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Aspectos de Instrumentação

&
Controle Automático de Processos

1
© 2011 Copyright Smar
Instrumentação Básica
Evolução Controle Automático de Processos

“O Início da Instrumentação e Controle de Processos”


1778 - Watt - Máquina a vapor
1878 - Maxwell - Teoria / Controlador de Watt
1930 - Nyquist - 1º Livro sobre Controle

2 Instrumentação Básica
Evolução Controle Automático de Processos

Controle Manual

3 Instrumentação Básica
Controle Manual

DESVIO VALOR
DESEJADO VALOR

(SET-POINT) OBTIDO

-
ERRO

TEMPO

• “O controle manual não permite a eliminação do erro,


resultando em uma amplitude de variação excessiva do
valor da variável que se deseja controlar”.

4 Instrumentação Básica
Instrumentação Pneumática
O Tempo da Agulha (anos 40)

Custo elevado
Operação dedicada
Pouco flexível
Manutenção Dispendiosa
Limitação de distância
Precisão reduzida

Fole -------------> Capacitor


Mola -------------> Indutor

5 Instrumentação Básica
Telemetria

À medida que os processos controlados se multiplicaram, surgiu a


necessidade da operação se realizar à distância e de forma
centralizada.

Sensor
Válvula
de
Controle

Controlador
Controle Local

6 Instrumentação Básica
Telemetria

À medida que os processos controlados se multiplicaram surge a


necessidade da operação à distância e de forma centralizada.

Sensor

Controlador

Válvula
de
Controle

7 Instrumentação Básica
Os Painéis Centralizados

8 Instrumentação Básica
Instrumentação

Ciência que aplica e desenvolve técnicas de medição,


indicação, registro e controle de processos de fabricação,
visando a otimização na eficiência desses processos.
O uso de intrumentos em processos industriais visa a
obtenção de um produto de melhor qualidade com menor
custo, menor tempo e com quantidade reduzida de mão de
obra.

A utilização de instrumentos nos permite:

- Incrementar e controlar a qualidade do produto;


- Aumentar a produção e o rendimento;
- Obter e fornecer dados seguros da matéria prima e
quantidade produzida além de ter em mãos dados relativos à
economia dos processos.

9 Instrumentação Básica
A Eletrônica entra em cena

• 1947: A invenção do transistor revoluciona a


eletrônica.
• 1958: Surge o primeiro circuito integrado,
possibilitando a compactação em escala ampla.
• 1961: O primeiro circuito integrado lógico.
• 1965: PDP-8, o primeiro computador digital
largamente utilizado em controle de processos.

10 Instrumentação Básica
A Eletrônica Analógica
• A instrumentação baseada na
+ eletrônica analógica ganha
- força com o advento dos
amplificadores operacionais.

• A Smar lança seus primeiros


produtos na década de 80.

11 Instrumentação Básica
Transmissores Analógicos

TRANSMISSOR A 2 FIOS
- Alimentação (24 Vdc) e comunicação (4 a 20 mA) no mesmo par
de fios.

TRANSMISSOR A 4 FIOS
- Alimentação e comunicação independentes.
Alimentação (110 Vac):
Saída digital
Saída 4 a 20 mA

12 Instrumentação Básica
A Integração dos Circuitos

Os circuitos integrados
propiciam a redução
dos equipamentos e
baixam seu custo.

13 Instrumentação Básica
Esforço pela Miniaturização
O Transmissor LD250 foi o primeiro produto da SMAR a se beneficiar
dessa nova tecnologia de montagem que permitiu uma sensível
diminuição de tamanho do equipamento (1988).

LD200

LD250

14 Instrumentação Básica
Os Circuitos Lógicos

• Os computadores digitais
empregam circuitos lógicos, a
principio com componentes
discretos e a seguir com circuitos
integrados.
• Surgem os CLPs (Controladores
Lógicos Programáveis), que
substituem os relés nos comandos
elétricos.

15 Instrumentação Básica
Controladores Programáveis

• Dentro deste conceito, em 1968 surgiram os


microcomputadores desenvolvidos especialmente para
efetuar operações e controles lógicos sobre os
equipamentos com possibilidade de reprogramação de
suas funções;

• Este equipamento especial foi chamado de PLC


(Programmable Logic Controller) ou em português, CLP
Controlador Lógico Programável.

16 Instrumentação Básica
Controladores Programáveis - Aplicações

Mais de 500 mil aplicações


• Automação em fábricas
Indústria automobilística
Sistemas de engarrafamento
ex. BMW em Sistemas de armazenagem ex. Darboven Coffee,
Regensburg, Alemanha Hamburg, Alemanha
• Automação predial
ex. Fábrica de garradas
Automação de tráfego
Taunton, UK
Aquecimento, ar-condicionado
• Automação de Processo
ex. Bibliothèque Nationale Plantas de purificação
de France, Paris, França Indústria química e petroquímica e.g. Warsaw Subway,

Indústria de papel e têxtil Warsaw, Polônia

• Indústria de geração e distribuição


de Energia
ex. Refinaria, Esmeralda,
Plantas de geração ex. Polymer storage tank,
Equador
Scarborough, Canada

17 Instrumentação Básica
LC700 Smar

18 Instrumentação Básica
Painéis de Controle Centralizados
À medida que os controles se tornam mais numerosos
aumenta a complexidade das instalações.

