SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIAS ELÉTRICA E BIOMÉDICA

DISCIPLINA: ELETRÔNICA ANALÓGICA II

Ministrante: Prof. Dr. Marcos Galhardo

ELETRÔNICA ANALÓGICA II
FEEB / ITEC / UFPA

CAPÍTULO 03

REALIMENTAÇÃO E CIRCUITOS OSCILADORES

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1
 REALIMENTAÇÃO E CIRCUITOS OSCILADORES

Realimentação.
Osciladores, geradores de função.

‐ Realimentação. A estrutura geral de realimentação. Algumas propriedades da

realimentação negativa. As quatros topologias básicas da realimentação.
‐ O amplificador com realimentação série‐paralelo e paralelo‐paralelo.
‐ O amplificador com realimentação série‐série e paralelo‐série.
‐ Determinação dos parâmetros do amplificador realimentado.
‐ Estabilidade em circuitos com realimentação.
‐ Circuitos Osciladores. Princípios básicos de osciladores senoidais.
‐ Geradores de onda triangular e quadrada.
‐ Circuitos Integrados temporizadores.
‐ Teste 3

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REALIMENTAÇÃO EM CIRCUITOS AMPLIFICADORES

A realimentação pode ser positiva (regenerativa) ou negativa (degenerativa).

No projeto de um circuito amplificador a realimentação negativa é utilizada para resultar em 
uma ou mais das seguintes propriedades:
 Dessensibilidade do ganho.
 Redução da distorção não linear.
 Redução do efeito de ruído.
 Controle das impedâncias de entrada e saída.
 Estender a largura de faixa do amplificador.

Todas as propriedades enumeradas são obtidas à custa da redução do ganho.

Em certas circunstâncias a realimentação em um amplificador pode tornar‐se positiva e com 
certa amplitude que provoque oscilação. 

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2
 A ESTRUTURA GERAL DE REALIMENTAÇÃO

SISTEMA DE REALIMENTAÇÃO GENÉRICO

Diagrama de fluxo de sinal :

Sistema de 
alimentação direta

Mecanismo de 
Mecanismo de 
comparação
amostragem

circuito de 
Porta de saída do  realimentação Porta de entrada do 
circuito de  circuito de 
realimentação realimentação

Onde, X pode ser um sinal de tensão ou de corrente.

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A estrutura geral de realimentação

Sistema de realimentação genérico
Sistema de 
alimentação direta

Mecanismo de 
Mecanismo de 
comparação
amostragem

circuito de 
Porta de saída do  realimentação Porta de entrada do 
circuito de  circuito de 
realimentação realimentação

Entrada do sistema:  X

Erro produzido pelo subtrator (entrada do sistema direto):

Saída do sistema:

FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA ou GANHO EM MALHA FECHADA:

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3
A estrutura geral de realimentação

Erro produzido pelo subtrator (entrada do sistema direto):

A diferença entre o sinal de realimentação e a entrada diminui à medida que KA1 aumenta.
Ou seja, o sinal de realimentação torna‐se uma boa réplica da entrada.

Exemplo
Erro mínimo
Boa 
Réplica

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Exemplo

• Determine o ganho do circuito abaixo (utilizando um amplificador operacional) em malha

fechada e identifique o fator de realimentação (K). Em seguida, analise o valor do ganho
em malha fechada quando KA1 se torna muito maior que a unidade.

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4
Exemplo

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Ganho da Malha ( KA1 )

Método para obtenção de KA1 :
‐ Fixar a entrada X em zero e abrir a malha em um ponto arbitrário.
‐ A topologia resultante pode ser vista como um sistema com uma entrada M e uma saída N.
‐ Aplicar um sinal de teste em M e segui‐lo até a saída N (percorrer a malha).
‐ Obter a relação entre saída e entrada, isto é, obter KA1.

Exemplo

Circuito realimentado. Abertura da malha.
Aplicação de um sinal de teste.
Saída:

Ganho da malha:

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5
Exemplo

• Calcule o galho da malha do sistema de realimentação da figura abaixo, abrindo a malha na

entrada de A1.

