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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA- 3°SEMESTRE

ADRIANA STURION ANGELELI


CAROLINE FERNANDA DINIZ
DANIELA FERNANDA LEVANDOSQUI DE SOUZA SILVA
GABRIELA MARIANO NICOLAU
MARIA DANIELA DINIZ DA SILVA
VIVIANE MARIA MEDEIROS FRASNELLI DE MORAES

ASPECTOS FILISÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E


PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Piracicaba
2018
ADRIANA STURION ANGELELI
CAROLINE FERNANDA DINIZ
DANIELA FERNANDA LEVANDOSQUI DE SOUZA SILVA
GABRIELA MARIANO NICOLAU
MARIA DANIELA DINIZ DA SILVA
VIVIANE MARIA MEDEIROS FRASNELLI DE MORAES

ASPECTOS FILISÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E


PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade


Norte do Paraná, para a disciplina de Sociologia da Educação, Legislação
Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas
Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação
Infantil e Ed. Cultura Brasileira.

Orientador: Prof. Marcio Gutuzo Saviani, Natália Gomes dos Santos, Mari
Clair Moro Nascimento, Marcia Bastos de Almeida, Patrícia Alzira Proscêncio,
Luciane Batistela Bianchini e Renata de S.F. Bastos de Almeida.

Piracicaba
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

3. ATUALIDADE (NA PRÁTICA)..................................................................................8


3.1. Excesso de Burocracia...........................................................................................8
3.2. Verbas desviadas....................................................................................................8
3.3. Falta de profissionais competentes em suas funções............................................9

4. CONCLUSÃO.........................................................................................................11

5. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO

Falar sobre a vida de uma criança nos dias atuais, é lembrar de alegria e liberdade,
pelo menos deveria ser, e através desse trabalho, iremos fazer uma viagem na
história para relembrar como era a vida de uma criança antigamente até chegar os
dias de hoje, sempre detalhando com algumas citações de pessoas que trabalharam
arduamente para transformar a vida de uma criança conforme a atual conjuntura.
Se preparem para entender um pouco melhor como foi a transformação da vida das
crianças através da história, uma reflexão bastante interessante.
Os dias de hoje também tem detalhes interessantes a serem lembrados e é lógico,
iremos aborda-los aqui, fazendo o uso de citações de trabalhos contemporâneos e
principalmente, citando exemplos práticos do dia-dia dos alunos, professores, pais,
governo, enfim, todo o sistema que está envolvido no desenvolvimento do perfil de
uma pessoa, na fase mais importante da vida dela, a infância.
Veja que situações como burocracia, corrupção e maus profissionais podem atrapalhar
a evolução e modernização do tema infância em nossa sociedade e como isso
influencia no futuro de nossa comunidade, tudo isso ilustrado com situações do dia-
dia nas escolas, nos mostrando o quanto poderia ser fácil resolver alguns problemas
que aparecem no ambiente escolar de nossa comunidade.
Por fim mostraremos quais os principais pontos que podemos mudar, afim de atualizar
de maneira moderna o sistema de educação, seja com os profissionais envolvidos,
seja com a participação da família e até mesmo com os políticos de nosso pais.
Boa leitura.
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2. DESENVOLVIMENTO

A infância nem sempre teve a importância que tem hoje. Ser criança no século XXI
significa ter uma serie de direitos, como educação, saúde, nutrição entre outros que
antigamente não tinham.
Para Fernandes e Kuhlmann Júnior (2004, p. 16),

A palavra infância evoca um período da vida humana. No limite da significação,


o período da palavra inarticulada, o período que poderíamos chamar da
construção/apropriação de um sistema pessoal de comunicação, de signos
e sinais destinados a fazer-se ouvir. O vocábulo criança, por sua vez, indica
uma realidade psicobiológica referenciada ao indivíduo.