19 Instrumentação Básica
Sistemas de Controle Distribuído

20 Instrumentação Básica
Redes de Comunicação Industrial

Supervisão A outros níveis


Banco de
Dados
REDE DE
GERENCIAMENTO

Rede de Planta

Rede de Controle

REDE DE
CONTROLE

REDE DE
Rede de CAMPO
Campo

21 Instrumentação Básica
Aspectos de Mercado

% de respostas
O uso de transmissores nos
Pressão
100% 93%
Temperatura
Vazão
processos de controle.
92% 88% Nível
86%
80%
Condutividade/Resistividade
60%
60% PH/ORP
48%
Oxigênio
Densidade Outros
36%
40% 34% analíticos Multivariável
34% 28%

Outros
20%
10%

Variável de processo
Fonte: Revista Control Engineering 2002 - Transmitter Product Focus Study
A somatória chega a mais de 100%, devido a múltiplas respostas.

22 Instrumentação Básica
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

15 mbar

23 Instrumentação Básica
Pressão
Se uma pessoa pisar na lama ou na areia fofa, nela será
desenhada a marca das solas de seus sapatos. Isso
acontece porque os pés da pessoa exerceram uma
força sobre a superfície em que se apoiaram.

Pois bem, toda força, quando aplicada sobre uma área


tem como resultado uma grandeza física chamada de
pressão. Isso quer dizer que pressão é a força
distribuída por uma determinada área.

24 Instrumentação Básica
Definição de Pressão

Pode ser definida como sendo a relação entre uma força aplicada
perpendicularmente (90º) à uma área e é expressa pela seguinte equação:

P = F 10Kg
A

em que,

P = Pressão
F = Força
A = Área

1 cm

Ex: 10Kgf/cm²
25 Instrumentação Básica
Pressão Atmosférica

É a pressão exercida pela camada de ar sobre a


superfície terrestre. Ao nível do mar esta pressão é
aproximadamente de 760 mmHg.

26 Instrumentação Básica
Pressão Manométrica

É a pressão medida em relação à pressão


atmosférica, tomada como unidade de referência.
Ela pode ser chamada de pressão relativa positiva ou
pressão relativa negativa.

1000
1000 mmHg
mmHg

27 Instrumentação Básica
Pressão Relativa Positiva

É quando um sistema tem pressão relativa maior que a


pressão atmosférica, tendo a sua indicação o valor
positivo e não depende da pressão atmosférica local.

Importante: Ao se exprimir um valor de pressão manométrica


podemos colocar após a unidade a letra “g” ou não, conforme
mostra o exemplo:
Exemplo :
3 Kgf/cm2 g = 3 Kgf/cm2

1000
1000 mmHg
mmHg

28 Instrumentação Básica
Pressão Relativa Negativa ou Vácuo

É quando um sistema tem pressão relativa menor que a


pressão atmosférica, tendo a sua indicação o valor
negativo e não depende da pressão atmosférica local.

29 Instrumentação Básica
Pressão Absoluta

É a soma da pressão relativa e atmosférica, também se diz


que é medida a partir do vácuo absoluto.

PRESSÃO
PRESSÃO
MANOMÉTRICA
ABSOLUTA
( Positiva)

760 mmHg
PRESSÃO PRESSÃO
MANOMÉTRICA ATMOSFÉRICA
(Negativa ou Vácuo) ( REFERÊNCIA )

0 mmHg
VÁCUO
ABSOLUTO

30 Instrumentação Básica
Pressão Absoluta

Importante: Ao se exprimir um valor de pressão, determinar


se a pressão é relativa ou absoluta.

Exemplo :
3 Kgf/cm2 a Pressão Absoluta
3 Kgf/cm2 Pressão Relativa

1675
1760 mmHg
mmHg

31 Instrumentação Básica
Dispositivos para Medição de Pressão
Tubo Bourdon

32 Instrumentação Básica
Membrana ou Diafragma

Fole

33 Instrumentação Básica
Colunas de Líquido

P1 – P2 = h . dr

Manômetro de tubo em “U”

Manômetro de Coluna
Reta Vertical

34 Instrumentação Básica
Sensor tipo Capacitivo

Tubos Capilares

Placas do Capacitor
Diafragma Sensor

Vidro
Fluido de Enchimento

Diafragma de Processo

35 Instrumentação Básica
Sensor tipo Capacitivo

• É o sensor mais utilizado em transmissores de pressão.

C = Capacitância
Є = Constante dielétrica do meio existente entre
as placas do capacitor.
A = Área
D = Distância entre as placas
36 Instrumentação Básica
Manifolds

• Válvulas Manifolds podem ser instaladas com a


finalidade de facilitar a manutenção do processo;

– Equalização das câmaras do transmissor

PT
PT

Manifold
3-Vias

37 Instrumentação Básica
Sistema de Selagem

PROCESSO  SISTEMA DE SELAGEM  DISPOSITIVO DE


MEDIÇÃO

• Chamamos de selagem em
instrumentação, o sistema
utilizado para isolar o fluído de
um processo, do seu
dispositivo de medição.

