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princípio unificador [3]. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros,
magos, curandeiros e pajés.
Índice
1 Xamã
3 Xamanismo no Brasil
5 Referências
6 Filmes
7 Bibliografia
8 Ligações externas
Xamã
As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, a
depender da cultura, e muitas vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como
uma doença física ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. [9] Depois
disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de
cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas de se proteger
contra o descontrole. Naturalmente o processo de aprendizagem e as "técnicas" empregadas
variam de cultura para cultura. [10]
O xamã é tido como um profundo conhecedor da natureza humana, tanto na parte física
quanto psíquica.[carece de fontes]
De acordo com Eliade (o.c.), entre os manchus e os tungues da Manchúria a tradição dos dons
xamânicos costuma ser feita de avô para neto, pois o filho ocupa-se em prover as necessidades
do pai, isso no caso dos amba saman (xamãs do clã). Os xamãs independentes seguem a sua
própria vocação. O reconhecimento como xamã só pode ser feito pela comunidade inteira
depois de uma prova iniciática. Ainda segundo esse autor das referências a distúrbios
psicológicos (especialmente no processo de formação) o ideal iacuto de um xamã é: um
homem sério, que sabe convencer os que estão à sua volta, não presunçoso nem colérico.
Entre os kazak-quirguizes o baqça, guardião das tradições religiosas é também cantor, poeta,
músico, adivinho, sacerdote e médico.[carece de fontes]
O seiðr, em muitos casos, foi descrito como uma feitiçaria realizada para "ferver" certos
objetos imputados de poderes mágicos, sendo basicamente utilizado como um rito
adivinhatório ou para assassinato, ou ainda como prescreve Boyer, relacionado a três ações
básicas: prever o futuro, aprisionar, causar doenças/desgraças ou matar. A tradução do termo
varia segundo os pesquisadores, mas geralmente é interpretada como sendo canto. Tratava-se
de um ritual mágico de tipo divinatório e profético, com conotações xamanistas e uma arte
mágica criada pela deusa Freia. Era um tipo de magia extática com transe, êxtase do
celebrante e cantos da assembléia, geralmente realizada durante a noite e praticada sobre
uma plataforma chamada de assento para encantamento (seiðhjallr). A sua realização era
conectada com sons mágicos ou encantamentos, e a melodia era considerada bonita para os
ouvidos. Também compreendia fórmulas mágicas para chamar tempestades e todos os tipos
de injúrias, metamorfoses e predições de eventos futuros. Criada pela deusa Freyja, era
praticada especialmente por mulheres chamadas seiðkonur (sing. Seiðkona). Para Neil Price
seria antes de tudo uma forma de extensão do espírito e de suas faculdades, enquanto que
para Zoe Borovsky a performance do seiðr simbolizaria o modelo vertical de universo
(cosmológico) da árvore Yggdrasill. Como para o xamã, a praticante de seiðr devia descer ao
mundo dos mortos para relatar os ensinamentos que buscam os vivos e para efetuar certos
malefícios. A magia nórdica era tanto praticada por homens quanto por mulheres, com uma