Dicas PRYSMIAN - Instalações Elétricas

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BOAS PRÁTICASCabos ElétricosCONDUTORESINSTALAÇÃOMÉDIA TENSÃONormaPRODUTO
Estou montando quadros de distribuição, instrumentação e controle e automação industrial em indústrias

nacionais e internacionais. Gostaria de saber se existe uma norma ou resolução atualizada em vigor a
respeito das cores de cabeamento, principalmente em circuitos de corrente contínua.
Sérgio Moacir Floriani – Curitiba (PR)
Prysmian Responde: Os cabos utilizados em painéis elétricos ainda não são cobertos por uma norma ABNT de
instalação elétrica.
Sendo assim, os cabos adotados seguem a especificação do fabricante dos equipamentos e os que ficam a cargo dos
montadores dos painéis seguem as normas ABNT NBR 247-3 (PVC) ou 13248 (Afumex – livre de halogênios).
A diferença entre os dois cabos está na composição da camada isolante e no seu desempenho em caso de curtos-
circuitos ou incêndios. Os cabos segundo a ABNT NBR 247-3 são isolados em PVC e nas situações de falhas
descritas acima podem liberar uma grande quantidade de ácido clorídrico, atacando e danificando contatos / CI de
equipamentos dentro do painel. Já os cabos com isolação livre de halogênios não apresentam esta característica,
não causando danos a estes componentes nas falhas.
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Posso trocar um disjuntor ou fusível por outro de corrente maior?

Silvio dos Santos – Belo Horizonte(MG)
Prysmian Responde: Sobrecargas e curtos-circuitos podem fazer com que um fusível ou um disjuntor desliguem
constantemente uma instalação. Por isso, jamais troque estes componentes sem antes realizar alguns
procedimentos. A substituição deles por outros de maior corrente (amperagem) requer, antes, a troca dos
condutores e cabos elétricos instalados por outros de maior seção. Também é importante lembrar que nunca se
deve desativar ou retirar a chave de proteção contra choques elétricos, mesmo quando ocorrerem desligamentos
sem causa aparente. Se os desligamentos persistirem e as tentativas de ligar a chave de proteção falharem, é
provável que a instalação elétrica esteja com anomalias.
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Para queservem as muflas determinação para cabos demédia ealta tensão?
Gutemberg Couto – Santos (SP)
PRYSMIAN RESPONDE: Basicamente, a utilização de muflas de terminação para cabos de média e alta tensão é
recomendada para:
Afastar o condutor da blindagem, pois o potencial (tensão) do condutor certamente será mais elevado do que o da
blindagem. Assim, utilizando muflas de terminação é possível evitar a descarga elétrica entre os dois componentes.
Controlar as linhas de campo elétrico na região de interrupção da blindagem do cabo. Ao fazer o afastamento do
condutor da blindagem, uma descontinuidade é provocada na geometria radial do cabo, gerando esforço elétrico
superior à capacidade do cabo, podendo causar falhas no desempenho do condutor. O emprego da mufla de
terminação corrige esta distorção.
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O que é essencial para realizar uma instalação elétrica segura?

Roberto Viterino – Pouso Alegre (MG)
PRYSMIAN RESPONDE: A instalação inadequada de circuitos elétricos, assim como o uso de produtos e
equipamentos de má qualidade, são os principais fatores que podem gerar desperdício de energia e acidentes
durante uma instalação elétrica. Para garantir a realização de uma instalação segura e eficiente é importante seguir
alguns passos:
1) Quadro de luz: deve ser metálico ou de material não-combustível. O ideal é evitar que o quadro seja colocado
em áreas “molhadas” e recomenda-se ainda distância de pontos onde haja instalações de gás;
2) Disjuntores: é recomendável que se utilize disjuntores como dispositivo de segurança contra sobrecargas, em
vez de fusíveis;
3) Condutores: a escolha da bitola (seção) ideal do condutor elétrico para cada circuito deve levar em conta as
cargas associadas a cada circuito. As seções mínimas recomendadas são de 1,5 mm² para iluminação e 2,5 mm²
para tomadas de força;
4) Interruptores e tomadas: não se deve usar tomadas em equipamentos de grande potência, como é o caso de
chuveiros e torneiras elétricas;
5) Vida útil: um sistema bem estruturado dura em média 20 anos, mas é importante realizar revisões do sistema
elétrico após dez anos para verificar o condutor, os soquetes e os interruptores.
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Existem cabos elétricos para AC e para DC ou

