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Índice

1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2
2.OBJECTIVOS ............................................................................................................................ 3
2.1.Objectivo Geral........................................................................................................... 3
2.2.Objectivo Especifico................................................................................................... 3
3.METODOLOGIA.......................................................................................................... 3
3.1. Materiais .................................................................................................................... 3
3.2. Método ....................................................................................................................... 3
4.REVISAO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 4
4.1.Origem da Contaminação dos meios aquáticos .......................................................... 4
4.2.Principais contaminantes dos meios aquáticos ........................................................... 4
4.3.Classificação ............................................................................................................... 5
4.4.Dinamica dos pesticidas no meio aquático ................................................................. 5
4.5.Contaminação dos ecossistemas por metais pesados ................................................. 6
4.6.Factores que influenciam a toxicidade de compostos químicos em ambiente aquático
.......................................................................................................................................... 6
4.7.Contaminaçao dos mares e oceanos ........................................................................... 7
4.8.Poluição do meio aquático subterrânea ...................................................................... 7
4.9.A Poluição dos meios aquáticos subterrâneos pode ser causada por: ........................ 8
5.Consequências da Contaminação .................................................................................. 8
5.1.Auto depuração do meio aquático .............................................................................. 8
6.Conclusão .................................................................................................................... 10
7.Referencias bibliográficas ........................................................................................... 11

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1.INTRODUÇÃO

A produção agrícola baseia-se actualmente na utilização intensiva de produtos


químicos com a finalidade de se obter maiores valores de produtividade através do
controle de pragas que afectam as culturas. O uso destes produtos químicos
denominados de agrotóxicos é visto como parte fundamental no sucesso da cadeia
produtiva agrícola.

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2.OBJECTIVOS

2.1.Objectivo Geral
 Fazer uma revisão bibliográfica sobre o estudo de contaminação dos meios
aquáticos;

2.2.Objectivo Especifico
 Descrever contaminação dos meios aquáticos;
 Conhecer as formas de contaminação dos meios aquáticos;

3.METODOLOGIA

3.1. Materiais

 Computador;
 Modem;
 Manuais.

3.2. Método

Para a elaboração do trabalho, fez-se algumas pesquisas pela internet, de manuais de


alguns autores para a aquisição de algumas informações relacionada com as
contaminações dos meios aquáticos.

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4.REVISAO BIBLIOGRÁFICA

4.1.Origem da Contaminação dos meios aquáticos


Um ambiente é considerado contaminado por algum elemento, quando houver
aumento de suas concentrações em relação às concentrações naturais.
Pesticidas podem entrar no ambiente aquático de diversas formas, sendo que as
fontes principais são provavelmente seu uso na agropecuária, esgoto industrial e
municipal e o controle de ervas aquáticas e insectos. Enquanto os esgotos e o controle
de ervas aquáticas envolvem aplicação directa no meio aquático, os pesticidas usados na
agropecuária geralmente seguem rotas indirectas.

Figura1: Vias de Entrada dos Pesticidas no Ambiente Aquático e Mobilização a partir


do solo.
Alem das rotas apresentadas, os pesticidas podem contaminar o ambiente aquático
por ocorrência de e acidentes em depósitos ou durante o transporte de pesticidas, ou
ainda por descarte inadequado de embalagens usadas.

4.2.Principais contaminantes dos meios aquáticos


 Resíduos e detritos ‐ o lixo sólido na água impossibilitam a entrada de luz,
causando a morte nas plantas aquáticas. Assim, o oxigénio dissolvido na água irá
diminuir, o que pode comprometer a sobrevivência dos outros seres vivos;
 Produtos químicos ‐ como ácidos, adubos, pesticidas e detergentes, são lançados na
água, provocando a sua poluição. Os acidentes com petroleiros ou a limpeza dos
seus tanques deitam ao mar grandes quantidades de petróleo, o que dá origem às

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chamadas marés negras. Como resultado, as praias ficam poluídas e morrem muitos
peixes e aves;
 Matéria orgânica ‐ é formada pelos detritos que constituem os esgotos de
habitações, de criação de gado e também de algumas indústrias: lacticínios, azeite,
têxteis e papel. A decomposição desta matéria orgânica em excesso esgota o
oxigénio dissolvido na água, causando a morte dos seres vivos aquáticos;
 Aquecimento das águas ‐ as águas usadas para refrigeração nas indústrias saem
aquecidas para o exterior. Este desequilíbrio na temperatura pode provocar a morte
de alguns seres vivos e o desenvolvimento exagerado de outros.

