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Dissertação de Mestrado
Orientador: Professor Doutor Ronaldo Lima dos Santos
SÃO PAULO
2014
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer
meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que
citada a fonte.
CDU
GARCIA, Welington Castilho. Análise crítica da organização sindical
brasileira à luz dos princípios de liberdade sindical da OIT. Dissertação
apresentada à Banca Examinadora do Programa de Pós-Graduação em Direito,
da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, como exigência parcial
para obtenção do título de Mestre em Direito, na área de concentração Direito do
Trabalho e da Seguridade Social, sob a orientação do Professor Doutor Ronaldo
Lima dos Santos.
Data da aprovação:
BANCA EXAMINADORA
Às minhas avós,
Josepha Gonçalves Garcia (in memorian) e Maria Helena de Castilho,
pela doçura de vó, carinho e exemplos de perseverança.
AGRADECIMENTOS
Por fim, sou grato a todos aqueles não citados nominalmente, mas que
de forma direta ou indireta colaboraram para a realização deste trabalho.
Esta pesquisa foi possível graças ao financiamento da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP - Processo n.
2012/08400-5.
“O desejo de liberdade é mais forte que a paixão.
Pássaro, eu não amaria quem me cortasse as asas.
Barco, eu não amaria quem me amarrasse no cais.”
Rubem Alves
RESUMO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
I. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 12
II. DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................ 14
III. MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA ....................................................... 16
INTRODUÇÃO
I. JUSTIFICATIVA
1
Dallari, Dalmo de Abreu. Os 50 anos da declaração universal dos direitos do homem e do
nascimento de um novo direito. In: SOUZA, Carlos Aurélio Mota de; BUENO, Roberto. 50
anos de direitos humanos. São Paulo: Themis, 2003. p. 80.
2
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. Teoria Geral. Comentários aos arts. 1º a
5º da Constituição da República Federativa do Brasil. Doutrina e Jurisprudência. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2006. p. 21.
13
3
FERRAJOLI, Luigi. Derechos y garantias. La ley del más débil. Madrid: Editorial Trotta, 2004. p. 55.
14
4
SANTOS, Enoque Ribeiro dos Santos. Direitos Humanos na Negociação Coletiva: Teoria
e Prática Jurisprudencial. São Paulo: LTr, 2004.p. 60-62.
15
1
O reconhecimento da soberania, nessa época, refletiu-se também no próprio vocábulo “declaração”.
Anteriormente, os documentos utilizavam outras denominações, como “Carta” (Magna Carta - 1215),
“’Petição” e “Bill” (Bill of Rights - 1689). As palavras “Petição” e “Bill” mostraram-se inapropriadas,
porquanto referenciam o ato de solicitar algo a um ente superior, já o verbete “Carta” remete a uma
certidão ou escritura. Por sua vez, a Declaração da Independência não se limitou a um ajuste entre
as partes (governante e povo) ou a mera concessão de benefícios, mas, sim, o reconhecimento de
direitos inerentes à condição humana. In: HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma
história. Trad. Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 114-115.
18
2
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 6.ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2001. p. 107.
3
Ibid., p. 107.
A felicidade disposta no texto da Declaração da Independência também é encontrada em outro
excerto, qual seja: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os
homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes
estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade”.
4
MUNOZ, Jairo M. De los derechos humanos a los derechos de los pueblos. Una historia de
libertad, democracia y auto determinacion. Franciscanum: Revista de las ciencias del espiritu.
Bogota, v.32, n.94, p.31-44, ene./abr. 1990. p. 35-36.
19
Por outro lado, o Estado francês também editou normas que foram
de encontro ao direito de associação, conforme ocorreu em 14 de junho de
1791, quando entrou em vigor a Lei Le Chapelier, cujo objetivo era impedir a
formação de sindicatos, greves e a união dos trabalhadores, tendo em vista a
manutenção dos ideais liberalistas. Assim, veja-se:
12
VARGAS, João Tritan. Qual é o liberalismo da Lei Chapelier? Seu significado para os contemporâneos
e para a historiografia francesa dos séculos XIX e XX. Revista Mundos do Trabalho, vol. 3, n. 5,
janeiro-junho de 2011, p. 213-232. p. 218.
13
MAGANO, Octávio Bueno. Organização sindical brasileira. São Paulo: Ed. Rev. dos
Tribunais, 1981. p. 31.
14
MAZZONI, Giuliano. Relações coletivas de trabalho. Trad. Antonio Lamarca. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1972. p.7.
15
HERKENHOFF, João Baptista. Curso de direitos humanos. Gênese dos direitos humanos.
Guarulhos/SP: Acadêmica, 1994. v. I. p. 57.
22
19
HUNT, Lynn, op. cit., p. 21-23.
20
AGUILAR CAVALLO, Gonzalo. Derechos fundamentales-derechos humanos. ¿Una distinción
válida en el siglo XXI? Boletin Mexicano de Derecho Comparado. México, v.43, n.127, p.15-
71. ene./abr. 2010. p. 21-22.
24
Assim, a aprovação deve ser total, pois são direitos que não
comportam divisibilidade, exemplificativamente, não se pode afirmar que o
direito à vida esteja desvinculado da liberdade ou da igualdade e,
principalmente da dignidade da pessoa humana.
21
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p. 7.
22
HERKENHOFF, João Baptista, op. cit., p. 30-31.
23
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o direito constitucional internacional. 9.ed. rev.,
ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 13.
25
24
PALOMBELLA, Gianluigi. Dai diritti umani ai diritti fondamentali: sulle conseguenze di una
distinzione concettuale. Sociologia del Diritto. Milano, v.31, n.2, p.61-107, 2004. p. 64.
25
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. 5.ed. Trad. Virgílio Afonso da Silva. São
Paulo: Malheiros, 2008. p. 249.
26
BOROWSKI, Martin. La estructura de los derechos fundamentales. Trad. Carlos Bernal
Pulido. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2003. p. 34-37.
27
FERRAJOLI, Luigi, op. cit., p. 37.
28
Ibid., p. 46-47.
26
29
FERRAJOLI, Luigi, op. cit., p. 48-50.
30
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Uma teoria geral dos direitos
fundamentais na perspectiva constitucional. 10.ed. rev., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2009. p. 29.
31
Ibid., p. 31-32.
32
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e a teoria da constituição. 4.ed. Coimbra:
Almedina, 2000. p. 233.
27
apenas saber se houve o cumprimento ou não dos acordos, sem cogitar escusas
para o desrespeito.33
33
RAMOS, André de Carvalho. Teoria geral dos direitos humanos na ordem internacional.
2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 222.
34
Ibid., p. 82.
35
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais. Teoria geral. Comentários aos
arts. 1º a 5º da Constituição da República Federativa do Brasil. Doutrina e jurisprudência.
7.ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 21.
36
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 22.ed. rev. e atual. São
Paulo: Malheiros, 2003. p. 178. Cumpre mencionar que Alexandre de Moraes compartilha do
entendimento de José Afonso da Silva. In: MORAES, Alexandre de, op. cit., p. 22.
37
PÉREZ LUÑO, Antonio Enrique. Derechos humanos, estado de derecho y constitucion.
8.ed. Madrid: Tecnos, 2003. p. 48.
28
39
ALVES, José Augusto Lindgren. A arquitetura internacional dos direitos humanos. Coord.
Hélio Bicudo. São Paulo: FTD, 1997. p. 25.
40
COMPARATO, Fábio Konder, op. cit., p. 227.
41
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos globais, justiça internacional e o Brasil. In: AMARAL
JÚNIOR, Alberto; MOISÉS, Cláudia Perrone. O cinqüentenário da declaração universal dos
direitos do homem.São Paulo: Universidade de São Paulo, 1999. p. 240.
42
ALVES, José Augusto Lindgren, op. cit., p. 24.
30
humana. Além disso, “os países que assinam esses tratados se obrigam
juridicamente a respeitá-los e fazer com que sejam cumpridos”.43
43
DALLARI, Dalmo de Abreu. Os 50 anos da declaração universal dos direitos do homem e do
nascimento de um novo direito. In: SOUZA, Carlos Aurélio Mota de; BUENO, Roberto. 50 anos
de direitos humanos. São Paulo: Themis Livraria e Editora, 2003. p. 81.
44
COMPARATO, Fábio Konder, op. cit., p. 278.
31
45
TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. A proteção internacional dos direitos humanos:
fundamentos jurídicos e instrumentos básicos. São Paulo: Saraiva, 1991. p. 04.
46
COMPARATO, Fábio Konder, op. cit., p. 225.
47
PIOVESAN, Flávia (2008), op. cit., p. 137-146.
32
48
PIOVESAN, Flávia (2008), op. cit., p. 144-145.
33
49
PIOVESAN, Flávia (2008), op. cit., p. 174.
50
WEIS, Carlos. Direitos humanos contemporâneos. 2.ed. São Paulo: Malheiros, 2010. p. 102.
