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William Q. Judge
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CAPÍTULO I
A Teosofia e os Mestres
CAPÍTULO II
Princípios Gerais
Os ensinamentos da Teosofia lidam no momento atual
prioritariamente com a nossa Terra, embora seu campo de
visão se estenda a todos os mundos, já que nenhuma parte
do universo manifestado se encontra fora da área de ação
do corpo único de leis que atuam sobre nós.
CAPÍTULO III
A Cadeia Terrestre
CAPÍTULO IV
A Constituição Setenária do
Homem
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Atma, Buddhi, Manas,
Paixões e Desejos, Princípio Vital, Corpo Astral, Corpo
Físico.
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O homem físico visível é:
Cérebro, nervos, sangue, ossos, linfa,
músculos, órgãos de sensação e ação, e pele.
CAPÍTULO V
O Corpo Físico e o Corpo
Astral
CAPÍTULO VI
Kama - Desejo
O autor de “O Budismo Esotérico” – um livro que deveria
ser consultado por todos os estudantes de teosofia, já que
foi feito a partir de sugestões dadas por alguns dos
próprios adeptos – deu o nome deKamarupa para o quarto
princípio da constituição humana. A razão foi que a
palavra Kama em Sânscrito significa “desejo”, e como a
idéia que pretendia passar era de que o quarto princípio era
o “corpo e a massa de desejos e paixões”, o sr. Sinnett
adicionou a palavra em sânscrito para corpo ou forma, que
é Rupa, assim formando a palavra
composta Kamarupa. Irei chamá-la pelo equivalente em
inglês – paixões e desejos – porque esses termos
expressam com exatidão a sua natureza. Faço isso também
para ressaltar a questão que de fato existe por resolver
entre a psicologia e a filosofia mental do ocidente e do
oriente. O Ocidente divide o homem em intelecto, vontade
e sentimento, mas não fica entendido se as paixões e os
desejos constituem um princípio em si mesmo ou se
provêm completamente do corpo. De fato, a maioria das
pessoas os considera resultado da influência da carne, pois
são frequentemente chamados de “desejos da carne” e
“apetites da carne”. Entretanto, os antigos e os teosofistas
sabem que eles são um princípio em si, e não apenas
impulsos do corpo. A psicologia ocidental, agora na sua
infância e completamente destituída de conhecimento
sobre a natureza interior do homem, que é psíquica, não
oferece nenhuma ajuda nesse ponto, e dele resulta a
divergência maior entre ela e a Teosofia.
CAPÍTULO VII
Manas - A Mente
A maneira pela qual a luz mental foi dada aos homens que
não tinham mente pode ser percebida pela imagem de uma
vela acendendo muitas outras. Se existe uma vela acesa e
muitas velas não acesas, segue-se que a partir de uma
chama as outras velas podem ser acesas. Assim é o caso
de Manas. Ele é a vela que tem luz. Os homens sem mente
tendo os quatro princípios elementares do Corpo, Corpo
Astral, Vida e Desejo, estas são as velas não acesas que
não podem acender a si mesmas. Os Filhos da Sabedoria,
que são os Irmãos Mais Velhos de toda família humana de
qualquer globo, têm a luz, recebida por eles de outros mais
antigos, que a receberam de outros ainda mais antigos, em
uma linha de tempo sem começo nem fim. Eles acendem o
fogo nos princípios inferiores combinados à Mônada, e
assim acendem Manas no novo homem e preparam uma
outra grande raça para a iniciação final. Esse acender do
fogo de Manas é simbolizado em todas as grandes
religiões e na Maçonaria. No Oriente do templo, um
sacerdote aparece segurando a vela acesa no altar, e
milhares de outros acendem sua vela a partir dela. Os
Parsis também têm seu fogo sagrado que é aceso por um
outro fogo sagrado.
