Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agosto/2019
DOCUMENTOS
188
DOCUMENTOS 188
Fotos da capa
Rita de Cassia Alves Pereira
1ª edição
On-line (2019)
Introdução..........................................................................................................................................................6
Aspectos fitoquímicos........................................................................................................................................7
Propagação........................................................................................................................................................9
Por sementes................................................................................................................................................9
Vegetativa...................................................................................................................................................10
Micropropagação........................................................................................................................................10
Condições de cultivo........................................................................................................................................11
Solos e adubação.......................................................................................................................................11
Época e local de plantio...............................................................................................................................11
Escolha dos bulbos e plantio.......................................................................................................................11
Manejo e tratos culturais..............................................................................................................................12
Considerações.................................................................................................................................................14
Referências......................................................................................................................................................15
6 DOCUMENTOS 188
Introdução
O interesse pelos medicamentos fitoterápicos e por produtos naturais continua crescendo no
mundo, tornando atraente a produção de plantas medicinais. Se antes a maior parte da população
não pensava em incluir alimentos naturais na rotina ou era resistente à ideia, agora o consumo
de produtos menos industrializados e mais saudáveis é um hábito contemporâneo (Mosele et al.,
2010).
Dentro da história do uso de plantas pelo homem, algumas espécies da família Amaryllidaceae
são utilizadas na medicina tradicional desde a antiguidade. Informações sobre o uso destes vegetais
são conhecidas desde o século IV a.C., sendo utilizadas para o tratamento do câncer, a partir do
óleo extraído da espécie Narcissus poeticus L. (Pettit et al., 1986). Atualmente, várias espécies
pertencentes a essa família, como Crinum glaucum e Crinum jagus, são utilizadas na Nigéria
para tratamento da perda de memória em idosos (Houghton et al., 2004), de feridas abertas e em
preparações anticonvulsivantes (Fennel et al., 2001). As folhas e os bulbos de Crinum bulbispermum
são utilizados na África do Sul em diversos tratamentos, como ferimentos, dores de ouvido, infecções
de rim e bexiga, assim como redução de inchaço nas articulações. As espécies Amaryllis beladona
L., Amaryllis formossisima L. e Amaryllis zeylanica L. são usadas para tratamento de câncer
(Pettit et al., 1986). Estudos farmacológicos relatam o uso popular de plantas dessa família com
finalidade curativa (Okubo, 1993). Nesse sentido, há diversos relatos do uso popular de espécies
pertencentes a esta família, como, por exemplo, no combate ao câncer, como emético, purgativo,
para o tratamento de tosses e resfriados, e externamente em contusões e contra parasitas da pele
(Bastida et al., 1994, 1995; Pettit et al., 1995; Razafimbelo et al., 1996).
analgésicos, antitumorais, antivirais e antiespasmódicos (Campbell et al., 2000; Maciel et al., 2002).
Há também a atividade sobre o sistema nervoso central, cuja ação está relacionada à galantamina.
Sua atividade biológica principal é inibir a enzima acetilcolinesterase e, por isso, seu uso pode
favorecer o tratamento de pacientes com a doença de Alzheimer (Lewis, 1989).
Aspectos fitoquímicos
A pesquisa de substâncias biologicamente ativas, advindas principalmente de plantas, tem
levado à descoberta de moléculas clinicamente benéficas. A família Amaryllidaceae é conhecida
por sintetizar um grupo de alcaloides isoquinolínicos para os quais diversas atividades farmacológi-
cas já foram descritas na literatura, tais como neuromodulação, antitumoral, antimicrobiana e anti-
-inflamatória (Ding et al., 2017). Estudos têm demonstrado que a atividade biológica desta espécie
está relacionada com a presença deste grupo de metabólitos secundários (Carvalho et al., 2015).
viável. Por exemplo, embora a galantamina tenha sido sintetizada com sucesso em 1994, as plantas
ainda se constituem como a principal fonte de obtenção dessa substância (Simões et al., 2017;
Berkov et al., 2011). Atualmente, esse alcaloide vem sendo extraído de cultivares de Narcissus sp.
na Europa Ocidental, Leucojum aestivum no Leste da Europa, Lycoris radiata na China e Ungernia
victoria no Uzbequistão e no Cazaquistão (Bastida et al., 1996).