34
Artigo 22
1. Toda pessoa terá o direito de associar-se livremente a outras,
inclusive o direito de construir sindicatos e de a eles filiar-se, para a
proteção de seus interesses.
Para Antonio Ojeda Avilés, a liberdade sindical pode ser definida como
“el derecho fundamental de los trabajadores a agrupar-se establemente para
participar em la ordenación de las relaciones productivas”.54
mais que liberdade de organizar sindicatos para a defesa dos interesses coletivos
mas, também, um princípio de autonomia coletiva que deve presidir os sistemas
jurídicos pluralistas.”56
56
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 1225
57
VIANNA, José de Segadas. Direito coletivo do trabalho. São Paulo: LTr, 1972. p. 47.
58
SIQUEIRA NETO, José Francisco. Liberdade sindical e representação dos trabalhadores
nos locais de trabalho. São Paulo: LTr, 1999. p. 81.
59
GIUGNI, Gino; CURZIO, P.; GIROFALO, M. G. Direito Sindical. Trad. Eiko Lucia Itioka. Rev. José
Francisco Siqueira Neto. São Paulo: LTr, 1991. p. 47.
38
60
CABANELLAS, Guillermo. Compendio de derecho laboral. Buenos Aires: Bibliográfica Omeba,
1968. p. 99
61
ALONSO OLEA, Manuel. Derecho del trabajo. 6.ed. Madrid: Universidad de Madrid –
Facultad de Derecho, 1980. p. 399.
62
CANOTILHO, J. J. Gomes; MOREIRA, Vital. Constituição da república portuguesa anotada.
3.ed. rev. Coimbra: Coimbra, 1993. p. 299-300.
39
A OIT foi criada após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, sendo parte
do Tratado de Versalhes. A instituição possui composição tripartite, formada por
representantes dos governos, trabalhadores e empregadores.
63
SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito internacional do trabalho. In: SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO,
Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA, Lima. Instituições de direito do trabalho. 22.ed. São
Paulo: LTr, 2005. v.II. p. 1550.
40
64
OIT. AS NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO. Manual de educação obreira. Genebra:
Repartição Internacional de Trabalho, 1978. p. 03.
65
Ibid., p. 04.
66
Ibid., p. 04-05.
67
Texto original do Tratado de Versalhes: Whereas the League of Nations has for its object the
establishment of universal peace, and such a peace can be established only if it is based upon
social justice; And whereas conditions of labour exist involving such injustice, hardship, and
privation to large numbers of people as to produce unrest so great that the peace and harmony
of the world are imperilled; and an improvement of those conditions is urgently required: as, for
41
example, by the regulation of the hours of work, including the establishment of a maximum
working day and week, the regulation of the labour supply, the prevention of unemployment, the
provision of an adequate living wage, the protection of the worker against sickness, disease and
injury arising out of his employment, the protection of children, young persons and women,
provision for old age and injury, protection of the interests of workers when employed in
countries other than their own recognition of the principle of freedom of association, the
organisation of vocational and technical education and other measures; Disponível em:
<http://avalon.law.yale.edu/imt/partxiii.asp.>. Acesso em: julho de 2013.
68
SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito internacional do trabalho. 3.ed. São Paulo: LTr, 2000. p. 107-108.
69
SÜSSEKIND, Arnaldo. Convenções da OIT. 2.ed. São Paulo: LTr, 1998. p. 19.
70
Ibid., p. 24.
42
71
A Constituição da OIT, no seu Anexo, n. I destaca os seguintes princípios fundamentais: a) o
trabalho não é uma mercadoria; b) a liberdade de expressão e de associação é uma condição
indispensável a um progresso ininterrupto; c) a penúria, seja onde for, constitui um perigo para a
prosperidade geral; d) a luta contra a carência, em qualquer nação, deve ser conduzida com
infatigável energia, e por um esforço internacional contínuo e conjugado, no qual os
representantes dos empregadores e dos empregados discutam, em igualdade, com os dos
Governos, e tomem com eles decisões de caráter democrático, visando o bem comum.
72
OIT (1978), op. cit., p. 27.
73
PASSOS, André Franco de Oliveira; FRIEDRICH, Tatyana Scheila. Direito internacional e
liberdade sindical: da teoria geral à necessidade de aplicação prática. In: NICOLADELI, Sandro
Lunard; PASSOS, André Franco de Oliveira; FRIEDRICH, Tatyana Scheila (Org.). O direito
coletivo, a liberdade sindical e as normas internacionais. São Paulo: LTr, 2013. v. I. p. 25.
74
Listagem obtida por meio de consulta realizado no endereço eletrônico da Organização
Internacional do Trabalho. Disponível em: <http//:www.ilo.org>. Acesso em agosto de 2013.
43
fazem parte desse rol, por exemplo: Brasil, China, Índia, Nova Zelândia e os
Estados Unidos.
75
AROUCA, José Carlos. Quem tem medo da convenção n. 87? Revista LTr: Suplemento
Trabalhista, São Paulo, ano 48, n. 155/12, p. 799-805, 2012.
76
DUNNING, Harold. Orígenes del convenio num. 87 sobre libertad sindical y derecho de
sindicación. Revista Internacional del Trabajo, Genebra, v. 117, n. 02, p. 153-166. p. 153.
44
77
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de Direito Sindical. 7.ed. São Paulo: LTr,
2012. p. 177.
78
MAGANO, Octavio Bueno. Proposta de emenda constitucional e convenção n. 87 da OIT.
Revista LTr, São Paulo, vol. 63, n. 01, jan. 1999. p. 09.
45
79
AROUCA, José Carlos (2012), op. cit., p. 799.
80
Ibid.
46
modelo italiano da Carta del Lavoro, cuja manutenção era partilhada por parcela
considerável da sociedade.81
81
PINTO, Almir Pazzianotto. Convenção 87. Revista de Direito do trabalho. São Paulo, v. 31, n.
119, p. 11-14, jul./set. 2005. p. 11.
82
PINTO, Roberto Parahyba de Arruda. Pela aprovação da convenção nº 87 da OIT, pelo
Congresso Nacional, nos termos doa rtigo 5º, §3º, da Constituição Federal. Revista do
Advogado: AASP, São Paulo, v. 28, n. 97, p. 184-190, maio 2008. p. 189.
83
MEIRELLES, Davi Furtado. Liberdade sindical: o modelo ideal. LTr: Revista Legislação do
Trabalho. São Paulo, v.74, n.5, p.542-52, maio. 2010. p. 545.
84
AROUCA, José Carlos (2012), op. cit., p. 804.
47
89
Art. 7. Deverão ser adotadas, sendo necessário, medidas adequadas às condições nacionais para
estimular e fomentar o pleno desenvolvimento e utilização de procedimentos de negociação entre as
autoridades públicas competentes e as organizações de empregados públicos sobre as condições de
emprego, ou de quaisquer outros métodos que permitam aos representantes dos empregados
públicos participar na determinação de tais condições.
Art. 8. A solução dos conflitos que se apresentem por motivo da determinação das condições de
emprego tratar-se-á de conseguir, de maneira apropriada às condições nacionais, por meio da
negociação entre as partes ou mediante procedimentos independentes e imparciais, tais como a
mediação, a conciliação e a arbitragem, estabelecidos de modo que inspirem a confiança dos
interessados.
52
Sendo assim, conforme o art. 2º, ainda que os países membros da OIT
não tenham ratificado determinada convenção, possuem o compromisso derivado
de obedecer e promover os princípios relativos aos direitos fundamentais que são
objetos desses convênios, quais sejam:
90
OIT. Declaración. Antecedentes. Disponível em:
<http://www.ilo.org/declaration/thedeclaration/background/lang--es/index.htm> Acesso em:
agosto de 2013.
53
91
KELLERSON, Hilary. La declaracion de la OIT de 1998 sobre los principios y derechos
fundamentales: un reto para el futuro. Revista Internacional del Trabajo, Ginebra, v.117, n.2, p.243-
8, 1998. p. 248.
92
OIT ( 2008), op. cit., p. 06.
93
Ibid., p. 11.
94
Ibid., p. 9 e 11.
54
95
OIT (2008), op.cit., p. 12.
96
Ibid., p. 24.
97
Ibid., p. 10-11.
55
Quanto aos itens das alíneas “d”, “e” e “f”, cabe destacar a necessidade
de uma atuação interligada das entidades sindicais visando à promoção dos
direitos fundamentais.
98
OIT (2008), op. cit., p. 81-82.
56
99
MASSONI, Túlio de Oliveira. Representatividade sindical. São Paulo: LTr, 2007. p. 76.
100
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op cit., p. 35.
101
RUSSOMANO, Mozart Victor. Princípios gerais de direito sindical. 2.ed. ampl. e atual. Rio
de Janeiro: Forense, 1995. p. 65.
102
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 12.ed. São Paulo: LTr,
2013. p. 1343-1347.