Solução:

Saída:

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Exemplo

Método incorreto de aplicar o sinal de teste.

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 ALGUMAS PROPRIEDADES DA REALIMENTAÇÃO NEGATIVA

DESSENSIBILIZAÇÃO DO GANHO
A realimentação negativa faz com que o ganho fique menos sensível a variações dos valores
dos componentes do circuito que podem ser provocados, por exemplo, por variações na
temperatura.

Se                  : 

Exemplo
Supondo que um determinado sistema requeira um ganho de tensão exato.

Se , Então:

Se R1 e R2 forem feitos do mesmo material e construídos

da mesma maneira, a variação de seus valores com
processo e temperatura não afeta a razão dos mesmos.

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Dessensibilização do ganho

Exemplo

Por exemplo, para um ganho em malha fechada de 4,00 pode‐se escolher R1=3.R2 e
implementar R1 como a combinação série de três “unidades” de resistores iguais a R2

Se, por exemplo, R2 aumentar de 20%, o mesmo ocorrerá com cada unidade de R1 e,
portanto, com o valor total de R1.

1,2 ·
O ganho ainda será de: 1 4
1,2 ·

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7
Dessensibilização do ganho

Além das variações de processo e temperatura, outros fenômenos também alteram o ganho, 
tais como:
‐ Variação na frequência;
‐ Variação da resistência de carga;
‐ Variação na amplitude do sinal.

Contudo,                             permanece relativamente constante. 

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Exemplo

• O circuito abaixo foi projetado para um ganho nominal de 4. (a) Determine o ganho real se 
A1 = 1000. (b) Determine a porcentagem de variação do ganho  se A1 for reduzido para 500.

Solução:

(a) Para um ganho nominal de 4, implica em    

Se A1 = 1000:  ,

(b) Se A1 = 500:  ,

3,984 3,968
Ou seja, o ganho em malha fechada sofre uma variação de  · 100% 0,4%
3,984
quando A1 é reduzido por um fator de 2.
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8
Algumas propriedades da realimentação negativa

EXTENSÃO DA LARGURA DE BANDA
O ganho e a largura de banda são alterados pelo mesmo fator, mas de forma oposta,
mantendo seu produto constante.
Exemplo
Considere um circuito amplificador em malha aberta com um polo e função de
transferência de:

Função de transferência em malha fechada:

Multiplicando o numerador e o denominador por                   ,  tem‐se:                    

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Extensão da Largura de Banda

Exemplo
Continuação

O sistema em malha fechada tem:

Ganho em Malha Fechada

Largura de Banda em Malha Fechada

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Exemplo

• Esboce o gráfico de resposta em frequência dada pela equação abaixo, para K=0; 0,1 e 0,5. 
Suponha A0 igual a 200. 

Solução:

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Algumas propriedades da realimentação negativa

MELHORIA DA LINEARIDADE
Com a realimentação negativa consegue‐se manter o ganho relativamente constante (entrada
proporcional à saída) independentemente do valor da entrada.

Malha aberta
Malha aberta

Malha fechada

≫ 1 ≫ 1: 

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10
Algumas propriedades da realimentação negativa

MODIFICAÇÃO DAS IMPEDÂNCIAS DE ENTRADA E DE SAÍDA

Pode‐se aumentar ou diminuir as impedâncias de entrada e de saída usando a topologia 
adequada.

