cuaba e Yaya. Além disso, leva
sete raízes, eles perguntam, mas pode estar ausente: Ceiba,
Iroko e Atiponla. Traga 7 de Oggun ovelha, Xangô 7 de ovelha
e ovelha de jemaye 7.

Jars of Ox Neste Orixá , ele colocou Fangs Cayman cada, além


de carga geral. Em Jars of Aunke, Aya mantém Fang, cada
adiçã o para a carga, e os Eyo, também carrega uma Aya Fang,
além de cada carga. Atar mais 3 em cada um dos potes
carregados.

Este santo, está plantado num Ikoko, que carrega no


companheiro Oyu Ne (Olhos). Todos os ossos de animais em
pó . As varas AFOSH, raízes, Leri de Eggun, que pediu mais
cedo, se Arona. Uma cortina de Majasito. O Tarritos também
levar a Eggun em AFOSH Leri. Tudo em todos, dada Akuaro
Eyebale de Meji cuja Leri sã o responsá veis Ikoko com Eku,
Eja, Epo, Obi, Eru, Kola, Aira, Edun Obi, Awad, e Ori efun. Este
orixá toma pró ximos 7 Ota para cada frasco, de modo que a
carga de contato e se projetam na superfície da Ikoko. Você
tem que perguntar a Ota, 4 que sã o de Arona, e 3 que sã o
Oggun.
O Ikoko de Arona, é forrado com couro ou Malu ABO, que sã o
pintados com Osun. Pegue um que vai diloggú n mã o
adornando o Ikoko, a sua superfície como uma roupa.

O Ashe para o trabalho, é preparado: O Ne-Mate Akokan, um


Guabina, Ikines fiapos e Obi, Agbani jar erupçã o de pá lpebra,
Abo, ou seja, esfregando os frascos que foram utilizados em
Arona montagem. (Esta Ashe é usado para carregar, e vinculá -
lo com cimento Seal Ikoko).

Esta homens lavar Santo, e que cavalga com banha Omiero,


que se prepara para lavar o santo.
Neste Orisha, Consagraçã o é sacrificado como um Carnerito
(Keke Abo) e Etu 2, nã o Akuko comer, e entregue ao pé da
Oggun apó s ú ltimos 7 dias, depois de comer.
Durante sete dias, você receberá um Etu diá ria, Leri que sã o
secos e estã o alinhadas com contas de todos os santos, e estes
vã o para o barril de Arena.

O Tinaja Arena onde ele morava, é forrado com couro Abo


amarrados juntos caramujos fora. Etu Venha Abo, Jars of
torcida, o que dá um braseiro em à s 4 da manhã . Se o
requerente é filho de Ogum, coloca comer com Arona Eyebale
Abo. Mas se há um filho de Ogum só comem Eyebale Etu.

Nota: Este orixá , leva colares todos os santos, e dai-a ao


interessado no sétimo dia, as mã os ao pé de Ogum.

Quando o requerente recebe é Oggun Omo, além do acima


exposto, tem 7 pedaços de 7 Golden Shield Oggun do mesmo
metal (ouro), e um pequeno barco com o remo no mesmo
metal e uma alça (Gold). O vestido dela é tudo de Contas, e foi
colocado Corales.

Nota: Se você nã o fizer Eye frascos, em seguida, eles


colocaram jarros Novillo, indo para os lados, e os Agbani
Center. Sempre tem um Odu Ara no interior.
Tome este Elewa Santo, que é Ashiekuelu. Mariwo usa, e usa
um ekuele de Ewe Aye (remover maldiçã o). Torna-se um
pouco casa Arona, para colocá -lo, e por trá s dele é um
repositó rio de Omi jogar a espuma das ondas do mar Arona
comer tudo que você come Olokun, como viver em Tinaja.
Você pode viver em panela grande com tampa. Leva em uma
Ara Odu. Este santo, apesar de ter filhos, nã o é (Nod). Fazer ou
Oggun Nod, e recebeu este orixá . Sua Addimú ses, sã o os
Oggun mesmo, e Olokun.

Oraçã o:

Lawana Lawana Arona Omi Ina Ni Nana Lana Alawele


Iya Arona Obayere Oinle Yenoshe Moku Aina
Olho Adeleye Inle Iya Geku Kofiedeno Gey Arona
Tuto Tuto Tuto Omi Laroye Tuto Ana Baba Yeye Tuto
Nire Oyu Omo Kowayemi Ariku Olodumare Mammal Babawa
Omo Ayeni Ariku Babawa Awel
Man Man Oggun Lomayere Leri Baba Oba Fiedeno Yekuno
Neiya Fiedeno, Olofin Fiedeno

Arona: Diz-se que o homem é considerado, mas é realmente


uma mulher idosa, que estava cortando madeira no domingo e
foi desnaturado pela lua.

UEJ: Este é equivalente ao Begdun iorubá Oggun

Ogu: Aajonasa, é o God of War, o que dá um punho de ferro,


que leva sua carga com guerreiros diferentes materiais e põ e
para fora 21 peças string.

Oggun nome como nacionais deus, é a seguinte:

Alisugbo Gukle: Road Closed para Open Oggun.

Simboliza e Eggun: Trabalhando Juntos, assim sempre estar


junto com Elegba Agbe e Tatra.

Um procedimento de cobrança Oggú n PRIMARY

1. Encontrar A Ota, o que é ó timo, para que ele possa seguir


Bore, e permitir a sua carga. Obi deve ser dada Tuto Omi, para
perguntar se Oggun, e se você comer com as partes
interessadas de Leri.

2. Auger, para o fundo, para que ele possa carregar.

3. Lave com um Omiero de 9 de Oggun Ewe. Dentro destas,


nã o pode perder: Falência Axe, Cucaracha, manjericã o e
Alacrancillo.

4. Keke está à procura de Aya, e dado Eyebale isso Ota, em


todos os lugares, principalmente através do buraco.

5. O pó é feita e elese Leri Merin. Estes devem ser


provenientes da primeira junta.

6. É carregado com Bogbean Igui (7), onde sã o estes:


Guayacan, Akana, Jiqui, Axe Falências, Aroma, e Aya jocuma, e
você verificar Eku, Eja Awad e Okuni Malu Eyebale.

 Você Sacrifice: Daring pá lpebra Okan e Mejia. Estes animais


estã o indo para o Monte
 Apó s isso, Sella, e entã o ele vira Okan Itano.

7. No dia seguinte, lavadas com Omiero excesso.

8. Seguir é dada ao Matron, para levá -lo de volta.

CERIMÔ NIA DE MONTE

Este é o dia Santo antes, isto é, sobre o rio.


ELEMENTOS

Okan Ekute, ousadia Okan, Bogbean Oti Bogbean Omi, Eku,


Eja, Awad, um Machete, um Doodle, que Aroma Palo, 1 Snuff, 1
Cup com cujes Omi, de acordo com AWOS. Estes nã o podem
ser inferior a três (3). A mariwo Cortina para colocar sobre os
ombros de iyawô , carvã o, folhas brilhantes, goiaba, coco seco
um todo, uma Irofa, 2 litros de sangue com Tro Oti a
coagulaçã o. Os ingredientes para dar um Obi Oggun Tuto Omi
(pedaços de coco, OTI, Oni, IMO, Itano), uma corrente nã o
muito gordo para amarrar Oggun do pé esquerdo do iyawô .

PESSOAL DE GOES MONTE

 O Poderoso Chefã o, e dois (2) AWOS mais


 A Obatala Omo
 A Omo jemaye
 A Omo Elewa
 A Omo Oya
 A Oxum Omo

O Omo Oxum, deve ter a Bela Peitos e ereto.

Como um Jutía tem que matar, para fazer um Omiero para:


mortes horríveis e remover maldiçã o. Coco leva um todo
secas, Irofa e, assim como dois (2) Pano Vermelho. Uma para
lavar Jutía, e outro para AWOS lavar o rosto.

PROCEDIMENTO

Coloque Pedra consagrada (Oggun) preconcebidas no lugar,


um lugar perto do rio, como perto de um Grande Ota.

O Oyubona, coloque Ota no lugar certo, e vai procurar o iyawô


sobre isso, com a cadeia de Ogum, se esta é a 21 peças é
melhor. Neste momento, o iyawô esta sem camisa e sem
sapatos, com as calças arregaçadas.

The Godfather (Babalawo) dá coco Oggun, dando conta do que


vai fazer.

Segue para a cerimô nia do lava-Jutía e matá -la.

1. Ele dá o Irofa, dizendo que quando administrado;


Aretikunlo, e cantado o suyere seguinte:

Agosto Barako moyuba Exu


Agosto Barako moyuba Exu

2. Ele dá o Obi, e disse Madeo, cantando o suyere seguinte:

Exu ou Elewa Ae

3. Entã o, com a faca na mã o, nó s dizemos que esta oraçã o:

Fumi Alakun Laye


Yeyemi Modure Olorun
Owo Baba Atet Olorun
Olhe Muri Osa Oyu Lenie
Yankae Abufemi
Okun Kute Fefete Iku

E recebe o Cuchiilo, e cantar a suyeres seguinte:

Agosto Elewa Bukenke Ago Elewa Bukenke


Agosto Elewa Bukenke Ago Elewa Bukenke

E continua com:

Dekun Oggun

Nota:
 Nã o corte a cabeça inteira

 Ele mata Jutía, e depois mata a galinha.

Entã o, ele acaba como um Matanza Normal, bastante Oti, Oni,


e Ogberoso, etc

Nota:

 O Awo abre Jutía eo Frango. Tudo dentro de ambos os


animais sã o removidos e colocados acima do Grande Piedra, e
deixado lá . Isso é para o Buzzard fazer sua parte.

 Nã o, mas um dos lados da Grande Piedra, o Awo mesmo,


com o carvã o, a garrafa de luz brilhante, e folhas de goiabeira,
a luz de uma fogueira na mesma, fumado por dois (2) um
animal pouco. Entã o eles acabam fumar em casa.

Ao fazer esta cerimô nia, o padrinho (AWO) banhar o iyawô


com Sangre de Toro, da cabeça aos pés, cantando suyere o
seguinte:

Feri Eye Eye, Eyemalu, Olho Fori

Apó s o banho Eye (Sangue), é dirigido por Oyubona ao


banheiro usual.

A Stone (Oggun) será realizada pela Oyubona à margem do


rio. Isto vem se banhar em Ile iyawô Ibu

Apó s isso, passamos a amarrar o iyawô por uma das


extremidades da corda pelo pé esquerdo. Na outra ponta da
cadeia é preso ao Oggun.

Ele fica mariwo Cortina, ele acende um Snuff e dado uma


garrafa de OTI na mã o esquerda.
O Omo Oxum, uma distâ ncia de 6-7 metros, com os seios
expostos e esfregou com muito Oni, e de frente para o iyawô
Dança raiva, e voltando, fazendo como se estivesse puxando
do Monte.

Atrá s este será o Elewa Omo, Palo Doodle com Aroma, abrindo
o caminho para Omo Oxum.

Atrá s do Elewa Omo, estará esperando o Omo Oya com a


Machete. Quando Oggun, isso vai lhe dar a Machete e dizer:
Para dar o seu caminho através do mundo.

Nota: Oggun com um facã o na mã o direita ea garrafa de OTI, a


mã o esquerda, Boca Snuff, será aberta Passo a Mt.

Atrá s do Omo Oya, estará esperando jemaye Omo, que o


recebeu com as mã os abertas e abraçou-o, em que você diz, eu
vou lhe dar paz e tranqü ilidade do mundo.

Nota:

 Cada vez que ultrapassa um santo, eles sã o incorporados


Oggun trá s, como uma procissã o, menos Elewa, que sempre ir
atrá s de Oxum, a pavimentaçã o da estrada.

Esta procissã o é realizada até o local designado, ou a saída do


Monte.

 Desde que sai do Rio, AWOS, Você terá Cujas, e ele canta o
suyere seguinte:

Moriyeye Yeye, Yeye Moriyeye Oggun Alawede

 O Chicken Jutía e defumados, ir para o trono, mas antes de


ficar sem fumar.
Tratado do Orisá Oko

 ORIXÁ OKO

Orixá Oko, um Orixá de maior expressão em forças


naturais, responsável pela agricultura e diretamente a
sustentação dos seres animais inclusive o homem.

Existe portanto uma ligação direta com o Orixá Onile


( Terra) e todos os Orixás diretamente ligado a Onile,
como Nanan, Orixá de maior valor, que representa o
inicio de tudo sendo simbolizada pela terra ainda na
representação Lama, e as primeiras germinações oriunda
desta, sendo mais tarde a responsável pela germinação
dos grãos, quando vem interagir com a força de Orixá
Oko.
Ogum tem também estreitas ligações com Orixá Oko, a
partir da utilização das ferramentas agrícolas e  e o uso
do Opa Orisa Oko (cajado de ferro), em suas
representações de valores e mutações (transformação do
ferro em ferramentas e outras utilidades como Opa Orisa
Oko, Opa Ogun, Oparere, etc.), pois já temos
conhecimentos a este respeito sobre o ferro no mar e o
surgimentos de vida.
Também tem estreitas ligações com Exu por ser
considerado um Deus fálico  e da fertilidade como
também necessitando do calor para a germinação, poder
este do fogo que está nas mãos de Exu e Xango e todos os
Orixás ligados ao Sol, fonte natural criada por Olodumare,
nascendo ai a sua ligação com a familia Fun Fun, os
Oxala que têm como principal alimento o inhame.

Então podemos observar  a relação de Orixá Oko com


todas estas divindades, onde se forma um
entrelaçamento de forças em prol dos valores de
sustenção, através da agricultura.

Orishá Oko, associado a Sango, é o Deus das lavouras e


seu símbolo é uma comprida barra de ferro.

Essas barras são obtidas por elevado preço, junto ao grão-


sacerdote do ídolo, que mora em Irawo.

“ Deus dos campos e da agricultura, seu emblema é uma


comprida barra de ferro. É irmão e amigo de Sango.

Orisha Oko  oko, fazenda,plantações, campos) é o deus da


agricultura.

Recebe muitas honrarias; quase não exsite aldeia que não


tenha um templo a ele dedicado, coom numerosos
sacerdotes ( a agricultura é importante para os nativos,
tendo em vista sua subsistência).

É também o deus da fertilidade natural, é um deus fálico e


sua imagem é provida de um imenso falo.

Uma barra de ferro é o emblemade Orisha Oko e as


abelhas são suas mensageiras. Aquele que é erigido,
alusão sem dúvida, a seus atributos fálicos.

Cura a malária, à qual são exposto aqueles que cultivam o


solo.
Na época em que os inhames estão maduros, reliza-se
anualmente uma festa para Orisha Oko.

Prevalece então uma licenciosidade geral. As sacerdotisas


entregam-se sem discriminação aos sacerdotes.

Todo homem pode ter relação com toda mulher que


encontrar.

Atualmente, apenas as escravas estão à disposição do


público, caso elas consintam.

Nesta festa todo tipo de vegetais é cozido e colocado em


pratos postos nas ruas para que todo mundo se sirva.

Orisha Ko ou Orisha Oko, tem muitas sacerdotisas, que


formam uma sociedade secreta. Elas trazem no meio da
testa uma marca vertical, que mede uma polegada de
altura e um sexto de polegada de largura, metade
vermelha e metade branca. De que essa marca é feita é
um segredo. Ela não pode cair no chão. Se acaso se
desprender, deve ser comida.

Quando duas mulheres brigam e uma acusa a outra de


feitiçaria, elas vão até a localidade de Irawo consultar
Orisha Oko e dizem; " Que Polo me mate, se eu for
culpada" Cada uma delas prepara uma cabaça branca e
apresenta. O sacerdote vai ao templo e dai a tres dias traz
as cabaças para fora. As mulheres prosternam-se e ele
passa por cima da cabeça delas um bastão de ferro,
dizendo; " Polo pa a, Polo jowo re etc.." ( Polo mata, Polo a
deixa ir embora). O sacerdote volta para o interior do
templo e retorna com as cabaças. O interior de uma delas 
permaneceu branco e o da outra está negro sinal de
culpa. O sacerdote espanca-a com o bastão Polo. A
inocente deve comprar o bastão e tornar-se sacerdotisa
de Orisha Oko.
"O nome desse deus designa tanto o enxadão quanto sua
forma".

Ele reproduz uma lenda registrada em Ibadan;

Numa cidade chamada Irao, longe de Ibadan, em direção


ao sudeste, um velho que desceu do céu vivia de sua
lavouras. Ele tinha muitos filhos, que moravam na cidade
de Irao. Quando seus filhos iam visitá-lo, algumas vezes o
viam e algumas vezes não.Ele caminhava lentamente ,
apoiado em um cajado, e sentava-se para descansar.
Quando ficou muito velho, seus filhos o levaram para
morar com eles na cidade.Homens que carregavam o
produto da lavoura do velho vinham sempre à cidade e
indagavam onde ele morava.

Os habitantes da cidade, intrigados, foram  vê-lo,


levaram-lhe presentes e honraram -no. Um belo dia ele
morreu e seu corpo desapareceu. Ficou apenas seu cajado
e prestaram-lhe todas as honras que outrora eram
prestadas ao velho. Seus descendentes não podiam comer
serpentes e o inhame novo (ishu egbado) antes que
tenham tido celebradas festas para Orisha Oko.
Oferecem-lhe galinhas d'angola (Etu)

Ele é representado por uma estátua de madeira,ou um


bastão, ou uma faca rodeados de fileiras de búzios. Eis o
que dizem de OKO os habitantes do norte da terra yoruba,
onde ele é invocado sob o nome de Orisha OKO ou 
ORISHOKO e tem um grão-sacerdote denominado JA OSA.
Seu grande templo situa-se em RAWO , póximo a OJO.

Um homem da cidade de RAWO tinha muitas dívidas e


nenhuma roupa. Hipotecou seus bens e não tinha onde
morar. Sobrou-lhe apenas um enxadão e uma faca para
cortar o mato. Ele foi ao bosque, cortou mato e, quando a
noite chegou, deitou-se, para dormir, ao pé de um
cupinzeiro no qual morava o ORISHA OKO. Ouviu uma voz
que perguntava; "Quem é este homem " O homem
espantado, levantou-se e não viu ninguém. A voz que saia
do cupinzeiro disse;"Chegue mais perto, quem é você?". O
homem expôs sua triste situação. " Você ficará rico" Ele
convidou-o a arrotear a terra em torno do cupinzeiro. Ao
fazê-lo, o homem desenterrou um osso cortado em forma
de apito no qual estava gravado o rosto de um homem. Ao
meio dia e a noitinha, ele encontrava em cima do
cupinzeiro um prato de comida. O homem trabalhou
durante três anos e então foi procurar um Babalawo,
mostrando-lhe o apito. O Babalawo disse que o apito
pertencia ao ORISHA OKO, que ele deveria plantar o
campo que havia arroteado e que ficaria rico.

Naquele ano ele obteve boas colheitas. Havia fome em


IRAWO. Ele vendeu o produto da colheita, os habitantes
da cidade seguiram-no e cultivaram terras em torno da
sua. O homem enriqueceu, casou e teve um filho que não
conseguia andar. O Orisha disse-lhe que encomensa-se
uma bengala " OKOUA OSOKO" aos ferreiros, e que, no
prazo de oito dias, o menino andaria. O Orisha autorizou
o homem a ir gozar suas riquezas na
cidade,recomendando-lhe que amarrasse no osso
guirlandas de búzios, dependurando-o na parede, bem
como a bengala de ferro. Poderia consulta-lo com um obi
amargo, colocando dentro de uma cabaça. Quando os
inhames ficassem maduros ele deveria pegar uma galinha
d'angola e leva-la para ele com azeite de dende e um
punhado de inhame. Somente poderia comer inhame
novos tres meses após fazer aquela oferenda. As duas
extremidades do inhame deveriam ser cortadas e cozida
no azeite de dende. A parte central cortada em dois no
sentido longitudinal deveriam ser colocadas em uma
cabaça com dende e obi amargo. O homem deveria
sacrificar a galinha d'angola e derramar o sangue em
cima do obi. Arrancaria uma pena da galinha d'angola e a
poria dentro da boca do rosto esculpido no osso. Deveria
também fazer seus pedidos, relativos ao que ele desejava
naquele ano. Naquele dia as pessoas dançaram alegra-se-
ão, e os que quizerem fazer oferendas para ter filhos
deveriam consagrar a criança ao Orisha. Essa criança por
sua vez devera fazer-lhe oferendas todo ano.

Era um caçador, nascido em Irawo. Tinha o hábito de


pegar galinhas d'angola em redes colocadas nas terras de
Ogun Jensowe, rico fazendeiro e assim ganhava a vida. Ele
tinha um cachorro e um pífaro e em diversas ocasiões,
quando se perdia, o cachorro encontrava-o, chegando até
ele guiado pelo som do pífaro.

Ao envelhecer, ele encerrou tuas atividades de caçador e


começou à advinhar. Teve inúmeros adeptos. Outro autor,
Keribo, citado por Dennett, diz que Orisha Oko chamava-
se Kubia. era um rei e um tirano.Tornou-se leproso e foi
relegado ao campo (oko) por seus súditos.

As informações que obteve a respeito desse Orisha são


escassas.Não encontrei os inúmeros templos a que se
refere ELLIS.

Em Ibadan, disseram-me: " Os primeiros inhames que


nascem são para o Orisha Oko. Cortam-se as
extremidades que são fixadas em um bastão perto do seu
templo.

Em Osogbo; A esposa do Bale de Irawo, acompanhou seu


marido leproso,quando ele foi expulso por seu povo, indo
para o mato. Ela conseguiu curá-lo por meio de
ervas.Quando voltou, foi considerada o Orisha da
Lavoura.

Os seguidores de Orisha Oko fazem na testa marcas com


argila branca e não podem apagá-las até morrer.
Em Oyo;" Ele é simbolizado pelo arere, um apito feito de
osso, do qual pendem séries de buzios enfileirados e pelo
Opa Orisha Oko, comprida haste de ferro".

Entre os fon, de acordo com Alexandre Adande ele é


representado por Alantan Loko., do bairro de Tenji., em
Abomé.

No Brasil, ele é pouco conhecido e quase não se alude a


ele durante as diversas cerimônias dos cultos africano.

Em Cuba , Fernando Ortiz indica que, ele é considerado a


divindade da agricultura, não se manifesta e , assim, não
tem uma dança com mimica especial".

Tratado de ifá oxum


Oxum é um Orixá Feminino. Representa a luta da vida. É a
deusa do amor nasceu de uma bela concha nas margens do rio
e do mar é Eggun Foreman, vestida de branco e amarelo. Nana
é filha de Buruku e Olofin.
Oduduwa Oxum teve filhos, Orunmila e Inle. Com Oduduwa
teve que Olosha (menina) com Orunmila teve que Paroy
(menina), e teve de Inle Logun Ede (andró gino).

Oxum é o processamento cuidadoso de Oduduwa e Ojubo


Yewá , portanto, OSHE embora nascido em Tura, que é o Odu
Isalaye atinge o seu poder em Irete Eggun Yero, que é o Odu
de Ojubo.

Oxum, o início da terra, era um cozinheiro do Orishas, que nã o


considerou e chateado todo o pó os seus até que teve que ser
considerado.

É o orixá só que menos ainda pode fornecer a todos, incluindo


Obatalá .

De acordo com lendas iorubá s, Oxum mudar seu cabelo


jemaye prazo, para tecidos coloridos e belos cabelos ela tinha,
Oxum foi penteados bonitos nascem com ela, a ciência de
cosméticos e cabeleireiros.
Oxum vivia com Ayaguna mas teve que sair devido a Igbin que
comeu, porque é um tabu. Ele também viveu com Osain,
Xangô , Shakuana, Orunmila, Agayu, Orishasoko, Oduduwa e
Inle. O homem que está satisfeito Inle e Orunmila será
necessá rio, como é Corona. Oxum é o ú nico que pode ir para
Ouro

Oxum é famosa por seu papel na criaçã o do feto no ú tero, ela


preside o embriã o com jemaye e Obatalá é o escultor que
modela Ashe humano dá a palavra a Eledá Olofin para baixo.

OBRAS PARA QUANDO OSHUN BRAVA

A Oxum bravo quando este é solicitado por 5 dias com


adimuses diferentes.

Primeiro dia: Começam os seus Ota na Oni, e dado dois (2)


Adie Amarelo.

Dia dois: remover o Ota'sy envolto em linho Rio


Terceiro dia: Ela fã s se com 5 Abeba Tole Tole (Fans)
diferentes. (Leque de penas de peru ou pato).

Quarto dia: Oferecemos cinco (5) Xarope Capuchinhos

Quinto dia: Começam os seus Ota na á gua do rio, entã o


envolto em tecido amarelo com um pouco de dentro de ouro.

Depois disso, coloque todas as ofertas em uma cesta ea pessoa


fica 15 pulseiras no pulso para Oxum seguir o tilintar dos
punhos e seguir, isso leva ao meio do rio e é chamado a tocar a
campainha.

CABRA DE TRATADO OSHUN

A cabra de Oxum deve ser capã o, e tempo para nã o ter praga


na boca. Ele pega um pedaço de ameixa, e sua cabeça foi
colocada e achivata Siguaraya folhas, no caso de você ter que
castrar o spot, leva uma oraçã o a ser dito antes da submissã o.
Nunca deve ser castrado na porta do quarto Bogdun Orixá ou
Santo.

Oraçã o:

Okon Aunke Wolodo Atet Oxum

Koro Meyi Ekuon Odara

Com Tinchono é uma cerimô nia Eku, Eja, Awad, em pano


branco e jogado em rio.

SEGREDO DAS CRIANÇAS QUE OSHUN Eyila HEAD


OSHEBORA

Eles têm que fazer contra a Oxum, um peso, para que lhe diga
os dias bons e ruins como suas oscilaçõ es.

IRE Osain INSHE OSHUN


Aquele que usa Tinaja 5 Adams, 5 caracó is, que sã o lavados
em primeiro lugar no Tinajita em que vai.

LOAD

5 Ota Keke, seu Mineral 1, 5 Mates, 5 caracó is, um vigia, e 5


Guacalotes.

Lave tudo com Ivy, Chicken Colar, Orozun nã o se esqueça de


mim, Himo Oxum. Tudo isso é colocado dentro, bateu de
canela, botã o de ouro, hortelã , manjerona, Ivy, Chicken Colar,
Orozun nã o se esqueça de mim, Himo Oxum, um ímã de pedra
Bit, os arquivamentos de todos os tipos de metais, Palos
Carey, Yamao, domado Guapo, Voice Change, I, Ramon, Box,
Root Ceiba, e Atiponla, Eku, Eja, 21 Atar 5 grã os Awad,
sementes de girassol 5. Antes de fazer este, você terá 2 Akuaro
para o interior do frasco, deixando dentro da Leri é. Ele
também colocou em um colar de Oxum, coral e jet, depois de
Rio de á gua, gema de ovo e Oni. É cobrado a 5 dias de estar na
frente de Oxum.

2 Adie será dado juntamente com Oxum, dizendo, por que nó s


queremos. Ele vive atrá s da porta da casa. Vinho seco é
preparado com canela, depois de jogar entã o. Venha sempre
que você comer Oxum.

PRELIMINAR CERIMÔ NIA KARIOSHA OSHUN

7 (sete) dias antes de o Santo, será o iyawô para o rio, há 5


círculos de Oni, coloque o Odu OSHE Tura no centro e 5 tigelas
de Oshinshin. Oxum é chamada e dado dois Akuaro, você toma
o coraçã o, e ele puxa para fora e vai para o Leri Ashe.

OSHA OSHUN Leri umbo

Quando o iyawô ir ao rio, é dito para colocar o primeiro pé na


praia, é a esquerda, para pisar em uma pedra e com este olhar
mais 4, e trazê-lo para seu padrinho.

Deve-se deixa Banjoko, Obi Osha, Eru, Kola, e com isso sã o 5


bonecos como os da Indigo. Eles sã o feitos de pano amarelo,
cada uma Ota é uma folha de Banjoko, Eru, Obi, Kola, e areia
de rio. Além de dar-lhe 5 folhas da Banjoko Oyubona para
esmagá -lo juntamente com Ashe.
A 5 sacos sã o passados através do Laço (Ao Ifa), juntamente
com Ashe, o Odu saiu na Tura check-OSHE, e 16 Mejis.

Esses saquinhos sã o entã o colocados sob Oxum Elewa entã o


sob, em seguida, depois de ir ao Trono e abaixo da ram ou é
coberto pelo vestido de Pilon.

SEGREDO PARA DAR A 5 ADIE OSHUN

A Oxum é feita para um omiero Ouro botã o Orunmila Coloque


em 2 copos em cima de Oxum, cubra com 16 folhas de Ewe
Dun Dun. Oxum é na placa dentro do Athena pró xima está
marcada:
Obi é dado a Omi Tuto Elewa para Oxum, e Orunmila, dada a
Akuko Elewa e Adie Marun Akuerí para Oxum. Adie é dado 3 a
Oxum, que o mandou para o rio, e os dois restantes Elewa
Akuko estã o a comer o dia de Ita. O ITA é feito através de
Orunmila. Orunmila comer com Oxum.

SEGREDO DE DAR AYAPA (tartaruga) A OSHUN

Este segredo é o Odu OSHE Mejia. Oxum é dado a uma guerra


para ganhar, e você vai precisar de:

ü 1 Carey (Jicotea Grande)

Adie ü Mejia

Ü Eku

Ü Eja

Epo ü

ü Tie
ü Igbin Marun.

É uma Athena no chã o com Odu Ifa seguintes:

Confira nesta areia de rio e de cima começa a Oxum. Em


seguida colocar um IGBA, para o qual está pintado no interior
da OSHE Odu Tura, e coloca um dentro OTA, dada a Obi Elewa
e Oxum Omi Tuto, dando conta de tudo o que vai fazer .

Você toma a tartaruga, ele dobra o Leri OTA ea Copa será


bater-lhe no pescoço, enquanto cantava a suyere seguinte:

Mafi Mafi Leri Yiodaya Oxum

Ota Ke Opa Ayapa Nilu

Nile Nile Nile Oxum Ota Nilo (Refrã o)


Ele inicia o Leri para Carey, e verifique primeiro Eyebale na
OTA, e depois para a tigela de Oxum, apó s a fundiçã o em areia,
logo é dada a Adie 2 e Oni põ e para fora. Entã o Obi Omi é dado
para ver se Eboada Tuto, e sã o iluminadas itan do

Ele pega a carne para Carey, e preparar um guisado com carne


INAL e Carey, EPO, Obi Motiwao, 16 Atar, Sal, URE, Kola, e põ e
para fora Iyefa e Slug.

Isso é chamado Eguirí, ele está na frente de Oxum, e


acompanhamentos com o inal de Adie, dia Oxum quer, e entã o
levado à boca do rio e do mar (estuá rio)

FAISÃ O A OSHUN SECRET

Este segredo é Adakoy Otura Odu. Você precisa dos seguintes


ingredientes:

ü Faisã o 1
ü 2 Yellow Adie

Dun Dun Adie ü 2

ü 1 Olelo bacia

ü 5 garrafas Oni

ü Á gua Garrafas Rio 5

ü Prodigiosa Folhas

ü uma boneca

ü Corrente de Ouro 1

ü 1 Cup

Athena se torna um piso, com o Odu seguinte:


Isto é coberto com areia de rio, ele é colocado sobre Oxum.
Oxum é colocado enfrentar uma grande Copa, que está
pintado no interior da Oxum Osun como Rainbow, e coloca em
5 pedaços de Coco, EPO e 1 em cada um dos Bind (5).

Oxum é coberta com folhas de Felicity, e ao lado da boneca é


colocado, que deve ser de madeira Akana, punho foi preso no
pescoço um colar de ouro, ambas as quais sã o previamente
lavadas com omiero Oxum

Orunmila é colocado na placa, como de costume.

Obi é dado a Omi Tuto Eggun para Elewa para Oxum Orunmila
e dando conta do que vai fazer. Depois de uma dada Akuko
Elewa, e dado o faisã o para Oxum suyere cantando o seguinte:

Eiye Oba Oba Obere Pagar

NIOSH Ejekun Ebo

Nó s Ajike Iyalorde Lalo foi Ebo


A Copa será lançada Eyebale, e no pulso, e Oxum. Entã o você
terá duas Adie amarelo para Oxum, 2 Dun Dun Orunmila Adie.
A Oxum é colocar a tigela de Olelo e Akara. A Oni, e Omi Obo
Ile. A INAL do Faisã o e Adie colocá -lo bem.

O assado é colocado Faisã o Oxum, em seguida, colocar sobre a


mesa com Adie.

No terceiro dia atrá s por Orunmila Ita, e entã o fez com Ebbo
Oba INALIDADE Eiye DE Orere (FAIS) e Adie Amarelo. Com
Leri eo coraçã o de faisã o, URE, Kola, Orogbo, Osun, Motiwao
Obi, Anari e Orunmila Ashe Odo, Malaguidí é carregado, e
desliga a boneca. Este Malaguidí viver com Oxum, e chamou
Etekere Oreka.

SEGREDO DE UMA GALLINUELA OSHUN

Este segredo é Otura Ela Odu. Você precisa dos seguintes


ingredientes:
ü 2 Yellow Adé

Dun Dun Adie ü 2

ü 1 Akuko

ü um pote de barro com á gua de rio

ü 1 cesta Asho forrado com amarelo

Ü Olelo

ü Ekrun

ü Aro

Ü Lapa Ishu

ü 5 Oshinshin casserole

Ü ovelha Yarin

Ü Oni

Ü Eja

Osun é pintado um no chã o, e no mesmo lugar de Atenas


Isto é coberto com areia de rio, e mais está definido para
Oxum, e coberto com folhas de alface, coloque a pró xima
Orunmila bordo e mais. Oxum é colocado diante da panela de
barro com á gua do rio. Obi é dado a Eggun Tuto Omi, Oxum e
Orunmila. Depois de Coco dada Elewa, depois de o
interessado for Sarayeye com dois (2) e sacrifício Gallinuelas
Osun dando o canto Eyebale suyere seguintes:

Daring Tiwo Bobade Bemoba Oxum

Lowo Iyalorde Bimoba Lowo Lowo Lowo

A seguir dá Oxum os dois (2) Adie Amarelo. Entã o ele colocou


as cinco (5) Adimu para Oxum em uma placa, o terceiro dia é
completo com Ebbo é através de Orunmila Ita.

A Ara de Adie Adimu van com todos Ebbo, e Headsets sem fio
no cesto para a River. Para se revezam para mexilhõ es itan no
rio Oxum, e ele brinca com seu sino.

SEGREDO Ibaka (CANARIE) A OSHUN


Este segredo é Wena Ogbe Odu. Cerimô nia é muito perigoso e
delicado. Você precisa dos seguintes ingredientes:

ü Ibaka Akueri Meji (2 caná rios amarelos)

Adie ü Akueri Meji

Ü Oni

ü 2 Cesticas

ü 10 Olelo

ü 16 Akara

ü Á gua do Rio

Itano ü

ü 5 Akueri Rods Asho (Tecido Amarelo)

ü 5 Tinajitas Pequenas
No chã o é pintado um Osun Oxum, Oxum é colocado lá , e os
lados colocar em um prato que foi pintado pró xima Atena:

Oxum é cercado com 5 Tinajitas, que será uma meia cheia de


á gua do rio. Cada Tinajita é pintado fora do Ogbe Odu Wena, é
coberta com folhas de beldroegas Oxum francês. Obi é dado a
Elewa Tuto Omi, Oxum e dando muito do que está a ser
realizado. Akuko dado a Elewa. Eles mantêm duas (2)
Canarios e espalharam sobre os seguintes cantando Oxum
suyere:

Oba Efefera Ibaka Iya Oxum Efefera Mio

Entã o, ele rasga o Leri uma das Caná rias, você verifique
primeiro Eyebale o prato, entã o cada uma das 5 Tinajitas
suyere cantando o seguinte:

Ayo Odo Oba Elayo Ibaka Ibu

Osa Wene Tolokun Mamus Ogbe

As ú ltimas gotas sã o lançadas no Eyebale Oxum, cantando


suyere o seguinte:

Bara Eleti Iyalorde Eye Ebayi

Meu AkuetiOenun Emi Lomi

Kowa Lona Iyalorde Emi ELEFAN Lamor

A resposta apresentar:

Minha marca Ele Odo Iya

Em seguida, dar o Meji Adie Amarillasa Oxum, os caná rios que


apenas jogar a penas no Tinajitas placa e Adie de Oxum

Os caná rios vã o ter coraçã o, Ara e Leri tomar para enterrar


debaixo de um rio Guamá no banco.

Os coraçõ es sã o torrados em Ori, colocar na cesta de cada


adornado com Asho e Fun Fun Akueri (Amarelo). No terceiro
dia tomar o Olelo e 5 garrafas de Rio Oni.

SEGREDO DE OWIWI (OWL) A OSHUN

A coruja, Oxum, é pago diretamente ao Ibu Akuaro, mas


qualquer outro Oxum pode comer quando você verificar o
Orá culo de Ifá .

Este é um dos ritos de Ogbe Di. É iyesá terra cerimô nia, o


nome comum da coruja é Owiwi, mas religiosamente chamado
Aju Tola.

Você precisa dos seguintes ingredientes:

ü Owiwi
Adie ü Akueri Meji

ü Akuko

Ü Eku

Ü Eja

Epo ü

Ü Oni

ü 5 Olelo

ü 5 Akar

ü 5 Ekru

ü 5 Adalú

ü 5 Eko

Itano ü

ou Obi

Ele faz um Oxum Oxum no chã o, em seguida, começa a Oxum e


no pró ximo, colocar uma placa com os seguintes Atenas
Coloque cinco pedaços de Obi com EPO, e uma gravata em
cada um. Ao lado fica um Oxum Guirito com Ota, Kola, Ero,
Obi, Obi Motiwao, Palo Victor, Yamao, Parami, e é
representado na OSHE Odu Tura.

Elewa, vai Igbodun porta. Obi é dado a Elewa e Oxum Omi


Tuto, cantando seu oriki:

Oxum Lode Atu Oba Tola Ara Onu

Olofin Ashe, Ashe Gbogbo monile Ire

Depois Eyebale dado o primeiro a placa, entã o o Guirito e,


finalmente, cantou o seguinte suyere Oxum:

Aju Opaje Oxum Tola Tola Oso Onu

Aju ayesi Tola


Em seguida, os presentes cantam:

Eni Eni Owiwi Awaniye Oxum

Owiwi Awaniye

Ele inicia o Leri, e é derramado no Guirito, em seguida,


removido, e dada a dois Akueri Adie. A coruja é torrado e
coloca apenas como Inala, a INAL Adie e apartes, a INAL da
coruja eo corpo ir para o River.

SEGREDO OSI (Ganz) A OSHUN

Este segredo é Untedi Irete Odu. Você precisa dos seguintes


ingredientes:

ü Ganzo

Adie ü Akueri Meji


Dun Dun Adie Meji ü

Ü pá lpebra Fun Fun Meji

Ü Olelo

ü Ekru

ü Aro

Akara ü

ü Eko, Oni

Itano ü

ou Obi

Osun pinta um piso nos pró ximos Athena é descrito:

Isto é coberto com areia do rio e cercado com 5 perguntas Ota


que sã o de Oxum.
Oxum é a capa Ewe Athena Dun Dun e resolver esta pinta um
Osun de jemaye e pintá -lo na pró xima Atenas

Em cima do que você colocar um pote com 7 peças de Obi com


EPO e uma gravata em cada lado de Oxum Orunmila fica na
placa, é dada a Obi Eggun Tuto Omi, Elewa, Oxum, jemaye
Lafishere e Orunmila.

Akuko dado a Elewa, e leva o ganso com um laço, é


apresentado a Oxum e se lê:

Nisha Oban Osi Tiwonlo Awo Lashebo Nijo _____________________

Suru Suru Olofin Nilo, Iku Unload, Arun Unload, Ofo Unload,
Araya unlo

Ganso é morto (Osi) suyere cantando o seguinte:

Oni Oban Lerireo Osi Oxum

Osi Opa Olofin Fideiu Bayireo


Oxum Bayireo

Em seguida, colocar sobre o Igbodun Eyebale primeiro


jemaye, apó s cerca de 5 Otas de Athena, o ú ltimo de Osun, o
Leri vai para o Ikoko apó s Adie Meji dada Akueri para Oxum, e
2 a pá lpebra Leri o ganso na Ikoko e verificar dentro.

Você entã o será dada 2 Dun Dun Orunmila Adie

O ganso vai para a panela com todos os outros na calçada Mar


Azul e Amarelo.

No terceiro dia é o Ebbo com Adimu e Inala Adie de Oxum, é


Itá com Orunmila.

SEGREDO DE SNAPPER A OSHUN


Este orixá Oxum segredo de dar Pargo é o Odu Osa Roso, de
acordo com tradiçõ es iorubá preservados entre nó s, foi Osa
Roso, onde ela salvou a situaçã o dos iyesá , tornando o pacto
rio com Atewa Eyaro Laro (King lutjanídeos).

Além disso, dada a odun Ogbe Ate, porque foi onde ele daria
para dar a sua Orunmila Ifa Pargo e Oxum viu, nã o para
denunciá -lo convidado a participar da cerimô nia, e comer com
ele.

Nas tradiçõ es de origem iorubá , que sobreviveram entre os


afro-cubanos, e aninhado entre o inerentemente reter Odu Ifa
e histó rias, há muita conversa sobre o orixá Oxum, divindade
feminina, filha de Nana Buruku e da terra iyesá onde estamos
informados de que sua alimentaçã o era o Pargo primá rio e
das pá lpebras, mas ela desde o seu nascimento ou chegando
ao Odu Ifa Oru de Auye Ogbe Wale, que foi onde ele começou a
comer Akuerí Adie (Chicken Amarelo) reservando Pargo para
ocasiõ es de solenidade de altura.

Sã o necessá rios para esta cerimó nia os seguintes


ingredientes:
ü 2 Eyabo Grande (Snapper)

ü 2 Akuerí Adie

Dun Dun Adie ü 2

ü 1 Akuko

Ü uma pá lpebra

ü 2 Palos Moruro

ü Ritual Pintura

16 Folhas Prodigiosa ü

ü Buttercup Folhas

Epo ü

Ü Oni

ü 16 Itano

Oti ü

ou Obi

ü 16 Adimu

u nome
ü Oshinshin (5 classes)

Ü Olelo

Akara ü

ü Ekru

Ü Eku

Ü Eja

ü Eleguede

Amala ü

Eko ü

ü Peas Roasted

Ü camarã o

Fried Yam ü

Areia fina é capturado, e passa a dar uma Orunmila Snapper,


variando apenas quando a placa começa a Oxum com OTAs e
seus diloggú n 16, entã o as duas mã os de Ikines Ifa colocar
cada um em uma Copa do Oxum, a Athena também é
desenhado pintadas no chã o, coberto com areia, adimuses
sobre Oxum, Itanos sã o acesas ea cerimô nia começa.

Akuko dado a Elewa, e das pá lpebras para Oggun, Oshosís e


Osun. Entã o ele começa a cobrir da maneira usual para
realizar esse rito. Suyere apó s a cantada:

Tuto Eyabo Iyalorde Atewa Nire IGBA Axis

Okan Eja uma Shisha, Okan Iguama Omodos

Bragado Oaun Kasioko Talabi Ayaba

Entã o ele dá Obi Tuto Omi, em seguida, apresenta o Pargo,


você retira as escamas na cabeça com a mú sica familiar, e
você terá a coragem de abrir o Eyebale, e canta a suyere
seguinte:

Ti Ni Ita ofe Ela Winire Nire

Emi Ode Fa Ita Orum Mawa O Suire

Apó s esta etapa prossegue com a segunda Pargo, da mesma


forma. Entã o você dá o 2 Oxum Akuerí Adie, Adie e os 2
Orunmila Dun Dun, todas essas etapas, o fazemos utilizando o
método descrito para o Orunmila Snapper.

O Snappers sã o os Ori ginal frito Oxum. O mesmo van Adie


Akuerí sobre Athena Arona e Dun Dun Orunmila Adie sã o
cozidos e comidos.

No terceiro dia, vem o mesmo, e entã o se torna Ita Ebbo com


Orunmila. Adie corpos de ir para Oxum River, onde eles estã o
enterrados na borda de um aglomerado de Yamao.

SEGREDO AGBOYAMI (PAVÃ O) A OSHUN

Esta cerimô nia é odun Ogunda Kete. É uma cerimô nia de lá


mais perigosa, pois por ela o pavã o com um Awo coroa Ituto
deve fazer. Para esta cerimô nia você precisará os seguintes
ingredientes:

ü pavã o 1 macho
ü 7 Adie

ü 1 Akuko

ü 16 Adimuses

Itano ü

ou Obi

ü 1 Porroncito

ü 1 IGBA

Ü retalhos de pano

Ele é pintado no chã o, uma com 16 Mejis Athena.


Arena coberta, e no topo desta você colocar uma placa onde
Athena é descrita da seguinte forma:
Para o prato ficar 5 pedaços de EPO e 1 Obi amarrar cada
turno Itano Mejia tintas seguinte, uma Oxum Osun, locais
onde Oxum, dado um Elewa Obi Omi Tutu, e Oxum , e dado a
Elewa Akuko.

O pavã o é dado para fazer uma Copa do omiero, e coloca o


arreio de coleira Oxum, é feito com o pavã o, um círculo de
cantar uma Oxum suyere:

Aro Iyalorde Abayani Olog

Juju IGBA Idi Unbo Asho

Depois de iniciar o fuzz é o peito de peru Real, verificar o fuzz


é de cerca de Oxum, comer o pavã o e tendo Adam longo
Oxum, que por meio de um golpe no pescoço.
Imediatamente com a faca que ocupou abrir o peito para o
Eyebale Santeros deixá -lo correr sobre a placa e areia, e canta
o suyere seguinte:

Aka Aki Logu Agbeyami Agbayami Logu Fa

Entã o colocado em Oxum, e canta batendo palmas, a suyere


seguinte:

Iya Oxum Agbeyami Nilogue Mio

Pavã o sobe, e faz Ituto. Adie dois sã o capturados e dado ao


prato que estava na areia, e os outros 5 Adie a Oxum.

Quando o Peacock vai ser enterrado, ele puxa a á gua para trá s
e quebra o jarro, como um Iworos. A Oxum irá colocar o Adie
5 e Inal, os outros 2 com Inala Adie sã o colocados na areia.
O terceiro dia é para Oxum Ita Adie por 5 a 7 dias fica Plaza de
Frutas e Doces de Oxum, a 16 dias é enviada a uma missa na
Igreja para todos os filhos de Oxum. Obi é dada Tuto Omi,
onde o Agbeyami enterrado, todos os presentes sã o limpos
com uma mata que dá Etu está no chã o.

A ú ltima coisa que você faz, você dá dois chamando pá lpebras


pintadas rio Oxum. Oxum é lavado com á gua do rio. Penas fila
pavã o sã o capturados 5 a torná -lo um ventilador para Oxum

O Awo a fazer esta cerimô nia deve projeto de lei face, como
tem que fazer Chefe Rogarse e Ebbo.

ESTRADAS OSHUN

AYE

Este Espírito é que afirma o poder de Oxum dinheiro na terra,


seus segredos sã o:
ü 1 Madreperica Ota

ü cinco Caracoles Kobos

ü 5 Moedas de Prata

Shells ü Mar (Enough).

Este é lavado com um monte de Oxum Ewe. Ele se alimenta


Pints pá lpebra, com Oxum. Além disso, ter uma pá lpebra
limpo ea pessoa com ele, e abre uma lacuna e é dado a Oxum e
Oguere Inle, carregando a pá lpebra e enterrado para Shaluga
Aye Oxum e faz você corrigir a sua sorte Owo na terra.

A cerimô nia deste santo, é alimentado a um Akuko Elewa

AYE ORISHA

Segredos do orixá sã o:
ü 5 Otas Ile Odo

ü cinco Caracoles Aye

Este é um Tinajita médio como Ibu Ile. Este Tinajita é pintado


tampa amarela e verde com listras amarelas. Ele vive com
Oxum e comê-lo.

Este Espírito é assim que a pessoa pode viver um casamento


está vel. Depois de lavar os caracó is e os OTAs de Oxum,
cantando todos os Santos, com omiero banhar a pessoa. Osun
é refrescante e colocado ao lado da Tinajita Caracoles
contendo Aye e OTAs, se ajoelha pessoa na frente da bacia e
Tinajita, você adquire 2 cabeça das pá lpebras de modo que cai
dentro Eyebale Oxum, orixá Aye e, antes que Omi é dado Obi
Tuto apó s a lavagem e apó s ter dado a pá lpebra 2 como
indicado, de passarmos a dar as 2 Akuerí Adie, alimentando o
Orixá Oxum e Aye.
Ao lavar uma pessoa é cantado suyere o seguinte:

Ewe orixá , orixá ewe

Ashe orixá , orixá Ashe

ANA IBU

Seu tambolera oriki nasce no Odu Otrupon Ogbe. Ele colocou


três Bateria Miniatura Bata. Dê uma ao lado Osain em Tinajita,
um ímã de pedra, uma pedra de Caridad del Cobre, Eku, Eja,
Palo Victor, Yamao, domado Guapo, canela, sâ ndalo, Oni, um
Pedaço Zun Zun, um gancho usado.

Sua coroa é um anel, com a extensã o da Pessoa Leri, 3 Bata,


Guirito 3, 2 Adams Long, dois remos de comprimento, 10
Handles, Hooks e 5.

Seu oriki é ouvir o tambor, e ir direto a ele. A Arara chamada


Nawedito.
IBU ODDONKI

Seu oriki do Rio está esperando cheio de lama ou crescer. Ele


vive em cima de um pilã o. Traga cesta de costura, uma
serpente, um Luna, 2 Adams Long, e 1 Sable.

Entrar em uma tigela e despeje Ashibata. O Tokage chamada


Arara.

EDE IBU

Este Oxum é Camarõ es, está andando. Ele usa uma coroa com
101 e 101 peças de puxadores de bronze.

IBU Kole

Isso funciona com Tiñ osa Oxum. Seu nome significa: De


acordo com Pica and Dust coleta de lixo e cuida da casa.
Seu colar é de contas de â mbar e corais. Ele vive em frascos
que fica dentro de uma bacia de 5 Feathers Buzzard, é
adicionado: 1 boneca, 2 bolas de bilhar, uma pimenta Guiné
entre dois espelhos que sã o montados em uma espécie de
Copa do Bronze dobra argamassa.

Seu ir Ras Otas ou de Flor Agua. Ela coloca uma Fan, forrado
contas brancas, vestindo um pilã o de madeira, uma cesta com
5 agulhas de tricô dedal, e lista de discussã o.

Nascido na Ogbe Odu Tuanilara

Sua coroa é encimada por: 1 Tiñ osa. Tomar gancho: uma


vassoura, um espelho, 2 pá s, 1 Sable, um copo, um sino, um
tambor, uma escova, um pente, um almofariz, uma mã o, uma
Pilon, 10 Adams, 10 Plumas incluindo até 55 .

Dê uma Osain um Guirito com 5 penas Alak, uma pedra


mineral, Tinos Leri Coraçã o Tinos, wingtips do Buzzard, ninho
de palha, Leri de Akuaro, 2 de prata, 2 Pieces of Gold Canistel
Pó Seed, Incenso, Mirra, Aura gunk, Eku, Eja, Awad, Oni, efun,
Ori, EPO, 15 Atar, Palo Cuaba, Atiponla Root, Root Amans
Guapo, Victor, Parami, Yamao, Varia , Guama, Open Road,
Iyefá , Ero, Obi, Kola, Orogbo, Osun, Herb Casserole Oxum.

Cada pena foi amarrado Aber, também carrega uma Inshe é


feito com garra Leri ou Buzzard e Feather Buzzard, 5 Penas
Adie. Hilo é preso em preto e branco, tem Iyefá e comer ao
lado de Ibu Kole.

Penas 5 Adie Adie pego, você recebe um Owiwi no rio. Traga 5


Itano.

Tomar outro Osain Inshe, subindo uma Aja Coraçã o Tinos


Tinos. Hilo com giz preto e branco, 8 e Orunmila Iyefá Palos.
Este Inshe vive Ibu Kole.

Os filhos de santo, foram lavadas cinco Caracoles. Você está


convidado a cabeça: 2 pá lpebra, que sã o dadas a 5 Caracoles.

Seu Oshinshin é Lino Rio Cerraja, Bleo Branco Chard. O Chard


é colocada diretamente para o santo.
Também carrega dentro de: 1 Arrow, lida com 55 para formar
um colar, um cinto com 5 Fingers, ela leva, Ewe, Obi, Kola,
Osun, 1 penas de papagaio. A coroa é feita de cor fosca, tomar
este Oxum, 1 Amarelo Metal Cane Adams e 10 formados como
penas na coroa. Loa Abalu Arara chamada.

IBU OLOLODI

É Obiní que Okuni vestidos. É guerreiro que deixa sua mã e. É


muito louco, mas seus inimigos nã o podem vencer sempre.

Quando desconfortá vel com seus filhos é muito perigoso para


eles mesmos. Devemos colocar um monte de ferro para
fortalecê-la. Quando você quer estar no chã o, nã o pode se
levantar até que ela diz. Ele coloca um monte de string.

É revolucioná rio, gosta de ferro e facã o, ele coloca cowbell e


facã o.

Coral leva sua coroa, você coloca cavalo. Maya deve tejerle
uma vantagem. Tomar: 1 Irofa a alça com miçangas strung
Orunmila, carrega em seu interior, a areia do mar e do rio
peneirada.

Seu Oshinshin é feito com: Broom Bitter e Coruja.

Manto é feito com lenços de seda 5 de 5 cores, pendurados


nas extremidades. Para alcançar a força na vida, as filhas
procuram Ololodí 15 pares de senhoras que se vestem de
rosa, e valsa.

Tinaja viver em branco com verde e rosa Arasesco.

Nã o devem viver em qualquer coisa Amarillo. Este Oxum, você


coloca: 1 xícara de á gua com 5 bolas Ras caracó is dentro.
Madeira toma uma bigorna que é carregado com: Ero, Obi,
Kola, Obi Motiwao de todos os tipos de precipitado
arquivamentos Bronze Gold, e cobre.

Ele pega todas, e vive no fundo do frasco. Você recebe 5 facõ es


e uma espada.

Seu colar tem: Shell, Coral, 5 contas de marfim, Á gua, Verde,


 mbar. Ololodí é um Owiwí (Coruja), é montado em uma
placa de Conico 12 "(polegadas) e tem ekuele.

Venha Coruja para resolver situaçõ es de grande. Ela é


proprietá ria das empresas é a mã e do Orunmila Apetervi e
Olosha Paroy. É o dobro em Ade.

Venha Orunmila bode e cervo.

5 Otas adicionais Wash, e colocar em outro Caracoles mã o.

Sua coroa é encimada por uma Casita, e trata pendurar 25,


dois painéis de Ifá , ekuele 2, Ireku 2, Single Axe, um arco e
flecha, uma Machete, um Key, 5 penas de papagaio, remos de
comprimento e 2 um facã o.

Esta coroa é montada em um arco que tem a medida da


cabeça da pessoa.

Ele fica: 1 Cesta de Tejera, 5 agulhas de costura, 3 agulhas de


tricô , um dedal, linha, tesoura, você coloca cervos Frontil com
2 frascos e um Mat Iyefá espanado.

Ele fica: 1 escudo de bronze oco, que é carregado com Obi,


Kola, EPO, Osun, Orogbo, Shell, marfim, â mbar, coral, ele
também coloca 5 lenços de seda verde de diferentes tons Iyefá
Orunmila.

Ololodí Inshe para Ilekun Osain de Ile. Vai abaixo uma Loza
atrá s da porta da frente, uma garota Ikoko, check it: Folhas de
manjerona, alecrim, canela e Rama, 5 Garota Adams, 5 cabos,
25 Atar, 25 Cents, Leri de Eyabo , Oni, e Iyefá Orunmila.

Nascido na Odu Ifa Ogbe Roso. A Arara chamada Atiti.

IBU AKUARO

Quando isso é Oxum, um dedo colocado no ouvido, e passou


por sua cabeça, já que Uncrowned Queen. Nã o trouxe Hierro.
Vêm com jemaye, 2 Ashes Adie. Um carrega dentro de um
triâ ngulo Bronze Tintin. Nascido na Ojuani Odu Mejia.

Este é o Quail, ao vivo, onde se junta o mar eo rio. Dizem


Surdos. Venha de codorna, com as suas penas serem
compensadas com os quais as linhas de Tinaja onde você
mora.

Seu nome é secreta Idan IgAN. Apanhe a circular Serpente


como a medida da cabeça da pessoa, hang: 2 Adams Long,
Long 2 Remos, 2 Quail, 1 garrafa, 1 Moon 1 Mirror, um Sable,
uma agulha, um carretel, uma intervalo de 1 Axe casal, 1
Tesoura, 10 Handles, pendurado a partir deles 10 Arrows tipo
Oshosís, e as alças pendurar uma estrela de 5 pontas.

Estes 10 trata pairam sobre o seu anel de bronze em forma de


serpente que vive no frasco. Este é também feito a cabeça da
pessoa.

Seus colares sã o amarelo pá lido, verde e branco, 5 lenços de


todas as cores, foi entã o presenteado com uma codorna ao
vivo. O seu colar de coral e vai colocar a jato.
Quando isso Oxum comer, tem um canto secreto é a seguinte:

Eni Eni Koi Akuaro E

Kote Kote

Dewe Dewe Akaniko Oya Oya Akuaro

Oya Dewe

Akintato Ala Ata Awa Ewe Akuaro Odo

Que Odo Eye

Obi Akuaro Edun

Obi Akuaro Edun

Ibu Akuaro carrega dentro de: 2 remos de comprimento, 1


Card, um Cowbell, uma cesta de costura, um pote de Venado.

A Akuaro Ibu consagrar, toma o lado da confluência do rio eo


mar, nã o abre uma Kotun, coloque o barril de Ibu Akuaro, e
dada a Staff, e Oxum, 2 e 2 Quail Adie, lançando as Eyebale nas
mã os da pessoa e esta é manchado com as mã os cheias do
Eyebale Pessoal.
O Estado-Maior sã o decoradas com penas de Adie e Quail,
entã o canta Ouro Oxum fazendo, e é chamado Akinoro, que é o
marido de Ibu Akuaro, que era o nome secreto da codorna
como um marido é Oxum.

O Leri de Akuaro e Adie, sã o transportados para a casa junto


com o pessoal, os corpos foram jogados no Kotun com Olelo e
cobertura, leva um pouco de areia ali, ea Copa com alguns
Eyebale comeu de Oxum e do pessoal, a casa é poeira Leri, e
apó s 16 dias de carregamento da cana: Leri de Adie, codornas,
mar, areia e Rio, Ero, Obi, Kola, Osun, Anun, Obi Motiwao, e
comeu Eyebale de Oxum na cerimô nia de Kotun à s margens
do rio.

Esta cobertura e lavados com omiero Oxum.

Este pó lo é chamado Akinoro e vive mentindo para o barril de


Akuaro Ibu é o guardiã o, simboliza seu marido. A Arara
chamada Nasso.

Ele recebe um usado penas tecidos. Sua coroa é encimada com


uma codorna.

IBU IDDOI

Seu oriki é: Seco Causa. Ele vive em um pilã o. Ele coloca você
em uma tigela com 5 girassó is.

Ele fica de costura Basket, um machado de solteiro, 1


ventilador, 1 Machete 2 Adams Long.

Sua coroa é encimada com um girassol que paira: 1 nome, um


Pilon, 2 remos, 2 Adams Long, 10 Handles, 1 ventilador, 1
Machete, 1 Luna, uma garrafa, um pente, um sino, um tiro com
arco, um espelho, uma abó bora e um Axe ú nico.

É obeah e Sorceress. A Arara chamada Fosupo.

IBU Inani
Ao vivo no Arena, seu oriki é o que é famoso nas disputas. Dê
uma fã Diamondbacks Bronze, você coloca Cesta de costura,
um Sol, uma Lua um Machete, um cutelo e uma foice.

