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Planejamento Da Expansão
Planejamento Da Expansão
JOÃO MONLEVADE
2018
ANTÔNIO MAIA DE AZEVEDO FILHO
JOÃO MONLEVADE
2018
ANTÔNIO MAIA DE AZEVEDO FILHO
BANCA EXAMINADORA
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1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1 CONSIDERAÇÕES INCIAIS .................................................................... 1
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................. 1
1.2.1 Objetivos Gerais e Justificativas ....................................................... 1
1.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................... 2
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivos Gerais e Justificativas
O escopo fundamental do planejamento da expansão da distribuição de
um sistema elétrico é garantir, ao longo de um horizonte de planejamento, o
equilíbrio entre a geração e a demanda de energia elétrica do sistema. Com o
passar dos anos, a demanda tende a aumentar, seja pelo próprio crescimento
populacional ou, por parte da população, a aquisição de novos eletrodomésticos
ou a ampliação do setor industrial e comercial da cidade.
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bairro, este sendo denominado como Cidade Nova. A análise feita trata,
especialmente, sob o aspecto econômico, concebendo a evolução do sistema
ao longo dos anos e o crescimento do custo associados à transmissão de
energia elétrica.
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consumidores residenciais urbano com a tensão no ponto de
entrega inferior a 2,3kV, que não necessitam de investimento em
AT para serem ligados dentro do Plano de Universalização;
Investimentos em MT e AT, com investimentos em circuitos de AT,
e /ou circuitos de MT, e/ou transformadores AT/MT, e medidores
necessários para ligar os consumidores residenciais urbanos com
a tensão com a tensão no ponto de entrega superior a 2,3kV, que
necessitam de investimento em AT e/ou MT para serem ligados;
Crescimento vegetativo urbano com construção de rede, com
ramal e medidor, ligação de consumidores;
Crescimento vegetativo urbano sem construção de rede, com
ramal e medidor, ligação de consumidores.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PREDIÇÃO DE CARGAS
Com o crescente aumento da demanda de energia elétrica, o Decreto
5163/2004 foi criado com o intuito de promover o comércio de energia elétrica
gerada no Brasil no Sistema Interligado Nacional (SIN). Este comércio é
realizado por leilões nos ambientes de contratação livre entre compradores e
vendedores, ou regulada, por meio de leilões gerenciados pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A diferença entre compra e venda,
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ou contratação e consumo, é contabilizada mensalmente pela CCEE. Os lucros
ou prejuízos da concessionária estão ligados as diferenças entre o que é
contratado e consumido, com isso, caso ela tenha mais contratos do que
demanda, da mesma forma, se houver mais consumo do que contratos, ela
sofrerá penalizações. Com esta nova sistemática de comercialização da energia
elétrica, os geradores e distribuíres sofrem com a previsão de consumo e com o
montante de energia que devem contratar. Além disso, as concessionárias de
energia elétrica precisam antever o crescimento da demanda de energia elétrica
para que seja possível alocar os recursos disponíveis com antecedência. Entre
esses recursos estão a compra de novos equipamentos, a ampliação e
construção de linhas de transmissão ou as manutenções programadas.
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As técnicas baseadas em inteligência computacional como Redes Neurais
Artificiais e a lógica Fuzzy (HAYKIN, 2001), são destacadas por trabalharem com
grandes quantidades de dados não-lineares e não dependerem de complexos
modelos matemáticos. Estas técnicas são baseadas em aspectos biológicos de
aprendizagem (HAYKIN, 2001) (GUIRELLI, 2006).
As principais razões para que RNA tenham se tornado uma das melhores
ferramentas para predição de cargas são o fato das RNA poderem aproximar
numericamente qualquer função desejada e o fato de não serem dependentes
de modelos.
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2.1.3 Backpropagation
Possivelmente, este é o método de treinamento mais conhecido das redes
neurais artificiais. A backpropagation calcula a inclinação de uma função de erro
em relação aos pesos da rede. Esta inclinação recebe um sinal de volta de modo
a atualizar os pesos, propondo a minimização da função de erro (HAYKIN, 2001).
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Barra Slack ou de referência. Usualmente é definida como a barra
de geração de maior capacidade, em que o módulo de tensão (𝑉)
e ângulo de tensão (𝜃) são conhecidos e o programa de fluxo de
potência calcula a potência ativa (𝑃) e reativa (𝑄).
Barras de carga ou Barra PQ. As potências ativa (𝑃) e reativa (𝑄)
são conhecidas e o programa de fluxo de potência calcula o módulo
de tensão (𝑉) e ângulo de tensão (𝜃).
Barras controladas por tensão ou Barras PV. A potência ativa (𝑃) e
a o módulo de tensão (𝑉) são conhecidos e o programa de fluxo de
potência calcula a potência reativa (𝑄) e o ângulo de tensão (𝜃).
𝐵𝑁
𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 ∑𝑛=1 𝑉𝑛 (𝐺𝑘𝑛 cos 𝜃𝑘𝑛 + 𝐵𝑘𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑘𝑛 ) ∀𝑘 ∈ 𝐵 (1)
𝐵𝑁
𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 ∑𝑛=1 𝑉𝑛 (𝐺𝑘𝑛 cos 𝜃𝑘𝑛 − 𝐵𝑘𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑘𝑛 ) ∀𝑘 ∈ 𝐵 (2)
Onde:
𝐼𝐵 = 𝑌𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 . 𝑉𝐵 (3)
Onde:
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𝑉𝐵 representa o vetor de tensão em cada barra.
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cinco anos, com periodicidade anual, devendo um novo estudo ser realizado a
cada ano.
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3. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. M. Planejamento de Sistemas de Distribuição de Energia
Elétrica Considerando Questões de Confiabilidade e Risco. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade de São Paulo - USP. São
Carlos. 2016.
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