Topologia Tensão –Tensão Tensão‐Corrente Corrente‐Tensão Corrente‐Corrente

(Série‐Paralelo) (Paralelo‐Paralelo) (Série‐Série) (Paralelo‐Série)
Impedâncias
, · 1 / 1 · 1 / 1
aumenta diminui aumenta diminui
, / 1 / 1 · 1 · 1
diminui diminui aumenta aumenta

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TIPOS DE AMPLIFICADORES

AMPLIFICADOR DE TENSÃO AMPLIFICADOR DE TRANSIMPEDÂNCIA

recebe produz

AMPLIFICADOR DE TRANSCONDUTÂNCIA AMPLIFICADOR DE CORRENTE

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11
Tipos de amplificadores

 Dispositivo que recebe uma tensão de entrada deve apresentar uma alta impedância de
entrada, como um medidor de tensão (voltímetro).
 Dispositivo que recebe uma corrente de entrada deve apresentar uma baixa impedância
de entrada, como um medidor de corrente (amperímetro).

 Dispositivo que gera uma corrente de saída deve apresentar uma alta impedância, como
uma fonte de corrente.
 Dispositivo que gera uma tensão de saída deve apresentar uma baixa impedância, como
uma fonte de tensão.

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Tipos de amplificadores

MODELO IDEAL

Amplificador de tensão.

MODELO IDEAL

Amplificador de transimpedância.

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12
Tipos de amplificadores

MODELO IDEAL

Amplificador de transcondutância.

MODELO IDEAL

Amplificador de corrente.

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Amplificador de tensão

Modelo ideal:

Modelo realista: Modelo incorreto: 

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Amplificador de transimpedância

Modelo ideal:

Modelo realista: Modelo incorreto: 

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Amplificador de transcondutância

Modelo ideal:

Modelo realista:
Modelo incorreto: 

exercício

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Amplificador de corrente

Modelo ideal:

Modelo realista:
Modelo incorreto: 

exercício

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Exemplos de tipos de amplificadores

Considerar λ = 0.

Fonte c.c.
Fonte c.a.

Amplificador de tensão. Amplificador de transimpedância.

Ganho de tensão (Av): Ganho de transimpedância (RT):

·1

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Exemplos de tipos de amplificadores

Amplificador de transcondutância. Amplificador de corrente.

Ganho de transcondutância (GT): Ganho de corrente (Ai):

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Exemplo

• Com o ganho de corrente unitário do circuito abaixo, o mesmo não parece ser melhor que 
um pedaço de fio elétrico. Qual a vantagem desse circuito? 
...

Solução:

Ganho unitário sem o transistor. Ganho unitário com o transistor.

A vantagem está relacionada com a modificação da impedância de entrada.
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16
Exemplo
continuação

Supondo que a fonte de corrente que funciona como sinal de entrada apresente uma
capacitância parasita:

Se a fonte for aplicada diretamente ao resistor RD , o circuito apresentaria uma largura de banda 
de 3 dB de apenas:

No entanto, o uso do estágio porta comum (PC) move o polo de entrada para uma frequência
bem mais elevada:

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POLARIDADE DA REALIMENTAÇÃO

Embora o diagrama de blocos de um sistema de realimentação revele prontamente a polaridade 
da realimentação, uma implementação de circuito real pode não revelá‐la.

Como saber se a realimentação é positiva ou negativa?

METODOLOGIA:
1‐ Supor que o sinal de entrada aumenta ou diminui.
2‐ Seguir a variação pelo amplificador direto e pelo circuito de realimentação.
3‐ Determinar se a grandeza enfraquece ou reforça o efeito original produzido pela
variação de entrada.

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Exemplo

• Determine a polaridade da realimentação do circuito abaixo.

Solução:

Se vin aumentar, iD1 tende aumentar e iD2 tende a diminuir. Em consequência, vout e,
portanto, vX tendem aumentar. O aumento de vx tende aumentar iD2 e a diminuir iD1,
enfraquecendo o efeito da variação de vin. Portanto, a realimentação é negativa.

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Exemplo

• Determine a polaridade da realimentação do circuito abaixo.

Solução:

Se iin aumentar, vX tende aumentar, o que aumenta iD1. Em consequência, vout diminui, assim
como iD2, permitindo que vX aumente. Como o sinal retornado reforça o efeito produzido por
iin, a polaridade da realimentação é positiva.

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18
Exercício

• Determine a polaridade da realimentação do circuito abaixo.