57
103
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17.ed. atual. por José
Augusto Rodrigues Pinto e Otávio Augusto Reis de Sousa. Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 544.
104
OJEDA AVILÉS, Antonio, op. cit., p. 38-58.
105
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson, op. cit., p. 544-545.
106
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 43-44.
58
107
VILLAVICENCIO RIOS, Alfredo. A liberdade sindical nas normas e pronunciamentos da
OIT. Trad. Jorge Alberto Araujo. São Paulo: LTr, 2011. p. 36.
108
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 44.
109
OJEDA AVILÉS, Antonio (2012), op. cit., p. 39.
110
MANGLANO, Carlos Molero. Derecho sindical. Madrid: Dykinson, 1996. p. 263.
111
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p.180.
59
112
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1345.
113
AROUCA, José Carlos. Curso básico de direito sindical. São Paulo: LTr, 2006. p. 71.
114
MARTINEZ, Luciano. Condutas antissindicais. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 310-311.
115
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 67.
116
MANGLANO, Carlos Molero, op. cit., p. 263.
117
OJEDA AVILÉS, Antonio, op. cit., p.38-39.
60
118
OJEDA AVILÉS, Antonio, op. cit., p.39.
119
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 1224.
120
SANTOS, Ronaldo Lima dos Santos. Teoria das normas coletivas. São Paulo: LTr,
2007. p. 123.
61
121
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 72-73.
122
AROUCA, José Carlos (2006), op. cit., p. 78.
123
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson, op. cit., p. 549.
124
SIQUEIRA NETO, José Francisco, op.cit., p. 101.
62
125
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson, op. cit., p. 550.
126
MANGLANO, Carlos Molero, op. cit., p. 277-278.
127
Ericson Crivelli individualiza a democracia sindical (espécie) a partir da definição de Noberto
Bobbio acerca de democracia (gênero). Nesse sentido, a democracia sustenta-se na
participação dos pertencentes à coletividade nas decisões, assim como pela observância de
regras (primárias ou fundamentais) definidoras do procedimento de tomada de decisões e dos
legitimados a fazerem uso delas. Por outro lado, o conceito de democracia sindical pode ser
dividido em dois sentidos: interno e externo. Desse modo, o sentido interno da democracia
sindical é voltado à dinâmica interior das organizações sindicais e manifesta-se, por exemplo,
nos procedimentos decisórios e nos seus regramentos. No que diz respeito ao sentido externo,
trata-se da exteriorização da atuação sindical, ou seja, a ação dos sindicatos direcionada ao
mundo exterior, principalmente diante dos empregadores e das autoridades em geral em prol do
debate democrático acerca de assuntos variados, com destaque para a normatização coletiva de
trabalho. O autor observa que houve uma democratização nos procedimentos decisórios, ora
pela existência formal das liberdades clássicas ora pela existência de facções de oposição
contestadora à direção sindical. In: CRIVELLI, Ericson. Democracia sindical no Brasil. São
Paulo: LTr, 2000. p. 42; 47; 48; 189.
128
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op.cit., p. 39-40.
63
129
MANGLANO, Carlos Molero, op. cit., p. 274-275.
130
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op.cit., p. 40-41.
64
1
De acordo com a história do Direito Coletivo do Trabalho, o sindicalismo percorreu três fases
evolutivas. A primeira é a fase de proibição, marcada pela criminalização do direito de
associação profissional, especialmente pela extinção das corporações de ofício e aprovação da
lei francesa Le Chapelier. Em seguida, ocorreu a fase de tolerância, Mauricio Godinho Delgado
explica que pode ser vista como uma “fase de transição, em direção ao pleno reconhecimento do
direito de livre associação e de auto-organização dos sindicatos”. In: DELGADO, Mauricio
Godinho. Curso... op. cit., p. 1391. Para Amauri Mascaro Nascimento, “a fase da afirmação das
associações de trabalhadores iniciou-se quando o Estado resolveu revogar as leis penais que
puniam a associação dos trabalhadores e, numa segunda etapa, decidiu aprovar leis que
autorizaram o direito de associação sindical”. In: NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio...,
op. cit., p. 43. Por fim, a fase de reconhecimento jurídico, consoante Ronaldo Lima dos
Santos: “[...] pela integração das entidades sindicais nos ordenamentos jurídicos de diversos
países; seja pela consagração do direito de associação, em sentido amplo, e nesse, incluídas as
formações sindicais; seja, especificadamente, pela previsão do direito de associação profissional
e constituição de sindicatos. [...] A introdução dos sindicatos nos ordenamentos jurídicos não foi
uma graciosidade do Estado, mas uma mudança de postura deste em face da força com a qual o
sindicalismo foi integrando-se na vida social”. In: SANTOS, Ronaldo Lima dos Santos.
Sindicatos e ações coletivas. Acesso à justiça, jurisdição coletiva e tutela dos interesses
difusos, coletivos e individuais homogêneos. 3.ed. São Paulo: LTr, 2012. p. 38-39.
65
3
CABANELLAS, Guillermo. Compendio de derecho laboral. Buenos Aires: Bibliográfica
Omeba, 1968. p. 66-67.
4
Ibid., p. 66-67.
5
VIANNA, José de Segadas. Organização sindical. In: SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio;
VIANNA, Segadas; TEIXEIRA, Lima. Instituições de direito do trabalho. 22.ed. São Paulo: LTr, 2005.
v.II. p. 1099.
6
CABANELLAS, Guillermo (1968), op. cit., p. 69
66
7
SANTOS, Ronaldo Lima dos, op. cit., p. 31.
8
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17.ed. atual. por
José Augusto Rodrigues Pinto e Otávio Augusto Reis de Sousa. Rio de Janeiro: Forense,
2005. p. 537-538.
9
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Sindicatos. Sindicalismo. São Paulo: LTr, 1992. p. 20
10
CESARINO JR., A. F. Direito social brasileiro. 6.ed. ampl. e atual. com a colaboração de Marly
A. Cardone. São Paulo: Saraiva, 1970. p. 111.
67
11
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson, op. cit., p. 538.
12
Ibid.
13
Ibid., p.539.
14
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 12.ed. São Paulo: LTr, 2013. p. 1352
68
17
AROUCA, José Carlos. Curso básico de direito sindical. São Paulo: LTr, 2006. p. 79.
18
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Origens históricas e natureza jurídica dos sindicatos. IN:
FRANCO FILHO, Georgenor de Sousa. (Coord.) Curso de direito coletivo do trabalho.
Estudos em homenagem ao ministro Orlando Teixeira da Costa. São Paulo: LTr, 1998. p. 40.
19
VIANNA, José de Segadas (2005), op. cit., p. 1124.
70
20
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. p. 1200-1201.
21
MAGANO, Octávio Bueno. Organização sindical brasileira. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
1981. p. 93.
22
AROUCA, José Carlos (2006), op. cit., p. 81.
23
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 31.
Para tanto, cumpre observar o posicionamento de JOAQUIM PIMENTA acerca da
repercussão de se organizar um sindicato e como o movimento sindical era combatido pelos
empresários, assim: “Organizar um sindicato, por mais específico que fossem os intuitos de
seus promotores; incutir no ânimo dos companheiros uma noção, menos elementar, de
71
vislumbrar a liberdade sindical em âmbito individual, a pessoa era livre para não
participar do movimento sindical, bem como para se desvincular, conforme
dispunha o art. 5º.
direitos que se tornaram vulgares na legislação de outros povos; discutir uma tabela de
salários ou pleitear a redução dos honorários exaustivos, a que nem as crianças escapavam,
era bastante para ser despedido, boicotado, e se a dispensa do empregado provocava
protestos ou reação pela greve, a interferência do Estado imediatamente se fazia valer,
detendo os mais ousados, dispensando ajustamentos à pata de cavalo, forçando os mais
tímidos a voltarem ao trabalho.” “Grandes empresas, privadas ou que exploravam serviços
públicos, excediam-se na sua sistemática hostilidade a todo movimento associativo. Poucos
eram os sindicatos que poderiam manter-se, desde que se organizassem sem a sua
aquiescência, e, ainda, por elas controlados. Os que se constituíam em divergência,
acabavam por dissolver-se pelo afastamento inevitável dos sócios mais prestigiosos,
demitidos ou removidos para onde não mais pudessem exercer qualquer influência sobre a
classe.” IN: PIMENTA, Joaquim. Sociologia econômica e jurídica do trabalho. 5.ed. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 1957. p. 190.
24
AROUCA, José Carlos (2006), op. cit., p. 80.
25
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 1201-1202.
72
26
PIMENTA, Joaquim, op. cit., p. 192.
27
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 32.
28
MAGANO, Octávio Bueno (1981), op. cit., p. 99-105.
29
VIANNA, José de Segadas (2005), op. cit., p. 1124-1125.
73
30
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 33.
31
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 1202.
32
Ibid., p. 1203-1204.