Tome Crown é coberto com uma fã , você pendura um Pico, um


Kojas, 1 Calderitas, 5 Penas, uma ponta da caneta, uma colher,
um pente, um Axe Ú nico, 2 pá s, 1 Reel, 5 cabos, um Soperita, 1
Kinko 5 Adams, um morteiro, 2 pente, uma Crescent, um
Machete, um ancinho, uma cara, uma pá , uma garrafa, uma
faca, um facã o, um garfo, um Butaka, uma enxada, 1 xícara , 1
Sunflower um Axe de casal, 1 foice, e uma tesoura.

Ele fica: 1 ventilador, 2 Parrot Feathers, um pente de Caracol.


A Coroa também postou: 1 Ladder cinco seçõ es, um tambor,
um espelho e uma abó bora.

A Arara chamada Adigbano.

IBU Yumu

Seu oriki: O que cresce sem ser barriga de grá vida. Surdos é
verdade, é bonito.
Nascido na Ika Odu Meji. Traga 5 cornetas, 5 lenços de seda, 5
facõ es, um cavalo branco é posto para fora Kola muito.

Tem 25 alças, 25-Adams, que junto com as alças sã o 25 Akofa,


você coloca Cowbell, como ela entretém com as costuras e as
melodias, é dono do Aspid, você coloca Manta. Cobra é
domador.

El Caballo Blanco chamado Alghero, e é carregado com: Ero,


Obi, Kola, Osun e hera, é dado um pilã o de bronze na bacia do
cimentado, e é apresentado como Adimu preparar uma cabaça
e quiabo mais tarde, este começa a fluir no Rio, ele coloca um
Axe Bronze Grande.

A chamada Arara Tokosí.

IBU OGGALE

Seu oriki é Housekeeping. Ele vive rodeado de Texas. Coroa


recebe uma chave e pendurar um casaco de Texas, um arco e
flecha, 2 Adams Long, dois remos, Iduru, 10 Handles, 1
Machete, um Azad, um Pico, um ancinho, uma pá , um Jimmy,
um chuveiro e um Trident.

É velho e careca. O Oakere chamada Arara.

IBU OKUANDA

Seu oriki: Os mortos que estabeleceu o rio. Você recebe: 10


knobs Mamas Oni efun 10, foi o lançamento de Xangô , nascido
em Corona. Coberto com: 1 Cross, trata pendurar 10, 5 facõ es,
machados 5, 1 espelho, 2 Cones Long, 2 Adams Long.

A Arara chamada Agokusi.

LATI IBU ELGBA

Este Oxum come em uma abó bora, que leva coroa, eles
colocaram cinco OSHE Arrows Bronze 15, mora no Centro do
Rio.

A Arara chamada Kotunga.

IBU addes

Seu oriki: Corona Segura possui o Peacock. Ele vive em um


frasco que está decorado com: 10 penas de pavã o, um Arch
com a mediçã o da Leri Pessoa, ele lida com hang 10, dois
remos de comprimento, 2 Adams Long, 10 Canetas Metal, e
um Sable.

A Arara chamada Aboloto.

IBU EYED

Seu oriki: A Rainha é como. Sua coroa é forrado com tecido


amarelo, e você terá 15 penas de papagaio e Feather Cardinal
15. Trazer: cesta de costura, uma bola de bilhar, um arco com
uma medida da cabeça da pessoa, ele lida com hang 10, um
espelho, um candeeiro, 2 Adams Long, dois remos Long, 1
Poltrona, um Pilon, 1 Cruz, um Sable, um machado de casal, 2
setas, 1 ventilador. Tudo isso, quando ela come é colocado em
um prato separado, e comer 5 Carmelita da pá lpebra.

A Arara chamada Yiaa.

IBU OKUASE ODEO

Seu oriki: O Rio Morto que fluiu. Ele vive em um pilã o. Você
recebe 5 Bottle IMO, Ibu 5 diferentes leva uma cesta de
costura, um cervo Frontil, um anel com a mediçã o da cabeça
da pessoa que manipula pendurar 10, 2 Adams Long, dois
remos Long, 1 Coffin, um Sable, 2 pentes, um frasco, uma faca,
uma panela pequena, 1 Venaito, 1 ventilador e 2 escovas.

A Arara chamada Totokusi.

Bumi OSHUN
Seu oriki: A á gua do rio procurando. Tinaja viver, você põ e em
5 caracó is sã o acusados de: Ero, Obi, Kola, Osun e Aira.

Seu colar é Coral e Amber. Venha Adie e faisã o.

ONI Ileka IBU

É Fighter. Use forquilha e seu corpo cheio de Oni. Ela mora


perto de uma moita de Paraiso. Você carrega uma malha, uma
Scimitar, um Shield, nã o use coroa.

Este Oxum é muito forte, é de 4 colares. IWOWA, Materiais


Oxum, Coral e Jet.

IBU ITUMU

Oxum é dito que este é Tortillera, usa Macho. Agada leva na


frente da tigela. Ele recebe um copo com EPO, e um com OTI.
Amazon é na batalha terrestre montado em um avestruz.
(Kowe Kowe).

Em á gua, usado como monta o Crocodile (Aomi), vive em um


frasco. Aunke Venha. Habita os lagos, e sempre anda com Inle
e Asojuano.

Sua coroa é encimada com uma avestruz, eo reposteiro 14


peças de bronze, que sã o muito raros. Seu Osain é uma
caçarola e leve: O Oko Aunke modelo, Ero, Obi, Kola, Osun,
Orogbo, Edun, Gold, Silver, Sand River, ea faca. Este cabra
Oxum come todo.

O Jueyague chamada Arara.

AJA IBU JURE


Este vidas Oxum em Laguna, é guerreiro. Ele usa Corona, é
dado um capacete, um machado duplo, Scimitar e 2.

IBU AREMU KONDIAMO

Este Oxum foi o primeiro a colocar seus pés no Ori. Ela se


veste todo de branco. Seu colar é Mã e de Pearl, Coral, e
extensõ es de Contas Orunmila. É muito misterioso, e é dito ser
um Obatala Rio, Oxum, mas você viu em White, disse que foi o
que ajudou a esculpir a Orunmila Elephant em Ogbe Kana
placa tem, e Irofá ekuele, que está manchada efun Yori.

Lanza leva 1, 1 Adam Long, um Machete. Sua coroa postou 16


caracó is diloggú n. Suas decoraçõ es será colocado em marfim
ou osso. Venha Adie pá lpebra e Fun Fun

O Tefande chamada Arara.

IBU CEMI
Vive em pequenos buracos, que sã o as margens do rio. Take 2
Tinajas Osain carregado. Coroada com a. Ele recebe uma OTA
da Caridade do Cobre.

A Arara chamada Ajuanyinu

AWEYOMI OSHUN

Ela é cega no Odu fala Oyekun Mejia. Acompanhado vidas


Asojuano e Orunmila. Use 5 pó los e 5 bares Bronze
Decantadores de diferentes tamanhos. Ele usa Scimitar,
Corona e um cavalo carrega.

IBU Imal

Ela é filha de Ibu Ina. Owo vive na praia na areia. Ele nã o gosta
de dar dinheiro. Ele fica Scribbles Yamao, Ota ímã s e Arena,
com 5 dentro Aye grande.
IBU TINIBU

Ele vive com Orum. Nascido na Irete Odu Yero. É o chefe da


Liga das Iyalordes. Suas montagens Osain: 1 Cameo de Cedar,
que vive dentro de um barril, tem: 1 Cadeia Bronze, o
enforcamento 12 peças, que sã o muito raros. Essas peças sã o
consagrados na Leri Goat quando este foi sacrificado e
colocado em Oxum.

Este Oxum fora muito à noite. Ele gosta de passeios de barco


(Ele recebe um Ceiba de madeira), sua irmã chamada Ile
Oxum Ilekosesha Niwa Bombo, que representa a carga que é
colocado dentro da panela: 5 Magnet Ota, 5 caracó is, 5
Guacalotes, e 1 Akofá . (Esta Oxum ama só , nã o montados).

A Oxum Tinibu gosta de cravos vermelhos e Perfumes. Sua


Omo Aya nã o pode, em Ile.
Suas peças se apegam à Leri do Bode da seguinte forma:

ü 5 Remos que ir para dentro da boca

ü No meio da Caveira

ü orelha esquerda

ü Cheek The Right

ü Na bochecha esquerda

ü Na narina esquerda do nariz

ü Para a orelha direita

ü Para a narina direita do nariz

A chamada Arara ele alega.

Diagrama de peças Tinubu IBU


IBU Inani

Vidas na Arena. Seu oriki: O que é Disputas famoso.

Dê uma fã Diamondbacks Bronze, que é o que é chamado. Ele


recebe uma cesta de costura, um Sol, uma Lua um Machete,
um cutelo, uma Hoz. Sua coroa é encimada por um ventilador,
e pendurar: Calderitas Kola, 5 penas, um machado, 2 pá s, 1
Reel, 5 cabos, um almofariz, uma Terrina, 15 ponta da caneta,
colheres, um pente, uma Crescent, um Machete, um ancinho,
uma cara, uma pá , uma garrafa, uma faca, um facã o, um garfo,
uma Poltrona, uma enxada, um copo, um girassol 1 Axe casal,
1 foice, uma tesoura, e 5 Adams.

Ele fica: 1 Ventilador, de penas de papagaio, um Coral Comb, e


Corona tem uma escada pendurada Seçõ es 5, 1 Drum, um
espelho e abó bora.

A Arara chamada Adigeano


IBU FONDA

Este Oxum foi morto em Inle, está em guerra, e carrega uma


espada. Ele monta um Osain um pulso, que sã o pontos
brancos pintados, e você terá : 1 penas de papagaio em Leri,
cobre tem 10 alças, além de seu Bronze, você coloca: 1 Cup,
onde ele joga China seco casca de laranja e pó de sâ ndalo. Esta
é a sua Iyefá a orar em Ifa. Seu favorito é o nome Adimu.

O Zenjuen chamada Arara.

ODOKO OSHUN

É muito forte. Nascido na Ogbe Odu Kana. Um fazendeiro,


sempre acompanhado por Orishaoko. Ele vive em um jarro
que se senta em um pilã o transportar uma carga, também
carrega uma boneca Palo Cocuyo, levando o seu fardo, e está
alinhada Conta de Todos os Santos, é a força e reforço. Traga 5
Azadores, 5 martelos, facõ es e 5.

LOADING PYLON
Tierra Arada, Leri de Aunke, Ero, Obi, Kola, Edun, Ouro, Prata,
Coral, Semente ackee.

DOLLY LOADING

Tierra Arada, Leri de Aunke, Leri da pá lpebra, Areia e Rio Mar


Anun, Aira, Motiwao Obi, Obi Edun, Kola, Osun, Leri de
Eggungun (Okuni) e Leri Etu.

Também tem uma jarra com o solo de diferentes lugares e


minerais, o que dá Fun Fun pá lpebra e é enterrado, com Root
Obi Atar Aragba, Iroko, Irun Mole Semente Moruro, ackee e
Miniestra. Vive ao lado do poste e comer o que você come é
Oxum.

IBU Agando

Este Oxum vive sentado em uma cadeira. Use Scimitar e usa


um bloqueio. Ele coloca um monte de inhame. Ele também
coloca uma coroa de penas de papagaio, com 7. Ele gosta de
ser coberto com ouro e Oju Ashibata, para que nã o ver que
sentado. . Nascido na Dí Ika Odu Ele fica lá dentro: Bronze
pá lpebra 1 e 2 Adams, com o comprimento do cotovelo até a
ponta do dedo médio.

Como Ibu Yumu, você tem 25 alças, 25 Adams, que se cruzam


para fazer a figura de um Kofa.

IBU LEKUN IDER

Este Odu Oxum Otura nascido em Sa. Ela é proprietá ria ou que
vivem em cavernas onde dançar as ondas do mar batendo
contra os recifes da entrada para as cavernas. Reed leva um
tambor que é a sua chamada. Você deve ter uma Scimitar e
uma má scara. Este Oxum é deformado rosto. Ele usa Corona.

IBU AWAYEMI

Este Oxum nascido no OSHE Odu Lezo. Ela é proprietá ria das
narinas, Adams leva 2 comprimentos, que, quando dado uma
cabra, você entrar em Nariz de Chico. O Bode desta camada de
Oxum é Chiquito, e levantou desde a infâ ncia. Além de
carregar um machado e duas coroas Long. Tome Crown Snail
Fringed é colocado em cima da tigela.

Ada cerimô nia de consagraçã o do Orissa Obi

Cerimônia do Obì Abata

Obì, é um fruto sagrado também considerado Òrìsà, e o de


quatro gomos sã o suficientes para o seu culto diá rio. Todas as
manhã s o Sacerdote colocará um Obì dentro d´agua e começa
a bater no Opon-Ifá, com o Iroke-Ifá.
Enquanto bate recitará um Oríkì (evocaçã o) a Ifá como abaixo
descrito em lingua Yorùbá

Ti a ba ji a we´wo toni, a we´se kasin owuro


Ti a ba ji, a tun wa fi aso toki bo`ra
Mo ni Òrúnmìlà, o ji re loni
Ela, o ji´re loni
Morohuntolu, Mosiakaragba, omo erin nfon gu l´alo
Omo e ekama owo ko jékun ara abe
Omo abeto winniwinni b´eji ro p´omo akunnu
Omo olobe to fi ori mo odi umo jumo
Oma jire loni o
O ji re loni tokun-tokun
O ji loni tide-tide
O ji bi oloto ti nji nile Ado
O ji biurinrin ti nji lode owo
O ji bi peepee ti nji lodo Asin
O ji bi Olosunta ti nji lode Ikere
O ji bi ala ti nji lode Ado (Ibini)
O ji bi oro gidigba ti nji lode Isele
O ji bi Ubebe ti nji lode Ayo
O ma jeki oni san mi o

Logo apó s a evocaçã o o Bàbáláwò parte o Obì, que se for do


desejo poderá ser jogado para saber se o culto foi bem aceito,
e esta á gua levada a Èsù. Se aceito o Obì cairá com dois gomos
virados para baixo e dois gomos virados para cima (imagem
da dualidade macho e fêmea) caso o resultado seja Aláàfia, ou
seja os quatro gomos virados para cima, Ifá terá aceito o Obì,
quando entã o o Sacerdote dividirá o Obì entre todos as
pessoas que irã o consultar com ele iniciando os trabalhos do
dia.

Na comemoraçã o anual de Ifá , o sacerdote oferece em sua


homenagem: màrìwò, frango, peixes, cabra, Ìgbín (caracol),
inhame, osuka omu, pedaço de tecido e Obì. O osuka omu, será
colocado sobre a imagem de Ifá junto com três inhames
amarrados, e assim o Bàbáláwò pronunciará as palavras do
culto que em Yorùbá sã o:

Ifá, mo pe o
Òrúnmìlà, mo pe
Ela mo pe, omo oyigi
Òrúnmìlà mo pe
Et'eti ke gb'ure
Aaya olupe, uupe re ire o
Aaya olupe uupe re ire o
Aaya olupe, pe re ire o
Apeje apemu
Ape ni gbogbo dukia ninu odun yi
Ki o ni apawisi ioni
Ki o ni uwere a nise
Ki o ni wonran niboju ti nmo
Ki o wa gbohun awo loni

Apó s encerrar esta evocaçã o o Bàbáláwò reza para todos os


presentes na festa e partirá o Obì aceito por Ifá, distribuindo
pequenos pedaços a cada um. Como oferenda será imolada
uma cabra em cujo sangue ficará na imagem de Ifá até o dia
seguinte.

Quando chegar ao quinto dia, o Bàbáláwò consultará  Ifá, a fim


de obter as previsõ es do ano, e de acordo com o resultado
serã o oferecidos novos sacrifícios e oferendas de objetos,
conforme a resposta do Òrìsà, para que tudo transcorra da
melhor forma possível.

No sétimo dia o Bàbáláwò oferece uma festa, na qual se come


e bebe encerrando desta forma o Culto anual a Ifá.

Poderíamos falar muito mais sobre Ifá, mas deixo aqui meu e-


mail para que entre em contato através do qual darei mais
informaçõ es e orientaçõ es seguras e verdadeiras sobre
esteÒrìsà.

. Cerimô nia de consagraçã o do Bayanmi (filho) Orisa 

Os Iniciados no Culto a Ifá

Para aqueles que receberam em seu Orí, a mã o de Ifá, apó s


passarem pelos rituais de iniciaçã o, podem ser considerados
portadores de um bem inestimá vel, com ele reencontrarã o o
caminho de seu destino primordial, puro, limpo de todas as
mazelas que adquirimos durante a vida; é um reencontro com
nossa transcendência. Mas, é necessá rio esclarecer que para
fazer juz a este direito também será preciso
uma altíssimareconsideraçã o de suas atitudes perante a vida,
pois este ser nã o fará mais parte daquilo que chamamos do
inconsciente coletivo que prevalece na raça humana, a partir
de entã o passará a ser ele um indivíduo ú nico, diferenciado, o
qual terá de cumprir suas obrigaçõ es em relaçã o a Ifá com
respeito e dignidade a fim de poder receber o
verdadeiro Àse e como conseqü ência assumindo perante a si
pró prio responsabilidades muito grande, que se nã o
cumpridas poderã o trazer graves conseqü ências.

Entendendo o Orí:

Quando nascemos, o Orí (cabeça), é o primeiro Ò rìsà que


recebemos, nele trazemos as impressõ es que estã o gravadas
no inconsciente, a nossa origem no universo. Ligados a ele por
nosso Elédà, (mente superior), e fonte da inteligência para a
sobrevivência no Aiyé (Terra), e dele (Orí), geramos toda a
força propulsora que nos conduz em nossa jornada nã o
somente para a vida em si mas também na saú de,
prosperidade e equilíbrio, o qual está diretamente ligado
ao Òrum (Céu), portanto aquele que conhece o pró prio
destino, da mesma forma que nos conduzirá na passagem do
mundo físico ao espiritual, Ikú (a morte).

Assim, Orí = origem do ser = Elédà ( mente superior), está


ligado ao Òrum, e ao mesmo tempo ligado à Terra (Aiyé),
sobrevivendo apó s a morte para transmutar a morte física
para a vida do espírito, e desta forma guardando em sua
memó ria as marcas de sua origem.

"O pensamento provoca a açã o", "a açã o provoca a reaçã o", e
todos os frutos colhidos serã o a resposta de nossa conduta, de
nosso equilíbrio tanto mental como emocional, e isto é ter
bomOrí, que saudaremos Olorire, e para aqueles com um
mau Orídiremos Olori Burúkú, aquele de cabeça ruim, fraca.

Olódùnmarè, nosso Deus maior nos deu a perfeiçã o, deixando


conosco a sabedoria transcendente, a qual somente poderá
ser compreendida com um bom Orí, assim diz o Oríkì (reza),
"Nada se faz sem um bom Orí," nem mesmo nosso corpo tem
comando, nã o anda, nã o prospera, nã o tem alegrias, nã o tem
saú de.

Ifá em nossa vida


Ifá, é a soma da sabedoria suprema, a cosmogenia e a
cosmologia, a vida e a morte, o nascimento da natureza, a
visã o total do mundo e da existência estabelecendo normas
éticas que irã o comandar as sociedades e os homens, e assim
determinando uma conduta nobre diante de todas as forças
que se formam contra o bem da humanidade, a força que
conduz a sustentaçã o do planeta vivo. 

Neste processo tã o poderoso, aquele que for iniciado em seu


Culto estará agregando a si uma permissã o para obtençã o de
um poder muito maior perante Olódùnmarè, assim existindo a
necessidade por parte dos Sacerdotes conhecedores plenos da
extensã o deste mesmo poder avaliarem o candidato com
muita clareza e assim permitindo ou nã o esta iniciaçã o. 

Nem todos estã o habilitados a carregarem em seu Orí, esta


força que liga o ser com o sagrado. Seus Sacerdotes, apoiados
nos conhecimentos milenares, carregados por uma cultura de
tradiçõ es em botâ nica, mineralogia, zoologia conseguem unir
os elementos da natureza à energia vital de cada indivíduo
procurando o equilíbrio entre as forças espirituais e materiais
de cada um, esta uniã o da ciência com o mundo espiritual
precisa de mentes sã s.

A Conduta dos Filhos de Ifá

Fica assim muito claro que para estes filhos a conduta é de


suma importâ ncia, e que haverá a necessidade de muito
domínio de suas emoçõ es onde a humildade, a paciência,
ocaráter, a dignidade, a sabedoria, deveram ser superiores
a qualquer tipo
de vaidade, prepotência, arrogância, ambição, sendo estas
ú ltimas características que poderã o ser usadas indevidamente
a fim de obter proveito pró prio mas que sem dú vida serã o
cobradas pela lei universal de açã o e reaçã o.

Quando se fala que o Ò rìsà castiga, é uma inverdade, pois na


realidade a maior parte do sofrimento é fruto do desequilíbrio
entre a emoçã o e a razã o humanas, e conforme as atitudes
tomadas perante seus semelhantes as forças que irã o reagir
em sua vida tanto poderã o ser positivas como negativas,
conquanto serã o um fruto do seu bom ou mau Orí, a resposta
daquilo que você é. 

Em nosso mundo Ocidental achamos que o valor do homem


está na obtençã o somente de bens materiais, e para o
consumo destas necessidades nã o se mede esforços nem os
meios de alcançá -los, mesmo que muitas vezes as formas
usadas sejam totalmente incompatíveis com as Leis
Superiores. Nã o há respeito nem pela natureza, nem com seus
semelhantes.

Na Á frica, no entanto existe em seu povo a Consciência


Plenados compromissos que existem entre as forças da
natureza e os homens, e que o verdadeiro bem nã o está em
usar estes poderes de uma forma inconseqü ente, explicando-
se assim sua simples forma de vida, os verdadeiros valores do
homem nã o estã o em sua conta bancá ria, mas em seu Elédà,
no uso da sabedoria adquirida nã o somente para o bem de si
pró prio mas para manter o equilíbrio do planeta.

A terra é a sustentaçã o da vida, todo o mundo físico está sobre


ela, carros, asfaltos, prédios , plantaçã o ou qualquer outra
coisa, isto tudo faz parte da ilusã o do homem, sua maior
riqueza está na natureza, sem ar ele nã o vive, sem terra ele
nã o anda, sem fogo ele nã o tem progresso, e sem á gua ele nã o
nasce.

O ser humano vive obcecado dentro de suas ilusõ es, por isto
ele adoece, trapaceia, chora, e ri, deixando-se levar por
valores que nã o sã o dele mas da condiçã o de uma sociedade, a
sua origem pura está perdida em meio a tudo isto e o
desequilíbrio se instala em seu Orí, gerando a inveja, a
ansiedade, a impaciência, a depressã o, ele é um ser
desconectado de seu Eu interior (Elédà), sem isto nã o
consegue ouvir sua pró pria consciência e chegar
verdadeiramente a Deus.

Quanto mais nos aprofundamos conseguindo entender a


grandeza da sabedoria divina, mais distantes estaremos das
banalidades, uma vez que a riqueza já está codificada dentro
de nossa alma, é uma força sutíl que nossa sensibilidade
grotesca nã o consegue perceber, e como resultado nã o temos
paz, felicidade e prosperidade.

Antes de qualquer compromisso com Ifá, esta pessoa deve


estar informada e preparada para assumir esta conduta.

A lealdade com o princípio Divino, estará acima de tudo.

A Transformação dos filhos Iniciados em Ifá:

No momento da iniciaçã o o destino vivido por esta pessoa até


entã o, estará sendo limpo, enterrado, dela serã o tiradas todas
as forças contrá rias, e haverá uma mudança no trajeto até
entã o vivenciado, fazendo com que seu Orí encontre o destino
do momento de sua concepçã o, apagando as imperfeiçõ es
conseqü entes de sua vida refletida pela sociedade onde
nasceu, cresceu e vive para reencontrar a sua origem perfeita.

Mas para que esta força de fato venha adentrar em seu Orí e


passe a fazer parte de sua existência estes novos filhos
deverã o procurar além de cumprir leis, entender, estudar o
sentido desta filosofia para que a magia desta iniciaçã o
prevaleça neste Orí, sendo ela independente de
seu ÓrìsàGuardiã o.

Ifá, é um culto tradicional considerado a fonte de todas as


outras formas de adoraçã o, é um livro de orientaçã o, um
roteiro, que trata você como indivíduo ú nico e através do qual
receberá suas regras de conduta pessoais Ewos, (leis) de
acordo com sua origem ancestral, leis estas que irã o levá -lo a
obtençã o da realizaçã o de sua felicidade de acordo com sua
pró pria histó ria e missã o. 
Aqui nã o pode haver a alimentaçã o de sonhos que nã o fazem
parte de seu destino, mas a leitura daquilo que você sempre
foi, desde os primó rdios e a busca de seu aprimoramento
através das soluçõ es apresentadas nos jogos divinató rios
deIfá. Assim em nada se parece a qualquer religiã o,
associaçõ es ou fraternidades que existem, onde todos sã o
tratados como massa independendo da inteligência, e onde
seu Eu Interior nã o é respeitado.

O aprendizado correto da forma de sua cultuaçã o requer um


grau elevado no domínio de seu comportamento já cheio de
vícios de personalidade este é o verdadeiro Àse, o nascer
novamente com a maturidade e a consciência adquirida e
poder reformular sua vida de forma a satisfazer sua vida.

Ritual de Iniciação em Ifá:

Primeiro o candidato será apresentado ao sacerdote, que


jogará entã o o Opele-Ifá, e através dele terá a visã o plena das
condiçõ es necessá rias para que este Orí possa receber esta
iniciaçã o. Jamais esta avaliaçã o será feita através do jogo de
bú zios como é de costume aqui no Brasil.

Uma vez aceito, esta preparaçã o será feita com um mês de


antecedencia, quando entã o o sacerdote irá para a floresta
sagrada à procura das sementes também sagradas, o Ikin, e
entã o passadas por rituais que somente os Bàbáláwò podem
executar.
Estas sementes sã o dotadas de três ou mais olhos (3.º
olho,Iwa Yi, o olho do cará ter), e serã o escolhidas para cada
pessoa de acordo com os Odú que caíram durante o jogo, nã o
podemos esquecer que Ifá traduz a sua individualidade. 
Durante o ritual iniciá tico, enquanto estã o sendo batidas as
sementes de ikin, o sacerdote estará recitando os versos
(Itan) dos 16 Odú principais, mais Odú-Ifá Oseturá, que
representa a criaçã o da diversidade no Universo, e assim a
visã o dos inú meros caminhos traduzidos pelos Odú, dando
a Òrúnmìlà o nome de Eleripin (A Semente da Criaçã o). 
Estas sementes rezadas individualmente será o Ibá-Ikin-Ifá,
elemento que fará a ligaçã o de seu Elédà com sua origem
Divina o qual estará relacionado aos primeiros 16 Odú,
os Órìsàprimordiais, e a multiplicaçã o destes. A sua matriz de
origem estará sendo invocada para dar sentido a sua vida aqui
na terra.
Esù-Ifá

A ilusã o nos causa impressõ es de que algo visto de perto


pareçam simétricas, e quando vistas à distancia terã o um
novo foco, assim vice e verça. Partindo deste princípio tudo
depende do modo como se "olha", assim a justiça, ou a
injustiça, o bem e o mau, assim como é importante as pessoas
terem em conta que muitas vezes aquilo que lhes faz bem
hoje, com o tempo pode nã o ser, da mesma forma que aquilo
que hoje é ruim, amanhã poderá ser muito bom.

Para a cultura Yorùbá, Èsù é o justiçeiro Divino, aquele que


olha tudo, que leva a Olódùnmarè os anseios do homem e o
trá s de volta em forma de benefício, À se ou nã o. 

Tudo o que existe tem sua polaridade, e Èsù será aquele que


nos dará a pista de qual o caminho tomar, ele traduz a
linguagem densa de nossa crosta terrestre para chegar no
divino, gerando caminhos (Odú), portanto ele é a primeira
semente geradora.
Quando você conversa com a natureza e isto lhe trá s benefício
é Èsù que traduziu o seu có digo mental para a energia pura,
trazendo de volta em forma de prazer interior.

Se o Ikin-Ifá é a mente, para cada inciciado será entã o


plantado um Èsù, pois ele é quem vai transformar os desejos
interiores no seu mundo paupá vel, a mente é a razã o, e Èsù o
gerador, aquele que faz conceber, nascer, criar e tornar
possível os frutos desta razã o.

Ele será plantado em uma pedra na qual os sacerdotes


invocarã o um espírito, e daí por diante você deverá criar uma
afinidade de tal forma que tudo o que faça possa com ele
dialogar, em todos os momentos, todos os dias e horas, se nã o
fisicamente, mentalmente, criar uma simbiose. Forças sã o
energias vivas que nã o podem ficar paradas, se você nã o tem
este contato, com o tempo se vã o, e aí você perderá
novamente este elo de ligaçã o, e só lhe restará uma pedra.

Ikin-Ifá e Èsù-Ifá
Por conclusã o, quando o iniciado recebe estes elementos
sagrados o seu equilíbrio espiritual será completo,
representando a unidade entre aquilo que se pensa e aquilo
que se faz.

Aquele que vive somente dentro da razã o concentra na parte


central do seu corpo esta energia, e viverá sempre tenso,
dores de cabeça, mau humorado, é um ser nervoso.

Quando ao contrá rio a pessoa se agita muito mais do que faz,


serã o aqueles que nã o sabem nem o que fazem, nem para
onde ir, e vivem se debatendo de um lado para o outro sem
sentido ou objetivos.

O equilibrio está em pensar, e fazer. O Orí cria objetivos, os


pés correrã o o mundo, e as mã os farã o o que precisa.

. Cerimô nia de consagraçã o do Opele de Ouro 


O Òpelè-Ifá ou Rosário de Ifá é um colar aberto composto de
um fio trançado de palha-da-costa ou fio de algodã o, que tem
pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento
divinató rio dos tradicionais sacerdotes de Ifá .
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá , feitos
com correntes de metal intercaladas com vá rios tipos de
sementes, moedas ou pedras semi-preciosas.[4][5]
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais
rá pida, pois a pessoa nã o necessita perguntar em voz alta, o
que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso
exclusivo dos Babalawos, com um ú nico lançamento do
rosá rio divinató rio aparecem 2 figuras que possuem um lado
cô ncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú .
[editar]Jogo de Ikins
Jogo de Ikin

O Jogo de Ikin só é utilizado em cerimô nias relevantes, só


pode ser consultado pelo babalawo. O jogo compõ e-se de 21
nozes de dendezeiro Ikin, sã o manipuladas pelo babalawo
com a finalidade de se apurar o Odú a ser interpretado e
transmitido ao consulente. Dos 21 Ikins, 16 sã o colocados na
palma da mã o esquerda, com a mã o direita rapidamente o
babalawo tenta retirá -los de uma vez. A determinaçã o
do Odú  é a quantidade de Ikin que sobrou na mã o esquerda, o
resultado seja qual for, terá que ser riscado sobre
o ierosun que está espalhado no Opon-Ifa, para um risco usa
o dedo médio da mã o direita e para dois riscos usa dois dedos
o anular e o médio da mã o direita. Deverá repetir a operaçã o
quantas vezes forem necessá rias até obter duas colunas
paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro
sinais, se nã o sobrar nenhum ikin na mã o esquerda, a jogada é
nula e deve ser repetida.

Oráculo

O orá culo consiste em um grupo de cocos


de dendezeiro ou Bú zios, ou réplicas destes, que sã o lançados
para criar dados biná rios, dependendo se eles caem com a
face para cima ou para baixo. Os cocos sã o manipulados entre
as mã os do adivinho , e no final sã o contados, para determinar
aleatoriamente se uma certa quantidade deles foi retida. As
conchas ou as réplicas sã o freqü entemente atadas em uma
corrente divinató ria, quatro de cada lado. Quatro caídas ou
bú zios fazem um dos dezesseis padrõ es bá sicos (um odu,
na língua Yoruba); dois de cada um destes se combinam para
criar um conjunto total de 256 odus. Cada um destes odus é
associado com um repertó rio tradicional de versos (Itan),
freqü entemente relacionados à  Mitologia Yoruba, que explica
seu significado divinató rio. O sistema é consagrado aos
orixá s Orunmila-Ifa, orixá da profecia e a Exu que, como o
mensageiro dos Orixá s, confere autoridade ao orá culo.
O sistema inteiro traz uma semelhança superficial com os
sistemas ocidentais de geomancia. Suspeita-se que a
geomancia ocidental é um empréstimo de um sistema criado
pelos Á rabes e trazida para o norte da Á frica, onde foi
aprendida pelos europeus durante as Cruzadas. Muito embora
possua um nú mero diferente de símbolos, o sistema carrega
também alguma semelhança com sistema chinês do I Ching.
O Babalaô brasileiro William de Ayrá (Mestre Obashanan,
discípulo de Mestre Arapiagha) foi o primeiro a realizar um
estudo comparativo sério e eficaz entre o Ifá , o I-ching,
Geomancia e o cabalismo de diversas culturas, com resultados
filosó ficos e divinató rios comprovados.
Os primeiros a escreverem sobre Ifá no Brasil foram
sacerdotes Umbandistas. W.W. da Matta e Silva, conhecido
como Mestre Yapacani já descrevia em 1956 um dos inú meros
sistemas de Ifá em suas obras. Seus discípulos, Francisco
Rivas Neto (Mestre Arapiaga) e Ivan H. Costa (Mestre
Itaoman) escreveram, nos anos 90, obras descritivas sobre o
orá culo. A tradiçã o africana de Ifá só chegou ao Brasil via
africanos e Cubanos muito mais tarde.

16 Odús principais Irẹtẹ I I II I

Nome 1 2 3 4 Otura I II I I

Ogbe I I I I Oturupọn II II I II

Oyẹku II II II II Ika II I II II

Iwori II I I II Ọsẹ I II I II

Odi I II II I Ofun II I II I

Ọbara I II II II
Ọkanran II II II I
16 Afa-du principais
Irosun I I II II (Yeveh Vodoun)
Iwọnrin II II I I Nome 1 2 3 4
Ogunda I I I II Gbe-Meji I I I I
Ọsa II I I I Yeku-Meji II II II II
Woli-Meji II I I II Tula-Meji I II I I
Di-Meji I II II I Turukpe-Meji II II I II
Abla-Meji I II II II ka-Maji II I II II
Akla-Meji II II II I Ce-Meji I II I II
Loso-Meji I I II II Fu-Meji II I II I
Wele-Meji II II I I
Guda-Meji I I I II
Sa-Meji II I I I
Lete-Meji I I II I

Cerimônia de consagração do Olugbolohun

De acordo com Olugbolohun, um homem se faz babalawô


em decorrência do se destino (Iwa), depois ele tenta ser
um Awori de modo a ser tornar importante a ser alguém
a quem os outros nã o podem fraudar (reje), tirando-lhe
coisas sem pagamento ou lhe pedindo para trabalhar de
garça (owe). Nos velhos tempos, disse ele, havia quarenta
e nove pessoas em Ifé que nã o podiam ser multadas por
ninguém. Na posiçã o mais elevada ficava o Ọni, o Rei de
Ifé, seguido por seus 16 chefes da cidade e do palá cio
(Ijoye Ọni), depois dos quais vinham os 16 Awọni, e
finalmente, os 16 sacerdotes Otu que arruma os
sacríficios feitos pelos Awori para Ọni, em seu palá cio. De
qualquer modo, acrescentou ele, prefiro ser rico a ser
Awọni, pois com dinheiro se pode fazer quase tudo.
Um outro exemplo, o de um babalawô comum,
pode ser tomado para comparaçã o. O pai de Samuel
Elufisoye havia sido um babalawô mas ele e sua família
tinham largado Ifá e se tornado cristã os na época em que
missioná rios chegaram a Ifé. Por volta, de 1913, os filhos
de Samuel começaram a morrer logo depois de nascidos, e
todas suas esposas também. Ele se dirigiu a Olugbolohun,
que para ele divinou e lhe relatou que seu infortú nio iria
prosseguir a nã o ser que ele voltasse ao culto de Ifá .
Começou entã o a estudar divinaçã o, logo depois de lhe
haver sido dada uma esposa de Ifá, sendo que mais tarde
foi-lhe da daoutra (ver figuras-19-20). Ambas começaram
a lhe dar filhos e, por sua vez, começou a ter dinheiro e
vestir-se melhor. Em 1937 era homem de meia idade e
razoavelmente bem sucedido e respeitado. Ambas as
mulheres ainda viviam e nenhum de seus filhos havia
morrido exceto aqueles que Olorun tinha criado para nã o
viverem por muito tempo.1 Dois meninos jovens, cujos
pais eram falecidos, estavam estudando Ifá com ele, na
qualidade de aprendizes. E o pró prio Samuel tornou-se
Olugbolohun ao redor de 1950, conservando esse título
até sua morte, em 18 de Janeiro de 1964.
Por intermédio de divinaçã o, a uma menina
pode ser declarado que ela é uma esposa de Ifá (Aya Ifá,
Iyawo Ifá), significando que ela é uma esposa do
divinador. O divinador nã o lhe dá qualquer pecú lio de
noiva, embora ele lhe possa oferecer presentes antes e na
época do matrimô nio, sendo ele responsá vel por algumas
despesas dela. Isto é considerado como um dos
pagamentos (eru) do divinador, o qual, mesmo que
relativamente pouco freqü ente, é de considerá vel
significaçã o, pois custo daquele pecú lio em 1937, em Ifé,
era de 13 libras esterlinas.
1
Uma esposa de Ifá é “herdada” da mesma
maneira que outras esposas quando da morte de seu
marido, mesmo que ele faleça antes que ela tenha
alcançado a idade de casamento. Se ela fugir com outro
homem, ou antes ou depois do matrimô nio, é a crença que
Ifá lutará com ele e manda-lá de volta para seu marido
mediante doenças ou desgraças, já que foi levando em
consideraçã o o seu bem estar, que Ifá lhe disse para casar
com um babalawô . Em Igana, foi explicado que se uma
esposa de Ifá abandona o seu marido por outro homem, o
divinador pode nã o reivindicar o pagamento de pecú lio
em juízo mas reclamar recompensa por presentes dados
no decorrer dos esponsais. Acredita-se que Ifá a trará de
volta para ele ao lhe causar doença; quando consulta
outro divinador acerca seu problema, ser-lhe-á dito que a
enfermidade decorre do fato de haver ela deixado seu
marido, isto porque estava destinado ser esposa de Ifá.
Quando como no decorrer o divinador que Ifá
escolhe para ser seu marido está proibido de desposá -lo
em decorrências de parentesco e regras que regem
incestos, ela é casada com alguém outro mas nã o sem
antes fazer uma expiaçã o ou reparaçã o para liberá -la de
Ifá. Seu marido precisa arranjar um rato, um peixe, uma
cabra, uma galinha, cerveja de milho e um tanto de lenha
como presentes para Ifá e o pai dela paga ao divinador £
2-10-0, 5-0-0 ou outra soma de dinheiro inferior ao valor
de pecú lio de noiva, conforme for determinado por meio
de alternativas específicas. Expiaçã o semelhante é exigida
se o pai dela roga sua liberaçã o por já estar prometida em
casamento com outro homem.
Uma menina pode ser mandada torna-se
esposa Ifá quando de sua primeira divinaçã o ou quando
enferma durante a infâ ncia, como em três dos versos
registrados aqui (3-4,7-12,17-2); ou pode ser profetizado
antes que ela nasça quando sua mã o consulta os
divinadores porque tem estado incapaz de conceber ou
em virtude de uma moléstia durante a gravidez, e é
informada de que dará a luz a uma filha que deverá
tornar-se esposa de Ifá. Caso um dos versos é selecionado
como adequado, o divinador com o qual ela deve casar é
determinado por meio de alternativas específicas. Em
Igana, onde nã o existem Awọ ni, a primeira pergunta é se
o futuro marido pertence ou nã o á linhagem do divinador
consultado. Em caso, afirmativo, os divinadores dessa
estirpe sã o mencionados na ordem de suas idades; se nã o,
outros divinadores da cidade sã o citados em ordem de
antiguidades e experiências. Em Ifé, a primeira pergunta é
se o futuro marido é ou nã o um dos Awọni, e entã o nomes
individuais de divinadores por categorias sã o sugeridos
até que um dentre eles seja o escolhido. Como as chances
dos Awori serem os indicados na primeira escolha sã o
meio a meio e como há no má ximo 16 deles contra vá rias
centenas de divinadores comuns, os do Rei se beneficiam
mais freqü entemente dessa maneira do que os
divinadores ordiná rios.
. Awo Ifa cerimô nia de Kan 
No primeiro momento, é feito um ritual com duraçã o de três
dias. É necessá ria presença de pelo menos quatro Babalaô s.
No primeiro dia, sã o realizadas cerimô nias aos ancestrais. A
ancestralidade tem peso fundamental dentro da religiã o .
Tudo começa com eles.
Em seguida, é feita a Sasanha, na qual os assentamentos que
fazem parte do Ikofá ou Kofá sã o lavados e consagrados
através de câ nticos e folhas dos orixá s. Nessa cerimô nia
somente os babalaô s participam e os iniciados ficam do lado
de fora do Ibodun de Orunmilá , fazendo seus pedidos e
oraçõ es.
Sã o lavados em Omi eró , os assentamentos
de Eleguá (Exú ), Guerreiros(Ogum, Oxosse e Osun) e o
assentamento de Orunmilá.

Opele-Ifá ou Rosá rio de Ifá , é um colar aberto composto de um


fio trançado de palha-da-costa ou fio de algodã o, que tem
pendentes oito metades de fava de opele e é um instrumento
divinató rio dos tradicionais sacerdotes de Ifá .
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá , feitos
com correntes de metal intercaladas com vá rios tipos de
sementes, moedas ou pedras semi-preciosas.
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser rá pido, já que o
consulente nã o necessita perguntar em voz alta o que quer, o
que permite o resguardo de sua privacidade. Com um ú nico
lançamento do rosá rio divinató rio, aparecem duas figuras que
possuem um lado cô ncavo e outro convexo, que, combinadas,
formam o Odú ou Omo odu (combinaçõ es de dois signos
diferentes).
Passei a casa a frequentar a casa de Marcos Proença e me
apaixonei pelo culto e me iniciei como Awofacan, que
significa: ‘aquele que recebeu do seu padrinho o seu Ikofafun
(para homens e kofá para mulheres).” Awofacan é uma forma
contrata de se dizer: Awo Ifá Kan. O iniciado recebe uma mã o
de Ifá , seu primeiro caminho até Ifá , antes de se tornar um
Babalaô , para aqueles que têm este caminho indicado por
Orunmilá .

Cerimônia Esentaye
ESENTAYE
invocaçã o de Abertura Cerimô nia de nomeaçã o
Opé ni fún Olórun.
Gratidã o ao proprietá rio do reino dos Ancestrais

Ìbà Olódùmarè, Oba àjíkí.


Eu respeito o Criador, o Rei que louvamos em primeiro

Mó jí lòní.
Eu acordei hoje

Mo wo'gun mérin ayé.


Eu contemplo os Quatro Cantos do Mundo

Ìbà Èlàwòrì. Àgbégi lèré, là'fín ewu l'àdò, ènítì Olódùmaré


kó pà'jó e dà,
Òmò Olúworíogbó.
Eu respeito o Espírito de Pureza, Aquele que esculpe o pano
de Ado, sob a forma de uma escultura, aquele cuja data da
morte nã o foi alterado pelo filho do sumo sacerdote, que fez
todos os chefes que existe na Criaçã o.

Ela omo osin. Ela Omo Oyigiyigi ota omi.


Espírito de Manifestaçã o, filho do Governador. Espírito de
Manifestaçã o, filho de descendentes de pedra na á gua.

Awa di oyigiyigi. A ki o ku wa.


Nó s nos tornamos manifestaçã o. A pedra que nasceu do
Espírito de Manifestaçã o nunca vai morrer.

Ela ro a ki o ku mo, okiribiti. Ela ro (Sokale) Orunko Ifá.


O Espírito de Manifestaçã o desceu à Terra, nó s nã o mais
morrer. Este é o nome que damos para o destino.

Entiti ngba ni l'a. Nwon se ebo Ela fun mi.


Ele é aquele que nos salvou. Nó s fizemos sacrifício ao Espírito
de Manifestaçã o.
Ko t'ina, ko to ro.
Ele nã o tem substâ ncia. Ele é muito pequeno para ser
pensado.

Beni on (Ela) ni gba ni la n'Ife, Oba - a - mola.


Ele ainda entregou os Imortais de todos os problemas, o Chefe
de quem sabe que é para ser salvo.

Ela, Omo Osin mo wari o! Ela meji, mo wari o.


O Espírito de Manifestaçã o, filho do governante, eu vos louvo.
O Espírito de Manifestaçã o, o Espírito de Manifestaçã o, eu te
louvo.

Ela mo yin boru. Ela mo yin boye. Ela mo yin bosise.


Espírito de Manifestaçã o louvar o sacrifício que abre o
caminho. Espírito de Manifestaçã o louvar o sacrifício que traz
a vida. Espírito de Manifestaçã o louvar o sacrifício que o
trabalho prossegue.

Ela poke. Eni esi so wa soro odun. Odun ko wo wa sodun.


O Espírito de Manifestaçã o apareceu. O amigo voltou para este
ano
festival. Os retornos celebraçã o.

Iroko oko. Iroko oko. Iroko oko.


Venho oko Iroko. Venho oko Iroko. Venho oko Iroko

Odun oni si ko. Ela poke. Ela ro. Ela ro. Ela ro, ko wa
gbu're.
A festa voltou. O Espírito de Manifestaçã o apareceu. Espírito
Santo descer. Espírito Santo descer. Espírito Santo descerá ,
oraçõ es para aceitar.

Ela takun wa o. Ela ro o. Eti ire re. Ela takun ko wa gbu're.


Espírito Santo descer com cordas. Espírito Santo descer. Seja
o orelhas de nossas oraçõ es. Espírito Santo com a corda
descer a aceitar as nossas oraçõ es

Enu ire re. Ela takun ko gbure. Oju ire re.


Ouvi dos lá bios de nossas oraçõ es. Espírito Santo com a corda
descer a aceitar as nossas oraçõ es. Ouça os olhos de nossas
oraçõ es

Ela takun ko wa gbu're. Ela ma dawo aje waro. Ela ma


d'ese aje waro.
Espírito Santo com a corda descer a aceitar as nossas oraçõ es.
Espírito Santo, com lá bios de bênçã o nos abraçar. Poderoso
Espírito, com lá bios de bênçã o nos abraçar.

Atikan Sikun ki oni ikere yo ikere.


De porta em porta, remover as dobradiças.
Ipenpe'ju ni si'lekun fun ekun agada ni si'ekun fun eje.
He who removes the hinges opens the eyelids for tears.
Aquele que remove as dobradiças abre as pá lpebras para
chorar.

Ogunda'sa, iwo ni o nsilekun fun Ejerindilogun Irunmole.


The Spirit of Iron, the Spirit of Wind, the Spirit who opens the
door for the Immortals.
O Espírito de Ferro, o Espírito do Vento, o Espírito que abre as
portas para os Imortais.

Ela panumo panumo. Ela panuba panuba.


Espírito Santo retumbante. Espírito Santo se recuperando ..

Ayan ile ni awo egbe ile, ekolo rogodo ni awo ominile.


Perto da rachadura na parede, onde os idosos se encontram,
Paz subiu aos céus e nã o retornou.

Eriwo lo sorun ko do mo. O ni ki a ke si Odi awo Odi.


Apó s o bloqueio do sacerdote para o bloqueio é chamado para
a Terra. Ele nos pediu para convidar o Sacerdote da paz.

O ni ki a ke si Ero awo Ero. O ni ki a ke si Egún o susu


abaya babamba.
Sobre os espinhos de arbustos nos pediu para chamar. Apó s o
bloqueio a que chamamos o Sacerdote do bloqueio

A ke si Ero awo Ero, ke si Egún osusu abaya babamba a ni


eriwo lo si Orun
ko de mo, won ni ki Ela roibale.
Apó s os espinhos arbustos grossos que chamamos, para o céu
subir calmamente. Espírito Santo descer.

Ela ni on ko ri ibi ti on yio ro si o ni iwaju on egun.


A Paz do Espírito Santo disse: "Nã o tenho para onde descer."
Eyin on osusu agbedem'nji on egun osusu, awo fa ma je
ki'iwaju Ela gun
mori on tolu.
Acho que a frente cheia de espinhos, eu acho a traseira e meio
cheio de espinhos

Òrúnmìlà ma je ki eyin Ela gun mosi Olokarembe


Òrúnmìlà ma je ki
agbedemeje la gun Osusu.
O homem recorreu ao Espírito do Destino a rezar ao Grande
Espírito de
Manifestaçã o

Ela ro. Ifá ko je ki iwaju re se dundun more on tolu.


Espírito Santo descer. Retire os espinhos da frente e na
traseira.

Ela ro. Ifá ko je ki eyin re se worowo.


Espírito Santo descer. Retire os espinhos do meio.

Ela ro. Ela ni'waju o di Odundun.


Espírito Santo descer. No lugar da frente da Paz, o Espírito
Santo se manifesta

Ela ni eyin o di Tete. Ela ni agbedemeji o di worowo.


No lugar de retaguarda da Paz, o Espírito Santo se manifesta.
No lugar do meio da Paz, o Espírito Santo se manifesta.

Ìbà'se ilà Oòrùn.


Eu respeito a potência do Oriente

Ìbà'se iwò Oòrun,


Eu respeito os poderes do Ocidente.

Ìbà'se Aríwá.
Eu respeito os poderes do Norte.

Ìbà'se Gúúsù.
Eu respeito os poderes do sul.
Ìbà Òrun Òkè.
Eu respeito o reino invisível das Montanhas.

Ìbà Oba Ìgbalye.


Eu respeito o Rei das estaçõ es da Terra

Ìbà Atíwò Òrun.


Eu respeito todas as coisas que vivem no reino invisível.

Ìbà Olókun à - sòrò - day ò.


Eu respeito o Espírito do Oceano, o que torna as coisas
prosperar.

Ìbà aféfélégélégé awo ìsálú - ayé.


Eu respeito a força do vento, o Mistério do Mundo Misterioso

Ìbà Ògègè, Oba.


Eu respeito à Mã e Terra que sustenta o alinhamento universal
de todos os
as coisas da Natureza.

Ìbà títí aiyé ló gbèré.


Eu respeito a perpetuidade do mundo para a eternidade.

Ìbà Oba awon Oba.


Eu respeito o Rei dos Reis.

Ìbà Òkítí bìrí, Oba tí np'òjó ikú dà.


Eu respeito o avesso dos dias finais, o Rei que pode mudar a
hora da morte

Ìbà àté - ìká eni Olódùmaré.


Eu respeito o tapete que nã o pode ser enrolada, uma vez
estabelecidas.

Ìbà Òdému dému kete a lénu má fohun.


Eu respeito o poder que os extratos bondade do reino dos
invisiveis
Ìbà'se awón ikù emesè Òrun.
Eu respeito os espíritos dos mortos, os mensageiros do reino
invisível

Ìbà se Ose - Oyeku.


Eu respeito, que a Sagrada Escritura que orienta a nossa
comunicaçã o com os antepassados

E nle oo rami oo.


Eu estou cumprimentando vocês, meus amigos.

Eiye dudu baro Babalawo la npe ri.


O pá ssaro preto que tocou o corante em nome de todos os
adivinhos

Eiye dudu baro Babalawo ma ni o.


O melro que tocou o corante em nome de todos os adivinhos
em seu nome

Igba kerìndínlogun a dana igbo Ose.


A décima sexta vez que fazemos um incêndio na parte de trá s
da OSE.

O digba kerìndínlogun a dana igbo Ose'na oo rami o.


Os incêndios dezesseis nã o me prejudicar.

O jo geregere si owoko otun.


A lareira queima para a direita.

O gba rere si tosi o.


A lareira queima para a esquerda

Ora merìndínlogun ni won ima dana Ifa si.


Os locais de dezesseis que fazemos fogos de sabedoria

Emi o mona kan eyi ti nba gba r'elejogun o.


Quando eu nã o sabia o caminho a seguir, eu deveria ter
seguido seu destino
Ìbà Orí,
Eu respeito o Espírito da Consciência

Ìbà Orí inú.


Eu respeito o Espírito do Ser Interior.

Ìbà Ìponrí ti ò wa'l'Òrun.


Eu respeito o Espírito do Eu Superior, que vive no reino
invisível dos antepassados.

Ìbà Kórí.
Eu respeito o Criador do Calabsh que contém o Eu Interior.
Ìbà Àjàlà – Mòpín.
Eu respeito o Espírito Guardiã o de todos os Espíritos interna
que sã o escolhidos a partir da Reino Invisível dos Ancestrais

Ìbà Ódò - Aró, ati Ódò – Ejé.


Eu respeito o Espírito Guardiã o de todos os Espíritos interna
que sã o escolhidos a partir da Reino Invisível dos Ancestrais.

Òrun Orí nilé, e óò jíyín, e óò jábò oun tí e rí.


O mundo invisível dos antepassados é o lar permanente dos
Inner Self, é o Eu Interior, é lá que as contas Inner Self por
aquilo que ele fez durante a viagem para a Terra.

Bí o bá maa lówó, bèèrè lówó orí re. Bí o bá máa sòwò,


bèèrè l’ówó orí re
wo.
Se você quer ter dinheiro, saber de sua cabeça. Se você quiser
começar a negociar, saber de sua cabeça.

Bí o bá máa kolé o, bèèrè lówó orí re. Bí o bá máa láya o,


bèèrè l’ówó orí re wo.
Se você quiser construir uma casa, saber de sua cabeça. Se
você quer um relacionamento, saber de sua cabeça.
Orí máse pekùn dé. Lódò re ni mi mbò. Wá sayéè mi di
rere.
Espírito interior por favor, nã o fechou a porta. É você que eu
estou voltando para. Venha fazer da minha vida pró spera. Que
assim seja.

Èsù, Èsù Òdàrà, Èsù, lanlu ogirioko. Okunrin orí ita, a jo


langa langa lalu.
Divino Mensageiro Divino Mensageiro da Transformaçã o,
Mensageiro Divino falar com o poder. O homem das
encruzilhadas, dança do tambor

A rin lanja lanja lalu. Ode ibi ija de mole. Ija ni otaru ba
d'ele ife.
Agrade o dedo do tambor. Ultrapassar o conflito. Strife é
contrá ria ao espírito do reino invisível

To fi de omo won. Oro Èsù, to to to akoni. Ao fi ida re lale.


Unir os pés instá veis das crianças o desmame. A palavra do
Mensageiro Divino sempre é respeitada. Nó s usaremos sua
espada para tocar a terra.

Èsù, ma se mi o. Èsù, ma se mi o. Èsù, ma se mi o.


Mensageiro Divino nã o me confunde. Mensageiro Divino nã o
me confunde. Mensageiro Divino nã o me confunde

Omo elomiran ni ko lo se. Pa ado asubi da. No ado asure si


wa.
Deixe alguém ser confundido. Vire o meu sofrimento ao redor.
Dá -me a bênçã o da cabaça.

Ìbà Òsóòsì ode mátá.


Eu respeito o Espírito do caçador, Proprietá rio do Mistério de
Medicina manchado

Ìbà Ògún awo, Oníle kángu - kángu Òrun.


Eu respeito o Mistério do Espírito de Ferro, o proprietá rio de
inú meras casas no Reino dos Ancestrais
Ìbà Obàtálà, Òrìsà Òséré Igbó. Oni kùtúkùtú awo òwúrò,
Ikù iké, Oba pàtà -
pàtà tí won gb'odé ìranjè.
Eu respeito o espírito do Rei do Pano Branco que é elogiado
no Bosque Sagrado. Proprietá rio do mistério antigo do Pano
Branco, do espírito que é elogiada no dia sagrado da Floresta,
Guardiã o das pessoas com deficiência física. Rei de todas as
geraçõ es futuras

Ìbà Yemoja Olúgbé - rere.


Eu respeito a Mã e de Peixes, o Doador de coisas boas

Ìbà Osun oloriya igún aréwa obirin.


Eu respeito o Espírito do Rio, proprietá ria do pente de cabelo
para mulheres bonitas

Ìbà Òlukósó aira, bàmbí omo arigbà según.


Eu respeito os rei que nã o morre da Criança de pedra do
trovã o

Ìbà Àjáláiyé Àjàlórun Oya Olúwèkù.


Eu respeito os ventos de Terra, os ventos do mundo invisível
dos antepassados, os Espírito os Vento é o que orienta os
médiuns dos Ancestrais.

Ìbà Ìbejì orò.


Eu respeito o poder transformador de Espírito dos Gêmeos

Ìbà Ajé - ògúngúlùsò Olámbo yeye aiyé.


Eu respeito os Espíritos da riqueza e boa sorte, a honra está
vindo para as Mã es da Terra.

Ìbà Awòn Ìyáàmi, Alágogo èìswù áp'oni ma hagun.


Eu respeito a Sociedade de mulheres sá bias, O pá ssaro branco
do Poder é a fonte de sua medicina.

Ìbà Òrúnmìlà Elérì ìpín, Ikú dúdú àtewó.


Eu respeito o Espírito do Destino, testemunha da criaçã o, o
avesso da Morte

Oro tó sí gbógbó òná.


O Poder da Palavra que abre todas as estradas

Ìbà Awo Àkódà.


Eu respeito o adivinho chamado Akoda

Ìbà Awo Àsedá.


Eu respeito o adivinho chamado Å seda

Ìbà Ojubo ònòméfà.


Eu respeito ao santuá rio de seis direçõ es

Ìbà Ejiogbe.
Eu respeito o sagrado Odu Ejiogbe

Bi a ba bo oju, Bi a ba bo imu, Isale agbon ni a pari re.


Quando lavamos a nossa cara, quando lavamos o nosso nariz,
é acabar debaixo dos nossos queixo

A da fun Orunmila nigbati o nlo gba ase lowo Olodumare.


Ifá foi consultado para que o Espírito do Destino no dia em
que ele ia receber
autoridade do Criador

O rubo Olodumare si wa fi ase fun u.


Ele fez o sacrifício e o Criador lhe deu autoridade

Nigbati gbogbo aiye gbo p o ti gbo ase l’owo Olodumare


nwon si nwo to o.
Quando todo o mundo soube que ele havia recebido
autorizaçã o vieram a ele

Gbogbo eyiti o wi si nse.


Tudo o que ele disse aconteceu
Lati igbana wa ni a nwipe ase.
A partir desse dia, dizemos: "Que assim seja."

Ìbà Oyeku Meji


Eu respeito o sagrado Odu Meji Oyeku.

Ìyòyò ke wa yo fun mi o. Ìyòyò ke wa yo fun mi o.


Alegria que as pessoas vêm com alegria para mim. Alegria que
as pessoas vêm com alegria para mim

A mi yò nilé, a mi yo lájò. Ìyòyò ayè e, Ìyòyò.


Alegrem-se em casa e ser alegre na fazenda. Alegria que o
mundo seja cheio de alegria.

Ìbà Iwori Meji


Eu respeito o sagrado Odu Meji Iwori

Mo bolu tayò mo kan re o. Mo bolu tayò mo kan re o. Mo


bolu tayò lóyìnbó
o. Mo bolu tayò mo kan re e e e e e e.
Eu brinquei com Olu, cheguei bem. Eu brinquei com Olu, o
estranho. Eu brinquei com Olu, eu recebi bênçã os

Ìbà Odi Meji


Eu respeito o sagrado Odu Odi Meji

Ni nri'di joko pe nile aye. Kiema jeki nba won ku - Iku


ajoku.
Deixe-me sentar-se calmamente no mundo. Nã o me deixe
morrer em uma epidemia

Okan ewon kiike.


Um elo de uma cadeia nã o vai fazer um bloqueio

Ki e se - Odi agbara yi mi ka, Ki owo mi ka'pa omo araye bi


omo Odi tiika'lu.
Eu rezo para que você possa se reunir novamente em torno de
mim, da mesma forma que nó s colocamos um jardim em torno
de um pá tio

Ìbà Irosun Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Irosun

Baba ma je nikan je nikan je. Iyán ti mo gún. Baba ma je


nikan je.
Pai nã o me deixe comer junto. Eu preparei a sopa. Pai nã o me
deixe comer sozinho

Obè ti mo se. Baba ma je nikan je.


Eu tenho a minha faca. Pai nã o me deixe comer sozinho

Iba Owonrin Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Owonrin

Owon mì jó, Owon mì yó, Owon ti mí ota oye b'ofò.