Diante dessa perspectiva, a Embrapa Agroindústria Tropical montou uma coleção com acessos
de açucena cedidos pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, mantenedora de uma
coleção de plantas bulbosas com mais de 100 acessos, entre os quais açucenas (Hippeastrum spp.)
coletadas em diversas regiões do Brasil e material coletado em expedições realizadas em dez
municípios do estado do Ceará.
Por meio desse rico acervo de acessos de açucenas, foi possível identificar e quantificar, no
Laboratório de Produtos Naturais da Embrapa Agroindústria Tropical, novas espécies produtoras
de galantamina. Além disso, fez-se a caracterização morfológica e agronômica desses acessos.
A partir das avaliações fitoquímicas, observou-se que a espécie H. elegans foi a que apresentou
maior quantidade de galantamina (39,3 µg/g de bulbo seco), o que motivou a sua escolha para os
estudos sobre cultivo apresentados neste trabalho.
Sub-reino: Tracheobionta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Monocotiledônea
Ordem: Asparagales
Família: Amaryllidaceae
Tribo: Hippeastreae
Subtribo: Hippeastrineae
Gênero: Hippeastrum
A B
Figura 1. (A) Hippeastrum elegans em ambiente natural, Moraújo, CE, 2018; (B) aspecto geral da planta colhida aos 12
meses.
Propagação
Por sementes
A B C
Figura 2. Hippeastrum elegans: (A) flor polinizada; (B) frutos; (C) sementes.
10 DOCUMENTOS 188
evitar a perda da viabilidade (Pereira et al., 2018). Segundo Tombolato (2004), a melhor taxa de
germinação de sementes de açucena ocorre quando o semeio é feito imediatamente após a coleta.
O início da germinação ocorre a partir de uma a duas semanas. A emergência das primeiras
folhas só ocorre após um maior período de tempo. O transplantio das mudas para o campo deve ser
realizado de doze a dezoito meses após o plantio, sendo esta uma desvantagem quando se planeja
uma produção em larga escala.
Vegetativa
Figura 3. Esquema representativo do corte transversal do bulbo de H. elegans. Adaptado de Tombolato (2004).
Micropropagação
Não foi encontrado na literatura nenhum estudo sobre os efeitos de reguladores de crescimento
na micropropagação de H. elegans, mas, de acordo com estudos realizados com outras espécies
de Hippeastrum, a suplementação do meio de cultura com ANA e BAP tem sido efetivo para a
produção de propágulos, em doses variáveis, em função da espécie (George, 1996). Entretanto,
tendo em vista que as informações sobre cultivo de plantas bulbosas encontradas na literatura
estão centralizadas em poucos gêneros, são necessários mais estudos sobre os requerimentos
básicos para a multiplicação e o cultivo de H. elegans. Nesse sentido, são necessários estudos
visando desenvolver metodologias para a propagação da espécie, contribuindo também para o
conhecimento da fisiologia do desenvolvimento dessa planta bulbosa.
Condições de cultivo
Em condições naturais, a exigência climática da açucena é de ambiente quente e úmido. Em
áreas de clima quente, os bulbos podem permanecer sob cultivo ao ar livre durante o inverno, porém
o seu crescimento é retardado. Temperaturas elevadas aumentam a velocidade de crescimento,
sendo importante manter a umidade adequada tanto quanto possível (Tombolato, 2004). No Ceará,
tanto em locais de coleta como em locais de cultivo de açucena, o florescimento de H. elegans
ocorre somente no período chuvoso (dezembro a fevereiro). Nessas condições, os bulbos são
colhidos nesta época e replantados logo em seguida (Pereira et al., 2018).
Solos e adubação
A açucena é uma planta rústica que se adapta bem a diferentes tipos de solos, com restrição
apenas para os solos mal drenados e sujeitos a encharcamento. A espécie apresenta baixa
exigência de nutrientes nos estádios iniciais e, portanto, deve-se evitar elevados níveis de nutrientes,
principalmente na época do plantio. A adubação deve ser feita com base na análise química do solo.