74
2.2.1.1 Conceito
33
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 1205.
34
Ibid., p. 1205-1206.
35
Ibid., p. 1254.
75
36
BATALHA, Wilson de Souza Campos, op. cit., p. 56-57.
37
PRADO, Roberto Barreto. Curso de direito sindical. São Paulo: LTr, 1991. p. 20.
38
VIANNA, José de Segadas (2005), op. cit., p. 1120.
39
DURANT, Paul apud Wilson de Souza Campos, op. cit., p. 56.
76
40
CABANELLAS, Guillermo (1968), op. cit., p. 152. (tradução livre)
41
Para Sidney Webb e Beatriz Webb, “um sindicato, como nós entendemos o termo, é uma
contínua associação de trabalhadores assalariados para a finalidade de manter ou melhorar as
condições de suas vidas profissionais”. (Tradução livre). In: WEBB, Sidney; WEBB, Beatriz. The
history of trade unionism. New York: Longmans, Green, 1950. p. 01.
42
ALONSO OLEA, Manuel Alonso. Derecho del trabajo. 6.ed. Madrid: Universidad de Madrid
- Facultad de Derecho, 1980. p. 386.
43
D’EUFEMIA, Giuseppe. Diritto sindacale. Napoli: Morano Editore, 1967. p. 14-15.
44
Ibid., p. 15.
77
45
MAGANO, Octávio Bueno (1981), op. cit., p. 16
46
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1350.
47
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson, op. cit., p. 561.
48
Ibid., p. 561-562.
49
Ibid., p. 561.
79
50
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 53-55.
51
MAZZONI, Giuliano. Relações coletivas de trabalho. Trad. Antonio Lamarca. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1972. p. 05.
52
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 56-57.
53
CESARINO JR., A. F., op. cit., p. 137.
80
54
SILVA, Homero Batista Mateus da. Curso de direito do trabalho aplicado. Direito coletivo do
trabalho. 2.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. v. 7 p. 73.
55
Ibid., p. 71.
82
uma federação com cada uma das empresas representantes das categorias
econômicas, por exemplo.
56
VALVERDE, A. M.; GUTIÉRREZ, F. R. S.; MURCIA, J. G. Derecho del trabajo. 5.ed. Madrid:
Tecnos, 1996. p. 255.
83
A ADI foi proposta em face dos artigos 3º e 1º, II da Lei que reconhece
formalmente as centrais sindicais, assim como do art. 589, II, b e art. 593, § 2º da
CLT, cuja redação foi designada pela legislação supracitada. Na petição inicial,
argumentou-se que a contribuição sindical possui um fim específico, não podendo
ser utilizada para o custeio de atividades que excedam a categoria profissional.
Ademais, um tributo destina-se ao Estado, excepcionalmente às entidades não
estatais contempladas no texto constitucional, mas não é o caso das centrais
sindicais, cuja “atuação, a toda evidência, ultrapassa a noção de categorias
profissionais ínsita à própria natureza sindical da contribuição”.
57
MACIEL, José Alberto Couto. Papel das centrais sindicais. In: FRANCO FILHO, Georgenor de
Sousa. (Coord.) Curso de direito coletivo do trabalho. Estudos em homenagem ao Ministro
Orlando Teixeira da Costa. São Paulo: LTr, 1998. p. 125-133.
58
Informações obtidas a partir do andamento processual previsto no sítio eletrônico do Supremo
Tribunal Federal.
84
59
CATHARINO, José Martins. Tratado elementar de direito sindical: doutrina, legislação. São
Paulo: LTr, 1977. p. 170.
85
60
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 7.ed. São Paulo: LTr, 2012. p. 264.
61
CABANELLAS, Guilhermo. Derecho sindical y corporativo. Buenos Aires: Atalaya, 1946. p. 233.
62
VIANNA, Segadas (2005), op. cit., p. 1123.
86
63
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA – ORGANIZAÇÃO SINDICAL – REGISTRO DE
ENTIDADE SINDICAL – ATRIBUIÇÃO – CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 8º, ITENS I E II. - A
Constituição Federal erigiu como postulado a livre associação profissional e sindical,
estabelecendo que a lei não pode exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical. Persistência, no campo da legislação de regência, nas regras
legais anteriores que não discrepam da nova realidade constitucional, antes dão-lhe
embasamento e operatividade. Atribuição residual, enquanto lei ordinária não vier dispor de outra
forma. Atuação restrita, no caso, à verificação da observância ou não da ressalva constitucional
que veda a existência de organização sindical da mesma categoria profissional em idêntica base
territorial. - Segurança em parte concedida. STJ. MS n. 29 – DF – (Registro n. 89.72838)
DJ:14.11.1989
64
AROUCA, José Carlos. Repensando o sindicato. São Paulo: LTr, 1988. p. 83-84.
65
(TST - OJ - SDC - 15) Sindicato. Legitimidade "ad processum". Imprescindibilidade do registro
no Ministério do Trabalho A comprovação da legitimidade "ad processum" da entidade sindical
se faz por seu registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, mesmo após a
promulgação da Constituição Federal de 1988. (inserida em 27.03.1998)
87
(STF - Súmula n. 677) “Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho
proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.”
(Sessão Plenária de 24/09/2003)
66
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 788-789.
67
BARROS JUNIOR, Cássio de Mesquita. Registro de entidade sindical. In: MANNRICH, Nelson.
(Coord.) Atualidades do direito do trabalho: anais da academia nacional de direito do trabalho.
São Paulo: LTr, 2012. p. 316.
68
MASSONI, Túlio de Oliveira. Sindicatos: criação e registro. In: SANTOS, Enoque Ribeiro dos;
SILVA, Otávio Pinto e. (Coord.) Temas controvertidos do direito coletivo do trabalho no
cenário nacional e internacional. São Paulo: LTr, 2006. p. 173
69
BARROS, Alice Monteiro. Curso de direito do trabalho. 5.ed. São Paulo: LTr, 2009. p. 1241.
88
70
GALANTINO, Luisa. Diritto Sindicale. Torino: G. Giappichelli Editore, 1996. p. 09
71
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 217.
72
OIT. La libertad sindical. Recopilación de decisiones y princípios del Comité de Libertad
Sindical del Consejo de Administración de la OIT. 5.ed. rev. Ginebra: Oficina Internacional del
Trabajo, 2006. Párrafo 272. p.61.
89
é um mero requisito de publicidade, que não pode ser confundido com um ato
discricionário do poder público.
73
CATHARINO, José Martins, op. cit., p. 152.
74
CABANELLLAS, Guillermo (1946), op. cit., p. 271-272.
90
75
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1379.
76
CABANELLLAS, Guillermo (1946), op. cit., p. 259.
77
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1377-1378.
91
78
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da. Crise de representatividade e participação dos sindicatos
em políticas ativas de emprego. 2001. 333 f. Tese (Professor Titular) – Faculdade de Direito,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. p. 96.
79
AROUCA, José Carlos (2006), op. cit., p. 288.
80
CLT, art. 514. “São deveres dos sindicatos: a) colaborar com os poderes públicos no
desenvolvimento da solidariedade social; b) manter serviços de assistência judiciária para os
associados; c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho; d) sempre que possível, e de
acordo com as suas possibilidades, manter no seu quadro de pessoal, em convênio com
entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social com as atribuições específicas
de promover a cooperação operacional na empresa e a integração profissional na Classe.
Parágrafo único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, o dever de : a) promover a
fundação de cooperativas de consumo e de crédito; b) fundar e manter escolas do alfabetização
e pre-vocacionais.”
81
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 322.
92
82
FIORAVANTE, Tamira Maira. Sindicato, educação e liberdade. São Paulo: LTr, 2008. p. 105;125-126.
83
Ibid., p. 09.
84
CABANELLLAS,Guillermo (1946), op. cit., p. 322-323.
93
85
CLT, art. 578 “As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades
serão, sob a denominação do "imposto sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma
estabelecida neste Capítulo.”
94
86
Sergio pinto Martins 830-833.
87
CF, art. 8º, inciso IV - “a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação
sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;”
88
DELGADO, Mauricio Godinho. p. 836-839.
89
STF, súmula n. 66, “A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, iv, da Constituição, só é
exigível dos filiados ao sindicato respectivo.”
TST. PRECEDENTE NORMATIVO N. 119 CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE
PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – (nova redação dada pela SDC em sessão de 02.06.1998 -
homologação Res. 82/1998, DJ 20.08.1998. "A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V,
assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade
cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição
em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial,
revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não
sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de
devolução os valores irregularmente descontados."
95
90
CARUSO, Bruno. Le relacione sindicali. Torino: G. Giappichelli Editore, 2004. p. 34-35.
91
FRANCO, Tomás Sala; MONTESINOS, Ignacio Albiol. Derecho sindical. Valentia: Tirant Lo
Blanch, 1994. p. 76.
