Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DO CONSUMIDOR – M2 1
Inerente: Adquirida:
Arma de fogo Bicicleta
Cigarro Cadeira
Fogos de Artificio Carro
Aerosol
Plano de Saúde
1) Plano de saúde se nega a cobrir tratamento não contratado, mas declarado pelo
médico como essencial e está regulamentado pela ANS – Juiz defere inverso do Ônus
da Prova. Consumidor tem direito.
2) Plano de saúde se nega a cobrir tratamento não contratado, mas declarado pelo
médico como essencial, mas sem registro pela ANS (experimental), existe prova de
evidencia cientifica dos resultados – Juiz defere inverso do Ônus da Prova.
Consumidor tem direito.
3) Plano de saúde se nega a cobrir tratamento não contratado, mas declarado pelo
médico como essencial e sem registro pela ANS (experimental) e sem prova de
evidencia cientifica dos resultados – Juiz indefere inverso do Ônus da Prova.
Consumidor não tem direito.
Para analise dos direitos do consumidor e das obrigações dos fornecedores, nas
prestações de serviço médico-hospitalares, é necessária separar a analise do ponto de
vista do médico e, em seguida do estabelecimento hospitalar.
DO MÉDICO
Cirurgia Plástica
Depende de resultado:
Embelezadora: obrigação de resultado
Reparadora: obrigação de meio
Mista: obrigação mista
DO HOSPITAL
Caso comprovado a culpa do médico, e desde que o este tenha vinculo com o
hospital (empregado ou utiliza os espaço com frequência), o hospital solidariamente será
responsável.
4) Jurisprudência: REsp 258389 e REsp 908359.
OFERTA AO CONSUMIDOR
PUBLICIDADE AO CONSUMIDOR
A forma pelo qual o produto ou sérvio é oferecido ao consumidor deve ser clara,
precisa, sem ambiguidades e de interpretação fácil ao homem médio.
Artigo 36: A publicidade deve ser vinculada de tal forma que o consumidor, fácil e
indiretamente, a identifique como tal.
Além disso, o fornecedor deve ter disponível ao cliente todos os dados/estudos
técnico-científicos mencionado na publicidade. Caso contrário, a publicidade será
considerada abusiva ou enganosa, a depender do tipo de lesão que for submetido o
consumidor.
Publicidade Enganosa
Expressamente proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, é toda forma de
divulgação da oferta que seja total ou parcialmente falsa ou que possa induzir o
consumidor a erro, no que tange a natureza, características, qualidade, quantidade,
propriedades, origem, preço, ou quaisquer outros dados sobre o bem comercializado.
A conduta abusiva do fornecedor pode ser comissiva ou omissiva.
Publicidade Abusiva
Expressamente proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, é toda forma de
divulgação da oferta que seja discriminatória, incite a violência, explore medo ou
superstição, se aproveitando da inocência do publico infantil, desrespeite o meio ambiente
ou induza a comportamentos prejudiciais/perigosos à saúde/segurança.
Aos fornecedores é licito manter cadastro com dados pessoas de seus respectivos
consumidores, além de dados relacionados ao nível de inadimplentes, para fins (ou não de
concessão de crédito ao consumidor).
Além de banco de dados próprios dos fornecedores, estes poderão compartilhar
tais dados entre em si, além de possuírem acesso diferenciado a banco de dados públicos,
bem como alimenta-los.
Os bancos de dados públicos são os sistemas de Proteção de Crédito, previstos no
art. 43 do CDC.
Fala-se em acesso diferenciado ao fornecedor, na medida em que o consumidor
também tem o direito (personalíssimo) de obter o acesso aos dados relativo a si próprio
(art, 43, caput, do CDC).
Os órgãos de proteção ao crédito são considerados entidades públicas (art. 43, § 4º
do CDC).
Atuam no Brasil:
SPC (Serviço de Proteção ao Crédito): empresa nacional, vinculada à Confederação
Nacional dos Dirigentes Lojistas – CNDL. A alimentação dos dados é provida por
associações comerciais (CDL´s locais).
SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito): empresa brasileira, que administra
dados dos consumidores para fins de analise e concessão de crédito, com atuação mais
expressiva no âmbito de pessoas jurídicas.
SERASA/EXPERIAN: Empresa internacional com atuação em diversos países,
mantendo um banco de dados bastante completo, sobre inúmeros consumidores,
relacionados a dividas de todas as naturezas.
CCF (Cadastro de Emitentes de Cheque Sem Fundos): instituição pública nacional
vinculada/administrada pelo BACEN.
Inscrição Indevida
Caso ocorra o dano moral daí decorrente e “in re ipsa” (presumida), ou seja, não
dependente de comprovação de abalo moral sofrido.
E se o consumidor possuir outras restrições: 1) Não terá deferida a liminar de
exclusão do cadastro; 2) Não terá dano moral.
Ainda há outro fator importante nesta equação, que deve ser levado em
consideração que é o marco inicial da contagem do prazo.