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TOPOLOGIAS BÁSICAS DA REALIMENTAÇÃO

Realimentação tensão‐tensão Realimentação tensão‐corrente

Realimentação corrente‐tensão Realimentação corrente‐corrente
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Topologias básicas da realimentação

Outras denominações de topologias de realimentação:

tensão‐tensão

tensão‐corrente

corrente‐tensão

corrente‐corrente

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REALIMENTAÇÃO TENSÃO‐TENSÃO OU SÉRIE‐PARALELO 

Também pode‐se encontrar a denominação da topologia como:

Série‐paralelo: onde o primeiro termo se refere ao mecanismo de retorno para a entrada e o
segundo a se refere ao mecanismo de amostragem na saída.
Tensão em série: onde o primeiro termo se refere à amostragem e o segundo ao retorno.

Determinação do ganho em malha fechada  :

Logo, Portanto:

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20
Realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo 

Determinação da impedância de entrada em malha fechada  ,

Admitindo que o sistema direto é um amplificador de tensão não ideal:

Esta modificação na impedância de entrada deixa o amplificador de tensão mais próximo 
do ideal.

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Realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo 

Determinação da impedância de saída  ,

Admitindo que o sistema direto é um amplificador de tensão não ideal:

Tensão de saída do amplificador direto:

Considerando a impedância de entrada da realimentação muito elevada (ideal):

Esta modificação na impedância de saída deixa o amplificador de tensão mais próximo do 
ideal.

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21
Realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo 
Realimentação tensão‐tensão 

O amplificador tensão‐tensão reduz o ganho de tensão, aumenta a impedância de 
entrada e reduz a impedância de saída.

Pode‐se esboçar o esquema abaixo, para a determinação de  , , e  , :

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Exemplo

• Para o circuito abaixo, determine: (a) o ganho; (b) a impedância de entrada; e (c) a
impedância de saída. Considere R1+R2 muito elevado e λ=0.

Solução do item (a):

1‐ Identificação da topologia da realimentação: tensão‐tensão.
2‐ Identificação do circuito de realimentação.

O circuito amostra Vout com uma alta impedância e retorna uma tensão (VF) para a porta de M1.

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22
Exemplo

continuação

3‐ Análise do circuito em malha aberta, para a determinação de A0 (ganho em malha aberta).

Para a topologia tensão‐tensão, abre‐se a

entrada de K e aplica‐se um curto‐circuito na
saída de K.

0 · 0 ·

Logo, 

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Exemplo

continuação

4‐ Determinação de K:

Para a topologia tensão‐tensão, alimenta‐se a entrada  com uma fonte de tensão e abre‐se a 
saída.

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23
Exemplo

continuação

5‐ Determinação do ganho em malha fecha pela fórmula: 

Portanto, o ganho em malha fechada (Af) é:

1 ·

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Exemplo

continuação

Solução do item (b):

Em malha aberta:

Impedância de entrada em malha fechada ( , ):

Portanto,

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24
Exemplo

continuação

Solução do item (c):

Em malha aberta:

Impedância de saída em malha fechada ( , ): ,
1

Portanto, ,
1 ·

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Exemplo

• Determine o ganho de tensão em malha fechada para o circuito abaixo. Considere R1+R2
muito elevado.

Solução:

1‐ Identificação da topologia da realimentação: tensão‐tensão.
2‐ Identificação do circuito de realimentação.

O circuito amostra Vout com uma alta impedância e retorna uma tensão (VF) para a porta de M2.

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25
Exemplo

continuação

3‐ Análise do circuito em malha aberta, para a determinação de A0 (ganho em malha aberta).

Para a topologia tensão‐tensão, abre‐se a

entrada de K e aplica‐se um curto‐circuito na
saída de K

Foi deduzido no Capítulo 1, que o ganho de tensão

deste circuito (em malha aberta) é:

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Exemplo

continuação

4‐ Determinação de K:

Para a topologia tensão‐tensão, alimenta‐se a entrada  com uma fonte de tensão e abre‐se a 
saída.

