Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Políticas afirmativas
O Brasil é um país de muitas desigualdades e má distribuição de
renda. Não é surpresa que no meio artístico e cultural também
existam diferenças e disputas. O papel do gestor público, neste
cenário, é agir como catalizador dessas discussões e propor,
provocar debates e agir para aplicação de políticas de afirmação e
de inclusão das minorias, aumentando a capilarização e a
dinamização dos resultados; fazer chegar a todos e todas o
conhecimento e fruição dos bens gerados, apoiar o processo de
afirmação das identidades, democratizar o acesso aos bens
culturais e assegurar a afirmação plena da cidadania.
1
“Ações afirmativas são políticas focais que alocam recursos em
benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e
vitimados pela exclusão sócio-econômica no passado ou no
presente. Trata-se de medidas que têm como objetivo combater
discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta,
aumentando a participação de minorias no processo político, no
acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de
proteção social e/ou no reconhecimento cultural”. (GEEMA, 2013)
Estudos da Unesco
Uma pesquisa do Centro Regional para el Fomento del Libro en
América Latina y el Caribe, Cerlalc-Unesco, com o título “Boletín
estadístico del libro en Iberoamérica – El libro en cifras”, de 03 de
julho de 2013, informa que, na Colômbia, os índices de leitura
passaram de 57,9% em 2010 para 53,8% em 2012 entre a
população maior de doze anos. Os dados apontam que a
preferência dos leitores também diminuiu sobre as revistas, mas
subiu a busca por jornais. Já em relação às mídias eletrônicas
(Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs), a pesquisa
indica que a procura subiu de 1% em 2005 para 4% em 2012.
Perguntados sobre visitas a bibliotecas 59,2% dos leitores
declararam que não sentem necessidade e 30% disse que não tem
tempo para visitá-las. Isto sinaliza que as pessoas continuam
lendo, mas que a biblioteca fixa ou o livro no formato atual talvez
não atenda mais às necessidades do leitor.
Fomento à bibliodiversidade
Os verdadeiros agentes da bibliodiversidade são os escritores
independentes, mediadores de leitura, contadores de estórias,
cordelistas, bibliotecários, livreiros e todos aqueles que estão
comprometidos com a difusão da cultura popular. As pequenas
editoras são muitas vezes, também, agentes culturais e quando
publicam livros decidem pela qualidade do material e quase nunca
pelo seu potencial comercial, porque elas estão muito mais
comprometidas com a realidade circundante. E isso implica em
publicar obras que interpretem, questionem, ajudem a mudar,
sirvam para compreender esta realidade e que, também, sejam
expressões das identidades e abracem as causas e formas de
compromisso com o social. Estas ações estão, inclusive, de acordo
com o compromisso que o Brasil e os Estados membros da ONU
assumiram quando assinaram a Convenção sobre a Proteção e
Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, proposta pela
UNESCO em 2005.
3
“Os dados mostram que a produção de quantidades crescentes
de livros e a fundação de bibliotecas cada vez mais bem
equipadas não se têm traduzido, como seria esperado, em uma
real inclusão cultural e política dos grupos sociais historicamente
alijados do direito à leitura e à escrita: é preciso criar condições
para que os livros possam ser lidos por mais pessoas e para que
espaços públicos de leitura em funcionamento sejam, de fato,
ocupados. O incentivo à leitura, atividade de alta complexidade,
exige mais do que soluções quantitativas, e os efeitos que dele
podem advir – desenvolvimento social, participação cidadã e
formação humana – são, numericamente, incomensuráveis”.
(PROLER, 2009).
4
escola e da biblioteca e consistem em estratégia permanente de
planejamento, apoio, articulação e referência para a execução de
ações voltadas para o fomento da leitura no País”. (ESTABEL e
MORO, 2011).
5
Aqui na Bahia a cadeia produtiva das artes tem a oportunidade de
assumir compromisso com práticas inclusivas, democráticas e
abrangentes, participar, inclusive, da gestão dos recursos públicos.
As políticas relacionadas à cultura se fortaleceram a partir da
publicação da Lei Orgânica da Cultura (12.365/2011). O Colegiado
Setorial de Literatura, do qual estou presidente para o biênio
2013/2014, tem realizado reuniões, proposto sugestões e está em
fase de construção do Plano Setorial Estadual de Literatura,
recebendo queixas, reclamações e propostas. Temos participado
das discussões sobre o contingenciamento das verbas da cultura e
fazendo sugestões, inclusive, de mudança na lei, para garantir o
financiamento público continuado das atividades artísticas.