96
ou imposto pela ordem estatal, neste caso, vai de encontro aos preceitos de
liberdade sindical plena, uma vez que o Poder Público poderá impor o sindicato
único, de filiação obrigatória.92
92
FRANCO, Tomás Sala; MONTESINOS, Ignacio Albiol, op. cit., p. 76.
93
Ibid.
94
Ibid., p. 77-78.
97
95
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 194
96
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da (2001), op. cit., p. 103-104.
97
ROMITA, Arion Sayão. Organização sindical. Revista Síntese Trabalhista. Porto Alegre, v. 15,
n. 171, p. 09-24, set. 2003. p. 12.
98
98
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1368.
99
O art. 577, da CLT, apresenta o quadro oficial das categorias que não é
mais revisto e atualizado, já que a formação da categoria não mais advém do
alvitre do Estado. Trata-se de prerrogativa atribuída aos sindicatos, por isso, a
denominação anterior categorias a priori foi substituída por categorias a posteriori.
“Antes a categoria precedia ao sindicato e agora o sindicato precede ou nasce
com a categoria. Foi a nossa maior mudança”.106
103
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2012), op. cit., p. 211-212.
104
MAGANO, Octavio Bueno. Direito coletivo do trabalho. 3.ed. São Paulo: LTr, 1993. v. 3. p. 106.
105
ROMITA, Arion Sayão (2003), op. cit., p. 14.
106
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Problemas que dificultam a reforma sindical. LTr: revista
legislação do trabalho. São Paulo, v.71, n.6, p.647-53, jun. 2007. p. 653.
102
107
MAGANO, Octavio Bueno (1993), op. cit., p.109.
108
RUSSOMANO, Mozart Victor, op. cit., p. 82-83.
109
MEIRELLES, Davi Furtado. Liberdade sindical: o modelo ideal. LTr: Revista Legislação do
Trabalho. São Paulo, v.74, n.5, p.542-52, maio. 2010. p. 544.
103
110
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGADO, 2014. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br>.
111
SANTOS, Ronaldo Lima dos (2012), op. cit., p. 219.
104
2
ROMITA, Arion Sayão. Parábola do bananal sindical brasileiro. Revista da Academia Nacional
de Direito do Trabalho. São Paulo, v.12, n.12, p.57-8, 2004. p. 57.
3
Ibid., p. 57-58.
4
Ibid., p. 58.
5
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Problemas que dificultam a reforma sindical. LTr: revista
legislação do trabalho. São Paulo, v.71, n.6, p.647-53, jun. 2007. p. 647-648
106
6
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 648.
7
Ibid., p. 649.
8
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 12.ed. São Paulo: LTr, 2013. p. 1402.
9
PASTORE, José. Reforma sindical: para onde o Brasil quer ir? São Paulo: LTr, 2003. p. 12.
107
das relações laborais. Ademais, deve-se negociar para melhorar e ampliar, e não
para diminuir vantagens e condições.
10
PASSOS, Edésio. Reflexões e propostas sobre a reforma trabalhista e sindical. LTr: revista
legislação do trabalho. São Paulo, v.67, n.5, p.519-35, maio. 2003. p. 532.
11
VIANA, Márcio Túlio. A reforma sindical, entre o consenso e o dissenso. Revista do Tribunal
Superior do Trabalho, Brasília, vol. 70, n. 2, p. 52-71, jul./dez. 2004. p. 54.
12
Ibid., p. 56.
108
A PEC n. 369/2005 visa a alterar a redação dos artigos 8º, 11, 37 e 114
da Constituição Federal de 1988. No que concerne ao art. 8º, se promulgada a
proposta de emenda, passará a contar com nove incisos e um parágrafo único, os
quais serão devidamente cotejados ao modelo vigente.
19
BORGES, Altamiro, op. cit., p. 86-87.
20
Nova redação com a reforma sindical: Art. 8°. É assegurada a liberdade sindical, observado o
seguinte:
I - o Estado não poderá exigir autorização para fundação de entidade sindical, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção nas entidades sindicais; II
- o Estado atribuirá personalidade sindical às entidades que, na forma da lei, atenderem a requisitos de
representatividade, de participação democrática dos representados e de agregação que assegurem a
compatibilidade de representação em todos os níveis e âmbitos da negociação coletiva; III - às
entidades sindicais cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais do âmbito da
representação, inclusive em questões judiciais e administrativas; IV - a lei estabelecerá o limite da
contribuição em favor das entidades sindicais que será custeada por todos os abrangidos pela
negociação coletiva, cabendo à assembléia geral fixar seu percentual, cujo desconto, em se tratando de
111
22
HINZ, Henrique Macedo. Mais um olhar sobre a reforma sindical. LTR: Legislação do
Trabalho. Suplemento Trabalhista, São Paulo, v.42, n.39, p.177-81, 2006. p. 180-181.
23
SILVA, Otávio Pinto e. O Brasil precisa de uma reforma sindical? In: SANTOS, Enoque Ribeiro
dos; SILVA, Otávio Pinto e. (Coords). Temas controvertidos do direito coletivo do trabalho
no cenário nacional e internacional, São Paulo: LTr, 2006. p. 11.
113
24
Art. 114. [...]
III - as ações sobre representação sindical, entre entidades sindicais, entre entidades sindicais e
trabalhadores, e entre entidades sindicais e empregadores; [...] § 2° Recusando-se qualquer das
partes à arbitragem voluntária, faculta-se a elas, de comum acordo, na forma da lei, ajuizar ação
normativa, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas
legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. § 3° Em caso de greve
em atividade essencial, o Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para ajuizamento de ação
coletiva quando não forem assegurados os serviços mínimos à comunidade ou assim exigir o
interesse público ou a defesa da ordem jurídica.
114
exercício das suas prerrogativas.25 Para tanto, será necessário o registro dos
respectivos atos constitutivos e dos estatutos da organização junto ao Registro
Civil de Pessoas Jurídicas, bem como o reconhecimento de representatividade.
A representatividade será comprovada ou derivada. Na primeira, a
organização sindical deverá atender critérios objetivos, os quais serão obtidos
por meio da taxa de sindicalização, distribuição territorial e a presença no
setor26 ou ramo de atividade econômica. Já a representatividade derivada,
decorrerá da transferência de representação devidamente comprovada das
centrais, federações ou confederações aos sindicatos de base. Assim,
preenchidos os requisitos, a personalidade sindical será conferida pelo Ministro
do Trabalho e Emprego.
25
O Anteprojeto de Lei de Relações Sindicais lista as seguintes prerrogativas aos entes sindicais: I
- representar os interesses do respectivo âmbito de representação perante as autoridades
administrativas e judiciárias; II - propor e participar de negociação coletiva; III - celebrar contratos
coletivos de trabalho; IV - atuar em juízo como legitimado ordinário ou extraordinário; V -
estabelecer contribuições de negociação coletiva.
26
Os setores econômicos e os ramos de atividade são os critérios de agregação que substituem
o sistema atual de categorias. Eles serão determinados por ato do Ministro do Trabalho e
Emprego por meio de proposta do Conselho Nacional de Relações de Trabalho (CNRT). Tal
órgão de formação tripartite constitui-se de uma Câmara Tripartite e duas Câmaras Bipartites,
imbuídas, por exemplo: na determinação dos mencionados setores e ramos, assim como na
aprovação do procedimento de recolhimento e da prestação de contas dos valores da
contribuição de negociação coletiva.
27
FÓRUM NACIONAL DO TRABALHO. Espaço de diálogo e negociação. Reforma sindical:
perguntas e respostas. 2.ed. rev. e atual. Brasília: Ministério do trabalho e emprego, 2005. Questão n.
52. p. 21.
115
28
As centrais sindicais obedecerão a três requisitos, quais sejam: I - filiação de sindicatos com
representatividade comprovada em pelo menos 18 (dezoito) unidades da Federação, distribuídas
nas 5 (cinco) regiões do país; II - filiação de sindicatos com representatividade comprovada em
pelo menos 9 (nove) unidades da Federação, com índice de filiação igual ou superior a 15%
(quinze por cento) do total de trabalhadores em cada uma delas; III - filiação de trabalhadores
aos sindicatos filiados à central sindical em número igual ou superior a 22% (vinte e dois por
cento) do total de trabalhadores nos respectivos âmbitos de representação; IV - filiação de
trabalhadores aos sindicatos filiados à central sindical, em pelo menos 7 (sete) setores
econômicos, em número igual ou superior a 15% (quinze por cento) do total de trabalhadores em
cada um desses setores em âmbito nacional. Já as confederações atenderão aos seguintes
critérios: I - filiação de sindicatos com representatividade comprovada em pelo menos 18
(dezoito) unidades da Federação, distribuídas nas 5 (cinco) regiões do país; II - filiação de
sindicatos com representatividade comprovada em pelo menos 9 (nove) unidades da Federação,
com índice de filiação igual ou superior a 15% (quinze por cento) do total de trabalhadores no
respectivo âmbito de representação em cada uma dessas unidades federativas; III - filiação de
trabalhadores aos sindicatos filiados à confederação em número igual ou superior a 22% (vinte e
dois por cento) do total de trabalhadores nos respectivos âmbitos de representação. Enquanto as
federações observarão as condições de: I - filiação de trabalhadores aos sindicatos filiados à
federação em número igual ou superior a 22% (vinte e dois por cento) do total de trabalhadores
nos respectivos âmbitos de representação desses sindicatos; II - filiação de trabalhadores aos
sindicatos filiados à federação em número igual ou superior a 15% (quinze por cento) do total de
trabalhadores no âmbito de representação da federação. Por fim, os sindicatos obterão
representatividade mediante vinculação a central sindical, ou a confederação, ou a federação ou
mediante a filiação de número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos trabalhadores do
âmbito de representação.