CAPÍTULO VIII
Sobre a Reencarnação
O médico não sabe para que é feita a vida, nem por que o
corpo se move como faz, porque a porção espiritual ainda
está envolta nas nuvens do céu; o cientista fica vagando no
escuro, confundido e confuso por tudo o que o hipnotismo
e outras coisas estranhas colocam diante dele, porque o
homem consciente está fora do alcance da visão, no topo
da montanha divina, assim compelindo o erudito a falar de
“mente subconsciente” de “personalidade latente” e coisas
semelhantes; e o sacerdote não pode dar esclarecimento
algum, porque nega a natureza divina no homem, reduz
tudo ao nível do pecado original e põe sobre nossa
concepção de Deus a marca negra da incapacidade de
controlar ou gerenciar a criação sem a invenção de
expedientes para curar supostos erros. Mas essa antiga
verdade resolve o enigma e pinta Deus e a Natureza com
cores harmoniosas.
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
Dizer que nós temos apenas uma vida aqui, com tais
possibilidades colocadas diante de nós e sem poderem ser
desenvolvidas, é fazer com que o universo e a vida sejam
uma grande piada de mau gosto, perpetrada por um Deus
poderoso que é então acusado, por aqueles que acreditam
em uma criação especial de almas, de fazer troça do
insignificante ser humano apenas porque este é pequeno e
uma criatura deste Todo-Poderoso. Uma vida humana dura
no máximo setenta anos; as estatísticas reduzem isso para
cerca de quarenta [1] ; e, dentro desse pouco que resta,
uma grande parte é passada durante o sono, e outro pedaço
na infância. Assim, em uma vida, é perfeitamente
impossível atingir mesmo uma fração muito pequena
daquilo que a Natureza evidentemente tem em vista.
Vemos vagamente muitas verdades que uma existência
não nos dá tempo para alcançar. Isso ocorre especialmente
quando os homens têm que lutar muito para sobreviver.
Nossas aptidões são fracas, pequenas ou reduzidas; uma
vida não dá oportunidade alguma para alterar isso;
percebemos outros poderes latentes em nós que não
podem ser de modo algum desenvolvidos em um espaço
de tempo tão curto; e temos muito mais do que uma
suspeita de que a extensão do campo da verdade é
vastamente maior do que o estreito círculo ao qual
estamos confinados. Não é razoável supor que tanto Deus
como a natureza nos lancem para dentro de um corpo
apenas para encher-nos de amargura porque não podemos
ter outra oportunidade de estar aqui. Ao contrário,
devemos concluir que uma série de encarnações nos
trouxe até a situação atual, e que o processo de retorno
para cá deve prosseguir, para que tenhamos as
oportunidades necessárias.
CAPÍTULO XI
O Carma
NOTAS:
CAPÍTULO XII
Kama-Loka
NOTAS:
[1] Veja os capítulos anteriores da presente obra. (NT)
CAPÍTULO XIII
Devachan
NOTAS:
[1] De fato, o intervalo médio entre duas vidas varia
de um mil a quatro mil anos, salvo os vários grupos de
exceções. Um Mahatma dos Himalaias escreveu: “...
Como a mônada não tem corpoCármico para orientar o
seu renascimento, cai na não-existência durante um certo
período e depois reencarna ― certamente não antes de
mil ou dois mil anos.” (“Cartas dos Mahatmas”, Ed.
Teosófica, Brasília, vol. II, p. 148, pergunta 26, e resposta
única às perguntas 25 e 26). Em outro texto, falando dos
casos normais, em que há Devachan, o Mestre esclarece:
“Sem dúvida, o Ego real é inerente aos princípios
superiores que reencarnam periodicamente a cada mil,
dois mil, três mil ou mais anos.” (“Cartas dos Mahatmas”,
volume II, Carta 85B, p. 40). Na Carta 62, o Mestre
explica mais uma vez que “os intervalos entre os
renascimentos são incomensuravelmente grandes”
(volume I, página 256). O início da resposta número nove
da Carta 68 das Cartas dos Mahatmas deixa, também,
muito claro: o intervalo entre duas vidas é normalmente
não só de anos e décadas, mas “séculos e milênios,
frequentemente multiplicados por alguma coisa mais”. E o
Mestre acrescenta: “os prazos de existência encarnada de
um homem correspondem a apenas uma pequena
proporção dos seus períodos de existência internatal”.