4.3.Classificação
Quanto à origem dos resíduos, as fontes poluidoras podem ser classificadas como:
 Fontes tópicas (localizadas): São identificadas e controladas mais facilmente do
que as difusas (dispersas), cujo controlo eficiente é ainda um desafio.
 Fontes difusas (dispersas): São identificadas pelas zonas que se encontram
afastadas das fontes aquáticas, como, as zonas urbanas, zonas residenciais,
industriais, pecuárias, agrícolas e casas rurais. Essas zonas causam poluição na água,
através dos esgotos domésticos e hospitalares, explorações pecuárias, explorações
agrícolas, minas e centrais energéticas, erosão e transportes de sedimentos e
efluentes industriais.

4.4.Dinamica dos pesticidas no meio aquático


Uma vez no meio aquático o pesticida pode sofrer uma serie de interacções, porem
as mais importantes envolve a matéria em suspensão e o sedimento de fundo. A
natureza das interacções dependera da solubilidade do pesticida em água e das
características do sedimento (matéria orgânica, teor de argila e pH). O pesticida
associado a matéria em suspensão eventualmente depositara com sedimento. Uma vez
no sedimento podem então ser liberado novamente para água, ser absorvido por algum
organismo, ser alterado ou degradado por microrganismo ou ficar imobilizado.

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Figura 2: Dinâmica de pesticida no meio aquático

4.5.Contaminação dos ecossistemas por metais pesados


Os metais pesados ocorrem de forma natural nos solos e, conhecidamente, são
depositados sobre estes por processos de mineração e manufactura de metais nobres, os
quais, frequentemente provocam a contaminação do ambiente por uma mistura de
metais potencialmente tóxicos, dificultando a exploração económica ou ecológica destes
ambientes. Além destes geradores de contaminantes, a utilização excessiva de
agroquímicos, fertilizantes e adubos orgânicos, os quais podem conter concentrações
relativamente altas de metais pesados, vem causando degradação química dos solos.
(ALMEIDA, W.F).

4.6.Factores que influenciam a toxicidade de compostos químicos em ambiente


aquático
Os estudos em toxicologia aquática são qualitativos e quantitativos em relação aos
efeitos tóxicos sobre os organismos aquáticos. Os efeitos tóxicos podem incluir tanto a
letalidade (mortalidade) e efeitos subletais, como alterações no crescimento,
desenvolvimento, reprodução, respostas farmacocinéticas, patologia, bioquímica,
fisiologia e comportamento.
A toxicologia aquática também está relacionada com as concentrações ou
quantidades dos agentes químicos que podem ocorrer no ambiente aquático (água,

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sedimento ou alimento) (RAND & PETROCELLI, 1985). A toxicidade de um
composto químico depende da exposição, da susceptibilidade do organismo, das
características químicas do agente e de factores ambientais.

4.7.Contaminaçao dos mares e oceanos


A poluição dos mares e dos oceanos é provocada pelo petróleo e desastres
localizados nos oceanos, a acidentes com petroleiros ou a rupturas em poços de
perfuração petrolífera, a maior parte do petróleo que chega aos oceanos provém dos
continentes.
As correntes marinhas facilitam a formação de marés negras, que se abatem sobre
as praias e outras zonas costeiras. Os hidrocarbonetos espalhados nos mares e oceanos
provêm sobretudo dos petroleiros que limpam os seus depósitos no alto mar e
descarregam conforme cada viagem cerca de um por cento do seu carregamento. Esta
percentagem pressupõe, ao fim de alguns anos, a existência de muitos milhares de
toneladas de produtos petrolíferos espalhados pelos oceanos.
A contaminação do meio ambiente por produtos petrolíferos tem como efeito a
diminuição da fotossíntese, torna difícil a oxigenação das águas devido à camada de
hidrocarbonetos e a intoxicação de muitos animais. Para além desta, a adição de
petróleo pode causar determinados efeitos, tais como:
 Morte de organismos marinhos;
 Alteração do isolamento térmico de aves e mamíferos (penas e pêlos), podendo
provocar a diminuição da capacidade de flutuação destas espécies e até mesmo
provocar lhes a morte;
 Contaminação das populações animais dos fundos oceânicos (por exemplo,
bivalves);
 Prejuízos para as pescas e para o turismo das regiões costeiras.

4.8.Poluição do meio aquático subterrânea


A água subterrânea é poluída, directa ou indirectamente, pela contaminação de
variadas substâncias que são prejudiciais à saúde dos organismos e que diminuem a sua
utilidade. Esta é nomeadamente insidiosa, uma vez que não é visível.
Constituí um recurso natural necessário para a vida e para a integridade dos
ecossistemas, representando mais de 95% das reservas de água doce exploráveis (do
total da água disponível na Terra, 2,5 % é água doce.

