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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA

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PROJETO BÁSICO

Processo nº 23067.059547/2019-61

1. OBJETO

1.1 Contratação para a execução de obra de construção e reforma de calçadas, acessos e faixa
elevada, incluso acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante Universitário,
conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento e seus anexos.

2. ETAPAS DE SERVIÇOS

Todos os serviços devem ser executados em conformidades com os projetos e as especificações


da obra, com obediência às normas técnicas da ABNT e às normas regulamentadoras (NR’s), em
especial à NR18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e à NR 06
(Equipamento de Proteção Individual).

2.1 Serviços Preliminares

Providenciar a ART para Execução de Obra e a ART de fiscalização de obra; Efetuar a


administração da obra conforme especificação da planilha orçamentária, em percentual
correspondente à execução dos serviços contratados; Executar mobilização e desmobilização em
conformidade com o porte da obra; Placa de obra em chapa de aço galvanizado com pintura com
padrão do Manual de Uso da Marca do Governo Federal-Obras; Demolições de pavimento
intertravado, de forma manual, com reaproveitamento; de piso cimentado sobre lastro de concreto;
e de concreto simples; Retirada de pavimentação em paralelepípedo ou pedra tosca. As
demolições e retiradas devem ser executadas com equipamentos e ferramentas adequadas e
com utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e EPC (Equipamento de Proteção
Coletiva) e devem obedecer às considerações do Subitem 18.5 (Demolições) da NR-18
(Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção); Locação, durante o período
de execução da obra, de contêiner escritório com banheiro e contêiner banheiro com a estrutura e
composição conforme descrito na planilha orçamentária; Executar as instalações provisórias de
água e esgoto, inclusive hidrômetro instalado em cavalete, e as instalações de luz, força, telefone
e lógica, além do quadro de medição padrão COELCE; Instalação de isolamento da obra com
tela plástica com malha de 5mm e estrutura de madeira pontaleteada; Raspagem e limpeza do
terreno de execução do serviço..

2.2 Movimento de Terra

Escavação manual de vala para viga baldrame, sem previsão de fôrma para a fundação das guias
de balizamento; Aterro com compactação manual, sem controle e material produzido para
execução das calçadas e faixa elevada; Carga manual de entulho em caminhão basculante (6,0
m³) e Transporte com caminhão basculante de 6,0 m³, em via urbana pavimentada, DMT até 30
km (unidade: m3xkm) (ambos os serviços para remoção de entulho das demolições e retiradas,
escavação das guias de balizamento e raspagem e limpeza do terreno).

Todos estes serviços devem ser executados em conformidade com as Especificações de


Serviços (ES) do DNIT 104 a 108 (Terraplenagem: Serviços Preliminares; Caminhos de serviço;
Cortes; Empréstimos; e Aterros) e de acordo com o porte da obra.

2.3 Infraestrutura/Fundações

Embasamento com pedra argamassada, utilizando pedra rachão e argamassa com cimento e
areia no traço 1:4, para a fundação das guias de balizamento com dimensão de 15x15cm.

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Os serviços de fundação deverão obedecer à NBR 6118/2014 (Projeto de Estruturas de Concreto
- Procedimento) e à NBR 6122/2019 (Projeto e Execução de Fundações).

2.4 Alvenaria/Vedação/Divisória

Execução de serviço de alvenaria de vedação de blocos vazados de cerâmica de 9x19x19cm


(espessura 10cm), com argamassa mista de cimento e cal hidratada para as guias de
balizamento.

Os materiais e serviços deverão estar em conformidade com a NBR 15.270/2017, partes 1 e 2 -


Componentes Cerâmicos: Blocos e tijolos para Alvenaria: Requisitos e Métodos de Ensaio.

2.5 Piso

Execução de lastro de concreto magro, aplicado em pisos ou radiers, espessura de 5,0 cm (faixas
elevadas e calçadas); Piso cimentado rústico, com espessura de 3,0cm e preparo mecânico da
argamassa (lateral e faixas elevadas e calçadas); Piso em concreto 20MPA, preparo mecânica,
com espessura de 7,0cm, com armação em tela soldada (faixa elevada); Piso podotátil externo,
pré-moldado de concreto (PMC), assentado com argamassa (faixas e calçadas), e interno (bloco
Restaurante Universitário), de borracha em placas de 25x25cm, com assentamento com cola vinil;
Calha de concreto simples, em meia cana e diâmetro de 200mm para drenagem de água nas
faixas elevadas.

2.6 Revestimento

Execução de chapisco aplicado em alvenaria sem a presença de vãos, com colher de pedreiro,
argamassa traço 1:3 com preparo em betoneira 400l e reboco (massa única), aplicado
manualmente, traço 1:2:8 em betoneira de 400l, paredes internas, com execução de taliscas,
ambos para as guias de balizamento.

Todos os serviços devem obedecer à NBR 7200/1998 - Execução de revestimento de paredes e


tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento.

2.7 Pintura

Aplicação de fundo selador acrílico em paredes, 01 demão e textura acrílica, aplicação manual em
parede, uma demãos, nas guias de balizamento; Execução de pintura acrílica para sinalização
horizontal em piso cimento nas faixas elevadas.