A concepção da infância atualmente é totalmente diferente de antigamente, lembrando


que a visão de uma criança é algo historicamente construído, por conta disso, pode-
se perceber uma enorme diferença relacionado ao sentimento de infância ao longo
dos tempos. O que hoje em dia pode parecer irregular, como por exemplo o descaso
destinado à criança, há séculos atrás era totalmente natural.
Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção para as crianças. A mortalidade
infantil tinha níveis alarmantes devido à falta de preparo para lidar com o parto e com
os primeiros cuidados relacionado a criança. Então a mesma era vista como um ser
no qual não podia se apegar. Com o índice de natalidade também muito alto, gerava
uma espécie de substituição. Uma criança morria, gerava-se outra. A perda da criança
era vista como algo natural, que não devia ser lamentada por muito tempo.
Criança era vista como qualquer outro membro da família, sem preocupação com sua
formação ou educação e que deveria ajudar nas tarefas tanto quanto os mais velhos.
Passa da infância para a vida adulta. Muitas crianças enfrentavam longas jornadas de
trabalho em fabricas e muitas vezes não frequentava escola.
Depois do século XVII, com as ideias iluministas e as transformações sociais do
mundo capitalista a visão de infância começa a mudar. A valorização da educação, o
adulto passa a dar mais atenção para a criança e sua aprendizagem. Ela foi separada
do adulto e foi mandada para a escola se preparar para vida em sociedade.
Surge preocupação com a formação moral da criança e a igreja se encarrega de
direcionar a aprendizagem. A família tem nova postura em relação a criança. Ela
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assume um papel que antes era da comunidade. Família assume sua função ao
perceber a criança como investimento futuro e que precisa ser preservado.
No século XVIII a família se preocupa com a educação, higiene e saúde da criança,
o que levou na diminuição da mortalidade infantil. Criança sai do anonimato e vai
ganhando maior destaque na sociedade. Tem direito a educação e a cuidados mais
específicos. Esses direitos, no entanto, beneficiam as crianças da burguesia pois as
crianças do povo continuam a não ter acesso.
Entre os séculos XIX e XX foi criado o Estatuto da Criança que são um conjunto de
regras que determinam direitos e metas para o desenvolvimento pleno da criança.
Em 1959 a ONU aprovou a Declaração Universal dos Direitos da Criança, que inclui
direitos como igualdade, escolaridade gratuita e alimentação.
A criança ocupa lugar de destaque na sociedade, logo criou-se uma consciência sobre
a importância das experiências durante a primeira infância e várias políticas públicas
e programas que ampliam as condições para sua cidadania. Com o novo olhar sobre
a criança veio a preocupação em conhecer sua mentalidade e adaptar métodos de
educação que facilite o processo de aprendizagem onde;

“[...] o direito à educação não deve ser compreendido apenas como a garantia
de uma vaga na escola, e sim em seu aspecto mais amplo de garantia de
oferecimento das condições para que todos possam “cursar uma escola
com boas condições de funcionamento e de competência educacional, em
termos de pessoal, material, recursos financeiros e projeto pedagógico”
(ARELARO,2005, P.1.040).

Ressaltando também a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) que é apresentada


pelo MEC (Ministério da Educação) onde nela envolve todo um conjunto de conteúdo,
habilidades, conhecimentos e competências que todo indivíduo tem o direito de obter
através de uma educação com qualidade, lembrando que a educação infantil é o
alicerce para se dar o início a uma jornada de aprendizagem de qualidade, para que
no futuro obtenham sucesso em sua carreira profissional.
As discussões dentro da BNCC trazem ainda reflexões onde envolve inúmeros desafios
pois, nosso pais possui uma grande diversidade de raças e ainda existe lacunas, ou
seja, “buracos” para ser trabalhado de maneira que todos tenham a igualdade quando
se trata de educação.
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O ideal da criança no século XXI é a imagem de uma criança feliz, saudável e