38 Instrumentação Básica
Sistema de Selagem
Tubo Sifão

39 Instrumentação Básica
Sistema de Selagem
Instalação de pote de selagem no tubulão superior
da caldeira.

40 Instrumentação Básica
MEDIÇÃO DE NÍVEL

15 %

41 Instrumentação Básica
Medição de Nível

O nível é uma variável importante na indústria não


somente para a operação do próprio processo, mas
também para fins de cálculo de custo.

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório, que


poderá ser um líquido ou um sólido.

42 Instrumentação Básica
Métodos de Medição de Nível
Os três métodos básicos de medição de nível
são:

MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO INDIRETA MEDIÇÃO


DESCONTÍNUA
- Réguas ou Gabaritos; - Displacer (empuxo); - Chave de nível
- Visores de Nível; - Pressão diferencial vibratória (diapasão);
- Bóia ou Flutuador; (diafragma); - Bóias;
- Borbulhador; - Eletrodos;
- Capacitância;
- Ultrassônico;
- Por pesagem;
- Por raio gama;

43 Instrumentação Básica
Medição Direta
500

Régua ou Gabarito
499

498

497

496

Visores de
Nível (vidro)

Tipo Tubular

44 Instrumentação Básica
Plano (Reflex ou Transparente)

LIQUIDO
GAS

VIDRO
VIDRO

45 Instrumentação Básica
Visores de Nível

• Os visores de nível se
destinam exclusivamente à
monitoração do nível de
líquido ou da interface entre
dois líquidos imissíveis, em
vasos, colunas, reatores,
tanques, etc. submetidos ou
não à pressão.

46 Instrumentação Básica
Plano (Reflex ou Transparente)

47 Instrumentação Básica
Bóia ou Flutuador

48 Instrumentação Básica
Bóia ou Flutuador

49 Instrumentação Básica
Medição Indireta
Medição de Nível por Pressão Hidrostática
• A medição de nível por pressão hidrostática, esta baseada no
Teorema de Stevin, que relaciona o nível de um reservatório com
a pressão hidrostática gerada pela coluna líquida de produto
dentro do reservatório.
P = Pressão em mm H2O ou polegada H2O
P = h . dr h = nível em mm ou em polegada
d = densidade relativa do líquido em relação à água na
temperatura ambiente.

50 Instrumentação Básica
Medição de Nível por Pressão Hidrostática

Transmissores de Nível

51 Instrumentação
51 Básica
Medição de Nível por Pressão Hidrostática
Tanque Aberto

d = 1,2
h = 3000mm

PL = Patm

Quando o nível estiver em 0%: Quando o nível estiver em 100%:

PL = Patm PL = Patm
PH = h . d + Patm PH = h . d + Patm
PH = 0 . 1,2 + Patm PH = 3000 . 1,2 + Patm
PH = 0 mmH2O + Patm PH = 3600 mmH2O + Patm

∆P = PH – PL ∆P = PH – PL
∆P = 0 + Patm – Patm ∆P = 3600 + Patm – Patm
∆P = 0 mmH2O ∆P = 3600 mmH2O

52 Instrumentação Básica
Medição de Nível por Pressão Hidrostática

Tanque Aberto (Supressão de Zero)


h = 3000mm

Patm

liq. = 1,2

y1 = 1000mm

PL = Patm

Aplicado somente para líquidos.

53 Instrumentação Básica
Medição de Nível por Pressão Hidrostática

Tanque Fechado (Elevação de Zero)

Ptopo
h = 3000mm

4000mm
 líq. = 1,2

hy1 =
1000mm
hy1 =
y1 e y2 = 1,0

Aplicado somente para líquidos.


54 Instrumentação Básica
RD400 – Transmissor Radar por Onda
Guiada
• O RD400 é um transmissor de nível inteligente com protocolo
de comunicação HART, projetado para detectar níveis de
líquidos, semi-sólidos ou sólidos em tanques através de uma
sonda tipo cabo flexível, haste rígida ou coaxial.

55 Instrumentação Básica
RD400 – Transmissor Radar por Onda
Guiada
• Através de um gerador de radio-freqüência localizado no interior do
equipamento, pulsos eletromagnéticos são guiados através de uma
sonda em contato com o processo cujo nível se deseja medir.
• As ondas, ao entrarem em um meio com constante dielétrica
diferente, retornam pela sonda devido à mudança da impedância
desse meio.

56 Instrumentação Básica
RD400 – Características e Operação

• Tecnologia de medição de nível pelo princípio de Time


Domain Reflectometry (Reflectometria no Domínio do
Tempo - TDR);

• Independe de variações de densidade e/ou temperatura;

• Medições não afetadas por viscosidade, gravidade, gases


no interior dos reservatórios e turbulência no processo;

• Fácil instalação e manutenção;

• Exatidão de ±7 mm;

• Configuração remota via configurador HART® ou por


ajuste local;

• Cálculo de volume por linearização de tanques irregulares;

57 Instrumentação Básica
Componentes do RD400

» Carcaça - Contém toda a eletrônica do


equipamento, ajuste local, terminais de
conexão e display de cristal líquido.
» Isolador - Isola o circuito eletrônico do
processo e guia os pulsos pela sonda. Garante
também a rotação da sonda.

» Guia ou Sonda - É através da sonda que os


pulsos percorrem seu caminho rumo ao (ou
vindo do) processo, sem perder potência.