Todos os serviços serão executados em conformidade com a NBR 13.245/2011 (Tintas para
Construção Civil – Execução de Pintura em Edificações Não Industriais – Preparação de
Superfície).

2.8 Impermeabilização, Isolação Térmica/Acústica

Impermeabilização do embasamento com argamassa de cimento e areia, traço 1:30 com aditivo
impermeabilizante.

Todos os serviços devem ser executados de acordo com a NBR 9.574/2008 – Execução de
impermeabilização).

2.9 Serviços Complementares

Confecção e fixação de placa indicativa/educativa semi-refletiva em aço galvanizado com fixação


com tubo de aço 2”; Realização de limpeza de piso em área externa, urbanizada e de interna, piso
cerâmico ou porcelanato com pano úmido.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO

Conforme emissão do DOD (Documento de Oficialização de Demanda), com a autorização de


Prof. Mauro Cavalcante Pequeno, Diretor e Profa. Georgia da Crus Pereira, coordenadora do
Curso de Sistemas e Mídias Digitais, ambos pertencentes ao Instituto UFC Virtual, a obra visa
atender ao Plano de Desenvolvimento Institucional em seu Objetivo Estratégico no. 14 –
Consolidação, melhoria e Ampliação da Infraestrutura, no tocante ao aprimoramento dos serviços
de manutenção predial e de atividades gerais relacionados à infrestrutura física da UFC, com foco
na economicidade, na sustentabilidade e na acessibilidade e fortalecer e ampliar ações de

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acolhimento e inclusão. A obra também desempenha a função de proporcionar às pessoas um
ambiente mais humanizado, confortável, seguro e agradável, em conformidade com os requisitos
de acessibilidade

O Bloco Acadêmico do Instituto UFC Virtual (Bloco 1430), mesmo após sua entrega e efetivo
recebimento de alunos, professores e servidores técnico-administrativos, possui algumas
necessidades que devem atender, sobretudo, frequentadores que possuem algum tipo de
dificuldade de deslocamento. Tais necessidades, adicionalmente, são alvo de análises por parte
do Ministério da Educação em momentos de processo de reconhecimento de curso, o que,
brevemente, no caso concreto, deverá ocorrer. Dessa forma, lista-se, abaixo, as necessidades
compiladas por professores que atuam no referido espaço e, portanto, vivenciam e presenciam
diariamente as dificuldades e/ou o não atendimento de algumas normas vigentes acerca do
assunto.

Rampas de acesso do estacionamento para as calçadas (atualmente a rampa que existe


não contempla isso);
Corrimão na calçada onde tem essa à rampa;
Sinalização tátil no piso (alerta e direcional): existência e adequação da sinalização (alerta e
direcional);
Rotas de fuga, saídas de emergência e áreas de resgate sinalizadas com informações
visuais e sonoras;
Demarcação de vagas de estacionamento específica para pessoas com deficiência e
idosos, constando indicação específica dessas vagas;
Disponibilização de um gerador que possa atender especificamente aos elevadores;
Instalação de piso antiderrapante nos degraus das escadas;
Sinalização de trânsito na estrada de acesso constando as placas adequadas e pertinentes
ao espaço.

4. DA PROPOSTA

4.1 A licitação será realizada por execução indireta, no regime de empreitada por preço unitário
em único item. O critério de julgamento adotado será o menor preço do item, observadas as
exigências contidas neste Edital e seus Anexos quanto às especificações do objeto.

4.2 A proposta deverá conter planilha de orçamento sintético com unidades, quantidade, valor
unitário e total para cada serviço e acrescido ao final a taxa de BDI praticada. Deverá ser
apresentada também planilha de composição de custos unitários para todos os serviços.

5. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

5.1 As licitantes deverão apresentar Registro ou inscrição da empresa participante do certame


licitatório no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e/ou CAU (Conselho de
Arquitetura e Urbanismo).

5.2 Para a capacitação técnico-operacional as empresas deverão apresentar um ou mais


atestados de capacidade técnica, fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado
devidamente identificada, em nome do licitante, relativo à execução de obra ou serviço de
engenharia, compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da presente
licitação, envolvendo as parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação:

Piso podotátil ≥ 7,75m²

5.3 Para a capacitação técnico-profissional, as empresas deverão apresentar Certidão de Acervo


Técnico – CAT, expedida pelo CREA ou CAU da região pertinente, nos termos da legislação
aplicável, em nome do(s) responsável(is) técnico(s) e/ou membros da equipe técnica que
participarão da obra, que demonstre a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou o
Registro de Responsabilidade Técnica - RRT, relativo à execução dos serviços que compõem as
parcelas de maior relevância técnica e valor significativo da contratação, a saber:

Para o engenheiro civil:

Piso podotátil.

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6. VISTORIA PARA A LICITAÇÃO

6.1 Para o correto dimensionamento e elaboração de sua proposta, o licitante poderá realizar
vistoria nas instalações do local de execução dos serviços, acompanhado por servidor designado
para esse fim, de segunda à sexta-feira, das 08:00 horas às 12 horas, devendo o agendamento
ser efetuado previamente pelo telefone (85) 3366-9547.