Referências
CERLALC-UNESCO. El libro en cifra. Oletín estadístico del libro
en Iberoamérica, Centro Regional para el Fomento del Libro en
América Latina y el Caribe, julho de 2013.
6
NASCIMENTO, João do. Ações afirmaticas e políticas públicas
de inclusão social. Disponível em
http://meuartigo.brasilescola.com/sociologia/acoes-afirmativas-
politicas-publicas-inclusao-social.htm, acesso em 20.09.2013.
http://meuartigo.brasilescola.com/sociologia/acoes-afirmativas-
politicas-publicas-inclusao-social.htm, acesso em 25.09.20133
http://gemaa.iesp.uerj.br/index.php?option=com_k2&view=item&l
ayout=item&id=1&Itemid=217, Acesso em 27.09.2013.
http://www.cultura.ba.gov.br/areas-de-atuacao/bibliotecas/,
Acesso em 01.10.2013.
7
Bibliodiversidad
8
En mayo del año 2000, a iniciativa de "Editores Independientes"5 –
integrado por Lom Ediciones de Chile, Ediciones Era de México,
Txalaparta Editorial del País Vasco-España y Ediciones Trilce de
Uruguay– el Banco Interamericano de Desarrollo (BID, oficina de
París) y la Biblioteca Intercultural para el Futuro –programa de la
Fondation Charles Léopold Mayer (FPH) dirigida por Michel Sauquet
y Étienne Galliand– organizaron con el apoyo de Unesco, de la
Organización de Estados Iberoamericanos para la educación la
ciencia y la cultura (OEI) y de a Organización de Estados
Americanos (OEA)6 el "1er Encuentro de Editores Independientes
de América Latina" en el marco del III Salón del Libro
Iberoamericano de Gijón (España).
Es en ese ámbito que el concepto de bibliodiversidad tomaría
cuerpo y dos años más tarde, en mayo de 2002, al crearse la
Alianza Internacional de Editores Independientes (AIEI)7 –cuyo
precedente fue la Biblioteca Intercultural para el Futuro– sus
fundadores adoptan este término como una "idea fuerza".
Desde entonces, la AIEI contribuye sostenidamente a la difusión y
la promoción de la bibliodiversidad en sus encuentros
internacionales (véanse las declaraciones de Dakar en 2003,
Guadalajara en 2005, París en 2007 entre otras), en todas sus
acciones de alegato, en su política de comunicación y en la
promoción del Día de la Bibliodiversidad (DíaB) el 21 de septiembre
de cada año. La AIEI permitió que esta expresión adoptara una
dimensión internacional y se difundiera rápidamente en las áreas
de habla castellana y francesa; sin embargo el término
"bibliodiversity"8 se utiliza aun en forma marginal en el mundo
anglófono y su versión en lengua árabe comporta complicaciones
lingüísticas que dificultan traducirla en una sola palabra.
Desafíos actuales[editar · editar código]
La bibliodiversidad está amenazada por la concentración del sector
editorial, de la distribución y de los medios de comunicación, que
favorece la dominación de ciertos grandes grupos económicos
dedicados a la búsqueda permanente de rentabilidad ignorando que
los libros "no deben tratarse como si sólo tuviesen un valor
comercial".9
Con esa óptica los editores abandonan su función de agitadores de
ideas y privilegian una política editorial basada exclusivamente en
el lucro. Al decir de Pierre Bourdieu, los profundos cambios
estructurales que provocó la reciente irrupción de una "lógica
financiera sin concesiones" en el mundo editorial han sido
"brutales" y de una amplitud sin precedentes.10
Como concepto opuesto a la bibliodiversidad se encuentra lo que
podríamos denominar la bestselerización (venta de muchos
9
ejemplares de pocos títulos, de contenido estandarizado); ésta, al
repetir esquemas y modos de vida, estereotipar actitudes y
banalizar sentimientos –las más de las veces similares a los que
medios masivos como la televisión difunde– entretiene pero "no
parece razonable que esa lectura sea asunto de interés público".11
Los agentes de la bibliodiversidad son, sin lugar a dudas, los
editores y libreros independientes, que no desconocen el carácter
cultural del libro, su valor identitario, de trasmisor de ideas,
tradiciones, valores, diversidad, etcétera. Así como los son los
bibliotecarios y los docentes comprometidos con su labor. Son
legión las editoriales que logran sobrevivir dignamente
manteniendo un equilibrio inestable, al publicar obras con las cuales
logran los beneficios que les permiten editar otras que –muchas
veces– se sospecha de antemano que no tendrán éxito comercial.