Owon dança, dia Owon ser alegre. Owon trouxe o pessoal de
sua chefia do mar

Owon mì jó, Owon mì yó.


Owon dança, dia Owon ser alegre

Iba Obara Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Obara Meji

Odán nbi, Odán nre. Odán ti esele ibùdó o. Odán ti esele


ibùdó o.
Odan nascido, Odan sobrevive. Odan se estabeleceu. Odan
estabeleceu-se

Iba Okanran Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Ò kà nrà n
.
Sàkòtó mo léwà. Awo ire dun bo nífè. Sàkòtó mo léwà.
Awo ire dun bo nífè.
Sakoto é a beleza. Bom Awo é doce ao culto. Sakoto é a beleza.
Bom Awo é doce ao culto

Iba Ogunda Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Ogunda

Kiedai ni'de Arun Ilu ejo, egbese ati beebee, ki e d a'ri ire
owo,
Liberte-me do laço da morte, libertar-me do laço de
infortú nio, dirigir-me para a sorte da Abundâ ncia

ise oro omo ola ola emigigun, aralile ati beebee s odo mi,
dirigir-me para a boa fortuna que vem de bons filhos e
fecunda, para dirigir-me a boa fortuna de honra,
prosperidade, boa saú de e longa vida.

Ki e da mi ni abiyamo tiyoo bimo rere ti won, yoo gb'ehin


si - sinu aye ati
beebee.
me deixe ser conhecido como um pai que produz bons filhos,
que vai ficar atrá s de mim, seguir a minha orientaçã o e
enterrar-me no fim da minha vida

Ogunda Meji. Ase.


O Criador. Que assim seja

Iba Osa Meji


Eu respeito o sagrado Odu Osa Meji

Ki e jeki ndi arisa-ina, akotagiri ejo fun awon ota,


Deixe-me ser como um fogo a partir do qual as pessoas fogem,
ou como a cobra que é tã o temida que é inimigos

kieso mi di pupo gun rere, ki'mi r'owo san owo ori, kimi
r'owo san awin
Orun mi ati beebee. Osa Meji. Ase.
deixe-me ser abençoado para o bem, que eu sempre terei o
dinheiro para pagar minhas dívidas, posso sempre fazer
coisas boas no mundo. Run-away. Que assim seja.

Iba Ika Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Ika Meji.

Okò mi sí, okò mì gbò. Okò mi sí, okò mì gbò.


Do Mar barcos de dia vem, agitar embarcaçã o marítima. Do
Mar barcos de dia tem vindo, agitar embarcaçã o marítima.
Mar barcos dia chegou, agitar barco mar. Mar barcos dia
chegou, agitar barco mar.

Èbúté ire l oko mi lo. Èbúté ire l’oko mi lo.


O barco está indo em uma boa jornada. O barco está indo em
uma boa viagem

Iba Oturupon Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Oturupon

Ki o r'omo gbe sire, ki e jeki oruko mi han si rere, ki ipa


mi laye ma parun.
deixar meu nome nã o ser falado mal do mundo, que meu
nome seja famoso do mundo, deixar a minha linhagem de
florescer no mundo.

Omi kiiba'le kiomani'pa, ki'mi ni'pa re laye ati beebee.


Oturupon Meji. Ase.
Assim como a á gua nunca toca o chã o e se move sem ter um
caminho, entã o eu terei sempre um bom caminho no mundo.
O portador. Que assim seja.

Iba Otura Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Otura.

Oso gegege - obeke, odewu greje gereje ofi iboka mole,


Que lançou uma faca, e atingiu um trapaceiro Eu joguei um
projetil, e bateu um malandro

eni toba yole da ohun were were. Aamayo Oluware se.


Ase.
que fez um longo vestido para esconder sua traiçã o. Quem
mente para mim terá suas mentiras se voltaram contra eles.
Que assim seja. que fez um longo vestido para dissimular sua
traiçã o. Quem mente para mim terá suas mentiras se voltaram
contra eles. Que assim seja.

Iba Irete Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Irete

Ko de si omo láte. Omo wun mi ju ileke.


Nã o há nenhuma criança a venda. Eu adoro crianças mais do
que pã o

Ko de si omo láte. Omo wun mi ju ileke.


Nã o há nenhuma criança a venda. Eu adoro crianças mais do
que pã o

Iba Ose Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Ose Meji

Ki nsegun awon ota mi loni ati ni gbogbo ojo aye mi,


kiemaa bami fi ise se
gbogbo awon eniti nwa Ifarapa ati beebee fun mi.
para que eu possa conquistar todos os meus inimigos, hoje e
em toda minha vida que eles sofrem na pobreza.

Ki e jeki ngbo ki nto ki npa ewu sehin. Ose Meji. Ase.


Deixe-me viver por muito tempo e ver meus cabelos ficam
brancos. O Conquistador. Que assim seja

Iba Ofun Meji.


Eu respeito o sagrado Odu Meji Ofun
Ogbe funfun ken ewen o difa fun Òrì sanla, won ni ki rúbó
pe gbogbo nkan
to nto ko ni wó,
Ogbe o estranho Ifa elenco de The Spirit of White Light no dia
em que tudo o que ele estava fazendo era sançã o

Alaake - n'igi - ewon. Oro - l'o - n'ida.


A á rvore de EWON está à mercê do homem do machado. O
trabalho fala é tã o forte quanto a espada.
A á rvore EWON está à mercê do machado-homem. O trabalho
fala é tã o poderosa quanto a espada.

Ida - ni - ij'Ifa - akoni, awon l'o sa 'gede f 'Òrúnmìlà, eyiti


iku at'arun nleri
re.
A palavra é o subdurer dos bravos, eles compuseram
encantamentos poderosos para que o Espírito do Destino,
quando ele estava sendo ameaçado de morte e doença.

Òrúnmìlà ni; "E ko le pa mi."


O Espírito do Destino disse: "Você nã o pode me matar.

Nwon ni kini Òrúnmìlà gb'oju le.


Eles pediram o Espírito do Destino, onde recebeu a sua
confiança.

O ni; "Mo ti je iku tan, owo Iku ko le to mi."


Ele disse: "Eu tenho completamente consumida Morte, das
mã os da morte nã o pode me tocar."

O ni; "Ori ti abahun fi apegede oun naa ni ifi isegun,


k'igede ti nwon naa
s'emi lagbaja."
Ele disse: "A cabeça da tartaruga, que usa para invocar
espíritos em encantamentos poderosos, que ele usa para
conquistar o poder dos espíritos".
Yii ma sise k'o ma ri mi gbe se o. Ase.
Tornar ineficazes os encantamentos sendo usado contra mim.
Que assim seja.

Olorun ku ise. Ki Olorun ka a jun wa. Ki Olorun ba wa wo


o. Ase.
Bem feito Criador. Que o Criador concede a criança ao longo
da vida. Que o Criador nos ajudar a cuidar desta criança. Que
assim seja.

Bênçã o dos alimentos

ORIN OMI
Cançã o da Á gua

Omi li a mbu we. Omi li a mbu mu. Eda to wu ti o mba. Omi


s'ota a ku iku
ait'ojo. Omi kiiba'le ko ma n'ipa. Ki n'ipa rere s'owo. K'o
ni'pa rere s'omo.
K'o ni'pa rere ninu ohun rere gbogbo. Awayemate oruko
ti aipe omi.
Motuntemise oruko ti aipe omi. Abudi oruko ti aipe omi.

ORIN EPO

Ero Li epo riro ni i ro igba elop. Amororo li oruko ti aipe


epo. Didun-mimu li
a i ran'hin iye. Yiyo ni araye i ye fun oniyo. Ki aye ki o ni
adun ati ayo.

ORIN OYIN

Iwaye oyin ki i koro. Ki aye dun ju oyin lo.

ORIN ATARE
Atare kiiko ile re ki o ma kun un. Ki iru-omo po bi omo
atare. Ata ti a fi
newure ni a npe ni atare. Nitorina atare iyo maa wi chun
rere gbogbo wa
fun. Atare kanna ni omo-araye npe ni Oluya. Oluya ki o ya
ni Olola Oniyi
Olorulo rere ninu-aye. Olowo Olomo ati ohun rere
gbogbo. Ki ara re ki o da.
Ki ara re ki o ya.

ORIN OBI

Obi li araye fi nbi Iku. Oun li araye fi nbi arun. Oun li


araye fi nbi ejo. Oun li
araye fi nbi ofo. Ati ohun ibi gbogbo danu. Ki obi maa ba
wa bi Iku arun
ejo. Ofo ibanujhe ati ohun ibi gbogbo danu fun. Ki won
gbo bi obi.
Ginnugun kiiku l'ewe afuwape ni ti pepereku. Agba l'obi
nda ki gbo ki won
to.

ORIN OROGBO
(
Ori ogbo ori ato aiteteku airun. Ire gbogbo ni i to orogbo
lowo. Ire gbogbo
ni iyo ma to l’owo ninu aye. Ki ni isokan pelu ara won bi
orogbo.
• Divination

ALAFIA OPON
Saudaçã o a bandeja

Iwaju opon o gbo o. Eyin opon o gbo.


Maio de cabeça da bandeja de ouvir. Maio círculo da bandeja
ouvir
Olumu otun, Olokanran osi, aarin opon ita Orun. Ase.
Espíritos de entendimento para a direita, os espíritos dos
profetas para a esquerda. A meio da bandeja é o cruzamento
dos Céus. Que assim seja.

ORÍKÌ IKIN
(Louvando o Fruto Sagrado da Á rvore da Vida)
* Cubra a Ikin com ambas as mã os

Òrúnmìlà o gbo o. Òrúnmìlà iwo'awo.


Espírito do Destino Ouça. Espírito do Destino revelará os
mistérios
Oun awo. Owo yi awo.
Iluminar os Mistérios. Abençoa-nos com o mistério da
abundâ ncia
Emi nikansoso l'ogberi. A ki'fa agba Merindinlogun sile
k'asina.
Espírito que cria a harmonia perfeita. Mostra-nos a sabedoria
dos dezesseis princípios que moldam a Terra.
Eleri Ipin f'ona han mi. Ase.
Testemunha da criaçã o se revelar para mim. Que assim seja

ORÍKÌ IFÁ

( (Louvando a Sabedoria da Natureza para abrir Adivinhaçã o


Òrúnmìlà Eleri - ipin ibikeji Olodumare.
Espírito do Destino, testemunha da criaçã o, perdendo apenas
para o Criador
A - je - je - ogun obiriti - a - p'ijo - iku sa.
Quem tem o remédio para superar a morte
Oluwa mi amoimotan - a ko mo o tan ko se.
O Criador, que sabe tudo o que nã o sei
A ba mo o tan iba se ke.
Se soubéssemos tudo, nã o haveria sofrimento
Oluwa mi Olowa aiyere omo Elesin Ile - Oyin.
O criador de coisas boas na Terra, filho do dono da casa que é
feita de mel.
Omo ol'ope kan t'o s'an an dogi - dogi.
Filho do dono da á rvore, que sempre se mantém firme
Oluwa mi opoki a - mu - ide - s'oju ekan ko je k'ehun hora
a saka – saka
akun.
O Opokoi Criador, que colocou a corrente de ouro de proteçã o
em seus olhos, para que o dedo do leã o nã o zero e fazer uma
erupçã o
Omo Oso - ginni tapa ti ni - ewu nini.
Filho de Oso-Ginni da tribo Tapa, onde todos vestidos com
roupas finas o proprietá rio de Egun que anda sobre palafitas.
Omo Oso pa'de mowo pa'de mese o mbere at epa oje.
Oso filho é quem colocar contas em seu pulso e tornozelos, a
corrente de ouro do Oje
Oluwa mi igbo omo iyan birikiti inu odo.
O Criador, o Espírito do mato, o Filho do Inhame redondo em
pó no pilã o
Omo igba ti ns'ope jiajia.
Filho da cabaça que criou muitos coqueiros
Iku dudu at ewo Oro aj'epo ma pon.
O Ancestral sá bio com uma mã o mundana que come o ó leo de
palma, que nã o está maduro
Agiri ile - ilobon a - b'Olowu diwere ma ran.
Agiri da Assembleia da Sabedoria com abundâ ncia das
sementes do algodã o pequeno , que jamais espalhou.
Oluwa mi a - to - iba - jaiye Oro a - b'iku - j'igbo.
Criador é bom viver na Terra, mesmo com o espírito da morte
que espreita no mato
Oluwa mi Ajiki ogege a - gb'aiye - gun.
Criador que vamos para cumprimentá -lo pela manhã com
Ogege que vive para tornar a Paz sobre a Terra
Odudu ti idu ori emere o tun ori ti ko sain se.
A pessoa que cujo o Espírito defende aqueles que morrem no
renascimento de formatos as cabeças ruins
Omo el'ejo ti nrin mirin - mirin lori ewe.
Filho da serpente que se move serenamente ao longo da parte
superior das folhas.
Omo arin ti irin ode - owo saka - saka.
Filho do moedor, que governa com a mã o limpa
Òrúnmìlà a boru, Òrúnmìlà a boye, Òrúnmìlà a bosise.
Ase.
Peço ao Espírito do Destino para levantar o seu fardo da terra
e oferecê-lo para o céu. Que assim seja.

ADURA ATI IJUBA


Elogiando os anciã os de apoio à adivinhaçã o
Chame os nomes dos anciã os de sua linhagem

Ìbà luwo, ìbà jugbona, ìbà Akoda, ìbà Aseda, ìbà Araba
egbe Ifá Ogun ti Ode
Remo, ìbà baba, ìbà yeye, ìbà yeye baba. A juba enikan
kode enikan
ku. Ase .

FIFO IKIN
(Saudaçã o a Ikin Antes de adivinhaçã o)* Coloque o nú mero
na lista de Ikin na mã o esquerda
Erun Osi.
Cinco Ikin (Presente para o lado esquerdo da bandeja)
Erun Ora.
Cinco Ikin (Presente para o lado direito do tabuleiro
Eta Egutan.
Três Ikin (Presente para a parte superior do tabuleiro)
Eji Ereye.
Dois Ikin (Presente para o fundo do tabuleiro
Eniti o ba fin idan.
Um ikin (Presente para o centro do tabuleiro

ORIN IKIN
Cançã o para marcar Odu
Chame l; Ejiogbe a buru a boye akala o.
Responda; A akala, a akala o.
Chame; Oyeku meji a buru a boye akala o.
Responda; A akala, a akala o.

. Cerimônia para alimentar a Terra


 Material necessá rio

Feijã o preto torrado


· Noz moscada
· Purixim
· Ossum
· Efun
· Dandá  da Costa
· branca Pemba
· Branco Uais
· Uais vermelho
· Sâ ndalo
· Bejerecum
· Obi ( ralado )
· Orobó  ( ralado )

Maneira de Fazer :Ralar e misturar tudo. Uma Passar em


peneira fina Bem ,Quando estiver Tudo peneirado , rezar
adurá Ifá  para e estara pronto depois da reza deve-se jogar na
terra e cobrir com um pano branco e nã o mecher mais.
Cerimônia Itutu
Na religiã o de origem africana, a morte de um iniciado implica
na realizaçã o de rituais funerá rios. O rito fú nebre é
denominado Itutu (ritual dos mortos) tendo como principal
fim, despachar o egun do morto, para que ele deixe o mundo
terreno e vá para o mundo espiritual. Como cada iniciado
passa por rituais e etapas iniciativas ao longo de toda a vida,
os rituais funerá rios serã o tã o mais complexos quanto mais
tempo de iniciaçã o o morto tiver. O rito funerá rio é, pois, o
desfazer de laços e compromissos e a liberaçã o das partes
espirituais que constituem a pessoa. Nesta cerimó nia os
objectos sagrados do morto sã o desfeitos, desagregados,
quebrados, partidos e despachados, cortando qualquer
possibilidade de vínculo do egun com o mundo terreno.
Nestas obrigaçõ es, há cantos específicos e danças, sacrifícios e
oferendas variadas ao egun e os Orichas ligados ritualmente
ao morto, vá rias divindades participam activamente do ritual
funerá rio através de transe.

"COMIDA AOS mortos"


Para Eyebale (Sangue) á Meios diferentes fazê-lo
Para uma cerimó nia comum , colocamos uma telha de barro
para pintar de branco,
Okuni é Eggun, ou seja, deve se colocar a telha atrá s do
asentaye de Eggun
"ATENA eggun Obiní"
"Okuni eggun ATENA"
fazer a telha e coloca-lá atrá s no Chã o e rezar:
Fumi iTAN LAWR iTAN eggun eggun LEE LEE KU KU eggun
iTAN
LELE LELE eggun Eggun Olorun Olodumare KUN KUN AWA
O sandue á ser derramado é induzido pelo Orá culo.

Regime para o Festival de Ifa

FESTIVAL ANUAL DE IFÁ, onde um Odu é revelado, e a


partir dali, tudo que se seguirá no decorrer do ano será
tirado de seus versos. Suas mensagens, seus tabus, seus
ebo e os orisa/irunmolé que deverão ser cultuados
naquele ano, também serão revelados a partir deste Odu.
Aqui no Brasil, as religiões de matrizes africanas têm o
costume de acompanhar o calendário cristão, talvez por
desconhecimento do costume ioruba, e adotaram o
seguinte método para seguir com seus fiéis:

“Pega-se o número do ano que iniciará, somam-se todos


os seus valores e faz-se uma pequena redução, chegando-
se, enfim, ao número do Odu que irá reger. Uma
conclusão um tanto precipitada, tirada de um cálculo
puramente numerológico.”

Ou ainda... 

“Que o Orisa regente daquele ano será de acordo com o


dia da semana em que o ano se iniciará.”

Puro engano...

Assim sendo, para que possamos resgatar os verdadeiros


costumes das Religiões Tradicionalistas Ioruba, seja no
Culto a Ifa, seja no Culto a Orisa, devemos nos ater
somente ao método de lá e segui-lo de acordo com a
crença deixada por nossos ancestrais.
Os rituais começaram no início da manhã e continuaram
no dia seguinte.

Milhões de devotos de Ifá e Orisa, em todo o mundo,


comemoraram a vinda de OBARA OGUNDA à Terra, com a
missão de restaurar a harmonia Cósmica para o nosso
planeta.
O Odu que governará o destino dos fiéis e do mundo é um
sinal que sublima, perdão, compreensão e sacrifício para
a sorte e a riqueza.

A adivinhação para todos os praticantes de Ifá no Mundo


é a seguinte:

Obara Ogunda; OBARA EGUNTAN-IRE GBOGBO (Ifa


assegura que todos os devotos irão receber as bençãos de
todos os ire da vida, neste ano).

Ifa prevê ire de prosperidade: cônjuge compatível,


grandes filhos, propriedades, boa saúde, vida longa, de
contentamentos e auto-realização durante o ano.

Ifa, porém, ordena que todos os seus devotos nunca


contem mentiras e nunca se encontre entre pessoas de
caráter duvidoso.

Ifa insiste que todos os seus devotos tenham seu caráter


impecável, mesmo que seus inimigos se levantem contra
eles, que eles sejam incapazes pela força da verdade.

Ifá diz que, o sucesso que todos os devotos irão ter


durante este ano, também se estenderá a seus irmãos.
Esta é a razão pela qual há a necessidade de oferecer o
ebó para todos os nossos irmãos, a fim de garantir que
todos se beneficiem da bênção que Ifá está distribuindo
este ano.

Ifá diz que, os devotos de Ifá que ainda não se iniciou,


para se beneficiar plenamente de suas bênçãos, haverá a
necessidade de iniciarem-se em Ifa, o mais rapidamente
possível. Fazendo isso, trarão sucesso financeiro,
elevação, progresso e realização pessoal.
Ifá diz que todos os devotos devem ser abençoados com
todos os ire da vida, sem exceção. É uma garantia que Ifá
está dando a todos os seus seguidores.

Os Awọni sã o responsá veis também pelos festivais anuais


de Ifá, que estã o associados com o consumos dos
primeiros novos cará s (Egbodo) da estaçã o. O primeiro
festival é Egbodo Ọni, ou inhames novos do Rei, antes
qual o Ọni, e seu séquito palaciano estã o proibidos de
comer inhames novos. O festival tem lugar em fins de
junho. Afirme-se que, antigamente, os 16 Awọni iam até o
bosqueta de Ifá, pró ximo a Oketase, e construíam um
acasa em Ifá (Ile Ifá). Abatiam bode, dividiam-no e
envolviam nas folhas com os quais cobriam a casota, de
molde a fazê-la durar apenas um dia e ser reconstituída a
cada ano. Esta parte do festival nã o é mais observada.
No primeiro dia, todos os Awọni vã o para o
bosque e quebram as folhas de Ifá (jawefa, já-ewe-Ifá),
colhem 16 espécies de folhas e astrazem de volta para o
palá cio do Rei. Também trazem o primeiro milho novo da
estaçã o a palá cio, com o qual preparam uma massa de
maisena (rifa lori, ri-Ifá, li-ori). Os dendês do Ọni sã o
deixados na grossa papa durante toda à noite dentro de
uma grande cuba, e os Awọni permanecem em palá cio
dormindo junto a eles, exceçã o feita do Arabá, que
repousa de fontes deles na varanda dos mensageiros do
Rei (Odé Emese). Apenas ao Arabá é permitido ter um
fogo aceso, sendo esta noite conhecida como dormir sem
fazer fogo. (Asundana, a-sun-i-da-ina).
Na manhã do segundo dia os Awọni vã o para
casa mas por volta do escurecer, retornam de novo a
palá cio. Pegam as folhas que colheram e astrituram juntas
em á gua, juntamente com os dendês do Rei, que foram
previamente retirados da cuba de massa. Dessa maneira
lavam Ifá (Wefa, we-fa) ou dendês do Ọni nas folhas de
Ifá . Os dendês sã o estã o colocados dentro do alguidar
divinató rio do Rei (Opon Igede), que é pousado no seu
sacrá rio de Ifá e recoberto de finos tecidos. Nessa noite,
muitos animais sã o sacrificados, inclusive uma vaca,uma
cabra, e um carneiro. Um pouco de sangue e da carne sã o
colocados por cima dos dendês como um sacrifício a Ifá
(Bofa, bo-Ifa) e deixados no alguidar divinató rio por toda
noite. Um pequeno inhame novo é partido em dois, ó leo
de dendê é escorrido sobre ele, que é levado para o
sacrá rio de Ẹsú. O restante da carne é dividido entre Ọni,
suas mulheres, seus mensageiros (Ẹmẹsẹ), os chefes da
cidade e do palá cio, e Arabá e Agbọnbọn. A carne é
levada para casa e uma parte é cozida e consumida com
inhames novos, que sã o comumente de doce tipos e
inhame amarelos (Olo e Igangan), especialmente bons
para fazer pã o de cará . A partir de entã o Ọni e outros
participantes pemanecem a noite inteira em palá cio.
Ao terceiro dia, Os Awọni comem o tô po de Ifá
(Je Irefa, Je –ire-Ifá), retiram o alimento do ponto mais
alto e melhor das nozes de palmeira, cozinham-no e o
comem. O dia é gasto em comer e beber com gim
fornecido pelo Ọni, e os tambores de Ifá (Keregidi) sã o
tocados o dia interio.2 No quarto e quinto dias, eles
permanecem em casa repulsando.
No sexto dia, os Awọni os chefes da cidade e do
palá cio reunem-se em frente ao sacrá rio de Ifá de casa do
Arabá, onde lhe sã o servidos inhames guisado e bebidas.
Pelo fim da tarde, o Arabá- pintalgado vermelho, branco e
preto com cawood, pemba e carvã o- deixa sua casa e
segue com os demais para o mercado vizinho, em frente
ao palá cio. Ali, os chefes, acompanhados pelos Awọ ni,
dançam individualmente em ordem inversa a de sua
hierarquia, e uma hora e pouco apó s o crepú sculo,
retornam a suas casas.
2
Em Ifé, possui um conjunto de quatro tambores, conhecidos por Keregidi. Individualmente, os
tambores são dominados firigbe, jongbondan ou regeje, keregidi,e outro jongbondan ou regeje.
Outros tipos de tambores são usados para Ifá em outras regeje. Outros tipos de tambores são
usados para Ifá em outras cidades iorubánas.
No sétimo dia, voltam ao palá cio e Arabá divina
para Ọni, os chefes os Emese e todo o pessoal da casa,
utilizando os dendês e o tabuleiro do Ọni. Cada pessoa
vem a ele, sucessivamente, dizendo “O que terei de fazer
para que possa viver para preparareste festival
novamente no ano que vem?” Os materiais requerido para
sacrifícios sã o supridos pelo Ọni. Neste dia, os Emese ou
os Ogungbê, que já serviram em tempos passados de
polícia, estã o livres para sair pegando carneiros e bodes
vagando pala cidade, destinados aos sacrifícios que sã o
prescritos. Se dono vê seu animal sendo levado e roga ao
Emese ou Ogungbê para laega-lo, eles assim o fzem mas
se nã o o fizerem, o dono nã o tem mais recurso. Uma
mulher veio com marido lamuriar-se em palá cio,
implorando que lhe devolvessem seu bode; mas os Awọni
negaram tê-lo com eles. Perguntaram-lhe se ela sabia qual
homem o tinha levado, mas ela respondeu que nã o se
encontrava presente para o haver visto. Disseram-lhe que
ela sequer poderia estar segura de que os Ẹmẹsẹ ou
Ogungbê, tenha levado o bicho, que voltasse para casa e o
fosse procurar. O marido implorou aos Awọni
tranqü ilamente que lhe devolvessem o bode, mas de nada
adiantou embora fosse aparentado com Awọni
encarregado dos animais a serem sacrificados.
A apariçã o de Arabá sarapintado como um
leopardo na tarde do sexto dia é uma comemoraçã o de
um encontro com Odua, a divindade que criou a terra, de
acordo com a seguinte lenda de Ifá relacionada a figura
Ogbe Osé.
Quando Odua era Rei de Ifé, Olokun, a deusa
do mar era sua esposa, tendo por amante Orunmilá.
Orunmilá consultou os divinadores a fim de saber o que
deveria fazer para que Odua nã o o pegasse em flagrante
com sua mulher. O divinador lhe disse que sacrificasse um
pombo, uma galinha,, um cawoood, pemba e carvã o
vegetal. Pegaram uma faca e fizeram-lhe três incisõ es em
sua pele, esfregando um dos três pó s em cada um dos
fortes. Em seguida, afirmara-lhe que poderia continuar a
dormir com Olokun sem temer coisa alguma.
Um dia, Orunmilá e Olokun dormiram mais do
que deviam e Odua caíu-lhes em cima ao amanhecer. Mas
Ẹsú, a quem o sacrifício tinha sido oferecido e ocorreu em
ajuda a Orunmilá, te dou a visã o de Odua, fazendo com
que pensasse que Orunmilá fosse um leopardo . Odua
fugiu apavorado e Orunmilá voltou para casa em
segurança. E começou a louvar os divinadores que o
haviam protegido, dizendo que aquilo que lhe haviam
contado se tornara verdadeiro. Desde entã o, enquanto
viveu, ele se pintalgou anualmente como um leopardo e
desde seu tempo, Arabá fez o mesmo.
Egbobo Erio, o festival de Inhames novos do
Ọlọwọ habitualmente se realiza em julho e, em geral
segue o modelo de Egbodo Ọni. O primeiro dia é
conhecido por Aurora romperá boa para os babalawô
(Ojumo a mo awo rire). Bem de manhã zinha ajuntam 16
tipos de folhas.3 (Jawefa). Os tambores de Ifá sã o
percutidos o dia inteiro, todos os dias no decorrer do
festival. Os alguidares divinató rios sã o coloridos de
vermelho, preto e branco, com cawood, carvã o e pemba.
Por volta do crepú sculo, todos os babalawô e outros
divinató rios, alguidares e outros apetrechos e
paraferná lia ritual para casa de um Olodu. Aí, cada um
põ e seus dendês em papa de maisena (Rifa Lori) feita
com milho novo e as deixas até o dia seguinte aí, cada
divinador utiliza uma cuba separada de modo que os
conjuntos nã o se misturem. Os divinadores permanecem

3
Os nome das 16 folhas foram dados como sendo 1- mariwo (folhas novas do dendezeiro, Elạeis
guineensis), 2- Tete (em port: amaranto,ing. Spinach, Amaranthus spp), 3- Ewe Jemijoko ou Ewe
jenjoko(Cissampelos ssap), 4- Ewe banabana (albizzia sspa),5- Ewe alukerese (em port.ipoméia, I,
Ipomoea Involucrata),6- Ewe Ita (Celtis Soyauxii), 7- Ewe Orkika (spondias mombin), 8- Ewe
Omu (Cyperus esculentes?), 9- Ewe Ade (Myrian-thus arboreus?), 10- Ewe Alugbirirn(Triclisia
subcordata?), 11-Ewe Ibaigbo (mistragnya stipulosa?)e 12-Renren, 13- Ewe Orijin, 14- Ewe
Apase, 15- Ewe Olojongbolu, 16- Eti Olobo, não identificados.
na casa do Olodu durante os nove dias de festival,
dormindo na varanda pró xima a alcova de Ifá .
Na manhã do segundo dia, cada divinador leva
os seus dendês (wefa) e os coloca dentro do alguidar
divinató rio, que é deixado na alcova que serve de
santuá rio Ifá . Á noite, ele abate uma cabra ou galinha, ou o
que quer deseje sacrificar a Ifá (bọfạ) e verte um pouco do
sangue e põ e carne sobre os dendês. Uma parte da carne é
cozida e consumida com inhames novos e um deles é
partido, borrifado de ó leo de dendê e levados a Ẹsú.
Ao sexto dia, o sangue é lavado dos dendês com
emprego de um conjunto diferente de folhas de Limpeza
(Ewe Ifin) e os babalawô passam a divinar um para o
outro, cada um usando seu pró prio conjunto de dendês e
fazendo os sacrifícios prescritos. Nenhum babalawô pode
divinar para si pró prio; em apoio a esse princípio, eles
citam o provérbio: “Por mais afiada a faca, ela nã o pode
lavrar seu pró prio cabo”. (Obe t(i)-o um ki gbe kuku ara
re).
No sétimo dia, cada babalawô procede à
divinaçã o de suas esposas, as quais vêm á casa do olodu
para tal fim, e realizam os sacrifícios específicos para elas.
Novamente, a pergunta, feita é o que precisa ser feito pra
ser feito para viver até a celebraçã o do festival do ano
seguinte, e as mulheres podem também orar para terem
filhos. Dinheiro e outras bênçã os.
O oitavo dia é outro dia de repouso. Na tarde do
nono e ú ltimo dia, uma cabra, é morta e se deixa o sangue
escorrer sobre o origi em frente á casa, em sacrifício. A
cabeça do animal é levada para dentro da casa e, apó s
demoradas preces, tocam-se com ela as frontes do
babalawô , suas esposa e filhos. Nozes de cola sã o jogadas
para determinar se o sacrifício é aceitá vel; uma série de
figuras é marcada no tabuleiro divinató ria e recitada
brevemente; e seguida Olodu põ e um pouquinho do pó
divinató rio nas bocas dos presentes.
Os divinadores entã o se retiram para se
vestirem com seus finos trajes e ornamentos, enrolando
os turbantes ao redor do peito enquanto os Awọni põ em
seus cordõ es de grandes contas, passando-os por sobre
um ombro e cruzando outro peito. Nesseínterim, cada
alguidar de Ifá é pousado sobre um tabuleiro divinató rio e
envolto em finos tecidos. Quando os divinadores
retornam, nenhuma mulher pode está presente, eles
entram no cô modo e caminhando de costas e tocam com
suas testas o chã o diante dos alguidares embrulhados.
Jovens escolhidos adentram o cô modo e cada divinador
põ e seu alguidar sobre a cabeça do seu filho ou filha, uma
jovem, “esposa de Ifá ”, ou jovem aprendiz. Este é o dia em
que “transportam Ifá ”, ( Gebfa, gbe-Ifá). As crianças
levam os alguidares que contém dendês de Ifá , para fora,
na rua, em frente á casa, onde se enfileiram com uma
criança que carrega o recipiente cilíndrico do Odu á frente
(ver igura 21). Ficam postados no lugar enquanto os
divinadores dançam ao redor delas ao som de tambores e
câ nticos, que o Olodu inicia cantando “O-o-o Soko” e
outros respondendo “Bani”. Depois eles voltam para
dentro da casa do Olodu onde dormem novamente aquela
noite, retornando para casa na manhã seguinte.
Apos o Egbodo Erio, os devotos de Ifá e os das
divindades brancas podem comer inhames novos, mas
muita gente assim nã o pode fazer até que outros rituais
tenham sido realizados. Aos devotos de Oranfe é
permitido comer inhames amarelos mas nã o podem
comer os novos inhames brancos senã o até o festival Edi,
que vem em outubro ou novembro. Antes de Egbodo Erio,
inhames novos sã o proibidos a todos excetos a
participantes do Egbodo Ọ ni, aos cristã os e mulçumanos e
aqueles que nã o cultuam coisa alguma. Todos os que
reverenciam outrora desvendada Yorubá observam esse
tabu.
O Egbodo Ifé, isto é, o festival dos inhames
novos de Ifé, também conhecido por festival Ogido (Odun
Ogido), é o que vem em seguida em agosto, quando os
devotos de muitas outras divindades comem inhames
novos pela primeira vez, mas o divinadores nada tem a
ver com esta cerimô nia. Sua pró xima é o festival Ewunrin
(Odun Ewurin), que tem lugar em Setembro ou Outubro.
Mais sacrifico sã o oferecidos a Ifá em agradecimento por
haverem vivido ao longo das cerimô nias, em nú mero de
três, dois inhames novos; os divinadores raspam seus
cabelos, que foram deixados intactos desde o começo
Egbodo Erio.
Os Awọni mantêm encontros (Ajo, ajo Ifá) em
Oketase, o lar de Arabá a cada 16 dias em Ojaife, dia
sagrado de Ifá , dia sagrado de Ifá . Nessas reuniõ es, eles
discutem os assuntos de Ifá , partilhando seus
conhecimentos e ensinando, uns aos outros, os versos que
ignoram, debatem a respeito da conduta de seus pró prios
membros, comendo e bebendo, juntos. Pra esees
encontros, cada membro por seu turno, fornece comida
(preparada em pró pria casa),e bebida. Ao descutirem a
conduta de seus associados, decidem a cerca da
obediência á s regras dos Awọni e caso tenha havido
desobediência á s regras dos Awọ ni e caso tenha havido
desobediência põ em-se os acusados em julgamento e
impõ e-se multa aos ofensores. As regras sã o aná logas á s
outros gremios de Ifé.
1. Um Awọni nã o pode procurar a mulher de outro
Awọni. Se amulher de Arabá ou Agbọ nbọ n estiver
envolvida, o ofensor é passado á s mã os do Ọ ni para
puniçã o. Em qualquer hipó tese, ele é destituído de sua
posiçã o podendo ser re- adimitido mais tarde provenha
de boa família, que por ele apelará . Neste caso,o infrator
terá de pagar uma multa, inclusive quarenta nozes de
cola, uma cabra, uma caixa de gim, e uma soma em
dinheiro a ser determinada. A multa varia em funçã o das
posses do indigitado.
2. O Awọni nã o pode de modo algum “ envenenar
(fazer uma medicina contra) outro Awọni. Se a pessoa
morre, o ofensor é destituido e levado ao Ọni para
puniçã o. O mesmo acontece porém se restabelece, o
ofensor é demitido mas, pode ser reconduzido se
pertence a boa família que por ele intercende. Mais uma
vez, uma multa é aplicada, incluindo gim e dinheiro.
3. Os Awọni nã o podem conspirar contra qualquer de
seus membros. Um ofensor é demitido neste caso e se a
conspiraçã o tiver como alvo o Arabá ou Agbọ nbọ n o
individuo é conduzido ao Ọni para o castigo. Se diversos
Awọni sã o culpados, em conjuto, de conspiraçã o entã o
nã o sã o destituidos mas multads pagand cada um uma
caiza dew giz.
4. Um Awọni está proidido de falar contra um
companheiro palas costas.
5. Um Awọni nã o pode abandonar outro que esteja
em dificuldades sem providenciar que tudo fique em
ordem com ele. Se um Awọni assim se comportar com
Arabá , o caso é relatado ao Ọ ni, mas os pró prios Awọni é
que tratam do transgressor.
6. Nenhum Awọni pode divulgar o teor das
discussõ es travadas em seus encontros a um estranho.
A sacrificar a Orunmila

O ritual é composto de duas pedras pequenas, sendo uma


branca e outra preta, e um osso do pombo que foi sacrificado
sobre o assentaye, que fazem parte do merindilogun. O
sacerdote recebe deste as duas pedrinhas “otá igbó e otá
digbó ”. Segura uma em cada mã o e coloca os braços para trá s
na altura da cintura fazendo assim, a ligaçã o entre o Sacrificio
e o Sacerdote.

Enquanto isso, o sacerdote inicia o rito.


o sacerdote diz:

KÒ SÍ ÌKÚ , KÒ SÍ À RÚ N, KÒ SÍ EJÉ
Nã o haja morte, nem doença, nem sangue.

KÒ SÓ RÒ DÁ MÍ PÁ Ò DÁ , Ò UN SÓ RÒ BÍ PÁ OFÓ
Nã o fales bem para o mal e nem mal para o bem.
Como fazer o Ori Orar

Ori.

ORI é o ORISA pessoal, em toda a sua força e grandeza. ORI é o


primeiro ORISA a ser louvado, representaçã o particular da
existência individualizada (a essência real do ser). É aquele
que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do
nascimento, durante toda vida e apó s a morte, referenciando
sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.
ORI em yorubá tem muitos significados – o sentido literal é
cabeça física, símbolo da cabeça interior (ORI INU).
Espiritualmente, a cabeça como o ponto mais alto (ou
superior) do corpo humano representa o ORI.

Enquanto ORISA pessoal de cada ser humano, com certeza ele


está mais interessado na realizaçã o e na felicidade de cada
homem do que qualquer outro ORISA. Da mesma forma, mais
do que qualquer um, ele conhece as necessidades de cada
homem em sua caminhada pela vida e, nos acertos e
desacertos de cada um, tem os recursos adequados e todos os
indicadores que permitem a reorganizaçã o dos sistemas
pessoais referentes a cada ser humano. Reforçando esta
questã o temos um oriki que nos diz

“ORI LO NDA ENI


ESI ONDAYE ORISA LO NPA ENI DA
O NPA ORISA DA
ORISA LO PA NIDA
BI ISU WON SUN
AYÉ MA PA TEMI DA
KI ORI MI MA SE ORI
KI ORI MI MA GBA ABODI”
TRADUÇÃ O
“ORI é o criador de todas as coisas
ORI é que faz tudo acontecer, antes da vida começar
É ORISA que pode mudar o homem
Ninguém consegue mudar ORISA
ORISA que muda a vida do homem como inhame assado
AYÉ *, nã o mude o meu destino
Para que o meu ORI nã o deixe que as pessoas me
desrespeitem
Que o meu ORI nã o me deixe ser desrespeitado por ninguém
Meu ORI, nã o aceite o mal.”
(* AYÉ – conjunto das forças do bem e do mal)
Como foi dito, nã o existe um ORISA que apó ie mais o homem
do que o seu pró prio ORI: um trecho do adura (reza) feito
durante o assentamento de um IGBA-ORI diz:
KORIKORI
Que com o à se do pró prio ORI, O ORI vai sobreviver
KOROKORO

Da mesma forma que o ORI de Afuwape sobreviveu, O seu


sobreviverá . Ele será favorá vel a você. Tudo de que você
precisa, Tudo o que você quer para a sua vida, É ao seu ORI
que você deverá pedir. É o ORI do homem que ouve o seu
sofrimento…”
O que é entã o ORI, de que a natureza é constituído e qual o
seu papel na vida do homem? Em primeiro lugar, acredita-se
que o corpo humano é constituído de duas partes: a cabeça e o
suporte – ORI e APERE. Acredita-se que este corpo adquire
existência na medida em que recebe de OLODUMARE o sopro
vivificador – o EMI.

Este sopro foi o agente do processo da criaçã o em seu


primeiro momento e tem sido o responsá vel pela geraçã o e
continuidade de toda a vida no universo.
Este modelo descrito e de entendimento abrangente para
todas as formas de vida é repetido no ser humano. A cabeça e
o seu suporte, ORI-APERE sã o formados a partir dos
elementos matrizes, enquanto o ORI-INU, interior, representa,
na sua constituiçã o, uma combinaçã o de elementos, porçõ es
de matéria-massa que é particularizada durante o processo de
modelagem de cada ORI. Ele é ú nico e, por conta disso,
particulariza e dá individualizaçã o à existência.

Essa combinaçã o “química” definirá parte das relaçõ es do


homem com o mundo sobrenatural e a religiã o, na medida em
que determina o seu ELEDA, ORISA – símbolo do elemento
có smico de formaçã o, a que chamamos, adiante, de IPORI,
daquele ORI-INU em particular.
No Brasil vimos, com certa frequência, o ELEDA ser chamado
de ORISA-ORI, simplificaçã o da relaçã o aqui exposta. ELEDA
segundo Juana Elbein dos Santos em Os Nagô e a Morte, “se
refere à entidade sobrenatural, à matéria-massa que
desprendeu uma porçã o da mesma para criar um ORI,
consequentemente Criador de cabeças individuais…”

Para os yorubá s, o ser humano é descrito como constituído


dos seguintes elementos: À rá , Ó jìjì, Ó kò n, É mì e Ó rì. Ara é o
corpo físico. Ojiji é o fantasma humano, é a essência espiritual
visível. Okan é o coraçã o físico, sede da inteligência, do
pensamento e da açã o. Emi está associado a respiraçã o, é o
sopro divino, quando uma pessoa morre diz-se que seu Emi
partiu. Por fim o Ori, Ori é o Orixá pessoal, em toda a sua força
e grandeza. Ori é o Primeiro Orixá a ser louvado,
representaçã o particular da existência individualizada, a
essência real do ser. é aquele que guia, acompanha e ajuda a
pessoa desde antes do nascimento, durante toda a vida e apó s
a morte, referenciado sua caminhada e a assistindo no
cumprimento do seu destino. Ori em yorubá tem muitos
significados, mas o sentido literal é cabeça física, símbolo da
cabeça interior ( Ó rì ínù ). Espiritualmente a cabeça como o
ponto mais alto do corpo humano representa o Ori. Como
Orixá pessoal do ser humano, Ori está mais interessado na
realizaçã o e na felicidade de cada homem do que qualquer
outro Orixá , da mesma forma ele conhece mais do que
qualquer um as necessidades de cada pessoa durante a vida.

 
Como fazer EBO caracol 

Preparaçã o ebbo.

Pegue um pedaço de papel quadrado pesado e dois quarto


meio, outra pequena praça bem, isso uma vez e meia um
quarto, que é colocado acima dela.

Pegue uma folha de taro, você remove o centro nervoso e os


três pontos, e colocado no centro do papel (paper é o símbolo
da primitiva iorubá ), que foram colocadas as oferendas dos
santos.

O algodã o é colocado apó s o eko remover o papel que vem


envolto deixa a folha de bananeira, que é coberto e colocado
no taro folha.

Em seguida, ele suja, epo, eku, EJA, Awad, terra da porta da


casa awo, ori, efun, oni, oti.

Se akuayeru em seguida, adicione as penas de animais de uma


planta.

Em seguida, ele passa a assumir todos os itens encomendados


para ebbo que sã o pequenos, deixar de fora o maior que o
tamanho ou a funçã o nã o deve ser incluída.

Deixou a bordo, à esquerda na esteira deve ser o okpele, ibo, e


escova irofa.

À direita, os animais e objetos grandes.

A ebbo é colocada no frontal superior direito da placa.

Aleyo é enviado para seu assento.


Ele diz que o objeto.

Ajuda Baba RAEB opon


Kado Eure kiti Ebbo.

Aleyo é comandado a se ajoelhar ebbo apresenta os diferentes


pontos do corpo.

Elas marcam os quatro ventos ou pontos cardeais, deixando o


ebbo o centro do tabuleiro, os pá ssaros sã o tomadas em
ordem de importâ ncia e está rasgada penas na seguinte
ordem.

Cabeça, pescoço, Xmas, pernas, asas e, finalmente, a coluna


vertebral, que se encontram dentro da ebbo, ou colocado sob
o traço a ser utilizado na segunda placa, na posse dos objectos
peças maiores, biliar, ou partículas lançada no ebbo.

Animais sã o colocados à esquerda e objetos grandes do lado


direito.

A ebbo é fechada novamente e colocado na parte superior


direita da placa.

Ele começa a fazer sinais dividindo a placa com eyiogbe baba.

Ela começa na tura OSHE média direita, oddun toyale, Oyekun


nilobe, Odu eledun é verificar essas iyefa ebbo.

Terminar de escrever os sinais se senta ou se ajoelha aleyo,


que mantenha a ebbo com ambas as mã os nível com a frente,
começa com Babalawô s irofa Moyugba molhada percebendo
os mortos, Santeria, família e Bogbean eggun e como Orunla.

ORAÇÃ O:

Fulano de tal é mencionado ingredientes ebbo, nitosi onishe


se ebbo sã o mencionados osoba e IRES, é enviada para se
sentar.

Ebbo tomar a mã o direita e mã o esquerda irofa, coloque o


ebbo no meio da prancha e diz:
Kater Ebbo arufin Aruda 3 vezes.

E ele começa a recitar o ebbo cada três ou quatro sinais sã o


claros para a pessoa mencionada na frente Osobo limpeza da
cabeça para trá s, menciona a ira de limpeza as palmas para
cima e para baixo, levando em consideraçã o Orunla e Xangô .

O animal se for determinado que é oferecido sacrifício santo


pode proceder desde o início ou terminar sua prancha
terceiros.

Como fazer o Opele EBO 


Como prova de sua indispensabilidade é importante
mencionar que, quandoOrú nmilá  foi enfurecido por um de
seus filhos, deixou a terra e foi para o céu. Com a ausência
de Orunmila na terra surgiram grandes problemas, a ordem
natural de todas as coisas e atividades inverteram-se, quando
entã o, todas as pessoas reclamavam e buscavam alternativas
para paz e normalidade.
Orunmilá , finalmente, desceu do céu à  terra e
deixou Ikin (caroço sagrado) a seus filhos, para o representar,
servindo também para encontrar soluçõ es para todos os
problemas na terra.
“Assim, o Ikin é mais que um simples caroço que as pessoas
vêem, ele possui extrema importância na transmissão do
conhecimento de Orunmila para homens e deuses”.
ORAÇÃO DO SEGREDO
EU ORDENO A RETIRADA DA MINHA MENTE 
CRENÇAS CONCEITOS .....
PENSAMENTOS , IMAGENS , FRASES , PESSOAS NEGATIVAS  E
TUDO QUE ME LIMITOU  ATE  AQUI   EM   MEU
CRESCIMENTOS , MORAL , PESSOAL , MENTAL E FINANCEIRO
.
SE  HÁ ALGUN INIMIGO  REVELADO OU NÃ O , QUERENDO 
ME ATENGIR , QUE SEJAILUMINADO  NESTE MOMENTO E SE
TORNE MEU AMIGO , PORQUE  EM MINHA VIDA  SO  HÁ
LUGAR PARA COISAS BOAS E AMIGOS .
QUE IFA  ABENÇOE.... ABENÇOE ..ABENÇOE !!!
COISAS MARAVILHOSAS CHEGAM   A MINHA VIDA  NESTE
MOMENTO, NESTE E PELAETERNIDADE .........
EU CONQUISTO MEUS  OBJETIVOS  COM  FACILIDADE   VIVO 
MINHA VIDA COM CALMA , SERENIDADE , HARMONIA 
CONSIGO  E COM  TODO O UNIVERSO , AGRADEÇO  A IFA
TUDO  O QUE SOU E TUDO QUE TENHO , SEI  QUE O PODER 
DA CONCIENCIA E ILUMINADO E QUE A CONCIENCIA UMA ,
ESTA COMIGO EM TODOS  OS LUGARES .
RECONHEÇO QUE SOU UM SER  EM CONSTANTE
MOVIMENTO  DE EVOLUÇÃ O.
ESCOLHO AGORA ME U  PROGRESSO  FÍSICO,
MENTAL EMOCIONAL E ESPIRTUAL E AGRADEÇO  A IFA 
PELO MEU ESTADO NESTE MOMENTO, SOU FELIZ PORQUE
CONSIGO  O QUE PRECISO EM ABUNDANCIA !!
DENTRO DE MIM ESTAO MINHAS  QUALIDADES,
COMPETENCIA E INTELIGENCIA , QUE FAZEM MINHA VIDA
FELIZ E MINHAS REALIZAÇOES AMPLAS ....
SUPERO QUALQUER TIPO DE OBSTÁ CULOS, DIANTE DE MIM 
SE DESENHA UM FUTURO DE MUITA  AÇÕ ES , CONSTRUÇÕ ES
E ALEGRIAS ....
AS OPINIÕ ES  DOS OUTROS SÃ O MULETAS, QUEM TEM
PERNAS NAO PRECISAM DEMULETAS .
SURPRESAS MARAVILHOSAS CHEGAM  AGORA É
MARAVILHOSO, COMO COM TODOS OS MEUS
MOVIMENTOS, ESTOU FELIZ !!!.MEUS MUSCULOS  SÃ O
FORTES  , MINHA PELE  E FIRME SUAVE , VIÇOSA , CHEIA DE 
JUVENTUDE , MINHAS CELULAS RENOVAM-SE NORMAL  ,
ORDENADAMENTE ASSIM  COMO MEUS  HORMONIOS ...
MEU ORGANISMO, FUNCIONA HARMONICAMENTE, E SOU SO
SAÚ DE, PAZ , VIVACIDADE, BELEZA  E ALEGRIA .
É  MARAVILHOSO , MARAVILHOSO MARAVILHO!!!!!!!
A  MINHA VIDA  E MEUS NEGOCIOS  SEMPRE PROSPERAM,
TODO DINHEIRO QUE PRECISO  VEM  A MIM  FACILMENTE 
ATRAVÉ S DA FONTE INFINITA DO BEM E MUITO
TRABALHO !!!
O DINHEIRO SEMPRE FLUI PARA MIM  EM AVALANCHE  AO
CRESCIMENTO, QUE SEMPRE CONTAGIA E ESPALHA 
PROSPERIDADE  E OTMISMO A TODOS  COM
QUEM CONVIVO .
OBTENHO SEMPRE ALEGRIA NO CONTATO COM TODOS
..QUANDO POSSIVEL !!
A RIQUEZA  ESTÁ  AQUI ............
O MUNDO DA CONSCIÊ NCIA UMA E AQUI  E JÁ É  PERFEITO ..
OBRIGADO !!!!!!!!!
MINHA VIDA E DO TAMANHO DOS MEUS SONHOS !!!
SOLUÇÕ ES....SOLUÇÕ ES ...SOLUÇÕ ES!!!!
SOU PERFEITA , SOU SAUDAVEL EM CORPO , ALMA E
CONSCIENCIA , ALEGRE E FORTE  TENHO  AMOR  E MUITA 
SORTE  SOU FELIZ , INTELIGENTE, VIVO POSITIVAMENTE ,
TENHO PAZ  SOU UM SUCESSO .
TENHO TUDO QUE PEÇO E ACREDITO NO PODER  DA
MINHA MENTE !
. Assim como o Conselho EBO (Ifa Gbemi) 

TURA OSHE.

Awatete Exu, Exu OSHE awatete estrutura, estrutura OSHE


eshu awatete ao dizer estas palavras, faz o seguinte, o
provérbio vai babalawo ebbo o sinal circular no tabuleiro e
dizer o que passa awatete eshu circunferencialmente
acima aleyo cabeça 3 vezes, o sujeito, por sua vez deve ser
alternadamente bater nas costas dos dedos de ambas as mã os
na borda da placa em sua parte superior, a virada babalawo
com a mã o esquerda executa a mesma operaçã o em parte
inferior do tabuleiro.

Asekonse Molon, adifafun iyokosobo, adifafun Gueret OSHE


estrutura ile Yebu onit.

Suyere: Aurelea aureleo


              Aureleo Aurelea
             Ile umbatolosi Adifafun Yebu
             Aurelea aureleo.

OSHE estrutura: um soro eshu Atie awatete ashe emi ebbo


Olordumare Odara omo ira.

                  Ifa nire aba ou Obiní adifafun abuyenireko bede


                  Logue toe Tonto como bona Typhoeus abura
adifafun Kuko.

Oddun toyale: quando você nã o sabe a oraçã o de sinal toyale,


você pode orar isso em OKANA
                        Yekuno.

                        Eledun Odun Olorun


                        Odu Orisha Eledun toyale
                        Ifa Okueri mokun.

Ou você pode orar isso em Iroso toldo:

Iroso toldo: Iwer ou kinkeñ o siguayu Eleb Eleb


                   Iwer ou kinkeñ o ileweta Eleb Eleb
                   Iwer ou inuwo Eleb saraebo.

                  Bibo Agrio tuck Ayaba yekafun obibo Obatala


muchete oma
                  Logun asherebo Maferefun tionife Unaraye Ogun,
Xangô .

Suyere: ayaokuoo Olori ebbo


             Incursã o Omo.

Oyekun nilobe: Odu ifa dado o poder de profetizar.

                         Baye kanlu Kamagua Kamafi biba den bobofi


ouvi-lo tremer.

O povo deste mundo é acoplado com a de outro mundo.

Leva irofa ea ponta toca o iyefa e linguagem teste três vezes e


diz:
Arun e keta Shupa ifashe siboru sikuda.

Suyere: Tecido moyiwale emishe cupim moyiwaloko oko


             Tela lampe oko orumole xangô ebbo osha FileLen eshu
Nibe.

Quando você canta esta suyere você diz à pessoa para


levantar o assento e duas voltas ao redor da cadeira.

Suyere: oshanla bereleguo berelaguo


             Ketasiboya Ketesiboru
             Sikuda ifashe sikuda FIAS.

OSHE paura: moya abanshelu yeyere lodafun yewara Ofir.

                     Paura OSHE shilekun Olorun shilekun Phoebus


Phoebus
                     Ile aye Moku yeye mori Nifa guangualaye ashe
                     Ifayoko oluo Adifafun telenifa
                     Shilekun orumale Shilekun Phoebus Phoebus
Olorun ashe para ashebo Wamala.

A ebbo vem para o céu.

Suyere: eguayeni Olorun


             Olorun Ayagua
             Oni Xangô abeo Osun
             Oxum Oni apropriado
             Ayagua xangô .

Iwori bofun: omo abaguiñ a adifafun tabirifa


                     Olorun xangô Lampe Lampe
                     Omo Orunmila abaguiñ a lorubo.
Suyere: Guere nito Guere
             Guere nito Guere
             Takua Shango
             Guere Guere nito.

OKANA Yekuno: ifa arufin gualashe akitibombo Aruda


Asheten
                       Orunmila Akitibombo Nare babashe orun
                       Olokun oberele babakashete OKANA oluo Yekuno
popo
                        Ashe omayere orumale Bogbean Oberele yicotun,
                        Ashe orumale Bogbean yicosi, foi para Esho
                        Arufin barabaraniregun Yekuno OKANA Aruda.

Suyere: ada enishebo Aruda arufin


             Ada enishebo Aruda Arufin
             Keboada baba yeye keboada Keboada oluo
             Keboada Iyalosha Keboada Ashedá oyulona Akodo
keboada

Ogbe bara: Ebara babaterere Ogbe adifafun bara bi sese


                  Ebara babaterere Ogbe adifafun bara bi xangô
                  Ebara babaterere Ogbe adifafun bara bi Olofin
                  Baba ouve Yekuno unlo koladeo vai estragar
Orunmila Esho
                   Ebara babaterere Ogbe adifafun bara bi olosi.

Suyere: emi omo oba loyomu


             Emi omo oba loyomu
             Omo Akorikoba loyomu
             Emi omo oba loyomu.

             Abe abe Ishonshon ishonsho


             Eyo kolori semi Odara baba.

Obara Bogbean: omo edun keboada lantosi felebo


                      Obara lantosi Bogbean tinshomo omo edun elegwa
keboada sheregun felebo shere
                      Obara sheregun Bogbean shere lantosi tinshomo
omo edun elegwa
                       Kilanfiru Iku
                       Aron Kilanfiru
                       Eyo Kilanfiru
                       Kilafirun OFO, etc

Suyere: ifa Bogbean Obara tomodashe


             Obara Bogbean ifatimodashe

             Obara Bogbean ibode


             Obara Bogbean ibode
             Koray Koray
             Ibode Bogbean Obara.

Obara Yekuno: quando você precisa do ebbo entrem em vigor


rapidamente.

                       Oma oma Kekere aye aye kekere


                       Oma Oyigbo Akuku Arae Akuku aye ifa gege
                        Ebo Orunmila Ebua lorubo shere.

Suyere: baramiyeto Olofin Akano


             Olofin Baramiyeto Akane.

Odun eledu: é o sinal da carta do ano que a decisã o desta.

Ogbo Yono: Shena obokonoadifafun obosobo


                    Oluo Adifafun popo, adifafun Odudua
                    Omo ifa Ogbe ololashe Yono
                    Shewere Iku
                    Aron shewere
                    Eyo shewere, etc
                    Oluo popo, oma ira, ira ariku, etc

Suyere: Atiponla ifaburo, atiponla ifaburo


                  Atiponla ifaburo, atiponla ifaburo
                  Owo ifa, ifa oma, ifa ire
                  Atiponla ifaburo.

Devemos tomar o ashe ebbo, e canta:

Suyere: Fatun siko mito


             Ela OSHE OSHE mito Mito.

Ao realizar o awo ebbo é omo Ogbe Yono ou se isso é Ogbe


Yono toyale oddun é cantado:

Suyere: Ogbe Yono adamano lare


             Osuabe Molokua
             Osuabe Molokua
             Osuabe soyi Adamo
             Adamo osuabe
             Osuabe pesebe Adamo.

Ogunda bede: obedecer Onigo Nigara ebbo yaro


                       Oni nitanle Onigo adifafun aforogue xangô aye
                       Ayeni gara Onigo ladioonigara aye omo eyeni
                       Inkale adifafun Oufon adifafun aye oluo Onigo
Funke.

Suyere: baba yeni baguao


             Baba yeni baguao
             Baguao Oduaremu
             Baba yeni baguao.

Quando se trata de um ebbo por Ogunda suyere bede apó s


anteriores canta esta:

Suyere: eboada ebbo ekitilifa


             Ebbo Eboada eboada
             Eboada ekitilifa.

Ogbe sa: sa Ogbe aye yeye Afefe Matero saudá veis saudá vel
Afefe Olorun
               Ewe Adifafun awayeni abo bana Orunmila awayeni
oba
               Adifafun xangô bana Yalorun ovelha.
Suyere: abonsa aboniya
             Aboniya Abonsa
             Awo loda Igui Abo
             Oshemeniee.

Osalofobeyo: tori laminagada xangô Yampa ser lampe


                       Kabiosile Kabo, Yelu eshu adifafun laminagada
                       Yelu eshu Obarona oba ewa Yeny ou nã o Olokun
                       Nem omod piriti ifa lara Yelu eshu
                       Laminagada xangô Lampe.

Suyere: omod piriti piriti Alara


             Omod piriti Piriti Alara
             Laminagada xangô Lampe.

Vai em um círculo em frente do rosto de revelaçõ es.

Depois de verificar oti orou em ebbo e canta:

Suyere: mina mina oti teregongo okode


             Mina mina oti ebbo teregongo ou laye.

Em seguida, coloque na ashe ebbo e canta:

Suyere: Shore Shoro omod Alara


             Asheten Ashebo laminagada.

Em seguida, coloque na omi ebbo e canta:

Suyere: tutu tutu tuneneo tuneneo


             Akuaeri Inanki tuneneo tutu.

Ogbe Tua: no SESI Mofu adifafun Alara oluo


                SESI Mofu Alodar Nifa adifafun oyegue Ayacuá lole
                Yere mowale adifafun Odua oluo siguayu Olofin.

Suyere: awo Orumila yonileo


             Awo Orumila yonilee
             Awo yonileo oba
             Awo Orumila yonilee
             Asheloguo ashelomu Ashebo ashearikubabagua
Asheten.

