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Introdução
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS
Diarréia
Constipação
Os indivíduos que têm colite idiopática crônica apresentam risco aumentado para câncer
colorretal (CCR). A colonoscopia com biópsia é usada como uma ferramenta de vigilância
para alterações pré-cancerosas (displasia) nesse cenário. Os intervalos e técnicas ideais
para a vigilância da colite estão sujeitos a debate. Em geral, acredita-se que o risco de
CCR é influenciado pela duração (8-10 anos ou mais) e extensão anatômica da colite (um
terço ou mais do cólon). Assim, um paciente com proctossigmoidite crônica é considerado
em risco relativamente baixo enquanto um paciente com pancolite de longa duração está
sob o risco maior. A colonoscopia com biópsia é recomendada começando 8-10 anos após
o início dos sintomas em pacientes com colite ulcerativa extensa ou de Crohn, e é repetida
anualmente ou a cada 2 anos. Existe alguma consideração de que após 20 anos de
doença o intervalo para vigilância deve ser reduzido. A maioria dos colonoscopistas
realiza biópsias de quatro quadrantes aproximadamente a cada 10 cm do ceco ao reto, o
que corresponde a oito segmentos diferentes do cólon (ceco, ascendente, flexura hepática,
cólon transverso, flexura esplênica, cólon descendente, sigmóide e reto). A adição de
cromoendoscopia e biópsia direcionada durante exames de vigilância pode aumentar o
controle da displasia.
• Duração da doença
• Extensão anatômica da doença
• História familiar de CCR
• Grau de atividade endoscópica e histológica
• Displasia anterior
• Idade de início precoce
• Colangite esclerosante primária
A triagem para CCR e seus precursores é a indicação mais comum para a colonoscopia. A
colonoscopia óptica continua sendo o padrão-ouro. O objetivo da triagem é detectar
pólipos, neoplasia e cânceres antes de eles evoluírem para um estágio na qual as terapias
colonoscópicas e cirúrgicas não são curativas. A intervenção precoce na progressão passo
a passo para o câncer de cólon é crucial. Em geral qualquer pólipo displásico detectado
durante a triagem é ressecado.
Vigilância pós-polipectomia
Os pólipos do cólon tendem a recorrer. A recidiva pode ocorrer no local de polipectomia ou,
mais comumente, um novo pólipo pode surgir de novo em um outro local. Após um pólipo
pré-maligno ser ressecado, a colonoscopia de vigilância é realizada em um intervalo menor
do que a cada 10 anos. Esses intervalos são baseados em erientações de especialistas.
Os intervalos de vigilância recomendados dependem do número, tamanho e histologia dos
pólipos índices. Pólipos múltiplos, pólipos grandes e pólipos com histologia avançada
exigem exames de acompanhamento mais frequentes ou precoces.
Vigilância pós-polipectomia
Pólipos serrilhados
Lesão(ões) encontrada(s) Intervalo de vigilância (anos)
Pólipos hiperplásticos diminutos no 10
retossigmoide
1 ou 2 pólipos serrilhados ˂ 1 cm proximais à 5
flexura esplência
Lesão serrilhada com displasia citológica > 3 3
lesões serrilhados próximas à flexura
esplênica
Lesão serrilhada > 1 cm
Lesão serrilhada removida em partes 2-6 meses (para inspecionar local)
Polipose serrilhada 1
• Se o cólon não foi avaliado para lesões síncronas antes da cirurgia de CCR, realize
colonoscopia 3-6 meses após a cirurgia ( a não ser que haja doença metastática)
• Se nenhuma doença metastática no momento da cirurgia, realize colonoscopia um
ano após cirurgia
• Se exame de 1 ano for negativo, realize próximo exame 3 anos depois
• Se exame de 3 anos for normal, estenda intervalo para 5 anos
• Circunstâncias especiais quando intervalos mais curtos podem ser apropriados:
TEXTO REPRODUZIDO PARA ORIENTAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA, RESTRITA PARA A EQUIPE GAMEDII.