inteligente, que tem a chance de desenvolver seu potencial máximo através de estudos
e brincadeiras. Hoje a criança é vista como sujeito de direitos e que precisa ter suas
necessidades supridas, num modo integral. Educação infantil exige do educando uma
postura consciente, saber quais as necessidades deles enquanto criança e enquanto
cidadão.
Educação infantil deixou de ser assistencialista e passou a ter proposta pedagógica aliada
ao cuidar e preocupada em entender a criança de forma integral, com especificidades
psicológicas, emocionais, cognitivas, físicas que devem ser respeitadas.
Porém, apesar de tanta evolução e ganhos sociais, muitas crianças não têm seus
direitos sociais respeitados. Principalmente em países subdesenvolvidos como o caso
do Brasil o poder público não consegue garantir que todas as crianças concluam os
estudos, ou que fiquem livre do trabalho infantil.
Vale ressaltar o artigo 29 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação n°9.394/1996)
onde consta,

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o


desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social comtemplando a ação da família e da
comunidade (BRASIL,1996, [s.p.])

Por mais estranho que possa parecer, fica evidente que a sociedade não olha a criança
como um pequeno indivíduo particular, que tem que viver sua infância como criança, e
sim a humanidade trata os pequenos como adultos.
Rousseau dizia (2004, p. 69):

“A humanidade tem seu lugar na ordem das coisas. E a infância tem o seu na
ordem da vida humana”, a criança surge para ser amada e educada.

A educação infantil tem que acontecer de maneira que o professor estimule o aluno
através de seu trabalho, para então obter um bom desenvolvimento, lembrando que a
educação infantil é um direito de todos, deve ser oferecida em creches e pré-escolas
com vagas próxima as residências das mesmas.
No Brasil a concepção educativa de atendimento à criança de 0 a 5 anos ganhou força
no final dos anos de 1970 e início dos anos de 1980, no bojo dos debates acerca da
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necessária democratização da educação e da sociedade, bem como de garantia dos


direitos da população. Dessa forma, aliada a concepção pedagógica progressista, sai
também fortalecida a perspectiva política de compreensão da criança como sujeito de
direito em contraposição à ideia de sujeito de tutela. Isso significa, sobretudo, que a
educação infantil deixa de ser um direito trabalhista de mães, pais ou responsáveis e
passa a ser um direito da criança pequena. (BRUEL,2010, p.131)
Os aspectos filosóficos estão relacionados ao desenvolvimento dos alunos, a maneira
de pensar, agir, falar, ouvir, brincar entre muitos outros, através das atividades realizadas
em sala, mesmo sendo com brincadeiras neste contexto pode ser observado o caráter
de cada educando.
Em contrapartida os aspectos sociológicos voltados a educação infantil refletem na
formação das crianças havendo então a necessidade de as escolas trabalharem com
objetivo de atender as necessidades dos pequenos e trabalhar de maneira correta,
ou seja, seguir um projeto elaborado por profissionais competentes. Através disso as
instituições escolares após ter acompanhando o projeto traça um paralelo com os
aspectos políticos.
Enfim, os aspectos pedagógicos estão relacionados ao cotidiano da vida escolar do
professor tanto na parte didática como na organização. Tudo o que é trabalhado com
os alunos dentro da escola está relacionado com os aspectos pedagógicos.
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3. ATUALIDADE (NA PRÁTICA)

É de suma importância ressaltar que apesar de todos os esforços e conquistas já


alcançadas, sabe-se que o ideal ainda está longe de ser concretizado, ora pelo
excesso de burocracia, ora por verbas desviadas ou ainda pela falta de profissionais
competentes nas suas funções.
Podemos aqui citar exemplos dos itens mencionados:

