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06/09/2019 As mulheres ultrapassam os homens financeiramente e as coitadinhas sofrem por isto

As mulheres ultrapassam os homens financeiramente e as


coitadinhas sofrem por isto
canal.bufalo.info/2012/01/as-mulheres-ultrapassam-os-homens-financeiramente-e-as-coitadinhas-sofrem-por-isto/

Barãozin January 16, 2012

por The-Spearhead

Escrevendo para o NY Times, Luisa Lopex Torregorosa mostra


estatísticas que apontam que as mulheres estão superando os
homens, o que é evidentemente chamado de “disparidade de
gênero reversa”. As mulheres estão com níveis educacionais
melhores, maiores salários, conquistando os melhores
empregos, etc (já ouvimos tudo isso antes). É claro, isto é
muito bacana (vai mulherada!), mas temos um problema: as
coitadinhas não estão conseguindo arrumar homem.

De acordo com o artigo, algumas mulheres estão tendo que


mentir sobre sua profissão para poder atrair homens:

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06/09/2019 As mulheres ultrapassam os homens financeiramente e as coitadinhas sofrem por isto

Esta troca de papéis, que está evoluindo através das décadas,


muitas vezes é acompanhada de um estigma. “Muitos casais
são perfeitamente contentes e bem ajustados, mas com a
oposição de amigos, familiares e até mesmo das tradições
religiosas,” diz Liza Mundy, membro da New American
Foundation e autora do novo livro, “O Sexo Rico: Como a
maioria das mulheres chefes de família estão transformando
o sexo, o amor e a família”, que será lançado em março.

Este estigma, as vezes sutil, outras vezes escancarado, mina


relacionamentos entre mulheres que ganham bem e seus
maridos ou namorados que ganham menos ou são “donos de
casa”, e isto está causando estragos nos relacionamentos
amorosos, segundo Mundy.

Ela conheceu mulheres com altos salários que, com medo de


espantar possíveis pretendentes, desenvolveram estratégias
para não aparentarem ter tanto status. Uma mulher por
exemplo carrega notas de pouco valor para pagar as despesas
que teve em um encontro ao invés de sacar seu cartão de
crédito com limite alto.

“Algumas dessas mulheres aprenderam da maneira difícil


que quando elas vão a um bar, elas tem mais chances
mentindo sobre a profissão delas – dizendo que ela trabalha
com cosméticos ou é professora de música ao invés de falar
que é consultora de informática ou advogada,” diz Mundy.
Já outras mulheres são forçadas a baixarem seus padrões:

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Diante de uma variedade cada vez menor de homens com


padrão social igual ou maior ao delas, algumas jovens estão
tendo que baixar seus padrões, mas outras ainda se
aventuram em “excursões amorosas” para cidades como
Nova Iorque, São Franscisco ou Boston onde o mercado de
homens é mais promissor.

Como as coisas chegaram a este ponto? “Eu acho que as


mulheres terão que abandonar a noção feminista tradicional
de igualitarismo,” diz Mundy, “e aprenderem a valorizar
homens que estão começando a ficar mais domésticos e
apoiadores.”
E depois que elas já consolidaram a carreira, o “príncipe encantado” fica fora de questão:

A escritora Kate Bolick, editora de cultura da revista


Veranda, vê um cenário nada promissor.

“Como as mulheres só cresceram, os homens acabaram


ficando para trás,” ela fala no artigo “O que, me casar?”, na
edição de dezembro da The Atlantic. “Nós chegamos ao topo
da cadeia, finalmente prontas para começar nossas vidas,
apenas para descobrir uma sala vazia na parte final da festa,
com a maioria dos homens já tendo ido embora, alguns nem
sequer aparecendo – e aqueles que permanecem estão apenas
petiscando, ou são, você sabe, aqueles que você não quer
perto de você.”
O horror! As mulheres tiveram o que elas quiseram, como podem os homens estragarem a festa
delas?

Alguém pode até imaginar milhões de mulheres se dedicando exclusivamente a ter diplomas nas
áreas de comunicação, marketing, etc, todas acreditando que depois de alcançarem algum
emprego que pague muito bem irá surgir do nada um cara rico e bonitão que a aceitará como
noiva. Neste ponto, é bem difícil ficar com peninha delas, mas sob uma perspectiva feminina isto
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se mostra como um problema real.
06/09/2019 As mulheres ultrapassam os homens financeiramente e as coitadinhas sofrem por isto

O problema, é claro, que “sossegar” sempre irá fazer com que ela fique pobre, e estas mulheres
não tem outra escolha. Para os tipos carreiristas das grandes corporações, isto é ainda mais
problemático, porque elas foram treinadas para terem status, títulos e salários iguais ao dos
homens, e os tipos de caras que tem status mas menos dinheiro que elas (professores, músicos,
alguns artistas, oficiais subalternos) geralmente não querem saber de nada sério com elas. Já os
caras que ganham muito e que convivem com elas tem acesso a mulheres muito mais doces e
femininas – como aquelas que trabalham com crianças – muito mais atrativas do que essas
carreiristas.

O artigo termina com uma conclusão equivocada:

“A sra Bollick termina dizendo “Se, em todos os setores da


sociedade, as mulheres só estão crescendo, e se as diferenças
de gênero só diminuem, isto significa que o regime
tradicional de casamento baseado na superioridade financeira
do homem estará com seus dias contados.”

Algo para se comemorar? Só o futuro dirá.


O casamento jamais foi baseado somente na “superioridade financeira do homem”. Enquanto os
homens foram financeiramente dominantes (um período que durava poucas gerações em
qualquer tempo) eles não eram permitidos a se divorciarem sem sanções muito grandes.
Entretanto, o casamento sempre foi baseado na dominância masculina em geral, porque este é o
único ambiente em que a mulher realmente se sente segura, feliz e contente para poder ficar
com um homem. Assim que as mulheres é que foram elevadas à condição de dominantes – ou
mesmo iguais – nos casamentos, o casamento se auto destrói.

A verdade inconveniente sobre a natureza humana acaba se revelando sozinha, onde uma
geração inteira de mulheres se encontram chorando em suas casas assim que os créditos finais
do seriado Mad Men começam a passar. Está ficando cada vez mais claro que não é bem o “Fim
dos Homens” que está acontecendo, mas sim a frustração do sonho feminista.

fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/12/14/women-surpassing-men-poor-women-suffering-
for-it/

Comentários: ler este artigo me lembrou aquela música humorística “Show me your Genitals” do
cantor canadense Jon Lajolie. Principalmente este trecho:

I can’t have sex with your personality,


And I can’t put my penis in your college degree,
And I can’t shove my fist in your childhood dreams,
So why’re you sharing all this information with me?

Meio grosseiro, mas acho que exprime bem a realidade…

© 2019 Canal do Búfalo.

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