6.1.1 O prazo para vistoria iniciar-se-á no dia útil seguinte ao da publicação do Edital,
estendendo-se até o dia útil anterior à data prevista para a abertura da sessão pública.

6.2 O atestado de vistoria poderá ser substituído por declaração emitida pelo licitante em que
conste, alternativamente, ou que conhece as condições locais para execução do objeto; ou que
tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza do trabalho,
assumindo total responsabilidade por este fato e que não utilizará deste para quaisquer
questionamentos futuros que ensejem desavenças técnicas ou financeiras com a contratante.

6.3 A não apresentação de um desses documentos ensejará a inabilitação da proponente.

7. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E SEU RECEBIMENTO

7.1 A execução dos serviços será iniciada na data da assinatura da Ordem de Serviço.

7.2 Quando os serviços contratados forem concluídos, caberá à Contratada apresentar


comunicação escrita informando o fato à fiscalização da Contratante, a qual competirá, no prazo
de até 30 (trinta) dias, a verificação dos serviços executados, para fins de recebimento provisório.

7.2.1 O recebimento provisório também ficará sujeito, quando cabível, à conclusão de todos
os testes de campo e à entrega dos Manuais e Instruções exigíveis.

7.3 A Contratante realizará inspeção minuciosa de todos os serviços executados, por meio de
profissionais técnicos competentes, acompanhados dos profissionais encarregados pela obra,
com a finalidade de verificar a adequação dos serviços e constatar e relacionar os arremates,
retoques e revisões finais que se fizerem necessários.

7.3.1 Após tal inspeção, será lavrado Termo de Vistoria, em 02 (duas) vias de igual teor e
forma, ambas assinadas pela fiscalização, relatando as eventuais pendências verificadas.

7.3.2. A Contratada fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às


suas expensas, no todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou materiais empregados, cabendo à fiscalização não
atestar a última e/ou única medição de serviços até que sejam sanadas todas as eventuais
pendências que possam vir a ser apontadas no Termo de Recebimento Provisório.

7.3.3 Após os reparos e correções das pendências apontadas no relatório correspondente à


lavratura do Termo de Vistoria para o Recebimento Provisório, dentro do prazo especificado
pela fiscalização, será lavrado o Termo de Recebimento Provisório que possibilitará à
Contratada o recebimento da última medição.

7.4 O Termo de Recebimento Definitivo dos serviços contratados será lavrado em até 90
(noventa) dias após a lavratura do Termo de Recebimento Provisório, por servidor ou comissão
designada pela autoridade competente, desde que tenham sido devidamente atendidas todas as
exigências da fiscalização quanto às pendências observadas e somente após solucionadas todas
as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a operários ou fornecedores de
materiais e prestadores de serviços empregados na execução do contrato.

7.4.1 Na hipótese de a verificação a que se refere o parágrafo anterior não ser procedida
tempestivamente, reputar-se-á como realizada, consumando-se o recebimento definitivo no dia do
esgotamento do prazo, desde que o fato seja comunicado à Contratante nos 15 (quinze) dias
anteriores à exaustão do prazo.

7.4.2 O recebimento definitivo do objeto licitado não exime a Contratada, em qualquer época, das
garantias concedidas e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das
disposições legais em vigor (Lei n° 10.406, de 2002).

7.4.3 Os serviços poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo com as
especificações constantes neste Projeto Básico e na proposta, devendo ser

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corrigidos/refeitos/substituídos no prazo fixado pelo fiscal do contrato, às custas da contratada,
sem prejuízo da aplicação de penalidades.

8. PRAZO DE EXECUÇÃO

8.1 O prazo para a execução dos serviços é de 60 (sessenta) dias corridos.

9. TERMO DE CONTRATO

9.1 Após a homologação da licitação, em sendo realizada a contratação, será firmado o Termo de
Contrato.

9.2 O adjudicatário terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contados a partir da data de sua
convocação, para assinar o Termo de Contrato, sob pena de decair do direito à contratação, sem
prejuízo das sanções previstas neste Edital.

9.3 Alternativamente à convocação para comparecer perante o órgão ou entidade para a


assinatura do Termo de Contrato, a Administração poderá encaminhá-lo para assinatura,
mediante correspondência postal com aviso de recebimento (AR) ou meio eletrônico, para que
seja cumprido no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de seu recebimento.

9.4 O prazo previsto no subitem anterior poderá ser prorrogado, por igual período, por solicitação
justificada do adjudicatário e aceita pela Administração.

9.5 O prazo de vigência da contratação é de 270 dias corridos contados do ato de assinatura do
contrato, levando-se em consideração o que está disposto no art. 57 (caput) e no art. 73, I, a) e b),
e §3°, sendo prorrogável na forma dos arts. 57, §1° e 79, §5º, da Lei n° 8.666/93.

9.6 Previamente à contratação a Administração realizará consulta ao SICAF para identificar


possível suspensão temporária de participação em licitação, no âmbito do órgão ou entidade,
proibição de contratar com o Poder Público, bem como ocorrências impeditivas indiretas,
observado o disposto no art. 29, da Instrução Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018, e nos termos
do art. 6º, III, da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, consulta prévia ao CADIN.