No caso de uma omo awo Tua Ogbe ebbo fazendo isso para
outro awo, e é Ogbe toyale odun Tua também precisa fazer
esta oraçã o antes da oraçã o:

Ogbe Tua: awa ori ori ebbo abeyer


                Oba Oba oni xangô yenifer Olofin.

Suyere: awo teniye ou gunugu ebbo


             Ahe ou gunugu ebbo
             Asho Orisha Olorun gunugu
             Ashe e Olorun gunugun
             Asho ou gunugu ashe.

A ebbo apresentado nos 4 cantos e atravessou as axilas.

Otura niko: riko rikoshe ikorewa


                   Riko adifafun ikobie soldagem kosi
                   Riko Lowo kotanshe obanshe eni aye ovelha
afefelorun awo
                   Orishaoko aye.

Suyere: Laiya Laiya Afefe


             Orun orun Lawa.
Otura niko: iku obebelona GUE Oniko Leri niko sa fifeshu OFO
                   Omo awo ifa dada abeyeni IBAW camada Odua iku.

Suyere: Orishaoko dide


             Baba Karel karel Lawa.

Oddi ka: tinshomo orisaye okoloyu ayalorun adifafun Opua


               Oba Olofin orisaye Obanifa adifafun tinshomo eggun
               Adifafun xangô Adifafun Odudua.

Suyere: baba karela, karela oba


             Ana karela, karela oba
             Eggun karela, karela oba
             Oyu karela, karela oba
             Odudua karela, karela oba.

Ogunda tetura: AFOM adifafun arikon Igui aadikon akuko yeye


                        Lebo Maferefun xangô marefun Olofin
                        Awo awo Maroko Awo mamarosode Maddi
                        Nimini obadoyoko Obarayanifa Yekuno adifafun
                       Modupue Barabaraniregun obaleri.

Suyere: baba yegue yegue Leri


             Leri yegue yegue Baba
             Leri yegue Olofin yegue Baba.

Ojuani boka: ika Ikal eyeni kalakate Olofin


                     Ozain Shewele meyi awaniyi kuélese kuélese kan.

Suyere: ovelha monumentos mosarao


              Monu ovelha mosarao
              Yami Opolopo opolopo Obiní
              Monu mosarao ovelha.

Quando você está rezando Ogunda terá uma á gua pouco de


diversã o para todos os que estã o em ara AWOS ONU.

Ogunda divertido: guiegue yeye yeye onireguo Guegue Ozain


                     Cuélese kan Kuélese meyi, Obay Orunmila
Orunmila onibarabaraniregun
                     Isot.

Suyere: erurun erurun laye baba


             Baba erurun erurun Laye.

Osa divertido: Sotin Saroso urso omo fu Orunmila Ò fú n


              Omo wink omo lomi layebi leleiku orun iku
              Sotoguiñ a.

Suyere: Saroso Ò fú n ter diversã o


             Omo asa ifa
             Osa divertido Ò fú n Saroso
             Omo ifa asa.

Ò fú n sa: omo omo ifa ife sa barabaraniregun Olorun


               Olere ayebi adifafun Jekua shewerekuekue.

Suyere: osa okuyere obarague


             Osa okuyere obarague
             Keye Keye Ozain obarague
             Mogu Ozain okuyeguao.
. Oraçõ es e Cançõ es para Egungun

Na Nigéria, o culto a Egungun está relacionado aos ancestrais.


O povo Yoruba acredita nesta energia porque entendem que
nã o existiria o presente e o futuro, sem a existência do
passado. O culto é um dos mais difundidos em toda a
populaçã o Yoruba. Na Nigéria sã o quase 30 milhõ es de
pessoas que cultuam Egungun. Para se ter uma idéia da força
desta energia, na Nigéria os três orixá s mais cultuados sã o
Exu, Ogun e Egungun.

Egungun é considerado orixá - ele é a ú nica energia que


dá ao homem condiçõ es de ser venerado depois de sua morte,
dependendo do histó rico da vida da mesma.

O culto a Egungun é altamente má gico e secreto, por isso


os Olojés (pessoas que tem o poder de manipular a energia de
Egungun) sã o respeitadíssimos. Todas as pessoas podem se
beneficiar da energia de Egungun para solucionar problemas
no amor, trabalho, saú de, espiritualidade, etc.

No Brasil o culto nã o é difundido como na Nigéria e


apesar dos equívocos de alguns pais e mã es de santo, na Ilha
de Itaparica, existe o culto de Egungun considerado parecido
ao da Nigéria. Em Itaparica o culto é totalmente secreto, talvez
esse o motivo de nã o se ter mutilado através dos tempos, da
escravidã o aos tempos de hoje. O culto é equivocado no Brasil
pois muitas pessoas dizem que Egun é energia negativa, e isso
nã o é verdade.
Egun = Babaegun (uma coisa só ) = Energia positiva
Oku orun (cidadã o do orun) = Energia positiva
Oku (espírito sem procedência) = Energia negativa

O que falta, talvez para as pessoas do Brasil, seria


informaçõ es sobre Egungun. O povo Yoruba acredita em
reencarnaçã o, pois Egungun está interligando vida e morte:
assim que uma criança nasce, eles fazem todo um
procedimento para saber o destino da criança, manipulam
orá culos, ou entã o pedem a ajuda de babalawo que através de
ifá , sabem se a criança é uma encarnaçã o de algum
antepassado. Constatando-se o fato, é feito o ritual de
ikomojade, onde a criança terá um nome e é apresentada para
a comunidade com uma festa.

Este ritual de ikomojade é feito dessa maneira: para o


menino só depois de sete dias de vida e a menina apó s nove
dias. O nome é muito importante para os Yoruba.

Se os babalawo, ao consultarem o orá culo, constatam


que a criança é uma reencarnaçã o de um antepassado,
determinam o nome de babatunde (para meninos) e iyabode
(para meninas). Esses nomes sã o utilizados no caso de
reencarnaçã o dos avó s. Existem outros nomes que sã o dados
dependendo do que for analisado pelo orá culo, trazendo sorte
ao destino da pessoa:
Egun Sola
Egun Biyi
Egun Wale Oje Wale
Egun Gbami
Arugbo
Iyagba

No contexto yoruba, a morte é dolorosa, mas necessá ria


para o ciclo da reencarnaçã o até que a mesma pessoa que
morra, cumpra o seu plano de ori e dependendo do histó rico
de vida a pessoa possa se englobar na energia de egungun
tornando-se venerá vel para a comunidade ou sociedade. Na
Nigéria, quando uma pessoa morre muito cedo, a sociedade e
as pessoas da comunidade ficam tristes, pois acham que a
pessoa nã o gozou de todos os benefícios terrestres, nã o
aprendeu o que poderia ter sido aprendido, e por isso fazem,
durante o enterro, um ritual na floresta chamado Iremoje,
onde a família da pessoa morta pede para que nunca mais
aconteça aquilo de novo na família da pessoa. Pessoas que
morrem muito cedo, nã o tiveram um destino bem aventurado
no contexto deles. Um outro ritual que existe é o chamado
Axexe, que também é um ritual fú nebre para pessoas que
morrem com mais de noventa anos, para pessoas que sã o
anciã s. No axexe o povo fica alegre e prepara a pessoas como
se fosse para um festa: colocam a melhor roupa, penteiam os
cabelos do morto, se for mulher fazem trancinhas e pintam o
rosto da pessoa e dependendo do grau financeiro da pessoa
eles dã o uma festa para comemorar o falecimento.

O ritual de axexe pode ser marcado com a presença de


duas sociedades Ogboni e as Iyami Osoronga. A presença
dessas sociedades é fundamental porque eles têm o poder de
evocar a pessoa para conversar e saber como foi a passagem,
e se ela quer deixar uma mensagem para a família e se pode
ser distribuído os seus pertences para os familiares. A pessoa
é preparada para o Iremoje, onde os familiares cantam
lamentando a morte e depois cantam o Ijala onde falam das
gló rias conquistadas pela pessoa em vida, seguindo assim a
festa para homenagear a pessoa. Dependendo do histó rico da
vida da pessoa que morreu, ela pode se englobar na energia
de Egungun, mas para isso acontecer a pessoa teria que ser
boa com as pessoas, amiga, ter ajudado a sociedade, enfim,
teria que ser bem vista pela comunidade, o destino teria que
ser bem aventurado. Nessa ordem a família e a sociedade
podem escolher a pessoa como egungun, sendo assim todos
beneficiados com a escolha e o Egungun se tornaria guardiã o
da família e da sociedade onde viveu.

Devotos de Egungun podem chegar a uma evoluçã o


espiritual muito rá pida, por se Egungun ligado à
ancestralidade, isso quer dizer, a pessoa desenvolve uma
intuiçã o, percepçã o e sabedoria muito apurada, tornando-se
assim muito forte (olojé).
Olojé sã o pessoas que manipulam as energias de
Egungun. Esse título é concebido a homens. As mulheres nã o
podem manipular essa energia, mas podem se beneficiar
através dos olojés.

Gelede: Culto ao ancestral feminino, força também


manipulada por homens. As mulheres só veneram as geledes.
Existe grande ligaçã o com as Iya Mi Osoronga onde as anciã s
sã o profundas conhecedoras e na maioria das vezes iniciadas
nessa sociedade.

Cada sociedade das descritas acima, promove a sua festa


anual, que pode durar de 7 a 21 dias. Nesses dias os olojés e a
comunidade, se preparam para organizar a festa onde o
Egungun se materializa com o corpo coberto de panos e a
má scara má gica (força essencial do Egungun), onde ele vem
para abençoar toda a comunidade e os familiares. A ú nica
participaçã o da mulher no culto de Egungun é marcada na
bençã o da Iya Agan (mulher velha que conhece o culto de
Egungun). Sem essa bençã o Egungun nã o sai pela
comunidade. Eles vã o de casa em casa abençoando com o
erukere os seus cultuadores, família e comunidade na qual é o
guardiã o, sempre acompanhado pelos Atokuns que guiam o
Egungun para todos os lados. Os atokuns usam um tambor
para direcionar o Egungun.

Os olojés por sua vez, levam a magia de Egungun para as


praças mostrando ao pú blico o seu poder. Por exemplo, os
olojés usam o poder de Egungun para fazer uma bananeira
dançar. Isso geralmente acontece no final da Festa de
Egungun.

A festa é marcada por muita mú sica, comidas fartas,


alegria e grandeza.

Na Nigéria existe a iniciaçã o para Egungun, porém há


vá rios critérios a se analisar:

1º - Analisar o grau de ligaçã o da pessoa com Egungun


2º - Herança familiar (odu de nascimento)
3º - Vontade da pessoa
4º - A pessoa pode estar sonhando com Egungun
5º Consulta através dos orá culos podem determinar a
iniciaçã o

Todos estes elementos podem determinar a iniciaçã o da


pessoa em Egungun.

Esse processo de iniciaçã o é muito secreto. Para a pessoa


ser iniciada em Egungun, ela tem que ser uma pessoa que
saiba guardar segredo: o bom feiticeiro nã o revela seus dotes
má gicos. A pessoa sela um pacto de segredo. Esse pacto só
será fechado depois que a pessoa come elementos preparados
para dar ligaçã o da pessoa com Egungun. Aí ela se tornará
membro do culto a Egungun e com o tempo ela será um
verdadeiro Olojé. Claro que ela tem que ter força de vontade,
humildade e paciência, lembrando-se de que uma vez iniciado
sempre iniciado pois nã o tem mais volta.

O assentamento de Egungun é formado por Iyangi, vá rios


atori, osso da canela de pessoas que já morreram, meias e um
véu para tampar o rosto. Uma pessoa viva veste todas estas
roupas para o Egungun se materializar. A pessoa fica em
transe com o egungun materializado.

Os cultos de origem africana chegaram ao Brasil


juntamente com os escravos. Os iorubanos - um dos grupos
étnicos da Nigéria, resultado de vá rios agrupamentos tribais,
tais como Keto, Oyó , Itexá , Ifan e Ifé, de forte tradiçã o,
principalmente religiosa - nos enriqueceram com o culto de
divindades denominadas genericamente de orixá s.(1 - Por
motivos grá ficos e para facilitar a leitura, os termos em língua
yorubá foram aportuguesados. Ex.: orisá = orixá .)

Esses negros iorubanos nã o apenas adoram e cultuam


suas divindades, mas também seus ancestrais, principalmente
os masculinos. A morte nã o é o ponto final da vida para o
iorubano, pois ele acredita na reencarnaçã o (à tú nwa), ou seja,
a pessoa renasce no mesmo seio familiar ao qual pertencia;
ela revive em um dos seus descendentes. A reencarnaçã o
acontece para ambos os sexos; é o fato terrível e angustiante
para eles nã o reencarnar.
Os mortos do sexo feminino recebem o nome de Iami
Agbá (minha mã e anciã ), mas nã o sã o cultuados
individualmente. Sua energia como ancestral é aglutinada de
forma coletiva e representada por Iami Oxorongá , chamada
também de Iá Nlá , a grande mã e. Esta imensa massa
energética que representa o poder de ancestralidade coletiva
feminina é cultuada pelas "Sociedades Geledê", compostas
exclusivamente por mulheres, e somente elas detêm e
manipulam este perigoso poder. O medo da ira de Iami nas
comunidades é tã o grande que, nos festivais anuais na Nigéria
em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem
de mulher e usam má scaras com características femininas,
dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a
harmonia entre o poder masculino e o feminino.

Além da Sociedade Geledê, existe também na Nigéria a


Sociedade Oro. Este é o nome dado ao culto coletivo dos
mortos masculinos quando nã o individualizados. Oro é uma
divindade tal qual Iami Oxorongá , sendo considerado o
representante geral dos antepassados masculinos e cultuado
somente por homens. Tanto Iami quanto Oro sã o
manifestaçõ es de culto aos mortos. Sã o invisíveis e
representam a coletividade, mas o poder de Iami é maior e,
portanto, mais controlado, inclusive, pela Sociedade Oro.

Outra forma, e mais importante de culto aos ancestrais


masculinos é elaborada pelas "Sociedades Egungum". Estas
têm como finalidade celebrar ritos a homens que foram
figuras destacadas em suas sociedades ou comunidades
quando vivos, para que eles continuem presentes entre seus
descendentes de forma privilegiada, mantendo na morte a sua
individualidade. Esse mortos surgem de forma visível mas
camuflada, a verdadeira resposta religiosa da vida pó s-morte,
denominada Egum ou Egungum. Somente os mortos do sexo
masculino fazem apariçõ es, pois só os homens possuem ou
mantém a individualidade; à s mulheres é negado este
privilégio, assim como o de participar diretamente do culto.

Esses Eguns sã o cultuados de forma adequada e


específica por sua sociedade, em locais e templos com
sacerdotes diferentes dos dos orixá s. Embora todos os
sistemas de sociedade que conhecemos sejam diferentes, o
conjunto forma uma só religiã o: a iorubana.

No Brasil existem duas dessas sociedades de Egungum,


cujo tronco comum remonta ao tempo da escravatura: Ilê
Agboulá , a mais antiga, em Ponta de Areia, e uma mais recente
e ramificaçã o da primeira, o Ilê Oyá , ambas em Itaparica,
Bahia.

O Egum é a morte que volta à terra em forma espiritual e


visível aos olhos dos vivos. Ele "nasce" através de ritos que
sua comunidade elabora e pelas mã os dos Ojé (sacerdotes)
munidos de um instrumento invocató rio, um bastã o chamado
ixã , que, quando tocado na terra por três vezes e
acompanhado de palavras e gestos rituais, faz com que a
"morte se torne vida", e o Egungum ancestral individualizado
está de novo "vivo".
A apariçã o dos Eguns é cercada de total mistério,
diferente do culto aos orixá s, em que o transe acontece
durante as cerimô nias pú blicas, perante olhares profanos,
fiéis e iniciados. O Egungum simplesmente surge no salã o,
causando impacto visual e usando a surpresa como rito.
Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente
recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da
parte superior da cabeça formando uma grande massa de
panos, da qual nã o se vê nenhum vestígio do que é ou de
quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana,
rouca, ou à s vezes aguda, metá lica e estridente - característica
de Egum, chamada de séègí ou sé, e que está relacionada com
a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria.

As tradiçõ es religiosas dizem que sob a roupa está


somente a energia do ancestral; outras correntes já afirmam
estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de Egum)
sob transe mediú nico. Mas, contradizendo a lei do culto, os
mariwo nã o podem cair em transe, de qualquer tipo que seja.
Pelo sim ou pelo nã o, Egum está entre os vivos, e nã o se pode
negar sua presença, energética ou mediú nica, pois as roupas
ali estã o e isto é Egum.

A roupa do Egum - chamada de eku na Nigéria ou opá na


Bahia -, ou o Egungum propriamente dito, é altamente sacra
ou sacrossanta e, por dogma, nenhum humano pode tocá -la.
Todos os mariwo usam o ixã para controlar a "morte", ali
representada pelos Eguns. Eles e a assistência nã o devem
tocar-se, pois, como é dito nas falas populares dessas
comunidades, a pessoa que for tocada por Egum se tornará
um "assombrado", e o perigo a rondará . Ela entã o deverá
passar por vá rios ritos de purificaçã o para afastar os perigos
de doença ou, talvez, a pró pria morte.

Ora, o Egum é a materializaçã o da morte sob as tiras de


pano, e o contato, ainda que um simples esbarrã o nessas tiras,
é prejudicial. E mesmo os mais qualificados sacerdotes - como
os ojé atokun, que invocam, guiam e zelam por um ou mais
Eguns - desempenham todas essas atribuiçõ es substituindo as
mã os pelo ixã .

Os Egum-Agbá (anciã o), também chamados de Babá -


Egum (pai), sã o Eguns que já tiveram os seus ritos completos
e permitem, por isso, que suas roupas sejam mais completas e
suas vozes sejam liberadas para que eles possam conversar
com os vivos. Os Apaaraká sã o Eguns mudos e suas roupas sã o
as mais simples: nã o têm tiras e parecem um quadro de pano
com duas telas, uma na frente e outra atrá s. Esses Eguns ainda
estã o em processo de elaboraçã o para alcançar o status de
Babá ; sã o traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror
ao povo.

O eku dos Babá sã o divididos em três partes: o abalá , que


é uma armaçã o quadrada ou redonda, como se fosse um
chapéu que cobre totalmente a extremidade superior do Babá ,
e da qual caem vá rias tiras de panos coloridas, formando uma
espécie de franjas ao seu redor; o kafô , uma tú nica de mangas
que acabam em luvas, e pernas que acabam igualmente em
sapatos; e o banté, que é uma tira de pano especial presa no
kafô e individualmente decorada e que identifica o Babá .

O banté, que foi previamente preparado e impregnado


de axé (força, poder, energia transmissível e acumulá vel), é
usado pelo Babá quando está falando e abençoando os fiéis.
Ele sacode na direçã o da pessoa e esta faz gestos com as mã os
que simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporá -lo.
Ao contrá rio do toque na roupa, este ato é altamente benéfico.
Na Nigéria, os Agbá -Egum portam o mesmo tipo de roupa,
mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre o
alabá mascaras esculpidas em madeira chamadas erê
egungum; outros, entre os alabá e o kafô , usam peles de
animais; alguns Babá carregam na mã o o opá iku e, à s vezes, o
ixã . Nestes casos, a ira dos Babá s é representada por esses
instrumentos litú rgicos.

Existem vá rias qualificaçõ es de Egum, como Babá e


Apaaraká , conforme sus ritos, e entre os Agbá , conforme suas
roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As
classificaçõ es, em verdade, sã o extensas.

Nas festas de Egungum, em Itaparica, o salã o pú blico nã o


tem janelas, e, logo apó s os fiéis entrarem, a porta principal é
fechada e somente aberta no final da cerimô nia, quando o dia
já está clareando. Os Eguns entram no salã o através de uma
porta secundá ria e exclusiva, ú nico local de uniã o com o
mundo externo.
Os ancestrais sã o invocados e eles rondam os espaços
físicos do terreiro. Vá rios amuxã (iniciados que portam o ixã )
funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus
limites, para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká
que escapem aos olhos atentos dos ojés saiam do espaço
delimitado e invadam as redondezas nã o protegidas.

Os Eguns sã o invocados numa outra construçã o sacra,


perto mas separada do grande salã o, chamada de ilê awo
(casa do segredo), na Bahia, e igbo igbalé (bosque da floresta),
na Nigéria. O ilê awo é dividido em uma ante-sala, onde
somente os ojé podem entrar, e o lèsà nyin ou ojê agbá entram.

Balé é o local onde estã o os idiegungum, os


assentamentos - estes sã o elementos litú rgicos que,
associados, individualizam e identificam o Egum ali cultuado
- , e o ojubô -babá , que é um buraco feito diretamente na terra,
rodeado por vá rios ixã , os quais, de pé, delimitam o local.

Nos ojubô sã o colocadas oferendas de alimentos e


sacrifícios de animais para o Egum a ser cultuado ou invocado.
No ilê awo também está o assentamento da divindade Oyá na
qualidade de Igbalé, ou seja, Oyá Igbalé - a ú nica divindade
feminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos
adeptos e pelos pró prios Eguns.

No balé os ojê atokun vã o invocar o Egum escolhido


diretamente no assentamento, e é neste local que o awo
(segredo) - o poder e o axé de Egum - nasce através do
conjunto ojê-ixã /idi-ojubô . A roupa é preenchida e Egum se
torna visível aos olhos humanos.

Apó s saírem do ilê awo, os Eguns sã o conduzidos pelos


amuxã até a porta secundá ria do salã o, entrando no local onde
os fiéis os esperam, causando espanto e admiraçã o, pois eles
ali chegaram levados pelas vozes dos ojê, pelo som dos amuxã ,
brandindo os ixã pelo chã o e aos gritos de saudaçã o e
repiques dos tambores dos alabê (tocadores e cantadores de
Egum). O clima é realmente perfeito.

O espaço físico do salã o é dividido entre sacro e profano.


O sacro é a parte onde estã o os tambores e seus alabê e vá rias
cadeiras especiais previamente preparadas e escolhidas, nas
quais os Eguns, apó s dançarem e cantarem, descansam por
alguns momentos na companhia dos outros, sentados ou
andando, mas sempre unidos, o maior tempo possível, com
sua comunidade. Este é o objetivo principal do culto: unir os
vivos com os mortos.

Nesta parte sacra, mulheres nã o podem entrar nem tocar


nas cadeiras, pois o culto é totalmente restrito aos homens.
Mas existem raras e privilegiadas mulheres que sã o exceçã o,
como se fosse a pró pria Oyá ; elas sã o geralmente iniciadas no
culto dos orixá s e possuem simultaneamente oiê (posto e
cargo hierá rquico) no culto de Egum - estas posiçõ es de
grande relevâ ncia causam inveja à comunidade feminina de
fiéis. Sã o estas mulheres que zelam pelo culto, fora dos
mistérios, confeccionando as roupas, mantendo a ordem no
salã o, respondendo a todos os câ nticos ou puxando alguns
especiais, que somente elas têm o direito de cantar para os
Babá . Antes de iniciar os rituais para Egum, elas fazem uma
roda para dançar e cantar em louvor aos orixá s; apó s esta
saudaçã o elas permanecem sentadas junto com as outras
mulheres. Elas funcionam como elo de ligaçã o entre os atokun
e os Eguns ao transmitir suas mensagens aos fiéis. Elas
conhecem todos os Babá , seu jeito e suas manias, e sabem
como agradá -los.

Este espaço sagrado é o mundo do Egum nos momentos


de encontro com seus descendentes. Assistência está
separada deste mundo pelos ixã que os amuxã colocam
estrategicamente no chã o, fazendo assim uma divisã o
simbó lica e ritual dos espaços, separando a "morte" da "vida".
É através do ixã que se evita o contato com o Egun: ele
respeita totalmente o preceito, é o instrumento que o invoca e
o controla. à s vezes, os mariwo sã o obrigados a segurar o
Egum com o ixã no seu peito, tal é a volú pia e a tendência
natural de ele tentar ir ao encontro dos vivos, sendo preciso,
vez ou outra, o pró prio atokun ter de intervir rá pida e
rispidamente, pois é o ojê que por ele zela e o invoca, pelo
qual ele tem grande respeito.

O espaço profano é dividido em dois lados: à esquerda


ficam as mulheres e crianças e à direita, os homens. Apó s
Babá entrar no salã o, ele começa a cantar seus câ nticos
preferidos, porque cada Egum em vida pertencia a um
determinado orixá . Como diz a religiã o, toda pessoa tem seu
pró prio orixá e esta característica é mantida pelo Egum. Por
exemplo: se alguém em vida pertencia a Xangô , quando morto
e vindo com Egum, ele terá em suas vestes as características
de Xangô , puxando pelas cores vermelha e branca. Portará um
oxê (machado de lâ mina dupla), que é sua insígnia; pedirá aos
alabês que toquem o alujá , que também é o ritmo preferido de
Xangô , e dançará ao som dos tambores e das palmas
entusiastas e excitantemente marcadas pelo oiê femininos,
que também responderã o aos câ nticos e exigirã o a mesma
animaçã o das outras pessoas ali presentes.

Babá também dançará e cantará suas pró prias mú sicas,


apó s ter louvado a todos e ser bastante reverenciado. Ele
conversará com os fiéis, falará em um possível iorubá arcaico
e seu atokun funcionará como tradutor. Babá -Egum começará
perguntando pelos seus fiéis mais freqü entes, principalmente
pelos oiê femininos; depois, pelos outros e finalmente será
apresentado à s pessoas que ali chegaram pela primeira vez.
Babá estará orientando, abençoando e punindo, se necessá rio,
fazendo o papél de um verdadeiro pai, presente entre seus
descendentes para aconselhá -los e protegê-los, mantendo
assim a moral disciplina comum à s suas comunidades,
funcionando como verdadeiro mediador dos costumes e das
tradiçõ es religiosas e laicas.

Finalizando a conversa com os fiéis e já tendo visto seus


filhos, Babá -Egum parte, a festa termina e a porta principal é
aberta: o dia já amanheceu. Babá partiu, mas continuará
protegendo e abençoando os que foram vê-lo.
ÀDÚRÀ TI EGÚNGÚN
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
Mo júbà rè Egúngún mònríwo
Apresento-vos meus respeitos, ó espírito do maríwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
A kíì dé wa ó, a kíì é Egúngún
Nós vos saudamos quando chegais até nós, vos saudamos
Egúngún
Won gbogbo ará asíwájú awo
A todos os ancestrais do culto
Won gbogbo aráalé asíwájú mi
A todos os ancestrais da minha família
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espíritos do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Mo pè gbogbo ènyin
Todos os espírito do maríwo
Si fún mi ààbò àti ìrònlówó
Eu chamo a todos vós para virem dar-me proteção e ajuda
Agó, kìì ngbó ekún omo rè
Agó ao ouvir o choro dos filhotes,
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o ma ta etí wéré
Responde rapidamente
Bàbá awa omo re ni a npè o
Ó pai, somos teus filhos e te chamamos
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o sare wá jé wa o
Vem logo nos ouvir
Ki o gbó ìwùre wá
Ouve nossas rezas
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Má jè a ríkú èwe
Livra-nos da mortalidade “infantil”

Má jè a ríjà Èsú
Proteja-nos da ira de Èsú
Má jè a ríjà Ògún
Proteja-nos da ira de Ògún
Má jè a rija omi
Proteja-nos da ira das águas
Má jè a rija Soponná
Proteja-nos da ira de Soponná
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún
Mo tumba, bàbá Egúngún
Eu vos peço abenção, Pais Espíritos
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún
CAPÍTULO VI - Medicina, guardas e incisã o 

. Para diferentes tipos de drogas 


1 - Para garantir esta invulnerabilidade, pega-se uma
folha de ewe ikoku (Xantosoma sagitofolium, Schott.) e pinta-
se nela o signo de Okanran Meji, lava-se as mã os, joga-se a
á gua das mã os sobre a folha e deixa-se as mã os secarem sem o
uso de toalhas. Deixa-se as folhas nos pés de Ibeji até que
sequem e depois faz-se um pó que deve ser soprado atrá s da
porta da rua.

2 - Pega-se um galo, apresenta-se a Exú e pede-se tudo


ao contrá rio do que se deseja. Faz-se a cerimô nia mas nã o se
sacrifica o animal nem se dá nada. Desta forma, Exú sente-se
enganado e concede tudo ao contrá rio do que se pediu.

3 - Um galo, dois pombos, uma cabaça com á gua de


chuva, um feixe de lenha, uma corda com a medida da pessoa,
pó de ekú , pó de ejá , milho, ori, epô pupá , mel, otí funfun,
moedas e um ekodidé. Tudo para Exú . Usar também um idefá
consagrado. A corda fica enrolada perto de Exú até que a
mulher fique grá vida, depois é amarrada no tronco de uma
á rvore dentro da mata.

4 - Pega-se três pedras. Cobre-se uma com pó de efun e


embrulha-se uma em pano branco. Cobre-se a outra com pó
de carvã o vegetal e embrulha-se em pano preto. A terceira,
cobre-se com pó de osun e embrulha-se em pano vermelho.
Em cada embrulho coloca-se um papel com o nome da pessoa.
Sacrifica-se um preá sobre os embrulhos e enterra-se o
vermelho aos pés de uma á rvore, o branco atira-se no mar e o
preto deixa-se na porta do cemitério. Em cada embrulho
coloca-se também, três grã os de ataré, pó de ewe kunino
(amansaguapo), pó de ewe asan (Chrisophylum cainito, Lin.),
pó de kisiambolo (Amyris balsamifera, Lin.), vence demanda
e ewe loaso (Almiris balsamifera, Lin.).

5 - a pessoa tem que oferecer duas galinhas pretas e


dois cravos de linha de trem a Orunmilá . Os cravos sã o
furados na parte de cima e ali coloca-se pó feito com as
cabeças das galinhas, pó de bejerekun e pó de obí. Enterra-se
os cravos na entrada da porta. As carnes sã o comidas pelas
pessoas de casa.

Para realizar diferentes tipos de abrigos (finalidades)

1 - TRABALHO CONTRA A MISÉRIA


Uma roupa velha bem surrada, sapatos velhos, dois
caranguejos, folhas de jamao (Á rvore silvestre da família das
meliá ceas), uma franga preta, uma franga branca, uma cabaça
grande, uma escova, três obís, pó de ekú , de ejá , epô , mel, otí e
velas.

Abre-se a cabaça ao meio, passa-se tudo no corpo da


pessoa e vai-se arrumando dentro da cabaça. Rasga-se a
roupa velha que tem no corpo e coloca-se junto com os
sapatos, dentro da cabaça. Sacrifica-se as frangas e passa-se a
escova no corpo da pessoa para limpá -la. Coloca-se tudo
dentro da cabaça, cobre-se com os pó s, mel, epô e otí. Fecha-
se a cabaça, embrulha-se num lençol velho que tenha
pertencido à pessoa e despacha-se nas á guas de um rio. A
pessoa, depois do ebó , banha-se com omieró das folhas deste
Odu e veste roupa limpa, de preferência branca e nova.

2 - PARA ABRIR CAMINHOS

Um galo, uma franga, duas galinhas pretas, dois etú ,


milho, ewe exin (Maloja), terra de quatro esquinas, pano
branco, pano preto, ewe kokodi (Meibomia barbata), obí,
velas, pó de ekú e de ejá , epô e moedas.

O galo é para Exú junto com o milho e o ewe exin. Os


dois etú para Obaluaye, as duas galinhas pretas para Orunmilá
e a franga para fazer sacudimento. Pergunta-se no jogo onde
deve ser despachado.

3 - PARA ACABAR COM AS PERDAS.

Duas galinhas, um galo, uma estaca, pó de ekú e de ejá ,


epô , milho de galinha e bastante moedas.

Enterra-se o milho e no local, crava-se a estaca e


prende-se as galinhas vivas a ela. Na medida em que as
galinhas vã o escavando o solo, o milho vai aparecendo e aí é
que está o segredo do ebó . O galo é sacrificado para Exu e as
moedas sã o passadas na pessoa e espalhados no solo, no local
onde se enterrou o milho.

4 - PARA ADQUIRIR RIQUEZA.

Primeiro a pessoa tem que dar comida à Exú . Depois


pega Exú e leva-o para passear numa praça. No dia seguinte,
arruma, dentro de um cesto, um inhame e muitas moedas,
leva à mesma praça e deixa-o ali de forma que as pessoas
vejam o que está fazendo.

5 - TRABALHO PARRA DERROTAR INIMIGOS.

Para derrotar os inimigos faz-se ebó com: Um galo


branco, um galo preto, um galo vermelho, uma corrente,
carvã o em brasa e um okutá . O galo branco é sacrificado sobre
o okutá , o preto sobre a brasa e o vermelho sobre a corrente.
Despacha-se tudo numa encruzilhada de três caminhos.
Depois, oferece-se saraekó ao Sol, à Lua e à s estrelas e
refresca-se a Terra. Tem que dar comida a Exú .

Limpa-se a casa com peregun, epô , otí, obí, pó de ekú ,


pó de ejá , farinha de milho branco, feijã o-fradinho e amalá de
quiabo.

6 - PARA NEUTRALIZAR UM INIMIGO COM A AJUDA


DE EXÚ.

Primeiro, coloca-se mel em Oxun pedindo-lhe que traga


Exú para dentro de casa. Logo em seguida diz-se: "Exú , tudo o
que tem aqui é para você" e apresenta-se a ele a comida que
será servida. Logo depois, convida-se o inimigo para comer.
Isto serve para neutralizá -lo.

7 - PARA AGRADAR EXÚ NOS CAMINHO DE


OKANRAN

Oferece-se um etú a Exú seguindo o seguinte preceito:


Forra-se o piso atrá s da porta com bastante ewe amó (Erva-
fina), coloca-se Exú em cima e se cobre com ewe onibara
(melã o de Sã o Caetano). Oferece-se obi-omi-tutu e sacrifica-se
o etú deixando o ejé correr ao redor de Exú e as ú ltimas gotas
sobre as folhas que cobre o igbá .

8 - PARA CONSEGUIR DINHEIRO.

Um galo, uma galinha, um pombo, otí, uma cesta, folhas


de golfo e moedas. O pombo para Ilê. O galo e a galinha para
Exú . O carrego sai dentro da cesta.

9 - PARA DESMASCARAR UM INIMIGO

Um galo, um tomate, uma bola de farinha. Passa-se no


corpo e sacrifica-se o galo em cima de Exú . Pergunta-se no
jogo onde será despachado.

10 - PARA TIRAR OLHO GRANDE E INVEJA

Quando a inveja que lhe têm nã o deixa a pessoa


prosperar, tem que colocar um cavalinho branco e um
colorido junto ao seu Orixá , e ter muito cuidado para que nã o
os roubem. Deve tomar banhos constantemente com ewe ewe
(Mirabilis jalapa, Lin)

11 - PARA ESFRIAR A CABEÇA E OBTER A


PROTEÇÃO DE XANGÔ.
Pegar uma placa de ferro, esquentá -la ao fogo até que
fique em brasa e derramar sobre ela uma colher de á gua
fresca dizendo: "Bobila omi ipao aiyuá ".

Em seguida, sacrificar dois galos para Xangô e oferecer-


lhe uma penca de bananas. Tomar borí.

12 - SEGURANÇA PARA CONSEGUIR DINHEIRO

Uma galinha, dois pombos, folhas e sementes de ewe


ewe, uma espinha dorsal de um peixe fresco, penas dos bichos
do ebó , os miolos dos bichos e suas cristas, terra de casa, terra
de 16 esquinas, terra de mata recolhida ao meio-dia, terra de
cemitério recolhida à meia-noite e feijã o fradinho. Prepara-se
ekurú , olelé, acarajé e acaçá .

Faz-se o ebó e oferece-se olelé, acaçá e acarajé a todos


os Orixá s.

Sacrifica-se a galinha a Exú e os pombos a Osain.

Com as cabeças das aves, a espinha do peixe, as folhas, e


as sementes, monta-se um amuleto que deve ficar atrá s da
porta de casa, coberta por um ramo de folhas de ewe ewe.
Come, de vez em quando, com Exú e com Osain.
13 - AMULETO PARA CONSEGUIR DINHEIRO

Sacrifica-se dois pombos no alto de uma montanha para


ela (a montanha). Pega-se as cabeças dos pombos, seca-se,
faz-se pó e mistura-se com pó de ejá , de ekú , de efun, de
aridan, de pixurim, de folhas e sementes de maravilha, de
espinha de peixe fresco e de carvã o. Depois de tudo bem
misturado, coloca-se num saquinho de pano preto e branco e
se pendura atrá s da porta de casa.

14 - PARA QUE O FILHO SEJA GRANDE E


PODEROSO.

Sacrifica-se um etú em nome de seu filho. Depois, com o


ori do etú , faz-se uma segurança colocando dentro de um
saquinho com uma fava de pixurim, um bú zio, uma moeda
antiga, pó de ejá e folhas de ewé aje. Coloca-se em Oiyá , preso
a um leque enfeitado com penas de pavã o, de ganso e de peru.

Para diferentes tipos de incisõ es


1 - PARA AGRADAR E OBTER UMA GRAÇA DE
OSAIN.

Tem que sacrificar um pombo para Osain e para Ogun.


Tomar borí com dois obís.

2- PARA A PESSOA AMEAÇADA DE LOUCURA OU


FRAQUEZA DA CABEÇA.

Fazer ebó com um pombo, três pratos, dois alguidares,


três velas, sabã o da costa e bucha vegetal. Leva-se o cliente a
um rio, banha-se com o sabã o e a bucha, apresenta-se o
pombo à sua cabeça e solta-se com vida para que leve a
loucura para longe. A bucha e o sabã o usados sã o deixados
dentro de um dos alguidares com o outro emborcado por
cima. Acende-se três velas, uma em cada prato e arruma-se ao
redor dos alguidares. Fica na beira do rio, pró ximo ao lugar
em que foi dado o banho.

3 - PARA TIRAR NEGATIVIDADE.

Tem que tomar sacudimento e banhos com folhas de


algodã o, sempre-viva e ewe musenguene (Paritit tiliaceum,
Hil.).
4 - TRABALHO CONTRA A INVEJA E O OLHO
GRANDE.

Pega-se um coco seco, coloca-se atrá s da porta de casa


dentro de um prato branco, com uma vela acesa ao lado,
pedindo a Exú que defenda a casa da inveja e do olho grande.
Renova-se a cada sete dias despachando o que sair na
encruzilhada mais pró xima de casa.

5 - PARA ENLOUQUECER ALGUÉM.

Dentro de um coco seco, depois de retirada a á gua,


coloca-se: Um pouco de terra de quatro esquinas, um pouco
de terra de formigueiro, um pouco da terra da casa da pessoa
que se deseja prejudicar, o seu nome escrito num pedaço de
papel sujo, uma colher de ó leo de rícino, uma colher de ó leo
de mamona, um pedacinho de osso humano, um pedacinho de
galho de vence-demanda e nove grã os de milho torrado bem
queimados.

Depois que tudo estiver dentro do coco, tapa-se a


abertura bem tapada, coloca-se num alguidar de barro e arria-
se para Egun. Durante nove dias, acende-se três velas por dia,
sendo uma à s seis da manhã , a outra à s 12 horas do dia e a
terceira à meia-noite.
Numa outra versã o deste mesmo trabalho, ao invés de
acender-se as velas, coloca-se o coco para ferver.

6 - PARA MARTIRIZAR O INIMIGO E TIRAR O SEU


SOSSÊGO.

Pega-se um pedaço de galho reto de irô ko que tenha


cerca de um metro de comprimento, serra-se ao meio com
muito cuidado numa das pontas para abrir uma fresta.

Pega-se um papel com o nome da pessoa escrito nove


vezes, um pedacinho de pano vermelho, nove pimentas
malaguetas, pelos de gato preto, um pouco de alcatrã o, nove
gotas de azougue, nove agulhas, nove grã os de milho torrado,
um pedaço de fita vermelha, um pedaço de fita amarela, um
pedaço de fita branca, um carretel de linha preta, pó de ekú ,
pó de ejá , osun e uá ji e coloca-se sobre o papel com o nome,
dobrando-o em seguida.

Coloca-se tudo dentro do pano vermelho, enrola-se com


a linha preta e introduz-se na abertura feita no galho de irô ko.
Enrola-se as fitas na seguinte ordem: Branca, amarela e
vermelha. Pega-se o galho, coloca-se num prato branco e
arria-se diante de Egun com uma vela acesa. Sacrifica-se um
galo preto sobre o fetiche e despacha-se a ave inteira dentro
de um cemitério. Durante os nove dias subsequentes, a pessoa
vai diante de Egun, pega o galho com a mã o esquerda e,
chamando o nome da pessoa, dá três pancadas no chã o,
pedindo a Egun o mal que deseja. Depois do nono dia, pega-se
o pau, leva-se ao cemitério e enterra-se com a parte onde está
o embrulho para baixo.

7 - BANHO PARA TIRAR MALDIÇÃO.

Quina-se numa bacia com á gua de rio, folhas de


elevante e de quebra mandinga. Acrescenta-se umas gotas de
loçã o de alfazema (perfume), á gua benta e pó de efun.
Mistura-se bem e toma-se um banho de corpo inteiro. Depois
do banho a pessoa nã o pode enxaguar-se e tem que deixar que
o corpo seque sem ajuda de toalha.

8 - PARA AFASTAR A MORTE DE CIMA DE ALGUÉM.

Á gua de poço, folhas de algodã o, folhas de lírio branco,


um copo de leite de vaca, um copo de leite de cabra, pó de
efun, ori da costa, á gua benta, perfume, um copo de á gua de
chuva. Coloca-se tudo dentro de um balde e com uma bucha
vegetal nova, ensaboa-se todo o corpo com sabã o de coco,
molhando-se a bucha na á gua do balde. Depois de ensaboado
(inclusive a cabeça), despeja-se o conteú do do balde da
cabeça para baixo. Enxá gua-se com á gua da bica e enxuga-se
com toalha branca nova. A pessoa, depois do banho, deve
vestir-se de branco durante sete dias.

9 - SEGURANÇA DO ODU

Um pedaço de pele de tigre, um imã , três agulhas, um


anzol, pó de efun, de carvã o e de osun, três grã os de ataré,
terra de quatro esquinas, hortelã , ewe ewa (Mirabilis jalapa,
Lin.), eweniyé (Partenium histerophorus, Lin.), sempre-viva, e
diversas moedas correntes. Coloca-se tudo dentro de uma
cabaça e pendura-se atrá s da porta de entrada de sua casa.

10 - EBÓ DE TROCA.

Quando "Le"- a Terra - exige um sacrifício que substitua


a morte pró xima de sua mã e, seu pai, mulher ou filho,
pressupõ e-se que o sacrifício será considerá vel, uma vez que
tem por objetivo "enganar a morte".

No mesmo dia em que o signo for encontrado o cliente


adquire o cabrito mais bonito que puder encontrar e uma
cabaça suficientemente grande para que possa comportar
uma galinha, a polpa de uma abó bora, um mamã o e dezesseis
acaçá s.

O sacerdote sacrifica o cabrito, derrama o seu sangue


dentro da cabaça, retira seus intestinos que sã o esvaziados,
limpos e lavados com muito cuidado, o coraçã o, os pulmõ es,
os rins, o fígado e a gordura. Sacrifica a galinha, junta suas
vísceras ao conteú do da cabaça.

Antes de iniciar este ritual, os dezesseis Odu Meji


devem ser traçados no iyerofá , que é despejado dentro da
cabaça depois das vísceras da galinha.

Depois disto, vai colocando, dentro da cabaça, um


nú mero de bú zios correspondente ao nú mero de parentes
vivos do consulente. Os bú zios sã o colocados um a um dentro
da cabaça e a cada bú zio colocado, o cliente diz: "Heis aqui
minha mã e, ela pagou! Heis aqui meu pai, ele pagou! Heis aqui
minha mulher (ou marido) ela (ele) pagou! Heis aqui meu
filho fulano, ele pagou! Heis aqui meu filho sicrano, ele
pagou!" E assim, até chegar ao nome do ú ltimo parente vivo.
Depois de oferecido o bú zio correspondente ao filho ou neto
mais novo, o cliente colocará um ú ltimo bú zio, dizendo as
seguintes palavras :"Heis aqui, este sou eu e também estou
pagando!"

Este ebó exige muito critério e muita atençã o, se o


nome de algum parente for omitido propositadamente ou nã o
durante a entrega dos bú zios, a pessoa cujo nome nã o tenha
sido relacionado estará irremediavelmente condenada à
morte. O Sacerdote deverá prescrever, além deste, outros
sacrifícios considerados de segurança, tanto sua, como do
cliente. - Por tratar-se de um ebó que visa "enganar a morte",
as pessoas envolvidas devem proteger-se através de outros
ebó s além de sacrifícios oferecidos a Orixá s, Exú , Eguns, etc.

O Sacerdote, acompanhado do cliente, penetra numa


floresta, constró i um monte de terra limpa sobre o qual coloca
toalhas brancas e toalhas vermelhas, traça os doze primeiros
signos e, por deferência, os quatro ú ltimos. Na medida em que
vai traçando cada signo, vai fazendo suas saudaçõ es, depois
despeja o iyerosun em que foram traçados sobre o sacrifício
que está oferecendo.

A cabaça com todo o seu conteú do é depositada sobre


os panos vermelhos. Junta-se dez (10) obís batá dentro de
uma quartinha com á gua à esquerda da cabaça. Depois disto
todos os presentes batem cabeça em homenagem à Terra e
retiram-se no mais absoluto silêncio. (Este sacrifício serve
para todos os Odu).

11 - TRABALHO PARA OBTER DINHEIRO

Uma porçã o de feijã o fradinho cozida sem sal e sem


qualquer outro tempero. Coloca-se os feijõ es, depois de
cozidos, dentro de uma cabaça, rega-se com bastante epô
pupá , coloca-se em cima do opon com iyerofá e reza-se o Odu.
Pega-se o iyerofá , depois de terminada a reza, e coloca-se
dentro da cabaça. Passa-se um galo preto no corpo, sacrifica-
se sobre o conteú do da cabaça, limpa-se e esquarteja-se o
bicho, coloca-se suas partes dentro da cabaça sem cozinhar.
Em seguida, leva-se a cabaça à uma mata onde, segurando-a
com a mã o esquerda, vai-se pegando o seu conteú do e
espalhando a esmo enquanto se diz : Umbo bogbo
Orixá, Egun maiye igbo opolopo owo.

A cabaça, depois de esvaziada, é deixada na mata.

12 - TRABALHO PARA REAVIVAR A MEMÓRIA

Oferecer à cabeça, um pombo, um casco de ajapá e 16


bolas de algodã o. Despacha-se em á gua corrente.

13 - TRABALHO PARA DESTRUIR UM ARAJÉ

Escreve-se o nome do inimigo no chã o de uma


construçã o abandonada. Coloca-se em cima uma panela de
barro com ó leo de motor queimado e uma aranha peluda.
Acende-se uma mecha pedindo a destruiçã o do Arajé. Este
trabalho só terá resultado se, na hora em que for feito, o Arajé
estiver dormindo.

14 - EBÓ EM IRÊ.

Um cabritinho, um galo, quatro espigas de milho, uma


cabacinha, um ajapá , um obé, pó de ekú e de ejá . Os animais
sã o sacrificados para Exu. A cabacinha, que recebe um pouco
do ejé da cada bicho é envolvida em palha da costa e
permanece, para sempre, junto ao igbá .

15 - PARA AFASTAR IKÚ DE CASA.

Para que Ikú se afaste de casa, lava-se uma corrente


com omieró de peregun e se pendura atrá s da porta.

16 - PARA TER PROTEÇÃO DE ORUNMILÁ.

Para ter proteçã o de Orunmilá , pega-se um pedaço de


carne bovina e se prende num gancho de ferro, rega-se com
bastante epô e oferece-se a Orunmilá . O gancho é retirado,
aquecido até ficar em brasa e esfriado num recipiente com
á gua limpa. A á gua deve ser bebida pela pessoa para quem se
está fazendo o trabalho. A carne é oferecida à um cã o de rua.

17 - PARA TIRAR OSOGBO IKU

Um cabrito preto, um galo, um caixã ozinho forrado com


pano preto, um boneco vestido com roupa usada da pessoa,
nove velas, pó de efun, de osun e de carvã o vegetal, pó de
peixe, pó de ekú , epô , milho torrado, ori da costa, aguardente,
obí, varredura da casa da pessoa (tem que se varrer a casa
bem cedo, logo que amanheça o dia, o pó recolhido é colocado
dentro do caixã ozinho).

Coloca-se o boneco dentro do caixã o e sacrifica-se o


cabrito e o galo, depois de passá -los na pessoa, sobre ele e
Exú , coloca-se um pouco de cada axé relacionado dentro do
caixã o, faz-se o orô para Exú , acende-se as nove velas, leva-se
e enterra-se o caixã o num cemitério e, no local, acende-se
mais nove velas.

Ao regressar, todos os participantes, inclusive a pessoa


para quem foi feito o trabalho e que nã o deve ir ao cemitério,
tomam banho de omieró .

O omieró que sobrar tem que ser despachado no local


indicado pelo jogo.

18 - PARA TER PROTEÇÃO DOS EGUNS DE TRÊS


BABALAWOS.

Quando se encontra este Odu, sacrifica-se um pombo


para a Terra na intençã o de três Babalawos já falecidos, cujos
nomes devem ser falados na hora do sacrifício, depois, pisa-se
no ejé derramado na terra. O corpo do pombo se assa, coloca-
se num prato branco e deixa-se atrá s da porta de casa. No dia
seguinte leva-se e despacha-se num cemitério.
19 - PARA TER SORTE.

Tem que tomar banhos de assento com folha de mil


flores (Clorodendron fragans, Vent.)

20 - SEGURANÇA DO ODU

A pessoa vai a uma mata e ali, de olhos fechados, colhe


uma planta qualquer sem escolhê-la e depois, chegando em
casa, replanta-a e sopra-lhe em cima Iyerosun rezado deste
Odu. Todos os dias pela manhã , rega a planta e pede o que
deseja.

21 - PARA DEFENDER A CASA.

Tem que oferecer um galo à porta de casa com mel, pó


de ekú e de ejá . Passa-se um pouco de ejé nos pés da porta e
deixa-se, atrá s dela, uma faca cuja ponta deve ser quebrada.

22 - EBÓ PARA IRÊ.

Três pombos, um cabrito (do qual se utilizam as tripas),


uma panela de barro e um pau do tamanho da pessoa. Folhas:
ewe tuko (Aristolachia trilobat, Lin.), musanguê (Parititi
tiliaceum, Hil.), e ewe kekeriongo (Gouania polygama, Jacq.).
Oferece-se os pombos para Ilê e o cabrito para Exú . Retira-se
as tripas do cabrito e coloca-se dentro da panela, tempera-se
com epô , mel e otí e cobre-se com as folhas. Leva-se a panela
para o mato, enterra-se e espeta-se o pau no local exato em
que ela for enterrada.

23 - PARA RESTABELECER A SAÚDE.

A pessoa deve dormir com uma fita vermelha amarrada


no pulso esquerdo para restabelecer sua saú de.

24 - PARA ELIMINAR PARASITAS VAGINAIS.

Para eliminar parasitas vaginais que destroem os


espermatozó ides impedindo que tenha filhos, a mulher deve
tomar lavagens vaginais com á gua onde se cozinhou cascas de
coco verde e bicarbonato de só dio.

25 - ADIMÚ PARA AGRADAR EGUN.

Tem que oferecer pirã o de farinha de banana verde a


Egun como principal adimú .

26 - PARA QUE TUDO FIQUE BEM EM CASA.

Pega-se um fígado bovino, amassa-se bem e se espalha


pelo chã o de casa para que as pessoas o pisem. Só assim se
desfaz o negativo deste signo para que fique tudo bem.

27 - PARA DESPACHAR IKU.


Neste caminho se faz ebó para espantar Ikú com uma
cabaça, um pedaço de fígado bovino, mariwo picado e duas
estacas de madeira. Passa-se o pedaço de fígado no corpo da
pessoa despida e coloca-se dentro da cabaça. Bate-se o
mariwo no seu corpo, pica-se bem picado e coloca-se sobre o
fígado, na cabaça. Leva-se a uma mata, espeta-se as estacas no
chã o, amarra-se um barbante com a medida da pessoa unindo
uma estaca à outra e pendura-se a cabaça no meio deste
barbante.

28 - PARA DESPACHAR EGUN.

Um carneiro, uma cabeça de boi, um pano listrado.


Cobre-se a pessoa com o pano listrado e oferece-se o sacrifício
a Exú , depois enrola-se tudo no pano e se despacha num
cemitério.

29 - TRABALHO PARA MELHORIA FINANCEIRA.

Dois galos, dois saquinhos com milho torrado, uma


forquilha de madeira.

Passa-se os galos na pessoa e sacrifica-se para Exú .


Depois disto, passa-se os dois saquinhos e a forquilha, prende-
se os saquinhos, um em cada ponta da forquilha e pendura-se
em qualquer lugar dentro de casa. Despacha-se os galos no
mesmo lugar.

30 - SEGURANÇA PARA TER BOA SAÚDE.

Um galo, uma corrente, raiz de oshibatá , um pedaço de


chifre de veado, uma boneca vestida de verde e á gua de rio.

Vai-se a um local (rio ou lago) onde exista oshibatá .


pega-se a corrente que deve ser do tamanho da pessoa e com
ela, mergulhando-a e movimentando-a entre as folhas, pega-
se uma boa quantidade de oshibatá , do qual retira-se as
raízes. Com estas raízes (despreza-se as folhas), prepara-se
um banho com á gua do rio, separando-se um pouco para o
ebó .

Passa-se a corrente e as raízes sobressalentes na pessoa


e depois, retira-se um dos elos da corrente e as raízes
utilizadas e prepara-se uma segurança dentro da boneca de
pano, acrescentando-se ainda, o pedacinho de chifre de veado.
O resto da corrente deve ficar junto com Exú e a segurança
dentro do quarto da pessoa.

31 - PARA OBTER UMA GRAÇA DE EGUN.

Num mesmo dia, a pessoa tem que oferecer um galo


para Exú e flores para os Eguns.
32 - PARA DERROTAR OS INIMIGOS.

Esquenta-se um machado num braseiro e depois se


esfria num recipiente com á gua fria. Um galo é oferecido a
Ogun e um pouco do sangue é respingado dentro da á gua
onde se esfriou a lâ mina do machado. O machado será
colocado no igbá de Ogun e com a á gua a pessoa tomará um
banho.

34 - PARA GARANTIR BOA SORTE.

Para garantir a boa sorte, a pessoa pega um machado


novo, lava com omieró , envolve em pano branco e deixa oito
dias nos pés de Obatalá . Depois disto, pega o machado,
desembrulha e com ele corta alguns pedaços de madeira de
á rvores de Ogun, (menos de iroko), e coloca em cima de Ogun.
O machado deve ficar também, dentro do igbá .

35 - TRABALHO PARA A IMPOTÊNCIA

Pega-se um machado e esquenta-se no fogo até que a


sua lâ mina fique em brasa e desta forma, coloca-se em cima
de Ogun. Puxa-se um pombo sobre o pênis do cliente de forma
que o ejé corra sobre a lâ mina em brasa dentro do igbá e um
pouquinho dentro de um recipiente com á gua. Terminado o
sacrifício o cliente toma banho com esta á gua.

36 - BANHO DE LIMPEZA NESTE ODU.

O omieró deste Odu para banhos de limpeza é feito com


botã o de ouro.

37 - EBÓ PARA DIVERSAS FINALIDADES.

Um galo, uma galinha d'angola, uma cabaça, efun, osun,


uá ji, 16 grã os de ataré, quatro obís de quatro gomos (todos
devem ser abertos), uma vela, dendê, folhas de cascaveleira,
de ibajó (Melia azederath, Lin.), e alfavaca, um pano vermelho,
um pano branco e um pano preto.

Abre-se a cabaça e limpa-se o seu interior. Por fora,


pinta-se toda com pontos de efun, osun e uá ji, forra-se com as
folhas, sacrifica-se as aves deixando o ejé correr dentro da
cabaça, retira-se as penas das aves sacrificadas e coloca-se
dentro da cabaça. Joga-se, por cima, os pedaços de obí, os
grã os de ataré, pó de efun de osun e de uá ji. Fecha-se a cabaça,
embrulha-se nos panos seguindo a seguinte ordem: preto,
vermelho e branco, deixa-se diante de Exú até que a vela
acabe. Despacha-se a cabaça nas á guas de um rio e as carnes
das aves recebem o destino determinado pelo jogo.
38 - PARA TIRAR UMA MALDIÇÃO

Quando as pessoas se encontram sob o estigma de uma


maldiçã o, se sair este signo, têm que oferecer adimú a todos
os Orixá s e fazer ebó com um galo, duas cabras, ovos de
galinha e muito dinheiro.

O galo é dado a Exú , as duas cabras a Orunmilá e assim,


todo o osogbo se converte em ire.

39 - PARA REFORÇAR EXÚ.

Coloca-se um cesto com quiabos crus para Exú .

Coloca-se no igbá de Exú um pedaço de cabo de


ferramenta de ferro ou de madeira, de forma que fique
encostado à parede. Sacrifica-se três pintos sobre o cabo da
ferramenta e repete-se a oferenda uma vez por ano.

40 - TRABALHO PARA MELHORAR EM TUDO.

Um pato, quatro pombos, melado de cana, dois pratos,


ewe karodo (erva de Sã o Domingos - Comelina elegans,
H.P.K.), ewe ekisan (verdolaga) e muitas moedas.

Sacrifica-se o pato para Exu e os pombos para Yemanjá .


Todps os bichos sã o passados no corpo da pessoa.
Depois de feito o ebó , quina-se as ervas, coloca-se um
pouco de melado para que a pessoa tome um banho e passe
um pano molhado com o omieró em toda a sua casa. Isto deve
ser feito por três vezes numa mesma semana. O omieró que
sobrar é despejado na esquina mais pró xima em nome de Exú
e de Iyemanjá .

41 - PARA DEFENDER A CASA DA AÇÃO DE MAUS


ESPÍRITOS.

Deve passar á gua benta, efun e ori na porta de casa.

Tem que preparar uma bola oca de barro, do tamanho


aproximado de uma laranja, enchê-la com Iyerosun rezado do
Odu e deixá -la aos pés de Exú .

42 - EBÓ PARA DIVERSOS FINS

Etú , três pintos, três pombos, três agulhas novas, três


bonecos, pano branco, pano preto, pano vermelho e folhas de
malva.

Se o ebó for para ire, os bonecos têm que ser, um de


cedro, um de adebesú (Poeppigia procera, Presl.} e o outro de
parami. O de cedro é despachado, o de adebesú fica junto com
Ogun e o de parami junto com Xangô . Depois de 21 os bonecos
que ficaram em Ogun e Xangô sã o enterrados.
No mesmo ebó , se o Odu trouxe osogbo, o primeiro
boneco é feito de ayá , o segundo de jia e o terceiro de aroma.
Os três devem ser despachados em três caminhos diferentes.