116
29
VIANA, Márcio Túlio (2004), op. cit., p. 66.
30
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 652-653.
31
As confederações deverão obedecer aos seguintes requisitos: Art. 20 [...] I - filiação de
sindicatos, com representatividade comprovada, em pelo menos 18 (dezoito) unidades da
Federação, distribuídas nas 5 (cinco) regiões do país; II - filiação de sindicatos, com
representatividade comprovada, em pelo menos 12 (doze) unidades da Federação, com índice
de filiação igual ou superior a 20% (vinte por cento) da soma das empresas ou unidades
econômicas correspondentes aos âmbitos de representação desses sindicatos; III - filiação de
sindicatos, com representatividade comprovada, em pelo menos 18 (dezoito) unidades da
Federação, nas quais a soma do capital social das empresas ou unidades econômicas filiadas
aos sindicatos vinculados à confederação seja igual ou superior a 20% (vinte por cento) da soma
do capital social das empresas ou unidades econômicas correspondentes aos âmbitos de
representação desses sindicatos; IV - filiação de sindicatos, com representatividade comprovada,
em pelo menos 18 (dezoito) unidades da Federação, nas quais a soma do número de
empregados nas empresas ou unidades econômicas filiadas aos sindicatos vinculados à
confederação seja igual ou superior a 20% (vinte por cento) da soma dos empregados as
empresas ou unidades econômicas correspondentes aos âmbitos de representação desses
sindicatos. Quanto às federações, deverão observar: Art. 21 [...] I - filiação de sindicatos com
117
33
FNT..., op. cit., p. 18.
34
VIANA, Márcio Túlio. A reforma..., op. cit., p. 1422.
35
Ibid.
36
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Problemas..., op. cit., p. 653.
119
37
CARVALHO NETO, Antônio Moreira de. Liberdade e autonomia sindical no Brasil: meio século
de atraso na aplicação da convenção nº 87 da OIT. In: PEREIRA, Armand F. (Org.). Reforma
sindical e negociação coletiva. Brasília: OIT, 2001. p. 74-75.
38
Ibid., p. 74-75.
120
39
PINTO, Almir Pazzianotto. A contra-reforma sindical. Síntese Trabalhista, Porto Alegre, v.16,
n.191, p.5-7, maio. 2005. p. 6.
40
ZYLBERSTAJN, Hélio. A reforma sindical de Lula. Revista de Direito do Trabalho, São Paulo,
v.31, n.119, p.94-116, jul./set. 2005. p. 109.
122
estão interligados entre si, os quais se dividem em três grandes categorias sob os
seguintes pontos de vista: ético, político-social e econômico.43
43
OIT. Oficina Internacional del Trabajo. Participación de los trabajadores em las decisiones de
la empresa. Ginebra, 1981. p. 9.
44
Ibid., p. 10.
45
Ibid., p. 11.
46
Ibid., p. 11-12
125
50
SIQUEIRA NETO, José Francisco. Liberdade sindical e representação dos trabalhadores
nos locais de trabalho. São Paulo: LTr, 1999. p.160-161.
51
OIT (1981), op. cit., p. 136-137.
52
SIQUEIRA NETO, José Francisco, op. cit., p. 162-163.
53
Ibid., p. 166.
127
54
Ratificada pelo Brasil em 18 de maio de 1990 e publicada mediante o decreto n. 131, de 22 de
maio de 1991.
128
55
GONÇALVES, João Carlos. Desafios e perspectivas para o diálogo social no brasil: o modelo
sindical brasileiro e a reforma sindical. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília, vol.
76, n. 4, p. 105-109, out/dez 2010. p. 107.
56
José Francisco Siqueira Neto destaca que “a primeira Representação dos Trabalhadores
(Comissão de Fábrica) negociada pelo sindicato dos trabalhadores data de 1981 (Ford). As
demais representações foram instaladas, respectivamente, em 1982 (Volkswagem), 1983 (Saab
Scania e 1984 (Mercedez-Benz). Posteriormente, todos os Acordos Coletivos de Trabalho foram
renovados a cada dois anos”. In: SIQUEIRA NETO, José Francisco, op. cit., p.364.
57
AROUCA, José Carlos. Reforma da legislação sindical: relatório do Fórum Nacional do Trabalho:
primeira leitura. LTr: revista legislação do trabalho. São Paulo, v.68, n.5, p.524-34, maio.
2004. p. 532.
129
58
BORGES, Altamiro, op. cit., p. 90.
130
59
SILVA, Otávio Pinto e. A contratação coletiva como fonte do direito do trabalho. São
Paulo: LTr, 1998.
60
RODRIGUES, Leôncio Martins. Destino do sindicalismo. São Paulo: Edusp, 1999. p. 204-205.
61
ZYLBERSTAJN, Hélio, op. cit., p. 110.
62
SANTOS, Enoque Ribeiro. Fundamentos do direito coletivo do trabalho nos estados
unidos da América, na união européia, no mercosul e a experiência brasileira. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2005. p. 189-190.
131
63
NOGUEIRA, Eliana dos Santos Alves. Direito do trabalho e justiça do trabalho: panorama e
perspectivas em face das atuais reformas. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª
Região, Campinas, n.26, p.87-98, jan./jun. 2005. p. 97.
64
Exemplos de artigos da CLT que se encontram prejudicados em decorrência da promulgação da
Constituição Federal de 1988: art. 512; art. 515; art. 517 ao art. 521; art. 523 ao art. 532; art. 544;
art. 553 ao art. 559; art. 564 ao art. 566; art. 570 ao art. 576; art. 600.
132
65
AROUCA, José Carlos (2004), op. cit., p. 534.
66
NASCIMENTO, Amauri Mascaro (2007), op. cit., p. 651.
133
67
VIANA, Márcio Túlio (2004), op. cit., p. 1422.
68
Ibid., p. 1422.
69
PASTORE, José, op. cit., p. 86.
70
ZYLBERSTAJN, Hélio, op. cit., p. 108 e 112.
134
71
AROUCA, José Carlos (2004), op. cit., p. 527-529.
135
72
FNT. Espaço de diálogo e negociação. Reforma sindical: perguntas e respostas. 2.ed. rev. e atual.
Brasília: Ministério do trabalho e emprego, 2005. p. 18.
73
BORGES, Altamiro, op. cit., p. 92-93.
74
VIANA, Márcio Túlio (2004), op. cit., p. 67.
136
Para María Luz Vega Ruiz, os efeitos de uma reforma trabalhista não
podem ser facilmente mensurados, visto que muitas falhas atribuídas ao direito
material, efetivamente, estão vinculadas a falhas na aplicação legal ou
procedimentos administrativos e judiciais. Por isso, “la búsqueda de la inmediatez,
la simplicidad y la transparencia, bajo la vigilancia de los interlocutores sociales,
pudiera conducir a uma nueva etapa, más satisfactoria, de regulación de las
relaciones de trabajo”.77
75
VIANA, Márcio Túlio (2004), op. cit., p. 69.
76
VEGA RUIZ, María Luz, op. cit., p. 93.
77
Ibid., p. 95.
137
78
Para Altamiro Borges, “alguns setores apostaram que o governo Lula abriria uma chance
histórica para promover avanços na legislação. Afinal, o presidente se projetou na luta operária e
sempre defendeu o fortalecimento do sindicalismo; já os neoliberais, que nunca esconderam seu
ódio às entidades de classe, foram derrotados nas urnas. Essa seria uma oportunidade impar
para conquistar a legalização das centrais, a organização no local de trabalho e outros avanços.
Não podia ser desperdiçada.” In: BORGES, Altamiro, op. cit., p. 84-85.
138
79
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 7.ed. São Paulo: LTr, 2012. p. 657.
80
Nesse sentido: “[...] apenas as grandes centrais sindicais estão aprovando integralmente as novas
regras. O texto tem sido bombardeado por antigas e carcomidas confederações de trabalhadores que
perderão poder e os recursos do chamado imposto sindical compulsório que hoje as mantém.