9.7 Nos casos em que houver necessidade de assinatura do instrumento de contrato, e o


fornecedor não estiver inscrito no SICAF, este deverá proceder ao seu cadastramento, sem ônus,
antes da contratação e respeitando os prazos acima expostos.

9.8 Na hipótese de irregularidade do registro no SICAF, o contratado deverá regularizar a sua


situação perante o cadastro no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, sob pena de aplicação das
penalidades previstas no edital e anexos. A necessidade de regularização não enseja extensão
do prazo de 10 dias úteis para assinatura do Termo de Contrato.

9.9 Se o adjudicatário, no ato da assinatura do Termo de Contrato, não comprovar que mantém as
mesmas condições de habilitação, ou quando, injustificadamente, recusar-se à assinatura, poderá
ser convocado outro licitante, desde que respeitada a ordem de classificação, para, após a
verificação da aceitabilidade da proposta, negociação e comprovados os requisitos de
habilitação, celebrar a contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital e das demais
cominações legais.

10. CONDIÇÕES E PRAZOS DE PAGAMENTO

10.1 O pagamento será efetuado pela Contratante no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
apresentação da Nota Fiscal/Fatura.

10.2 A emissão da Nota Fiscal/Fatura será precedida do atesto do gestor do contrato e


fiscalização acerca da execução dos serviços previstos em cada etapa

10.3 Para o atesto do gestor do contrato e fiscalização acerca da execução dos serviços
contratados serão observados o cronograma físico-financeiro, o orçamento contratado, os projetos
disponibilizados em suas versões atualizadas e os requisitos de qualidade e execução expressos
nas Normas Técnicas.

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10.4 A apresentação da Nota Fiscal/Fatura deverá ocorrer no prazo de 5 (cinco) dias corridos,
contado da data final do período de adimplemento da parcela da contratação a que aquela se
referir.

10.5 A Nota Fiscal/Fatura será emitida pela Contratada de acordo com os seguintes
procedimentos:

10.5.1 Ao final de cada etapa da execução contratual, conforme previsto no Cronograma


Físico-Financeiro, a Contratada apresentará à fiscalização contratual a medição prévia dos
serviços executados no período, através de planilha e memória de cálculo detalhada. Esta
entrega poderá ser por meio eletrônico ou físico, e a Contratada deverá guardar registro do
seu envio e recebimento pela fiscalização.

10.5.2 Uma etapa será considerada efetivamente concluída quando os serviços previstos
para aquela etapa, no Cronograma Físico-Financeiro, estiverem executados em sua
totalidade e devidamente atestados pelo gestor do contrato e fiscalização.

10.5.3 Juntamente com a primeira medição de serviços, a Contratada deverá apresentar


comprovação de matrícula da obra junto à Previdência Social, conforme o caso, bem como a
documentação constante no check-list referente à primeira medição, informado no ato da
assinatura da Ordem de Serviço.

10.5.4 A Contratada também apresentará, a cada medição, os documentos comprobatórios


da procedência legal dos produtos e subprodutos florestais utilizados naquela etapa da
execução contratual, quando for o caso.

10.6 A fiscalização contratual elaborará, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados da


apresentação da medição pela Contratada, em consonância com as suas atribuições, relatório
circunstanciado contendo o registro, a análise e a conclusão acerca das ocorrências na execução
do contrato e demais documentos que julgarem necessários, devendo encaminhá-lo ao gestor do
contrato para manifestação conclusiva sobre o atesto da execução da etapa.

10.7 O gestor do contrato terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da data do
relatório circunstanciado da fiscalização, para realizar a análise dos relatórios e de toda a
documentação apresentada pela fiscalização técnica e administrativa e, caso haja irregularidades
que impeçam a liquidação e o pagamento da despesa, indicar as cláusulas contratuais
pertinentes, solicitando à contratada, por escrito, as respectivas correções.

10.8 Aprovados os serviços, o gestor do contrato emitirá termo circunstanciado para efeito de
atesto da etapa do cronograma físico-financeiro, comunicando a contratada para que emita a Nota
Fiscal/Fatura no valor da medição definitiva aprovada, acompanhada da planilha de medição de
serviços e de memória de cálculo detalhada.

10.9 A aprovação da medição prévia apresentada pela Contratada não a exime de qualquer das
responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados.

10.10 O pagamento somente será autorizado depois de efetuado o “atesto” pelo servidor
competente, condicionado este ato à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura
apresentada em relação à etapa do cronograma físico financeiro executada e proporcionalmente
aos quantitativos de serviços e materiais efetivamente prestados e empregados na mesma,
devidamente acompanhada das comprovações mencionadas no item 2 do Anexo XI da IN
SEGES/MPDG n. 5/2017.

10.11 Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que
trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco)
dias úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal/Fatura, nos termos do art. 5º, § 3º, da
Lei nº 8.666, de 1993.

10.12 Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem
bancária para pagamento.

10,13 Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para verificar a
manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.

10.14 Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada, será


providenciada sua advertência, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, regularize sua
situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por
igual período, a critério da contratante.

