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Manutenção Preditiva
Manutenção Preditiva
MANUTENÇÃO PREDITIVA
SÃO MATEUS
2018
IFES – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TÉCNOLOGIA
DO ESPÍRITO SANTO
MANUTENÇÃO PREDITIVA
SÃO MATEUS
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 5
3. METODOLOGIA................................................................................................................. 5
4. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Muller (1991) destaca que, até os anos 60 era prática comum continuar utilizando os
equipamentos até os mesmos apresentarem sérios problemas de desempenho ou até mesmo
quebrarem, destaca ainda que tal abordagem conduziu a muitas falhas catastróficas, o que na
maioria das vezes foi substituída por manutenções nos equipamentos críticos em datas
planejadas. Tal método de manutenção preventiva que muitas vezes é utilizado nos processos
industriais, tem efetivamente minimizado falhas graves. Contudo sua maior limitação é que
uma manutenção fixa programada pode às vezes resultar em custosas inspeções frequentes.
Manutenção Preventiva é aquela que se conduz aos intervalos pré-determinados com o
objetivo de reduzir a possibilidade de o equipamento situar-se em uma condição abaixo do nível
requerido de aceitação. Esta manutenção pode tomar por base intervalos de tempo pré-
determinados e/ou condições preestabelecidas de funcionamento, podendo ainda requerer que,
para sua execução o equipamento seja retirado de operação TAVARES (1987).
SOTHARD (1996) ressalta que a manutenção preventiva envolve cuidados rotineiros
sobre equipamentos e inclui lubrificação das máquinas e reposição de peças de desgaste
intensivo. Complementa que isoladamente a manutenção preventiva não propicia condições de
previsão mais aprofundada sobre falhas dos componentes ou sobre como evitar consequências
na produção. Ainda complementa que a manutenção preditiva revisa a performance do passado
para prever quando um componente específico irá falhar. Exemplifica que a manutenção pode
optar pela troca de um componente a cada 380 horas de uso, trocando a peça prematuramente
de forma a evitar parada. A manutenção preditiva é a manutenção preventiva efetuada no
momento exato, detectado através de análises estatísticas e análises de sintomas.
Brown, 1999 define manutenção preditiva como uma abordagem que compara a
tendência das medições dos parâmetros físicos analisados (vibração, ruído, temperatura…)
com os limites estabelecidos para esses parâmetros, de forma a detectar, analisar e corrigir
problemas antes que levem à falha dos equipamentos.
Já a norma NP EN 13306:2007 define manutenção preditiva como” manutenção
condicionada efetuada de acordo com as previsões extrapoladas da análise e da avaliação de
parâmetros significativos de degradação do equipamento”.
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3.1 Vantagens Competitivas da manutenção Preditiva
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Aumento de confiabilidade;
Melhora da qualidade;
Redução dos custos de manutenção;
Aumento da vida útil de componentes, equipamentos e instalações;
Melhora na segurança de processos, equipamentos, instalações e pessoas.
Ganhos expressivos ao meio ambiente.
Análise de vibração;
Ultrassom;
Inspeção visual;
Termografia;
Ferrografia
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de trincamento, notadamente em turbinas e outras máquinas rotativas ou vibratórias
(PREDITIVA; GIANELLI, 2010).
O ensaio de Análise de Vibrações é um método muito valioso, pois a identificação das
falhas no monitoramento de máquinas e motores é feito por medições eletrônicas das vibrações,
não percebidas por nossos ouvidos, eliminando assim a subjetividade do técnico (PREDITIVA;
GIANELLI, 2010).
3.3.2 Ultrassom
A inspeção visual é uma das mais antigas técnicas de inspeção utilizadas pelo homem.
Ela é utilizada para detectar alterações visíveis ao olho humano, nos materiais, peças,
componentes e equipamentos. A utilização de tecnologia tem dado mais importância para este
tipo de inspeção. É possível utilizar equipamentos com câmeras de alta resolução e softwares
específicos para verificar a existência de alterações nas peças, tais como dimensão, qualidade
do acabamento, alterações superficiais visíveis como trincas, corrosão, deformações,
porosidades (FILHO, 2013).