podemos utilizar qualquer tipo de cabo para conduzir
os tipos de corrente AC ou DC?
José Antônio deSá Santos - Brasília (DF)
Prysmian RESPONDE: Para os cabos de energia em baixa tensão é indiferente a utilização em corrente alternada
(CA) ou corrente contínua (CC). Apenas deve-se obedecer a tensão entre as fases ou pólos, que não pode
ultrapassar o limite de operação máximo definido para o cabo. Já quando a energia é em média tensão CC, há
necessidade de se fazer uma avaliação mais profunda, levando em conta o comprimento, a carga e o nível de
tensão, entre outras informações. Para isso, pedimos que entre em contato pelo e-mail webcabos@prysmian.com,
para que possamos avaliar pontualmente cada caso.
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Gostaria de saber se há possibilidade de evitar que

roedores danifiquem cabos instalados em ambientes
industriais.
Luis Voltorello – Campinas (SP)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Sim, existem várias alternativas para proteger os cabos. Antigamente se
utilizava um veneno antirroedor. Atualmente, já existem compostos químicos que são incorporados na cobertura
dos cabos, praticamente sem efeitos tóxicos para o meio ambiente.
Outra alternativa é aplicar no produto uma cobertura com fibra de vidro. Além disso, ainda existe mais uma opção,
que são as armações metálicas, como fitas de cobre ou aço, que protegem a isolação e o condutor contra o ataque
de roedores.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a limpeza da área em que o cabo está instalado; porém, quando
o local não permite o acesso de pessoas para a manutenção regular, o fabricante do cabo pode auxiliar o cliente a
escolher uma destas proteções contra roedores, indicando a opção mais adequada de acordo com o ambiente em
que o cabo está aplicado.
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Há limite de curvas em instalações de baixatensão?

Thiago Martins – Rio deJaneiro (RJ)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Sim, a somatória das curvas em um circuito instalado em eletroduto sem
interrupção não deve ultrapassar 270º, ou seja, se as curvas forem de 90º, o número máximo de curvas será três.
Além das curvas, o comprimento do eletroduto também é importante. Quanto maior for o comprimento e o número
de curvas, maior será a dificuldade de passar os cabos, ocasionando um esforço elevado na isolação durante o
puxamento.
Por conta disso, a NBR 5410 define que “os trechos contínuos de tubulação, sem interrupção de caixas ou
equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30 m para as linhas
em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e
o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90º”. Ou seja, quanto maior o número de curvas, menor
será o comprimento do eletroduto.
Mais detalhes podem ser encontrados no item 6.2.11.1 Eletrodutos, daNBR 5410.
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Em um prédio antigo, todo de concreto e no qual não

há condutor terra, é possível utilizar aferragem das
colunas como condutor terra?
JorgeMarques da Silva Santos – Salvador (BA)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: A resposta é não. A NBR 5410, no item 6.4.3.2.3, estabelece que alguns
elementos metálicos não podem ser utilizados como condutores de proteção. Entre eles estão as tubulações de
água, de gás ou líquidos combustíveis ou inflamáveis, armadura do concreto, estruturas e elementos metálicos da
edificação.
Em nota do mesmo item, é destacado que “nenhuma ligação visando equipotencialização ou aterramento,
incluindo as conexões às armaduras do concreto, pode ser usada como alternativa aos condutores de proteção dos
circuitos”.
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O que é dispositivo DR e qual asuarelação com o

aterramento elétrico?
Carlos HenriqueMonteiro – Belo Horizonte(MG)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: O DR, ou dispositivo à corrente diferencial residual é um interruptor

automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade que um disjuntor comum não consegue detectar,
mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano.
Sua utilização é recomendada pela Norma Instalações Elétricas ABNT/NBR-5410. Numa fração de segundos, o
dispositivo desliga a energia elétrica do equipamento. O DR combina continuamente o valor da corrente que entra
no equipamento elétrico com aquela que retorna do equipamento, através de um circuito elétrico próprio. Ao
ocorrer uma diferença de alguns miliampéres entre a corrente elétrica que entra e a que retorna, o DR interrompe o
fornecimento de energia elétrica ao equipamento, dentro de um tempo menor do que 40/1.000 de segundo.
Quando associados, o dispositivo DR e o condutor-terra formam um eficiente sistema de aterramento,

imprescindível para uma instalação elétrica segura.
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O que é padrão de entrada?