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10.15 Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a contratante
deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da regularidade fiscal quanto à
inadimplência da contratada, bem como quanto à existência de pagamento a ser efetuado, para
que sejam acionados os meios pertinentes e necessários para garantir o recebimento de seus
créditos.

10.16 Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias à


rescisão contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à
contratada a ampla defesa.

10.17 Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente, até
que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não regularize sua situação junto ao
SICAF.

10.18 Somente por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro interesse público de
alta relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima autoridade da
contratante, não será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no
SICAF.

10.19 Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável,
nos termos do item 6 do Anexo XI da IN SEGES/MPDG n. 5/2017, quando couber.

10.19.1 A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional não sofrerá a retenção
tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o
pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento
oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei
Complementar.

10.19.2 Quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), será observado o
disposto na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal aplicável.

10.20 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha
concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação
financeira devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da
parcela, é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:

10.21 A emissão da Nota Fiscal/Fatura será precedida do atesto do gestor do contrato acerca da
execução dos serviços previstos em cada etapa, observado ocronograma físico-financeiro.

10.22 A apresentação da Nota Fiscal/Fatura deverá ocorrer no prazo de 5 (cinco) dias, contado
da data final do período de adimplemento da parcela da contratação a que aquela se referir.

10.23 A Nota Fiscal/Fatura será emitida pela Contratada de acordo com os seguintes
procedimentos:

10.23.1 Ao final de cada etapa da execução contratual, conforme previsto no Cronograma


Físico-Financeiro, a Contratada apresentará à fiscalização contratual a medição prévia dos
serviços executados no período, através de planilha e memória de cálculo detalhada

10.23.2 Uma etapa será considerada efetivamente concluída quando os serviços previstos
para aquela etapa, no Cronograma Físico-Financeiro, estiverem executados em sua
totalidade e devidamente atestados pelo gestor do contrato.

10.23.3 Juntamente com a primeira medição de serviços, a Contratada deverá apresentar


comprovação de matrícula da obra junto à Previdência Social, conforme o caso.

10.23.4 A Contratada também apresentará, a cada medição, os documentos


comprobatórios da procedência legal dos produtos e subprodutos florestais utilizados
naquela etapa da execução contratual, quando for o caso.

10.24 A fiscalização contratual elaborará, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da apresentação


da medição pela Contratada, em consonância com as suas atribuições, relatório circunstanciado
contendo o registro, a análise e a conclusão acerca das ocorrências na execução do contrato e
demais documentos que julgarem necessários, devendo encaminhá-lo ao gestor do contrato para
manifestação conclusiva sobre o atesto da execução da etapa.

10.25 O gestor do contrato terá o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data do relatório
circunstanciado da fiscalização, para realizar a análise dos relatórios e de toda a documentação

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apresentada pela fiscalização técnica e administrativa e, caso haja irregularidades que impeçam
a liquidação e o pagamento da despesa, indicar as cláusulas contratuais pertinentes, solicitando à
contratada, por escrito, as respectivas correções.

10.26 Aprovados os serviços, o gestor do contrato emitirá termo circunstanciado para efeito de
atesto da etapa do cronograma físico-financeiro, comunicando a contratada para que emita a Nota
Fiscal/Fatura no valor da medição definitiva aprovada, acompanhada da planilha de medição de
serviços e de memória de cálculo detalhada.

10.27 A aprovação da medição prévia apresentada pela Contratada não a exime de qualquer das
responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados.

10.28 O pagamento somente será autorizado depois de efetuado o “atesto” pelo servidor
competente, condicionado este ato à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura
apresentada em relação à etapa do cronograma físico financeiro executada e proporcionalmente
aos quantitativos de serviços e materiais efetivamente prestados e empregados na
mesma,devidamente acompanhada das comprovações mencionadas no item 2 do Anexo XI da IN
SEGES/MPDG n. 5/2017.

10.29 Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que
trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco)
dias úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal/Fatura, nos termos do art. 5º, § 3º, da
Lei nº 8.666, de 1993.

10.30 Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem
bancária para pagamento.

10.31 Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para verificar a
manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.

10.32 Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada, será


providenciada sua advertência, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, regularize sua
situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por
igual período, a critério da contratante.

10.33 Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a contratante


deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da regularidade fiscal quanto à
inadimplência da contratada, bem como quanto à existência de pagamento a ser efetuado, para
que sejam acionados os meios pertinentes e necessários para garantir o recebimento de seus
créditos.

10.34 Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias à


rescisão contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à
contratada a ampla defesa.

10.35 Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente, até
que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não regularize sua situação junto ao
SICAF.

10.36 Somente por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro interesse público de
alta relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima autoridade da
contratante, não será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no SICA

10.37 Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável,
nos termos do item 6 do Anexo XI da IN SEGES/MPDG n. 5/2017, quando couber.

13.37.1 Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional não sofrerá a retenção
tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o
pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento
oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei
Complementar.

13.37.2 Quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), será observado o
disposto na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal aplicável.