A inspeção é uma prática natural do ser humano e usada todos os dias, muitas vezes até de
forma intuitiva como checar alimentos antes de comer, checar se há insetos no sapato antes de
calçar dentre muitos e muitos outros possíveis exemplos. No mundo empresarial a inspeção tem
diversas aplicações desde áreas administrativas até operacionais sempre com o intuito de
identificar uma falha de forma precoce.
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Existem diversos métodos de inspeção com diferentes níveis de precisão assim como diferentes
recursos necessários para executar a tarefa. O tempo necessário para execução é outro
parâmetro da inspeção bastante monitorado principalmente quando se refere a inspeção de
qualidade realizada no final do processo de produção.
Geralmente inseridas em planos de manutenção preventiva, a inspeção visual vem
descrita em uma ordem de serviço sem parâmetros de checagem e ainda, algumas vezes, sem
sequer especificar os pontos que devem ser monitorados. Quando isso acontece, fica na
responsabilidade do inspetor ou mantenedor identificar o que é aceitável ou não, aumentando
muito a probabilidade de não identificação da falha ou de ocorrer uma intervenção prematura
(ENGENHARIA, 2012).
Com popularização das câmeras digitais de alta resolução a inspeção visual pode se
tornar uma excelente técnica para elaborar um plano de manutenção baseado na condição.
Quando realizado o registro da atividade em imagens de forma periódica é possível acompanhar
os desenvolvimentos de falhas como corrosão, trincas, sujeira excessiva, ressecamento e muitos
outros problemas, tornando possível identificar o tempo ideal de troca / intervenção utilizando
algum modelo estatístico.
3.3.4 Termografia
A termografia é uma técnica de inspeção não destrutiva e não invasiva que tem como
base a detecção da radiação infravermelha emitida naturalmente pelos corpos com intensidade
proporcional à sua temperatura. Através dessa técnica é possível identificar regiões, ou pontos,
onde a temperatura está alterada com relação a um padrão preestabelecido. É baseada na medida
da radiação eletromagnética emitida por um corpo a uma temperatura acima do zero
absoluto.(JR;; HENRIQUE;, 2010).
A tecnologia de ponta dos termovisores é algo de desejo de todo militar, por isso os
termovisores disponíveis para aplicação industrial apesar de sofisticados, se comparados com
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os militares são bem menos poderosos. Os termovisores ajudam a verificar integridade de
isolamento de tubulações e câmaras refrigeradas, distribuição de calor em fornos, integridades
de equipamentos elétricos e todo sistema que de forma direta ou indireta produz calor. Assim
pode-se dizer que o limite da aplicação dos termovisores está na criatividade do usuário (JR;;
HENRIQUE;, 2010).
Os melhoramentos nos sistemas de termografia computadorizada e softwares
específicos para o processamento de dados termográficos facilitarão a aplicação dessa técnica,
na medida que os ensaios ficam mais precisos. Considerando-se o numeroso potencial de
aplicações do método, o desenvolvimento do ensaio termográfico em todos os níveis industriais
pode ser até previsto. Atualmente, outras técnicas estão sendo pesquisadas e analisadas quanto
aos fenômenos térmicos em amostras de laboratórios (misturas, têxteis, compostos), associados
com os ciclos de fadiga ou tensões de impacto.(JR;; HENRIQUE;, 2010).
A termografia é uma das técnicas de inspeção chamadas de técnicas de manutenção
preditiva, definida por alguns como uma atividade de monitoramento capaz de fornecer dados
suficientes para uma análise de tendências. As técnicas termográficas geralmente consistem na
aplicação de tensões térmicas no objeto, medição da distribuição da temperatura da superfície
e apresentação da mesma, de tal forma que as anomalias que representam as descontinuidades
possam ser reconhecidas.(JR;; HENRIQUE;, 2010).
Duas situações distintas podem ser definidas:
3.3.5 Ferrografia
A Ferrografia é uma técnica que permite uma avaliação das condições de desgaste dos
componentes de uma máquina. Através de processos específicos, descritos mais adiante,
possibilita a separação, classificação, medição e visualização das partículas existentes em uma
amostra de lubrificante. É empregada na análise de falhas, na avaliação rápida do desempenho
de lubrificantes e também como uma técnica e manutenção preditiva (LUBRIN, 2002).
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O desenvolvimento da técnica foi baseado nas seguintes premissas:
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4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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