Centrais e sindicatos com menor expressão política condenam o poder que será atribuído às grandes
centrais”. In: DIANEZI, Vicente. Buraco Negro. Reforma sindical do governo corre risco de
engavetamento. Revista Consultor jurídico, 29 abr. 2005. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2005-abr-29/reforma_sindical_governo_corre_risco_engavetamento>.
Acesso em: maio 2014.
81
FNT, op. cit., p. 11.
82
FECOMERCIO. Fecomercio propõe alternativa ao projeto de reforma sindical. Tome Nota.
Informativo de legislação trabalhista, previdenciária e sindical, n. 20, São Paulo, maio 2005.
139
[...] puede ser ventajoso para los trabajadores y los empleadores evitar la
multiplicación del número de organizaciones defensoras de sus
intereses, toda situación de monopolio impuesta por vía legal se halla en
contradicción con el principio de la libertad de elección de las
83
organizaciones de empleadores y de trabajadores.
86
VERLAINE, Marcos. Reforma sindical: 1/3 do Congresso é contrário ao texto produzido pelo FNT.
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Brasília, 08 maio 2005. Disponível em:
< http://www.diap.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5665:reforma-sindical-13-do-
congresso-e-contrario-ao-texto-produzido-pelo-fnt&catid=46&Itemid=207>. Acesso em maio 2014.
87
QUEIROZ, Antônio Augusto de. As razões da derrota do Governo na reforma sindical.
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Brasília, 23 fev. 2006. Disponível em:
<http://www.diap.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5582:as-razoes-da-
derrota-do-governo-na-reforma-sindical&catid=46&Itemid=207>. Acesso em maio 2014.
88
ALMEIDA, José Maria de. Reforma sindical cria superpelegos. Folha de são Paulo, Opinião,
São Paulo, 21 abr. 2005. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2104200510.htm>. Acesso em maio 2014.
141
1
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da; LIMA, Firmino Alves. Repressão penal dos atos
antissindicais. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas, n. 37,
p. 67-84, 2010. p. 70-71.
2
GIUGNI, Gino; CURZIO, P.; GIROFALO, M. G. Direito Sindical. Trad. Eiko Lucia Itioka. Rev. José
Francisco Siqueira Neto. São Paulo: LTr, 1991. p. 87.
143
Para José Francisco Siqueira Neto, as disparidades nas relações trabalhistas, principalmente
quanto à classe empregadora e ao poder que exerce sobre os trabalhadores. Igualmente, enfatiza
a indispensabilidade de corrigir tais distorções, para tanto, primeiramente, há que se constatar as
desigualdades dessa conjuntura, sejam aquelas de ordem social, econômica, política, jurídica e,
em especial o reconhecimento do conflito entre os atores sociais, pois a “negação do conflito leva,
inexoravelmente, a saídas autoritárias e à imposição da vontade de uma parte - na maioria das
vezes os empregadores - sobre a outra. Posteriormente, defende-se a liberdade sindical e a
representação dos trabalhadores por local de trabalho como instrumento corretivo às discrepâncias
elencadas, desde que haja ambiente favorável ao diálogo e confronto positivo entre os
interessados. In: SIQUEIRA NETO, José Francisco. Liberdade sindical e representação dos
trabalhadores nos locais de trabalho no Brasil: obstáculos e desafios. In: PEREIRA, Armand F.
(Org.). Reforma sindical e negociação coletiva. Brasília: OIT, 2001. p. 81-82.
3
BRONSTEIN, Arturo S. In: ERMIDA URIARTE, Oscar; OJEDA AVILÉS, Antonio. (Coord.) El
derecho sindical em america latina. Montevideo: Fundación de Cultura Universitaria,
1995. p. 88.
4
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Liberdade sindical: condutas antissindicais e atuação do
Ministério Público do Trabalho. Revista Justiça do Trabalho, Porto Alegre, v.30, n.358, p.7-18,
out. 2013. p. 17.
144
5
MARTINEZ, Luciano. Condutas antissindicais. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 168-169.
6
Ibid., p. 172-180.
7
Ibid., p. 216-217.
8
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da; LIMA, Firmino Alves, op. cit., p. 75-76.
145
9
ERMIDA URIARTE, Oscar. A proteção contra os atos anti-sindicais. Trad. Irany Ferrari. São
Paulo: LTr, 1989. p. 17.
10
BARROS, Alice Monteiro de. Condutas anti-sindicais - procedimento. Revista do Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região, Belo Horizonte, n. 59, p. 29-44, jan./jun. 1999. p. 29.
11
PEREIRA, Ricardo Jose Macedo de Britto. Novas perspectivas do direito coletivo do trabalho no
Brasil. In: SANTOS, Élisson Miessa; CORREIA, Henrique. Estudos aprofundados MPT:
Ministério Público do Trabalho. Salvador: JusPODIVM, 2012. p. 421-423.
146
12
BARROS, Alice Monteiro de (1999), op. cit., p. 30.
13
MENEZES, Cláudio Armando Couce de. Proteção contra condutas anti-sindicais (atos anti-
sindicais, controle contra discriminação e procedimentos anti-sindicais). Revista do Tribunal
Superior do Trabalho, Brasília, vol. 71, n. 2, p. 44-55, maio/ago. 2005. p. 46.
14
ARAUJO, Adriane Reis de. A liberdade sindical e os atos anti-sindicais no direito brasileiro.
Revista do Ministério Público do Trabalho, Brasília, ano XVI, n. 32, p. 29-48, out. 2006. p. 37.
15
MENEZES, Cláudio Armando Couce de, op. cit., p. 47.
16
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 12.ed. São Paulo: LTr, 2013. p. 1344.
147
17
DELGADO, Mauricio Godinho, op. cit., p. 1345.
18
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da; LIMA, Firmino Alves, op. cit., 76-78.
19
ARAUJO, Adriane Reis de, op. cit., p. 39.
148
20
BARROS, Alice Monteiro de (199), op. cit., p. 33.
21
[...] CONDUTA ANTISSINDICAL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL COLETIVO.
POSSIBILIDADE. A egrégia Corte Regional consignou que a ré, ao contratar seus empregados,
exigia que eles firmassem um termo declarando não fazerem parte de diretoria ou organização
sindical. Concluiu, então, que tal conduta se caracterizava como antissindical, porquanto tinha o
condão de afastar os empregados dos órgãos representativos da categoria profissional
correspondente, afrontando, assim, o princípio da liberdade sindical. Nesse passo, condenou a ré ao
pagamento de dano moral coletivo, no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), reversíveis
ao FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. [...] (TST, RR - 51500-08.2005.5.03.0007 , Relator
Ministro: Guilherme Augusto Caputo Bastos, Data de Julgamento: 24/11/2010, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 17/12/2010)
149
22
ARAUJO, Adriane Reis de, op. cit., p. 39-40.
23
Ibid., p. 41-42.
24
VASCONCELOS FILHO, Oton de Albuquerque. Liberdades sindicais e atos anti-sindicais.
São Paulo: LTr, 2008. p. 72.
150
25
NICOLADELI, Sandro Lunard. A natureza jurídica da liberdade sindical e sua normatividade
internacional. In: NICOLADELI, Sandro Lunard; PASSOS, André Franco de Oliveira;
FRIEDRICH, Tatyana Scheila. O direito coletivo, a liberdade sindical e as normas
internacionais. São Paulo: LTr, 2013. v. I. p. 48.
SILVA, Walküre Lopes Ribeiro da; LIMA, Firmino Alves, op. cit., p. 71-72.
26
151
27
KAUFMANN, Marcus de Oliveira. A anti-sindicalidade e o anteprojeto de lei de relações sindicais.
Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília, vol. 71, n. 2, p. 188-229, maio/ago. 2005. p. 191.
152
28
MARTINEZ, Luciano, op. cit., p. 181-182.
29
Ibid., p. 183-184.
30
MENEZES, Claudio Armando Couce de, op. cit., p. 47.
154
31
Ato das disposições constitucionais transitórias. “Art. 10. [...] II - fica vedada a dispensa arbitrária
ou sem justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de
prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato”.
TST- Súm. n. 339. “[...] II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal,
mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando
em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo
impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário”.
32
BRONSTEIN, op. cit., p. 95; 99.
33
Precedente normativo n. 83 do TST: “Assegura-se a frequência livre dos dirigentes sindicais
para participarem de assembléias e reuniões sindicais devidamente convocadas e comprovadas,
sem ônus para o empregador”.
34
BRONSTEIN, op. cit., p. 102.
155
35
BRONSTEIN, op. cit., p. 100.
36
VASCONCELOS FILHO, Oton de Albuquerque, op. cit., p. 87.
156
37
BARROS, Alice Monteiro de. Representante dos empregados no local de trabalho. Revista do
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Belo Horizonte, n. 58, p. 179-188, jan./dez. 1998 p. 188.
38
Outrossim, cumpre observar: TST - Precedente normativo n. 104: Quadro de avisos (positivo).