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26
Exemplo

continuação

5‐ Determinação do ganho em malha fecha pela fórmula: 

Portanto, o ganho em malha fechada (Af) é:

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Exemplo

• Determine a impedância de saída em malha fechada do circuito abaixo. Considere R1+R2
muito elevado.

Solução:
Como foi determinado anteriormente: e

Logo, ,

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27
Exemplo

Exemplo de circuitos com realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo.

300
0,1
3000

(Figura A) (Figura B)

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Exemplo

Exemplo de circuitos com realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo.

(Figura C) (Figura D)

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28
Exemplo

Exemplo de circuito com realimentação tensão‐tensão ou série‐paralelo.

?
(Figura E)

0,1

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REALIMENTAÇÃO TENSÃO‐CORRENTE OU PARALELO‐PARALELO

Determinação de  ∶

Ganho em malha fechada  :

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29
Realimentação tensão‐corrente ou paralelo‐paralelo

Determinação de , e  ,

Uma malha de realimentação que retorna uma corrente para a

,
entrada reduz a impedância de entrada por um fator aproximado de
um mais o ganho de malha, tornando o circuito mais próximo de um
“sensor de corrente ideal”.

A realimentação tensão‐corrente também reduz a impedância de

, =
saída, pois a malha de realimentação que “regula” a tensão de saída
tende a estabilizá‐la, apesar das variações da impedância de carga.

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Exemplo

• Determine o ganho em malha fechada do circuito abaixo.

Solução:
Operação em malha aberta: abre‐se a entrada e a saída do circuito de realimentação.

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30
Exemplo

continuação

· ·
· ·

Determinação de K:

Para a topologia tensão‐corrente, alimenta‐se a entrada com uma fonte de tensão e aplica‐se 
um curto na saída:

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Exemplo

continuação

Portanto,

Af

Af

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31
Exemplo

Exemplo de circuito com realimentação tensão‐corrente ou paralelo‐paralelo.

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Exemplo

Exemplo de circuito com realimentação tensão‐corrente ou paralelo‐paralelo.

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32
Exemplo

Exemplo de circuito com realimentação tensão‐corrente ou paralelo‐paralelo.

fotodiodo

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REALIMENTAÇÃO CORRENTE‐TENSÃO OU SÉRIE‐SÉRIE

Determinação do ganho em malha fechada  :

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33
Realimentação corrente‐tensão ou série‐série

Determinação de  ,

Exercício: Determine a resistência de entrada em malha fechada do circuito acima, despreze

o efeito de Rout.

Resposta: ,

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Realimentação corrente‐tensão ou série‐série

Determinação de  ,

Exercício: Determine a resistência de saída em malha fechada do circuito acima.

Resposta: ,

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34
Exemplo

• Deseja‐se fornecer uma corrente bem definida a um diodo laser, como indicado na figura
abaixo. Um resistor (RM) muito pequeno monitora a corrente, gera uma tensão proporcional
e a realimenta ao dispositivo subtrator, M1. Determine o ganho em malha fechada e as
impedâncias I/O do circuito.
Considere λ = 0.

Resposta:

, e ,

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Exemplo

Exemplos de circuitos com realimentação corrente‐tensão ou série‐série

(a) (b)

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35
Exemplo

Exemplo de circuito com realimentação corrente‐tensão ou série‐série

(c)

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Exercício Fonte: ENADE 2014

polaridade invertida

sentido invertido

amplificador não inversor

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36
Exercício

Observações:
Estágio 1: amplificador de tensão; topologia de realimentação série‐paralelo ou tensão‐tensão.
Estágio 2: amplificador de transcondutância; topologia de realimentação série‐série ou corrente‐tensão.
Circuito (global): amplificador de transcondutância; uma tensão de entrada controla uma corrente na
saída.

Solução:

ELETRÔNICA ANALÓGICA II
FEEB / ITEC / UFPA

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