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sociedade pós-moderna.
Nisto pode-se observar que a eterna insatisfação do ser humano pelo ter e pelo ser
motiva a sociedade a buscar sempre pelo novo ao custo de uma economia cada vez mais
consumista e predadora. Castro (2011) defende a ideia de que
informação/conhecimento, a fala e a verdade podem ser classificadas por pragas do
século XXI que provocam um desequilíbrio na sociedade. Tal qual nos eco-ssitemas, as
pragas devem ser tratadas na recondução do elemento ou agente ao seu lugar na cadeia
vital e reinserido em um ciclo produtivo virtuoso. A eliminação do agente, tal qual nos
eco-sistemas pode produzir um desequilíbrio ainda maior com perdas às vezes,
irreversíveis.
Uma causa direta das três pragas apontadas por Castro (2011) é que elas “afetam e
procuram impedir o exercício e, muito mais, a experienciação do pensar”. Entendendo
que o pensar é difícil, a luta contra as forças impulsionadoras da sociedade pós-moderna
torna-se cada vez mais difícil: Não é necessário pensar, alguém já fez isso por você!
Em uma sociedade onde existe a super valorização do ser e do ter, a única forma de
restaurar o equilíbrio na sociedade e, desta forma minimizar os efeitos das pragas, passa,
necessariamente pela opção de renúncia. Castro (2011) apresenta a renúncia como algo
libertador que, ao mesmo tempo que não se tem por fora, acrescenta-se por dentro:
2 Considerações Finais