Defere-se a afixação, na empresa, de quadro de avisos do sindicato, para comunicados de
interesse dos empregados, vedados os de conteúdo político-partidário ou ofensivo.
157
40
O Anteprojeto de Lei de Relações Sindicais enumera as seguintes condutas: “Art. 175 [...] I -
subordinar a admissão ou a preservação do emprego à filiação ou não a uma entidade
sindical; II - subordinar a admissão ou a preservação do emprego ao desligamento de uma
entidade sindical; III - despedir ou discriminar trabalhador em razão de sua filiação a sindicato,
participação em greve, atuação em entidade sindical ou em representação dos trabalhadores
nos locais de trabalho; IV - conceder tratamento econômico de favorecimento com caráter
discriminatório em virtude de filiação ou atividade sindical; V - interferir nas organizações
sindicais de trabalhadores; VI - induzir o trabalhador a requerer sua exclusão de processo
instaurado por entidade sindical em defesa de direito individual; VII - contratar, fora dos limites
desta Lei, mão-de-obra com o objetivo de substituir trabalhadores em greve; VIII - contratar
trabalhadores em quantidade ou por período superior ao que for razoável para garantir,
durante a greve, a continuidade dos serviços mínimos nas atividades essenciais à comunidade
ou destinados a evitar danos a pessoas ou prejuízo irreparável ao próprio patrimônio ou de
terceiros; IX - constranger o trabalhador a comparecer ao trabalho com o objetivo de frustrar
ou dificultar o exercício do direito de greve; X - violar o dever de boa-fé na negociação
coletiva.”
41
KAUFMANN, Marcus de Oliveira, op. cit., p. 189; 204; 206.
159
42
Segundo esse dispositivo, são cabíveis as providências judiciais visando a prevenção e
reparação, as organizações obreiras que: “I - induzir o empregador a admitir ou dispensar
alguém em razão de filiação ou não a uma entidade sindical; II - interferir nas organizações
sindicais de empregadores; III - violar o dever de boa-fé na negociação coletiva; IV - deflagrar
greve sem a prévia comunicação de que trata o art. 109 desta Lei”.
43
KAUFMANN, Marcus de Oliveira, op. cit., p. 209; 212.
44
FREITAS JÚNIOR, Antônio Rodrigues de. Novas perspectivas para o direito coletivo do trabalho
no Brasil(ou sobre a premência da disciplina legal da conduta antissindical). Revista do
Advogado, São Paulo, v.30, n.110, p.17-23, dez. 2010.p. 22-23.
160
45
KAUFMANN, op. cit., p. 225.
46
OIT. La libertad sindical. Recopilación de decisiones del Comité de Libertad Sindical del
Consejo de Administración de la OIT. 5. ed. rev. Ginebra: Oficina Internacional del Trabajo,
2006. párrafos n. 820; 818. Nesse sentido observa-se o verbete n. 821: “Cuanto más se demora
en completar un procedimiento, más difícil Le resulta al órgano competente fi jar una
indemnización justa y adecuada, ya que la situación alegada ha cambiado a menudo de manera
irreversible, el personal ha sido trasladada, etc., de suerte que resulta imposible ordenar una
reparación adecuada o retornar a la situación anterior.”
161
47
LEVI, Alberto. A repressão da conduta anti-sindical na Itália. In: FREDIANI, Yone; ZAINAGHI,
Domingos Sávio (Coord.). Relações de direito coletivo brasil-itália. São Paulo: LTr, 2004. p. 197.
48
GIUGNI, Gino, op. cit., p. 87.
49
LEVI, Alberto. op. cit., p. 193.
50
PERONE, Giancarlo. Lo statuto dei lavoratori. Torino: Utet, 1997. p. 160.
162
51
GIUGNI, Gino, op. cit. 89.
52
LEVI, Alberto, op. cit., p. 194.
53
GIUGNI, Gino, op. cit., p. 89-90.
54
LEVI, Alberto, op. cit., p. 194.
55
COLLA, Filippo; ROTONDI, Francesco. Il comportamento antisindacale. (aspetti sostanziali e
processuali). Milani: CEDAM, 2004. p. 56.
163
56
A partir da articulação dos artigos 13 e 15 da LOLS é possível extrair o seguinte conceito de
conduta antissindical: “[...] son caracterizadas como lesiones de la libertad sindical o
comportamientos lesivos de los derechos de libertad sindical, pues el rasgo a través del que el
legislador há decidido identificarlas es el de su idoneidad para lesionar o violar los derechos
tutelados. In: RAYMOND, Wilfredo Sanguineti. Lesion de la libertad sindical y
comportamientos antisindicales. Estúdio de la estructura y el contenido del juicio de
antisindicalidad. Madrid: Ministerio de Trabajo y Seguridade Social, 1993. p. 29.
57
LOLS: art. 15 - “Si el órgano judicial entendiese probada la violación del derecho de libertad
sindical decretará el cese inmediato del comportamiento antisindical, así como la reparación
consiguiente de sus consecuencias ilícitas, remitiendo las actuaciones al Ministerio Fiscal, a los
efectos de depuración de eventuales conductas delictivas.”
CP: art. 315 - “1. Serán castigados con las penas de prisión de seis meses a tres años y multa
de seis a doce meses los que mediante engaño o abuso de situación de necesidad, impidieren o
limitaren el ejercicio de la libertad sindical o el derecho de huelga. 2. Si las conductas reseñadas
en el apartado anterior se llevaren a cabo con fuerza, violencia o intimidación se impondrán las
penas superiores en grado. 3. Las mismas penas del apartado segundo se impondrán a los que,
actuando en grupo, o individualmente pero de acuerdo con otros, coaccionen a otras personas a
iniciar o continuar una huelga.”
58
BAYLOS, Antonio; TERRADILLOS, Juan. Derecho penal del trabajo. Madrid: Trotta, 1997. p. 142.
59
RAYMOND, Wilfredo Sanguineti. Op. cit., 20;24.
164
60
BAYLOS, Antonio; TERRADILLOS, Juan. op. cit., 149-150.
165
61
Consoante Arnaldo Süssekind, “a expressão ‘queixa’ empregada no ato instituidor do Comitê
tem sentido genérico e alcança os procedimentos previstos nos arts. 24 a 34 da Constituição. A
quase totalidade dos casos resulta de reclamações oferecidas por organizações sindicais de
trabalhadores”. In: SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito internacional do trabalho. 3.ed. São Paulo:
LTr, 2000. p. 275.
62
OIT. El Comité de Libertad Sindical: impacto desde su creación. Oficina Internacional del
Trabajo: Ginebra, 2001. p. 08.
63
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 7.ed. São Paulo: LTr,
2012. p. 100.
167
nos assuntos internos, pois essa atuação está de acordo com os limites da
chancela advinda dos seus membros.64
64
OIT. La libertad sindical. Recopilación de decisiones del Comité de Libertad Sindical del
Consejo de Administración de la OIT. 5. ed. rev. Ginebra: Oficina Internacional del Trabajo,
2006. párrafo n. 2, p. 7.
65
Ibid., p. 11, 16 e 17.
66
Ibid., p. 13-14.
67
Ibid., p. 13.
168
72
BRONSTEIN, op. cit., p. 89-90; 94; 96-97. Para o autor, “[...] la constituición de um sindicato de
industria se hace normalmente fuera del lugar de trabajo y pasa más desapercibida para el
empleador que la de um sindicato de empresa. [...] el empleador tiende a resistir mucho más la
creación de um sindicato de empresa que uno de industria, al que percibe como una amenaza
más lejana al ejercicio de su autoridad.”
73
As informações acerca das queixas envolvendo as organizações sindicais e os Governos
estrangeiros foram coletadas no sítio eletrônico da Organização Internacional do Trabalho até a
data de 31 ago. 2014. Disponível em: <http://www.ilo.org/global/lang--es/index.htm>.
170
isso, resolveu pelo não prosseguimento de análise das alegações. Por fim, a título
de recomendação, insistiu para que o Governo brasileiro fomentasse a
negociação coletiva entre as partes e que atendidas às particularidades da
Convenção n. 154 (Incentivo à Negociação Coletiva), os servidores públicos
pudessem exercer o direito de negociação coletiva.
74
O Verbete 817 do CLS destaca o papel do Governo: “El gobierno es responsable de la
prevención de todo acto de discriminación antisindical y que debe velar por que todas las quejas
contra prácticas discriminatorias de esa índole sean examinadas con arreglo a un procedimiento
que además de expeditivo no sólo debería ser imparcial sino también parecerlo a las partes
interesadas”.In: OIT. La libertad sindical. Recopilación de decisiones del Comité de Libertad
Sindical del Consejo de Administración de la OIT. 5. ed. rev. Ginebra: Oficina Internacional del
Trabajo, 1976. párrafo n. 817, p. 174.
176
CONCLUSÕES
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