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André L.

Zeszutko
Eloise Deda
Fernanda V. do Nascimento
INTRODUÇÃO

 Planta perene;
 “Flor para quem não tem jardim”;
 Supermercados, feiras, lojas de variedades;
 Violáceas;
 Violeta africana (Saintpaulia ionantha) da família
Gesneriáceas;
CULTIVARES

 Violeta-afrianca Saintpaulia Ionantha Wendl,

Fonte: floresfrescas
Violeta-afrianca Saintpaulia
Ionantha Wendl

 15-20 cm de altura;
 Sistemas radiculares curtos;
 Caule ramificado com folhas alternas;
 folhas geralmente redondas ou ovadas;
 Os pecíolos são carnudos, coberto de uma penugem
na parte de cima;
 Flores apresentam cores variadas;
 Têm apenas uma camada de pétalas. (híbridos)
 Florescimento é contínuo.
Mini-violeta Saintpaulia
x ionantha Hort.

Fonte: Lordflores
Mini-violeta Saintpaulia x
ionantha Hort.

 Menos de 15 cm de altura;
 Flores simples ou dobradas;
 Rósea dobrada; Rósea simples; Branca dobrada; Roxa
simples; Roxa dobrada;
 Cultivada em vasos;
 Sensível ao frio.
Saintpaulia confusa

Saintpaulia confusa

 Folhas quase redondas, tomentosas, de margens
ligeiramente dentadas, de 4 cm de comprimento por
3 cm de largura.
 Cada pedúnculo atinge 10 cm de comprimento e
suporta até quatro flores de cor azul-violeta.
 Flor de 2,5 - 3 cm de diâmetro.
Saintpaulia grandifolia

Saintpaulia grandifolia

 Tem folhas consideravelmente mais longas do que as
outras espécies;
 As folhas são ovais, com margens dentadas;
 Atingem 10 cm de comprimento por 9 cm de largura.
Saintpaulia grote

Fonte: infojardin
Saintpaulia grote

 É uma espécie progenitora de muitas variedades de
saintpáulias rastejantes.
 Os seus caules, ramificados e trepadores, podem atingir
20 cm de comprimento.
 As folhas, quase redondas, com um diâmetro máximo de
7,5 cm, têm as margens ligeiramente serrilhadas e são
revestidas por uns pêlos escuros e aveludados.
 Os pecíolos chegam a medir 25 cm de comprimento.
 Sua cor varia do azul-violeta nas margens até ao violeta-
escuro no centro.
Violeta perfumada Viola odorata

Fonte:perennials
Violeta perfumada Viola odorata


 Suave perfume;
 Propriedades medicinais.
 De cor roxo intenso;
 As folhas são ovais, lisas e apresentam uma haste
longa;
Características desejáveis

 O padrão visual: buquê, folhas contornando o centro
forrado de flores;
 O florescimento deve ser abundante,
 O pedúnculo das inflorescências deve ser curto;
 As flores, ligeiramente projetadas para cima e para as
laterais do vaso;
 Flor de coloração atraente;
 Pétalas persistentes;
 Longa durabilidade.
PRODUÇÃO DE
MUDAS

Fonte: terraviva
Manutenção das plantas
Matrizes

 Conservar em local apropriado dentro de estufa ou
túnel plástico;
 A cada três semanas, pode-se colher de três a cinco
folhas por vaso;
 Efetuam-se quatro coletas de folhas: a primeira no
momento da constituição do lote e , as demais, a
cada três semanas;
 Quando a quarta colheita é realizada, renovam-se as
plantas matrizes.
Propagação tradicional

 Feita através de folhas;
 Limbo intacto a partir de 5 cm de comprimento;
 Pecíolo cerca de 1 cm;
 Colocar ligeiramente fixadas sobre um substrato
pasteurizado;
 Temperatura ideal 21°C;
 Aproveita-se de 3 a 4 brotos por folha;
 8 a 12 semanas faz o transplante.