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Desta percentagem cerca de 30% é água subterrânea e apenas 0,3% é água que
advém de rios e lagos). Como a água é um excelente solvente e pode conter inúmeras
substâncias dissolvidas. Ao longo do seu percurso a água vai interagindo com o solo e
formações geológicas, decompondo e agregando substâncias. Deste modo, a água
subterrânea tem mais minerais que a água de superfície, ou seja, é mais mineralizada.
Mediante isto, quando contaminada, não consegue auto depurar‐se de resíduos
desagradáveis, isto ocorre, porque a água subterrânea tem um movimento muito lento,
tem populações muito menores de bactérias decompositoras e é mais fria, o que abranda
a velocidade das reacções químicas de degradação de resíduos.

4.9.A Poluição dos meios aquáticos subterrâneos pode ser causada por:
 Uso intensivo de adubos e pesticidas em actividades agrícolas;
 Deposição de resíduos industriais sólidos e líquidos ou de produtos que podem ser
dissolvidos e arrastados por águas de infiltração em terrenos muito vulneráveis;
 Deposição de lixos urbanos em aterros;
 Deposição de dejectos animais resultantes de actividades agropecuárias;
 Construção incorrecta de fossas sépticas;
 Contaminação salina pelo avanço da água salgada motivada pela exploração
intensiva dos aquíferos costeiros.

5.Consequências da Contaminação
 Problemas ecológicos;
 Toxidez na água;
 Sabor e odor na água;
 Alterações na carne de peixes.

5.1.Auto depuração do meio aquático


As massas de água têm uma capacidade de auto depuração, isto quer dizer que
podem recuperar de níveis moderados de poluentes, através de mecanismos de diluição
e de biodegradação de poluentes orgânicos que podem sofrer decomposição por parte de
bactérias aeróbias.
Quando um rio recebe esgotos, resíduos sólidos orgânicos (comida, animais mortos,
etc.) os microrganismos começam um intenso trabalho de decomposição dessa matéria
orgânica. Com isto vão consumindo o oxigénio disponível na água para poderem

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degradar essa matéria (carência bioquímica de oxigénio). Assim, o oxigénio da água
começa a diminuir, comprometendo o processo natural de auto depuração.
Os ecossistemas têm uma capacidade de auto limpeza através de determinados
factores, tais como:
 Quantidade de poluentes;
 Frequência da sua emissão;
 Quantidade de água do ecossistema;
 Velocidade do fluxo das massas da água.
Em norma a capacidade de restabelecimento, atenua dos oceanos e mares para rios,
e destes para os lagos e lagoas. Além destes, as águas subterrâneas apresentam os
menores índices de capacidade de depuração.

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6.Conclusão
 A preservação dos ecossistemas aquáticos continentais visa a manutenção da
qualidade da água utilizada para abastecimento ou lazer. As medidas de conservação
de tais sistemas incluem o tratamento prévio de esgotos domésticos e de efluentes
industriais e agrícolas, considerados como agentes poluidores.
 A poluição dos sistemas lóticos e lénticos é responsável pelas alterações físicas e
químicas da água e, consequentemente, pela redução da diversidade de espécies
animais e vegetais que constituem a comunidade biótica dos mesmos.
 As contaminações em meio aquáticos por metais pesados são, em grande parte,
resultado de um maneio e planeiamento inadequados.

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7.Referencias bibliográficas
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O Biológico, 40(6):171-183;
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SCHOLZE, M. & GRIMME, L.H. 2000. Predictability of the toxicity of multiplechemical
mixtures to Vibrio fischeri: mixtures composed of similarly acting chemicals. Environmental
Toxic Chemical, 19(9): 2341-2347;
 ARAÚJO, A.C.P.; NOGUEIRA, D.P. & AUGUSTO, L.G.S. 2000. Impacto dos praguicidas na
saúde: estudo da cultura de tomate. Saúde Pública, 34(3): 309-313.
 NIMMO, D.R. 1985. Pesticides. Pp 335-373. In: G.M. Rand & S.R. Petrocelli,
(eds.). Fundamentals of aquatic toxicology: methods and applications. Hemisphere,
New York. 85p.
 RAND, G.M. & PETROCELLI, S.R. 1985. Introduction. Pp 1-28. In: G.M. Rand &
S.R. Petrocelli, (eds.). Fundamentals of aquatic toxicology: methods and
applications. Hemisphere, New York. 65p.
 RODRIGUES, R. 1993. Estudo dos possíveis efeitos dos resíduos do herbicida
Dual-720 CE (Metolachlor) sobre Comunidade Bentônica da Zona Litoral, no Sítio
São José, Município Embu-Guaçu. Dissertação de Mestrado. USP, São Paulo,
Brasil. 98p.
 ROSA, A.V. 1998. Agricultura e meio ambiente. Ed. Atual, São Paulo, 95p.

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