58 Instrumentação Básica
RD400 – Tipos de Hastes

59 Instrumentação Básica
Medidor de Nível Tipo Ultra-Som

O ultrassom é uma onda sonora, cuja freqüência de


oscilação é maior que aquela sensível pelo ouvido
humano, isto é, acima de 20 KHz.

Os Medidores de Nível tipo Ultra-Som utilizam ondas


mecânicas de até 50KHz, emitidas por cristais.

• Baixo Custo;
• Fácil Montagem e Manutenção;

60 Instrumentação Básica
Ultrassom

Desvantagens

Espumas e Bolhas;

Vapores e Gases;

Agitação, Turbulência;

Incrustações e outros
obstáculos internos;

61 Instrumentação Básica
RD400 – Transmissor Radar por Onda
Guiada

Ondas eletromagnéticas de 8,5 a 9,1 GHz, como o


radar convencional, mas guiadas por uma sonda.

62 Instrumentação Básica
RD400 – Transmissor Radar por Onda
Guiada
Como funciona?
Ondas não sofrem interferência da poeira ao
redor, ou de outras fontes que criem falsos
ecos.

Considera-se apenas a medição na superfície


total do produto medido.

O instrumento desconsidera os fatores que não


podem ser ignorados pelos outros medidores,
por causa do próprio princípio de
funcionamento deles.

63 Instrumentação Básica
Selo Remoto

• O SR400 é um selo remoto que permite ao


transmissor fazer medidas em situações não permitidas
a este. Os selos remotos disponíveis na série SR301
são: flangeado tipo "T", conexão flush, roscado,
sanitário, flangeado com extensão.
• O SR400 possui também os transmissores de pressão
manométricos ou diferenciais sanitários que são
utilizados para aplicações alimentícias ou onde as
conexões sanitárias são necessárias.

64 Instrumentação Básica
MEDIÇÃO DE VAZÃO

15 m3/h

65 Instrumentação Básica
Medição de Vazão

Definição ?
É a quantidade de fluído que passa por um determinado
local, durante um intervalo de tempo.

Aplicações... ?

A medição de vazão é aplicada onde se necessita


conhecer a quantidade de produtos utilizados para
dosagens, para fins contábeis (custódia) e também para a
verificação do rendimento do processo.

66 Instrumentação Básica
Tipos de Medidores de Vazão

Três tipos fundamentais de medidores de vazão:


• Indiretos;
• Diretos;
• Especiais;

Medidores de Quantidade

• Pesagem: Balanças
• Volumétricos: Hidrômetros

67 Instrumentação Básica
Medidores de Quantidade - Pesagem

68 Instrumentação Básica
Medidores de Quantidade - Volumétrico

Tipo Engrenagens

Entrada Saída

Posição 1 Posição 2 Posição 3 Posição 4

69 Instrumentação Básica
Medidores de Quantidade - Volumétrico

70 Instrumentação Básica
Medidores Volumétricos

Perda de Carga Variável


Considerando-se uma tubulação com um fluido passante, chama-se perda de carga dessa
tubulação a queda de pressão sofrida pelo fluido ao atravessá-la. As causas da perda de carga são:
atrito entre o fluido e a parede interna do tubo, mudança de pressão e velocidade devido a uma
curva ou um obstáculo, etc.

71 Instrumentação Básica
Medição por Elementos Primários
A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos
primários colocados na tubulação de forma tal que o fluído passa
através deles.

A sua função é aumentar a velocidade do fluído diminuindo a área da


seção em um pequeno comprimento para haver uma queda de
pressão.

72 Instrumentação Básica
Placa de Orifício

De todos os elementos primários


inseridos em uma tubulação para
gerar uma pressão diferencial e
assim efetuar medição de vazão, a
placa de orifício é a mais simples, de
menor custo e portanto a mais
empregada.

73 Instrumentação Básica
Placa de Orifício

74 Instrumentação Básica
Perda de Carga variável: Placa de Orifício

Tipos de Placa de Orifício:

Concêntrica:
Este tipo de placa de orifício é utilizado para
líquido, gases e vapor que não contenham
sólidos em suspensão.

Excêntrica:
Este tipo de orifício é utilizado em fluido
contendo sólidos em suspensão, os quais
possam
ser retidos e acumulados na base da
Segmental: placa; nesses casos, o orifício pode ser
A placa de orifício segmental é destinada para posicionado
uso em fluidos em regime laminar e com alta na parte baixa do tubo, para permitir que
porcentagem de sólidos em suspensão. os sólidos passem.

75 Instrumentação Básica
Perda de Carga variável: Placa de Orifício

Tipos Contorno de Orifício:


Orifício com bordo quadrado:
É empregado em tubulações
maiores que 6”. Não é utilizada
para medições de vazão de fluidos
com número de REYNOLDS baixo.

Orifício com bordo arredondado:


É utilizado para fluidos altamente
viscosos onde o nº de REYNOLDS
está em torno de 300.

76 Instrumentação Básica
Perda de Carga variável: Placa de Orifício

Tipos Contorno de Orifício:

Orifício com bordo quadrado e face da


jusante em ângulo de 45º. É de uso
geral.

Orifício com bordo quadrado com rebaixo na


fase jusante. É usado quando se requer uma
grande precisão em uma tubulação menor que
4”.