Conclusões por Odú de Opelê

OTAWA – KOSI ANO = DIZ ELEGGUÁ QUE OS


MATERIAIS DE QUE FAZ PARTE ESTA
CONSTRUÇÃO NÃO ESTÃO COMPLETOS. O DIREITO
DEVE PAGAR-SE COMO ESTÁ
ACORDADO. É NECESSÁRIO FAZER UMA SUPLICA COM
OS COCOS.
EYEIFE – KOSI EYO = TUDO QUE VOCÊ FAZ, ESTÁ
BEM, AINDA QUE DEVE TER
CUIDADOS COM A JUSTIÇA. LIMPE-SE COM: EKÓ, EYÁ,
OTÍ, AGUADÓ, E DESPOJE-SE
COM EWÉ DOS GUERREIROS.
OKANA – KOSI OFO = CUIDE-SE DOS FALSOS AMIGOS E
AFASTE-SE DOS MAUS
PENSAMENTOS, VOCÊ TEM ASHÉ PARA SEGUIR EM
FRENTE. CUIDADO COM AS
BRUXARIAS NA PORTA DE SUA CASA. OFEREÇA UM
FRANGO.
OYEKUN – KOSI IKU = ADOCE SEUS INIMIGOS, POIS
INVESTIGARAM SUA MÃE COM O
SANTO. DÊ UM FRANGO AOS GUERREIROS E SUPLIQUE
A OYÁ COM UMA POMBA.
APERE TI OGGÚN
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = OGGUN DIZ QUE
TRIUNFARÁ, QUE NINGUÉM O DETERÁ,
PORQUE ELE O DEFENDE. PONHA-LHE OTÍ E ASHÉ E
AOS GUERREIROS TAMBÉM.
OTAWA – KOSI ANO = FALTA ALGUMA COISA PARA
TRIUNFAR, POIS ESTÁ EM GUERRA
COM AMIGOS, QUE DIZEM QUE VOCÊ É SOBERBO.
FAÇA UMA SUPLICA À CABEÇA COM
COCO E DE UM GALO AOS GUERREIROS.
EYEIFE – KOSI EYO = SEU CAMINHO ESTARIA MAIS
CLARO SE VOCÊ ACREDITASSE
MAIS NOS ORISHAS, ASSIM NÃO DARIA TANTOS
TROPEÇOS. DÊ ADDIMÚ DE COMIDA
AOS GUERREIROS, DURANTE SETE DIAS E ENTREGUE À
ESHU NA MANÍGUA.
OKANA – KOSI OFO = VOCÊ TEM UM INIMIGO QUE
PEDE CONSTANTEMENTE SUA
DERROTA, E POR ISSO ESTÁ TÃO ATRASADO. FAÇA
UMA SUPLICA A CABEÇA COM UM
FRANGO AO PÉ DOS GUERREIROS E LEVE-O A LINHA
DO TREM.
OYEKUN – KOSI IKU = SÓ OLOFÍN PODE SALVAR, A
MORTE ESTÁ GANHANDO TERRENO.
NÃO BRIGUE, NÃO LEVE ARMAS DE FOGO E NEM
FACAS. TEM QUE DAR UM GALO A
OGGÚN E UM CABRITO AOS GUERREIROS. FAÇA UMA
SUPLICA A CABEÇA COM UMA
POMBA BRANCA E TERÁ AJUDA DE OBBATALÁ.
APERE TI O SHOS I
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = OSHOSI DIZ QUE VOCÊ
AVANÇA COM PASSOS RETOS E
LIMPOS. PONHA-LHE UM POUCO DE AGUARDENTE E
UMA VELA A SEUS GUERREIROS,
OSHOSI ESTÁ COM VOCÊ.
OTAWA – KOSI ANO = ATENDA MUITO AOS
GUERREIROS, POIS SEMPRE TEM ALGUÉM
ATRAVESSADO. FAÇA UMA SUPLICA A CABEÇA TRÊS
VEZES AO ANO.
EYEIFE – KOSI EYO = TODOS OS ORISHAS O AJUDAM A
SEGUIR EM FRENTE. FAÇA
UMA OFERENDA AOS GUERREIROS.
OKANA – KOSI OFO = NÃO COLOQUE CULPA NOS
OUTROS DO QUE LHE OCORRE, POIS
VOCÊ É O CULPADO, PELA SUA FORMA DE SER. PARA
QUE MELHORE SUA SITUAÇÃO,
LIMPE-SE COM UM FRANGO DIANTE DE ELEGGUÁ.
OYEKUN – KOSI IKU = HÁ UM MORTO PEDINDO-LHE
AJUDA, É A SUA VEZ DE PODERLHE
AJUDAR. MANDE REZAR UMA MISSA E DEPOIS FAÇA
UMA SUPLICA A CABEÇA COM
UMA POMBA BRANCA, INVOCANDO POR OBBATALÁ.
APERE TI BABALÚ AY É
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = BABALÚ AYÉ DIZ QUE
VERÁ COMO OS CÃES SE APROXIMAM
DE VOCÊ COM CARINHO, ELES SÃO SEUS
REPRESENTANTES.
OTAWA – KOSI ANO = VOCÊ ESTÁ SEMPRE TOMANDO
REMÉDIOS PARA CURAR-SE DE
ALGUMA DOENÇA. VISTA-SE COM A ROUPA DE BAIXO
FEITA DE SACO DE YUTE E
PONHA-LHE ADDIMÚ.
EYEIFE – KOSI EYO = VOCÊ NASCEU PARA SER DE
SANTO E TEM QUE TOMAR, ISTO,
COMO O SEU CAMINHO, COMO FIZERAM SEUS
ANTEPASSADOS.
OKANA – KOSI OFO = DIZ BABALÚ AYÉ QUE NÃO
BLASFEMES MAIS, QUE TUDO QUE
TEM PASSADO É PELO SEU ORGULHO, SEJA MAIS
HUMILDE PARA QUE NÃO FALTE O
PÃO DO SEU DIA A DIA. TEM QUE USAR ELEKE FUN
FUN E DAR OBRIGAÇÃO A CABEÇA
COM UMA POMBA BRANCA.
OYEKUN – KOSI IKU = ESTÁ EM PERIGO DE MORTE;
USE A ROUPA DE BABALÚ AYÉ
PARA MELHORAR, DÊ DE COMER AOS GUERREIROS E A
SUA GARGANTA; OFEREÇA UM
GALO A SÃO LÁZARO. PREPARE-SE PARA FAZER
SANTO, PORQUE É IMPRESCINDÍVEL.
MAFEREFÚN BABALÚ AYÉ.
APERE TI AGGAYÚ SOL Á
OS COCOS FORMAM UMA MULETA, PARECIDA A
FORQUILHA NATURAL DAS BIFURCAÇÕES
DAS ÁRVORES EM FORMA DE “Y”. FALA EM ARARÁ
POR BABALÚ AYÉ.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = VOCÊ É FORTE COMO O
FERRO, PORÉM MUITO TÍMIDO.
FAÇA OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM COCO.
OTAWA – KOSI ANO = CUIDADO COM OS TROPEÇÕES,
É HORA DE VOCÊ ESCUTAR O
CONSELHO DOS MAIS VELHOS. DÊ UM GALO AOS
GUERREIROS.
EYEIFE – KOSI EYO = NÃO PROVOQUE A IRA DE
OGGÚN, ELE O PROTEGE. CUIDADO
PORQUE PODE-LHE ACONTECER UM IMPREVISTO.
FAÇA OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM
AJUARÓ E UM PEDAÇO DE PANO DA COR DO TIGRE,
LEVE TUDO AO PÉ DE UMA
LOMBADA (PEQUENO MONTE).
OKANA – KOSI OFO = VOCÊ COMETEU AÇÕES
IMPERDOÁVEIS NEM PELO SANTO E NEM
POR SEUS IRMÃOS, CONSULTE UM BABALAWO.
OYEKUN – KOSI IKU = VOCÊ SERÁ COLOCADO A
BEIRA DA MORTE, POIS HÁ ABUSADO
DOS FRACOS, ESTES AO UNIREM-SE ACABARÃO COM
VOCÊ. PEÇA MUITO A OBBATALÁ E
FAÇA UMA OBRIGAÇÃO COM UMA POMBA BRANCA.
APERE TI SHANG O
OS COCOS CAEM EM FORMA DE ESPADA, SIGNIFICA
JUSTIÇA, SACRIFÍCIO,
LIBERDADE, A CRUZ É O SÍMBOLO DO FOGO, DE LUTAS
E DE DIFICULDADES. A
FORMA DE ESPADA DESTE APERE É O SÍMBOLO DO
PODER DE SHANGO.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = DIZ QUE VOCÊ VENERA
SHANGÓ COM ORGULHO E O TEM
SEMPRE MUITO BEM ATENDIDO, ASSIM QUE ELE ESTÁ
SEMPRE COM VOCÊ. FAÇA
OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM FRUTAS E DEIXE SUAS
OFERENDAS PARA QUE OBBATALÁ AS
VEJA.
OTAWA – KOSI ANO = SHANGO PEDE UM CACHO DE
BANANAS INDIAS, E QUE PONHA
DETRÁS DA PORTA UMA ESPARA PARA QUE “TO IBAN
ESHU”.
EYEIFE – KOSI EYO = TENHA UMA ESPADINHA PARA
DEFENDER-SE DOS INIMIGOS
OCULTOS E DOS AMIGOS FALSOS, QUE NÃO SABEM
QUE SHANGÓ É SEU PROTETOR.
OKANA – KOSI OFO = A TRAIÇÃO ESTÁ SEMPRE
PRESENTE EM SUA VIDA, AS
MULHERES SÃO SUA PERDIÇÃO, SE É MULHER, QUEM
CONSULTA, SÃO OS HOMENS.
FAÇA OBRIGAÇÃO COM UM FRANGÃO E OFEREÇA UM
POMBO E UM FRANGO AOS
GUERREIROS.
OYEKUN – KOSI IKU = A VELA DE ILUMINAÇÃO O
PERSEGUE, NÃO COMA E NEM BEBA
EM LUGARES DESCONHECIDOS E MUITO MENOS BEBA
DE GARRAFAS ABERTAS. FAÇA UM
ADDIMÚ DE FRUTAS A SHANGÓ E OFEREÇA UM
FRANGO E POMBOS AOS SEUS
GUERREIROS.
APERE TI OBBATALÁ
SUA ESTRUTURA É A DO DIAMANTE COM FORMA DE
LOSANGO. SIGNIFICA AMOR,
SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, HARMONIA, ETC...
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = ORUNMILA LHE QUITA
TODOS OS PROBLEMAS, DIZ
OBBATALÁ; SUA CABEÇA É GRANDE E É NECESSÁRIO
FAZER-LHE OSHA. FAÇA
OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM COCOS.
OTAWA – KOSI ANO = TEM QUE RECEBER OS
GUERREIROS PARA QUE SE ABRAM SEUS
CAMINHOS; SE JÁ OS TÊM, DÊ GALOS E COCOS. USE
SEMPRE UM FIO DE CONTAS
BRANCO.
EYEIFE – KOSI EYO = SEUS PASSOS ATÉ AGORA SÃO
BONS, AINDA NÃO LHE DÊEM
MÉRITOS. FAÇA OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM COCOS.
OKANA – KOSI OFO = TEM QUE SER MAIS RESERVADO
E MENOS FALADOR, POIS SUA
INDISCRIÇÃO O LEVARÁ SEMPRE A TRAIÇÃO E AO
DESENGANO. A HIPOCRESIA O
RODEIA.
OYEKUN – KOSI IKU = VOCÊ TEM PERTO A MORTE E A
CONFUSÃO; SERÁ ENVOLVIDO
COM JUSTIÇA E PODERÁ SER VITIMA DE TRAMAS QUE
PODEM LHE CUSTAR MUITO
CARO, PORÉM AO FINAL OBBATALÁ LHE LIVRARÁ. DÊ
DE COMER AOS GUERREIROS E
FAÇA OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM UM POMBO.
APERE TI OY Á
SIGNIFICA A MORTE, A MUDANÇA DE VIDA, A
DESINTEGRAÇÃO, SEU APERE É UM
ATAÚDE COM UMA ALÇA.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = NÃO PROMETA O QUE NÃO
POSSA CUMPRIR, SE COMETE
ERROS ARREPENDA-SE DELES. BANHE-SE COM ÁGUA
DE FLORES E LEVE FLORES A
TUMBA MAIS POBRE QUE ENCONTRE E ALI DIGA A
OYÁ QUE JÁ CUMPRIU SUA ORDEM.
OTAWA – KOSI ANO = VOCÊ NÃO DORME BEM E SE
LEVANTA TÃO CANSADO COMO
QUANDO SE DEITOU, TEM MEMÓRIA RUIM. FAÇA
OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM UM COCO.
EYEIFE – KOSI EYO = TENHA MUITA FÉ EM RODA; ELA
SEMPRE LHE AJUDARÁ. SABE
QUE VOCÊ QUANDO DORME, SONHA COM BRIGAS DE
QUE DEPOIS NÃO SE RECORDA.
FAÇA OBRIGAÇÃO À CABEÇA COM PANO DE NOVE
CORES E UMA POMBA, PONHA EM SUA
CASA FLORES DE MUITAS CORES PARA QUE
RECOLHAM TODO O MAL.
OKANA – KOSI OFO = TEM UM ENCOSTO A SEU LADO E
VOCÊ O PERCEBE, DEVE
AFASTÁ-LO POIS NÃO É PARA SEU BEM. TOME CINCO
BANHOS DE FOLHA DE OYÁ E
OBBATALÁ, FAÇA OBRIGAÇÃO A CABEÇA COM COCOS
(AS FOLHAS ESTÃO NO FINAL DO
TRABALHO).
OYEKUN – KOSI IKU = HÁ UM MORTO A SEU LADO
QUE LHE TEM A VIDA
ATRAPALHADA. É NECESSÁRIO TIRÁ-LO, POIS LHE FAZ
MUITO MAL. MANDE REZAR
UMA MISSA PARA O MESMO. FAÇA UMA OBRIGAÇÃO A
CABEÇA COM UMA POMBA BRANCA
E SOLTE-A PARA QUE VOE. PONHA MUITAS FLORES
BRANCAS EM CASA.
APERE TI O SHÚ N
SIGNIFICA: AMOR, A CRIAÇÃO, A ALEGRIA, A
COQUETARIA, ENFIM, TUDO QUE É RELACIONADO COM
OS SENTIMENTOS MAIS PROFUNDOS DO SER HUMANO.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = DIZ OSHUM, VOCÊ IRPA
CONSEGUIR TUDO QUE QUER: AMOR, DINHEIRO E
FELICIDADE. FAÇA OBRIGAÇÃO A LERI COM UM
LENÇO AMARELO E OSHÚN LHE FALARÁ.
OTAWA – KOSI ANO = TEM QUE FAZER A MESMA
COISA, SEM ESQUECER O MEL QUE TANTO A ADOÇA E
LHE É CARACTERÍSTICO. PONHA-LHE OPOLOPO OWÓ,
MAIS EKÚ, PEIXE E MILHO, E NUM DIA
TRANQÜILO LEVE TUDO AO RIO.
EYEIFE – KOSI EYO = O QUE VOCÊ FAZ, ESTÁ BEM,
CONTUDO, PARA REAFIRMÁ-LO PONHA UMA
ROUPA DE BAIXO DA COR DE OSHÚN E OFEREÇA
ADDIMÚ COM DOCES DE SUA PREFERÊCIA E FRUTAS.
OKANA – KOSI OFO = VOCÊ TEM PROBLEMAS COM
SUA LERI, PERDE A MEMÓRIA, PENSA MUITO EM
QUESTÕES RUIN, FAÇA OBRIGAÇÃO A LERI COM UMA
EYELE FUN FUN.
OYEKUN – KOSI IKU = ÓSHÚN RECLAMA SUA LERI, A
MESMA TEM LHE FEITO FAVORES E VOCÊ NUNCA
AGRADECEU. FAÇA EBBÓ COM: EKÚ, EPÓ, EYÁ,
AGUADÓ E UM PANO DE SUA COR. LESE ILÉ IKÚ,
TUDO NUMA TUMBA ABERTA.
APERE TI YEMAY Á
FORMA UMA LINHA ONDULADA COMO UMA ONDA,
SIGNIFICA A MATERNIDADE, O AMOR
UNIVERSAL A SEUS FILHOS E A FORÇA COMBINADA
COM A FLEXIBILIDADE.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = SIGA POR ESTE CAMINHO
QUE VOCÊS ESTÁ INDO, POIS É
CORRETO. EBBÓ DE SETE BANHOS DE YEMAYÁ, UM
PASSEIO A NOITE PELO MAR OU
POR SUA BORDA, OFEREÇA FRUTAS AO MAR E LHE
PEÇA QUE SUA SORTE CONTINUE
COMO ESTÁ.
OTAWA – KOSI ANO = FALA YEMAYÁ POR ESTE
ODDUN E DIZ QUE HÁ ALGO QUE NÃO
FUNCIONA BEM EM SUA CASA, INVESTIGUE PARA QUE
A PESSOA QUE O QUER, NÃO
TENHA A INTIMIDADE DE SEU LAR. FAÇA EBBÓ SEXTA-
FEIRA COM UM POUCO DE SAL
E ÁGUA SOBRE SUA CABEÇA.
EYEIFE – KOSI EYO = TUDO QUE OFERECEU A
YEMAYÁ ESTÁ BEM, PORÉM DURARÁ
POUCO, VOCÊ TERM QUE REFORÇAR. FAÇA UMA
OBRIGAÇÃO A CABEÇA E SEU ANJO-DAGUARDA
PARA SEU DESENVOLVIMENTO.
OKANA – KOSI OFO = PRESSAGIA SEPARAÇÃO
FAMILIAR, FOFOCAS E TRAUMAS,
CUIDADO COM OS PASSOS QUE NÃO DÁ. NÃO SIGA
RUMORES QUE PODEM LEVÁ-LO A
AÇÕES VIOLENTAS. DE UM FRANGO A ELEGGUÁ E UM
GALO BRANCO A YEMAYÁ. PONHA
ALGUMA PEÇA DE VESTIR POR SETE DIAS E A DÊ A
BEIRA MAR.
OYEKUN – KOSI IKU = DIZ YEMAYÁ QUE VOCÊ ESTÁ
TRISTE, POR QUESTÕES
FAMILIARES QUE PASSARAM E QUE NÃO DEVEM
AFLINGIR-LHE, POIS PODEM TRAZER
DESGRAÇAS. DÊ UMA MISSA ESPIRITUAL A ESSES
MORTOS, PARA AJUDÁ-LOS A SE
AJUDAREM. FAÇA OBRIGAÇÃO COM UMA POMBA
BRANCA, OBÍ, EKÚ, EYÁ, AGUADÓ, A
SUA LERI, COLOQUE TUDO NUM OBJETO AZUL E
OFEREÇA A BEIRA MAR.
APERE TI ORUNMIL Á
O QUADRADRO SIGNIFICA: SEGURANÇA, FIRMEZA,
AFIRMAÇÃO DEFINITIVA.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = VOCÊ É MUITO DISCRETO E
GRAÇAS A ISTO TÊM PODIDO
COM VOCÊ. PONHA UM MERENGUE A OBBATALÁ.
OTAWA – KOSI ANO = FAÇA OBRIGAÇÃO COM OBÍ,
USE FIO DE CONTAS DE OBBATALÁ
E OFEREÇA OFERENDAS AOS GUERREIROS.
EYEIFE – KOSI EYO = POR ESTE SIGNO O CAMINHO É
DURO E TRISTE, PROTEJA-SE
COM O FIO DE OBBATALÁ E REFRESQUE-O. LIMPE-SE
COM UMA POMBA BRANCA.
OKANA – KOSI OFO = VOCÊ ESTÁ PROTEGIDO DESDE
SEU NASCIMENTO, PORÉM PELA
SUA INCREDULIDADE OS SANTOS LHE DERAM AS
COSTAS. AFASTE-SE DAS
INFLUÊNCIAS NEGATIVAS E DE TODO O MAL. PONHA
ADDIMÚ A ORUNMILA.
OYEKUN – KOSI IKU = TEM QUE ASSENTAR SANTO E
COLHER ORUNMILA, VOCÊ ESTÁ
COM PROBLEMAS MUITO SÉRIOS E PESADOS, POIS É
INDRÉDULO E TEIMOSO. FAÇA
OBRIGAÇÃO COM A EYELE FUN FUN E SOLTE-A NUMA
LOMBADA BEM ALTA. REFRESQUE
A LERI COM ÁGUA DE CHUVA.
APERE TI ODDU DI OMNIRÁ (APERE LIVRE DE
DINHEIRO )
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = FALA DIRETO COM O SEU
ANJO-DA-GUARDA. TERÁ BEM
ESTAR ECONÔMICO. TEM QUE ASSENTAR SANTO.
APROVEITE A OPORTUNIDADE. FAÇA
OBRIGAÇÃO A OSHÚN EM FRENTE A UM RIO COM:
AKUKO OKAN, AKARÁ MARUN, INÃ
MEYIZ, FLORES BRANCAS, GRAGEAS E $ 5,25.
OTAWA – KOSI ANO = FAÇA OBRIGAÇÃO RÁPIDA
PARA DESENVOLVER-SE. ISTO É
PRÓPRIO DA LETRA.
EYEIFE – KOSI EYO = TUDO ESTÁ BEM, PORÉM
CUIDADO COM QUALQUER ALTERAÇÃO
DE SEUS PALNOS. FAÇA EBBÓ INDICADO PELA LETRA.
OKANA – KOSI OFO = ALGO ANDA RUIM E
INTERROMPRE O DESENVOLVIMENTO DE SEUS
NEGÓCIOS. FAÇA OS EBBÓS DA LETRA E DE SEU SANTO
DE CABECEIRA.
OYEKUN – KOSI IKU = IRÁ VIR UM DINHEIRO PARA
VOCÊ, MAS PARA QUE POSSA
MATERIALIZÁ-LO, FAÇA MISSA META A EGGUN E O
EBBÓ DA LETRA.
APERE TÍ SECUNDÁRIOS
APERE TI OBBÁ
SIGNIFICA A PETIÇÃO, HUMILDADE E FIDELIDAE.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = VOCÊ É: HONESTO,
SENSÍVEL, HUMILDE. SIGA AS
CARACTERÍSTICAS DA LETRA EM QUE FALA OBBÁ E
AS PRATIQUE DE ACORDO COM
SUAS DISPOSIÇÕES. PEÇA A OLODDUMARE O SEU BEM
ESTAR. VOCÊ É MUITO
SOFRIDO.
OTAWA – KOSI ANO = ...
EYEIFE – KOSI EYO = ...
OKANA – KOSI OFO = ...
OYEKUN – KOSI IKU = ...
APERE TI NANÁ BURUK Ú
SIGNIFICA ENFERMIDADES E A NECESSIDADE, DE
MANTER TUDO MUITO LIMPO.
NÃO VISITE HOSPITAIS, FUNERAIS OU CASA ONDE HÁ
ENFERMOS. TEM TENDÊNCIA DE
SE CONTAGIAR COM AS DOENÇAS. MANTENHA SUA
CASA LIMPA, NÃO VISITE LUGARES
AONDE HÁ SUJEIRA. MUITO CUIDADO COM
BRUXARIAS E OS MAUS SONHOS. FAÇA O
EBBÓ DA LETRA.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = ...
OTAWA – KOSI ANO = ...
EYEIFE – KOSI EYO = ...
OKANA – KOSI OFO = ...
OYEKUN – KOSI IKU = ...
APERE TI IBEYI S
OS COCOS CAEM MONTADOS DE DOIS EM DOIS.
CUIDE MUITO DAS CRIANÇAS, ATENDA-OS E LHES DE
MUITO CARINHO. DÊ TAMBÉM:
PRESENTES, DOCES, BALAS, FRUTAS, ETC... MIME-OS
POR DEMAIS, QUE DELES
OBTERÁ A SORTE.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = ...
OTAWA – KOSI ANO = ...
EYEIFE – KOSI EYO = ...
OKANA – KOSI OFO = ...
OYEKUN – KOSI IKU = ...
APERE TI YEW Á
FALA DA SOLIDÃO, TRISTEZAS, MORTE E DA
PROPENSÃO À DOENÇAS. ESTA LETRA
FALA DOS ESTADOS DEPRESSIVOS. TRATE DE EVITAR
CEMITÉRIOS.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA = ...
OTAWA – KOSI ANO = ...
EYEIFE – KOSI EYO = ...
OKANA – KOSI OFO = ...
OYEKUN – KOSI IKU = ...
APERE TI OLOFÍN-OSU N
RECEBE TODA A FORÇA DA LETRA E ESTÁ DEBAIXO
DA INFLUÊNCIA DE OLOFÍN,
OLORUN, OLODDUMARE, OSUN E ODDÚA. DEVE TER
MUITO CUIDADO COM SUA CABEÇA,
ATENDA-A SEMPRE E DÊ OBRIGAÇÃO
CONSTANTEMENTE. SUAS IDÉIAS SÃO SEMPRE
VALIOSAS E SUPERIORES A DOS DEMAIS. TUDO QUE
TENHA, E O LUGAR ONDE VIVE,
TÊM QUE ESTAREM SUMAMENTE LIMPOS E
ARRUMADOS. REGISTRE-SE POR IFÁ, SEM
QUE POSSAM LHE COBRAR ALGO. VOCÊ POSSUI O
ASHÉ DOS DEUSES SUPREMOS.
ALAFIA - AIKÚ BABAWA OTAWA – KOSI ANO
EYEIFE – KOSI EYO OKANA – KOSI OFO
OYEKUN – KOSI IKU
OSODE IFÁ
O OSODE IFÁ TEM, COMO SABEMOS, TRÊS LETRAS QUE
SÃO:
ODDUN TOYALE IWA
ODDUN LOKUTA LEKE
ODDUN TOMALA BELANSHE
A LETRA PRINCIPAL É DENOMINADA “ODDUN
TOYALE”, SEGUIDO DE DUAS LETRAS
MAIS QUE DENOMINAMOS “TESTEMUNHOS”, ESTES
SÃO ENCARREGADAS DE DEFINIR O
IRÉ OU OSOGBO QUE TRÁS O ODDUN TOYALE PARA A
PESSOA QUE REALIZA O OSORDE.
AGORA BEM, ESTES ODDUN RECEBEM CADA UM, UM
NOME ESOTÉRICO COM SIGNIFICADO
QUE DEFINE SEU PAPEL E TRABALHO A REALIZAR
DENTRO DO OSORDE. ESTES NOMES
SÃO:
ODDUN TOYALE IWA
É O ODDUN QUE INVESTIGA E EXPLICA O DESTINO.
ESTE É O ODDUN QUE
CHAMAMOS TOYALE.
ODDUN LOKUTA LEKE
É A PEDRA QUE MARCA OS DETALHES AO BATENTE.
ESTE É O QUE CHAMAMOS DE:
“PRIMEIRO TESTEMUNHO”. COMO SEU NOME O INDICA,
SIGNIFICA MARCAR AO
DETALHE.
ODDUN TOMALA BELANSHE
DÁ AS NOTÍCIAS DO TEMPO E SOLICITA O TRABALHO.
ESTE É O QUE CHAMAMOS
DE: “SEGUNDO TESTEMUNHO”. SEU TRABALHO QUER
DIZER, O QUE INDICA O
PRIMEIRO DA INVESTIGAÇÃO, O TOYALE.
COMO VEMOS, DA ANÁLISE DE OUTROS TrêS ODDUN
DO OSODE DE IFÁ, CADA UM DE
SEUS ASPECTOS SÃO IMPORTANTES E PODEM SER DE
GRANDE AJUDA, PARA AFUNDAR E
PARTICULARIZAR MAIS A CONVERSAÇÃO DO TOYALE
IWÁ.
ODDUN AMATORUN WA OSODE IFÁ
CONHECEMOS COM ESTE NOME O ODDUN FORMADO
PELA COMBINAÇÃO DA PRIMEIRA
PATA DO ODDUN TOYALE IWA COM A SEGUNDA PATA
DO ODDUN LOKUTA LEKE. ESTE
ODDUN É PADRINHO DE REGISTRO DIANTE OLOFÍN, É
TAMBÉM CHAMADO “ODDUN DE
FECHAMENTO DE IFÁ”. ESTE ODDUN SE PODE
EMPREGAR, ALÉM DE FALAR, PARA
REFORÇAR A CONVERSAÇÃO DO TOYALE E PARA
MARCAR O EBBÓ COMPLEMENTAR A
PESSOA.
ODDUN ALAGBO BOYUTO AWO
ESTE É O ODDUN GUARDIÃO PROTETOR DO ODDUN
TOYALE DO AWO. ESTE ODDUN
FORMA-SE DA SEGUINTE MANEIRA.
PELA INVERSÃO DAS MARCAS DO TABULEITO (I PELO
II OU II PELO I);
PELA INVERSÃO DAS CONCHILLAS NO OKPUELE;
PELA SUBSTITUIÇÃO DOS ZEROS POR RAIAS
VERTICAIS E ESTAS POR SUA
VEZ, PELOS ZEROS NA ESCRITURA DO PAPEL.
EXEMPLOS:
ALAGBO BOYUTO AWO TOYALE
OO II
IO OI
IO OI
IO OI
ALAGBO BOYUTO AWO TOYALE
OO II
OO II
OO II
OO II
NESTES EXEMPLOS, VEMOS QUE O ODDUN GUARDIÃO
PROTETOR DE OGBE BARA É
OYEKUN BERIKUSÁ (DARIKO), E NO SEGUNDO
EXEMPLO VEMOS QUE O DE BABA
EYIOGBE MEYI É O DE BABA OUEKUN MEYI.
NOTA: QUANDO NUM ITÁ SE MARQUE O EBBÓ E
ORUNMILA O RECHACHE, TERÁ QUE
FIXAR EM QUE ODDUNS SÃO E O QUE FAZER. E DEPOIS
DE REGER POR ELES PARA
SEGUIR SUA ATUAÇÃO NESSE LUGAR, SEGUNDO AS
ADVERTÊNCIAS QUE ORUNMILA E
VOCÊ VEJAM.
EDIÇÃO: ROBINHO ABREU, OMO SHANGO ATY
OSHUM, OBAKOYDE, AWÓ NY ORUNMILA OGUNDA
IRETE, IFÁ ORI
RELIGIÃO YORUBA – MODO AVANÇADO DE
CONHECIMENTOS - BABALAWOS
VOL. 01 – PÁGINA 73
IRÉ E OSOGBO
É NECESSÁRIO ACLAMAR ANTES DE ENTRAR NO
PRESENTE TEMA, QUE COMO MUITOS
OUTROS ASPECTOS RELACIONADOS COM A RELIGIÃO,
OS IRESES E OSOGBOS SOFRERAM
MUDANÇAS, PRODUTO DO PROCESSO DE TRANS-
CULTURAÇÃO, TANTO NA FORMA DE
PRONUNCIAR E ESCREVER, COMO EM SEUS
SIGNIFICADOS E ISTO LOGICAMENTE TRÁS
TRANSTORNOS NA HORA DE MARCAR, NO
TRANSCURSO DA ADIVINHAÇÃO, A QUALQUER
UM DELES, PRODUZINDO ASSIM POSSÍVEIS
OBSTÁCULOS NO DESENROLAR POSITIVO
DOS RESULTADOS, POR ISSO A SEGUIR, OFERECEMOS
UMA RELAÇÃO DOS MESMOS,
RESPEITANDO SUA FORMA ORIGINAL YORUBA,
SIGNIFICANDO ENTRETANTO, QUE O
SACERDOTE DE IFÁ NÃO TEM A OBRIGAÇÃO DE
PRONUNCIÁ-LOS NESSA LÍNGUA, POIS
ESHU (QUE É A DIVINDADE QUE TEM A PERFEITA
CAPACIDADE DE FUNGIR COMO
INTÉRPRETE ENTRE IFÁ, O ADIVINHO E O
ADIVINHADO) OCUPA-SE DE QUE NÃO
FALTE NUNCA A COMPREENSÃO CORRETA DE NOSSOS
DESEJOS, PREOCUPAÇÕES, ETC...
IRÉ
SIGNIFICA NÃO SE PREOCUPAR, NÃO HÁ PERSPECTIVA
DE PERIDO, O AVERIGUADOR
DEVE TER MAIS TRANQÜILIDADE DE ESPÍRITO. NOTA:
MAS VALE A NOTA QUE OS
MAIS VELHOS, PREFEREM QUE OS JOGOS EM SUA
MAIORIA, SEJE DE UMA MANEIRA
NEGATIVA, POIS TENDEMOS DE MANEIRA NATURAL
TERMOS MUITO MAIS ATENÇÃO E
VALORIZARMOS MAIS AINDA, OS CONSELHOS DE IFÁ.
IRÉ AIKU OU IRÉ ARIKU
DE AMBAS AS MANEIRAS, SE PODE ENCABEÇAR ESTE
IRÉ, POIS NA ORDEM GERAL O
SIGNIFICADO É O MESMO. SE ANALISARMOS A
ETIMOLOGIA DE AMBAS AS PALAVRAS,
TEREMOS: IRÉ AIKU, A PARTÍCULA “A”, ANTEPOSTA A
UMA PALAVRA OU NOME NO
YORUBA, NEGA A AÇÃO DO QUE ENUNCIA ESTA,
PORTANTO, SE IKÚ SIGNIFICA
“MORTE”, AIKU SIGNIFICA “NÃO A MORTE”, QUE É O
MESMO QUE VIDA E SAÚDE.
IRE ARIKU, A PALAVRA ARIKU, ESTÁ COMPOSTA POR
TRÊS VOCÁBULOS, QUE SÃO:
A NEGAÇÃO;
RI VERBO OLHAR (MIRAR) OU AÇÃO DE OLHAR;
IKÚ MORTE.
POR ISSO, ARIKÚ SIGNIFICA LITERALMENTE, NÃO VER
A MORTE!
IRÉ ISHEGUN OTÁ
É UM TIPO DE IRÁ QUE DEVE SER ANALIZADO
PROFUNDAMENTE, POIS EXISTEM
MUITOS ERROS QUANTO A INTERPRETAÇÃO DE
VOCÁBULOS QUE COMPÕE ESTA PALAVRA.
ALGUNS DIZEM, VENCIMENTOS DOS INIMIGOS POR
MEIO DAS PEDRAS DO SANTO, O
QUAL É UM ERRO DE INTERPRETAÇÃO DADO QUE
“OTÁ”, NÃO É PEDRA, E SIM
INIMIGO; NA REALIDADE PEDRA É OKUTÁ. A
DECOMPOSIÇÃO DA FRASE OTÁ É A
SEGUINTE:
ISE GRAÇAS;
GUN TRABALHO VENCEDOR;
OTÁ INIMIGO.
ASSIM IRÉ ISEGUN OTÁ SIGNIFICA, GRAÇAS E
VENCIMENTOS DAS DIFICULDADES.
E ESTE IRÉ LEVA COMO COMPLEMENTO O VOCÁBULO
“KOLEÑADIO”, QUE BEM
ANALIZADO, SIGNIFICA:
KO NÃO;
LEÑA PODER DAS TREVAS;
DIO AÇÃO.
OU SEJA, QUE AS DIFICULDADES SERÃO VENCIDAS.
RESUMINDO, IRÉ ISEGUN
OTÁ KOLEÑADIO É: “UM BEM DE VENCIMENTO SOBRE
AS DIFICULDADES E OS
INIMIGOS”.
IRÉ E SUAS QUALIFICAÇÕES
CASA, FAMÍLIA, FILHOS, ETC...
IRÉ ABEYAWO BEM DE MATRIMÔNIO E FAMÍLIA
IRÉ ABÓSOMO BEM DE ADOTAR UM FILHO OU
OUTRA PESSOA.
IRÉ ADIKÁ BEM DE MUDAR-SE PARA OUTRO LUGAR.
IRÉ ALEGUN BEM DE VENCER NA CASA.
IRÉ ASÍLO BEM DE TRANSLADAR-SE PARA OUTRO
LUGAR.
IRÉ AWIN BEM DE OBTER UMA SORTE, POR
PERMUTA DE CASA.
IRÉ AWURE AYA BEM DE OBTER UMA BOA ESPOSA.
IRÉ BÁDANA BEM DE ENTRAR EM MATRIMÔNIO.
IRÉ BÁDAPO BEM DE CO-HABITAR COM ALGUÉM.
IRÉ BAWA ILÉ BEM QUE VEM A SUA CASA.
IRÉ BÚJOKO OU IBUJOCO BEM DE VENCIMENTO
DAS DIFICULDADES POR
ESTAR TRANQÜILO EM SUA RESIDÊNCIA, EM SUA
CASA.
IRÉ ELESE ABURE BEM POR UM IRMÃO.
IRÉ ILE SHOTOTO WENWE BEM DE CASA E COMIDA.
IRÉ ILÉ WÉWE BEM DE TER CASA E FICAR NELA
TRAÇANDO
IDÉIAS, PROJETANDO.
IRÉ ITÁ META BEM QUE ESTÁ NA ESQUINA, A CÉU
ABERTO.
IRÉ ITÉ META YAGADA BEM QUE ESTÁ NA ESQUINA,
DEVE SER FEITO
SACRIFÍCIO AS QUATRO ESQUINAS.
IRÉ KODELÉ BEM POR UM ANIMAL. MANDA TER UM
ANIMAL QUE
ANDE SOLTO PELA CASA DA PESSOA, NO MAIS COM
ESTE IRÉ SEMPRE TERÁ QUE
FAZER SACRIFÍCIOS.
IRÉ KOKONI FUYE BEM PELOS ANIMAIS, TER
ANIMAIS EM CASA.
IRÉ LÁJA BEM DE RECONCILIAR-SE, FAZER AS
PAZES,
CASAL.
IRÉ OMO BEM DE FILHOS OU ATRAVÉS DELES.
COMÉRCI O , DINHEIRO, TRABALHO, ETC.. .
IRÉ ABAFÚ BEM DE SORTE, FORTUNA BOA OU MÁ,
TERÁ QUE
ESPECIFICAR.
IRÉ AFIYESÍ BEM DE UM CARGO.
IRÉ AIROJÚ SORTE DE NEGOCIAR COM URGÊNCIA.
IRÉ AJE BEM DE CAMINHAR PARA A PROSPERIDADE
E
FELICIDADE, BEM DE AQUISIÇÃO DE FORTUNA OU
PELA FEITURA DE ORISHA.
ATENÇÃO AWÓ, TROCAR O IGBO OKUTA POR IGBO
AYE.
IRÉ ALUMAN BEM DE ENCONTRAR UM TESOURO,
RIQUEZA OU
COISAS DE VALOR.
IRÉ ANIPÉ BEM DE FAZER-SE RICO DE TUDO.
IRÉ ARÓLE BEM DE OBTER RIQUEZA POR HERANÇA.
IRÉ ASE BEM DE OTORGA DE TÍTULO, MANDATO,
CARGO,
PODER, ETC...
IRÉ ASIKÉ BEM DE RECEBER BOA FORTUNA,
PROSPERIDADE,
SORTE.
IRÉ AYE BEM DE SORTE DE VENCER, PELO SEU MODE
DE
GANHAR A VIDA, BEM DOS CARACÓIS.
IRÉ BÁ OWO BEM DE ENCONTRAR DINHEIRO.
IRÉ BADÚ BEM DE COMPETIR COM ALGUÉM POR
ALGO.
IRÉ BOSI BEM DE ÊXITO NA TAREFA OU EMPRESA
QUE VAI
COMEÇAR.
IRÉ BÚKÚ BEM DE ECONOMIZAR.
IRÉ DÍDÓ BEM DE ALCANÇAR FORTUNA.
IRÉ ILÉ UNSHINSHE BEM DE OBTER UM TRABALHO
OU POR UM TRABALHO.
IRÉ ISOWO OU LOSHOWO BEM NO COMÉRCIO E
NEGÓCIOS.
IRÉ LÁSAKA BEM QUE LHE PERMITIRÁ ESFORÇAR-SE
DURO, COM
DENODO (DENUEDO).
IRÉ MOTA ARI BEM DE LOTERIA.
IRÉ OBALE BEM DE ALCANÇAR O PODER.
IRÉ OHUN ÓRI BEM DE ESMOLAS OU CARIDADES
DOS OUTROS.
IRÉ OWO BEM DE DINHEIRO.
IRÉ OWO AIKÉRE BEM DE DINHEIRO EM
ABUNDÂNCIA.
IRÉ SUSU BEM DE MELHORIA DE POSIÇÃO, DE SAÚDE
OU DE
SITUAÇÕES QUE SE ENCONTRA.
JUSTIÇA
IRÉ ABITI IRINA BEM DE ESCAPAR DAS
ARMADILHAS.
IRÉ AIFISUM BEM DE NÃO TER CULPAS, SEM
PROCESSO
JUDICIAL.
IRÉ AIGBESE BEM POR SER INOCENTE, SEM
CONDENAÇÃO.
IRÉ AIYÉLUJURA, ONIDA OU ONNIRA BEM DE
LIBERDADE.
IRÉ DÁNIDE BEM DE ESTAR EM LIBERDADE,
EXONERAR O
CATIVEIRO.
IRÉ FISÚN BEM DE ACUSAR, QUEIXAR-SE ANTE AO
JUIZ.
IRÉ YO BEM DE LIVRAR-SE DE UM DANO, SALVAR-SE,
ESCAPAR, SER LIVRE.
RELACIONAMENTOS DIVERSOS
IRÉ ADILÚ BEM DE SURPRESA OU PRESENTE
(REGALO).
IRÉ AEGBONÚ BEM POR OBEDIÊNCIA.
IRÉ AFARADÁ BEM DE PACIÊNCIA, RESISTÊNCIA,
FIRMEZA,
ETC..
IRÉ AGBARA BEM DE PODER, ATIVIDADE,
HABILIDADE, FORÇA,
ETC...
IRÉ AISONÚ BEM, QUE TODAVIA NÃO ESTÁ PERDIDO.
IRÉ AISÚN BEM DE MANTER-SE ALERTA E
VIGILANTE.
IRÉ AJAGAJÍGÍ BEM FIRME COMO UMA ROCHA OU
COMO UMA ÁRVORE
BEM ERETA.
IRÉ AJEJI BEM POR UM ESTRANHO, EXTRANGEIRO.
IRÉ ALAFIA BEM DE PAZ, SAÚDE, PROSPERIDADE,
ABERTURAS,
GOZO, ETC...
IRÉ ALA JERE BEM DE ESTAR BEM LONGE.
IRÉ ALEJÓ BEM POR UM HÓSPEDE EXTRANGEIRO,
UMA VISITA.
IRÉ APÁPÁNDIDI OU APAPANDADO BEM ESTAR,
PRODUZIDO POR SUA PRÓPRIA
FORÇA E PERSEVERANÇA.
IRÉ ARADOTÁ BEM PELA METADA, NA METADE.
IRÉ AREYIN ODI BEM DE VER O FIM DOS
FOFOQUEIROS, OU OS QUE
FIZERAM MAL.
IRÉ ASÉ BEM DE OFERECER BANQUETES, FESTINHAS,
ENTRETENIMENTO.
IRÉ ATEMORÁ BEM DE PACIÊNCIA, CONFORMIDADE,
RESIGNAÇÃO.
IRÉ AYAN BEM DE PERSEVERANÇA, PERSISTÊNCIA,
CUIDADOS, ETC...
IRÉ AYÍDÁYIDA BEM DE MUDANÇA, VARIAÇÃO,
ETC...
IRÉ ATÓ BEM POR ALEGRIA.
IRÉ AYU-ABÓ BEM DE IR E VIR.
IRÉ BÁJÓ BEM DE FAZER AS PAZES COM ALGUÉM.
IRÉ BÁLÓ BEM DE MANTER TRÁFICO COM ALGO OU
ALGUÉM.
IRÉ BÁMU BEM DE CONVIR EM BEBER COM OUTRO.
IRÉ BARALÉ BEM DE SER PRECAVIDO, CAUTELOSO,
PENDENTE,
AVISADO, ETC...
IRÉ BETANSI BEM DE BONDADE
IRÉ BÍBALÉ BEM DE TER CALMA, COMPOSTURA,
SERENIDADE,
ETC...
IRÉ BÓLÓSÁ BEM DE PROTEGER-SE, DEFENDER-SE.
IRÉ DÁGBE BEM DE VIVER PELA GENTE MESMO.
IRÉ DÁJÉ BEM DE ESTAR SÓ, DE LIVRAR-SE DE MÁS
COMPANHIAS.
IRÉ DASE BEM DE NÃO SE DEIXAR VER, AFASTAR-SE,
LARGAR-SE, DEIXAR DE IR A ALGUM LUGAR.
IRÉ DÁSÉ BEM DE FAZER UMA FESTA.
IRÉ DEDE WAN BEM DE TUDO UM POUCO.
IRÉ ELESE KIRIN KIRIN BEM DE VIAGEM, TEM QUE
PERGUNTAR SE É
YANKOKO, QUER DIZER, SE ESTÁ ASSEGURADO.
IRÉ FI YÉ DÉ NÚ BEM DE TER PACIÊNCIA FRENTE AS
PROVOCAÇÕES.
IRÉ IFETISI BEM POR OBEDIÊNCIA.
IRÉ ISEGUN OTÁ BEM DE VENCIMENTO DAS
DIFICULDADES E
INIMIGOS. TEM QUE PERGUNTAR SE É KOLEÑADIO
(FIRME E SEGURO).
IRÉ LALAFIA BEM DE FELICIDADE.
IRÉ LÁNIYAN BEM POR SER: SOCIÁVEL, GENEROSO,
BONDOSO,
AFÁVEL.
IRÉ LAYÚ OBTERÁ O BEM SENDO CIVILIZADO,
REFINADO,
ABRINDO OS OLHOS.
IRÉ NI YOKO BEM DE VENCIMENTO,
ASSENTAMENTO,
TRANQÜILIDADE, PAZ, HARMONIA. PERGUNTAR SE É
INTORI: ILÉ, INSHÉ,
OBINI, ETC...
IRÉ NISIDENI BEM QUE PODE PREJUDICAR.
IRÉ OBINI OU OKUNI BEM ATRAVÉS DE UM HOMEM
OU MULHER.
IRÉ OMÃ BEM DE INTELIGÊNCIA.
IRÉ OYE BEM POR INTELIGÊNCIA OU
CONHECIMENTO.
IRÉ SHALE BEM DE MOMENTO.
IRÉ SIGUAYÚ BEM DE GRANDE PROGRESSO.
IRÉ SILENU BEM DE IMUNIDADE TEMPORÁRIA DE
PERIGOS.
RELIGIÃO, ORISHA, EGGUNS, ETC.. .
IRÉ ABEWO ORISHA BEM PELA VISITA DE UM
ORISHA.
IRÉ ABILONA BEM DE CAMINHOS ABERTO PARA A
PESSOA.
SEMPRE TERÁ QUE DAR DE COMER À RUA E
ESHU/ELEGUÁ.
IRÉ ABÓGUN-BOLU BEM POR DAR UMA FESTA AOS
ORISHAS.
IRÉ AJE BEM DE CAMINHAR PARA A PROSPERIDADE
E
FELICIDADE, BEM DE AQUISIÇÃO DE FORTUNA OU
PELA FEITURA DE ORISHA.
ATENÇÃO AWÓ, TROCAR O IGBO OKUTA POR IGBO
AYE.
IRÉ ALEYO UMBO BEM DE CLIENTES A CAMINHO.
IRÉ ARIYAKOOSHA BEM POR UMA FESTA AO
ORISHA.
IRÉ ARUYA KOOSHAI BEM POR UMA FESTA AO
SANTO, PERGUNTA SE É
OSHA BAKINI, OU SEJA, TAMBOR AO SANTO.
IRÉ AYÉ TEBALAYE BEM QUE ESTÁ NO AR.
IRÉ AYETE BELCO ESTE IRÉ SEMPRE VEM OU TRÁS
OYA, TERÁ
SEMPRE QUE DAR OBI PARA SABER O QUE ESSE
ORISHA QUER.
IRÉ BILERÍ BEM POR ROGATIVA AO ORISHA,
SUPLICAR.
IRÉ BODI ELESE ORISHA BEM DE AMPARO DAS
DESGRAÇAS PROPORCIONADAS
PELO ORISHA.
IRÉ BÓLAFUN ELESE ORUNMILA, UM ORISHA OU
ALGUMA PESSOA BEM DE HONRAR,
REVERENCIAR, SERVIR, OFERENDAR, RESPEITAR,
VENERAR COM A MAIOR
CONSIDERAÇÃO.
IRÉ BORÍ BEM DE HONRAR OU SERVIR À SUA
CABEÇA.
IRÉ EGGUN MERINLAYÉ BEM PELOS QUATRO
VENTOS QUE TRÁS EGGUN,
OSHA OU ORUNMILA. QUEM O TRAZ E O QUE É O QUE
LHE CONVEM.
IRÉ ELESE ALALEYO BEM PELO SEU ANJO-DA-
GUARDA, ALEGRIA,
EQUILIBRIO, FELICIDADE.
IRÉ ELESE EGGÚN BEM PELO MORTO.
IRÉ ELESE EGGÚN AIMA BEM POR UM MORTO
DESCONHECIDO.
IRÉ ELESE EGGÚN ANUGBO BEM POR OBEDIÊNCIA
AO MORTO.
IRÉ ELESE EGGÚN ARAÉ BEM POR UM MORTO
FAMILIAR.
IRÉ ELESE EGGÚN ELEMI OU ASHEBO BEM POR UM
MORTO GUIA PROTETOR.
IRÉ ELESE EGGÚN ORÉ OU AMEGO BEM POR UM
MORTO AMIGO.
IRÉ ELESE ELEDA BEM POR SUA CABEÇA, ELA O
SALVA.
IRÉ ELESE LOKUN BEM POR CRUZAR O MAR.
IRÉ ELESE ORISHA OU OSHA BEM PELO ORISHA OU
OSHA.
IRÉ ELESE ORISHA OU OSHA ANUGBO BEM POR
OBEDIÊNCIA ORISHA OU OSHA.
IRÉ ELEYO BEM QUE VEM PELO DIA.
IRÉ EYARE BEM QUE VEM PELA NOITE.
IRÉ FAURA OU OTÁ OLE BEM DADO PELA
DIVINDADE DA TERRA, QUANTO
MAIS SACRIFÍCIOS A TERRA, MELHOR.
IRÉ FISHE TIRE BEM DE ESTAR O MESMO BEM QUE
MAL.
IRÉ GUATOLOKUN OU DEDE WANTOLOKUN BEM
QUE VEM PELO MAR ATÉ A
TERRA.
IRÉ ÍFOWÓKAN BATÁ ELESE ORISHA BEM DE
OFERECER OU TOCAR UM TAMBOR A
UM ORISHA.
IRÉ IKÚ BEM PELA MORTE, A PESSOA ENCONTRARÁ
A
FELICIDADE MEDIANTE SUA MORTE NO ARA ONU,
ESTÁ CUMPRIDO.
IRÉ KAFEINGUNDAYO BEM QUE NECESSITA
CONSELHO E AJUDA DOS
DEMAIS AWOSES.
IRÉ KONTONIKU BEM DE UM MORTO QUITAR O
OUTRO.
IRÉ LÁLOJU BEM DE ILUMINAR, INSTRUIR, ESTUDAR,
ADIQUIRIR O PODER DO CONHECIMENTO.
IRÉ LASHERE BEM PELA PROVIDÊNCIA DAS QUATRO
ESQUINAS.
IRÉ LONA BEM PELO CAMINHO.
IRÉ LONA IRÉ, OÑAREO OU ONA IRE O BEM DE
OBTER O BOM, OU SEJA, UM
BOM CAMINHO, CAMINHOS FRESCOS.
IRÉ MEYENTOVE BEM PELOS QUATRO VENTOS, TEM
QUE VERIFICAR
SE É: EGGUN, ORUNMILA OU ORISHA.
IRÉ MÚRO ORÍ BEM DE PODER ABRANDAR OU
SUAVIZAR SEU ORÍ.
IRÉ OLO OYE BEM DE SABEDORIA.
IRÉ ONISHE EBBÓ OU SEBO BEM POR FAZER EBBÓ,
SACRIFÍCIOS, OFERENDAS.
IRÉ OSHA BAKINI BEM POR UM TAMBOR DO ORISHA.
IRÉ OSHA LAICHE BEM QUE VEM PELA VOZ DE UM
ORISHA, TERÁ QUE
DAR A ESSE ORISHA UM ANIMAL DE QUATRO PATAS, E
FAZER ITÁ OU
SACRIFÍCIO, SE O MESMO NÃO TIVER.
IRÉ OSHA LARISHE BEM QUE VEM PELA VOZ DE UM
ORISHA.
IRÉ OSHA MOYIYE ONIRE BEM DE ESTAR
AUXILIADO POR ORUNMILA E POR
BOYCO KALENU OSHA.
IRÉ OSHA WARIN OKUTA (OU OYÁ) BEM POR UMA
PEDRA DE UM ORISHA. NESTE
IRÉ PEGA-SE UM OKUTÁ DO OSHA QUE VENHA
DEFENDENDO, FAZ UM LAVATÓRIO
COM EWE DESSE OSHA, A PESSOA FAZ UMA CORONITA
EM AGO GOR, OBI É FEITO
QUATRO INCISÕES COM A LARANJA E PÕE ASÉ EWE DO
LAVATÓRIO COM OBI KOLA,
OSUN AIRA (UNACHÉ), OBI MOTIWAO E O OKUTA
KEKE, É DADO SACRIFÍCIO DE
ANIMAIS DE PLUMAS DESSE OSHA, DANDO DE COMER
EM QUESTÃO. DEPOIS PÕE
OVY (UM GORRO). É DEIXADO TRÊS DIAS, PASSADO
ESTE TEMPO, RETIRA-SE O
OKUTA E A PESSOA A LEVA EM CIMA. COM O EWE E
COM O QUE SE TIROU, É
FEITO UM PACOTE NUM TECIDO DA COR DO SANTO E
LEVA-SE AO RIO PARA
ENTERRÁ-LO; O OUTRO SE LEVA EM CIMA, QUANDO A
PESSOA FAÇA OSHA, ESTE
OKUTÁ VIVERÁ COM A MESMA. SE ESTE IRÉ SAI À UM
OSHA TEM QUE TIRAR O
OKUTÁ, O OKUTA DO OSHA SERÁ USADO DURANTE 7
DIAS E DEPOIS DAR
SACRIFÍCIO DE PLUMAS AO SANTO EM QUESTÃO.
IRÉ OSHE IRÉ BEM POR SUAS BOAS AÇÕES.
IRÉ OSHONKELATO BEM POR TER RESGUARDO.
IRÉ OSO BEM POR UM RESGUARDO ENCANTADO.
IRÉ OTOKUM OU OTOKUNA BEM QUE VEM DE
REPENTE.
IRÉ OTONOWA BEM QUE VEM DO CÉU, POR ESTE IRÉ
SEMPRE
TERÁ QUE FAZER SANTO.
IRÉ OYÚ ENIMO OU ENIRON BEM DE SER VIDENTE
ESPIRITUAL.
IRÉ TONTÍ OBI BEM QUE TERÁ QUE VER O QUE TRÁS
O EGGÚN,
QUANDO SAI ESTE IFÁ, É DANDO COCO AO EBBÚN,
POIS É ONDE ESTÁ SUA
FIRMEZA.
IRÉ TOYADE EDI BEM PELA RUA.
IRÉ UMBO BEM DE ABERTURA DE TODOS OS
CAMINHOS.
IRÉ UNGUELAYE BEM DE TER QUE FAZER EBBÓ E
MAIS NADA.
IRÉ WANITOLOKUN BEM QUE ESTÁ NA BEIRA DO
MAR.
SAÚDE
IRÉ AGBEJÉ BEM DE FICAR NAS MÃOS DE UM
MÉDICO.
IRÉ AIKÚ BEM DE NÃO À MORTE, VIDA, SAÚDE, ETC...
IRÉ ARIKÚ BEM DE NÃO VER A MORTE, BEM DE
SAÚDE, VIDA
LONGA.
IRÉ ARUN OU ARO BEM QUE VEM POR MEIO DE
ESTAR ENFERMO. ESTE
IRÉ NASCEU EM BABA ODI MEYI.
IRÉ AYÉ IKÚ BEM DE BURLAR A MORTE.
IRÉ BÁREBÓRE ARIKU BEM DE SAÚDE, POUCO A
POUCO.
IRÉ BIÍTAFÚN BEM DE CUIDAR-SE BEM, NÓS
MESMOS.
IRÉ BÍMO BEM DE DAR A LUZ A UM MENINO.
IRÉ ELESE BÁTÁ BEM DE FICAR NAS MÃOS DE UM
MÉDICO.
IRÉ ONIYE BEM DE TER MEMÓRIA.
OSOGBO
SIGNIFICA: PERIGO EM POTENCIAL, NEGATIVIDADES,
MÁS INFLUÊNCIAS, ETC...
CASA, FAMÍLIA, FILHOS, ETC...
OSOGBO ARIWO NEGATIVIDADE DE RUÍDO,
TUMULTOS, ALVOROÇOS,
MOTINS, DESORDENS.
OSOGBO DÁRÓ NEGATIVIDADE DE LAMENTAR-SE,
PENSAR NUMA
PESSOA AUSENTE.
OSOGBO ÍDALE OU ÓDÁLÉ NEGATIVIDADE DE
TRAIÇÃO, DESLEALDADE,
INFIDELIDADE
COMÉRCIO, DINHEIRO, TRABALHO, ETC...
OSOGBO ÁBOSÍ NEGATIVIDADE DE FRAUDES,
DECEPÇÃO,
DESONESTIDADE, DUPLA CONDUTA.
OSOGBO ADÁNU ALÁBASE NEGATIVIDADE DE
PERDAS OU DANOS, PRODUZIDOS
POR COLEGAS DE TRABALHO.
OSOGBO ÁGBÁSAN NEGATIVIDADE DE AÇÃO DE
PAGAR POR OUTRO.
OSOGBO ÁIRÍSE NEGATIVIDADE DE PESSOA QUE
PERDEU O EMPREGO
SEM ESPERAR, SEM AVISO.
OSOGBO ÁRIJANYIJÁN NEGATIVIDADE DE DISPUTA.
OSOGBO ARÓPÓ NEGATIVIDADE DE SITUAÇÃO DE
TRABALHO, LUGAR
DE POSIÇÃO.
OSOGBO BÁTÉLU NEGATIVIDADE DE DESCRÉDITO,
DIFAMAÇÃO.
OSOGBO DÍLONÁ NEGATIVIDADE DE OBSTÁCULOS,
DIFICULDADES.
OSOGBO ADÚNÁ NEGATIVIDADE DE LITÍGIO,
PROBLEMAS DE
JUSTIÇA.
OSOGBO AFIMÓ NEGATIVIDADE DE ACUSAÇÃO
FALSA.
OSOGBO AILABO ÓFIN NEGATIVIDADE DE PESSOA
QUE ESTÁ FORA DA
LEI, DO JUSTO.
OSOGBO AKÚNRÚN NEGATIVIDADE DE CELA,
CÁRCERE, PRISÃO,
CADEIA.
OSOGBO ASHELU NEGATIVIDADE DE POLÍCIA,
PROBLEMAS COM A
JUSTIÇA.
RELACIONAMENTOS DIVERSOS
OSOGBO ÁBATÍ NEGATIVIDADE DE FRACASSO.
OSOGBO ABEDÉ NEGATIVIDADE DE INSTABILIDADE.
OSOGBO ABÍNUKU NEGATIVIDADE DE ÓDIO
PROFUNDO, MALÍCIA,
CALÚNIA, PERSEGUIÇÃO.
OGBOBO ABUKU NEGATIVIDADE DE DESCRÉDITO,
DE FALTA.
OGOGBO ÁBUSO NEGATIVIDADE DE FALSIDADE,
EMBUSTE, MENTIRA
DE PRÓPRIA INVENÇÃO.
OSOGBO ABÚTAN NEGATIVIDADE DE INSULTO.
OSOGBO ADÁNILÁRA NEGATIVIDADE DE PESSOA
QUE ESTÁ MOLESTA,
FRUSTADA.
OSOGBO ADÁNU NEGATIVIDADE DE PERDA, DANO,
DETERIORAÇÃO.
OSOGBO ADÍTE NEGATIVIDADE DE INTRIGAS.
OSOGBO ÁIBOLÁFUN NEGATIVIDADE DE
NECESSIDADE DE
CONSIDERAÇÃO, RESPEITO, HONRA, NASCEU EM BABA
IWORI MEYI.
OSOGBO AILÓJU NEGATIVIDADE DE CONFUSÃO,
ENREDO, EMBRULHO,
VERGONHAS.
OSOGBO ÁIREPÓ NEGATIVIDADE DE DESAVENÇA,
DISCÓRDIA,
DESACORDO.
OSOGBO ÁISAN NEGATIVIDADE DE ESTANCAMENTO,
QUE ESTÁ
DETIDO, ESTAGNADO.
OSOGBO ÁISIAN OU ÁIDÁRA NEGATIVIDADE DE
MALDADES.
OSOGBO ÁISU NEGATIVIDADE DE MISÉRIA.
OSOGBO AIWOPÓ NEGATIVIDADE DE QUE A PESSOA
ESCASSEIA DE
TUDO.
OSOGBO ÁJÁSO NEGATIVIDADE DE INTRIGAS,
RUMORES, NOTÍCIAS
FALSAS.
OSGOBO ÁKANTÍ NEGATIVIDADE DE DESGRAÇA,
DESVENTURA,
ACIDENTE, CONTRA-TEMPO.
OSOGBO AKIFÍ ÉKÚFI NEGATIVIDADE DE AMEAÇAS.
OSOGBO AKOBA NEGATIVIDADE DE CASTIGO
IMERECIDO, MAL
PREVISTO.
OSOGBO ARO NEGATIVIDADE DE LAMENTO,
TRISTEZA, PENA.
OSOGBO AROKÁ NEGATIVIDADE DE
CONVERSAÇÕES MAL
INTENCIONADAS, FOFOCAS, FALATÓRIOS.
OSOGBO AROKAN NEGATIVIDADE DE ANGÚSTIA,
AFLIÇÃO, DORES,
ÂNSIAS.
OSOGBO AROYÉ NEGATIVIDADE DE QUESTÃO,
OFENSA,
CONTROVÉRSIA, DEBATE, LOQUACIDADE (1-
QUALIDADE DE LOQUAZ; 2- HÁBIT DE
FALAR MUITO, TAGARELICE; 3- ELOQÜÊNCIA,
FLUÊNCIA NO FALAR; 4-
INDISCRIÇÃO).
OSOGBO ASÓ NEGATIVIDADE DE RIXA, BRIGAS,
PENDÊNCIAS,
ETC...
OSOGBO ASORÓ-ENI-LEHÍN NEGATIVIDADE DE
CALÚNIAS, DESTRATOS,
MALIDISÊNCIA.
OSOGBO BÁLÓRUKOJE NEGATIVIDADE DE
DIFAMAR, CALUNIAR.
OSOGBO BÁSÓ NEGATIVIDADE DE BRIGADO,
ALTERADO,
DISCUSSÃO COM UMA PESSOA.
EGÉ NEGATIVIDADE DE TRAMPA, DE ARMADILHAS.
ESÍN NEGATIVIDADE DE VERGONHAS, ABAFADO,
RIDÍCULO.
OSOGBO EYÓ OU EJÓ NEGATIVIDADE DE
DISCUSSÃO, EMBRULHO,
TRAGÉDIA, DISPUSTA.
OSOGBO ÍBERU BOJO OU BÉRU NEGATIVIDADE DE
MEDO, TERROR.
RELIGIÃO, ORISHA, EGGUNS, ETC.. .
OSOGBO ADÁSE NEGATIVIDADE DE ALGO
EMPREENDIDO OU FEITO
SOBRE A PRÓPRIA RESPONSABILIDADE, SEM A
PERMISSÃO OU AUTORIZAÇÃO DO
ORISHA.
OSOGBO AFÁIYA NEGATIVIDADE DE ENCANTOS,
FEITIÇOS.
OSOGBO IKAN ARAYE NEGATIVIDADE DE MALDADE
DE BRUXARIA.
OSOGBO OTONOWA OU OTOWA NEGATIVIDADE
DOS ASTROS.
OSOGBO ÉGGUN, ÉPÉ OU SHEPE NEGATIVIDADE DE
MALDIÇÃO, DANO INVOCADO
SOBRE ALGUÉM.