Lo hacen por su calidad, por la convicción de que realizan un aporte
a la sociedad y a sus autores, como también por la satisfacción de
publicarlas y enriquecer su fondo. Esta es una característica general
de las editoriales independientes, las más de las veces pequeñas o
medianas empresas, casi siempre comprometidas cultural y
socialmente con el medio en el que están insertas.
Al decir de André Schiffrin las editoriales independientes son
aquellas en las que la decisión de qué editar la toman los editores y
no el departamento comercial12 y tienden en su gran mayoría a
navegar en ese equilibrio inestable y en el mejor de los casos con
una tasa de rentabilidad baja.
Los editores independientes, comprometidos con el rol cultural de
su oficio, son muchas veces también agentes culturales. Estar
comprometidos con la realidad en que se vive implica interactuar –
en este caso como editores– con ella. Implica publicar obras que la
interpreten, que la cuestionen, que ayuden a cambiarla, que sirvan
para comprenderla, que sean expresión de sus sentires e
identidades, que abran cauces a nuevas formas de expresión o a
otras que no hayan tenido oportunidades para expresarse. Ese
compromiso, ajeno al ánimo de lucro, caracteriza infinidad de
editoriales independientes y es el sustrato de la bibliodiversidad.
Por eso son ellos los agentes por excelencia de la bibliodiversidad.
Utilización y promoción del término[editar · editar código]
El concepto de bibliodiversidad, concebido como "idea fuerza",
implica la promoción y defensa permanente no solo de la diversidad
cultural en el mundo del libro sino de los agentes de la
bibliodiversidad, supone una acción permanente en defensa del
acceso libre y democrático a los libros, de su carácter de bien
común, del equilibrio entre propiedad privada del conocimiento y la
creación y el interés social y de todas las políticas estatales en ese
10
sentido. Numerosas organizaciones internacionales como Unesco,
Cerlalc, Unión Latina, diversos actores del mundo cultural y
editorial como la Association internationale des libraires
francophones, la Alianza Internacional de Editores Independientes,
numerosos colectivos nacionales de editores (AEMI en México,
Asociación de Editores de Chile, EDINAR en la Argentina, REIC en
Colombia, AEI en Perú, FIDARE en Italia, LIBRE en Brasil,
Asociación de Editores de Madrid/Pequeñas editoriales en España)
promueven y protegen la bibliodiversidad a través de su acción
permanente.
Una importante obra de referencia sobre la bibliodiversidad se
publicó en 2006.13
En 2006, debido a la redacción de una carta a los candidatos a la
elección presidencial francesa, el periódico Le Monde retomó
algunas de las medidas concretas en favor de la bibliodiversidad.14
La revista internacional Bibliodiversity,
(<http://www.bibliodiversity.org>) copublicada por la Alianza
Internacional de los Editores Independientes y Double Ponctuation
(<<http://www.double-communication.com>), se publica a partir
del 2010.
La Red Hispanohablante de la Alianza Internacional de los Editores
Independientes (RedH) celebra el Día B (Día de la Bibliodiversidad)
en distintos países, desde el 21 de septiembre de 2010.
11
Bibliodiversidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Bibliodiversidade é a diversidade cultural aplicada ao mundo do
livro e das editoras. Provavelmente nascido na América Latina, o
conceito se difundiu rapidamente no mundo hispânico e francês
durante a década de 1990. Agora usado freqüentemente pelos
editores independentes, autores e ONGs defendendo e promovendo
a diversidade cultural, “Bibliodiversidade” também é uma revista
acadêmica. O dia 21 de setembro foi declarado pelos editores
independentes “Dia da Bibliodiversidade”.1
Índice
[esconder]
1 O conceito – origem e dissseminação
2 Definição
3 Desafios atuais
4 Uso e promoção do conceito
5 Citações
6 Notas e referências
7 Ver também
o 7.1 Artigos relacionados (em francês)
8 Links e documentos externos
O conceito – origem e dissseminação[editar]
Quem precisamente foi o primeiro a usar o termo bibliodiversidad
fica incerto. Porém, não há dúvida de que a palavra foi pela
primeira vez usada em espanhol. A paternidade do termo tem sido
reclamada por um grupo de editores chilenos que dizem tê-lo usado
ao fundar o coletivo de Editores independentes do Chile no fim dos
anos 1990. Supõe-se que a editora RIL (www.rileditores.com)
tenha desempenhado um papel importante no lançamento do
termo. No entanto, esta paternidade também tem sido disputada
por editores espanhóis – particularmente por alguns membros do
grupo de Madri “Bibiliodiversidade”, que alegam ter criado a
palavra. Até hoje nenhuma das duas hipóteses foi apoiada por
algum documento impresso claramente autenticado pela data de
publicação.