Orifícios Especiais:

77 Instrumentação Básica
T
i
p
o
s

d
e

T
o
m
a
d
a
s
Legenda
D - diâmetro interno da tubulação
β - relação entre o diâmetro interno D da tubulação e o diâmetro do orifício da placa 78
β=d/D 78 Instrumentação Básica
Tomada Flange Taps

79 Instrumentação Básica
Tomadas Radius Taps
Tubulações acima de 6”

80 Instrumentação Básica
Tomada Pipe Taps

81 Instrumentação Básica
Tubo Pitot
O tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, sendo esta colocada na direção da corrente fluída
de um duto.
A diferença da pressão total e a pressão estática da linha nos
dará a pressão dinâmica, a qual é proporcional ao quadrado da
velocidade.

82 Instrumentação Básica
Tubo Venturi
“Os fluidos sob pressão, na passagem através de tubos
convergentes, ganham velocidade e perdem pressão, ocorrendo
o oposto em tubos divergentes”.

83 Instrumentação Básica
Tubo Venturi
O Tubo Venturi apresenta algumas vantagens em relação a outros
medidores de perda de carga variável como:

1. Boa precisão ( 0,75%);

2. Resistência a abrasão e ao acúmulo de poeira ou sedimentos;

3. Capacidade de medição de grandes escoamentos de líquidos em


grandes tubulações;

4. Permite medição de vazão 60% superiores à placa de orifício nas


mesmas condições de serviço, porém com perda de carga de no máximo
20% do P.

Algumas das desvantagens:

1. Custo elevado (20 x placa de orifício);

2. Dimensões grandes e incômodas;

3. Dificuldade de troca uma vez instalado.

84 Instrumentação
84 Básica
Bocal
O Bocal de Vazão (Flow nozzle) é, em muitos aspectos um meio termo
entre a placa de orifício e o tubo Venturi. O perfil dos bocais de vazão
permite sua aplicação em serviços onde o fluído é abrasivo e corrosivo.
Situada na tubulação com duas tomadas, permite a medição de vazões
60% superiores as de placa de orifício nas mesmas condições de serviço.
A sua perda de carga é 30% a 80% da pressão diferencial. Sua principal
aplicação é na medição de vapor com alta velocidade e fluidos que
arrastam sólidos em pequena quantidade.

85 Instrumentação Básica
“V” Cone
O medidor tipo “V” Cone que mede a diferença de pressão
entre a pressão estática da linha e a pressão depois do cone.

86 Instrumentação Básica
Relação P x Q

Q varia quadraticamente em função do P

87 Instrumentação Básica
Medição de Vazão Compensada

Qc = vazão corrigida em %
K = constante = 10
Pa = pressão de trabalho absoluta, bar Pa  P  TPa
Ta = temperatura de trabalho absoluta, Kelvin QC  K 
P = pressão diferencial em % Ta  PPa
Ppa = pressão absoluta de projeto, bar
Tpa = temperatura absoluta de projeto, Kelvin

88 Instrumentação Básica
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

15 °C

89 Instrumentação Básica
Medição de Temperatura
Conceitos Básicos
TEMPERATURA: grau de agitação térmica das moléculas.

ENERGIA TÉRMICA: é a somatória das energias cinéticas dos


seus átomos.

CALOR: é a energia em trânsito.

Definições
PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na faixa onde os
efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.

CRIOMETRIA: medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas


próximas do zero absoluto.

TERMOMETRIA: termo mais abrangente que incluiria tanto a


Pirometria como a Criometria.

90 Instrumentação Básica
Conceitos

Pirometria: Medição de altas temperaturas, na faixa onde os


efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.

Criometria: Medição de baixas temperaturas, ou seja,


aquelas próximas do zero absoluto.

Termometria: Termo mais abrangente que incluiria tanto a


Pirometria como a Criometria.

91 Instrumentação Básica
Meios de Transmissão de Calor
• CONDUÇÃO
• RADIAÇÃO
• CONVECÇÃO

Escalas de Temperatura

°C = °F – 32 = K – 273 = R - 491
Conversão de Escalas
5 9 5 9

92 Instrumentação Básica
Medidores de Temperatura por Dilatação/Expansão

1 - Termômetro a Dilatação de Líquido


Princípio de Funcionamento

Os termômetros de dilatação de líquido baseiam-se na lei de


expansão volumétrica de um líquido com a temperatura dentro
de um recipiente fechado.

Fusão Ebulição Faixa de Uso


Substância
(°C) (°C) (°C)

Mercúrio -39 +357 -38 a 550

Álcool Etílico -115 +78 -100 a 70

Tolueno -92 +110 -80 a 100

93 Instrumentação Básica
Termômetro à Dilatação de Sólido
(Termômetro Bimetálico)
O termômetro bimetálico consiste em duas lâminas de metal
justapostas, formando uma só peça e geralmente na forma
helicoidal.

Uma extremidade da hélice é fixa e a outra é ligada a um ponteiro


que pode girar livremente sobre uma escala circular graduada

94 Instrumentação Básica
Termorresistência (RTD)
Resistance Temperature Detector

A termoresistência de platina é a mais usada industrialmente


devido a sua grande estabilidade e precisão.

As RTD mais comuns são: Pt50, Pt100, Pt1000.

Por que Pt100 ?