SAÚDE
OSOGBO ABIRUN NEGATIVIDADE DE PESSOA
ENFERMA.
OSOGBO ADÉBA NEGATIVIDADE DE ALGO
INESPERADO QUE OCORRE
A UMA PESSOA, DESGRAÇAS, INFORTÚNIOS,
ACIDENTES.
OSOGBO ÁIBALÉ OKÁN OU ÁIBALÉ ÁIYA
NEGATIVIDADE DE INTRANQÜILIDADE
MENTAL.
OSOGBO ÁIDÁ ARA NEGATIVIDADE DE
INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR,
ENFERMIDADE, FALTA DE SAÚDE.
OSOGBO AILÉSO NEGATIVIDADE DE PESSOA
INFÉRTIL, INFECUNDA
(1- QUE NÃO É FÉRTIL; ESTÉRIL, INFECUNDO. 2- QUE
NÃO PRODUZ QUANTO SE
ESPERAVA).
OSOGBO ÁIYA JICA NEGATIVIDADE DE MEDO,
PÂNICO.
OSOGBO ALÁKOTÓ OU BÃNLU NEGATIVIDADE DE
FORÇAR, VIOLAR, DESPOJAR
SUA VIRGINDADE, MULHER OU MOÇA VIOLADA.
OSOGBO ARUN OU ARÓ NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE.
o ÁBA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE INCUBADA
OU
INSTALADA.
o ADO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DE TRÁS.
o AEGBÓNRÁN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
DESOBEDIÊNCIA.
o ÁFOMÓ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
CONTAGIOSA,
INFECCIOSAS.
o ÁGAN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
ESTERILIDADE.
o AGBÉDU NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DO
ESTÔMAGO.
o ÁGBÉGBÉ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
UM VIZINHO.
o ÁGBERE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
ADULTÉRIO, POR FORNICAÇÃO (TER RELAÇÕES
SEXUAIS ILÍCITAS,
FORNICAR COM PROSTITUTAS).
o ÁGBESÍ OU ÉGBÉSI NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE DE PELE,
COCEIRA, COMICHÃO.
o AGUNLÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
UM MAU PENSAMENTO DE OUTRA PESSOA.
o ÁIDA ONJE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE,
PRODUTO DE
INDIGESTÃO.
o ÁIGBAGBÓ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
INFELICIDADE.
o AIPERI NEGATIVIDADE DE ENFEMIDADE DE
TÉTANOS,
CONVULSÕES.
o ÁIROTÁLE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DE
REPENTE,
REPENTINA, SEM ESPERAR, SEM AVISO.
o AISORA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE QUE
REQUER TODO
CUIDADO.
o ÁITO OU AILETO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
QUE CONSISTE NA
PERCA DA CAPACIDADE DE URINAR, FECHANDO A
URINA.
o ÁIWU NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE PRODUZIDA
POR
UM DESGOSTO.
o ÁIYA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DO
CORAÇÃO.
o ÁIYESE OU BÍDUN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
POR ALGUM VÍCIO.
o AJAKÁLE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
EPIDEMIA.
o ÁJAKU NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE MORTAL
DESTRUTIVA.
o AJAMBAKU OKAN NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE POR
INSUFICIÊNCIAS DO CORAÇÃO.
o AJEKI NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
GULODICE,
INDIGESTÃO.
o AKOKORO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA PELOS
DENTES EM MAU ESTADO.
o AKÓRAN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
INFECCIOSA.
o AKÚRA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA PELA
IMPOTÊNCIA.
o ALAFO OJÚ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE NAS
VISTAS POR
CATARATAS.
o ALÁWO OU AUJONÚ NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE PRODUZIDA PELOS
BRUXOS, ESPÍRITOS MALIGNOS OU FEITIÇARIA.
o ÁLE OU DÉTE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
CONHECIDA COMO
LEPRA.
o AMUKÚ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
BEBEDEIRAS,
ESTAR SEMPRE BÊBADO.
o ANODI NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
CONGÊNITA.
o ARÁN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE OU PERCA
DO
CONHECIMENTO E FACULDADES MENTAIS POR
ENVELHECIMENTO.
o ÁRANMÚ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
TRANSMISSÍVEL,
CONTAGIOSA.
o ARINKÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA PELO
REUMATISMO.
o ARONA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
INSTALADA.
o ASASI NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
BRUXARIAS.
o ASEHINWÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE QUE
TOMA UM, OU
A LARGA, OU AO FIM.
o ASUNKÚN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DE
HIDROPESIA
(ACUMULAÇÃO ANORMAL DE LÍQUIDO SEROSO NO
TECIDO CELULAR, OU NUMA
CAVIDADE DO CORPO, ESPECIALMENTE ABDÔMEN).
o ÁTOSI NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
GONORRÉIA.
o ATÓTO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
RUÍDOS FORTES.
o AULADÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
MENORRAGIA
(FLUXO MENSTRUAL MUITO ABUNDANTE).
o AWALU EHÍN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA PELO
TÉTANO (DOENÇA AGUDA CARACTERIZADA PELA
RIGIDEZ CONVULSIVA E
DOLOROSA DOS MÚSCULOS, PRODUZIDA PELO BACILO
CLOSTRIDIUM TETANI,
O QUAL PENETRA NO ORGANISMO, QUASE SEMPRE
ATRAVÉS DE UMA FERIDA
SUJA DE ESTERCO OU TERRA, OU QUE TENHA ESTADO
EM CONTATO COM
OBJETOS CONTAMINADOS PELO REFERIDO GERME).
o ÁYÍNNÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE SEM
REMÉDIO,
SEM CURA.
o BÁLO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE PRODUZIDA
POR
UM ABCESO OU TUMOR NA VIRILHA OU IMPIGEM
(EMPEINE).
o BÍ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE PRODUZIDA
POR
VÔMITOS.
o BÍBÁNÍNUJE OU BÚ NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE PRODUZIDA POR
MELANCOLIA, DESCONSOLO, PESAR.
o BIBÓ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE OCULTA,
DESCONHECIDA.
o BÍBÓLAWO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
SAINDO DE UMA
ENFERMIDADE, CONVALESCENÇA.
o BÓHUMBÓ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE QUE
PRODUZ
DESESPERO E A PERCA DAS ESPERANÇAS.
o BOMIJÓARA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
QUEIMADURAS COM ÁGUA QUENTE.
o BÓSANRA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA PELA
GORDURA.
o DÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE QUE FAZ COM
QUE
A PESSOA FIQUE PROSTADA NUMA CAMA.
o DÍ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR FEITIÇOS,
POR ENCANTOS.
o ELESE EGGÚN ANUGBO NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE POR
DESOBEDIÊNCIA AO MORTO.
o ELESE EGGÚN APANIRUN NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE POR UM MORTO
QUE DESTRÓI, DEVASTA, DESTROÇA, ASSOLA.
o ELESE EGGÚN BE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PRODUZIDA POR
UM MORTO ENVIADO.
o ELESE EGGÚN BUBURÚ NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE PRODUZIDA POR
UM EGGÚN MALDADO, VIL (DE POUCO VALOR, QUE SE
COMPRA POR BAIXO
PREÇO. BAIXO, RELES, ORDINÁRIO, MESQUINHO,
HUMILDE, MISERÁVEL,
DESPREZÍVEL, ABJETO, INFAME, TORPE, PESSOA VIL).
o ELESE ELEDÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
POR SUA PRÓPRIA
CABEÇA.
o ELESE ORISHA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
POR UM ORISHA.
o ELESE ORISHA ANUGBO NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE POR
DESOBEDIÊNCIA AO ORISHA.
o ENIKÍKU NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE EM
ESTADO GRAVE.
o ÍFARAPA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE GOLPE,
LESÃO,
FERIDA, MAU, DANO, PREJUÍZO, MACHUCADO.
o LÁKÚRÉGBE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
REUMATISMO,
LUNBAGO (DOR INTENSA NA REGIÃO LOMBAR).
o LOWO ALALEYO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PELO SEU ANJODA-
GUARDA.
o LOWO ARAYE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
POR GENTE MÁ,
POR VÍCIOS.
o LOWO AYAN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PELO ESTRESSE,
ANSIEDADE, PREOCUPAÇÃO, PELO QUE SE COME.
o LOWO EGGÚN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
PELAS MÃOS DE
UM MORTO.
o LOWO EGGÚN IKOKÓ NI EGGÚN NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE PELA
CASUELA DE BRUXO.
o LOWO IKAN ARAYE NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE POR MALDADE DE
BRUXARIA.
o LOWO IWORO NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE
POR UMA PESSOA
RELIGIOSA.
o LOWO RU NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR UM
ACIDENTE
OU CIRURGIA.
o LOWO SHEPE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE POR
MALDIÇÕES.
o OTONOWA OU OTOWA NEGATIVIDADE DE
ENFERMIDADE PELOS ASTROS.
o SÁSÁ NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DA
VARÍOLA.
o TIKU SARA NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DE
MAL ESTAR
INDEFINIDO.
o TÍTUNSE NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE DE MAL
ESTAR
REPARÁVEL, ENCOMENDÁVEL.
o ARUNKARÚN NEGATIVIDADE DE ENFERMIDADE,
QUALQUER
CLASSE DE ENFERMIDADE.
OSOGBO EGÁN NEGATIVIDADE DE LOUCURA,
DEMÊNCIA.
OSOGBO EGBA NEGATIVIDADE DE PARALISIA.
OSOGBO RU NEGATIVIDADE DE ACIDENTE.
ISALAY E - YORUBÁ LUKUM I
ABITA
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OTURA DI
SINCRETISMO RELIGIOSO : O DIABO, SATANÁS
DATAS COMEMORATIVAS :
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : E SEUS MULTÍPLOS
ETA :
OBI E ATARE :
REZA ABBITA AGBANIYE ORI ADAN OMODE
ARONI NIYE ORI EIYE KEIYE.
EGGÚN
NASCEU NO ODDUN : OKANA ROSO
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OSHE YEKUN (PEDRO
OSHE BARA)
SINCRETISMO RELIGIOSO :
DATAS COMEMORATIVAS : 02/11
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : 09 E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 09
REZA OSHE BILE EGGUN
OBBI YEKUN EGGUN
IKÚ EGGUN AMÁ OLORUN, YOWANIFÉ
OBBI OYÁ ORUN MAYERBI
UMATI, UMBAKÚ
OLORUN MAMA YERDO EGGUN
OBBI BIBIKÚ, OKANA YIERO
LOWO LESE IRE ARA ONÚ
OBBI IFA, OBBI FUN EGGUN
OBBI FUN OLORUN.
ORISA AGGAYÚ SOL Á
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OSA OBBARA
SINCRETISMO RELIGIOSO : SAN CRISTÓBAL
DATAS COMEMORATIVAS : 25/07
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : 09 E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 09
REZA AGGAYÚ KINIBAKÚ EWENILLÓ ETALÁ,
ORIONÁ BOWA AYASÚ KOSO AYUGBÁ
AGAYU KINI OBÁ OKANA CHOLA OVINA OBÁ NI NA
OKÉ
GBINA NISISIYI AWA OMO NILE GBOGBO TERIBA AWA
OFE
KI KÓ DE NA GBINA, ATINA BURUKU BABÁ MI BALONI.
ORISA AGUENA
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN :
SINCRETISMO RELIGIOSO : SANTA FILOMENA
DATAS COMEMORATIVAS :
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : E SEUS MULTÍPLOS
ETA :
OBI E ATARE :
REZA ...
ORISA AZOWANO
NASCEU NO ODDUN : OTURA TIYU
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OBARA OTURA
OJUANI MEYI, OTURA KANA (OUTROS LIVROS)
SINCRETISMO RELIGIOSO :
DATAS COMEMORATIVAS :
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 09
REZA ...
ORISA BABALU AYÉ
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OJUANI MEYI
SINCRETISMO RELIGIOSO : SAN LÁZARO
DATAS COMEMORATIVAS : 17/12
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : 17 E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 09
REZA BABALÚ AYÉ MIKA OJUN ATI AFIYEDENO ASA
NA
ONIGBOGBO ATI OMO IWO IPÓ KIRICHE BAWO IWO
KOSI
KAN OLOGO NI OWODOWÓ AGBA BI TASA CHOKUAN
AYANO,
AKUDE.
ORISA BROMU
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : OGBE YONO
SINCRETISMO RELIGIOSO :
DATAS COMEMORATIVAS :
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 07
REZA ...
ORISA BROSIA
NASCEU NO ODDUN :
BAIXOU A TERRA NO ODDUN : IWORI BOGBE
SINCRETISMO RELIGIOSO :
DATAS COMEMORATIVAS :
DIA DA SEMANA :
DIA NO MÊS :
NÚMERO : E SEUS MULTÍPLOS
ETA : EPÓ
OBI E ATARE : 07

Dados Importantes

Ewo Taboo /

Tabus sã o um aspecto muito importante Ewo ou da Tradiçã o


Ifa. Elas sã o dadas a todos os indivíduos e seres humanos
como um todo para nos ajudar a completar a nossa Destinos /
desenvolvemos o nosso cará ter. Nesta seçã o, vamos discutir o
que Ewo Will e como eles sã o de impacto como um todo e nó s
como inviduals.

Quais sã o Tabus / Ewo?

Ewo / Tabus sã o violaçõ es da lei natural. Tudo o que existe


Tradiçã o Ifa Dentro O balanço é baseado em vida e acordo
com as leis da Natureza. Todos os tabus nos ajudar a trabalhar
em equilíbrio entre si e com o nosso ambiente para que todos
Olodumare É criaçõ es viver em harmonia e cã o continuar a
crescer. Quando nã o seguem Ewo sã o Algumas das
conseqü ências incluem: calamidade, desequilíbrio, doença,
perda, lutas / conflitos, tristeza, depressã o, perda de vida,
etc ... É por isso que os tabus Apó s 'é tã o importante. Abaixo
está uma lista de tabus que sã o para toda a Humanidade.

Taboo / Ewo para todos os Povos

Ewo / tabus que sã o para todos incluem: Ser desonesto, nã o


Ser Ser justo arrogante, Ser impaciente, egoísta Ser, Ser
ganancioso, fofocando, caluniando, nã o respeitar os outros,
julgar, destruindo a natureza / desrespeitando todas as
criaçõ es de Olodumare, etc .. .

Ser moral muito importante é a Tradiçã o Ifa Dentro de um e


quando age sem a moral em violaçã o de um é tabu. Nã o se
pode concluir seu pró prio destino "Constantemente se tabus
Ser estã o quebrados. Nossa vida seria mais fá cil se tanto que
nó s apenas seguimos nossos tabus morais Would. Ao seguir
estes tabus, podemos encontrar paz de espírito, alegria,
felicidade, a verdadeira riqueza, amor, equilíbrio, força,
confiança, e mais importante realizaçã o do destino e Pele Iwa.
Lembre-se ... Tabus morais sã o para todos e se ele está
quebrado Estes sã o os mesmos que se você quebrou
Conseqü ência de um indivíduo para digamos tabu ... nã o
beber bebidas alcoó licas.

Tabus individuais / Ewo

Ewo / tabus que o trabalho para pessoas físicas sã o o mesmo


que os tabus sã o para todos, mas sã o mais específicas ao
indivíduo recebê-los. Alguns exemplos de tabus específicos
para as pessoas poderiam ser: cavar buracos nã o, nã o usar
roupas coloridas Certos, nã o comer alimentos ou bebidas
Certos, nã o escalada destes, etc ... Estes sã o dados nos casos
em que estas acçõ es podem causar problemas de saú de
extremos / Problemas físicos ou espirituais que podem levar à
morte precoce. Ifa sabe tudo do passado, presente e futuro e
avisa aqueles que recebem seu destino de ser cuidadoso com
o que durante o seu tempo aqui em Ile Aye, para que possam
Seus destinos Dificuldade completo com o mínimo possível.

A Cosmologia, como ensinado por nossos idosos para nó s na


Nigéria.

Orun / Heaven
* Oló ò run: A fonte de todas as coisas, o alfa eo omega, Aquele
Que criou em si, o que abrange tudo, o criador. (Nome do
título para Deus)

* ALS: testemunha da criaçã o, Olorum Representa a


criatividade, o conhecimento, entendimento e sabedoria (ALS
e um no Orunmila sã o os mesmos)

* Irunmoles: Os espíritos primordial / tenentes de Deus. Estes


400 Irunmoles que consistem em permanentemente em Orum
viver com Deus. Elas nunca deixam Orum.

Iwonron / Morada do Espírito

* Elédà á : todo o espírito / energia incondicionada pela


matéria. (Nome do título para Deus)

* Ori: 'principal apoio para alcançar os "Ones destino / uma' s


guardiã o na vida. Ori também nã o é uma Irunmoles ou Orissa,
é que é pró pria entidade e é a extensã o de Deus dentro de
todas as coisas vivas.
Nota: Apesar de eu ter colocado aqui Ori (Em Iwonron) Ori
lembrar é a nossa ligaçã o a Deus e existe em todos os níveis
em si.

* Irunmoles: Os espíritos primordial / tenentes de Deus. Estes


consistem de 401 Irunmoles que constantemente mudar de
Orum para Iwonron Ile Aye e.
Nota: Existem Irunmoles total de 801 permanentemente com
400 e 401 no Orum constantemente mudando de Orum para a
Ile Aye Iwonron.

* Ò rìsà : as cabeças coroadas / Seres Humanos que atingiram


Coisas cumprimentar enquanto aqui em Ile Aye foram os seus
elevados pela comunidade, nos ajudar a completar os nossos
destinos, e deixaram de legado para os outros seguirem.
Ancestrais divinizados.
* Eégú n: espíritos que nã o Seus destinos ainda concluído e
reencarnar Back Into Ile Aye Eventualmente.

Ile Aye / Aye ou Home of the World

* Olodumare: o aspecto físico do criador / toda a energia /


espírito na matéria Manifeste. (Nome do título para Deus)
* Okù nrin: metal / hard masculinidade
* Obinrin: metal soft / feminilidade
* Omo: crianças
* Gold: o espírito que habita dentro de todos Coisas Oló ò run
* Todas as criaçõ es na existência de plantas, animais, insetos,
as estrelas, a lua, os planetas, etc ...

Nota: A cosmologia está longe de ser listados acima, mas


oferece completa um entendimento bá sico da hierarquia das
coisas na existência.

É importante notar que também a nossa tradiçã o nã o é


politeísta. É monoteísta! É sempre importante ter em mente
que, embora separar as coisas podem aparecer, tudo o que
existe é parte do todo e é considerado um (Oló ò run / Elédà á /
Olodumare / Deus). Quando rompemos Coisas, estamos
focando apenas em diferentes manifestaçõ es do Ser Supremo,
a fim de nos ajudar a melhor compreender o nosso meio, nó s
mesmos, nosso propó sito na vida, e nosso Criador.

Deus é a fonte (Oló ò run), Deus é todo espírito / energia


incondicionada pela matéria (Elédà á ), e Deus é todo espírito /
energia em matéria condicionado (Olodumare). O Irunmoles
eo Ò rìsà sã o os tenentes / servos de Deus e foram atribuídos
tarefa de agir como intermediá rios para nos ajudar a
completar os nossos destinos. Para explicar a relaçã o entre
melhor Deus (Olodumare), o Irunmoles e Orissa, e eu vou dar-
nos exemplos a seguir.
Fingir que está na sua universidade escola local Atender e
estã o tendo algumas dificuldades com o programa que você
está dentro Como um estudante você sabe os problemas que
você pode ser tratado com TENDO Will Be pelo Chefe do
Departamento de seu programa e que seria ridículo para você
tomar o seu Problemas com o reitor da Universidade. O chefe
de departamento é responsá vel por assistir a uma
certificando-se de você e você é que completar as tarefas
necessá rias para se formar a partir do seu programa. O
mesmo vale Completando Ao trabalhar com o destino entes ".
Um nã o vai diretamente para Olodumare para resolver
problemas uns ". O Irunmoles e os chefes de departamento
sã o Ò rìsà e estã o no comando das questõ es que tratam com a
gente aqui no mundo. Olodumare no exterior e está a cargo de
dirigir tudo para certificar-se de Seus tenentes Eles nos
ajudar, assim como o reitor de uma universidade no exterior
assuntos relativos à s pessoas que trabalham sob ele. E
imagine Este, os "Ori é o que auxilia uma em saber quem, o
quê, quando, onde e como começar a ajuda Um precisa de
outros melhores" condiçã o ou manter uma certa condiçã o de
vida.

Aqui está outro exemplo. Imagine o corpo humano. Agora


imagine a cabeça como Olodumare / mente do corpo humano,
como o orixá e Irunmoles Sendo o coraçã o, pulmõ es, braços,
pernas, mã os, olhos, veias, artérias, etc ... e nó s (humanos),
bem como tudo mais na existência como ser as células do
aqueles que compõ em as peças. Tudo no corpo depende do
outro para continuar a funcionar corretamente Nã o é a
comunicaçã o constante e acontece de uma seçã o do corpo
para o outro e passar a comunicaçã o através de partes do
corpo Muitos finalmente antes de chegar à cabeça / mente.
Esta é a forma como a comunicaçã o com Olodumare ocorre.
Ele deve passar pelo Irunmoles e / ou Ò rìsà antes de chegar
ao criador.

Bênçã o da á gua e Libation


O exemplo dado abaixo é do jeito que eu iniciar e dar libaçã o e
é de nenhuma maneira a ú nica maneira de fazê-lo. Existem
muitos estilos de fazer libaçã o. Eu também decidiu colocar o
Libation bá sicos Apó s o fim de dar reverência apenas no caso
você quer criar seu Libation pró pria oraçã o. Divirta-se!

Bênçã o da Á gua

Ati Orum Aiye Oluwa


Ran ouro ou você wa re
elekunrun divertido NSE ki ara ser medida ou sinu

Ati Orum Aiye Oluwa


Ran tingba ouro ou kuro wa re ninu iparun ou
O yi divertido bosinu iwosan omi
Mesmo gbogbo

Senhor do céu e da terra


Enviar do sopro de bondade para connosco
Trazer boa saú de para nó s
Comandar as forças do céu para vir diante de nó s.

Senhor do céu e da terra


Enviar a respiraçã o dos anciã os que foram para o Céu
Evitar confusã o e destruiçã o de
Comando das á guas para trazer Condiçõ es melhorada
Em seu nome

Ase Ase Ase O. ..

Libaçã o

Omi Tutu-Que a á gua seja fria.


Ona Tutu-May nossos caminhos ser legal.
Tutu Ile-Que nosso lar ser legal.
Tutu-May Eégú n nossos antepassados ser legal.
Ori-Tutu de Maio de nossas cabeças ser legal.
Tutu-May Laroye mensageiro para acalmar precede todas as
nossas oraçõ es.
Ajuba Olodumare encantado gbogbo iku-Deus, damos-lhe
homenagem e saudar os ancestrais sentar aos seus pés Que no
conselho.
Ibay Olodumare Ibay-Damos Tonu elogios ao dono da
Existência e aqueles que fizeram o sacrifício para a vida.
Olojo ibase-Apelo oni e louvar ao proprietá rio deste dia.
Ibase Ori: Apelo e dar louvores ao meu tutor / a extensã o de
Deus dentro de mim.
Irunmoles Ibase: Apelo para dar gló ria a todos os espíritos
principais.
Eleri Ipin Orunmila ibikeji ibase-Apelo Olodumare e te
bendigo Orunmila, testemunha de toda a escolha do destino,
perdendo apenas para Deus.
Ibase Esu: peço-lhe para dar gló ria a ESU.
Ibase-Apelo Orisha para dar gló ria a todas as cabeças
coroadas / ancestrais divinizados.
Eégú n gbogbo ibase wa: Apelo para dar gló ria a todos os
antepassados de bom cará ter.
Ibase ao sacerdote chefe do Ifa todos Adisa Mokanranwole.
Oluwa ibase a todos de bom cará ter e Babalawo.
Ibase para todos Iyanifa de bom cará ter.
Ibase para todos os sacerdotes do Ò rìsà bom cará ter.
Ibase para todos os sacerdotes do Eégú ngú n bom cará ter.
Ibase para todos aqueles que antes de mim prá tica Ifa.
Ibase para todos aqueles que estã o comigo agora praticando
Ifa.
Ibase para todos aqueles que a prá tica Ifa Depois de mim.
Ibase a todos os povos de bom cará ter.

Ibase IBASE IBASE O-exorto-lo e dar todo o louvor, apelo a


você e dar todo o louvor, apelo a você e dar todo o louvor, eo
louvor de Maio de minhas oraçõ es e ser abençoado por você
Olodumare e confirmada.
Ase!
Ordem bá sica de dar Reverência pela Libation

Dar reverência a:

1. Olodumare (Deus)
2. Ori (A extensã o de Deus dentro de você)
3. Irunmoles (Os espíritos primordiais, os tenentes de Deus)
4. Ò rìsà (Nossos ancestrais divinizados)
5. Eégú n (nossos antepassados)
6. Aqueles que treinaram você na religiã o
7. Aqueles que iniciaram você na religiã o
8. Aqueles que foram praticar a religiã o antes de
9. Aqueles que estã o no mesmo nível que você está
10. Quem vem depois que você
11. Seus pais e familiares
12. Quem mais você quiser dar reverência

Oraçã o da Manhã

Oraçã o da manhã é muito importante porque permite a você


começar o seu dia em Foco O que você precisa para realizar e
é sempre importante para dar graças por tudo o que
simplesmente você tem em sua vida até agora.

Oraçã o da Manhã

1. Cumprimentar e dar reverência a Olodumare, Ori,


Irunmoles, Orissa, e Eégú n.
2. Agradecer-lhes por tudo que você tem em sua vida até
agora.
3. Peço que ser perdoado por: Coisas que você tenha feito
propositadamente para os outros e coisas que você fez sem
ter consciência dos seus efeitos sobre os outros. Também
pedir o perdã o à queles que o feriram ou seus entes queridos e
antepassados aqueles que fizeram coisas terríveis, que a
partir de Maio de agora você estará pagando o preço.
5. Pedir coisas que outros possam você ou necessidade.
6. Terminar a sua oraçã o da manhã , recitando ou cantando,
pelo menos, duas estrofes do Ò séètú rá Odu.

Roast O!!

Alimentaçã o e Dar Ebo (Waste Not)

Alimentaçã o

Alimentaçã o é muito diferente de fazer Ebo. Quando você


alimenta ou qualquer um dos Irunmole Orisa Você deve comê-
los com os outros e permitir que façam o mesmo. Estes tipos
de ofertas sã o geralmente como um sinal de agradecimento
Dada ou para as coisas boas aconteçam e Ire deve ser
partilhada por todos. Quanto mais a oferta que se come
melhor. Sem desperdício.

Ebo

Quando é dado Ebo é remover um ou muitos tipos de


negatividade que pode ser a pessoa ou as pessoas ao redor.
Ebo é feito quando a pessoa ou pessoas que recebem o Ebo
Ebo nã o pode comer o material. É tabu para Qualquer
Também de seu sangue Parentes Ebo para comer o material.
Mas ... ninguém fora da família comer o Ebo material de abril
Sem desperdício. Há howeve Un certos momentos em que a
Ifá diz que o animal inteiro e / ou materiais utilizados devem
ser oferecidos e nã o comido por ninguém, mas isso nã o exclui
os animais. Disseram-me que nestes tipos de casos, o animal
inteiro onde as necessidades a serem oferecidos, estes devem
ser Ebo Onde os animais deixados em algum lugar em sua
comunidade participar na oferta foi possível. Mais uma vez,
sem desperdício.

No meu tempo na Nigéria, disseram-me uma histó ria de uma


cabra que foi usado para Ebo E isso tinha de ser bode
inteiramente dedicado à s bruxas. Este WS Ebo e deixou de
fora até o final do dia 5 apó s a Ebo, a cabra estava
completamente intacto. Disseram-me que nestes tipos de
casos, se o Ebo nã o é comido pelo menos um pouco a cada dia
5 apó s a Ebo, o padre fez o Ebo tive que algo de errado e
Interpretada teria de investigar com Ifa para ver o que foi
realizado incorretamente. Chefe Popoola Quem me contou
esta histó ria, disse que todas as ofertas nã o sã o aceitos pelo
Irunmoles ou pelo menos Ò rìsà Até tem sido parte dele
comido. (Seja homem ou animal por)

Além disso, na Nigéria Muitos um tempo eu vi Quando os


animais sacrificados nã o eram Ifa Porque nã o havia
necessidade, disse a derramar sangue. Nestes casos as penas
ou pêlos A Few Dependendo do animal removido de vá rias
foram as á reas do corpo criaturas e depois colocar no prato
Ebo. O animal foi entã o enviado para fora do quarto e vendido
a alguém ou doados no bairro para comer mais tarde.
Disseram-me que matar animais nunca é automá tica e sempre
pedir que você deve Irunmoles ou o primeiro ORISA Se Eles
deviam ser mortos ou nã o.

Também eu testemunhei uma cabrinha que foi usado vá rias


vezes durante o dia para Ebo. Até o final do dia, Este pequeno
bode HAD histó rica carecas de todo o corpo de alguém e
tornou-se durante o jantar, mais tarde, naquela mesma
semana. Nã o desperdice mais uma vez.

Aqui está outro bit de informaçã o interessante também.


Enquanto na Nigéria o Babalawo que eu fiquei com (Chief
Popoola) também me disse que qualquer um pode entrar no
seu santuá rio e se eles estã o com fome, eles podem abrir-se
um de seus recipientes e Irunmoles Ò rìsà ou remover e Stock
Ofertas esquerda do interior e comê-los. Chefe me disse
também que a pessoa comer Popoola da Oferta receberã o as
bênçã os de saú de. Apenas algo para se pensar e, claro, fazer
Sobre a certeza que pedir permissã o para fazer isso Antes de
abrir simplesmente tomar recipiente de alguém e as coisas.
Seja respeitoso e sempre bem-educado.

ILUSTRAÇÃ O 1 – AS 16 FIGURAS BÁ SICAS DE IFÁ

A- EMPREGANDO 16 AMÊNDOAS DE PALMEIRA


1 2 3 4 5 6 7 8
IWÓRI EDÍ OBARÁ OKANRÁN IRÓSUN ỌWÓRIN
Ọgbê oyekú
I II II I I II I II
I II I II II II I II
I II I II II II II II
I II II I II I II I

9 10 11 12 13 14 15 16
OGUNDÁ IRETÊ OTURÁ OTURUKPON IKÁ ỌȘÉ OFÚN
osá
I II I I II II I II
I I II II I II I
I
I I II I I II I II
II I I I II II II I

B- EMPREGANDO A CORRENTE DIVINATÓRIA

1 2 3 4 5 6 7 8
ỌGBÊ IWÓRI OBARÁ IRÓSUN ỌWÓRIN
oyekú edí okanrá
n
O Ø Ø O O Ø O Ø
O Ø O Ø Ø Ø Ø
O Ø O Ø Ø Ø Ø O
O Ø Ø O Ø O Ø O

9 10 11 12 13 14 15 16
OGUNDÁ IRETÊ OTURÁ OTURUKPON IKÁ ỌȘÉ OFÚN
osá
O Ø O O Ø Ø O Ø
O O Ø Ø O Ø O
O
O O Ø O O Ø O Ø
Ø O O O Ø Ø Ø O

Outro antigo relato vem de Assinie, no canto


sudeste da Costa do Marfim, ainda mais afastado a oeste 4.
Loyer (1714: 248-249) descreve um método de consulta
aos deuses que envolvem a movimentaçã o de caroços de
palmeiras (noyeaux de palmistes) que sã o retirados de
uma tigela de madeira ou cobre, fazendo com o dedo
marcas em pó de madeira sobre uma tá bua, com um pé de
comprimento por meio de largura (30 cm X 15 cm) e
escolhendo dentre alguns objetos que um assistente
mantém em mã os e que representam o bom e o mau
resultado da consulta 5. A literatura recente nã o registra
divinaçã o Ifá a oeste do Togo 6. Hamilton narra um
4
Assinie, cidadezinha 1itorânea, fica mais próxima da fronteira com Gana - a leste da Costa do
Marfim - mas bem a oeste do território Iorubá. (N do T)
5
) Fui incapaz de localizar o original mas a passagem é citada inteira por Maupoil (1943: 45) e por
Labouret e Rivet (1929: 28) e rapidamente citado por Parrinder (1949: 161;1961: 146). Tauxier
(1932: 151) e Maupoil data a visita de Loyer ao redor de 1700; Bosman (1705: 17) esteve em Gana
em 1690. Para o uso de objetos representando o bem e o mal, ver o Capítulo V.
6
Field (1937: 40) rElạta sobre os Gan, da Gana costeira:”Ali também se uniu a Labadi,
em época incerta, uma colônia Ewa, vinda de Little Popo, venerando seu próprio deus
Okumaga”. Elạ não fornece pormenores acerca da natureza dessa divindade, mas
sistema de divinaçã o observado em Siwah 7, no Saara ,
que é “denominado “Derb er raml” ou “Derb el ful”,
conforme o meio empregado, se areia ou se favas; neste
ú ltimo caso (com as favas) é mais simples, embora ambos
sejam, em princípio, iguais. Sete favas sã o retidas na
palma da mã o esquerda que leva uma há bil pancada do
punho direito semi-fechado, de tal modo que algumas
favas saltam para dentro da mã o direita - se em numero
ímpar, é assinalada uma marca, se par, duas. As favas sã o
repostas na mã o esquerda, que é, de novo, golpeada pela
direita e o resultado registrado abaixo da primeira marca.
Repetindo-se isto quatro vezes, obtem-se a primeira
figura, e a operaçã o é realizada até que se tenha obtido
quatro figuras que sã o colocadas lado a lado, em um
quadrado; elas sã o, entã o, lidas verticalmente e
perpendicularmente (sic!) e também de um canto para o
outro, por isso mesmo dando dez figuras no total. Como
cada uma pode conter quatro nú meros ímpares e quatro
pares, elas sã o suscetíveis de 16 permutaçõ es, cada uma
das quais com um significado isolado e uma casa pró pria,
ou seja, uma parte do quadrado na qual deveria surgir.

O “Derb er raml” apenas se distingue desse pelo


fato de ser mais complicado, novas combinaçõ es sendo
obtidas mediante a adiçã o de cada par de figuras”.
(Hamilton, 1856: 264-265, citado por Ellis, 1894: 63).

Usando quatro ao invés de duas figuras bá sicas


e ao fazer uma linha para um nú mero ímpar de favas e
duas linhas para um nú mero par, o “Derb el ful” mais se
conforme registrou Parrinder (1949: 156), ogumaga é o nome Fon para a corrente
divinatória, ou agunmaga secundo nota Maupoil (1943: 196).
7
Siwah, oásis situado no extremo noroeste do Egito, quase junto à fronteira com a Líbia - bacia
mediterrânea. (N do T)
assemelha aos talhos na areia islâ micos que à divinaçã o
Ifá.

Segundo Frobenius (1924b: 61-62), adivinhos


entre os Nupe, que vivem precisamente ao norte do
territó rio iorubá , do outro lado do rio Níger, usam um
cordã o (ẹbba), de oito pedaços de cabaças ou, por vezes,
duras cascas de frutas, amarradas juntas, correspondendo
à corrente divinató ria iorubá . Entretanto, Nadel (1954:
39) descreve “ẹba” como uma série de oito cordõ es de
quatro metades de shea nut ou do dompalm kernel.

Os Jukun, do leste da Nigéria, empregam um


par de cordõ es ou correntes (nọkọ) 8, cada um dos quais é
composto de quatro pedaços de cabaças, metal ou nozes
de esterco de elefante. Sã o equivalentes à s duas metades
do cordã o divinató rio Ifá . O instrumento divinató rio
(agbandi) dos vizinhos Tiv sã o feitos com pedaços da
casca dos caroços da nativa manga (ive) e sã o 0idênticos
aos usados pelos Jukun e todas as tribos das redondezas,
até possivelmente mais abaixo dos rios Cross” 9 (Downes,
1933:59).

Parrinder (1961: 140) menciona o uso desse


instrumento entre os Ibọ assim como o uso de quatro
cordõ es aná logos. De acordo com Mansfeld (1908: 176),
os Ekọi, da regiã o do rio Cross, também empregam duas
correntes (ewu), cada um montado com 4 meias
sementes de manga; segundo Talbot (1912: 174-175),
eles usam 4 desses cordõ es, conhecidos como ebu ou efa.
Os dados sã o excessivamente escassos para permitirem
8
Numa publicação anterior, Meek (1925: II – 70) mencionou 6 cordas mas isso é corrigido em
Meek (1931:326-327) aqui citado e em MEEK (1937: 82), e é mencionado corretamente por
Frobenius (1924a:236).
9
rio Cross, extremo leste nigeriano, próximo aos Camarões.(NdoT)
quaisquer conclusõ es confiá veis mas existe evidência
suplementar de que há uma distribuiçã o ainda mais
ampla das 16 figuras bá sicas.

Divinaçã o com quatro cordõ es, de quatro


marcadores cada conforme mencionado por Parrinder e
Talbot, é um sistema relacionado embora separado, por
sinal também conhecido dos iorubá s. Envolve as mesmas
16 figuras bá sicas e, por vezes, chega a ser denominado
de Ifá, mas o método de interpretaçã o é diferente, sendo
caracterizado como ạgbigbạ ou ạgbạgbạ. Versos curtos,
compará veis à s frases introdutó rias dos versos de Ifá , sã o
associados à s figuras. Ogunbiyi (1952: 50,63) ilustra
Ạ gbigbạ com dois cordõ es, tal como a corrente divinató ria
Ifá (opèlè), lançada lado a lado. Os conjuntos Ạgbigbạ que
vi eram formados por 4 cordõ es separados, com 4
marcadores cada mas, de novo, nã o tem significado
prá tico algum, se dois estã o unidos ao alto ou nã o,
conforme mostrado pela linha pontilhada na ilustraçã o 1,
C. Com efeito, ạgbigbạ é um opèlè duplo ou noko Jukun e
metade de um “aba” Nupe. Entre os Igbira, os adivinhos
agbigba também produzem uma figura quá drupla
marcada em uma “tábua Ifá” (Ifápako, Ifá apako), por
meio de manipulaçã o de 16 sementes ayo ou uarri
(Caesalpinia crista), ao invés dos coquinhos.

A ordem das figuras bá sicas difere nitidamente


da de Ifá mas seus nomes estã o claramente relacionados
entre si. Listando as figuras na ordem fornecida por um
adivinho Ạgbigbạ, em Ifé, e numerando-as de acordo com
a ordem mais comum das figuras de Ifá (Ilustraçã o 3, B,
abaixo), a ordem para agbigba é a seguinte : 1, 2, 8, 7, 11,
12, 3, 4, 13, 14, 15, 16, 10, 9, 5, 6. Duas figuras tem nomes
diferentes, como no caso de Oyinkah para Iká e Otaru
para Oturukpon; dois tem nomes semelhantes, como Ọji
para edí (também conhecida por Odí) e Osá para Ọsá;
algumas tem nomes idênticos como no caso da Oyekú,
Obará, Oturá, Iretê e Ofún; e algumas tem idênticos
nomes alternativos, como Osiká ou Ọgbê, Ogori ou Iwóri,
Okona ou Okanran, Orosun ou Irosun, Oga ou Owonrin,
Oguntá ou Ogundá, e Okin ou Oșé. A ordem das figuras e
o método de interpretaçã o diferem mas a semelhança
entre os nomes para essas figuras e o aparato sugerem
igualmente um relacionamento histó rico com Ifá .

Ạgbigbạ, entre os iorubá , mostra—se estar


confinado aos Yagba e iorubá , um sub—grupo
nordestino, embora adivinhos Yagba exerçam suas
prá ticas em muitas cidades Iorubá s. Quatro correntes
divinató rias desse tipo sã o conhecidas por afa, aha ou
efá, entre os Ibo; por afa entre os Ekoi; por eba entre os
Idoma; por eva entra os Isoko edu e por Ogwega entre
os Benin edu, bem como, obviamente, por nomes nã o
relacionados, nestas e noutras sociedades nigerianas; mas
a distribuiçã o deste método nã o precisa ser
pormenorizado aqui. É suficiente dizer-se que ela é
conhecida em partes do norte da Nigéria e até o leste e o
sul do que foram os Camarõ es britâ nicos e que Talbot
(1926: II: 186) conclui: “O sistema Aupele, porém com 4
cordõ es ao invés de 2, e com 4 peças de cada cordã o
montadas geralmente com sementes de manga brava
(selvagem - Irvingia Barteri), é o que é usado por quase
todo o sul da Nigéria”.

A significaçã o destas 16 figuras bá sicas


estenda-se para muito além do territó rio iorubá e de seus
vizinhos. elas sã o obtidas na divinaçã o Sikidy, na
Repú blica Malgaxe, tanto por meio da manipulaçã o de
sementes quanto pelo difundido método dos “cortes na
areia”. Este ú ltimo envolve a feitura, ao acaso, de um
nú mero de marcas na areia ou pó , cancelando as duas a
duas até que restem apenas uma ou duas, dai
desenhando-se uma linha ú nica ou dupla. Em Sikidy, tal
como em Ifá , uma linha dupla é feita caso uma só marca
permaneça, enquanto uma linha ú nica se restarem duas
marcas. Repetindo quatro vezes esse procedimento
resulta em uma das 16 figuras bá sicas.

Já o corte na areia é uma difundida forma de


Geomâ ncia, praticado em muitos agrupamentos
muçulmanos no oeste e no norte da Á frica. Suas
semelhanças com o Fa daomeano e o Ifá iorubá foram
notadas por Fisher (1929: 67-73), Monteil (1932),
Trautman (1940), Echildo (1940: lCC-164), Maupoil
(1943: 49-51), Jaulin (1966: 156-159) e outros, citando
aná logos praticados na Europa, Pérsia e Índia. Já em 1864,
Burton havia percebido analogias entre o Fa daomeano e
“a geomâ ncia dos gregos, muito cultivado pelos á rabes
com a denominaçã o Alraml, “a areia”, porque as figuras
eram moldadas sobre o chã o do deserto. “O Livro do
Destino de Napoleã o” é um notá vel espécime de
vulgarizaçã o européia e moderna” (Burton, 1893: 1, 222).
Napoleã o, ao retornar da Europa, trouxe um manuscrito
achado no alto Egito por M. SỌnini, em 1801, e
subseqü entemente publicado sob esse e outros títulos em
uma dú zia ou mais ediçõ es, desde por volta de 1820 até
cerca de 1925 (Napoleã o, s.d.).

Entre os lorubá , o corte na areia (iyanrin tite) é


praticado por adivinhos muçulmanos conhecidos por
alufa. Chamam-no de Hati Ramli, ou “Atimi” em lorubá ,
distinguindo-se do Ifá . Os nomes da 16 figuras bá sicas (Al
Kauseje, Alahika, Otuba, dahila, etc.) diferem
claramente das de Ifá mas correspondem aquelas
contidas no livro á rabe de Muhammed Ez Zenati e a ordem
na qual essas figuras forem fornecidas por um alufa em
Meko, ele pró prio um nativo de Zaria, é idêntica à listada
por Ez Zenati 10. Nã o pode restar dú vida alguma de que há
uma relaçã o histó rica de Atimi com a geomâ ncia islâ mica
mas provavelmente é uma introduçã o recente entre os
iorubá , os quais estiveram em guerra contra seus vizinhos
muçulmanos, ao norte, ao longo de quase todo o século
passado. De novo: listando-se as figuras na ordem
registrada em Meko e numerando-se elas segundo a
ordem mais comum para as figura de Ifá (I1ustraçã o 3,B),
eis a ordem Atimi: 14, 7, 10, 12, 1, 15, 11, 8, 5, 4, 3, 6, 9, 13,
16, 2. É completamente discrepante com ambas ordens de
divinaçã o, da Ifá e da Ạgbigbạ.

Burton, Maupoil e outros concluíram que Fa e


Sikidy derivam da geomâ ncia islâ mica ou do métodos
anteriores nã o-africanos de divinaçã o. O objetivo nã o é
negar uma relaçã o histó rica entre as muitas modalidades
de divinaçã o que empregam 16 figuras bá sicas nem
tampouco tentar determinar a ordem definitiva de Ifá .

10
Monteil (1932: 89-90). Beyioku (1940: 34-35) e Ogunbiyi (1952: 84-88)
simplesmente listam os nomes na ordem das figuras de Ifá.
Essas questõ es requerem muito mais elementos do que as
disponíveis hoje em dia. Entretanto, como outros autores
já enfatizaram, as semelhanças entre os dois métodos,
incluindo o fato de que as figuras sã o “lidas” da direita
para a esquerda, alguns pontos de diferença podem ser
mencionados.

Entre os iorubá e os Nupe, da Nigéria (nadel,


1954: 57), os Sara, do Chade (Jaulim, 1957: 45, fig.1), os
Teda, de Tibetsi (Kronenberg, 1958: 147) e os Fulani, de
Macina (Monteil, 1932: 96, fig.8), por ocasiã o do
cancelamento das marcas casuais nos talhos de areia, uma
linha ú nica é feita caso reste uma só marca e uma linha
dupla se ficarem duas: isto é o contrá rio de Ifá e Sikidy. As
16 figuras bá sicas têm uma ordem muito diferente nomes
inteiramente diversos. Uma figura quadrupla é obtida
(como em Ạgbigbạ), a qual lida de través a fim de dar uma
segunda figura quá drupla, e figuras adicionais sã o
derivadas por meio decomputaçõ es complementares 11,
ao invés de interpretar a dupla figura como nas duas
metades da corrente divinató ria Ifá . Ifá nã o é associada
com astrologia, conforme Burton primeiro observou, mas
antes com uma série de versos e histó rias memorizados e
dos quais depende a interpretaçã o deles.

TIPOS DIVERSOS DE OPÈLÈ IFÁ

11
Cf. Nadel (1954: 54-61). O procedimento é semelhante entre os iorubás
A geomâ ncia muçulmana nã o tem versos, pelo
menos nã o como praticado pelos alufa entre os iorubá ,
conforme confirma Ogunbiyi (1952: 83-84); ele declara
também que nã o existem sacrifícios (ebó), tã o
importantes em Ifá . O método do risco na areia difere do
jogo da corrente ou da manipulaçã o e coquinhos; mas
envolve a questã o de nú meros ímpares e pares e se
deveria recordar que, no oá sis de Siwah, entre os Gbari e
na ilha malgaxe tanto o risco na areia quanto a
manipulaçã o frutos de dendê, ambos sã o praticados. Isso
também é vá lido entre os iorubá mas só que aqui os
cortes na areia sã o um sistema distinto de divinaçã o e,
com toda probabilidade, se trata de uma introduçã o muito
recente.

A identidade das 16 figuras é uma necessá ria e


inevitá vel decorrência de três princípios: 1) as figuras
envolvem 4 elementos; 2)cada uma delas pode tomar
duas formas diferentes; e 3) sua seqü ência tem uma
significaçã o. Dadas essas regras, 16 — e apenas 16 —
figuras bá sicas sã o possíveis. Em conseqü ência, esta
identidade constitui, em si mesma, apenas três pontos de
similaridade, ao invés de 16, e dois desses princípios sã o
compartilhados com outras formas de divinaçã o
amplamente difundidas na Á frica. As duas primeiras
regras caracterizam os métodos comuns africanos de
divinaçã o, também praticados pelos iorubá , de
arremessar quatro conchas de cauri, ou quatro pedaços
de cola ou uma amarga noz de cola. Cada uma delas pode
cair de cara para cima ou para baixo, mas uma vez que a
seqü ência nã o é controlada, apenas cinco configuraçõ es
sã o possíveis: 4, 3, 2, 1 ou O caem de cara para cima.

Bem que se poderia controlar a seqü ência em


que os quatro caurís sã o “lidos”, arremessando-os um de
cada vez. Poder-se-ia também atá -los a um cordã o o que é,
essencialmente, o que se faz no caso da corrente
divinató ria Ifá . Também se poderia controlar a seqü ência
usando-se quatro moedas diversas — um penny, um
níquel, um “dime” e um “quarter” _ arremessando-se
juntas, de uma só vez, mas lendo as caras e coroas nessa
ordem. Na verdade, é isso o que se faz na divinaçã o
Hakata dos Karanga, Zezeru, Korekore e outros sub-
grupos Shona, alguns grupos bosquímanos, e os Venda,
Ila, Tonga, Pedi, Leya, os rodesianos Ndebele, além de
outros povos da Á frica meridional. Aqui, quatro pedaços
de osso ou madeira, com marcas distintivas, sã o
identificadas como homem, menino, mulher e menina, e
lidas caras a coroas nesta ordem. Aqui resultam
novamente 16 configuraçõ es, que podem ser equiparadas
à quelas marcadas com linhas simples ou duplas.
O sistema chinês de I Ching envolve o segundo
e o terceiro princípios enunciados acima assim como
configuraçõ es compostas por linhas simples e duplas.
Como é, entretanto, baseado em três elementos ao invés
de quatro, existem apenas oito figuras bá sicas eu
“trigramas” e 64 configuraçõ es derivadas eu
“hexagramas”, enquanto Ifá e outros sistemas africanos
envolvem 16 “quadrigramas” e 256 “octogramas”
derivados. As figuras I Ching sã o obtidas por meio do
lançamento de três moedas ou pela manipulaçã o de
quarenta e nove talos de milefó lios, contados em grupos
de quatro, de tal jeito que, de certo modo, relembra o
traço na areia muçulmano (Wilhelm and Cary, 1951: I 392
—395). Em localidade tã o afastada como a Micronésia,
um sistema de divinaçã o com nó s, que também se baseia
na contagem de quatro em quatro, resulta em 16
configuraçõ es fundamentais e 256 derivadas (Lessa,
1959: 194—195).

Nomes relacionados com aqueles das


configuraçõ es de Ifá também sã o utilizados para uma
série diferente de figuras em ainda outro sistema iorubá
da divinaçã o (owo merindinlogun), no qual 16 caurís sã o
jogados ao solo. Como no lançamento de 4 caurís, n+1
figuras sã o possíveis porque seqü ência nã o tem
significaçã o alguma; neste caso, há 17 configuraçõ es, de
zero a 16 caurís abrindo suas bocas para cima. Algumas
delas sã o conhecidas por nomes das figuras bá sicas de Ifá ,
como Odí ou Edí, Irosụn, Ọwónrin, Ọkanran, Ogundá,
Ọsá, Oșé e Ofún; e algumas têm os nomes de figuras
derivadas, tais como Eji Ọgbê e Ọgbêșé (Ọgbê Oșé). Uns
tantos nomes empregados neste sistema também sã o
utilizados para designar as cinco configuraçõ es do
lançamento de 4 caurís. Como em Ifá , as 17 figuras sã o
associadas com os versos memorizados que contêm mitos
e contos populares que auxiliam em sua interpretaçã o.
Este método é considerado por muitos iorubá como
derivado de Ifá , inclusive os adivinhos de Ifá , os quais
citam um mito de acordo com o qual o método é baseado
naquilo que a deusa dos rios Oxun aprendeu a cerca de
divinaçã o enquanto vivia com Ifá .

Dentre todos os métodos dedivinçã o


empregados pelos Iorubá s,Ifá era considerados como o
mais importante e confiá vel. A honestidade ou o
conhecimento do babalawô pode ser questionado mas a
maioria é altamente estimada e raramente se duvida do
sistema em si. O nú mero de babalawô é um reflexo do
apoio que recebem e uma medida da influência que
exercem. Comparativamente, fora da á rea Yagbá, apenas
ocasionalmente existem adivinhos Agbigda entre os
iorubá . Enquanto Ifá é aberto para todo o pú blico no
sentido de que os babalawô s sã o consultados pelos
devotos de qualquer idade, a divinaçã o com 16 caurís é
usualmente realizada em ocasiõ es rituais, no seio de
cultos de divindades específicas. Isto é também vá lido em
relaçã o a divinaçã o com quatros curis,quatro pedaços de
cola de nozes,ou quatro pedaços de cola amarga: e estes
três métodos restrigem-se aquilo que podem prever, em
primeiro lugar porque lhe faltam os versos associados
com Ifá e o arremesso de 16 caurís. Desde o fim das
guerras iorubá contra vizinhos mulçumanos no século
passado, nú mero de alufas islâ micos tem aumentado mas
nã o se compara ao nú mero de babalawô , ou outros
adivinhos sã o usualmente consultados para interpreta-los
em tempos recentes, diversos livros de sonhos tem sido
publicados. Declaraçõ es proferidas por indivíduos
enquanto possuídos por umadas divindades sã o
consideradas importantes mas a possessã o é menos
difundida e menos frequente do que a divinaçã o de Ifá .
Hidromancia e alguns outros métodos de divinaçã o
também sã o praticados pelos Iorubá s, mas comparados
com Ifá tem significaçã o negligenciá vel.

O verdadeiro nú cleo da divinaçã o Ifá encontra-se nos


milhares de versos memorizados por intermédio dos quais
as 256 configuraçõ es sã o interpretada, embora sua
significaçã o nã o tenha sido apreciada convenientemente. Do
mesmo que para o funcionamento do sistema de Divinaçã o
esses versos sã o de longe de muito maior importâ ncia do
que as pró prias figuras ou até mesmo as manipulaçõ es das
quais sã o derivadas. Os versos formam um estrutura da arte
verbal, incluindo mitos, contos louvaçõ es, magias
(encantamentos), e cançõ es até menos mistérios ou
enigmas, mas para os Iourbá s o mérito literá rio ou estéticos
é deles é secundá rios quando comparado á sua significaçã o
religiosa.

Os versos incorporam mitos, recontando as


atividades das divindades e justificando por menores de
ritual, sendo freqü entemente citados a fim de clarificar
um ponto controverso de teologia . Espera-se que um
babalawô conheça um nú mero maior de versos do que os
outros adivinhos iorubá , e ele é aceito com autoridade
religiosa Iorubá na. Trata-se de um profissional cuja
atividade implica ter conhecimentos acerca de todas as
divindades e nã o meramente aquela que ele,
pessoalmente, reverencia. Ê le funciona para o grande
pú blico e é consultados pelos devotos de vá rios deuses
diferentes dos Iorubá s e também pelos muitos
mulçumanos e cristã os convertidos.

O babalawô é o ponto central da religiã o


tradicional Iorubá na, caminhando sacrifícios e devotos
para diferentes cultos, recomendado sacrifícios aos
mortos ou elementos para lidar com feiticeiras e abiku
(crianças que nã o desejam viver) e preparando magias
protetores ou retaliató rias. Ele ajuda seus clientes a tratar
com o amplo espectro de impessoais ou persỌ nificadas
forças em que os iorubá acreditam e a consumarem os
destinos individuais que lhes foram consignados desde o
nascimento. Uma indicaçã o da importâ ncia de Ifá para o
sistema religioso como um todo reside no fato de que os
mais notá veis sincretismo religiosos resultantes do
contato Europeu sã o encontrá veis em um igreja fundada
em Lagos, em 1934, A Ijọ Orumila Adulawọ, baseada na
premissa de que os pensamentos iorubá se constituem na
Bíblia iorubá .

As regras divinató rias Ifá podem ser definidas


tã o precisamente quanto as dos mais simples métodos
que empregam 4 ou 16 caurís. Em muitos outros tipos de
divinaçã o, na Á frica e em outros lugares o elemento
subjetivo na interpretaçã o abre espaços para disputas até
mesmo entre adivinhos. Isso parecia ser verdadeiro na
queda de ossos ou de outros objetos divinató rios em
termos de suas posiçõ es relativas, dos â ngulos em que se
protraem de orifícios em que sã o enfiados em
articulaçõ es ó sseas do traçado de linhas em omoplata
rachadas pelo fogo, da conformaçã o das entranhas das
aves e de outros animais, que assim como dos padrõ es
das folhas de chá ou das linhas das mã os. Na cresta-lo ou
hidromancia, onde ninguém pode confirmar ou contra
dizer aquilo que o adivinho assegura enxergar, e em
trabalhos xamanísticos ou estado de possessã o,nos quais
espírito familiar ou divindade fala apenas para ou através
de seu médium, interpretaçõ es nã o sã o suscetíveis de
verificaçã o em pelos pró prios clientes nem por outro
adivinho.

Em contraste com isso, o babalawô segue um


sistema regular de normas e qualquer desvio delas é
criticado por seus colegas e condenado por seus clientes.
Pelo menos as regras elementares sã o de conhecimento
de seus consulentes habituais e, mesmo quando nã o sã o
conhecidas, os clientes estã o municipados com
reconhecidas técnicas para impedir que um babalwô , se
afaste das regras e utilize seu conhecimento pessoal sobre
os assuntos de sua intimidade em proveito pró prios ou de
terceiros. Um cliente sequer precisa revelar ao adivinho a
natureza do problema que o leva a buscar seu
aconselhamento. Em vista deste fato, algumas das
primeiras descriçõ es de Ifá que se fizeram sã o divertidos
reflexo de ingenuidade, dos preconceitos e das
superstiçõ es dos observadores que fizeram os registros.