Antes do plantio, recomenda-se a incorporação ao solo de calcário, NPK e adubação orgânica – em
torno de 1 m³ de esterco bovino curtido para cada 100 m3 de solo (Pereira et al., 2018).
A época de plantio da H. elegans normalmente ocorre nos meses de fevereiro e março. Nas
condições do estado do Ceará, pode ser cultivado o ano inteiro, utilizando-se canteiros em campo
aberto (Pereira et al., 2018).
Os bulbos devem ter tamanhos similares para permitir uma colheita uniforme. O primeiro lote
a ser adquirido deve ser, preferivelmente, de bulbos coletados na forma silvestre (peso em torno
de 42 g, altura de 6 cm e diâmetro de 22-24 cm). O plantio deve ser feito em covas de 10 cm x
10 cm x 10 cm, em fileiras simples. O espaçamento indicado é de 40 cm entre fileiras e 40 cm entre
bulbos, perfazendo aproximadamente 60.000 plantas por hectare. No plantio, os bulbos devem ser
colocados com o prato voltado para o chão, pois é dessa estrutura que sairá o sistema radicular
da planta. Da parte superior do bulbo brotarão a porção aérea da planta e os bulbilhos (Tombolato,
2004).
12 DOCUMENTOS 188
Capinas devem ser realizadas quando necessário, sendo importante manter a cultura livre da
concorrência de plantas invasoras, principalmente no início do seu desenvolvimento (Pereira et al.,
2018).
Lagarta de cor cinza-escuro, com pontos brancos e azulados espalhados de forma ordenada
pelo corpo. A cabeça é de cor amarelo-brilhante, com pelos escuros eretos e dispersos. É voraz,
devorando folhas e talos. Durante o dia, enterra-se ao pé da planta para se alimentar dos bulbos
(Figura 4). O controle pode ser feito utilizando-se produtos à base de piretroides e fosforados
(Tombolato, 2004).
Foto: Rita de Cassia Alves Pereira
Hemíptero que ataca as folhas, deixando uma coloração esbranquiçada nos pontos onde se
alimenta. A face inferior das folhas apresenta inúmeros pontinhos pretos, que são os excrementos
do percevejo. Pode ser controlado com o uso de piretroides (Alexandre, 2001).
Aspectos Botânicos e Agronômicos da Espécie Hippeastrum elegans (Spreng.) H. E. Moore Objetivando a Extração de Fitoquímicos 13
b) Mancha-de-coanéfora
O fungo pode causar lesões foliares necróticas, escuras e de aspecto umedecido (Figura 7).
Essa infecção só ocorre nos meses de maior precipitação pluviométrica (fevereiro a maio), quando
numerosas frutificações negras podem ser observadas, principalmente nas faces inferiores das
folhas (Freire et al., 2006).
14 DOCUMENTOS 188
A colheita dos bulbos pode ser feita com o uso de enxadão, devendo-se ter o máximo de cuidado
para não provocar ferimentos, evitando-se assim a infecção por microrganismos e o consequente
apodrecimento (Tombolato, 2004). Os bulbos e bulbilhos colhidos devem ser mantidos espalhados
à sombra por aproximadamente uma semana a fim de realizar a cura. Curados, os bulbos devem
ser classificados e submetidos a tratamento com fungicida para evitar infecção por microrganismos.
Considerações
A açucena é uma potencial “fonte alternativa tropical” de galantamina, tornando importante
o fortalecimento de estudos experimentais visando estabelecer as melhores práticas de cultivo,
de colheita, pós-colheita e de processamento de matéria-prima, o que permitirá a extração de
galantamina de qualidade.
Aspectos Botânicos e Agronômicos da Espécie Hippeastrum elegans (Spreng.) H. E. Moore Objetivando a Extração de Fitoquímicos 15
Referências
ALEXANDRE, M. A. V. Pragas e doenças em plantas ornamentais. São Paulo: Instituto Biológico, 2001. 1 CD-ROM.
ALVES-ARAÚJO, A.; DUTILH, J. H. A.; ALVES, M. Amaryllidaceae s.s. e Aliasse-a s.s. no Nordeste Brasileiro.