10.38 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha
concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação
financeira devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da

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parcela, é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:

EM = Encargos moratórios;

N = Número de dias corridos entre a data prevista para o pagamento

EM = I x N x VP, sendo: e a do efetivo pagamento;

VP = Valor da parcela a ser paga.

I = Índice de compensação financeira, calculado da seguinte forma:

I = (TX/100)/365 = (6/100/)365 = 0,00016438, sendo TX o percentual da taxa anual (6%)

11. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

11.1 Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de acordo com as
cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;

112 Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor ou comissão


especialmente designada, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês
e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, encaminhando os
apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis;

11.3 Notificar a Contratada por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições, falhas ou


irregularidades constatadas no curso da execução dos serviços, fixando prazo para a sua
correção, certificando-se de que as soluções por ela propostas sejam as mais adequadas;

11.4 Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, conforme cronograma físico-
financeiro;

11.5 Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da fatura de serviços da Contratada,
em conformidade com o Anexo XI, Item 6 da IN SEGES/MP nº 5/2017;

11.6 Fornecer por escrito as informações necessárias para o desenvolvimento dos serviços objeto
do contrato;

11.7 Realizar avaliações periódicas da qualidade dos serviços, após seu recebimento;

11.8 Cientificar o órgão de representação judicial da Advocacia-Geral da União para adoção das
medidas cabíveis quando do descumprimento das obrigações pela Contratada;

11.9 Arquivamento, entre outros documentos, de projetos, "as built", especificações técnicas,
orçamentos, termos de recebimento, contratos e aditamentos, relatórios de inspeções técnicas
após o recebimento do serviço e notificações expedidas;

11.10 Exigir da Contratada que providencie a seguinte documentação como condição


indispensável para o recebimento definitivo de objeto, quando for o caso:

11.10.1 Certidão negativa de débitos previdenciários específica para o registro da obra


junto ao Cartório de Registro de Imóveis;

11.10.2 A reparação dos vícios verificados dentro do prazo de garantia do serviço, tendo em
vista o direito assegurado à Contratante no art. 69 da Lei nº 8.666/93 e no art. 12 da Lei nº
8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

12. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

12.1 Executar os serviços conforme especificações deste Projeto Básico e de sua proposta, com
a alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas contratuais, além
de fornecer e utilizar os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na
qualidade e quantidade mínimas especificadas neste instrumento e em sua proposta;

12.2 Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no prazo
fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios, defeitos ou

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 9


incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;

12.3 Manter os empregados nos horários predeterminados pela Contratante, respeitando-se


feriados e períodos de recesso, bem como eventuais intervenções no campus de realização da
obra;

12.4 Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de acordo com
os artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 1990), ficando a
Contratante autorizada a descontar da garantia prestada, caso exigida no edital, ou dos
pagamentos devidos à Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos;

12.5 Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem
executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor;

12.6 Apresentar os empregados devidamente identificados por meio de crachá, além de provê-los
com os Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

12.7 Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que
adentrarão no órgão para a execução do serviço;

12.8 Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias


e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere responsabilidade
à Contratante;

12.9 Apresentar, quando solicitado pela Administração, atestado de antecedentes criminais e


distribuição cível de toda a mão de obra oferecida para atuar nas instalações do órgão;

12.10 Atender às solicitações da Contratante quanto à substituição dos empregados alocados, no


prazo fixado pela fiscalização do contrato, nos casos em que ficar constatado descumprimento
das obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito neste Projeto Básico;

12.11 Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as Normas Internas da


Contratante;

12.12 Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas, alertando-os
a não executarem atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada relatar à
Contratante toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de função;

12.13 Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da prestação


dos serviços;

12.14 Não permitir a utilização de qualquer trabalho de menor de dezesseis anos, exceto na
condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do
menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre;

12.15 Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações


assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

12.16 Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento do


contrato;

12.17 Manter preposto aceito pela Contratante nos horários e locais de prestação de serviço para
representá-la na execução do contrato com capacidade para tomar decisões compatíveis com os
compromissos assumidos;

12.18 Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal, as
normas de segurança da Contratante;

12.19 Instruir os seus empregados, quanto à prevenção de incêndios nas áreas da Contratante;

12.20 Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
materiais, equipamentos e utensílios em quantidade, qualidade e tecnologia adequadas, com a
observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e legislação;

12.21 Comunicar ao Fiscal do contrato, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer ocorrência
anormal ou acidente que se verifique no local dos serviços.

12.22 Prestar todo esclarecimento ou informação solicitada pela Contratante ou por seus
prepostos, garantindo-lhes o acesso, a qualquer tempo, ao local dos trabalhos, bem como aos

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documentos relativos à execução do empreendimento.

12.23 Paralisar, por determinação da Contratante, qualquer atividade que não esteja sendo
executada de acordo com a boa técnica ou que ponha em risco a segurança de pessoas ou bens
de terceiros.

12.24 Adotar as providências e precauções necessárias, inclusive consulta nos respectivos


órgãos, se necessário for, a fim de que não venham a ser danificadas as redes hidrossanitárias,
elétricas e de comunicação.

12.25 Promover a guarda, manutenção e vigilância de materiais, ferramentas, e tudo o que for
necessário à execução dos serviços, durante a vigência do contrato.