Gustavo Duarte - Cuiabá (MT)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Padrão de entrada é o conjunto formado por poste com isolador de roldana,
bengala, caixa de medição e haste de terra, que serve para receber a energia, além de medir o consumo de
eletricidade utilizada pelo cliente.
Para o fornecimento de energia, é necessário que o "padrão de entrada" esteja de acordo com as instruções
determinadas pela concessionária que, após vistoria, liga o ramal de entrada e o medidor.
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Qual é o procedimento que deve ser tomado quando

optamos por utilizar o Interruptor DR na proteção
geral?
José Guilherme Silva - Peruíbe (SP)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Para a instalação de interruptor DR na proteção geral existem algumas opções,
como colocar o disjuntor com a função DR ou colocar o disjuntor e o IDR de alta sensibilidade separados.
A instalação do DR na chave geral do quadro de distribuição é uma forma econômica de proteger vidas, pois com
um único dispositivo toda a casa está protegida. Basicamente, o DR deve ser ligado com as fases e o neutro que
chegam no quadro, incluindo a ligação de uma das fases no contato do botão teste (o condutor terra não deve ser
ligado no DR).
Nesta ligação, a única falha que pode ocorrer é quando alguma parte da instalação elétrica apresenta defeito
(emendas com mau contato, equipamentos com problemas e conexões frouxas). Assim, fica mais difícil detectá-lo.
O ideal é colocar um DR para cada disjuntor do quadro de distribuição.
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Como faço para calcular a queda de tensão de um

cabo?
Denilson Cristiano Moraes - Salvador (BA)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Para calcular a queda de tensão de forma simples e prática, podemos utilizar a
seguinte fórmula:
"Queda de tensão" = "corrente" x "fator de queda de tensão" x "distância"
Onde:
Queda de tensão: quanto de tensão será perdida no caminho (V);
Corrente: valor da corrente corrigido no sistema (A);
Fator de queda de tensão: este fator pode ser encontrado no catálogo de dimensionamento da Prysmian (páginas
16, 17 e 18), em Fator de Potência.
Distância: distância da alimentação até a carga, dada em quilômetros (km). Com o valor de queda de tensão, fica
fácil definir a porcentagem com relação à tensão do sistema.
"% Queda de tensão" = "Queda de tensão" x 100 / "Tensão"
Sendo:
% Queda de tensão: porcentagem de queda de tensão (%);
Queda de tensão: quanto de tensão será perdida no caminho (V);
Tensão: tensão nominal do sistema (V).
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Já realizei diversas substituições de chuveiros

elétricos velhos por outros mais novos e de maior
potência. Normalmente, instalo novos cabos de uma
seção que seja compatível com a nova potência, mas
não substituo todos os cabos antigos. Ao realizar esta
operação, qual é a porcentagem do eletroduto que
poderá ser ocupada pelo total de cabos?
Ricardo Duarte - São Paulo (SP)

PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Os cabos novos somados aos cabos já existentes na instalação não devem
ocupar mais do que 40% do eletroduto. O motivo desta determinação é a segurança da instalação, pois os cabos
devem ficar livres nos eletrodutos, facilitando sua introdução e puxamento, evitando assim possíveis danos no
isolamento dos cabos. Além disso, o eletroduto com uma quantidade muito grande de cabos irá dificultar a troca de
calor, esquentando ainda mais os condutores.
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Como é a especificação dos interruptores diferenciais

residuais (DRs)?
José W. São Thiago - Salvador (BA)
PRYSMIAN RESPONDE: O interruptor diferencial residual tem como objetivo exclusivo proteger pessoas
expostas a descargas elétricas (fugas de corrente elétrica). O “DR” interrompe o circuito, impedindo que a
descarga elétrica atinja a pessoa. A norma NBR 5410 define o uso do DR para toda instalação elétrica, sendo
necessário na ligação de todas as fases, do neutro e, dependendo do caso, do terra também.
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Tenho que fazer uma emenda de um cabo em uma