Em 1999, os diretores da “Bibliothèque Interculturelle pour le
Futur” (“biblioteca intercultural para o futuro) – um programa
estabelecido pela Charles Léopold Mayer Foundation e conduzido
por Michel Sauquet e Étienne Galliand – co-organizaram um
encontro em Gijón na Espanha. Foi então que tiveram contato com
o termo, em espanhol, pela primeira vez. Em 2002 vivenciamos a
criação da International Alliance of Independent Publishers,2 e a
palavra foi usada pelos fundadores da organização. A partir de
12
então, a Aliança internacional dos editores independentes tem
contribuído de modo significativo em disseminar e promover este
termo em várias línguas, particularmente nos seus encontros
internacionais (fontes disponíveis para consulta: as Declarações de
Dacar em 2003, Guadalajara em 2005 e Paris em 2007), assim
como em todas suas comunicações. A aliança de editores colaborou
para que o termo fosse aceito no âmbito internacional e
disseminado rapidamente no mundo francófono. O termo
bibliodiversity se difunde paulatinamente no mundo anglófono.
Definição[editar]
Em eco ao conceito de biodiversidade, “bibliodiversidade” se refere
à necessária diversidade das publicações a serem disponibilizadas
aos leitores em determinado contexto. Françoise Benhamou,
especialista francesa em economia da cultura, deu a seguinte
explicação em seu discurso nas “Assises Internationales de l'Édition
Indépendante” (Assembléia internacional da edição independente):
“Na biodiversidade, a variedade diz respeito muito simplesmente ao
número de espécies; no mundo do livro, isto corresponderia ao
número de títulos. No entanto, é claramente insatisfatório
deixarmos as coisas assim. Voltarei a este ponto mais tarde. O
segundo fator, enfatizado pelo conceito de biodiversidade, é o
equilíbrio, o equilíbrio entre as espécies. Se olharmos o que isto
significa na biodiversidade, vemos a idéia simplíssima de que se
temos várias espécies, mas algumas estão presentes em maior
números enquanto outras são raríssimas, as que são numerosas
são suscetíveis de comer ou prevalecer em relação às outras. Isto é
o que está acontecendo no mundo do livro onde é preocupante que
a dominação dos blockbusters nas estantes dos supermercados e
sobretudo em exibição nas livrarias esteja botando pra fora outras
ofertas que são mais difíceis de promover.”3
Hoje a bibliodiversidade está ameaçada pela superprodução e pela
concentração financeira no âmbito editorial, a qual favorece o
predomínio de uns poucos grandes grupos editoriais e a busca por
altas margens de lucro. Enfatizar o lucro exacerba a tentação de
reestruturar a política editorial em função disso. Para garantir
margens aceitáveis para acionistas que podem estar muito
distantes da editora (física- e culturalmente), a produção é
reorganizada para elevar seu potencial comercial. Em alguns casos
o resultado é um enorme desequilíbrio, com uma lógica comercial
prevalecendo, de forma abrangente, sobre um espírito
intelectualmente aventuroso: aí, o editor abraça sem reservas uma
economia baseada na demanda em detrimento de seu papel de
estimulador e provedor de novas idéias (oferecendo textos que
sejam desafiadores, originais, fora dos padrões). No extremo
13
oposto do conceito de biodiversidade, então, encontramos o que
poderíamos chamar de “bestsellerização” da esfera editorial.
Dada a crescente concentração do mundo editorial, com
consequente ênfase no lucro, e sua tendência à bestsellerização,
editoras independentes desempenham mais que nunca um papel
abandonado, às vezes, pelos gigantes “corporativos”. Isso faz delas
os principais atores em termos de bibliodiversidade: são autênticas
descobridoras de talentos, arriscam em termos culturais, facilitam a
existência e disseminação de autores e textos do futuro. Este papel
socialmente importante é claramente reconhecido pelos principais
grupos editoriais – que com frequência selecionam para eles
mesmos aqueles autores que começam a ganhar reconhecimento
público.
Reconhecendo o direito fundamental de defender e promover seus
setores culturais – frente à desregulamentação generalizada, o que
às vezes se poderia supor ser o objetivo da OMC – no final de 2005
os Estados membros da UNESCO assinaram a Convenção sobre a
Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais.