3.1. Excesso de Burocracia

Aqui em nossa cidade (Piracicaba), em uma escola municipal que recebeu da prefeitura,
ventiladores para as salas de aula, os mesmos ficaram inutilizados um longo período
por falta de instalação, pois apesar de um pai de aluno ter se prontificado a fazê-la,
foi impedido pela direção da escola, pois precisava da autorização da prefeitura, aliás,
não só da autorização, mas o profissional teria que ser indicado por ela. Claramente
trata-se de entraves burocráticos que inviabilizam a rapidez dos processos.
É óbvio que a segurança dos alunos e funcionários da escola é um item primordial a
ser seguido, a competência do profissional sem dúvida deve ser averiguada, mas não
seria mais fácil a prefeitura enviar um de seus engenheiros elétricos para a avaliação
após o serviço realizado, já que o pai ofereceu seus préstimos gratuitamente? A
instalação seria realizada em um sábado, qual a dificuldade de se agendar a visita do
engenheiro da prefeitura para a segunda-feira posterior de manhã? Tais obstáculos só
nos mostram que a ideia de democratização do ensino ainda é uma questão duvidosa,
pois até quando a comunidade se propõe a ajudar e resolver o que os mecanismos
competentes não o fazem, é impedida pela famosa burocracia, tão criticada em nosso
país.

3.2. Verbas desviadas

Mais uma vez, em nossa cidade (Piracicaba), um de nossos antigos prefeitos, teve
que responder a um processo, referente ao asfaltamento dos entornos de uma escola,
financiado com o capital do FUNDEB, o que se sabe é prática indevida, pois esse
montante não se aplica em melhorias fora do estabelecimento escolar. Ressaltando
que o artigo 71 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) 9394/96 diz;
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Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino


aquelas realizadas com:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada
fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua
qualidade ou à sua expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo
ou cultural;
III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou
civis, inclusive diplomáticos;
IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica,
farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente
a rede escolar;
VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de
função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Acreditamos que não seja preciso comentar este caso, já que a corrupção, não é de
hoje, impera em nosso país.

3.3. Falta de profissionais competentes em suas funções

não nos referimos aqui somente aqueles profissionais que não têm a formação
acadêmica, sabe-se que certas regiões do Brasil, ainda contam com professores sem
nível superior, mas dada a necessidade e condições econômicas dessas regiões,
acreditamos que não seja este o maior problema.
Citaremos aqui o que acontece na escola em que estuda a filha de uma das participantes
desse grupo: Essa escola possui sala de informática com máquinas novas equipadas
com um software excelente para o ensino infantil. De acordo com uma professora
que atua há anos na rede pública e particular da cidade, nem os melhores colégios
particulares possuem tal tecnologia, porém infelizmente em todo o ano letivo, os
alunos frequentaram esta sala somente por duas vezes e isso depois que uma pessoa
começou a estudar pedagogia e sabendo mais sobre o assunto começou a questionar
a professora.
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Conversamos com outras professoras sobre o assunto e pode-se perceber que isso
acontece entre outros motivos porque muitas professoras não querem assumir a
responsabilidade de seus alunos por ventura danificarem os equipamentos, não se
sabe se elas sofrem punições quanto a isso, outro motivo seria o relatório sobre o plano
de aula. Infelizmente algumas professoras apesar de terem passado pelo treinamento
oferecido pela prefeitura para capacitá-las para manusearem os computadores,
algumas não conseguem fazê-lo de maneira satisfatória e elas acabam optando por
não fazer uso dessa prática.
Em outra escola, onde outra participante desse grupo é estagiária, a professora leva
os alunos da educação infantil praticamente todos os dias no parquinho deixando-
os brincar livres sem qualquer proposta pedagógica. É claro que o “brincar” é
muito importante, mas há uma infinidade de atividades dirigidas que contribuem e
devem fazer parte do currículo dessa modalidade de ensino para que haja o pleno
desenvolvimento da criança e é essa a função dos professores da educação infantil.
Filmes e desenhos também deveriam ser exibidos com uma proposta pedagógica a
ser trabalhada, não somente um passatempo para manter as crianças quietas por um
determinado tempo como é feito em muitas escolas.
Alguns professores exercem suas funções de maneira parcial, devido ao não
cumprimento das regras por parte dos coordenadores e diretores, há um certo
“coleguismo” passando por cima do profissionalismo, decretando dessa forma a
falência do ensino público no Brasil.
Essa mentalidade precisa urgentemente mudar, de nada adianta os educandos
frequentarem uma escola, se esta não contar com profissionais comprometidos
realmente com a educação no que diz respeito à formação de um indivíduo consciente
de seus direitos e deveres. Esses profissionais, têm que ter a consciência de que
a palavra Educação tem um sentido extremamente amplo, é um direito adquirido e
precisa ser vivido em sua totalidade, pois quando se permite que um professor não
realize na prática o que está no papel, é que se tira esse direito das crianças.
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4. CONCLUSÃO