É a termo resistência que a zero graus Celsius possui
uma resistência elétrica de 100 

95 Instrumentação Básica
Cabeçote, Bloco de Ligação e Poço

96 Instrumentação Básica
Termopares

Fios Selo

Bainha

Óxido de Magnésio Junta de Medição

Termopar

97 Instrumentação Básica
Termopares

Quando dois fios compostos de metais diferentes são


unidos em ambas as extremidades, e se uma dessas
junções for aquecida, aparece uma corrente elétrica
fluindo nesse circuito. (Efeito Seebeck)

Metal A

Metal B

Este efeito foi observado por Thomas Seebeck em 1821.

98 Instrumentação Básica
Termopares

Se o circuito for interrompido, verifica-se que a tensão


Seebeck é função da temperatura da junção e da
composição dos dois metais.
Metal A

Metal B

V=αΔT

Onde α é o coeficiente Seebeck


99 Instrumentação Básica
Termopar

100 Instrumentação Básica


Termopar acoplado ao TT301 Smar

101 Instrumentação Básica


Elemento Elemento Faixa de
Vantagens Restrições
Tipo Positivo Negativo temp. usual

1) Resiste a atmosfera corrosiva. 1) Oxidação do cobre acima de


2) Aplicável em atmosfera redutora ou oxidante 310ºC.
T Cobre Constantan - 184 a 70ºC abaixo de 310ºC.
3) Sua estabilidade o torna útil em temperaturas
abaixo de 0ºC.

1) Baixo Custo. 1) Limite máximo de utilização em


2) Indicado para serviços contínuos até 760ºC em atmosfera oxidante de 760ºC devido
J Ferro Constantan 0 a 760ºC atmosfera neutra ou redutora. à rápida oxidação do ferro.
2) Utilizar tubo de proteção acima
de 480ºC.

1) Alta potência termoelétrica. 1) Baixa estabilidade em atmosfera


E Chromel Constantan 0 a 870ºC 2) Os elementos são altamente resistentes à redutora.
corrosão, permitindo o uso em atmosfera oxidante.

1) Indicado para atmosfera oxidante. 1) Vulnerável em atmosferas


2) Para faixa de temperatura mais elevada redutoras, sulfurosas e gases como
K Chromel Alumel 0 a 1260ºC fornece rigidez mecânica melhor do que os tipos S SO2 e H2S, requerendo substancial
ou R e vida mais longa do que o tipo J. proteção quando utilizado nestas
condições.

1) Indicado para atmosferas oxidantes. 1) Vulnerável à contaminação em


Platina 10% 2) Apresenta boa precisão a altas temperaturas. atmosferas que não sejam oxidante.
S Platina 0 a 1480ºC
Rhodio

1) Para altas temperaturas, utilizar


Platina 13% isoladores e tubos de proteção de
R Platina alta alumina.
Rhodio

1) Melhor estabilidade do que os tipos S ou R. 1) Vulnerável a contaminação em


2) Melhor resistência mecânica. atmosferas que não sejam
3) Mais adequado para altas temperaturas do que oxidantes.
Platina 30% Platina 6% os tipos S ou R. 2) Utilizar isoladores e tubos de
B 870 a 1705ºC
Rhodio Rhodio 4) Não necessita de compensação de junta de proteção de alta alumina.
referência, se a temperatura de seus terminais
não exceder 50ºC.
102 Instrumentação Básica
RTD – Resistance Temperature Detector

Termorresistência ( RTD )

Sensor Fios de Platina Isolador Selo Fios de conexão

Óxido de Magnésio

103 Instrumentação Básica


Termorresistência (RTD)

A termoresistência de platina é a mais usada industrialmente


devido a sua grande estabilidade e precisão.

As RTD mais comuns são: Pt50, Pt100, Pt1000.

Por que Pt100 ?

É a termoresistência que a zero graus celsius possui


uma resistência elétrica de 100 

104 Instrumentação Básica


RTD - Tipo Pt100

105 Instrumentação Básica


Ligação da RTD a Três Fios

106 Instrumentação Básica


Interligação ao Transmissor de Temperatura

107 Instrumentação Básica


Histórico
História dos Transmissores de
Temperatura da Smar

TT 200 – Transmissor Analógico com 4/20


mA (1983)

TT300 – Transmissor Inteligente de


Temperatura com Protocolo Proprietário
4/20 mA (1988)

TT301 – Transmissor Inteligente de


Temperatura com Protocolo HART,
Controle PID e 4/20 mA (1991)

108 Instrumentação Básica


SPG (Gerador de Set Point)

Gerador de Set Point - 16 Pontos

SP%
PID
SPG
PV%
AI
MV%
AO
(%)
PV

4 5
50
Set Point

Tempo

2 3
20
6
1
0 1 2.5 5 7.5 8 (min)

109 Instrumentação Básica


SPG (Gerador de Set Point)

Gerador de Set Point - 16 Pontos


Tabela do Gerador SP

T (min) SP (%)
1 0 0
2 1 20
3 2.5 20
(%)
4 5 50
5 7.5 50
6 8 0
4 5
50
Set Point

Tempo

2 3
20

6
1
0 1 2.5 5 7.5 8 (min)