caixa de passagem sujeita à umidade. Como devo
proceder?
Mauro S. Costa - Rio de Janeiro (RJ))
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Para trabalhar em instalações com umidade, o cabo que deve ser utilizado é o
0,6/1kV do tipo Gsette, por exemplo. Para realizar a emenda de um cabo que fica em contato com a água, deve-se
aplicar a fita de alta fusão I10 até que a espessura da isolação do cabo seja reconstruída para protegê-lo contra a
umidade. Posteriormente, deve-se aplicar a fita plástica P44 para garantir a proteção mecânica.
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Por que não devemos utilizar tomadas de força em equipamentos de alta potência, como chuveiros e
torneiras elétricas?
Igor Capelo – Sertãozinho (SP)
PRYSMIAN RESPONDE: As tomadas não devem ser utilizadas como meio de conexão elétrica em instalações
de alta potência que possuam correntes superiores a 10A e que estejam localizadas em ambientes úmidos. Nestes
locais, o risco de descargas elétricas é extremamente elevado e a norma NBR 5410:2004 (para instalações elétricas
de baixa tensão) pontua uma série de recomendações importantes para pontos de consumo de energia sujeitos ao
contato com água. O item nove da norma foi especialmente desenvolvido para regulamentar estas situações.
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Na empresa onde trabalho, as instalações têm sujeira

de diversos tipos (de barro a óleo diesel). Existe algum
produto para limpeza de cabos elétricos que não
danifique sua isolação?
Carlos Shinkaro - Socorro (SP)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: A limpeza dos cabos deve ser feita apenas com água ou produtos de limpeza
que não tenham solvente em sua formulação, como lavadoras de alta pressão.
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Quais cuidados devo observar ao puxar os cabos

elétricos de uma instalação?
Maurício da Silva - São Paulo (SP)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Embora possa ser considerada uma operação simples, é preciso observar
alguns cuidados durante a instalação do cabo, para que a integridade do condutor não fique prejudicada.
É importante que se realize um esforço constante ao puxar o cabo, evitando variações bruscas. O puxamento pode
ser feito basicamente de três maneiras:
• pelo condutor, com esforço máximo de 40 MPa (40 kg/mm²) de seção do condutor;
• pela cobertura, não ultrapassando o limite de 5.000 Nm de força;
• mediante a utilização de camisas de puxamento.
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Quais são as exigências para o uso do Afumex em

instituições de ensino?
Marcos Alvim - São José (SC)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Segundo a NBR 13570 (Instalações Elétricas em Locais de Afluência de
Público), um estabelecimento de ensino é considerado um local de afluência de público quando há nele a
quantidade mínima de 100 pessoas. Nesta condição, deve-se aplicar os cabos Afumex em todas as instalações
aparentes, como no interior de paredes ocas ou em espaços em construção.
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Por que é tão importante fazer a determinação

correta da corrente elétrica dos circuitos e das seções
dos cabos?
Djalma Martins Assis - Uberlândia (MG)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Para definir a seção correta dos fios e cabos elétricos é fundamental saber
determinar a corrente elétrica dos circuitos.
:: PRYSMIAN :: PROGRAMA DE RELACIONAMENTO FASE 5 Página11 de 15
Assim como o diâmetro de um cano indicao volume de águaque passaem seu interior, abitola(ou seção) de um
condutor limitaaquantidade de elétrons que circulapor ele (corrente elétrica).
Caso aseção do cabo não estejacorretamente dimensionada, o condutor pode superaquecer, levando aisolação a
um envelhecimento rápido, causando trincas e curtos-circuitos, diminuindo avidaútil dainstalação e podendo
causar até mesmo riscos de incêndios.
Além disso, usando umaseção menor podem ocorrer quedas de tensão. Quando isso acontece, o aparelho ligado
trabalhacom menor tensão e, conseqüentemente, menor potência, prejudicando seu funcionamento, o conforto do
cliente e gastando energiade formadesnecessária.
Concluindo: de nadaadiantausar produtos de boaqualidade, como os cabos Superastic, Sintenax e Eprotenax