II- ESTUDOS ANTERIORES

As duas mais antigas descriçõ es que se


conhecem da divinaçã o de Ifá , entre os Iorubá s, datam do
mesmo ano. Falando das deidades iorubá s, Tucke
r(1853:33) diz: ”Uma das principais entre elas é Ifá , o
deus das amêndoas das palmeiras, a quem eles atribuem
poder de cura e a cujos sacerdotes recorrem em
momentos de enfermidades. Nessas ocasiõ es, os amigos
do sofredor arrumam um carneiro ou um bode para
sacrifício enviam ao babalawô s ou sacerdotes, que inicia a
cerimô nia traçando um nú mero de insó litas figuras com
giz sobre uma parede. Toma depois de uma cabaça lá
dentro coloca alguns caurís ou amêndoas de palmeira e a
pousa em frente as figuras desenhadas, realiza suas
magias, as quais se julga irã o persuadir o deus a penetrar
nas sementes ou caurís. O sacrifício é, entã o realizado, a
garganta é secionada e o sacerdote asperge um pouco do
sangue sobre a cabaça e a parede. Em seguida ele lambuza
com o líquido toda a testa do doente desse modo, como
imaginam, transferindo a vida da criatura para o interior
do paciente”.

Irving(1853:233) diz:” Ifá , deus das amêndoas


de palmeira ou deus da divinaçã o, é julgado superior a
todo o resto. É consultado a propó sito de qualquer
empreendimento seja a partir para uma jornada, ou, seja
para entra em um negó cio seguir para uma guerra ou um
expediçã o de seqü estro, para caso de doença, em suma,
em qualquer oportunidades onde e existe uma dú vida
perante o futuro. A ele sã o dedicadas amêndoas de
palmeira e por meio delas é orá culo consultado. Vá rios
atos de adoraçã o e prosternaçã o, tocando as amêndoas
com a testa e etc.., iniciando a performance. O babalawô
entã o, segurando as amêndoas 16 no total, com a mã o
esquerda agarra quantas pode com a direita e de acordo
com o nú mero há certas regras para isso, é ó bvio a
resposta é favorá vel ou nã o um pedaço de pau com
entalhes é mantido como registro e o resultado tornado
pú blico. Utensílios de louças de barro, segurados por
circunstantes e sã o também introduzidos no processo.
Caso a resposta seja desfavorá veis, em sacrifício terá de
ser feito e, nessas circunstâ ncias, rapidamente se
deduzirá que a resposta é freqü ência desse molde”.

Cotejado com relatos posteriores, que tã o


comumente repetem equívocos anteriores, a declaraçã o
de Irving é notá vel por sua precisã o. A descriçã o da
manipulaçã o das 16 amêndoas está correta, e as peças de
barro seguras por assistentes sã o imediatamente
reconhecíveis como uma referência à escolha entre
alternativas específicas, discutidas no capítulo V.

Habitualmente em bom observador, Bowen


(1857:317) narra apenas brevemente: ”O pró ximo e
ú ltimo Orixá que devo registra é o grande e
universalmente respeitado Ifá , aquele que revela segredos
e é guardiã o do matrimô nio e do nascimento de crianças.
Este deus é consultado por intermédio de 16 amêndoas
de palmeira. A razã o para tal nã o é indicada mas 16
pessoas fundaram iorubá , a semente que trouxeram
produziu uma á rvore com 16 galhos e diz-se existir uma
palmeira com 16 galhos no monte Adó , que é a residência
do sacerdote de Ifá . A adoraçã o a Ifá é um mistério em que
somente homens sã o iniciados. Tampouco eu fui capaz de
recolher maiores informaçõ es a respeito da natureza o
ídolo e das cerimô nias em que é venerado.”

Mais tarde, Bowen (1858: XVI) acrescenta que


Ifá ! é denominado Banga, o deus das amêndoas de
palmas.” Banga significa “cabeça” (copa de á rvore?) ou
cacho de frutos da palmeira oleaginosa (cacho
dendezeiro?) mas seu uso como um nome para Ifá nã o é
confirmado por informantes; Daziel(1937:449) concorda:
“A palavra nã o parece ser tã o usada assim,
presentemente”.

Campbell (1861: 75-76) “Ifá , uma de suas


divindades inferiores, é muito procurado como orá culo.
Conta com numeroso corpo de sacerdotes, os quais obtém
grandes lucros decorrentes de oferendas feitas ao deus, a
fim de induzir respostas favorá veis. Ele é consultado por
meio de uma espécie de tabuleiro de xadrez, recoberto de
pó de madeira, sobre o qual o sacerdote traça pequenos
quadrados. A parte que consulta o deus passa à s do
adivinho 16 amêndoas de palma consagradas, sementes
que todos os devotos de Ifá trazem consigo,
permanentemente. Ele, entã o, as lança de uma pequena
urna, de onde tira algumas, sendo o nú mero deixado ao
acaso, e, também ao acaso, as dispõ e sobre o tabuleiro e,
da ordem que tomam, determina primeiro se a oferenda
deverá ser um bode, um carneiro ou outra coisa; em
seguida, se assegura de que o deus está satisfeito com o
que lhe é ofertado; se nã o, ele prossegue a manipulaçã o
para se certificar de que um par de pombos ou galiná ceos
deveriam ser acrescentados. Assim, assentados os
entendimentos preliminares, ele entra no seu negó cio, o
tempo todo mantendo uma conversa fá cil e
desembaraçada com o cliente, através da qual ele se
assegura de averiguar o tipo de respostas mais bem-
vindo.”

Esta inexata descriçã o é parafraseada muitos


anos mais tarde por Stone (1899: 88-89), o qual nã o fez
caso daquilo que Burton, Baudin e Ellis, nesse ínterim,
haviam dado como contribuiçã o: “Todos os devotos
daquele deus trazem consigo 16 amêndoas consagradas
de palmeira. O sacerdote as toma nas mã os e as coloca
numa urna de madeira. Apodera-se, depois, de algumas,
ao acaso, e as espalha a esmo sobre um tabuleiro
recoberto de pó de madeira e demarcado por pequenos
quadrados. Da posiçã o que elas tomam sobre o tabuleiro,
o sacerdote pretexta poder descobrir que tipo de
sacrifício Ẹ fa exige. Esta cerimô nia é repetida para se
decifrar se uma galinha ou alguma outra coisa deverá ser
adicionada à primeira para ser oferecida em sacrifício.
Nesse ínterim, o sacerdote fica falando com a pessoa que
consulta o orá culo e descobre muito bem que tipo de
resposta é desejada. Por vezes, o requerente quer que ele
interprete um sonho ou o assista num negó cio ou numa
iniciativa matrimỌ nial. Sacerdotes de Ẹ fa sã o muito
numerosos e despojam as pessoas de muitos de seus
rendimentos”.

Aquilo que poderia ser denominado de versã o


“standard” da divinaçã o Ifá , conforme dada mais
recentemente por Abraham (1958) e Lucas (1949), recua
através de Farrow (1926) e Dennett (1910) até J. Johnson
(1899) e, antes disso, por meio de Ellis (1894) até Baudin
(1885) e os trabalhos de Burton no Daomé (1864) e a
respeito dos Iorubá (1863).

Burton (1863: I, 189-190), apó s parafrasear


Bowen, acrescenta: “Os sacerdotes sã o conhecidos por
seus colares de contas, pequenos cordõ es torcidos
conjuntamente, com dez grandes contas brancas e verdes,
afastadas entre si por algumas polegadas. Eles oficiam de
branco e usam constantemente um espanta-moscas.
Sendo sua divindade denominada Bángá, deus das
amêndoas de palmeira, eles escolhem para símbolo divino
aquelas sementes que sã o placentá rias, dispondo de
quatro orifícios. A operaçã o de tirar a sorte é intrincada e
variavelmente descrita por diferentes observadores: par
ou ímpar e cara ou coroa parecem ser os princípios
determinantes.

O sacerdote traz suas amêndoas dentro de um


chifre de rinoceronte, do norte do país. Segurando as 16
unidades em sua mã o esquerda, ele as apreende ao acaso
– como nó s fazemos em um “bean club” – com a direita, e a
operaçã o é repetida até que restem duas, chamadas “ofú ,
ou uma, “ossá ”. A amêndoa escolhida é, entã o, rolada com
o dedo médio, ou no chã o ou sobre uma bandeja,
embranquecida com o pó produzido pelos cupins.
Finalmente, é marcada com certas linhas que, decidindo o
valor e a natureza do sacrifício, alcançam o sucesso.

Um velho sacerdote convertido realizou dessa


maneira a cerimô nia em minha presença. Ele contou 16
sementes, livrou-as do pó e as colocou numa tigela no
chã o, já cheia de inhame semi-cozido, amassado e coberto
com alguma infusã o vegetal picante. Seu acó lito, um
meninote, foi entã o chamado e feito agachar-se pró ximo à
tigela, ficando seu corpo acima da borda externa de seus
pés, os quais permaneceram voltados para dentro, bem
como tomar do homem-fetiche dois ou três ossos, nozes e
conchas, alguns desses elementos significando bons
pressá gios, outros maus. Erguendo-os, pousou suas mã os
sobre os joelhos. O iniciado arremessou as amêndoas de
uma mã o para a outra, retendo algumas na esquerda e,
enquanto as manipulava, fez cair outras dentro da tigela.
Depois curvou-se, com os dedos indicador e médio
desenhou linhas no inhame, inspecionou as sementes e,
de quando em vez, referiu-se à s coisas seguradas pelas
mã os do menino. Desse modo, estava ele capacitado a
emitir uma opiniã o sobre aquilo que iria acontecer no
futuro.

Nã o posso elogiar-me com o fato de o modus


operandi se haver ficado inteligível para o leitor, em
virtude da melhor das razõ es – nem eu entendi direito. O
sistema é, de longe, bem mais simples no Daomé e, mais
tarde, talvez conseguirei explicá -lo”.

E este Burton o fez, no ano seguinte,


esclarecendo em uma nota de pé-de-pá gina que “quando
a sorte é consultada, as 16 amêndoas sã o lançadas da mã o
direita para a esquerda; se uma delas fica para trá s, o
sacerdote faz duas marcas; se duas, uma só (pode ocorrer
o contrá rio, como no caso da geomancia européia ou
asiá tica); e, desse modo, as 16 matrizes sã o formadas”
(Burton, 1893: I, 220). Burton foi o primeiro a registrar
as figuras de Fa e seus nomes (em Fon), referindo-se à s
figuras casadas como as 16 “mã es” e à s combinaçõ es
como seus filhos; mas nã o existe evidência alguma de que
o Fa daomeano seja mais simples do que o Ifá iorubá no.

Baudin (1885: 32-35) parafraseia Bowen e


depois acrescenta diversos mitos de Ifá e outros dados de
pró prio punho: “Quando eles desejam consultar o destino
ou realizar uma grande festa cerimỌ nial em honra a Ifá ,
no arvoredo consagrado a este deus, a mã e ou a esposa
daquele para quem o deus é consultado carrega dentro de
um pedaço de pano, à s costas, as 16 amêndoas sagradas e
o sacerdote-feiticeiro, antes de começar a ceimô nia, saú da
Orungan e sua esposa dizendo Orungan ajuba ô!
(Orungan, eu te saú do.) Orichabii ajuba ô! (Orichabii, eu
te saú do.).

Depois entã o o sacerdote oferece sacrifício para


Ifá , de quem as tâ maras 12 sã o o símbolo. Finalmente, ele
pousa diante do deus um pequeno tabuleiro sobre o qual
estã o 16 configuraçõ es, cada uma tendo certo nú mero de
pontos. Essas figuras sã o muito semelhantes à s cartas
usadas por ledores de sorte. Os sacerdotes-feiticeiros as
usam quase da mesma forma, revelando ao bel-prazer boa
ou má -sorte, de acordo com o que consideram vantajoso
para melhor ludibriar o tolo que os vem consultar.
Quando encontrada a figura desejada, ele começa a
explicar se o empreendimento em questã o estará fadado
ao sucesso ou nã o, os sacrifícios a serem oferecidos, as
coisas a serem evitadas. Bem se compreende que, quanto
mais alto o preço pago, maior a inspiraçã o do sacerdote-
feiticeiro, pois há jogos grandes e pequenos.

Ifá é o mais venerado de todos os deuses; seu


orá culo é o mais consultado e seus sacerdotes,
numerosos, formam a primeira ordem sacerdotal. Estã o
sempre trajados de brancos e raspam a cabeça e o corpo”.

Bouche (1885: 120) trata de divinaçã o com


escassas palavras: “Ifá é o orixá da sorte e da divinaçã o.
Seus sacerdotes sã o adivinhos: sã o chamados babalawo,
pais do segredo, do mistério (awo). Como Xangô, Ifá
nasceu na cidade de Ifè. Recebeu o cognome de Banga ou
fetiche das amêndoas de palmeira, porque os babalawô s

12
Este é um erro do tradutor; Baudin (1884: 224) registra amêndoas/nozes de palmeira (noix de
palme) no original.
se servem ordinariamente, em suas prá ticas divinató rias
de 16 amêndoas de palmeira, que lançam ao chã o. elas
auguram em funçã o da disposiçã o em que caem.”

Teilhard de Chardin (1888: 158) oferece um


relato abreviado de Ifá , baseado em Baudin e Burton: “A
consulta tem lugar por meio de 16 nozes de palmeira e de
uma prancheta sobre as duas faces da qual estã o
marcadas 16 figuras, tendo cada os seus respectivos
nomes, seu símbolo e certo nú mero de pontos. A resposta
mais ou menos favorá vel depende de certas combinaçõ es
de pontos e sinais, estes obtidos pelo feiticeiros ao jogar
as nozes de certa maneira. Regra geral, quanto mais
elevados os honorá rios, mais favorá vel o orá culo”.

Ellis (1894: 56-64) copia, sem notificaçã o


qualquer, a maior parte do que disseram Baudin, Burton e
Bowen. Da divinaçã o propriamente dita, diz ele: “Para a
consulta a Ifá , um tabuleiro branqueado é empregado,
exatamente aná logo à queles usados por crianças em
escolas mulmanas em lugar das lousas, tendo dois pés de
comprimento por oito ou nove polegadas de largura, no
qual estã o assinaladas 16 figuras.

Eles sã o chamados de “mã es”. As 16 amêndoas


de palmeira sã o seguradas frouxamente na mã o direita e
arremessadas através dos entrecerrados dedos, por
dentro da mã o esquerda. Se uma semente permanece mã o
direita, duas marcas sã o feitas desta maneira: //
(verticais); se ficam duas, uma só marca: /. 13

Desse modo sã o formadas as 16 “mã es”, uma


das quais é declarada pelo babalawô para representar
13
Este processo é repetido oito vezes e as marcas são feitas sucessivamente em duas colunas, de
quatro cada.
aquele que fez a indagaçã o e, da ordem segundo a qual as
outras sã o produzidas, ele deduz certos resultados. A
interpretaçã o parece estar de acordo com uma regra
estabelecida, mas qual ela seja somente os iniciados o
sabem... A partir dessas 16 “mã es”, uma grande
quantidade de combinaçõ es pode ser feita ao se tomar
uma coluna de duas “mã es” diferentes, e as figuras daí
formadas sã o denominadas de “filhos”.

Cole (1898), um Iorubá de Serra Leoa, discute


Ifá em um trabalho que nunca me foi possível localizar
mas que é citado em Dennett (1906: 269-271); a citaçã o é
baseada em Ellis (1894: 58-59) e, em ú ltima aná lise, em
Baudin (1885: 33-35).

O trabalho de J. Johnson, publicado tanto em


Iorubá (1899a) quanto em traduçã o inglesa (1899b), é
importante pelo fato de ser a primeira exposiçã o
independente da divinaçã o Ifá por um autor Iorubá , que
freqü entemente tem sido citado por escritores
subseqü entes. É igualmente importante por ser o
primeiro a registrar os nomes Iorubá e a ordem das
configuraçõ es Ifá , embora as figuras propriamente ditas
nã o sejam representadas; e é o primeiro a atentar para o
uso da corrente divinató ria e a importâ ncia dos versos ou
“histó rias”de Ifá . Ambas publicaçõ es sã o extremamente
raras, mas extratos muito ú teis da ediçã o em inglês estã o
incluídos em Dennett (1906: 243-269). As passagens de
maior relevâ ncia vêm reproduzidas abaixo.

“O grande orá culo da naçã o Iorubá é Ifá . É


representado, principalmente, por 16 amêndoas de
palmeira, cada uma dispondo de 4 a 10 ou mais ilhó s na
sua superfície. Por detrá s de cada uma dessas amêndoas
representativas estã o 16 divindades subordinadas. Cada
uma do lote inteiro é qualificada um Odú – que significa
um chefe, uma cabeça. Isso faz o total de Odú s ser de 256.
Além destes, há 16 outros Odú s associados com cada um
dos 256, o que faz o total de Odú s ascender a 4.096.
Alguns aumentam ainda mais esse grande nú mero
adicionando 16 outros a cada um do ú ltimo nú mero de
Odú s, porém os 16 principais sã o os mais freqü entemente
requisitados.

Existe uma série de histó rias tradicionais, cada


uma das quais é chamada uma trilha, um caminho, e se
acha ligado a algum odú especial. Cada Odú é suposto ter
1.680 dessas histó rias a ele associadas e elas, juntamente
com as dos outros Odú s, teriam de ser, por qualquer um
aspirante a babalawô , que é um sacerdote adivinho ou
sacrificial, confiadas à memó ria, embora certamente nã o
tenha sido encontrado um só que tenha realizado a
proeza. Muitos aprendem de cor uma bem considerá vel
quantidade delas, mais razoavelmente falando – um
nú mero apreciá vel, associadas aos Odú s principais.
Diante do aparecimento de um Odu na tigela de divinaçã o
ou de consulta, o babalaô pensa em algumas das histó rias
a ele ligadas e, a partir de qualquer uma delas que lhe
venha à mente e que se adapte ao caso a respeito do qual
ele é consultado, pronuncia sua resposta oracular e
prescreve o sacrifício que seria aceito” (Dennett, 1906:
246-247).

“A divinaçã o é realizada por um babalaô sobre


uma grandemente estimada tigela circular e larga ou um
leque quadrangular de dimensõ es médias, geralmente
recoberto de pó branco proveniente de uma á rvore seca,
sobre o qual ele trabalha, e com um dedo da mã o direita
fixa certos sinais, simbolizando os representantes de Ifá ,
conforme deixados na palma de sua mã o esquerda, depois
de haver conseguido, com um gesto da mã o direita,
agarrar todas as 16 peças do lugar onde se achavam
encerradas. Essas reduzidas marcas, representando certo
nú mero de tentativas, sã o colocadas uma apó s a outra
horizontalmente e, segundo seu nú mero e respectivas
posiçõ es, simbolizariam um ou outro dos Odú s ou
divindades principais ou subordinadas. A partir desse
Odú ou divindade e uma ou outra das histó rias
tradicionais associadas a ele, e ainda com a ajuda da
leitura da sorte e de Opelê, a divinaçã o é realizada e
proferida”(Dennett, 1906: 249).

“Opelê ou Òpépéré é um orá culo de categoria


inferior à de Ifá e olhado como seu constante assistente,
falando-se comumente que é o seu escravo. Opelê é
sempre representado por oito achatadas peças de
madeira, metal ou outra coisa, amarradas juntas, em duas
fileiras de quatro de cada lado, colocadas a iguais
distâ ncias uma das outras e unidas todas juntas. A
disposiçã o de uma ou outra dessas peças quando a
insígnia inteira é lançada e feita espalhar-se sobre o solo,
representaria imediatamente um Odú especial, e um dos
principais deveres de Opelê é mostrar ao babalaô qual
Odú particular ele deveria consultar ante um caso a ele
encaminhado.

Opelê é assiduamente e, por isso,


independentemente consultado pelos babalaô s, que
habitualmente levam suas insígnias de um lado para
outro, isto porque lhes dá muito menos trabalho e menor
dificuldade do que dirigir-se ao Mestre, o pró prio Ifá ,
embora devesse ser apenas o caso em assuntos de menor
importâ ncia, e sua reaçã o ou capacidade de resposta seria
a de um serviçal diante de seu patrã o, o que nã o é sempre
de absoluta confiabilidade” (Dennett, 1906: 250-251).

Em seu pró prio trabalho sobre os Iorubá ,


Dennett (1910: 146-150) faz citaçõ es, ao invés de
simplesmente repetir sem quaisquer referências, de Ellis,
J. Johnson e outros acerca do método de divinaçã o, nã o
acrescentando informaçõ es novas, exceto sua pró pria
lista dos nomes das figuras, os quais compara com os de
escritores que o precederam.

Frobenius surge como o primeiro a haver


registrado as figuras de Ifá assim como seus nomes e
ordenamento para os Iorubá , atribuindo-se ao “Iorubá
Central”, por o que ele provavelmente quer dizer Ibadan.
Sua descriçã o do processo divinató rio acompanha as de
Ellis, J. Johnson e Burton. Na traduçã o inglesa (1913: I,
244) de seu trabalho, diz ele que depois de polvilhar a
bandeja divinató ria com madeira finamente reduzida a
pó , “o nú mero par ou ímpar de amêndoas 14 capturadas ao
caírem é registrado em uma série de linhas simples ou
duplas, desenhadas no fino pó , quatro das quais
configuram um Odu”. Isto é mais tarde ampliado numa
passagem, parte da qual é confusa tanto em Inglês quanto
no original Alemã o. Em Inglês: “Ele espalha pó branco
14
O original diz sementes (Ing. kernels; Al. Kerne-caroços). Frobenius (1912-1913: I, 271-280)
diz repetidamente Palm kernels (Palm-kerne-al) ou Ifá kernels (Ifakerne) e só poucas vezes palm
nuts (Palmnusse-al.), nozes de palmeira. (N do T: -para o português é mais difícil porque Bascom é
impreciso: o inglês kernel é semente, o alemão Kern é caroço, duas coisas diferentes entre si pois
caroço é envoltório mais semente, portanto não sinônimos; o inglês nut é sinônimo perfeito de
Nuss alemão – noz).
sobre ela, toma todas as sementes e arremessa-as em
direçã o à sua mã o esquerda, com a qual ele agarra alguma
delas. Se o nú mero apresado é ímpar, duas linhas verticais
sã o desenhadas desse modo: //. Caso seja par, uma linha
ú nica é traçada com o dedo da mã o direita, desta maneira:
/. Quatro lançamentos sã o efetuados e as marcas sã o
colocadas uma abaixo da outra. A figura resultante de
quatro desses sinais é chamado de “Medji”, ou um “par”.
Esse procedimento é repetido oito vezes, de modo a dois
Medjis estarem sempre pró ximos, e também 4x2 acima,
um do outro. Em Alemã o: (oito vezes é repetido esse
procedimento e por sinal ficam sempre dois Medji um
junto ao outro, portanto 4x2 reciprocamente,
desenhados.) Os nú meros assim registrados sã o os Odus,
traçados diante do orá culo para o dia. O quadro assim
desenhado sobre o pó é lido da direita para a
esquerda. ...Cada Medji representa um Odu, suposto
consistir de 16 odus, cada um dos quais novamente
composto de 16 e assim por diante” (Frobenius, 1913: I,
251-252; 1912-1913: I, 280).

“E, finalmente, há o Okpelê. É um cordã o


unindo oito metades de nozes de palmeira 15, e suas
extremidades sã o habitualmente terminadas em borla de
contas, de grande beleza. O Sumo Sacerdote em Ifé
possuía um com nozes amarelas em lugar das meias nozes
e futuros iniciados em divinaçã o usavam principalmente
um Opelê no qual pedaços de cabaças substituíam as
meias sementes de palmeira. Na leitura do destino pelo
oquelê, este é pegado em seu meio de tal modo que
quatro de suas nozes pendem de cada lado. Quando cai,
15
O original novamente diz ‘palm kernels’ (al. Palmkerne). Frobenius (1912-1913: I, 278) (N do
T: prossegue o impasse de Bascom; tampouco os franceses dão solução quando tratam de Ifá –
usam amande – amêndoa, que é caroço, envoltório plus semente).
um odu ou figura é formada segundo o nú mero de
posiçõ es cô ncavas ou convexas assumidas” (Frobenius,
1913: I, 25o).

“Diz-se que o exclusivo fundamento das


profecias consiste no conjunto de nada menos de 1.680
má ximas para cada um dos 4.096 odus. É evidente que
ninguém se pode lembrar de um total tã o imenso e como
uma profecia em questã o depende naturalmente das
vá rias posiçõ es dos diferentes odus, existe uma liberdade
absoluta de interpretaçã o de algo que nã o é menos
misterioso que o pítio orá culo do templo de Apolo, em
Delphi, ou do templo de Amon” (Frobenius, 1913: I, 246).

Wyndham (1919: 151-152; 1921: 65-67)


oferece uma descriçã o breve, porém independente, do
método de divinaçã o. “Os sacerdotes de Ifá ” (chamados
babalawô ) beneficiam-se consideravelmente com a
divinaçã o, a qual realizam com areia sobre um tabuleiro
circular ou com um berloque denominado “Okpéllè”. Esse
opelê consiste em oito pedaços de casca de á rvore presos
a um cordã o. Estes oito sã o dispostos de quatro em
quatro. Cada um desses pedaços de casca podem cair ou
com a parte interna ou a externa, à mostra.
Conseqü entemente, cada grupo de quatro pode cair de
dezesseis maneiras diferentes, tendo nomes e significados
diferentes”. Wyndham lista em seguida essas 16 figuras e
seus nomes, os nomes das figuras duplas – dezesseis – ou
“mensageiros de Ifá ” e discute as combinaçõ es: “estas
combinaçõ es sã o denominadas filhos do Mensageiro que
surge à direita. Desse modo, Ọgbê Yeku é filho de Ọgbê;
Oyekú Ọgbê é um filho de Oyekú. Daí se verá que Okpélè
pode mostrar 256 combinaçõ es.
Procedimento. – Um homem vem a um babalaô
para consultar Ifá . Ele coloca uma oferenda de caurís
(para os quais terá sussurrado suas dificuldades) diante
do babalawô . Este toma do Okpéllè e o coloca sobre os
caurís. E diz entã o, “Você, Okpéllè, sabe o que este homem
disse para os caurís. Agora me conte.” Ergue entã o o opelê
e deita-o sobre o solo. A partir do mensageiro ou da
criança que aparece o babalawô é suposto deduzir que
seu cliente deseja um filho homem, furtou um bode, ou
está com dor de dente, conforme o caso. Ele entã o diz ao
homem o que precisa trazer em sacrifício, a fim de atingir
seus objetivos”.

S. Johnson (1921: 33) descreve o método muito


sucintamente. “Para consultar Ifá , da maneira mais
simples e comum, 16 nozes de palmeira sã o agitadas
juntas no oco das duas mã os enquanto certas marcas sã o
traçadas com o dedo indicador numa tigela rasa
polvilhada com farinha de cará ou uma á rvore africana
vermelha (camwood) em pó . Cada marca sugere ao
sacerdote consulente os feitos heró icos de alguns heró is
de fá bula, proezas que relata devidamene, e assim
prossegue com as marcas ordenadamente até que acerte
em certas palavras ou frases que parecem estar
direcionadas para o assunto do cliente à sua frente”.

Meek (1925: II, 69-70) fornece um relato menos


acurado: “Ifá pode ser abordado por intermédio de seus
sacerdotes em determinados dias. O deus emprega como
seu intermediá rio dezesseis cordõ es de caroços de
palmeira que foram consagrados para seu uso por meio
de determinados ritos elaborados. Cada cordã o
representa alguma divindade menor e tem dezesseis
caroços a ele atados – o nú mero total de caroços sendo,
por conseguinte, de 256. A esses caroços está associado
um grande nú mero de histó rias dos deuses e, de acordo
com a combinaçã o do nú mero de caroços depois de eles
terem passado pela mã o, desse modo fuça o sacerdote
habilitado a aplicar essas vá rias histó rias ao caso em
questã o”.

Talbot (1926: II, 185-186) calca-se


principalmente em J. Johnson: “A verdadeira divinaçã o é
praticada coma ajuda de 16 nozes de palmeira da á rvore
Awpe-Ifa, cada uma das quais normalmente possui quatro
ou mais ilhó s. Cada uma dessas nozes representa
dezesseis forças subordinadas, denominadas Odu, e
destas, outras dezesseis cada. ...Todas estã o associadas a
pará bolas ou histó rias tradicionais com as quais o
babalawô terá , em tese, de estar familiarizado. Uma
branqueada, achatada e geralmente circular bandeja ou
tigela de madeira, por vezes finamente cinzelada,
chamada de Opon Ifá, é utilizada pelo adivinho que nela
faz determinadas marcas de acordo com o nú mero de
nozes remanescentes na palma de sua mã o esquerda
depois de ele haver agarrado tantas quanto pode com a
sua mã o direita. Esse procedimento é repetido oito vezes,
de tal modo que um muito grande nú mero de
combinaçõ es e permutaçõ es se torna possível. Cada
agrupamento tem sua pró pria histó ria, decodificada ou
traduzida pelo sacerdote nos termos da resposta
aguardada.

“Ifá, no entanto, nã o pode ser consultado se nà o


se tomar previamente o conselho de um orá culo inferior,
chamado de Awpele ou Awpepere, considerado seu
assistente. É representado por oito pedaços de madeira,
metal, osso ou cabaça, atados frouxamente em duas
fileiras, envolvendo muito menos reflexã o e
conhecimentos que o primeiro método. A resposta
depende da disposiçã o e do nú mero dos diversos pedaços
que caem – cara ou coroa – toda vez que os dois cordõ es
sã o arremessados sobre o solo. Opelê, entretanto, é
consultado apenas em assuntos de somenos e por todo
aquele que tenha aprendido o processo com o babalawô ”.

Farrow (1926: 38-39) tanto recorre a Ellis


quanto a J. Johnson: “Ao consultar o orá culo, o babalaô usa
dezesseis nozes de palmeira especial – a Opelifa – e uma
tigela divinató ria, isto é, uma bandeja circular esculpida
ou mesmo retangular, dispondo, de um cabo, aná loga à
maometana tabuinha de escrever. ... À s vezes é utilizado
um leque, de forma quadrangular. Essa tigela divinató ria
é denominada Opon-Ifá . Sua superfície é recoberta com
uma farinha branca (iyerosu) ou pó branco da á rvore
irosu. Sobre ela o sacerdote trabalha e, com um dedo da
mã o direita, imprime certos sinais a fim de indicar
aqueles representantes de Ifá que houverem ficado na
palma de sua mã o esquerda, depois de haver tentado com
um gesto da mã o direita agarrar todas as 16 nozes ali
conservadas. Ou, entã o, segura essas 16 nozes
frouxamente na mã o direita e as joga por entre os dedos
para dentro da mã o esquerda. Se duas restarem na mã o
direita, ele faz uma marca, assim: /, na tabuinha; mas se
apenas uma ficar, ele fará duas marcas, //. Esse processo
é repetido oito vezes e as marcas sã o montadas em duas
colunas, de quatro cada. A natureza complicada deste
processo é demonstrada pelo fato de que por detrá s de
cada uma das dezesseis nozes existem dezesseis deidades
subordinadas. Cada uma delas é qualificada de Odu, ou
seja, um “chefe” ou “cabeça”. Por isso há 16 x 16 = 256
Odus principais, e cada um destes 256 tem, novamente,
16 subordinados, elevando o total de Odus para 4.096. Há
ainda aqueles que aumentam isso ao multiplicarem cada
um desses Odus por 16 subordinados de menor
categoria! Acresça-se a essas cifras o fato de que, nos 8
arremessos, ou tiradas da sorte, das 16 nozes, existe a
possibilidade de um vasto nú mero de resultados
diferentes, e que, associados a cada Odu, presume-se
estarem 1.680 contos tradicionais, cada um dos quais é
representado por um breve dístico (ou parelha de versos)
que precisa ser memorizado, e logo se verá que a tarefa
de um babalawô nã o é nada fá cil, mesmo que ele restrinja
sua atençã o, como habitualmente é o caso, aos 16 Odus
principais. A maioria dos babalaô s confia à memó ria um
grande nú mero de dísticos, ou contos sintetizados,
associados a cada um dos principais. Entã o, quando um
Odu aparece na tigela de consultas, o adivinho pensa na
histó ria mais apropriada a ele ligada, adequada ao caso
para o qual ele está sendo consultado e, dessa forma, dá
resposta oracular e prescreve o sacrifício apropriado.

Opelê é o nome de um orá culo inferior,


considerado um mensageiro de Ifá . É representado por
oito pequenas fasquias de madeira e como é, de longe,
muito mais fá cil a tarefa de consultá -lo, os babalawô s
assim o fazem todos os dias e em todas as causas de
menor importâ ncia” (Farrow, 1926: 42).

Southon (sem data, aprox. 1931: 25-26) calca-


se basicamente em Farrow: “Removendo o pano ante os
olhos maravilhados de Adebiyi, Fatosin revelou uma
cabeça elaboradamente esculpida. Abrindo-lhe o topo, o
sacerdote pô s sua mã o lá dentro e retirou-a de novo
segurando frouxamente entre seus dedos diversas peças
pequenas e oblongas de marfim. Sacudiu-as com os dedos
entreabertos de tal modo que caíssem ao solo dentro do
círculo de luz lançada pelo lampiã o de campanha, curvou-
se e estudou as marcas cinzeladas na superfície das vá rias
“nozes” de marfim. A banda da tigela divinató ria de
Fatosin havia sido polvilhada com pó branco de á rvore
sagrada usada para esse fim e o babalawô entã o fez uma
marca no pó com o seu dedo. Novamente as nozes de
marfim foram sacudidas e despejadas, os sinais anotados
e uma segunda marca desenhada na tigela divinató ria.
Oito vezes ao todo, a fim de cumprir o nú mero prescrito
arremessou Fatosin seus marfins. Depois anotou
cuidadosamente as marcas que fizeram sobre a tigela e
por detrá s de sua face impassível, montou uma
complicada soma que envolvia prodigioso feito de
memó ria.

Havia dezesseis nozes de marfim, cada uma


denominada Odu, ou chefe, cada qual com uma divindade
subordinada, cada uma das quais por sua vez tendo sua
pró pria deidade assistente, perfazendo um total acima de
4.000 Odus. Ligada a cada um desses Odus está uma curta
histó ria ou pará bola, que qualquer babalaô é suposto de
saber de citar.

O arremesso das nozes de marfim por oito


vezes resulta na fixaçã o de um dentre milhares de
nú meros possíveis. A tarefa de Fatosin agora era de
calcular o nú mero exato que era indicado pelo
lançamento das nozes e relembrar o conto associado
aquele nú mero, pois esta seria a resposta de Ifá ao pedido
de ajuda de Adebiyi”.

Delano (1937: 178-179) faz um breve relato


independente: “Os sacerdotes de “Ifá ” sã o chamados de
“Babalawô s”. O trabalho deles é difícil e precisam possuir
uma muito poderosa e retentiva memó ria. Há inú meras
recitaçõ es tratando com toda esfera de vida que eles sã o
obrigados a memorizar mediante escuta de babalaô s mais
velhos. Essas recitaçõ es sã o denominadas “Odu”. Na
medida em que a ansiedade, a doença e a bondade
humanas variam e sã o sem conta, nunca existiu um só
“babalaô ” que tenha podido cobrir o universo inteiro de
“Ifá ”. Cada uma das esferas de vida dispõ e um “odu” a ela
aplicá vel. ...

Quando uma criança está enferma e os pais vã o


a um “babalawô ”para descobrir a causa da doença e seu
remédio, comparecem à sua frente sem a criança e sem
lhe dizer a causa de sua ansiedade. Quando lhe é pedido
para ser consultado, nã o há honorá rio a ser pago. Tira o
seu “Ifá”, mira os pais, e começa sua recitaçõ es enquanto
lança o “Opelê” e faz signos e marcas com sua mã o na
areia à sua frente. “Opelê” é o guia com o qual ele chega as
suas deduçõ es. Depois ele ergue a cabeça e conta aos pais
que a criança está doente. Novamente levanta o rosto e
diz: “É apendicite” ou qualquer outra que seja a
enfermidade.”

Price (1939: 134), que serviu como diretor


regional em ifé, dá outro breve independente depoimento
a respeito do babalawô : “Eles aprenderam a ler augú rios e
dar conselhos a clientes de longe e de perto observando
seu futuro. Nã o posso atestar a precisã o desses profetas
mas os absorvei trabalhando. Usam uma bandeja redonda
de madeira decorada com entalhes na borda, sobre a qual
é esparzida uniformemente areia, como dezesseis nozes
da palmeira, metade das quais têm quatro orifícios
naturais cada, enquanto a outra metade só tem três.
Algumas delas sã o agitadas como dados e arremessadas
ao solo. De acordo com o modo que caem certas marcas
sã o feitas na areia com os dedos do sacerdote. Apó s vá rias
repetiçõ es desse processo, ele lê a configuraçã o final feita
na bandeja e revela seu significado na medida em que diz
respeito à questã o sobre a qual foi consultado. Demanda
anos de intenso estudo para tornar-se um eficiente
babalaô ; havendo, ao que se diz, noventa e nove graus a
serem vencidos antes de atingir o nível mais elevado”.
Mais adiante ele repete, “as nozes de palmeira sã o entã o
sacudidas e lançadas tais como dados e o veredicto é lido
segundo a maneira em que caem”. (Prince, 1930: 138-
139).

Clarke (1939: 239-252) descreve quatro


consultas com adivinhos que testemunhou, uma com
nozes de palmeira e três com o rosá rio divinató rio e em
adiantamento fornece as figuras de Ifá e duas relaçõ es
com seus nomes. Fontes precedentes sã o citadas mas este
é um depoimento independente e importante. A corrente
divinató ria e o seu uso sã o corretamente descritos e a
escolha entre alternativas específicas “denominada
igbigbo ou obtendo o Ibo” é registrada: ao utilizar as
amêndoas divinató rias, o adivinho tomou uma bandeja
divinató ria sobre a qual borrifou um pó obtido de uma
á rvore denominada Irosun (Baphia nítida). Entã o, depois
de jogar dezesseis caroços de palmeira da mã o direita
para a esquerda, de modo que com o segundo dedo de sua
mã o direita imprimiu uma marca no pó do lado direito da
bandeja. Depois ele novamente jogou as nozes da mã o
direita para a esquerda e, permanecendo uma noz, fez
uma dupla marca, com o primeiro e segundo dedos, do
lado esquerdo da bandeja. Isso ele repetiu oito vezes no
total, sempre fazendo primeiro as marcas do lado direito,
depois do lado esquerdo bandeja. Desse jeito obteve ele
uma configuraçã o na bandeja que correspondia à s
configuraçõ es feitas pelo Opelê – duas fileiras de quatro
elementos – neste caso marcas duplas ou simples ao invés
de cascas com cô ncavas ou convexas” (Clarke, 1939: 240).

Desde aquele tempo tem havido diversos


relatos breves de minha autoria (1941; 1942; 1943; 1944:
25-29; 1952; 1961; 1966); uma recapitulaçã o de Farrow
por Lucas (1948: 75-79), relatos de Parrinder (1949: 152-
161; 1953: 31-36; 1954: 119-120; 1961: 137-147) e de
Abraham (1958: 275-276), que se fundamenta em Lucas e
outras fontes; o trabalho de Idowu (1962) pouco fala de
divinaçã o mas cita 31 versos de Ifá ; e artigos de Prince
(1963) e McClelland (1966). Com o passar dos anos,
desenvolveu-se também uma estrutura literá ria em
idiomas Iorubá , de autores como Lijadu, Epega, Ogunbiyi,
Sowande e outros citados na bibliografia e em Bascom
(1961: 681-682). A maior parte deles pouco fala acerca de
técnica de divinaçã o, que eles tendem a tomar como
obviamente conhecida, mas têm grande importâ ncia dos
muitos versos de Ifá que registraram. Lamentavelmente,
muitos escritos têm cará ter efêmero, publicados
localmente e nã o largamente disponíveis para pesquisa
acadêmica.
Nesse ínterim, alguns estudos foram efetuados
no Daomé e no Togo. Seguindo de Burton (1864), houve
os trabalhos de Skertchly (1874), Gradin (1895), Spieth
(1911) sobre o Ewe, Le Herisse (1911), Monteil (1931),
Quenum (1935), Gorer (1935), Bertho (1936), Herskovits
(1938), Trautman (1940), o obra monumental de Maupoil
(1943), Alapini (1950), Garnier e Fralon (1951) sobre os
Ewe, e uma coleçã o de mitos Fa em Herskovits e
Herskovits (1958). Houve também erros e repetiçõ es
nessas obras embora elas incluam alguns estudo
independentes e importantes. Vá rios se calcaram em
relatos publicados sobre divinaçã o Ifá entre os iorubá ;
mas os estudos relatados entre os iorubá raramente
deram atençã o as fontes daomeanas, com exceçã o para
Burton, cuja as informaçõ es sã o as primeiras.

Os pontos essenciais do método de divinaçã o


foram descritos na literatura inicial mas que precisa ainda
ser escoimada de algumas discrepâ ncias. Tediosas
repetiçõ es nestes relatos anteriores, muitas das quais
foram excluídas aqui, mostram quã o freqü entemente
narrativas precedentes foram repetidas ou parafraseadas,
habitualmente sem indicaçã o de créditos respectivos. O
nú mero de vezes que uma afirmaçã o é feita nã o é medida
de sua credibilidade, como é o caso das 16 x 4096
configuraçõ es e os 1680 versos para cada figura, para o
que nã o existe indicaçã o de qualquer verificaçã o
independente por escritores que sucederam a declaraçã o
original de J. Johnson.

Da maior parte das discrepâ ncias trataremos


mais adiante, nas discussõ es a respeito da paraferná lia e
procedimentos de divinaçã o, mas algumas delas podem
ser deslindadas aqui mesmo. As declaraçõ es de Campbell,
Stone, Bouche, Southon e Price, segundo as quais as nozes
de palmeira sã o espalhadas ao acaso sobre a bandeja
divinató ria ou arremessadas ao solo e suas posiçõ es
depois interpretadas – o que sugere os ossos divinató rios
da Á frica Oriental – sã o inexatas. A manipulaçã o das
nozes conforme fornecido por Meek, Farrow, Southon,
Lucas e Abraham deriva de Ellis, que diz que elas sã o
“lançadas por entre os dedos semi-cerrados”, enquanto
outros escritores, desde Burton até Clarke, falem apenas
de arremesso de nozes de palmeira de uma mã o para
outra. Mais precisa é a descriçã o de J. Johnson, que afirma
que o adivinho se empenha em “com um só ato da palma
de sua mã o direita apoderar-se de todas as 16”.

A descriçã o de Baudin sobre a mulher ou a mã e


do cliente carregando as nozes de palmeira à s costas e
destinadas ao adivinho, embora repetida por Ellis e
Farrow, nã o é confirmada por escritores subseqü entes e
foi negada por informantes,tampouco todos os devotos de
Ifá trazem constantemente consigo sua nozes de palmeira
consagradas, como Campbell e Stone sustentam. Embora
um carneiro ou um bode possam ser exigidos para o
sacrifício, estes e outros artigos nã o sã o trazidos por
antecipaçã o, conforme Tucker e Souton declaram; o
objetivo da divinaçã o é determinar a natureza do
sacrifício que irá assegurar uma bençã o ou afastar um
iminente infortú nio.

Referências ao uso de uma muçulmana


“lousa”(wala) como bandeja ou tabuleiro divinató rio
deriva da interpretaçã o equivocada de Ellis do relato de
Burton (1983: I, 220-222), que em nenhum ponto afirma
que assim tenha empregada. O que Burton descreve é
uma das tabuinhas lavradas ou tá buas calendá rias usadas
no Daomé conforme mostrado por Maupoil (1943: 209-
218); embora a origem delas seja atribuída a ifé, elas nã o
foram creditadas aos iorubá . Afirmaçõ es de que dezesseis
figuras estã o permanentemente marcadas na bandeja
divinató ria também derivam da descriçã o de Burton
desses calendá rios daomeanos. A descriçã o de Campbell
da bandeja divinató ria como um tabuleiro de xadrez é
inexata, do mesmo modo o sendo a afirmaçã o de Stone de
que é um tabuleiro recoberto de pó de madeira e marcado
de pequenos quadrados. A narrativa de Tucker que
menciona marcas feitas na parede pode estar se referindo
apenas a magia protetora feita pelos divinadores (ver
capítulo VI) e nã o ao método de divinaçã o.

Desconfiança dos divinadores e cepticismo ante


seus métodos aparecem em muitos desses relatos e
diversas sã o as explicaçõ es oferecidas para a maneira
pela qual eles chegam a suas “prediçõ es”. Frobenius
assevera que o divinador tenha absoluta liberdade de
interpretaçã o das variadas posiçõ es dos diferente Odus.
Baudin compara o método de leitura da sorte com cartas
de jogar, segundo o qual os adivinhos revelam a sua
vontade boa ou má sorte segundo estimem apropriado
para melhor engambelar o tolo que veio consultá -los”.
Campbell e Stone declaram que o divinador fala ao cliente
para descobrir o tipo de resposta que ele gostaria de
ouvir. Nenhuma dessas afirmaçõ es é correta.

Southon (s.d.: 23-25) oferece a seus leitores a


escolha entre duas explicaçõ es inexatas: “Nem Fatosin
nem os seus mestres jamais ouviram falar a palavra
“psicologia” mas eles compreenderam muito claramente o
que a palavra significa. Para ser bem sucedido em sua
profissã o escolhida e por meio dela ascender à riqueza e
ao poder, ele tinha de entender as mentes e os coraçõ es
que vêm a ele em suas precisõ es. Por intermédio de
assídua prá tica e rigorosa observaçã o Fatosin podia ler os
pensamentos daqueles que vinham a ele tã o claramente
quanto se pode ler uma pá gina impressa e tirava proveito
de suas esperanças e temores com o há bil toque de um
mestre em seres humanos.

Tal era o sacerdote – metade convencido de


que possuía os poderes que alegava, outra metade
charlatã o – a quem a simpló ria Adebiyi recorreu em sua
desesperada necessidade. ... Fato sim saudou-a com fria
voz uniforme que, em certa medida, fazia a diferença que
entre eles existia parecer ainda mais vasta, e perguntou-
lhe o que ela desejava para que o procurasse à quela hora.
“... Adebiyi finalmente chegou à sua histó ria do enfermo
Abiodun e sua convicçã o de que “um verme estava
carcomendo o cérebro dele”, posto ali por um feitiço
utilizado por inimigo desconhecido... Algumas perguntas
acerca do começo e do histó rico da doença de Abiodun
esclareceram o astuto sacerdote que Abiodun sofria de
nada mais sério que de um violento ataque de febre, que
suas ervas velozmente poderiam aliviar. ...”

Wyndham parece haver sido o primeiro a


asseverar que o cliente nã o revela seu problema ao
divinador, de quem se espera venha se informar por si
pró prio através da divinaçã o, embora nã o sugira como
isso é feito. Delano (1937: 179), que também se
apercebeu disso, oferece uma explicaçã o de certo modo
mística: “É maravilhoso como um “babalawo” descobre o
embriã o da matéria que lhe é trazida. Os nexos na vida, as
semelhanças na natureza e o que há de comum a toda a
humanidade, eis o que ele reú ne e donde faz uma deduçã o
correta”. Gorer (1935: 197-198), que registra que no
Daomé o cliente sussurra seu pedido “tã o baixinho quanto
possa” para uma noz de palmeira, fala dos divinadores Fa
(bokonon) : “Eu nã o creio que os bokonon sejam, de um
modo geral, embusteiros conscientes; parece-me mais
prová vel que eles tenham um hipertrofiado sentido de
audiçã o, tal como nã o é incomum com “mediuns
telepá ticos”, e possivelmente, e inconscientemente, ouve
por acaso o pedido murmurado para a afortunada noz de
palmeira”.

Parrinder (1961: 137) oferece muitas


explicaçõ es parecidas: “Os segredos dos divinadores sã o
guardados rigorosamente e é difícil dizer qual a dimensã o
e a espécie dos conhecimentos deles. Eles sustentam, e
alguns escritores sérios neles crêem, que dispõ em de
segredos esotéricos que a ciência moderna ignora. É certo
que por vezes eles parecem aperfeiçoar-se com os feitos
humanos ou o paradeiro de seus deuses perdidos ou
roubados por meio de métodos que nã o sã o facilmente
explicá veis. Alguns diriam que eles têm agentes secretos
para escutarem mexericos de aldeia e observar gente
suspeita; outros alegam que eles praticam telepatia e tem
poderes de previsã o”. Na primeira ediçã o desse trabalho,
a frase final é menos evasiva: “Há necessidade de
cuidadosas investigaçõ es em fenô menos de telepatia,
previsã o e espiritualismo” (Parrinder, 1949: 152).
Clarke (1939: 251) conclui: “Se eles sã o
honestos, precisamos excluir a hipó tese de que, através
de seus associados, investigam os assuntos de seus
clientes e desse modo ficam sabendo do prová vel tema
duma indagaçã o e habilitados para prescreverem
medidas que precisam ser tomadas. Talvez, ou por meios
da telepatia ou, como se sugere, por intermédio de alguma
hiperestesia, o babalaô possa saber consciente ou
inconscientemente aquilo que o interrogador sussurrou
para o Opelê”. Uma explicaçã o menos mística que foi
sugerida anteriormente (Bascom, 1941: 51-52) será dada
no Capítulo VII, mas antes que deixemos os relatos mais
antigos, vale a pena notar-se que, segundo J. Johnson, S.
Johnson, Meek, Farrow e Lucas, cabe ao divinador
selecionar o verso adequado.

III- A PARAFERNÁLIA DA DIVINAÇÃO IFÁ E AS INVOCAÇÕES


PRELIMINARES

Este capítulo ocupa-se com as sementes de


palmeira e o cordã o ou rosá rio divinató rio; com as sacolas
ou bolsas, placas, taças e tigelas nas quais elas sã o
conservadas; e a bandeja ou tabuleiro, o pó e a sineta
usada em divinaçã o. Conclui com uma descriçã o da
invocaçã o matinal que precede a primeira divinaçã o de
cada dia. O chicote rabo de vaca do divinador e outros
materiais que servem precipuamente como insígnias de
status ou como paraferná lia ritual sã o discutidos
brevemente nos Capítulos X e XI. Na divinaçã o, seja com
sementes de palmeira seja com o cordã o, o divinador fica
sentado sobre uma esteira (eni) e Epega (s.d.: I, 77)
registra um verso de Otura Meji que é responsá vel por
esse costume. Entretanto, como qualquer tipo de esteira
serve, nã o se faz necessá ria descriçã o especial.

AS SEMENTES DE PALMEIRA (IKIN)

Dezesseis sementes de palmeira sã o objetos


mais importantes empregados na divinaçã o Ifá , bem como
no ritual Ifá . Eles também distinguem a divinaçã o Ifá de
outros sistemas que utilizam nú meros diferentes ou
outras espécies de sementes, do Ạgbigbạ, cortes da areia
e outros sistemas de divinaçã o nos quais sã o empregadas
as mesmas dezesseis figuras bá sicas. Ritualmente, as 16
sementes de palmeira simbolizam Ifá como o deus da
divinaçã o, da mesma forma que os machados pré-
histó ricos ou “pedras dos relâ mpagos” representam
Xangô , o deus do raio e do trovã o. Como sacrifícios a
Xangô sã o oferecidos a esses machados, assim também
sacrifícios a Ifá sã o feitos para as suas 16 sementes de
palmeira. Na divinaçã o, ritual e mito, Ifá está associado a
uma variedade especial de palmeira oleaginosa.

A palmeira oleaginosa (ọpẹ) ou elaeis


guineensis dá frutos (eyin) em grandes cachos (idi, eyin,
banga); cada fruto é uma noz de palmeira coberta por um
pericarpo laranja-avermelhado do qual é extraído o ó leo
de palmeira (epọ), que se destina à culiná ria e exportaçã o.
Os caroços (ekuro) propriamente ditos tem comprimento
aproximado de uma polegada, de forma ovoidal, com dura
casca negra e sulcos longitudinais. Dentro do caroço há
sementes brancas (kernels, em ing.) que sã o exportadas e
das quais os iorubá extraem o ó leo de semente de
palmeira (palm kernel oil) (adin, adi) para a fabricaçã o de
sabã o e outros fins. Frobenius, ao contrá rio, diz que
sementes de palmeira nã o sã o usados em lugar de caroços
da palmeira. Tanto os caroços quanto as sementes de
palmeira sã o comumente conhecidos com ekuro, mas os
caroços usados na divinaçã o Ifá sã o distinguidos por um
termo especial (ikin, iki, eken). Por vezes a eles se
referem como nozes de palmeira de Ifá (ikin Ifa) ou
palmeira oleífera de ikin (ope ikin). (Em português, a
elaeis guineensis é conhecida por dendezeiro e seus frutos,
nozes, amêndoas, carços, etc., por dendê, simplesmente,
que será doravante a designaçã o no presente texto)

Dalziel arrola-se como uma variedade botâ nica


distinta (elaeis guineensis idolátrica) conhecida com King
Palm (palmeira real), Juju Palm, Tabu Palm e Palmier
Fetiche; ele afirma que ela é facilmente reconhecível por
suas folhas semi-enroladas e a sua folhagem é usualmente
mais escura e menos pendida eu nos tipos comuns. Um
divinador Hara disse que suas folhas sã o eretas e
apontam para cima porque sã o “dobradas”, o que as torna
rijas. Aduziu que se o fruto dessa á rvore é misturado com
o fruto comum ao fazer o ó leo da palmeira, este ficará
estragado porque se mistura com a á gua ao invés de subir
à superfície; quando tal ocorre, eles sabem que há pelo
menos um ikin entre os frutos de palmeira. Com
referência a este fato que informantes dizem que os frutos
da palmeira de Ifá nã o sã o comidos.

Alguns adivinhos de ifé sustentavam que


apenas caroços com quatro ou mais reentrâ ncias ou
“olhos” (oju) em suas bases podem ser empregados na
divinaçã o ou com propó sitos rituais e que os com três
olhos sã o inaceitá veis para Ifá . Um dos versos de Ifá (175-
2) registrados em ifé dá conta de quatro olhos nos
caroços de Ifá . Burton (1863: I, 189) refere-se ao emprego
de caroços com quatro olhos e Talbot (1926: II, 185) e
Atayero (1934: 6) à queles com quatro ou mais olhos. J.
Johnson (Dennett, 1906: 246) diz que Ifá é representado
por caroços com ocelos ou ilhoses de quatro até dez ou
mais. Em outro lugar ele diz: “Existe uma palmeira
especial que é conhecida pelo nome de Opa-Ifá , ou
palmeira de Ifá , porque aquela espécie comumente dá
caroços dispondo de quatro ocelos cada, e estes sã o os
ú nicos empregados no culto a Ifá e a ele sã o dedicados.
Sã o considerados sagrados para esse propó sito e
freqü entemente deles se fala como Ekuro-aije, isto é,
“Nozes que nã o devem ser comidas” e se caroços com dois
ou três ilhoses derem nessas á rvores, estas e
aparentemente variaçõ es regionais no nome da á rvore,
mas iyerosun como a denominaçã o do pó é amplamente
reconhecida. Informantes de ifé explicaram que este
nome significa Iye irosun, ou pó de madeira (iye) feito
pelos cupins na á rvore irosun. Clarke (1930: 240)
também dá à á rvore o nome irosun e Farrow (1926: 38)
fala em irosu. Adivinhos em Meko, no entanto, nã o
conheciam á rvore alguma irosun, afirmando que o pó de
cupim provinha da á rvore osun (igi osun); eles
explicaram que o termo iyerosun como sendo a
combinaçã o de iyeri oyeri (pó de cupim) e osun. Abraham
(1958: 334) dá ambos ì`ye como “pó de madeira
proveniente de á rvore carcomida por insetos
perfuradores” e ìyèrè òsùn o mesmo que irosun:
“madeira pulverizada da á rvore irosun esparzida sobre a
prancha divinató ria”.

Dalziel dá irosun como o nome tanto para


Camwood, Baphia nitida, quanto para Barwood,
Pterocarpus osun, que também é conhecida como osun
ou osun vermelho (osun pupa); Pterocarpus erinaceus é
conhecida como osun negro ou escuro (osun dudu). Ele
começa sugestivamente sua discussã o de Pterocarpus
com a afirmaçã o: “Existe muita confusã o relacionada com
a classificaçã o botâ nica de vá rios espécimes de
Redwoods, conhecidas como Barwood e Camwood, e
como os nomes nativos nã o sã o distintivos, eles dã o
escassa assistência a colecionadores. Propõ e-se confinar o
termo Barwood para espécies de Pterocarpus e Camwood
para de Baphia” (Dalziel, 1937: 256). 16

Em Ifé, o pó divinató rio é freqü entemente mantido ao


alcance da mã o guardado numa garrafa ou outro vasilhame.
Quando maior quantidade se faz necessá ria, o adivinho ou
seu assistente pegam um pedaço de madeira de irosun que
esteja infestado de cupins, bate-o pesadamente sobre uma
pedra achatada para esvaziar a madeira do pó e “bateia-o”
sobre um tabuleiro de divinaçã o, de molde a que maiores
fragmentos de madeira possam ser removidos. Os adivinhos
de Meko trazem para casa um pedaço de tronco de á rvore
osun, durante a estaçã o seca, e o deixam pousado no solo
para que as térmitas possam comê-lo, mas nã o pró ximo do
local onde fazem a divinaçã o. Eles explicam que os cupins
devoram apenas a parte externa, esbranquiçada, e que o pó
avermelhado do cerne jamais é empregado. Esse cerne
produz osun, o avermelhado pó de madeira comumente
conhecido em inglês como camwood, mas que seria

16
Essa confusão reflete-se no idioma português, não havendo tradução para Camwood ou
Barwood. Sucede que se Redwoods – madeiras vermelhas – que englobam o gênero não têm
correspondentes no Brasil (como a sequóia). Camwood e Barwood, de tinturaria, nada tem a ver
com canjarana ou pau-brasil, esta, aliás, cesalpinácea (NdoT)
barwood segundo a classificaçã o de Dalziel, caso os termos
de Meko e ifé sejam distingam especificamente.

Em Meko, outras madeiras também podem ser


usadas, inclusive igi ayore e igi idin (nã o identificadas), igi
isin (Akee apple ou Blighia sapida) (Abr. 160), e pó de
bambu ou de caibros de dendezeiro; iyerosun é preferido
mas a espécie de madeira nã o vem ao caso na medida em
que o pó de térmitas de qualquer outro tipo de madeira
como insatisfató rio, mas ocasionalmente usam pó de
caibros feitos de dendezeiros como um substituto.

Embora marcaçã o em areia seja fundamental


para o sistema islâ mico de divinaçã o e a despeito de
Wyndham (1921: 69) e Price (1939: 134) mencionam o
uso de areia nos tabuleiros divinató rios em ifé e Gorer
(1935: 196) relatar seu emprego no Daomé, tal uso em
lugar de pó de madeira é desmentido por adivinhos de ifé
e nã o é mencionado por Maupoil. Em Meko, nem areia
nem giz sã o usados; farinha de inhame (elubo) pode ser
empregado, conforme nota S. Johnson (1921: 33), mas nã o
é considerada boa para propó sitos divinató rios. De modo
aná logo, a Maupoil (1943: 194) foi dito que fuligem,
carvã o vegetal, cará semi-cozido e mandioca nã o
funcionavam. Marcaçã o de uma figura em inhame meio
cozido esmigalhado, conforme descrito por Burton (1863:
I, 190), foi negada por informantes e nã o tem sido
sugerida por observadores subseqü entes.

A SINETA DIVINATÓRIA (IRO, IRO IFA)

Como as figuras sã o cosideradas como


decorrentes, nã o simplesmente do acaso ou sorte, mas
controladas por Ifá , que pessoalmente supervisiona cada
divinaçã o, o adivinho pode atrair a atençã o desse deus
antes de iniciar a divinaçã o. Com esse objetivo ele percute
uma sineta ou “baqueta ritual” (iro) contra o tabuleiro
divinató rio. Esta é conhecida como a baqueta de Ifá (irofa,
iro Ifa) em Ifé, como a baqueta de marfim (iroke, iro ike)
em Ibadan e regiã o de Oyo, e como orunfa (orun Ifa) ou
orunke (orun ike) em Meko; mas os termos irofa e iroke
sã o amplamente reconhecidos. A baqueta tem,
geralmente, cerca de 20 a 40 centímetros de
comprimento, e é esculpida em madeira, com a
extremidade inferior, que se bate no tabuleiro, modelada
na forma de uma presa de elefante. A extremidade
superior (quando ela é segurada) é simplesmente
decorada mas também entalhada – por exemplo,
representando uma mulher ajoelhada; por cima, há , por
vezes, uma ponta no formato de sineta, com ou sem
badalo interno. Essa sineta no topo é muito mais
incomum que a ponta em forma de presa que percute o
tabuleiro. Frobenius (1913: I, 253) reproduz esboços de
quatorze sinetas de Ifá , ilustrando a gama de variedades
existentes em sua forma.