A Educação que queremos para este país, não é aquela apenas “para inglês ver” e
sim para os brasileiros viverem-na de fato. Nós professores temos não só a obrigação
de transmitirmos conhecimentos, mas sim de darmos cidadania aos nossos alunos.
Lastimável a ideia de professores se desdobrando por exemplo, para fazerem
instrumentos musicais com materiais recicláveis, ao contrário a escola deveria
conscientizar os alunos e a comunidade dos seus direitos e reivindicar para que estes
sejam cumpridos, porque há investimento para isso, basta saber aplicá-los e quando
não suficientes, o governo deve arcar com os gastos adicionais.
As crianças de escolas públicas deveriam ter as mesmas condições das que estudam
em colégios particulares. Acreditamos na conscientização pela sustentabilidade, porém
a reciclagem pode ser feita com diversos materiais para inúmeras finalidades como
brinquedos, potes para armazenamento ou ainda fantasias para apresentações, porém
em relação aos instrumentos musicais, acreditamos que eles sejam veículos para a
cultura, tais quais merecem toda a atenção da equipe escolar para a obtenção de itens
de qualidade, sendo assim feitos de tampas de panelas velhas e latas descartadas,
seria mesmo sustentabilidade ou o resto do resto para os menos favorecidos? Isso
é fazer política nas escolas, é papel social, é trazer a filosofia para a realidade dos
envolvidos, e mais uma vez enfatizamos que isso é o papel dos docentes.
Se o futuro do país está na educação, ela tem que ser repensada. É preciso que se
ensine o aluno a usar cinto de segurança não porque o não uso acarreta uma multa
e sim porque salva vidas, assim como não jogar lixo nas vias públicas, estacionar em
local para cadeirantes, respeitar os idosos, não bater em mulheres e tantas outras
infrações que precisaram de leis com punições para que fossem respeitadas, chega
de achado não é roubado! Temos que ensinar no sentido moral a importância de
sermos corretos e honestos, devemos ensinar o que é honra, dignidade, ética e tantos
outros valores que foram se perdendo ao longo de nossa história.
Um país com cidadãos educados tem melhor índice de desenvolvimento. Não adianta
reclamarmos dos políticos se nós não formos diferentes deles, temos que fazer o
moralmente correto, cabe aos professores a missão de mudar a realidade desse país,
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não apenas pelo ensinar, mas principalmente pelo exemplo.


O dia em que professores, coordenadores, diretores e governantes estiverem unidos
e comprometidos com a Educação no sentido pleno da palavra, finalmente quando
este dia chegar, estaremos caminhando rumo à uma nação próspera e de respeito.
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5. BIBLIOGRAFIA

ARELARO, L. R. G. O Ensino fundamental no Brasil: avanços, perplexidades e


tendências. Educação e Sociedade, Campinas, v.26, n.92, p. 1039-1066, 2005.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394 de 1996.


Disponível em: <http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l934.htm>. Acesso em: 25
set.2018.

BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no


Brasil. Curitiba: Ibpex, 2010.

FERNANDES, Rogério. KUHLMANN JÚNIOR, Moysés. Sobre a história da infância.

In:FARIA FILHO, Luciano Mendes. (org.). A infância e sua educação – materiais,


práticas e representações. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. Tradução Roberto Leal Ferreira.


3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

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