(volume I, p. 305). H. P. B. também abordou a questão.
Ela menciona que o intervalo varia, é de “cerca de 3.000
anos, às vezes mais, às vezes menos.” (“Transmigration of
Life Atoms”, texto publicado em “Theosophical Articles”,
de H.P. Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, 1981,
volume II, p. 249. O mesmo texto está no volume V de
“Collected Writings”, TPH.) (NT)
CAPÍTULO XIV
Os Ciclos
TABELA
ANOS MORTAIS
360 (um pouco mais) dias mortais
perfazem.............................................................1
Krita
Yuga…..........tem…..............................................................
..............1.728.000
Treta
Yuga..............tem..................................................................
............. 1.296.000
Dvapara
Yuga….....tem.......................................................................
........... 864.000
Kali
Yuga…...........tem..…...........................................................
.................. 432.000
Maha Yuga, ou as quatro eras precedentes,
tem....…...................................4.320.000
71 Maha Yugas formam o período de um Manu,
ou..…...........................306.720.000
14 Manus correspondem
a......................................................................4.294.080.00
0
Adicionando os alvoreceres ou crepúsculos entre
cada Manu...…..............25.920.000
Estes reinados e alvoreceres perfazem 1000 Maha Yugas,
um Kalpa ou Dia
de Brahma.…................................................4.320.000.000
A Noite de Brahma equivale em extensão a seu Dia, e
Dia e Noite juntos
perfazem…...................................................8.640.000.000
360 desses Dias formam um Ano
de Brahma..….............................3.110.400.000.000
100 desses Anos perfazem a Vida
de Brahma..............................311.040.000.000.000
NOTAS:
[1] O texto diz: “.... a massa de matéria envolvida no
processo atingiu um certo e definido padrão de vibração,
que se manterá através de todas as variações em qualquer
parte dele, até que a hora da dissolução aconteça”. A ideia
contida nesta frase de W. Judge tem um claro paralelo
com a atual concepção da teoria astrofísica do Big-Bang.
A teoria do Big-Bang afirma que durante uma fração
quase incalculavelmente pequena de tempo, uma
“explosão silenciosa” de energia estabeleceu a frequência
vibratória e o equilíbrio entre expansão e retração que
regem até hoje e regerão no futuro a evolução do nosso
universo. (NT)
[2] O leitor deve levar em conta que esta obra foi
publicada na década de 1890. Desde então, as ciências
exatas tiveram tempo de aproximar-se bastante da ciência
esotérica e da filosofia teosófica, confirmando com seus
próprios métodos muitas das afirmativas feitas por H. P.
Blavatsky e seu colaborador William Q. Judge no século
19. Veja a seção Ciência e Teosofia no
websitewww.FilosofiaEsoterica.com. (NT)
NOTA:
CAPÍTULO XV
A Diferenciação das
Espécies - Os Elos Perdidos
NOTAS:
[1] A noção de que a humanidade é composta por raças
diferentes - considerando-se a palavra “raça” no seu
sentido comum - já está se desfazendo. No início do
século 21, a ciência considera que não há diferença
genética suficiente entre os seres humanos para dividi-los
em raças, e afirma que do ponto de vista físico há apenas
uma só raça humana. No entanto, o conceito teosófico de
raça abrange milhões de anos e inclui povos com
características físicas muito diferentes. (NT)
[4] Aqui tudo indica que deva ser “raça” e não “ronda”, a
palavra correta. Aparentemente, trata-se de mais um erro
de transcrição de palestra aproveitada neste capítulo. (NT)
CAPÍTULO XVI
As Leis, as Forças e os
Fenômenos do Mundo
Psíquico
NOTAS:
[1] O livro “O Oceano da Teosofia” foi publicado pela
primeira vez em 1893. (NT)
CAPÍTULO XVII
Fenômenos Psíquicos e
Espiritismo