Adivinhos mais ricos possuem sinetas


esculpidas em marfim ou moldada em latã o. Um par
incomum, procedente de ifé, fundido em bronze, acha-se
ilustrado na figura 13. Um simples bastã o coberto com as
contas castanhas e verde-claras de Ifá é também usado
para esse fim em Meko e conhecido pelos moesmos nomes
ou cabo do chicote rabo-de-vaca pode ser empregado.
Muitos adivinhos possuem sinetas divinató rias embora
elas nã o sejam essenciais à divinaçã o e, em ifé, os
adivinhos mais experientes com freqü ência nã o utilizam
os seus.
A seguinte lenda de Ifá , que dá conta da origem
da sineta ou baqueta ritual, foi contada por um adivinho
de ifé que a atribuiu à figura Ọgbê Okanran:

Em certa época, Orunmilá protegia Elefante e foi para a


floresta com ele. Faziam qualquer tipo de trabalho para
obter dinheiro, mas Orunmilá nã o era tã o vigoroso quanto
Elefante e nã o podia suportar as dificuldades tã o bem. Eles
trabalharam na floresta durante três meses e três anos; mas
quando eles retornaram, Orunmilá tinha ganho apenas
dinheiro suficiente para comprar uma roupa branca. Em seu
caminho de volta para casa, Orunmilá pediu a Elefante para
segurar a roupa enquanto ele entrava no mato para aliviar-
se. Elefante o fez; mas quando Orunmilá voltou, Elefante a
havia engolido. Quando Orunmilá pediu a roupa de volta,
Elefante negou havê-la recebido. Nasceu grande disputa
entre eles e prosseguiu à medida que seguiam pelo
caminho. Finalmente chegaram a uma encruzilhada, onde se
separaram, Orunmilá seguindo o caminho para Ado sem
sua roupa e Elefante indo para Alọ.

A caminho de Ado, Orunmilá encontrou


Caçador, que disse estar indo caçar elefantes. Orunmilá
lhe disse que sabia onde poderia achar um e matá -lo e
dirigiu-o para seguir o caminho para Alo. Disse-lhe que
encontraria um elefante e que o mataria e que quando o
abrisse, encontraria uma roupa branca que ele lhe deveria
trazer de volta. Caçador seguiu o caminho, encontrou
Elefante e o matou. Quando lhe abriu as entranhas, achou
a roupa branca lá dentro. Devolveu-a a Orunmilá
juntamente com uma das presas do elefante como
presente.

Desde aqueles tempos, em virtude da falsidade


de Elefante, Orunmilá e os babalawô usam a presa de um
elefante como irofa. E desde aquela época, qualquer
caçador que mata um elefante precisa levar a ala 17 para
um babalaô .

INVOCAÇÕES INICIAIS
Antes da primeira divinaçã o do dia, preces e
invocaçõ es sã o oferecidas a Ifá e a outras divindades,
enquanto a paraferná lia está sendo arrumada. É de
conveniência descrever esse ritual preliminar, que só é
realizado uma vez ao dia, antes de se voltar para o
verdadeiro mecanismo da divinaçã o e a maneira pela qual
o verso adequado de Ifá é selecionado para o consulente.
Conforme registrado em Meko, o adivinho senta-se sobre
uma esteira, com seu tabuleiro diante de si. Espalha pó de
madeira sobre o tabuleiro e coloca o alguidar ritual em
seu centro. O sortimento de objetos heterogêneos que
servem como símbolos de alternativas específicas sã o
situados do lado direito do tabuleiro. Duas bolsas de
caurís, uma das quais também contém dezoito dendês,
sã o colocadas em frente ao tabuleiro.

O adivinho retira os dendês de dentro da bolsa


e os pousa dentro do alguidar divinató rio e, em seguida, o
soergue com ambas mã os e assopra saliva nos dendês.
Entã o diz: “Ifá acorda, oh, Orunmilá . Se você está indo
para a fazenda, você deveria vir para casa, oh. Se você está

17
Ala significa simultaneamente uma parte dos intestinos de um elefante e uma roupa branca.
indo para o rio, você deveria vir para casa, oh. Se você
está indo caçar, você deveria vir para casa, oh.” (Ifa ji-o,
Orunmilá; bi o lo l(i) –oko, ki o wa-(i)lê-o; bi o lo l(i)-
odo, ki o wa- (i) le-o; bi o lo l(i)-ode, k(i) –o wa- (i) le-o.)
Isso é para assegurar que Ifá supervisiona a divinaçã o e
veja que a figura correta é escolhida.

Ele entã o coloca o alguidar ritual no solo, à


esquerda do tabuleiro, dizendo “Eu tomo seu pé e aperto
o chã o assim.” (Mo fi esse re te-(i) le bayi.) Ele entã o o
pô s sobre a esteira assim. Eu carrego você para sentar
sobre a esteira, assim você pode me carregar para sentar
na esteira para sempre”. (Mo fi esse re te ori eni bayi.
Mo gbe o ke l(i) –ori eni, ki o lê gbe mi ka l(i) –ori eni
titi lai.) Ele recoloca o alguidar sobre o tabuleiro dizendo
“Eu carrego você para sentar no tabuleiro de Ifa, desse
modo você pode me carregar para sentar no tabuleiro de
Ifá para sempre”. (Mo gbe o ka l(i) –ori opon-(I)fa, ki o
lê gbe mi ka l(i)-ori opon-(I)fa titi lai.) Essas oraçõ es
por vida longa sã o seguidas por outras, por filhos e
dinheiro.

Ele desenha uma linha no sentido dos ponteiros


do reló gio com seu dedo, no pó de madeira, ao redor da
base do alguidar, dizendo “Eu construo uma casa ao redor
de voce, assim você pode construir uma casa ao redor de
mim 18, assim você pode deixar filhos me rodearem, assim
você pode deixar dinheiro me cercar”. (Mo ko-(i)lê yi o
ka, ki o lê ko-(i)le yi mi ka, ki o lê jeki Omo yi mi ka, ki
o le jeki owo yi mi ka.) Ele apaga a linha com seu chicote
rabo-de-vaca dizendo: “Eu faço homenagem, oh; faço
homenagem, oh. Homenagem vem para passar;
18
Ou “Eu faço uma cerca em torno de você, assim você pode fazer uma cerca em torno de mim”.
(Mo so-(o)gba yi o ka, ki o la so ogba yi mi ka.)
homenagem vem para passar; homenagem vem para
passar.” (Mo ju-(i)ba-o, mo ju-(i)ba-o; iba se, iba se, iba
se.) Ele pega um pouco de pó de madeira do tabuleiro e o
põ e sobre o solo, dizendo, “Chã o, eu presto homenagem;
homenagem vem para passar”. (Ile mo ju-(i)ba; iba se.)

Ele coloca de novo o alguidar de lado e traça, no


pó divinató rio ao centro do tabuleiro, uma linha que se
afasta dele, dizendo: “Eu abro para você um caminho reto
e direito; assim você pode abrir para mim um caminho
reto e direito; assim você pode deixar que as crianças
tomem esse caminho até minha presença, assim você
pode deixar que dinheiro tome esse caminho até minha
presença.” (Mo la ona fun o tororo, ki o le la ina fun mi
tororo; ki o le jeki Omo to ona yi wa s(i)-odo mi, ki o
lê jeki owo to ona yi wa s(i) –odo mi.) Depois ele
remexe o pó de madeira no chã o com a extremidade do
cabo do chicote rabo-de-vaca, dizendo: “Eu faço o chã o
assim”. (Mo se ile bayi.) Do mesmo mo-do ele remexe o
pó de madeira sobre o tabuleiro, dizendo: “Eu faço o
tabuleiro assim.”(Mo se opon bayi.)

Batendo no tabuleiro com a sineta divinató ria


ou com o cabo do chicote rabo-de-vaca, ele recita:
“Escalar e tagarelar. Se o Cinzento Picapau Oeste-africano
sobe ao topo de uma á rvore, ele vai tagarelar. Escalar e
tagarelar, oh, escalar e tagarelar. Se o pá ssaro Agbe
desperta 19, ele vai tagarelar. Escalar e tagarelar, oh,
escalar e tagarelar. Se a Galinhola desperta, ele vai
tagarelar. Escalar e tagarelar, oh, escalar e tagarelar.” (A-
gun se-o, a-gun se. Bi Akoko g(un) –ori igi a se. A-gun

19
Ver nº1, verso 17-2
se-o, a-gun se. Bi Agbe ji a ma se. A-gun se-o, a-gun se.
Bi Aluko ji a ma se. A-gun se-o, a-gun se.)

Ele prossegue: “Elegbara (ou seja, Ẹșụ),


homenagem, oh” (Elegbara, iba-o) e recita diversos
nomes de louvor de Ẹșụ, Ogum tagarela” (Ogun se),
seguido de nomes de louvor de Deus de Ferro; “Oxum vai
tagarelar” (Oșun a ma se), acompanhado de nomes de
louvor de Deusa do Rio Oxum; “Xangô , à sua homenagem,
oh, homenagem” (Șango iba-e-o, iba) e nomes de louvor
do Deus do Trovã o. Ele continua a invocar e recitar os
nomes de louvor de tantas divindades quantas possa,
sendo a ordem sem importâ ncia depois de Ẹșụ e Ogun.
Ele, entã o, passa a invocar os reis vivos e mortos: “Reis na
terra e Reis nos céus, sua homenagem, oh” (Oba aiye ati
oba orun, iba yin-o) e a terra: “Chã o, sua homenagem,
oh”. (Ile iba –e-o.)

Ele conclui, “Orunmilá, sacrifício é oferecido;


Orunmilá, sacrifício é satisfató rio; Orunmilá , sacríficio
vem para passar” 20 (Orunmilá-bo-ru, Orunmilá-bo-ye,
Orunmilá-bo-sișe), ele bate as palmas das mã os e diz,
“Obrigado, oh” (Adupo, o). A invocaçã o dirigida a
Orunmilá é uma prece para que o sacrifício que é
20
Esta muito amplamente conhecida invocação pode tomar a forma, “Ifá, eu desperto, sacrifício é
oferecido; eu desperto, sacrifício é satisfatório; eu desperto, sacrifício vem para passar” (Ifa, mo-
ji-bo-ru, mo-ji-bo-ye, mo-ji-bo-sise) ou “Ifá, sacrifício é oferecido; Ifá, sacrifício é satisfatório; Ifá,
sacrifício vem para passar” ((I)fa, bo-ru, (I)f abo-ye, (I)fa, bo-sise). Um adivinho citou duas lendas
nas quais essas duas invocações era persỌnificadas como filhos de Ifá, uma das quais dá uma
fantasiosa explicação de seus significados.
Orunmilá foi convocado a comparecer perante o Deus dos Céus para responder a duas acusações
feitas por outras divindades. Antes de ir, ele consultou um adivinho e lhe foi dito para sacrificar
um macaco, o que ele fez. Foi absolvido das acusações e mais tarde teve três filhos varões.
Denominou o primeiro “Use macaco para sacrifício”, o segundo “Use macaco para viver” e o
terceiro “Use macaco, vem para passar” (F(i) –obo-ru, F(i)-obo-ye, F(i) –obo-sise).
Uma outra vez, Orunmilá tinha de fazer um sacrifício mas não tinha dinheiro. Foi a seus filhos e
Iboru lhe deu dois mil caurís, Iboye lhe deu dois mil e Ibosise outros dois mil. Com a soma
comprou uma cabra, pombos e outras coisas necessárias ao sacrifício. Após realizá-lo, ele
convidou muita gente para vir e comer, e todos o louvaram por haver dispendido tanto dinheiro e
dar uma festa digna de um rei. Agradeceram-lhe mas Elạ disse, “Não me louvem nem agradeçam a
mim. Louvem e agradeçam a Iboru, Iboye e Ibosise”.
oferecido será aceitá vel para ele, e que alcançará seu
propó sito.

O adivinho retira os dendês do alguidar


divinató rio, recoloca dois deles dentro da bolsa, junto aos
caurís, e conta os dezesseis remanescentes dizendo:
“Contar de novo (e de novo) é como um homem maluco
conta seu dinheiro”. (A tun ke li asiwere Iká owo re.)
Como continua a passar os dendês de uma mã o para
outra, ele invoca o parente que foi encarregado de sua
iniciaçã o, “Homenagem a oluwo” (Iba oluwo) ou “Honra
ao oluwo” (Owo oluwo), e homenageia seu mestre
(ojugbona) 21, todos aqueles que algo lhe ensinaram
sobre Ifá , aquele que o submergiu na lama, outros
adivinhos que agem desse modo, que calcam (marcam
figuras de Ifá ) dessa maneira, a que fazem assim. Ele
presta homenagem ou honra ao montículo de cupins. De
formigas, ao rei, homem branco, polícia, processe em
tribunal, perda, queda de um galho de á rvore, arma de
fogo, pedra, bofetada e uma fumaça mortal, na fazenda, no
rio, na savana, e assim por diante. Há muitas dessas
invocaçõ es, as quais o adivinho pode mencionar ou emitir
segundo seu desejo.

Finalmente, o adivinho recoloca os dendês dentro do


alguidar divinató rio enquanto diz: “Uma palavra sozinha
nã o afasta um adivinho de casa, uma palavra apenas nã o
afasta um anciã o de casa”. Isso é expressado a fim de
assegurar que o adivinho nã o irá sofrer caso tenha
negligenciado a mençã o de alguma divindade ou outra
entidade em suas homenagens. Entã o, ele está pronto
para a divinaçã o.
21
Ver Capítulo X.
IV. AS FIGURAS DE IFÁ

Fala-se que a divinaçã o é o arremesso de Ifá


(dafa, da Ifa), usando o verbo que descreve jogar milho
para galinhas ou espirrar á gua. Lançar o cordã o
divinató rio ou jogá -lo pode ser distinto de arremessar os
dendês, sendo mais descritivo deste ú ltimo a expressã o
“batendo os dendês”, na qual o verbo empregado se refere
a batida de um tambor. Apó s haver escolhido os dezesseis
dendês a serem utilizados, o divinador primeiramente os
esfrega em conjunto, com vigor, oito de cada vez, como se
estivesse limpando peças avulsas e soltas, para entã o
inspecioná -las cuidadosamente.

Ele os pega com as duas mã os e, com rapidez,


bate-os juntos por vá rias vezes, depois tentando agarrar
quantos possa com sua mã o direita (ver figura 14). Como
dezesseis dendês formam um punhado grande e como sua
superfície ovoidal se torna polida com o tempo de uso,
algumas restam amiú de no fundo de sua mã o esquerda.
Se nã o fica nenhuma ou ficam mais de duas, ou ainda se a
pegada é insegura ou se ele sente que alguns “tentam
escapulir”, volta o adivinho a batê-las novamente e
procede a nova pegada.

Apenas quando um ou dois ficam em sua mã o esquerda é


que começa a contagem da tentativa. Se restar um, o
divinador desenha duas curtas linhas paralelas no pó
divinató rio sobre o tabuleiro; se ficam dois, só uma linha é
traçada. Justificando essa aparente inversã o arbitrá ria, os
adivinhos dizem simplesmente que esse foi o modo como
Ifá lhes ensinou. Uma linha ú nica é feita com o uso do dedo
médio da mã o direita, enquanto uma linha dupla o é com os
dedos médio e anelar da mã o direita, empurrando ou
pressionando o pó para longe do adivinho de modo a deixar
à mostra a superfície mais escura do tabuleiro (ver Figuar
15). O processo é denominado “apertar Ifá ” e as marcas sã o
conhecidas como os olhos do tabuleiro.

Quando este procedimento tiver sido repetido


oito vezes, o divinador terá feito oito marcas duplas ou
simples sobre o tabuleiro. Estas sã o dispostas em duas
colunas paralelas, de quatro sinais cada, feitas na ordem
indicada no desenho abaixo como A, resultando uma
configuraçã o tal qual representado em B. na prá tica,
quando marcas similares estã o verticalmente justapostas,
elas podem ser ajuntadas como em C.

A B C
2 1 I II

4 3 I II
6 5 II II
II II
8 7 I I I I

Destarte, a figura Ọgbê Meji será representada por duas


longas linhas paralelas e Oyekú Meji por quatro delas.
Tal modelo constitui uma das 256 figuras (odu)
de Ifá , neste caso Okanran Irete. Essas figuras sã o também
conhecidas por “caminhos de Ifá ”, enquanto sua
designaçã o mais vulgar, odu, é explicada como
significando algo grande ou volumoso. Cada figura recebe
denominaçã o e é interpretada em termos de suas duas
metades, na qual a direita é considerada como masculina
e “mais poderosa” do que a esquerda, feminina; por este
motivo, o nome da metade da direita precede o da
esquerda. As metades de uma figura sã o ditas “pés”, de
acordo com Epega, e “lados” ou “braços” ou “mã os”
conforme informantes de Ifé, mas nã o há termo específico
para distinguir as 16 figuras bá sicas das 256 derivadas.

Cada metade de uma figura pode tomar uma


das 16 formas bá sicas mostradas anteriormente,
obedecendo à fó rmula –2n- para o nú mero de
permutaçõ es de caras/coroas para uma moeda jogada
quatro vezes sucessivas, com 2 sendo o nú mero de
alternativas (cara ou coroa) e n o nú mero de jogadas.
Cada uma dessas configuraçõ es – 16 – pode surgir tanto
numa quanto noutra metade duma figura e ficar associada
com a mesma configuraçã o ou com uma das outras quinze
da outra metade. Se Ọgbê aparece à direita, por exemplo,
pode ser combinada com outra figura Ọgbê, ou com
Oyeku, Iwóri , Edi, Obará e assim por diante no lado
esquerdo, dando um total de dezesseis figuras com Ọgbê
do lado direito. Como o mesmo vale para cada uma das 16
configuraçõ es bá sicas, um total de 16 X 16 ou 256 figuras
derivadas sã o possíveis.

A cada figura derivada é dado um nome composto,


baseado nos nomes dos modelos da direita e da esquerda. O
nome do lado direito precede sempre o do lado esquerdo,
de modo a que, na ilustraçã o acima, a figura é Okanran
Iretê e nã o Iretê Okanran. Porque esta ú ltima é outra
figura, com um diferente conjunto de prediçõ es e sacrifícios,
é essencial a diferenciaçã o entre as duas metades da figura
por meio da orientaçã o do tabuleiro divinató rio e das duas
metades do cordã o ritual apropriadamente. Note-se que o
divinador trabalha da direita para a esquerda ao desenhar
as linhas no tabuleiro, ao ler a figura e ao escolher entre
alternativas específicas, conforme descrito adiante. De novo,
assim é como Ifá ensinou os divinadores a fazer.

Em 16 das 256 figuras, as duas metades sã o


idênticas, de modo que se pode encontrar Ọgbê Ọgbê,
Oyekú Oyekú, Iwóri Iwóri, etc. Essas figuras
emparelhadas sã o conhecidas como Dois Ọgbê, Dois
Oyeku, Dois Iwóri e daí por diante. Todas as 256 figuras
derivadas sã o conhecidas por odu, as emparelhadas ou
figuras duplas sã o distinguíveis como olodu, e as outras
como amulumala, segundo Ogunbiyi, ou simplesmente
amulu e combinaçõ es, segundo informantes de Ifé. As
dezesseis figuras emparelhadas sã o consideradas de mais
alta importâ ncia e ultrapassam em graduaçã o as 240
combinaçõ es. Certo nú mero de figuras emparelhadas e
combinaçõ es dispõ em de nomes alternativos.

Uma das 256 figuras pode ser selecionada por meio de


um ú nico lançamento do cordã o divinató rio, enquanto sã o
requeridas oito manipulaçõ es separadas dos dendês. Uma
meia concha semental ciando na posiçã o “aberta”, com a
superfície cô ncava interna voltada para cima equivale a
uma linha ú nica no tabuleiro; se cair na posiçã o fechada ou
“invertida”, com a superfície externa convexa para cima, é
equivalente a um sinal duplo.

A divinaçã o com o opelê, embora encarada


como sendo inferior, é mais rá pida e permite fazer
perguntas por intermédio de alternativas específicas,
mas, de outro modo, os dois sistemas sã o idênticos.
Empregam o mesmo conjunto de figuras com os mesmos
nomes e hierarquia, além dos mesmos versos. Em ambos,
a primeira figura arremessada – conhecida por “esteio no
chã o” porque “fica de pé no solo” – é recordada pelo
adivinho até for chegado o momento de recitar seus
versos, que contém a prediçã o e especificam o sacrifício
que o consulente deverá fazer.

Conforme já vimos anteriormente, muitos


autores proclamaram o nú mero de configuraçõ es de Ifá
em milhares. Esses alegaçõ es derivam das contas de J.
Johnson, de 16 odu principais, 256 ou 4.096 odu ao todo,
e, “de acordo com alguns” 65.536.O sistema no entanto
nã o premite mais que 256 figuras.

Tem sido insinuado por diversos escritores que


uma figura específica está associada a uma prediçã o
determinada, a um sacrifício ou divindade particular, ou
que cada uma ou é afirmativa ou é negativa, favorá vel ou
adversa. Essas afirmaçõ es constituem uma grosseira
hiper siomplificaçã o do sistema de divinaçã o, decorrente
de uma deficiência para compreender a importâ ncia dos
versos associados com as figuras. Le Herisse (1911: 143-
144), por exemplo, classifica as figuras como “bonnes” ou
“mauvaises” (boas ou má s); Montel (1931: 116-117) as
identifica como “favorables” ou “defavorables” 22. Os
versos conhecidos por um ú nico divinador para uma
figura espécífica pode ser predominantemente favorá vel
ou desfavorá vel , mas prediçõ es de dois tipos sã o
habitualmente associados a uma dada figura, e pode até
mesmo ser dada no mesmo verso (e.g. 3-4, 35-3). A
referência de Clarke (1939: 242-243) a figuras
afirmativas negativas parece resultar de má compreensã o
da técnica de alternativas específicas, discutida no
22
Além de Abraham (1958: 276-277) as dá como “favourable” e “unfavourable” .
pró ximo capítulo. Bertho (1936: 373-374) e Clarke (1939:
255) sugerem que existe um ú nico sacrifício para cada
figura, mas um exame dos versos da Parte Segunda
mostrará uma variedade de sacrifícios e prediçõ es para
figuras individuais

Diversas divindades podem ser citadas nos


versos para qualquer figura , embora novamente uma
posssa ser mencionada com maior freqü ência nos versos
do conhecimento de um ú nico advinho. Provavelmente
com base nisso que de informantes associam uma
determinada figura com detreminda divindade. Em todo
caso, um comparaçã o dessas associaçõ es feitas por
informantes em Ifé, Mẹko, e Oyo com aquelas publicadas
por Beyouku para os Yorubá e por Herskovits pra os fọ n
mostra pouca consistência, mesmo quando divindades
Fọ n, possam rapidamente ser equiparadas as Yorubá s.
Além disso, em uma ssegunda publicaçã o Beyioku oferece
associaçõ es diferentes para oito das dezesseis figuras (2 -
Oduduwa, 5 - Yemonjà, 6 - Ferrewa, 11 - Oyá, 13 -
Egungun, 14 - Orișá Oko, 15 - Okê, 16 - Orô.)
adicionando à variaçã o.

Cada listagem reflete divindades de importâ ncia local,


sugerindo considerá vel variaçã o regional nos versos de Ifà
em decorrência da adaptaçã o deles a sistemas locais de
cconvicçaõ religiosa. Por esmolo, Oranfe nã o tem sido
registrado fora de Ifà , Ijeșa, e Oyo, tampouco Agbone e Orisà
Madoga fora da cidade de Meko. Osumare, Iroko e Nana
Buruku dã o importantes divindades em Meko e no Daomé
mas nã o entre os Youruba do leste embora é claro, tanto
arco –iris (Oșumare) e a á rvore Iroko sejam conhecidas.
Conferindo essas associaçõ es com os setes
versos registrados em Ifé para figura Iwóri Meji, por
exemplo revela-se que duas das divindades (Nanã
Buruku e Sọpọna) mencionadas em Mẹko nã o aparecem, e
tã o pouco a deidade (ogun) mencionadas em Oyọ Olorun
e arco-íris persỌ nificado. Sã o mencionados nos nomes do
divinador em um verso (35-6). Orumilá ou Ifà é a
personalidade central em um (35-7), com Ẹșụ tendo um
papel proeminente neste e outro verso (35-3). Em todos
os versos, como de hà bito é ifà quem enuncia a prediçã o e
Ẹ șụ a quem o sacrifício é oferecido. Eji Iwóri ou Iwóri
Meji, o nome da figura, é persỌ nificado como
personagem, central em dois versos (35-1, 35-5), mas
nenhuma outra divindade é mencionada, embora
pudessem tê-lo sido caso mais versos tivessem sido
registrados.

Os significados dos nomes das figuras de Ifà sã o


desconhecidos. Vá rios sugerem palavras similares em
Yorubà tais como crista de galo (Ọgbê), camwood
(Irosun) lagoa (ọsá) perversidade e dedo (iká) sabã o
(ọșạ) e perda (Ofún), mas todas essas sã o totalmente
distintas dos nomes das figuras. Equívocos ou
trocadilhos com algumas dessas palavras ocorrem nos
versos, como por exemplo a crista de galo em um verso de
Ọgbê Meji (1-6) e dedo em outro versos para Iká ọ wọ nrin
(Epega). Outros se equivocam no teor ou significado dos
versos para explicar os nomes das figuras tais como
“Serve a ou é digno de dois defuntos” (o-ye-(o)ku meji)
em um verso para Oyeku Meji (18-10), ọ wọ n caminha
(ọwọn-rin) “ o deus do ferro joga” (Ogun-dá), “Ele corre”
(o-sá) e “Ele ofende” ( O-sé) 23, mas essas nã o devem ser
tomadas a sério como etimologias.

QUADRO 2
AS FIGURAS DE IFÁ E AS DIVINDADES

1. Ọgbê Meji

Beyioku: Obatalá (orișalá)


Herskovits: Hevioso (sangò)
Ifé: Orișalà ou Oșun para menino, esposa de ifà
para menina
Meko: Șangò, Oyá, Ogun, Agbona, Buku (Nanã
Buruku).
Oyo: Șangò

2. Oyekú Meji
Beyioku: Awon Yia mi (fenticeiras)
Herskovits: Mawú (Odua, Odudwa)
Ifè: Orí ( cabeça)
Meko: Oșun, Agbonã, Oșósi, Oyá
Oyo: Obatalà ( Orisalà)

3. Iwóri Meji
Beyioku: Ifà

23
Epega (s.d.: VII,11,7,8,X,13.)
Herskovits: Dan, arco-irìs
Ifè: Ifà, Eșù
Meko: Nanã Buruku, Babaligbo (Șoponã), Oșumarè
Oyo: Ogun

4. odíMeji
Beyioku: Eșù
Herskovits: Hoho, Ibeji
Ife: Egungun, Odu de Ifà
Meko: Obatalà (orisalà), Șangò, Iroko,
Oyo: Oșún

5. Ọbarà Meji
Beyioku: Wọrọ
Herskovits: Dangbe
Ife: Ẹgbẹ, (abiku) para menina; Odu de Ifà para
homem, Wash Head (cabeça lavada) para
ancião.
Meko: Erinlẹ, Arẹ
Oyo: Ọyà

6. Okaran Meji
Beyiouku: Erikiran
Herskovits: Loko (Iroko)
Ifè: Ifà
Oyo: Yemonjà

7. Irosun Meji
Beyioku: Ọșun
Herskovits: Lisa (Ọrișalà)
Ifè: Ifà, Șangò
Meko: Osumarè, Ẹlegbara (Eșu), Iroko
Oyo: Ibeji

8. Ọworin Meji
Beyioku: Ọbalufon
Hersokivits: Tọhọsu
Ifè: Ẹșụ
Meko: Ẹlegbara, Ọșun
Oyo: Ẹnrilẹ`

9. Ogunda Meji
Beyoiku: Ogua
Herskovits: Gu (ogun)
Ifè: Orisalà
Meko: Iya mi (fenticeiras)
Oyo: Șangò

1. Irẹtẹ Meji
Beyioku: Ọbaluaiye (Șọpọnạ)
Herskovits: Na
Ifè: Ọranfe
Meko: Ọșọsi, Agbona, Iroko, Oro
Oyo: Șangò

12. Otura Meji


Beyioku: Șangò
Herskovits: Kukutọ, o morto (oku)
Ifè: Ọșun odo (Ọșun onde pessoas tiram água)
Meko: Ọlọrun, Ogun, Ọșum
Oyo: Alufa (advinhos mulçumanos)

13. Oturupon Meji


Beyioku: Ọyà
Herskovits: Sagabata, varíola (Șọpọna)
Ifè: Ifà
Meko: Egungun, Orisà Maoga
Oyo: Ilẹ (terra, i.e, OgbỌni)

14. Iká Meji


Beyioku: Ọnile (Oșugbo,OgbỌni)
Herskovoits: Hoho, Ibrjis
Ifè: Onã ( Caminho)
Meko: Agbona, Ogun, Are, Itagun
Oyo: Ori (cabeça)

15.Ọșà Meji
Beyoiku: Ajè (dinheiro)
Herskovits: Dfda Zodji
Ifè: Oro, Ọșun,
Oyo: Orisà Oluwa, Ifà, ẸLẹgbara.

16.Ofún Meji
Beyioku: Orișanlà (Orișalà)
Herskovits: Aido Hwedo (Oșumarè)
Ifè: Odu de Ifá
Meko: Orisà Olwa, Ifà, Ẹlẹgbara ( Eșu)
Oyo: Odu (ver capítulo IX)

Um exame de 86 listas das 16 figuras bá sicas


de Ifà , fundamentadas em 61 fontes, estabeleceu que
estes nomes constituem padrã o através do territó rio
Yorubà , e com alagumas modificaçõ es de pronú ncias e
grafia, entre os Fọn do Daomé, os Ewe e Gana, e em Cuba e
no Brasil igualmente (Bascom, 1961-1966). Ficou também
demostrados que uma ordem apara as 16 figuras
emparalhedas é predominante, sendo dada em 42 das 86
listas incluindo 30 das 60 dentre os Yorubá s. 4 das 16
para Fọn, e uma das 3 listas Ewe, 5 dentre as 6 de Cuba e
na ú nica lista disponível no Brasil 24.
Embora a ordem dominante corresponda á metade do
nú mero total das listas analisadas, 21 outras hierarquias
foram registradas. Algumas destas sã o indubitavelmente
imprecisas, conquanto outras sugerem fortemente
variaçõ es regionais. Para os Yorubá s , essas variantes estã o
amplamente associadas à regiã o de Ifè, Ijeșá, Ikiti e
Igbomina, no nordeste, ao passo que o padrã o prepoderante
está precipuamente vinculado a Lagos, odè remọ perto de
fronteira Abeọkuta da província Ijẹbu, e as províncias de
Abeokuta e Ibadan no sudoeste. Uma dessa variantes locais,
que é seguida neste estudo, foi fornecida por quatro
adivinhos de Ifè e é confirmada por Wyndham (1921:66)
para Ifè, Odumọlayọ (1951:13) para Ijeșá, e por Clarke
(1939: 252) para Ọmu, na á rea Igbomina, da província
Ilọrin. Esta ordem, conforme mostrado no quadro 1, é
comparada no quadro 3 com a ordem dominante.
24
Duas listas Iorubá adicionais, na ordem dominante, foram acrescentadas por Prince (1963:3) e
McClelland (1966:422), este último corroborado por 22 informantes
Essa hierarquia das figuras, importante para responder
as perguntas feitas em termos de altenativas específicas
(ver capítulo V), diz-se basear-se na sua antiguidade, isto é,
a ordem segundo a qual “ elas nasceram e viveram para o
mundo”.

Um adivinho explicou que as 16 figuras


emparelhadas eram filhos de Ifà com a mesma mã e, cujo
nome recusaram-se a divulgar. Ọgbê Meji foi o pai de
Ọgbê Oyeku, Ọgbê Iwóri e de outras combinaçõ es
começando com Ọgbê, como eram Oyeku Meji, Iwóri
Meji e as outras figuras casadas. Outros informantes
aduziram que elas viveram sobre a terra como seres
humanos, e as figuras de Ifà receberam nomes de acordo
com eles. Sã o personagens mitoló gicos do período quando
as divindades também viviam na terra, mas nã o sã o
consideradas ou veneradas, como deidades (ẹborạ,
ẹbura, orișa) Presentam-se como adivinhos e
personagens centrais nos versos. Um deles (35-5), para a
figuras emparelhadas conspiram contra ele, tentando
impedi-lo de vir a terra, e com ele foi capaz de obter sua
legítima posiçã o, em terceiro lugar ao fazer o sacrifício.

Ofún Meji, a ú ltima das figuras casadas é uma


exceçã o. Dispõ e de um dos mais fortes medicamentos
associados a si e como é u tabu para um mosca nele
pousar, é fechado imediatamente mediante ao ato de se
virar uma das conchas sementais do Opelê tã o logo é
lançado, de modo a formar uma figura diferente. Embora
listado em décimo sexto lugar, Ofún em categoria, é o
mesmo grau que Ọwọrin, em oitava posiçã o.
Isto foi explicado por um adivinho como devido ao fato
de Ofun Meji e Ọwọrin Meji serem gêmeos e que, quando
Ogundá Meji nona figura , lutou contra Ofún por sua
posiçã o , este ficpou agastado e foi para ú ltimo lugar,
embora seja mais forte que Ogundá Meji. Dois outros
adivinhos sustentaram que foi Ọwọrin Meji que combateu
Ofún Meji. Um deles explicou que eles sã o iguais por
estarem ainda lutando pela oitava posiçã o. O outro adivinho
narrou a seguinte lenda (fazendo o reparo que hoje Ọgbê
Meji é considerado o pai de todas as figuras enquanto isto
apenas se refira á sua posiçã o na hierarquia).

QUADRO 3
A ordem das Figuras Básicas de Ifá

SUDOESTE IORUBÁ
IFÉ
1. 1111 Ọgbê 1. 1111 Ọgbê
2. 2222 Oyekú 2. 2222 Oyekú
3. 2112 Iwóri 3. 2112 Iwóri
4. 1221 Ọdí 4. 1221 Ọdí
5. 1222 Ọbàrá 5. 1122 Irosun
6. 2221 Ọkaran 6. 2211 Ọwọrin
7. 1122 Irosun 7. 1222 Ọbàrá
8. 2211 Ọwọrin 8. 2221 Ọkaran
9. 1112 Ogundá 9. 1112 Ogundá
10. 2111 Ọsá 10. 2111 Ọsá
11. 1121 Irẹtê 11. 2122 Iká
12. 1211 Oturá 12. 2212 Oturukpon
13. 2212 Otorukpon 13. 1211 Oturá
14. 2122 Iká 14. 1121 Irẹtê
15. 1212 Oşé 15. 1212 Oşé
16. 2121 Ofún 16. 2121 Ofún

Dentre todas as figuras, Ofún Meji foi o


primeiro a nascer e também o primeiro a vir para terra.
Era o cabeça de todas as outras figuras e as governou
como um rei mas porque as coisas foram mal sob seu
governo e enviaram notícia a Ifà no céu para lhe contar
quã o duras estavam as coisas para elas na terra. Ifà entã o
enviou Obgê Meji para a terra a fim de ocupar o lugar de
Ofún Meji como cabeça das outras figuras. Quando ele
chegou, Ofún Meji deu-lhe uma casa para aloja-lo e
mandou-lhe Ọșe Otura, o servidor de todas as figuras
emparelhadas a fim de lhe dar as boas vindas.

Quando Ọșé Oturá chegou, Ọgbê Meji deu-lhe


de comer e beber, e lá ficou com ele Ọgbê Meji. Ofún Meji
enviou outro para descobrir por que Ọșụ Oturá nã o havia
retornado, e ele também ficou para comer e beber com
Obgê Meji. Um apó s o outro foi mandado para desvendar
o que passava, até que todas as figuras casadas e todas as
combinaçõ es se tinham ido, tendo Ofún Meji sido deixado
sozinho.

Finalmente, Ofún Meji segui pessoalmente e


bateu a pota de Ọgbê Meji. Todo mundo sabia de quem se
tratava e lhe disseram para que aguardasse lá fora.
Trataram, em seguida de ajuntar os ossos, de seu
banquete e os jogaram para ele lá fora, dizendo-lhe que
nã o mais o queriam. E que ele agora ficaria abaixo de
todos e receberia apenas o ú ltimo pedaço. Ofú n Meji nã o
concordou com issu, Penetrou na casa e começou a lutar
para abrir o seu caminho através dos grupos, em direçã o
a Ọgbê Meji. Lutou com cada um por sua vez, derrotando
todas as combinaçõ es e figuras emparelhadas até alcançar
Oworin Meji. Os dois lutaram, e lutaram até quem os
demais apelaram para Ifá no céu. Ifá determinou que
Ofún Meji e Oworin Meji seriam iguais na hierarquia,
fazendo rodízio da prioridade. Esta e a razã o pela qual
Ofún Meji passa adiante a Oworin Meji quando Ofún Meji
é lançado primeiro, mas quando Ọwọrin Meji é
arremessado primeiro,passa a frente de Ofún Meji (ver
capítulo V).

Pelo mesmo motivo, Ofún Ọgbê Ọwọrin Ọgbê


sã o equivalente, Ofú n Ọyekú e Ọwọrin Ọyekú também o
sã o eassim por diante. As dezesseis figuras parelhas
destituem, em posiçã o todas as combinaçõ es, que também
seguem esta ordem modificada, com Ọgbê Ofún e Ọyekú
Ọwọrin dividindo a 23 posiçã o, Ọyekú Ofún e Ọyekú
Ọwọrin ligados na 38, e por ai vai. De acordo com alguns
informantes, Osè Oturà, na qualidade de mensageiro das
figuras emparelhadas, os segue imediatamente e
desbanca toda as outras combinaçõ es, mas outros
encaram Ọgbê Ọyẹku como combinaçã o mais antiga, e em
um verso (2-1) refere-se a Ọgbê Ọyẹku, pai das
combinçõ es.
QUADRO 4

A ordem de procedências das primeiras sessenta e


uma figuras

1. Ọgbê Meji 22. Ọgbê 43. Ọyekú


Irosun Oturá
2. Ọyẹkú Meji 23.Ọgbê Ofún 44. Ọyekú
Oturukpon
3. Iwọri Meji 24. Ọgbê 45. Ọyekú Iká
Ọwọrin
4. Odí Meji 25. Ọgbê 46. Ọyekú Ọșé
Ogundá
5. Ọbàrá Meji 26. Ọgbê Ọsá 47. Iwóri Ọgbê
6. Ọkaran Meji 27. Ọgbê Irẹtẹ 48. Iwóri
Ọyekú
7. Irosun Meji 28. Ọgbê 49. Iwóri Ọdí
Oturá
8. Ofún Meji 29. Ọgbê 50. Iwóri
Otorukpọn Ọbàrá
9. Ọwọrin Meji 30.Ọgbê Iká 51. Iwóri
Ọkaran
10. Ogundá 31. Ọgbê Ọșé 52. Iwóri
Meji Irosun
11. Ọsá Meji 32. Ọyekú 53. Iwóri Ofún
Ọgbê
12. Iretê Meji 33. Ọyekú 54. Iwóri
Iwóri Ọworin
13. Oturá Meji 34. Ọyekú Odí 55. Iwóri
Ogundá
14. Oturukpon 35. Ọyekú 56. Iwóri Osá
Meji Ọbàrá
15. Iká Meji 36. Ọyekú 57. Iwóri Irẹtê
Ọkaran
16. Ọșé Meji 37. Ọyekú 58. Iwóri
Irosun Oturá
17. Ọgbê 38. Ọyekú 59. Iwóri
Ọyẹkú Oúun Oturukpon
18. Ọgbê Iwóri 39. Ọyekú 60. Iwóri Iká
Ọwọrin
19. Ọgbê Ọdí 40. Ọyekú 61. Iwóri Ọșé
Ogundá
20. Ọgbê 41. Ọyekú Ọsá
Ọbàrá
21. Ọgbê 42. Ọyekú
Ọkaran Irẹtê
Seguindo a ú ltima interpretaçã o, a ordem
hierá ruqicas, efetiva ou prá ticadas primeiras 61 figuras
ao selecuionar-se entre alternativas especifícas, seria a
indicada no quadro 4.

Esta ordem,no entanto nã o é exata, de forma alguma.


Epega ( s.d.: I, 1-28) oferece uma bem diferente “Ordem dos
Odú s em Ifá ” (Eto awọn Odú ninu Ifá), na qual Ofun Meji se
encontra no 16 lugar, seguido imediatamente de Ọgbẹ
Iwori, Iwori Ọgbẹ como faz Ogunbiyi (1952:14-35) e bem
recentemente, Mccleland (1966: 425-428) como as figuras
envonvemdo Ofun sntes se situam em ú ltimo lugar que se
equivalem a Ọwọrin, esta pode ser a ordem em que as
figuras sã o determinadas mais que sua verdadeira ordem
hierá rquica.

Ọdumọlayọ também a lista Ofun Meji em 16 lugar,


seguido por Ọgbe Ọyẹku, Ogbe Iwori, e Ogbe Edi. Em
virtude das incertezas e das aparentes variaçõ es do
adivinho, um sistema mais simplificado foi aqui seguido ao
se numerar os versos, puramente por uma questã o de
convêniencia. Acompanhado a ordem Ifẹ de hierarquizar as
figuras bá sicas,conforme apresentada na tabela 01,as
figuras sã o numeradas como segue:

01---16. Ogbe Meji, Ogeb Ọyẹku,Ogbe Iwori,


Ogbe Edi......

....Ogbe Ofun;

17---32. Ọyẹku Ogbe, Ọyẹku Meji, Ọyẹku


Iwori, Ọyeku Edi
....Ọyeku Efun; ......240-256.

Ofun Ogbe, Ofun Ọyeku, Ofun Iwori, Ofun


Edi......Ofun Meji.

A cada verso é dado um nú mero duplo, o primeiro


indicando a figura á qual pertence, o segundo mostrandoa
ordem que foi registrado . A mensagem de Ifá contida nos
versos divinató rios, pode ser aclarada e suplementada
mediante uma série de perguntas específicas, expressa em
termos em duas ou mais proporçõ es altenativas,
mutuamente excludentes; dessa maneira, Ifá pode ser
apresentado com a escolha entre diversos curosos de açã o
especificos ou candiadatos a uma funçã o nitidamente
delineada, ou pode ser feitas perguntas que só sejam
respondíveis com um sim ou nã o.Estas questõ es sã o
colocadas em termos de duas assertivas, a primeira
afirmá tiva e a segunda negativa assim como o risco que
estou considerando será bom pra mim. Tais perguntas sã o
formuladas apó s o arremesso inicial porém antes de os
versos serem recitados. O consulente poderá fazer tantas
perguntas quanto desejar, desde que formulados em termos
de altenativas específicas, e as respostas poderã o ajudar na
seleçã o do verso mais adequado para seu caso pessoal.

Perguntas desse gênero sã o mais


freqü entemente feitas quando é empregado o Opelê, uma
vez que a figura pode ser escolhida por meio de um ú nico
arremesso do cordã o, ao invés das oito manipulaçõ es que
se impõ em quando dendês sã o utlizados. Este fato
provavelmete contribui para afirmaçã o corrente que o
Opelê fala mais que dendês, já que o consulente pode ficar
sabendo das coisas que nã o sã o mencionadas nos versos,
os mesmos em ambos casos. Nã o obstante, nã o é a
despeito das afirmaçõ es de alguns informantes em
contrá rio, alternativas específicas sã o também usadas
com dendês, como por exemplo na seleçã o entre
candidatos a um cargo importante ocasiã o em que sã o
preferidos os dendês, em decorrentes de sua
confiabilidade de Meko também sustaram que dendês
também sã o melhores que o Opelê na escolha, entre
alternativas específicas, embora este ú ltimo seja mais
rá pido. Maupoil (19743:203) registra o uso de dendês
com esse objetivo, no Daomé.

A escolha entre essas opçõ es depende da


categoria hierá rquica imputada á s figuras, como discutido
no capítulo precedente. O divinador faz dois arremessos,
um para a afirmartiva e outro para negativa, e a resposta
é aquela proposiçã o para a qual a figura de categoria mais
elevada é lançada. Por isso, se a primeira é Ọyẹku Meji e a
segunda é Iwori Meji, a afirmativa é indicada por Ifá como
sendo a correta. A questã o se a figura é afirmativa ou
negativa, ou se é favorá vel ou adversa, nesta situaçã o é
relativa, dependendo da posiçã o em que ocorre afigura
com a qual está associada. Caso Ọyeku Meji seguisse
Iwori Meji ou fosse seguida por Ogbe Meji, resposta seria
negativa.

A escolha entre duas alternativas é ilustrada pelos


exemplos do quadro 5, em cada um dos quais a primeira
alternativa é escolhida. O exemplo A novamente ilustrada
como a mais elevada categoria de duas figuras
emparelhadas é selecionada, enquanto B ilustra o fato de
que qualquer combinaçã o sobrepujada por qualquer figura
casada.
O importante de que, no caso de laços, arremessos
subseqü entes da mesma figura confirmam o primeiro, é
ilustrado no exemplo D até H, que mostram sua aplicaçã o
a Ofun e Ọwọrin, classificados com equivalentes e como
se revezam, em prioridade (capítulo IV).

Quadro 5

A escolha entre 2 alternativas específicas

Primeiro arremesso Segundo arremesso


Ọyeku Meji Iwori Meji
Ọşẹ Meji Ọyeku Ogbe
Iwọri Edi Iwọri Edi
Ọworin Ose Ofun Ọşẹ
Ofun Ọworin Ọwọrin Iwori
Ọyeku Ọwọrin Ọyẹku Ofun
Otura Ofun Otura Ọwọrin
Ọworin Meji Ofun meji

Deste modo, quando Ọwọrin Meji é seguido


por Ofun meji, como H, a primeira alternativa é escolhida
porque as duas sã o de equivalente hierarquia e o segundo
arremesso, confirma o primeiro. De modo aná logo, se
Ofun Meji, aparecesse no primeiro arremesso, teria
também precedência em relaçã o a Ọwọrin Meji num
segundo arremesso, embora na realidade prá tica isto nã o
aconteceria por que Ofun Meji é uma das figuras que sã o
finais na escolha entre alternativas específicas quando
aparecem no lançamento inicial.Por conseguinte, nã o se
colocaria a questã o de se fazer um segundo lançamento.
Essas figuras nã o sã o finais quando elas terminam o
questionamento do consulente por meio de alternativas
específicas mas somente ao responderem ao ponto em
questã o no momento e apenas se aparecerem no primeiro
arremesso. As figuras que sã o finais nesse sentido e por
conseguinte, selecionam a primeira alternativa
imediatamente, que sã o: Ofun Meji, Iwori Ofun, Ọbarão
Ika, Ọwọri Ika, Ogundá Ogbe, Ogundá Iwori, Irẹtẹ Ọşé e
Ọșé Oturá. A esta lista, um adivinho acrescentou Ogbe
Ọyẹkú, e outro aduziu Oturá Ogbe, Oturá karan, e Ọşẹ
Iretê. Todos esse informantes eram adivinhos de Ifẹ,
assim sugerindo que podem haver variaçõ es individuais
em relaçã o a este tema, dependendo do professor com
que o adivinho estudou.

Quando Ifá é solicitado a escolher entre mais de


duas alternativas existem diversas ocasiõ es em que lhe
sã o submetidas cinco, o aparecimento dessas figuras no
primeiro arremesso de novo indica que a primeira
alternativa está selecionada e nenhum outro lançamento
se faz mais necessá rio.

Mas, se Ofun Meji aparecesse no segundo,


terceiro, ou quarto, arremesso, a série é completada;
neste caso, Ofun Meji seja confirmado por Ọwọrin Meji
num lançamento subseqü ente, como no exemplo I do
quadro 6, embora pudesse ser sobrepujada por uma
figura mais elevada em qualquer outro arremesso, como
em J. Em todos os exemplos seguintes, a segunda
alternativas é escolhidas e a figuras que seriam finais caso
ocorressem no primeiro arremesso serã o indicadas por
asteristicos.
O exemplo K ilustra como Ofun Ọşẹ confirma
Ọwọrin Ọşẹ desde que nã o seja excedido em graduaçã o,
enquanto L mostra que, por mais freqü entemente que
uma figura tenha sido confirmada, ela pode ser batida por
outra de mais elevada categoria. Como Ogbê Meji precede
todas as outras figuras, ela constitui uma figura “final” em
qualquer conjunto ú nico de alternativas, qualquer que
seja a posiçã o em que ocorra uma vez que nã o existe
possibilidade alguma de laser batida em qualquer
arremesso subseqü ente.

Dois modelos variantes, descritos por ú nico adivinho em


caso, deveriam ser elevados em consideraçã o. Um defendia
que qualquer das figuras finais encerrava o lançamento
para um determinado conjunto de alternativos,
independentemente da posiçã o em que ocorriam. Se uma
aparecia no terceiro arremesso, por exemplo o quarto e o
quinto nã o seria realizados e a mais elevada graduaçã o das
três primeiras seria a escolhida. No exemplo I a L, nã o
haveria lançamento mais nenhum depois do primeiro
asteristicos de cada fileira, mas a figura selecionada
continuaria ainda a ser aquela da segunda coluna.

QUADRO 6

A ESCOLHA ENTRE CINCO ALTERNATIVAS ESPECÍFICAS

ARREMESSOS

Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto


I. Ogundá Ofun Meji Ọwọrin Irẹtẹ
Meji Osa meji Meji Meji
J. Iwori Ọyẹku Ofun Meji Ọwọrin Odi Meji
Meji Meji Meji
K. Oturá Ọwọrin Ogundá Ọşẹ Oturá Ofun Ọșé
Odi Ọşe Iwori
L. Ọşe Iworin Ọşẹ Ogbe Ọşẹ Ogbe Ọşẹ Ogbe
Ogbe Ofun

Um outro adivinho sustentava que todas as


combinaçõ es sã o ordenadas pela metade direita da figura
isolada, que é masculina, e que é desnecessá rio examinar
a esquerda ou feminina, exceto par determinar se a figura
era dupla ou uma combinaçã o. Todas as figuras duplas
desalojam hierarquicamente todas as combinaçõ es, mas
todas as combinaçõ es começando com Ogbê sã o
equivalente como mesmo vale para outras combinaçõ es
igualmente, há apenas 32 categorias efetivas segundo
essa interpretaçã o, as 16 tipos de combinaçõ es. Maupoil
(1943:203) diz que no Daomé também somente a metade
direita é elevada em consideraçã o; mas divinadores de Ifá
afirmam que somente adivinhos que nã o conhecer bem
Ifá nã o consideram ambos lados de uma figura.

OS SÍMBOLOS DAS ALTERNATIVAS ESPECÍFICAS

Submetendo a Ifá a escolha entre duas alternativas, uma


pequena véterbra é amiú de usada a fim simbolizar o mal um
par de caurís atados pelas costas, o bem. Qualquer dos dois
objetos pode ser empregado , mas o osso é associado com a
morte enquanto caurís foram outrora usados como
dinheiro. Se o consulente tem fé no divinador e nenhuma
razã o para guardar segredo em relaçã o aquilo que deseja
descobrir, ele pode formular a pergunta diretamente ao
adivinho. Este entã o toca as extremidades do Opelê nos
Caurís enquanto declara, por exemplo, “este casamento que
foi proposto será bem sucedido”, e arremessa o cordã o,
registrando a figura que aparece. Toca entã o o osso com
Opelê e afirma, “este casamento que foi proposto nã o será
bem sucedido” , apos o que ele efetua o segundo
lançamento. Quando o osso ao invés dos caurís, é escolhido,
indicando uma resposta adversa, diz-se que “Ifá põ e o osso
em sua boca” ( Ifá gbẹ Egungun Há Ẹlu) 25 ou “ Ifá corta a
granja e come” ( Ifá Já Oko Jẹ).

Se, por outro lado, o consulnte deseja ocultar sua


pergunta do divinador, ele solicita dois objetos da bolsa do
adivinho e sussurra essas afirmaçõ es para eles de modo que
o divinador nã o possa escutar, pondo sus mã os em concha
sobre a boca de molda a seus lá bios nã o poderem ser lidos.

A fim de eliminar qualquer possibilidade de o


advinho tentar influenciar a resposta, ele entã o os dois
objetos em suas mã os e esconde um em cada. Ao faze-lo,
poderá inverter os símbolos, usando osso para
representar- o indesejá vel e os caurís a alternativa
contrá ria. Subentende-se que Ifá ouvirá suas perguntas e
saberá qual objeto escolher, mesmo que as alternativas
que representam qual o objetivo escolher, mesmo que as
alternativas que representam sã o mantidas em segredo
ante o divinador. Neste caso ele faz dois arremessos para
25
Ẹnu é a forma mais comum para “boca”
terminar qual nã o é eleita, indagando primeiro,”é a mã o
esquerda?”, e depois “é a mã o direita?”. Do objeto seguro
em sua mã o escolhida sabe o consulente a resposta a
pergunta, mas nã o adivinho.

É por essa razã o que as alternativas específicas sã o


chamadas de Ibọ , significando “encoberto” ou oculto, ou
fechando ou amarrando Ibo (Dibo, Di bo). Embora ibo seja
dado no dicioná rio CMS como lançando a sorte ou dados, os
adivinhos consultam os deuses e Abraham como tirando a
sorte, ibo é derivado do verbo cobrir (bo), referindo-se ao
de que as alternativas apresentadas a Ifá podem esta
cobertas, a fim de esconde-las do adivinho.

Depois da caída inicial do Opelê, o consulente pode


inquirir se os augú rios gerais sã o favorá veis ou adversos
mediante a apresentaçã o a Ifá da escolha entre o Bom e o
Ruim, como alternativas específicas. Pode depois indagar
acerca do tipo particular de bençã o ou infortú nio que lhe
estã o reservadas. De novo, isso é feito por meio de
alternativas específicas e em termos de uma visã o
convencionalizada dos cinco tipos de boa sorte e os cinco de
má sorte que devem ser encontrados no mundo. Esses
elementos foram comparados por um dos principais
divinadores de Ifé (Agbọnbọn) as frondes que se ramificam
de uma palmeira. Cinco copas do lado direito representam
os cincos tipos de que é bom, com alonga vida sendo a mais
baixa, e cinco do lado esquerdo as coisas ruins, com a morte
na posiçã o inferior, isto por que todas as boas coisas vêm da
mã o direita enquanto a esquerda é a fonte de todas a
infelicidade.
As coisas desejá veis neste mundo sã o representadas por
cinco categorias, dispostas em ordem da importâ ncia: Vida
longa ou nã o morte (ayku), dinheiro (aje, ọwọ), casamento
ou esposas (aya, iyawô), filhos (ọmọ) e vitó ria( işegun)
sobre os inimigos do individuo. Primeiro tudo, um homem
deseja viver uma vida longa, por que se ele morre todas as
outras graças divinas se tornam sem sentido. Senã o morre,
ele quer ter dinheiro pois por seu intermédio poderá ser
casado. Tem-se dinheiro, ele quer esposa, de modo a poder
ter filhos. Finalmente, se tem filhos mulheres, dinheiro e
boa saú de, só rezará para que seja capaz de vencer os seus
inimigos. Cada uma dessa bênçã os será de pequena valia
sem aquelas que precedem.

Pra representar as cinco espécies do bom, os adivinhos


usam uma pequena pedra (Ọkuta), dois caurís grandes
(ọwọ) atados juntos, a extremidades da concha de um
caracol (igbin), um osso miú do (egun, egungun), que é
freqü entemente uma vértebra, e um caco (apadi) de um
prato de louça ou tigela. A pedra representada longa vida
por que nã o morre. Os caurís significam dinheiro, tendo
sido usados com tal antes da introduçã o de moeda corrente
européia. O caracol figura como casamento pois caracó is
integram parte dos presentes que precedem o matrimô nio,
de modo que um homem precia possuir caracó is antes de
obter uma esposa, ou;segundo o adivinho por que a esposa
traz caracó is em sacrifício a Ifá . O osso representa filhos
porque sã o o pró prio osso de cada um, como dizem os
Iorubá s enquanto nó s falamos deles como nossa pró pria
carne e sangue. O caco de louça significa a derrota dos
inimigos por que, enquanto um prato ou tigela é coisa fina,
passa ser totalmente inú til depois que tenha sido quebrada
e, e isto implica que os inimigos de alguém serã o derrotados
tã o completamente quanto um prato é quebrado.

De modo aná logo, existem cinco tipos de infortú nio neste


mundo morte (Iku), doença (Arun, Aisan), combate (Ijá),
privaçã o de dinheiro (Ajé, ọwọ), e perda (Ofun). A morte e
mais sério porque é o ú nico que nã o pode ser remediado ou
aliviado. A enfermidade é menos séria pois a medicamentos
para curá -la, com quanto estes requeiram a assistência de
um especialista. O combate e o terceiro já que qualquer um
pode cessar e arbritar um debate. A falta de dinheiro e algo
que se pode remediar por intermédio de esforços pró prios.
Finalmente, a perda é o menos importante pois quem nada
possui nada poderá perder.

Os mesmos objetos podem ser usados para representar


esses cinco tipos de infortú nio, mais a simbologia é diversa.
A vértebra ou qualquer outro pedaço de osso significa a
morte pois quando um homem morre só resta o esqueleto.
A ponta da concha de um caracol representa enfermidade
porque dentro dele, quando a concha destruída, só se
encontra imundície e sujidade, que estã o associados com
doença. Dois caurís atados novamente nã o só representam
dinheiro mais já serviram como tal; alguns adivinhos de Ifé,
substituem por dificuldades (Oran), também simbolizadas
por caurís, a falta de dinheiro. Um caco de louça figura a
perda já que, quando um prato ou tijela se quebra, esta
irremediavelmente perdido.

Embora comumente, empregadas em Ifé esses símbolos


nã o sã o ritualmente estabelecidos ou inalterá veis. Um
divinador usava por vezes a lisa e amendoada semente
(Orçam) do abiu africano(Chrysophyllum africanum-Star
Apple-ing.), tanto para representar filhos quanto
enfermidade isto porque é uma á rvore quem tem muitos
filhos (isto é, muitos frutos) e, além disso, o fruto cai da sua
mã e (a á rvore) quando está doente. Um pedaço de louça
representava matrimô nio porque uma esposa usa um prato
para alimentar seu marido. Ele usava igualmente um osso
para simbolizar derrota do inimigos de alguém em
decorrência das semelhanças entre a palavra osso
(Egungun, Egun) e o verbo conquistar (Segun, Se-Ogun;
literalmente, fazer guerra). Em outros casos, ele impregava
os simbolos descritos acima.

Os Adivinhos de Igana, de modo similar, usam um


pedaço de louça para representar esposas e casamento
porque mulheres usam pratos para alimentar seus maridos
e sã o as que se dedicam à cerâ mica; a semente de abiu
representa crianças por que sua á rvore tem muitos filhos,
um osso para figurar aderrota dos inimigos de alguém
porque o animal de que provém foi vencido na floresta pelo
caçador, uma pedra para significar vida longa, e caurís o
dinheiro. Sustentaram o ponto de vista de que o caco ed
louça, a semente de abiu e a pedra sempre representam
coisas boas, assim como nã o dispõ em de símbolos para os
cinco tipos de infortú nio. Maupoil (1943: 205-206), fornece
outros símbolos para Daomé.

Este simbolismo,que relembra de alguma maneira


aquele empregado pelos Yorubá no envio de mensagens
antes da introduçã o da escrita (Bloxam,1887) é as vezes
fundado em jogo de palavras, como no caso de osso(egun)
para representar a derrota de inimigos (sagun) e amiú de na
associaçã o de idéias semelhante em termos daquilo que
Fazer denominou magia imitativa,tal como a semente de
abiu figurando crianças e enfermidade, o caracol
representando doença ou o pedaço de louça, perde a
derrota de inimigos.

Agradeço a leitura e espero que faça bom Uso.

Que Ifá abençoe.

Você também pode gostar