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Uma anamnese dirigida com objetivo de se fazer uma revisão da condição sistêmica,
com perguntas objetivas possibilita avaliar aspectos relevantes da história medica e
odontológica do paciente.
Após uma análise do questionário de saúde, deve ser observado o aspecto físico, assim
como aspectos da rotina de vida do paciente (alimentação, atividade física, hábitos
viciosos,etc..). Os exames laboratoriais devem ser solicitados a fim de que possa ser feita uma
revisão dos órgãos e sistemas.
- Cardiovascular;
- Pulmonar;
- Renal;
- Hematológico;
- Endócrino;
- Hepático;
- Ósseo; e
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Eduardo J Moraes Aspectos gerais do planejamento em implantodontia
- Neurológico.
2. Condições Locais
Uma análise das condições locais é o segundo passo a ser dado no planejamento em
Implantodontia. Para analisarmos as condições locais são necessários exames no auxílio
diagnóstico, que são:
- Exame clínico;
- Diagnóstico por imagens; e
- Modelos de estudo.
Exame Clínico
O exame clínico nos permitirá de forma objetiva obter informações elucidativas para
estabelecermos o diagnóstico, as quais deverão ser comprovadas com os exames radiográficos
e os modelos de estudo. Os seguintes aspectos devem observados durante o exame clinico:
1. Espaço edêntulo;
2. Condições da fibromucosa;
4. Condições dos elementos remanescentes;
5. Disfunções orofaciais;
6. Condições ósseas remanescentes;
7. Aspectos biomecânicos; e
8. Aspectos estéticos.
Espaço Edêntulo
Condições da Fibromucosa
A saúde dos elementos dentários deverá ser bem avaliada antes de estabelecermos um
plano de tratamento, tendo em vista que a presença de cárie, doença periodontal e lesões
crônicas podem comprometer o tratamento.
Elementos que não estejam hígidos devem ser avaliados em relação à extensão do
tratamento ao qual serão submetidos, assim como o seu possível comprometimento por longo
prazo e os futuros prejuízos que possam trazer a reabilitação.
Disfunções Orofaciais
Divisão A: Rebordos ósseos que apresentam uma altura superior a 10 mm e espessura maior
que 5 mm.
Divisão B: Rebordos ósseos que apresentam uma altura superior a 10 mm e espessura de
5mm.
Divisão Bw: Rebordos ósseos que apresentam uma altura superior a 10 mm e espessura
inferior a 5 mm.
Divisão Cw: Rebordos ósseos que apresentam uma altura óssea superior a 10 mm e espessura
de ate 2,5 mm;
Divisão Ch: Rebordos ósseos que apresentam altura óssea inferior a 10 mm.
Divisão D: Rebordos ósseos que apresentam atrofia severa.
Aspectos Biomecânicos
Aspectos Estéticos
Durante o exame clínico convém observar os aspectos clínicos relevantes que podem
interferir no resultado estético da reabilitação. Estes aspectos podem ser críticos em algumas
situações, devendo ser avaliados e discutidos antes da elaboração do plano de tratamento.
- Radiografia Panorâmica;
- Radiografias Periapicais;
- Telerradiografia de perfil;
- Tomografia Computadorizada e Cone Beam
Radiografia Panorâmica
Radiografia periapical
Telerradiografia de Perfil
A telerradiografia de perfil é uma modalidade de exame que embora não seja muito
utilizada, é recomendada principalmente nos planejamentos dos enxertos para a avaliação de
leitos de regiões doadoras intra-orais. Esta tomada radiográfica apresenta uma menor
distorção, possibilitando uma melhor avaliação da altura do canal alveolar inferior quando se
deseja remover blocos ósseos da região retromolar. Uma outra indicação é para a avaliação da
região de mento como área doadora de enxerto, assim como no planejamento cirúrgico de
reabilitações protéticas do tipo protocolo de Brånemark.
Modelo de Estudo
3 – Conscientização do paciente
Por meio de análise básica devemos transmitir aspectos gerais do que possivelmente
consistira o seu tratamento. Evidentemente para se elaborar um plano de tratamento, como
abordamos anteriormente existe a necessidade de exames auxiliares. Entretanto, nesta fase
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Eduardo J Moraes Aspectos gerais do planejamento em implantodontia
inicial, informações gerais sobre o tratamento com implantes podem ser bastante elucidativas
no sentido de estimular ou desestimular o paciente por meio da conscientização, exercendo o
real processo de triagem e seleção.
Indicação de tratamento
Muitas vezes o paciente tem a indicação para o tratamento, porém não está apto para a
realização do tratamento em função de apresentar uma condição bucal remanescente que deve
ser tratada previamente para viabilizar o tratamento em questão, assim como uma condição
sistêmica que o impossibilita a submeter-se temporariamente ao tratamento.
Como foi citado anteriormente o estado bucal remanescente deve ser analisado durante
o exame clinico. Elementos dentários comprometidos, problemas oclusais e doença
periodontal podem interferir no sucesso do tratamento. Desta forma, devem fazer parte da
reabilitação, sendo incluídos no plano de tratamento e executados dentro de um planejamento.
Obviamente estes aspectos devem ser analisados e apresentados ao paciente como uma
das fases do tratamento, assim como explicar a sua relevância para o sucesso da reabilitação.
Fatores de risco
condições desfavoráveis para uma reabilitação com implantes. Os fatores de risco devem ser
considerados e apresentados ao paciente antes da realização do tratamento, no sentido de
conscientizá-lo em relação à problemas preexistentes e que devem ser encarados como uma
condição de rotina variável de indivíduo a indivíduo. O grau de complexidade também deve
ser considerado, tendo em vista que no paciente de risco torna-se mais difícil se estabelecer a
previsibilidade de sucesso do tratamento. Outro aspecto está relacionado com a invasividade
cirúrgica, principalmente nos pacientes diabéticos, pois além dos riscos trans-cirúrgicos existe
ainda a possibilidade de complicações a curto e médio prazo.
Bisfosfonatos