Você está na página 1de 4

• IPL foi criado em 1980 através do Decreto-Lei n.

303/80 de 16 de agosto;
• É o terceiro maior politécnico do país, perdendo apenas para Porto e Lisboa em número
de estudantes (quadro dois, p. 07);
• É a nona maior instituição de ensino superior público do país em número de estudantes
(quadro dois, p. 07);
• Um Plano Estratégico é uma oportunidade de pensar a Instituição e projetá-la para o
futuro;
• É, também, um instrumento de gestão que confere direção e coesão às atividades
desenvolvidas, além de acompanhamento, monitorização e adaptação permanente;
• Indicadores para o alcance de metas e objetivos estratégicos;
• "Um plano estratégico disponibiliza para a instituição, para seus parceiros externos
(stakeholders) e para a sociedade em geral, uma imagem clara e contextualizada do
que é e do que se faz, a sua missão e onde pretende chegar a sua visão." (p. 03);
• Prevê a participação de estudantes, entidades externas, órgãos da instituição e seus
colaboradores docentes, técnicos e administrativos;
• Evolução do Politécnico de Leiria para universidade, porém sem desvalorizar e sem
descontinuar as atividades de um ensino politécnico;
• Preocupação partilhada com parceiros, em especial empresários;
• Recursos humanos qualificados e investigação científica com o objetivo de
desenvolvimento regional;
• “O ecossistema I&D+i (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) no qual o Politécnico
de Leiria está inserido é ainda caracterizado por três incubadoras de empresas (IDD -
Incubadora D.Dinis; OPEN - Oportunidades Específicas de Negócio; ABC - Apoio de
Base Criativa), uma business school, uma associação empresarial (NERLEI) [...]” (p.
05);
• Atividades do IPL:
“[...]
• Realização de ações de formação profissional e atualização de conhecimentos;
• Prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento;
[...]
• Produção e difusão do conhecimento e da cultura” (p.06)

• Atividades com dois grupos de destinatários:


• Internos (estudantes e todos os colaboradores - docentes, técnicos,
administrativos, investigadores);
• Externos (diplomados, entidades, empresas, instituições privadas, região e
sociedade em geral);
• Valores organizacionais de acordo com a missão: inclusão, cooperação,
responsabilidade, criatividade, inovação, espírito crítico e empreendedor;
• Diferenças entre o ensino superior universitário e o ensino superior politécnico são
estabelecidas pela Lei de Bases do Ensino Superior (RJIES). Uma entidade de ensino
universitário pode ministrar ensino politécnico, porém uma entidade de ensino
politécnico não pode o oposto;
• Objetivos do Plano Estratégico (Figura 2, p.09):
• Dispor de uma estratégia de médio e longo prazo, ou seja, um referencial
permanente de monitorização e responsabilização pela execução de todas
as iniciativas a desenvolver, tanto no curto prazo, como no médio e longo prazo
para assegurar que, no essencial, as iniciativas que vão sendo desenvolvidas
por todas as entidades e estruturas do IPL tenham elevados níveis de
coerência e sustentabilidade no tempo;
• Ter instrumento clarificador da estratégia, ou seja, dispor de um documento
claro e sucinto que permita explicitar a estratégia do IPL em todas as suas
dimensões para assegurar que a estratégia seja conhecida e
compreendida, de modo a construir-se como um filtro de apoio e validação
estratégica das decisões decorrentes das direções do IPL;
• Mobilizar todas as envolventes para a ação, ou seja, dispor de um elevado
grau de alinhamento com a estratégia e executar de toda a envolvente
interna e externa do IPL , a fim de assegurar que todas as partes
necessárias à prossecução da estratégia, direta ou indiretamente, possam
contribuir para a execução de todas as iniciativas a realizar
• Fatores críticos de sucesso ou fatores concorrenciais: elementos determinantes para a
análise, seja interna (quer retrospectiva quer atual) seja via estudo de benchmarking
nacional e internacional ("[...]uma análise estratégica aprofundada das melhores
práticas usadas por empresas do mesmo setor que o seu. Benchmarking vem da
palavra de origem inglesa ‘benchmark’, que significa ‘referência’, e é uma ferramenta de
gestão essencial para o aprimoramento de processos, produtos e serviços) =
comparação qualitativa;
"São as condições necessárias, e simultaneamente suficientes, para o sucesso de uma
instituição." (p.21).
“Os fatores críticos de sucesso das instituições de ensino superior identificados são
aqueles que, no âmbito do plano estratégico do IPL 2020, se entendeu como os que
melhor caracterizam a atividade económica e social desenvolvida por essas instituições
[...]”(p.10);
10 fatores críticos para o sucesso e alcance das IES (Instituições de Ensino
Superior):
• o processo de ensino-aprendizagem (não somente intelectual, mas também
na prática/consolidação do conhecimento/práxis);
• a oferta formativa especializada e distintiva;
• a captação de estudantes nacionais e internacionais;
• a qualidade e acreditação académica;
• a sustentabilidade financeira;
• a atração e retenção de talentos;
• a empregabilidade;
• a comunicação e reconhecimento institucional;
• a produção científica;
• a transferência de conhecimento para a sociedade;
• Opções de desenvolvimento estratégico que o IPL pode tomar: redução, manutenção,
elevação e criação.
Na opção redução: nenhum dos fatores.
Na opção manutenção: oferta formativa, processo de ensino-aprendizagem, captação
de estudantes, qualidade e acreditação acadêmica e sustentabilidade financeira.
Na opção elevação: empregabilidade, atração e retenção de talentos, comunicação e
reconhecimento institucional, produção científica e transferência de conhecimento para
a sociedade.
Na opção criação: campus sustentável (quesito ambiental; preservação dos recursos
ambientais e da biodiversidade) e inovação social (aumento do empreendedorismo
social e criação de valores tangíveis e intangíveis na sociedade);
• A perspectiva do IPL não está centrada na obtenção do lucro financeiro nem numa
lógica redutora de prestação de serviços aos seus clientes, mas no “impacto na
academia e na sociedade” (aprendizagem e crescimento);
• Análise SWOT, principais pontos (Figura 5, p.13):
• FORTES:
• Entrosamento com o tecido empresarial e instituições da região;
• Atividades I&D+i (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) em
colaboração com o tecido empresarial.
• FRACOS:
• Indicadores de produção científica baixos;
• Processos de comunicação interna e divulgação externa;
• Absentismo e insucesso escolar em algumas áreas.
• OPORTUNIDADES:
• Alargamento do "mercado" internacional do ensino;
• Desenvolvimento socioeconómico da região;
• Necessidade de uma universidade na região (3o ciclo);
• Tecido empresarial de base tecnológica.
• AMEAÇAS:
• Concorrência com outras instituições de ensino superior;
• Representação social negativa do ensino superior politécnico;
• Ausência de uma política de desenvolvimento e organização do ensino
superior;
• Constrangimentos e desadequação do financiamento das instituições de
ensino superior;
• Limitações ao regime de autonomia das instituições de ensino superior.
• Missão IPL: "O Politécnico de Leiria é uma instituição de ensino superior dedicada à
educação e investigação, que forma cidadãos com competências relevantes para
contribuírem para o desenvolvimento sustentável regional e nacional, e que gera
conhecimento e inovação de elevado valor cultural, económico e social." (p.15);
• Visão IPL (expressa o dever das instituições, afirmando como querem ser reconhecidas
no futuro; contém em si mesma algo de sonho) para 2020: "Em 2020 somos uma
universidade técnica reconhecida pela produção científica e transferência de
conhecimento para a sociedade, pela qualidade da formação, empregabilidade e
pelos contributos para o desenvolvimento global sustentável."
"[...] assume, claramente, que quer fazer o mesmo, melhor e fazer mais, igualmente
bem." na evolução para Universidade.
"[...] alargar o seu potencial de envolvimento em projetos com o tecido institucional e
empresarial, nomeadamente na região [...]"
[...] reconhecido pelas contribuições para o desenvolvimento no seu sentido lato: social,
ambiental, económico, cultural, artístico e científico." (p.17);
• Valores organizacionais: inclusão (para todos), cooperação (fazer em conjunto com
outros, sendo que cada um executa um papel), responsabilidade (pedagógica,
financeira, cultural, artística e social), criatividade e inovação (capacidade de renovação
e experimentação de práticas novas), espírito crítico e empreendedor (ter iniciativa e ser
capaz de criticar a apresentar estratégias alternativas) (p.19);

Você também pode gostar