Fonte: Terraviva
Propagação via semente

 Eficiênte para novos cultivares;
 Polinização artificial;
 Formação de sementes >> Botrytis;
 5 meses para maturação das sementes;
 Imediatamente colocadas sobre o pó de xaxim
peneirado e umedecido;
 Permanece na bandeja até o transplante;
 A maior parte das plantas é descartada.
Micropropagação

 Limbo foliar, pecíolos, pétalas e anteras;
 Método tradicional 4 mudas por folha;
 Multiplicação in vitro: mil mudas.

Fonte:www1.esb.ucp.pt
Processo para multiplicação de
mudas in vitro

 Esterilização
 Colocar o material no meio nutritivo;
 Após 4 semanas transferir os explantes para outro
meio composto,onde ocorrerá a formação dos brotos;
 O pH dos meios deverá ser de 5,7.
 Transferidas as mudas para estufa em bandejas com
pó de xaxim e vermiculita;
Processo para multiplicação
de mudas in vitro

 Após duas semanas, retirar a cobertura para
aclimatar as mudas sob umidade decrescente por
mais 4 semanas.
 Adicionar fertilizantes, principalmente o fósforo em
pequena concentração na forma solúvel. Essa fase
leva cerca de 2 a 3 meses;
 Transplante para vasos definitivos de 12 cm de
diâmetro.
Cultivo

 Exigentes no quesito condições ambientais
 Estufa:
 Metal
 Madeira
 Bom desempenho:
 Iluminação
 Umidade relativa do ar
 Temperatura
 Substrato
 Água
 Adubação
 Tipo de vaso
Tratos culturais

 Retirada das flores e folhas secas e/ou doentes
 Regular a luminosidade na estufa
 Falta de luz: estiolamento das folhas
 Excesso de luz: enrolamento das folhas e manchas amarela
 Substrato esterilizado: evitar contaminação
 Limpeza geral da estufa
 Plantas prontas para a comercialização: embaladas,
obedecendo aos padrões de qualidade
 Sete a nove flores abertas e outras para se abrirem
 Folhas cobrindo todo o vaso
Luminosidade

 Ação direta sobre o estímulo do florescimento
 Comprimento do dia não influência
 Luz solar: jamais deve incidir diretamente sobre as plantas
 Intensidade luminosa: 10,8 e 11Klux
 Exposição a luz durante todo o ano
 Duas ou três horas diárias de sol velado
 Luz artificial: se for possível utilizar luz fluorescente
 coloque as lâmpadas 30 cm acima das plantas , 12 horas/dia
 Consumidor:
 Luz o ano todo, mas não sol direto
 2 a 3 horas/dia
 Crescimento simétrico: girar o vaso semanalmente
Temperatura

 18-24ºC
 Flutuação de 3ºC: pode interromper o crescimento
 Evitar temperaturas elevadas, acima de 28ºC, que
podem afetar a qualidade das folhas e flores
 Controle da temperatura: exaustores
 Elevação da temperatura (dias mais frios):
 Aquecimento do ar com aquecedores a gás ou queima
de carvão vegetal
 Aquecimento da zona radicular, através de
serpentinas de água quente sob os vasos
Controle de temperatura e
luminosidade

 Camadas alternadas de tela de sombreamento e de
filme plásticos transparente
 Inverno: 2 camadas de filme plástico transparente e 1
tela de sombreamento para os dias mais ensolarados
 Verão: 2 camadas de tela de sombreamento e 1 de
filme plástico
 Pintura do filme plástico  tinta látex branca
Água

 Regar demais: vulnerabilidade ao surgimento de fungos e
provocar o apodrecimento da base
 Manter o solo sempre úmido, mas nunca encharcado
 Morte por excesso de regas
 Regar moderadamente  deixar secar a camada superior antes
de regar novamente
 As folhas e flores também devem passar longe da água  para
evitar machas
 Ideal:
 1 vez por semana no inverno
 2 vezes por semana no verão
 Temperatura < 16ºC/2ou+ dias  diminui regas  deixar secar
a camada superior de 2,5 cm antes de voltar a regar
Substrato e adubação