Rodriguésia, v. 60, n. 2, p. 311-331, 2009.
ANDRADE, J. P.; PIGNI, N. B.; TORRAS-CLAVEIRA, L.; GIUO, Y.; BERKOV, S.; REYES-CHILPA, R.; AMRANI, A. E.;
ZUANAZZI, J. A. S.; CPDINA, C.; VILADOMAT, F.; BASTIDA, J. Crinine-type alkaloids from Hippeastrum aulicum and
H. calyptratum. Phytochemistry, v. 103, p. 188-195, 2014.
BASTIDA, J.; BERGOÑÓN, S.; VILADOMAT, F.; CODINA, C. Alkaloids from Narcissus primigenius. Phytochemistry,
v. 60, p. 95-96, 1994.
BASTIDA, J.; CODINA, C.; PEETERS, P.; RUBIRALTA, M.; OROZCO, M.; LUQUE, F. J.; CHHABRA, S. C. Alkaloids
from Crinum kirkii. Phytochemistry, v. 40, p. 1291-1293, 1995.
BASTIDA, J.; CODINA, C.; PORRES, C. L.; PAIZ, L. Alkaloids from Hippeastrum solandriflorum. Planta Med, v. 62,
p. 74-75, 1996.
BERKOV, S.; GEORGIEVA, L.; KONDAKOVA, V.; ATANASSOV, A.; VILADOMAT, F.; BASTIDA, J.; CODINA, C.
Development and validation of a GC-MS method for a rapid determination of galanthamine in Leucojum aestivum and
Narcissus ssp.: A metabolomic approach. Talanta, v. 83, p. 1455-1465, 2011.
CAMPBELL, W. E.; NAIR, J. J.; GAMMON, D. W.; CODINA, C.; BASTIDA, J.; VILADOMAT, F.; SMITH, P. J.; ALBRECHT,
C. F. Bioactive alkaloids from Brunsvigia radulosa. Phytochemistry, v. 53, p. 587-591, 2000.
CARVALHO, K. R.; SILVA, A. B.; TORRES, M. C. M.; PINTO, F. C. L.; GUIMARÃES, L. A.; ROCHA, D. D.; SILVEIRA,
E. R.; COSTA-LOTUFO, L. V.; BRAZ FILHO, R.; PESSOA, O. D. L. Cytotoxic Alkaloids from Hippeastrum solandriflorum
Lindl. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 26, n.10, p. 1976-1980, 2015.
CASTRO, H. G.; FERREIRA, A. F.; SILVA, D. J. H.; MOSQUIM, P. R. Contribuição ao estudo das plantas medicinais,
Visconde do Rio Branco: Suprema, 2001.104 p.
DING, Y.; QU, DAN.; ZHANG, KAI-MEI.; CANG, XIAO-XIN; KOU, ZI-NONG; XIAO, WEI; ZHU, JING-BO. Phytochemical
and biological investigations of Amaryllidaceae alkaloids: a review. Journal of Asian Natural Products Research v. 19,
n. 1, p. 53-100. 2017.
DUTILH, J. H. A.; OLIVEIRA, R. S. Amaryllidaceae In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de
Janeiro. 2015. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB26360.27.03.2018. Acesso em: 22 jul.
2019.
EVIDENTE, A.; ANDOLFI, A.; ABOU-DONIA, A. H.; TOUEMA, S. M.; HAMMODA, H. M.; SHAWKY, E.; MOTTA,
A. Amarbellisine, a lycorine-type alkaloid from Amaryllis belladonna L. growing in Egypt. Phytochemistry, v. 65,
p. 2113-2118, 2004.
EVIDENTE, A.; KORNIENKO, A. Anticancer evaluation of structurally diverse Amaryllidaceae alkaloids and their synthetic
derivatives. Phytochemistry Review, v. 8, p. 449-459, 2009.
16 DOCUMENTOS 188
FENNEL, C. W.; STADEN, J. V. Crinum species in traditional and modern medicine. Journal of Ethnopharmacology,
v. 78, p. 15-26, 2001.
FLORY, W. S. Overwiew of chromosome evolution in the Amaryllidaceae. Nucleus Calcutta, v. 20, p. 70-88, 1977.
