MANUAL DO PRODUTO GRÁFICO:

5 PASSOS
PARA O SUCESSO!
ÍNDICE
Introdução ............................................................................................................................................................... 3

A qualidade como diferencial do seu trabalho ....................................................................................................... 5

Entendendo como combinar elementos ................................................................................................................. 8

.................................................................................................................... 13

As tendências que você precisa conhecer ............................................................................................................ 15

Buscando a empresa certa para sua impressão................................................................................................... 17

Conclusão .............................................................................................................................................................. 19

Sobre a KWG ......................................................................................................................................................... 21

INTRODUÇÃO
 Introdução

4 Em plena era digital, o produto gráfico está em grande informação disponível nos dias de hoje, os meios
evidência. Se no passado era difícil fazer a impressão digitais possuem muitos elementos
de anúncios, cartazes, cadernos, pastas e envelopes, dinâmicos que fazem com que os usuários troquem
devido à dificuldade de encontrar uma boagráfica, hoje de tela com facilidade.
em dia essa situação mudou bastante.
As peças gráficas, por outro lado, possibilitam uma
Com o avanço tecnológico, que permitiu a melhoria da leitura mais focada.
qualidade de impressão, e com a internet, que facilitou
Dessa maneira, o designer têm mais chances de que
o envio de materiais para gráficas, ficou muito mais
as mensagens elaboradas cumpram os objetivos
simples produzir bons materiais impressos.
definidos na estratégia de comunicação da
Embora muita gente pense que os meios digitais organização da qual fazem parte ou para a qual
sejam a tendência do momento, por causa da prestam serviços.
proliferação dos dispositivos móveis, na verdade,
Confira, no decorrer deste e-book, cinco passos
esses ambientes muitas vezes estimulam a dispersão
essenciais para o sucesso do seu produto gráfico!
das pessoas.

Num tempo em que a atenção do público-alvo é uma

grande conquista, tamanha a quantidade de
A QUALIDADE
COMO DIFERENCIAL
DO SEU TRABALHO
 A QUALIDADE COMO DIFERENCIAL DO SEU TRABALHO
6 Para cumprir os objetivos do produto, seja convencer
alguém a comprar em determinada loja, facilitar o
contato profissional ou divulgar a imagem institucional
de um negócio, o designer gráfico deve capturar a
essência da proposta do cliente por meio de um
minucioso briefing.
Quanto mais instruções e referências o profissional
responsável pela arte pegar, maiores são as chances
de que o resultado gráfico reflita os anseios do
contratante e de que o públicoalvo seja impactado.
Para tanto, o designer, o redator e outros eventuais
participantes da equipe de criação de uma peça
gráfica devem dar atenção especial aos detalhes, que
farão diferença total entre um produto mediano e um
extraordinário.
Com o tempo, o designer gráfico desenvolve um
feeling (senso intuitivo) para encontrar combinações
atraentes para cada material.
Entretanto, até que ele chegue a esse nível de
percepção, é necessário que possua uma vasta
bagagem cultural e artística para filtrar elementos
que possam enriquecer as peças criadas.
As aparentes “conexões simples” entre uma ideia e
outra, que podem valorizar bastante o material
produzido, em grande parte das vezes são
provenientes de um amplo repertório de referências.
A experiência do designer gráfico, somada a uma
avaliação atenta do briefing, permite que o produto
desenvolvido possa atingir as expectativas do
contratante, de modo a fazer com que a mensagem
gere no público-alvo a reação esperada.
Não podemos perder de vista, no entanto,que não
basta ter um conteúdo e uma estética primorosos se
o suporte para transmissão da mensagem não é o
mais adequado ou se apresenta falhas — como uma
má impressão.
 A QUALIDADE COMO DIFERENCIAL DO SEU TRABALHO