12.26 Providenciar junto ao CREA e/ou ao CAU-BR as Anotações e Registros de


Responsabilidade Técnica referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos
termos das normas pertinentes (Leis ns. 6.496/77 e 12.378/2010);

12.27 Obter junto ao Município, conforme o caso, as licenças necessárias e demais documentos e
autorizações exigíveis, na forma da legislação aplicável;

12.28 Ceder os direitos patrimoniais relativos ao projeto ou serviço técnico especializado, para
que a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto neste Projeto Básico e seus
anexos, conforme artigo 111 da Lei n° 8.666, de 1993;

12.29 Assegurar à CONTRATANTE, em conformidade com o previsto no subitem 6.1, “a” e “b”, do
Anexo VII – F da Instrução Normativa SEGES/MP nº 5, de 25/05/2017:

12.29.1 O direito de propriedade intelectual dos produtos desenvolvidos, inclusive sobre as


eventuais adequações e atualizações que vierem a ser realizadas, logo após o recebimento
de cada parcela, de forma permanente, permitindo à Contratante distribuir, alterar e utilizar
os mesmos sem limitações;

12.29.2 Os direitos autorais da solução, do projeto, de suas especificações técnicas, da


documentação produzida e congêneres, e de todos os demais produtos gerados na
execução do contrato, inclusive aqueles produzidos por terceiros subcontratados, ficando
proibida a sua utilização sem que exista autorização expressa da Contratante, sob pena de
multa, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.

12.30 Promover a organização técnica e administrativa dos serviços, de modo a conduzi-los


eficaz e eficientemente, de acordo com os documentos e especificações que integram este
Projeto Básico, no prazo determinado.

12.31 Conduzir os trabalhos com estrita observância às normas da legislação pertinente,


cumprindo as determinações dos Poderes Públicos, mantendo sempre limpo o local dos serviços
e nas melhores condições de segurança, higiene e disciplina.

12.32 Submeter previamente, por escrito, à Contratante, para análise e aprovação, quaisquer
mudanças nos métodos executivos que fujam às especificações do memorial descritivo.

12.33 Elaborar o Diário de Obra, incluindo diariamente, pelo Engenheiro preposto responsável, as
informações sobre o andamento do empreendimento, tais como, número de funcionários, de
equipamentos, condições de trabalho, condições meteorológicas, serviços executados, registro
de ocorrências e outros fatos relacionados, bem como os comunicados à Fiscalização e situação
das atividades em relação ao cronograma previsto.

12.34 Refazer, às suas expensas, os trabalhos executados em desacordo com o estabelecido no


instrumento contratual, neste Projeto Básico e seus anexos, bem como substituir aqueles
realizados com materiais defeituosos ou com vício de construção, pelo prazo de 05 (cinco) anos,
contado da data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo, ou a qualquer tempo se
constatado pelo fiscal da Contratante.

12.35 Utilizar somente matéria-prima florestal procedente, nos termos do artigo 11 do Decreto n°
5.975, de 2006, de: (a) manejo florestal, realizado por meio de Plano de Manejo Florestal
Sustentável - PMFS devidamente aprovado pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio
Ambiente - SISNAMA; (b) supressão da vegetação natural, devidamente autorizada pelo órgão
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA; (c) florestas plantadas; e (d)
outras fontes de biomassa florestal, definidas em normas específicas do órgão ambiental
competente.

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 11


12.36 Comprovar a procedência legal dos produtos ou subprodutos florestais utilizados em cada
etapa da execução contratual, nos termos do artigo 4°, inciso IX, da Instrução Normativa
SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010, por ocasião da respectiva medição, mediante a apresentação
dos seguintes documentos, conforme o caso:

12.36.1 Cópias autenticadas das notas fiscais de aquisição dos produtos ou subprodutos
florestais;

12.36.2 Cópia dos Comprovantes de Registro do fornecedor e do transportador dos


produtos ou subprodutos florestais junto ao Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF, mantido pelo
IBAMA, quando tal inscrição for obrigatória, acompanhados dos respectivos Certificados de
Regularidade válidos, conforme artigo 17, inciso II, da Lei n° 6.938, de 1981, e Instrução
Normativa IBAMA n° 31, de 03/12/2009, e legislação correlata;

12.36.3 Documento de Origem Florestal – DOF, instituído pela Portaria n° 253, de


18/08/2006, do Ministério do Meio Ambiente, e Instrução Normativa IBAMA n° 112, de
21/08/2006, quando se tratar de produtos ou subprodutos florestais de origem nativa cujo
transporte e armazenamento exijam a emissão de tal licença obrigatória.

12.36.3.1 Caso os produtos ou subprodutos florestais utilizados na execução contratual


tenham origem em Estado que possua documento de controle próprio, a
CONTRATADA deverá apresentá-lo, em complementação ao DOF, a fim de
demonstrar a regularidade do transporte e armazenamento nos limites do território
estadual.