FREIRE, F. das C. O.; PARENTE, G. B.; GOMES, O. M. Doenças do amarílis (Hippeastrum x hybridum Hort.) no
Estado do Ceará. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2006. 6 p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Circular
técnica, 27). Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPAT-2010/11982/1/Ci-027.pdf. Acesso
em: 23 jan. 2019
GEORGE, E. F. Plant Propagation by tissue culture: In Pratice. 2. ed. England: Energetics, 1996. 1361 p.
GIORDANI, R. B.; ANDRADE, J. P. de; VERLI, H. Alkaloids from Hippeastrum morelianum Lem. (Amaryllidaceae).
Magnetic Resonance in Chemistry, v. 49, p. 668-672, 2011.
GIORDANI, R. B.; JUNIOR, C. O. R.; DE ANDRADE, J. P.; BASTIDA, J.; ZUANAZZI, J. A. S.; TASCA, T.; DE ALMEIDA,
M. V. Lycorine derivatives against Trichomonas vaginalis. Chemistry Biology & Drug Design, v. 80, p. 129-133, 2012.
HOUGHTON, P. J.; AGBEDAHUNSI, J. M.; ADEGBULUGBE, A. Choline esterase inhibitory properties of alkaloids from
two Nigerian Crinum species. Phytochemistry, v. 65, p. 2893-2896, 2004.
MACIEL, M. A. M.; PINTO, A. C.; VEIGA JR., V. F. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares.
Química Nova, v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002.
MOSELE, S. H.; CECCHIN, D.; DEL FRARI, R. V. Estudo em inteligência competitiva para a cadeia produtiva de plantas
medicinais e condimentares. Perspectiva, Erechim. v. 34, n. 127, p. 73-83, setembro/2010.
OKUBO, S. Reciprocity theorem to comput the static deformation due tuo a point dislocation buried in a spherically
symneetric. International Journal of Earth Science and Geophysics, v. 115, p. 921-928, 1993.
PEREIRA, E. F. R.; ARACAVA, Y.; ALKONDON, M.; AKKERMAN, M.; MERCHENTHALER, I.; ALBUQUERQUE, E. X.
Molecular and cellular actions of galanthamine: Clinical implications for treatment of organophosphorus poisoning.
Journal of Molecular Neuroscience, v. 40, p. 196-203, 2010.
PETTIT, G. R.; PETTIT III, G. R.; BACKHAUS, R. A.; BOETTNER, F. E. Antineoplasic agents, 294. Variationsin the
formation of pancratistatin and related isocarbostyrils in Hymenocallis littoralis. Journal of Natural Products, v. 58,
p. 37-43, 1995.
PETTIT, G. R.; GADDAMIDI, V.; HERALD, D. L.; SINGH, S. B.; CRAGG, G. M.; SCHMIDT, J. M. Antineoplastic agents,
120. Pancratium littorale. Journal of Natural Products, v. 49, n. 6, p. 995-1002, 1986.
RAVEN, P. H.; AXELROD, D. I. Angiosperm biogeography and past continental movements. Annals of the Missouri
Botanical Garden, v. 61, n. 3, p. 539-673, 1974.
RAZAFIMBELO, J.; ANDRIANTSINFERANA, M.; BAUDOUIN, G.; TILLEQUIN, F. Alkaloids from Crinum firmifolium var.
hygrophilum. Phytochemistry, v. 41, p. 323-326, 1996.
Aspectos Botânicos e Agronômicos da Espécie Hippeastrum elegans (Spreng.) H. E. Moore Objetivando a Extração de Fitoquímicos 17
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R.
Farmacognosia do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.
TAKOS, A. M.; ROOK, F. Towards a Molecular Understanding of the Biosynthesis of Amaryllidaceae Alkaloids in Support
of Their Expanding Medical Use. International Journal of Molecular Science, v. 14, n. 6, p. 11713-11741, 2013.
TOMBOLATO, A. F. C.; COSTA, A. M. M.; EGLIT, A. C. Micropropagação de Hippeastrum hybridum ‘Apple Blossom’
mediante escamas duplas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v. 7, n. 1, p. 35-40, 2001.