7 No planejamento da criação já deve ser pensado o tipo

de formato da peça gráfica — adesivo, banner, cartaz,
marcador de página,etc. —, que melhor atenda às
necessidades da estratégia de comunicação do
cliente.
Para garantir a qualidade do produto, é interessante
que o designer gráfico possua um roteiro de trabalho,
com várias etapas que requeiram aprovação antes de
avançar de uma para a outra. Nesse processo também
é útil contar com o auxílio de um checklist, com
diversos tópicos, para que nenhum item do briefing
seja esquecido.
Vale lembrar que o conceito de qualidade está ligado à
conformidade da peça aos requisitos definidos pelo
cliente e a padrões técnicos, como resolução de
imagem, marca de corte e de registro na posição
correta.
Além disso, não podemos esquecer, é claro, da
criatividade e do cuidado com o suporte para a
transmissão da mensagem.
ENTENDENDO
COMO COMBINAR
ELEMENTOS
 ENTENDENDO COMO COMBINAR ELEMENTOS
9 O designer gráfico precisa encarar cada trabalho ou
job como a busca por uma solução para o cliente.
Como os contratantes e as necessidades deles são
diferentes, logo, as estratégias de comunicação terão
que ser distintas também.
Nesse sentido, o profissional de arte não pode se
prender a gostos próprios e deve ter a capacidade de
desprendimento para oferecer o que de fato vai trazer
o resultado esperado pelo cliente. Na hora de pensar
no design ideal para determinado trabalho, primeiro, o
profissional deve combinar elementos que estejam de
acordo com a proposta do cliente.
Há casos em que a ideia é apenas reforçar a imagem
institucional da empresa, como em um caderno
corporativo, por exemplo. Em outros, a intenção é
chamar a atenção do público para a ação de vendas de
fim de ano. Como você deve imaginar, cada demanda
requer uma “solução gráfica” customizada.
Se fôssemos pensar em uma palavra-chave para
definir a expectativa de resultado para uma peça
gráfica, poderíamos focar no termo “harmonia”.
Com exceção de trabalhos que realmente tenham a
função de destoar do que é feito em geral nas artes
gráficas, os elementos do design precisam ser
harmônicos.
Isso não significa, porém, que deva haver,
obrigatoriamente, “simetria” entre os elementos. A
proposta de um design harmônico é que haja uma
espécie de “casamento perfeito” entre fontes, cores,
alinhamento, ilustrações, imagens e suporte gráfico,
de modo que a combinação de elementos reforce a
mensagem que se quer transmitir.
Quem nunca viu um material com a “infantil” fonte
Comic Sans? No início da computação gráfica, era
comum que as pessoas leigas utilizassem essa fonte
para diversos textos, não só para temas ligados a
crianças.
 ENTENDENDO COMO COMBINAR ELEMENTOS
10
TIPOGRAFIA
Na hora da escolha da tipografia, portanto, o designer
precisa ter um cuidado especial para que a fonte esteja
de acordo com a proposta da estratégia
comunicação. Em alguns casos, o cliente já possui um
manual de identidade visual — no entanto, essa não é
uma prática universalizada.
Por isso, muitas vezes caberá ao produtor gráfico
indicar a fonte mais adequada para a peça do cliente.
Na pesquisa de tipografia, é preciso ter em mente que
cada tipo de letra, como as com e as sem serifa,
transmite uma conotação (sentido figurado) ao lado de
uma denotação (sentido literal ou real).
Fontes serifadas, por exemplo, costumam passar
uma postura “mais séria” ou formal, enquanto fontes
de não serifadas expressam uma comunicação mais
moderna, se for combinada com um design “clean”.
Note que, assim como os próximos elementos, não há
“certo” ou “errado” imutáveis, mas devem ser levados
em conta os conceitos de “adequado” e “não
adequado”.
Afinal, a escolha da tipografia dependerá, muitas
vezes, do contexto da comunicação e da proposta do
cliente.
 ENTENDENDO COMO COMBINAR ELEMENTOS
11 CORES
As cores também são elementos importantíssimos de
uma peça gráfica e, em vários casos, o que mais
interfere na interpretação da mensagem. O design
gráfico que estuda um pouco de Psicologia das Cores,
sem dúvida, tem mais condições de escolher
tonalidades que cumpram os objetivos da mensagem.
Se as fontes transmitem uma conotação, no caso das
cores essa capacidade é maior ainda.
Você possivelmente já ouviu dizer que o vermelho é
uma cor quente, que estimula a atração e a tomada de
decisão por parte do espectador. Enquanto isso, o azul
é uma cor fria, que transmite tranquilidade e
segurança.
Como vivemos numa época de grande apelo visual, em
que as pessoas “compram com os olhos”, a
combinação de cores deve ser bem pensada para
gerar o efeito esperado. Por exemplo, há casos em
que o designer gráfico cria uma excelente arte, mas
não checa se a impressão ficará bem tanto colorida
quanto em preto e branco.
Em certas situações, o arranjo de cores não gera o
contraste suficiente para uma peça em PB — logo, a
legibilidade fica comprometida. O profissional de arte
também deve ficar atento às combinações de cores,
nos casos em que houver tom sobre tom.
Para que você tenha uma ideia da importância desse
cuidado, um texto na cor vermelha, em um fundo azul,
nem sempre fica legível o suficiente, conforme o
tamanho da fonte utilizada.
Para combinar bem as cores, o designer deve fazer
testes e trabalhar o contraste entre diferentes
possibilidades — laranja e roxo, laranja e verde,
branco e vermelho, azul e amarelo.
 ENTENDENDO COMO COMBINAR ELEMENTOS

12 IMAGENS E ILUSTRAÇÕES Por vezes, “menos” pode significar “mais”. Por isso, é
importante considerar o contexto em que a
O designer também deve ter cuidado na escolha das mensagem será consumida para se chegar às
ilustrações e imagens que venham compor a arte, para combinações mais adequadas.
que tenham a resolução adequada para uma boa
impressão e, assim, evitar representações
“serrilhadas”. Além disso, as imagens devem
complementar a arte e não devem ser inseridas como
mero acessório, como algumas encontradas em
bancos genéricos.

Quem não se lembra do caso da foto de uma família

americana que ilustrou anúncio de uma empresa do
norte do Brasil?