 Substrato: rico em nutrientes minerais
 Composição variável: disponibilidade de material na época e na
região
 Adubação: verificar os níveis de cada elemento por análise de
solo
 Ideal é adubar num intervalo de 15 em 15 dias
 Nunca no centro da planta, somente ao redor, uma colher de
café é o suficiente para os vasos em que elas normalmente são
vendidas
 NPK:
 Deve-se ater às formulações com baixo percentual de
nitrogênio
 04-14-08  muito usado para o plantio em geral
 Misturar no condicionador de solo antes do plantio
 Regulador vegetal: hidrazida maléica (HM)  via foliar 
suprimir o florescimento axilar de plantas matrizes
Pragas

 ACAROS

- Alta UR e Temperatura;
- Mancha Amarelada (Face
superior da folha) e
deformaçoes - Tetranychus
urticae;
- Ataque a brotações (folhas e
flores deformadas) -
Polyphagotarsonemus latus

Fonte: Promip, 2017.


Pragas

 TRIPES (Thrips; Frankliniella)

- Alta temperatura;
- Manchas prateadas e
deprimidas;
- Pontos escuros;

Fonte: ePlants, 2017.


Pragas

 PULGÃO

Fonte: Murall, 2017.


Pragas

CONTROLE
- INSETICIDAS (???????);
- CONTROLE BIOLÓGICO;
Tripes – Tripes predadores Scolothrips e Franklinothrips;
Ácaro - Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e
Stigmaeidae;
- AMBIENTE (Tripes);
Doenças

 PODRIDÃO DO PÉ (Phytium; Phytophthora)

- Base na cor marrom escura e queda da planta;


- Planta seca;
- Solo encharcado;
Doenças

 PODRIDÃO DAS FLORES (Botrytis cinerea)

- Lesão nas flores;


- Coloração cinza;
- Temperatura amena e
alta UR;
Doenças

 CONTROLE
- QUIMICO (fonte: ADAPAR)
Phytophthora nicotianae – PROPLANT( Cloridrato de
propanocabe)
Botrytis cinerea – DACONIL (Clorotalonil)
- Solarização do substrato;
- Limpeza de equipamentos com hipoclorito de Sódio;
- Origem da água;
- Vasos de barro;
- Retirada de plantas infectadas;
- Origem de mudas;
- Sementes;
ATENÇÃO

 MANCHAS QUEIMADAS (Alta E.C);
 FOLHAS AMARELECIDAS (falta luz; deficiência de
micro);
 MANCHAS BRANCO/AMARELAS (Temperatura
da água);
Comercialização

 2º flor de vaso mais comercializada (2003);
 Decoração interiores;
 Padrão comercial;
Comercialização

Vasos de barro (12cm diâmetro);
6 vasos, estando dispostos 2 a 2, em caixas de
papelão;
Referências

LAZIA, B. Violetas: aprenda a produzir. São Paulo: Portal agropecuário, 2013.
Ebook. Disponível em:
http://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/floricultura/como-produzir-
violetas/. Acesso em: 16 mar. 2017.
CRUZ, A. Violetas: como cuidar e ter flores o ano inteiro. Rio de Janeiro: Casa e
jardim, 2016. Ebook. Disponivel em: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-
Jardim/Paisagismo/noticia/2015/12/violetas-como-cuidar-e-ter-flores-o-ano-
inteiro.html. Acesso em: 16 mar. 2017.
ARTIGOS jardinagem: aprenda em 6 passos a ter sucesso no cultivo de violetas.
Terral, Minas Gerais. 2015. Disponível em:
http://terral.agr.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=31. Acesso em: 15
mar. 2017.
CULTIVO comercial de violeta africana. Uesb, Bahia. Disponível em:
http://www.uesb.br/flower/alunos/violeta.html. Acesso em: 15 mar. 2017.
SOARES JUNIOR, J. A. Cultivo de violeta-africana. Rede tecnológica da Bahia,
2008. Relatório técnico. Disponível em: http://sbrt.ibict.br/dossie-
tecnico/downloadsDT/MzI1. Acesso em 15 mar. 2017.
ADAPAR. Pesquisa Agrotóxicos. Disponivel em:
http://www.adapar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=387.
Acesso em: 15 mai 2017.

OBRIGADO!

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