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mama é agora!
Hospital da Polícia Civil de Minas Gerais conta com profissional altamente capacitada, que
atende às quintas e sextas. Especialista aponta que consultas depacientes que ainda não
apresentam sintomas aumentam as chances de cura por diagnóstico precoce.
Muitas acreditam que a hora para se fazer um exame preventivo contra o câncer de mama é
quando chega a Campanha Outubro Rosa, ou quando se sente algum incômodo nas mamas.
Na verdade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, todas as mulheres a partir
dos 40 anos devem procurar uma mastologista, no mínimo uma vez por ano, independente de
sentirem algum sintoma.
Juliana Elias Joukhadar é formada em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e atua como mastologista há 31 anos. A médica, titular da Sociedade Brasileira de
Mastologia, conta que, infelizmente, há uma subprocura pelos serviços prestados por ela no
HPC. “As mulheres devem estar conscientes de que independente de notificarem algum
nódulo ou incômodo nos seios, devem fazer anualmente o acompanhamento preventivo”.
Joukhadar lembra que o autoexame é importante, uma vez que é o primeiro passo para a
mulher tomar consciência na percepção de alterações na mama. Contudo, muitas não se
sentem muito à vontade para o autoexame. “Indicamos que, mesmo estas, devam procurar o
HPC se tiverem alcançado a idade mínimina”, observa a médica, lembrando que àquelas com
idade inferior a 40 anos também podem realizar a consulta, principalmente se já possuírem
histórico na família de câncer na mama ou nos ovários.
E não só mulheres podem procurar uma mastologista. Cerca de 1% dos casos de câncer de
mama são registrados em homens, trazendo também o risco de fatalidade. “Homens também
podem procurar o HPC para uma consulta quando perceberem nódulos e outras características
de alteração nas mamas”, explica Juliana.
Fatores de risco
Por incrível que pareça, dentre os riscos ao câncer de mama, a reposição hormonal não é vista
mais pelos especialistas como o principal fator de ameaça às mulheres atualmente. “Fatores
como sedentarismo, obesidade e histórico familiar, atualmente são muito mais
preponderantes”.
A mastologista cita, ainda, a idade, o tabagismo e o consumo de álcool como outros fatores
importantes. “Por essa razão, não podemos considerar apenas o exame de mamografia em si
como um controle eficiente. A mulher deve estar presente nas consultas para que seja
orientada quanto ao regime alimentar e os exercícios”, diz a médica, salientando que 30% dos
casos de câncer de mama podem ser prevenidos com um bom regime de exercícios.
Mudanças sócioambientais
Por esse motivo, o câncer de mama deve ser tratado sob a perspectiva de um conjunto de
avaliações. Isso implica em diferentes fases de acompanhamento pela especialista: a
anamnese (a entrevista com a paciente), onde são apresentadas as principais queixas, o
histórico familiar, o histórico ginecológico e obstétrico; o tratamento cirúrgico, a depender do
caso; a oncologia, que trata da medicação, e a radioterapia; e, por fim, o controle clínico a ser
realizado a cada seis meses com apoio do oncologista.
“Quanto mais cedo a paciente procurar o médico, melhor. Os estudos comprovam que as
chances de cura são bem maiores quando a mulher procura a mastologia antes de apresentar
qualquer sintoma”, ressalta Juliana.
- Nódulo de mama;
- Manchas na pele;
- Ferida no mamilo;
- Nódulos benignos;
- Mastite;
Serviço:
Hospital da Polícia Civil – Rua Bernardo Guimarães, 1280 – Funcionário/BH