Gsette, se aseção não for adequadaà corrente elétrica. É essencial determiná-lacorretamente paragarantir a
qualidade do trabalho e evitar desperdícios.
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Gostaria de saber: o uso do interruptor DR é

obrigatório em instalações elétricas?
Evaldo Bortoluzzi - Santa Maria (RS)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Hoje, cadavez mais temos que estar atentos à segurançadas instalações
elétricas e garantir aproteção de pessoas, patrimônios e animais, como citao item 1.1 daNBR 5410 (normade
instalações elétricas de baixatensão)
Quanto ao uso do DR – dispositivo diferencial-residual de altasensibilidade – podemos dizer que o uso deste
dispositivo de proteção numainstalação elétricaé reconhecido como proteção adicional contrachoques elétricos,
conforme mencionado no item 5.1.3.2.1.1 daNBR 5410. Em nota, informa-se que aproteção adicional provida
pelo uso de dispositivo diferencial-residual de altasensibilidade visacasos como os de falhade outros meios de
proteção e de descuido ou imprudênciado usuário.
Por isso, independentemente do tipo de aterramento, o uso destes dispositivos torna-se obrigatório como objeto de
proteção adicional quando (conforme item 5.1.3.2.2 daNBR 5410):
a) os circuitos que sirvam apontos de utilização situados em locais contendo banheiraou chuveiro;
b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;
c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir aalimentar equipamentos no
exterior;
d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam apontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas,
lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens;
e) os circuitos que, em edificações não residenciais, sirvam apontos de tomadasituados em cozinhas, copas-
cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas
alavagens.
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Estou realizando a troca dos circuitos alimentadores

de um hospital que utilizava o sistema Busway
(barramento blindado) e que agora terá instalação de
cabos elétricos. Tenho disponível no estoque o cabo
Pirastic Ecoflam 120 mm2 / 750 V, e gostaria de saber
se posso instalá-lo em um shaft.
Ronaldo Edra - Rio de Janeiro (RJ)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: O cabo Pirastic 750 V é classificado pela NBR 5410 como condutor isolado e
sem cobertura, por isso deve ser instalado em condutos fechados.
De acordo com a NBR 5410, para a instalação em shaft (prumada) é necessário utilizar cabos do tipo unipolar ou
multipolar, da classe de tensão 0,6/1 kV, que apresente isolação e cobertura em sua construção.
Além disso, por se tratar de um ambiente hospitalar (classificação BD4), é obrigatório o uso de cabos livres de
halogênios, que apresentam baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Sendo assim, para esta instalação, o ideal é
que sejam utilizados cabos do tipo Afumex 0,6/1 kV.
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Há alguma maneira de verificar a vida útil dos cabos

elétricos em edificações antigas? O prédio em que
moro tem mais de 20 anos. Como avaliar se a
instalação dele está comprometida ou não?
Pergunta apresentada durante palestra técnica
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Sabemos que os cabos elétricos – quando fabricados e desenvolvidos com alto
padrão de qualidade e tecnologia como os da Prysmian –, são projetados com uma expectativa de vida útil superior
a vinte anos, em situações normais de utilização. Muitas das edificações do Brasil apresentam mais de 20 anos e
nunca passaram por uma manutenção ou substituição da rede elétrica, aumentando o risco de acidentes nestas
construções.
A avaliação da rede elétrica de uma edificação deve começar pela determinação da idade da rede. Aquelas com
mais de 20 anos podem começar a apresentar problemas. O segundo ponto a ser verificado é o aumento de carga
que ocorreu na edificação desde a data da instalação até os dias de hoje; a quantidade de aparelhos elétricos e
eletrônicos dentro de uma edificação aumentou muito nos últimos anos e, se a instalação elétrica não foi
atualizada, é bem provável que esteja operando em sobrecarga. Outro aspecto que auxilia na inspeção da instalação
é a verificação da ocorrência de desligamentos constantes de disjuntores ou até ocorrência de curtos-circuitos;
quando estes sintomas aparecem, indicam que a rede está bastante comprometida.
Estes são os primeiros pontos a serem verificados, mas a inspeção não deve parar aí. Com o auxílio de um
profissional qualificado, devem ser checados outros itens, tais como os pontos de conexão, as emendas, os quadros
de distribuição e caixas de passagem, disjuntores (é muito comum encontrá-los superdimensionados para evitar
desligamentos da rede), coloração da isolação dos condutores, etc. Atenção: uma inspeção da rede por meio da
verificação de cabos e equipamentos sempre deve ser feita por um profissional habilitado, que irá executar o
trabalho sem colocar a vida ou a instalação em risco.
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Quando devo usar o cabo verde-amarelo e quando

devo usar o verde (VD)?
Rafael Araújo Lima - Salvador (BA)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE:Tanto o cabo AV quanto o cabo VD possuem o mesmo tipo de aplicação e
devem ser utilizados somente como condutores de terra, ou seja, de proteção. De acordo com a NBR 5410/2004
(veja detalhes abaixo), estes cabos não podem ser aplicados como condutor fase, neutro, de controle ou ainda para
distinguir condutores de circuitos diferentes, etc.
Vale lembrar que a utilização de condutores VD em circuitos de baixa tensão nasceu de uma liberação temporária
da NBR 5410, e que a cor original de identificação do condutor é verde-amarelo.
O que diz a NBR 5410/2004:

"Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE)
deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla
coloração verde amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função proteção), na isolação do condutor ou da veia
multipolar, ou na cobertura do cabo". (Pág. 86, Seção 6.1.5.2, Linhas Elétricas, Item 6.1.5.3.2).
Estou construindo uma casa e gostaria de saber qual o padrão de cores de fios e cabos
que se deve utilizar.
Valdimir Egêa Ervilla – Sorocaba (SP)
PRYSMIAN CLUB RESPONDE: Conforme estabelecido pela NBR 5410 "Instalações Elétricas de Baixa
Tensão" - Item 6.1.5.3, o padrão para a identificação dos condutores fases, neutro e terra é:
Condutor Neutro: Azul-claro;
Condutor Terra: Verde-amarelo ou verde;
Condutor Fase: Qualquer outra cor exceto as descritas acima. Exemplo: Preto, Branco, Vermelho, Marrom e
Cinza.
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O que é essencial para realizar uma instalação elétrica segura?

Roberto Viterino – Pouso Alegre (MG)
PRYSMIAN RESPONDE: A instalação inadequada de circuitos elétricos, assim como o uso de produtos e
equipamentos de má qualidade, são os principais fatores que podem gerar desperdício de energia e acidentes
durante uma instalação elétrica. Para garantir a realização de uma instalação segura e eficiente é importante seguir
alguns passos:
1) Quadro de luz: deve ser metálico ou de material não-combustível. O ideal é evitar que o quadro seja colocado
em áreas “molhadas” e recomenda-se ainda distância de pontos onde haja instalações de gás;
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2) Disjuntores: é recomendável que se utilize disjuntores como dispositivo de segurançacontrasobrecargas, em

vez de fusíveis;
3) Condutores: aescolhadabitola(seção) ideal do condutor elétrico paracadacircuito deve levar em contaas

cargas associadas acadacircuito. As seções mínimas recomendadas são de 1,5 mm² parailuminação e 2,5 mm²
paratomadas de força;
4) Interruptores e tomadas: não se deve usar tomadas em equipamentos de grande potência, como é o caso de
chuveiros e torneiras elétricas;
5) Vida útil: um sistemabem estruturado duraem média20 anos, mas é importante realizar revisões do sistema
elétrico após dez anos paraverificar o condutor, os soquetes e os interruptores.
PERGUNTAS FREQUENTESComo faço paraparticipar do ProgramaPrysmian Club EletricistaProfissional Fase

5?Posso participar se não for eletricistaprofissional?Como faço parasaber o que devo fazer?Clique aqui e veja
todas as perguntas.
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Dúvidas? O Prysmian Club Responde

12/4/2012 13:46:38LUIZ CARLOS JUSTINO DA SILVA Boa trd!!!

Estou montando quadros de distribuição, instrumentação e controle e automação industrial em indústrias

Posso trocar um disjuntor ou fusível por outro de corrente maior?

Para queservem as muflas determinação para cabos demédia ealta tensão?

Gutemberg Couto – Santos (SP)

O que é essencial para realizar uma instalação elétrica segura?

Existem cabos elétricos para AC e para DC ou

Gostaria de saber se há possibilidade de evitar que

Há limite de curvas em instalações de baixatensão?

Em um prédio antigo, todo de concreto e no qual não

O que é dispositivo DR e qual asuarelação com o

PRYSMIAN CLUB RESPONDE: O DR, ou dispositivo à corrente diferencial residual é um interruptor

Quando associados, o dispositivo DR e o condutor-terra formam um eficiente sistema de aterramento,

O que é padrão de entrada?

Qual é o procedimento que deve ser tomado quando

Como faço para calcular a queda de tensão de um

"Queda de tensão" = "corrente" x "fator de queda de tensão" x "distância"

"% Queda de tensão" = "Queda de tensão" x 100 / "Tensão"

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