110 Instrumentação Básica


Características
• TT301 • TT411
 Á prova de explosão  Primeira escolha
para monitoração
 Á prova de tempo
 Montagem em painel
 Primeira escolha para medições (trilho DIN)
críticas.  inúmeras opções em
 Dual Housing Compartment: Robusto, ambientes fechados
seguro, confiável  Alta flexibilidade de instalação
 LCD: indicação local  Compacto
 Ajuste local  Medições: Simples, Diferencial,
 Medições Simples e Diferencial Média, Máxima e Mínima
 Auto-diagnósticos  Sensor Matching(Callendar Van
Dusen)
 Configuração via CONF401  Co-processador Matemático
HPC301
 Fácil manutenção e troca
 Auto-diagnósticos
 Configuração via CONF401 e
HPC301

111 Instrumentação Básica


Características
• TT421
 Fácil instalação em qualquer ambiente devido ao design
simples e compacto.
 Montagem em cabeçote (poço)
 Medições: Simples, Diferencial, Média, Máxima e Mínima
 Sensor Matching (Callendar Van Dusen)
 Co-processador Matemático
 Fácil manutenção e troca
 Auto-diagnósticos
 Configuração via CONF401
e HPC301

112 Instrumentação Básica


Configuração
O TT301 com protocolo HART® pode ser configurado por:

• CONF401 da Smar para Windows e UNIX;


• DDCON100 da Smar para Windows e UNIX;
• HPC301 da Smar utilizando o Palm;
• HPC401 da Smar para os modelos mais recentes de Palms;
• Ferramentas de configuração de outros fabricantes baseadas em DD
(Device Description) ou DTM (Device Type Manager), tais como
AMSTM,FieldCareTM, PACTwareTM, etc.;
• HHT275 e HHT375;
• Ajuste Local (Chave de Fenda Magnética);

113 Instrumentação Básica


TT400 HART® SIS
A Norma IEC61508 explica que Segurança é uma situação em
que Riscos Inaceitáveis tem chance mínima de acontecer.

Segundo ela, Dano é uma situação em que há lesão física, de


propriedade, ambiental ou financeira.

E ela também define que Risco é a propabilidade de que o


dano ocorra. Depende da frequência com que ocorre e as
consequências que o evento perigoso pode trazer.

114 Instrumentação Básica


TT400 HART® SIS

Frequência 4 SIL 2 SIL 3 SIL 4 SIL 4

3 SIL 2 SIL 3 SIL 3 SIL 4

2 SIL 1 SIL 2 SIL 3 SIL 3

1 SIL 1 SIL 1 SIL 2 SIL 2

Severidade da 1 2 3 4
Consequência

115 Instrumentação Básica


TT400 HART® SIS
Transmissor Inteligente de
Temperatura com saída analógica
4-20mA e protocolo HART.

Desenvolvido para Sistemas


Instrumentados de Segurança (SIS).

Utiliza o microcontrolador de 16 bits


HCS12, que permite diagnóstico de
possíveis falhas na saída analógica
4-20mA.

Certificado pela TÜV, da Alemanha,


para uso em SIL2 (sem
redundância) e SIL3 (com
redundância) com condições de
extrema segurança.

116 Instrumentação Básica


TT400 HART® SIS
Características
Backup de Sensor
Seletor de Entrada
Callender Van Dusen (RTDs)
Senhas
Contador de Mudanças
Dois conversores A/D para garantir
a integridade do sinal.

Hardware e software são otimizados


para que o transmissor atenda
completamente aos requisitos de
segurança de um sistema SIS.

117 Instrumentação Básica


TT383
Transmissor de Temperatura Profibus PA

8 Canais / Sensores

Precisão +/- 0,03%

Comunicação a 2 ou 3 fios

Aceita plataformas DD/EDDL e


FDT/DTM

Medição com Sensor Backup ou


Diferencial

Utilização em Aplicações com


Segurança Intrínseca

118 Instrumentação Básica


TT383

119 Instrumentação Básica


Densidade

QualDevido
é o mais
à pesado?
Densidade
Por que?
ρ água = 1 g/cm3 ρ ferro = 8 g/cm3

ρ = m
V
120 Instrumentação Básica
Efeito da Temperatura
 A Densidade é afetada pela Temperatura?

500g
500g Leite
Leite

ρ = m
V
121 Instrumentação Básica
Concentração

 Quantidade de um certo elemento em uma solução

AÇÚCAR ÁGUA

Concentração de Açúcar?

2
= 0.25 = 25%
8
122 Instrumentação Básica
Teoria de Densidade
Concentração

 Conhecendo-se a densidade e a temperatura de um


fluido é possível conhecer-se sua concentração, que
é a quantidade de componentes dissolvidos ou de
sólidos em suspensão, tais como:

- Grau Brix
- Grau Baumé
- Grau Plato
- Grau INPM
- Grau GL
- % de Sólidos
- % de Concentração
123 Instrumentação Básica
Objetivo da Medição

Muitos processos industriais


requerem medição contínua de
densidade para operarem
eficientemente e para garantirem
qualidade e uniformidade ao produto
final.

124 Instrumentação Básica


Teoria de Densidade

Pressão Hidrostática

Baseia-se no princípio de Stevin, onde a pressão exercida por uma coluna líquida
varia diretamente em função de altura da coluna e da densidade do líquido.

P = h .
Mantendo-se a altura constante,
temos a variação da pressão
apenas em função da variação
da densidade.