Na combinação de elementos em uma peça gráfica, o

designer ainda tem que zelar pelo alinhamento das
formas e dos conteúdos, para que haja uma hierarquia
de informações, de modo a potencializar o
impacto no espectador.
QUATRO TIPOS
DE ACABAMENTOS
GRÁFICO
 QUATRO TIPOS DE ACABAMENTOS GRÁFICOS

14 O acabamento gráfico é um importante item da papel não seja danificado com tanta facilidade.
elaboração de qualquer produto que venha a ser
impresso. Mais do que apenas o aspecto estético, o VERNIZ LOCAL
acabamento também deve considerar a De certa maneira, o verniz local tem uma função
funcionalidade da peça. Veja, em seguida, quatro tipos parecida com a do relevo, que é destacar uma parte
de técnicas que podem dar um toque de requinte e de da arte gráfica.
sofisticação para as peças:
A diferença é que, nesse caso, a área que recebe esse
RELEVO tipo de acabamento pode assumir um aspecto
O relevo é dos mais conhecidos tipos de acabamento espelhado ou com brilho, que realça a informação
gráfico, o qual consiste no ressalto de algum elemento que se quer salientar.
da arte, como o logotipo da empresa num envelope ou
as iniciais de um casal num convite de casamento. CANTOS ARREDONDADOS
Produtos que são manuseados várias vezes podem,
VINCO facilmente, ficar com as pontas amassadas, como os
O vinco, por ser uma pré-marcação do material, pode cartões de visita. A vantagem do acabamento de
ser muito útil para facilitar futuras dobras manuais. A cantos arredondados é que o material dura por mais
aplicação do vinco também contribui para a tempo com aspecto de novo.
durabilidade da peça, uma vez que orienta como deve
ser o manuseio do produto e, assim, permite que o
AS TENDÊNCIAS
QUE VOCÊ PRECISA
CONHECER
 AS TENDÊNCIAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER
16 O design gráfico é uma atividade bastante dinâmica,
que recebe influências e se modifica de acordo com o
contexto social em que está inserido.
Recentemente, devido à proliferação de informações e
à necessidade de se destacar num “mar” de estímulos
visuais, os designers buscam combinar elementos de
formas criativas, mas sem esquecer da praticidade
dos produtos.
Veja, em seguida, algumas tendências do setor:
SIMPLICIDADE
Da mesma forma que o escultor trabalha a pedra bruta
para chegar ao estado “perfeito” da arte, o designer
precisa lapidar a peça gráfica, de modo a tirar
excessos e fazer com que a mensagem principal seja
transmitida.
Nesse sentido, a simplicidade — que não deve ser
confundida com o termo “simplório” —, tem feito parte
de algumas peças recentes. A ideia é que os produtos
levem somente o essencial, para gravar na mente do
usuário final as informações que o cliente quer
passar.
FUNCIONALIDADE
Não basta ser “bonito” esteticamente, o produto
gráfico precisa ser funcional, ou seja, fácil de ser
manuseado por quem vai recebê-lo.
Para tanto, o profissional de arte deve pensar bem na
escolha do suporte gráfico e no tipo de acabamento,
para que a peça seja prática e não só bem organizada
do ponto de vista de comunicação visual. Nesse
sentido, a opção por determinado suporte deve
considerar o público-alvo e a situação em que o
produto será consumido.
BUSCANDO A
EMPRESA CERTA
PARA A SUA
IMPRESSÃO
 BUSCANDO A EMPRESA CERTA PARA A SUA IMPRESSÃO

18 Enquanto nos meios digitais, como a internet, é

possível fazer uma rápida alteração em uma peça de
publicidade, no material impresso não é bem assim.
Por isso, o designer deve escolher de forma criteriosa
o prestador de serviços gráficos.

O profissional deve, portanto, considerar aspectos

como tradição da empresa no mercado, variedade de
técnicas de impressão e de acabamento, facilidade de
entrega de materiais, atendimento personalizado e
online, entre outros.

Tenha em mente que o risco de não seguir critérios de

avaliação na escolha do fornecedor é muito grande. A
entrega de produtos mal acabados, como uma
qualidade de impressão ruim, interfere na reputação
do designer gráfico no mercado.

Afinal, de nada vai adiantar uma excelente arte no

computador, se a materialização do produto destoa da
ideia inicial.
CONCLUSÃO
 CONCLUSÃO

20 A produção gráfica tem peculiaridades em

relação a outros tipos de fabricação. Até que
finalmente uma peça possa ser reproduzida em
larga escala, é preciso haver um processo de
criação bastante cuidadoso, que envolve
planejamento, pesquisa, criatividade e
conhecimento de um vasto repertório de
soluções.

Deixar de lado uma ou outra etapa desse roteiro

de criação pode comprometer o resultado final.
Além disso, o designer gráfico deve pensar na
peça de ponta a ponta, isto é, desde a concepção
da ideia até a materialização do produto.

Para tanto, ele deve zelar para que a impressão

seja de alta qualidade, para que a peça atenda
aos requisitos do cliente e cumpra o objetivo
esperado.
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