Agora medidas concretas poderiam ser tomadas para proteger a
bibliodiversidade – a diversidade cultural no mundo do livro.
Uso e promoção do conceito[editar]
Várias organizaçoes internacionais como a UNESCO e a União
Latina, vários atores culturais e editoriais como a Association
Internationale des Libraires Francophones (associação internacional
dos livreiros francófonos), a Alliance des Éditeurs Indépendants
(Aliança internacional dos editores independentes) e várias
associações nacionais de editoras (AEMI no México, EDIN no Chile,
EDINAR na Argentina, FIDARE na Itália, LIBRE no Brasil, etc.)
promovem e protegem a bibliodiversidade através de simpósios,
encontros4 e declarações.5 Um trabalho de referência sobre a
bibliodiversidade foi publicado em 2006.6 Ainda em 2006, após o
envio de uma carta aos candidatos à eleição presidencial francesa,
o jornal Le Monde escolheu algumas das medidas concretas
propostas para promover a bibliodiversidade.7 Algumas editoras
hispanófonas da América latina lançaramem 2010 "El Dia B" ("O
Dia da Bibliodiversidade" 21 de setembro). O Parlamento dos
Escritores europeus emitiu em novembro de 2010 a Declaração de
Istanbul, na qual é mencionada a bibliodiversidade: "Políticas
deveriam ser criadas para evitar a padronização da expressão e
promover a bibliodiversidade". A primeira edição de uma revista
internacional chamada "Bibliodiversity", co-publicado pela Aliança
internacional dos editores independentes e pela Double Ponctuation
(www.double-communication.com) lançada em janeiro de 2011
(ver www.bibliodiversity.org).
14
Citações[editar]
Françoise Rivière, Assessora Diretora-Geral para a Cultura na
UNESCO, no seu discurso abrindo as Assises Internationales de
l'Édition Indépendante (Assembléia internacional da edição
independente – Paris, julho de 2007): “Da mesma forma que
procura enfatizar o caráter complementar dos objetivos da
biodiversidade e da diversidade cultural no palco global, a UNESCO
também monitora cuidadosamente a questão da diversidade de
expressão e de conteúdo no mercado internacional do livro. Em
outras palavras, presta muita atenção ao que alguns chamam de
“bibliodiversidade” – uma palavra que tem sido amplamente
adotada e começa a entrar na linguagem comum.”8 Ségolène
Royal, Presidente do Conselho regional de Poitou Charentes
(França), 28 de janeiro 2008: “Esta bibliodiversidade que
defendemos – uma bibliodiversidade acessível a todos, aberta a
todos – apóia oportunidades iguais para a educação e o acesso ao
saber.”9
Notas e referências[editar]
1. Jump up ↑ Turchetto, Matteo. Join the B Day. Página
visitada em 26 July 2011.
2. Jump up ↑ Presentation of the International Alliance of
Independent Publishers. Página visitada em July 25 2011.
3. Jump up ↑ Françoise, Benhamou (07 October 2009). Les
Assises et leurs suites. Comptes rendus des Assises internationales
de l’édition indépendante et programme prévisionnel d’action 2008-
2009 de l’Alliance des éditeurs indépendants (em french) pp. 28-
29. International Alliance of Independent Publishers. Página
visitada em 26 July 2011.
4. Jump up ↑ Guadalajara (2005) and Paris (2007),
sponsored by UNESCO
5. Jump up ↑ Dakar Declaration (2003), Guadalajara
Declaration (2005) and Paris Declaration (2007)
6. Jump up ↑ GROUP PUBLICATION. Des paroles et des actes
pour la bibliodiversité (em French). Paris: International Alliance of
Independent Publishers, 2006. 288 p. ISBN 978-2-9519747-3-9
7. Jump up ↑ Beuve-Mery, Alain. "Quelques idées pour le
prochain gouvernement (Some ideas for the next government)",
April 6, 2007. Página visitada em July 25, 2011. (em French)
8. Jump up ↑ Françoise, Rivière (07 October 2009). Les
Assises et leurs suites. Comptes rendus des Assises internationales
de l’édition indépendante et programme prévisionnel d’action 2008-
2009 de l’Alliance des éditeurs indépendants (em french).
International Alliance of Independent Publishers. Página visitada em
26 July 2011.
15
9. Jump up ↑ Royal, Ségolène (28 January 2008). Signature
des chartes Lire en Poitou-Charentes (em french). Página visitada
em 26 July 2011.
Ver também[editar]
16