125 Instrumentação Básica


DT301 - Método de Medição

Pressão Hidrostática
Aplicada para Nível
Variável:
h P1 = ρ . g . (h1 +Δh)
h2+h
h1+h
P2 = ρ . g . (h2 +Δh)
P1 - P2 = ρ . g . [(h1 + Δh)
h
- (h2 + Δh)]
ΔP = ρ . g . (h1 - h2)
ΔP = ρ . g . h
ρ = ΔP / g . h
126 Instrumentação Básica
Modelos

DT301S
Modelo Sanitário
Atende as
especificações da
norma 3A (FDA)

DT301I
Modelo Industrial
127 Instrumentação Básica
Elementos
Finais de
Controle

A válvula de controle é o elemento final mais usado nos sistemas


de controle industrial;
Em sistemas de controle para gases e ar é também usado o “damper”,
porém poderemos citar outros elementos, tais como: bombas,
resistências elétricas, motorres, inversores, etc.
128 Instrumentação Básica
Componentes da Válvula de Controle

Corpo e Atuador

129 Instrumentação Básica


ATUADOR

 Pneumático à mola e diafragma;


 Pneumático a pistão;
 Elétrico;
 Elétrico - hidráulico e
 Hidráulico.

130 Instrumentação Básica


Posicionadores de Válvulas

131 Instrumentação Básica


Posicionadores Smar Fampília FY
Blocos Principais

Carcaça
Eletrônica

Tampa de
Ligação

Conjunto
Base do Piezo Intermediário

Bloco
Pneumático
Bloco do sensor
Hall

132 Instrumentação Básica


Controle de Processo Contínuo

133 Instrumentação Básica


Trocador de Calor
FLUIDO AQUECIDO

FLUIDO A SER
AQUECIDO
VAPOR

CONDENSADO

PROCESSO INDUSTRIAL TÍPICO

Variável Controlada: Temperatura


Meio Controlado: Fluido
Variável Manipulada: Vazão
Agente de Controle: Vapor

134 Instrumentação Básica


Representação do Controle Automático

ENTRADA DE
ÁGUA FRIA
PV
PROCESSO SAIDA DE
ÁGUA QUENTE

SP MEDIÇÃO
ENTRADA
DE VAPOR
MV COMPARAÇÃO
Onde está a
VÁLVULA DE
medição?
CONTROLE

CORREÇÃO Onde está o


controle ?
Onde está o
CONTROLE
controlador?

135 Instrumentação Básica


Resultante das Açoes de Controle PID

DESVIO
VALOR
VALOR
DESEJADO
OBTIDO
(SET-POINT)
+

-
ERRO

TEMPO

“O controle automático permite através de sua ação a


redução do erro, com um tempo de atuação e precisão
impossíveis de se obter no controle manual”.

136 Instrumentação Básica


Definições em Controle

Uma Malha de controle é Composta por 8 módulos distintos:

1 – Elementos Primários;
2 – Indicadores Analógicos, Digitais e Vídeo;
3 – Transmissores, Transdutores, Conversores, Interfaces;
4 – Linha de Transmissão;
5 – Registradores, Memória;
6 – Controladores;
7 – Elementos Finais de Controle;
8 – Sistema de Alarme e Segurança

137
137 Instrumentação Básica
CD600

O CD
CD600
600 é um poderoso controlador multi-
loop, que tem capacidade de controlar
simultaneamente 4 loops (simples ou
cascata) com 8 PIDs (4 com controle
avançados) e com mais de 120 blocos
avançados de controle.

O CD600
CD600 Plus é a evolução do controlador
multiloop CD600 Smar . Utilizando uma
eletrônica moderna e novas tecnologias , ele é
menor , e mais poderoso que seu antecessor .

138 Instrumentação Básica


CD600 - HARDWARE

Multi-loop TAG
SP1 63.21 DSP
SP2 63.21
SP3 63.21 LP
100 FAIL
SP4 63.21
100 FAIL
CYCLE
90
100 FAIL
CYCLE
ADJUST
90
100 CYCLE
FAIL ADJUST
90
80
1
ADJUST M
CYCLE
L
L
1 2
80
90
ADJUST 1
70 M L
1 2
L
80
70L M L M
80
2
70 1 M L M L
60
L/R

Controle de nível Controle de Combustão 2 3


60L M L M
70
2 3
M 50L M L ACK
3 4
60
50L M L M
60
3 4
M 40L M
Controle de vapor
100
Controle de Tiragem 50
50
40L M4 100
A/M

40 4 M 30
100
30
40 100 50
20
30
3 4 30
20
20
10
50
50

10
50
20 0 0
10 SP % PV
0 0
MV smar
10 SP% PV MV
0 0
0
SP PV
%
0
MV
SP PV MV
%

139 Instrumentação Básica


BLOCOS FUNCIONAIS
Multifunções
• Controles
- Regulatório contínuo (PID)
- Lógico ou discreto
- De bateladas
• Compensação de vazão
• Geração de Setpoint
• Totalização
• Condicionamento de
Sinais
(Seleção, limitadores,
alarmes e cálculos)

140 Instrumentação Básica


Controlador CD600 Smar

141 Instrumentação Básica


Aspectos de Instrumentação
&
Controle Automático de Processos

142
© 2011 Copyright Smar
Instrumentação Básica

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