12.37 Observar as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção
civil estabelecidos na Resolução nº 307, de 05/07/2002, com as alterações da Resolução
n.448/2012, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, conforme artigo 4°, §§ 2° e 3°,
da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010, nos seguintes termos:

12.37.1 O gerenciamento dos resíduos originários da contratação deverá obedecer às


diretrizes técnicas e procedimentos do Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil, ou do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
apresentado ao órgão competente, conforme o caso; 11.37.2. Nos termos dos artigos 3° e
10° da Resolução CONAMA n° 307, de 05/07/2002, a CONTRATADA deverá providenciar a
destinação ambientalmente adequada dos resíduos da construção civil originários da
contratação, obedecendo, no que couber, aos seguintes procedimentos:

12.37.1.1 resíduos Classe A (reutilizáveis ou recicláveis como agregados): deverão


ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a aterros de
resíduos classe A de reservação de material para usos futuros;

12.37.1.2 resíduos Classe B (recicláveis para outras destinações): deverão ser


reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário,
sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

12.37.1.3 resíduos Classe C (para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou


aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação):
deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as
normas técnicas específicas;

12.37.1.4 resíduos Classe D (perigosos, contaminados ou prejudiciais à saúde):


deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade
com as normas técnicas específicas.

12.37.2 Em nenhuma hipótese a Contratada poderá dispor os resíduos originários da


contratação em aterros de resíduos sólidos urbanos, áreas de “bota fora”, encostas, corpos
d´água, lotes vagos e áreas protegidas por Lei, bem como em áreas não licenciadas;

12.37.3 Para fins de fiscalização do fiel cumprimento do Programa Municipal de


Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, ou do Projeto de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil, conforme o caso, a contratada comprovará, sob pena de
multa, que todos os resíduos removidos estão acompanhados de Controle de Transporte de
Resíduos, em conformidade com as normas da Agência Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT, ABNT NBR ns. 15.112, 15.113, 15.114, 15.115 e 15.116, de 2004.

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12.38 Observar as seguintes diretrizes de caráter ambiental:

12.38.1 Qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que libere ou
emita matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva, utilizado na execução
contratual, deverá respeitar os limites máximos de emissão de poluentes admitidos na
Resolução CONAMA n° 382, de 26/12/2006, e legislação correlata, de acordo com o
poluente e o tipo de fonte;

12,38.2 Na execução contratual, conforme o caso, a emissão de ruídos não poderá


ultrapassar os níveis considerados aceitáveis pela Norma NBR-10.151 - Avaliação do Ruído
em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, ou aqueles estabelecidos na NBR-10.152 - Níveis de Ruído para
conforto acústico, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, nos termos da
Resolução CONAMA n° 01, de 08/03/90, e legislação correlata;

12.38.3 Nos termos do artigo 4°, § 3°, da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de


19/01/2010, deverão ser utilizados, na execução contratual, agregados reciclados, sempre
que existir a ofertade tais materiais, capacidade de suprimento e custo inferior em relação
aos agregados naturais, inserindo-se na planilha de formação de preços os custos
correspondentes;

12.39 Responder por qualquer acidente de trabalho na execução dos serviços, por uso indevido
de patentes registradas em nome de terceiros, por danos resultantes de caso fortuito ou de força
maior, por qualquer causa de destruição, danificação, defeitos ou incorreções dos serviços ou dos
bens da Contratante, de seus funcionários ou de terceiros, ainda que ocorridos em via pública
junto à obra.

12.40 Realizar, conforme o caso, por meio de laboratórios previamente aprovados pela
fiscalização e sob suas custas, os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de
qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos, conforme
procedimento previsto neste Projeto Básico e demais documentos anexos;

12.41 Providenciar, conforme o caso, as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto
(água, esgoto, gás, energia elétrica, telefone, etc.), bem como atuar junto aos órgãos federais,
estaduais e municipais e concessionárias de serviços públicos para a obtenção de licenças e
regularização dos serviços e atividades concluídas (ex.: Habite-se, Licença Ambiental de
Operação, etc.);

12.42 Quando não for possível a verificação da regularidade no Sistema de Cadastro de


Fornecedores – SICAF, a empresa contratada cujos empregados vinculados ao serviço sejam
regidos pela CLT deverá entregar ao setor responsável pela fiscalização do contrato os seguintes
documentos: 1) prova de regularidade relativa à Seguridade Social; 2) certidão conjunta relativa
aos tributos federais e à Dívida Ativa da União; 3) certidões que comprovem a regularidade
perante as Fazendas Estadual, Distrital e Municipal do domicílio ou sede do contratado; 4)
Certidão de Regularidade do FGTS – CRF; e 5) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas –
CNDT;

12.43 Serão de exclusiva responsabilidade da contratada eventuais erros/equívocos no


dimensionamento da proposta.

12.44 A participação na presente licitação implica a concordância do licitante com a adequação


de todos os projetos anexos ao edital, de modo que eventuais alegações de falhas ou omissões
em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos
preliminares dos projetos não poderão ultrapassar, no seu conjunto, a dez por cento do valor total
do futuro contrato, nos termos do art. 13, II do Decreto n. 7.983/2013.

12.45 Em se tratando de atividades que envolvam serviços de natureza intelectual, após a


assinatura do contrato, a contratada deverá participar de reunião inicial, devidamente registrada
em Ata, para dar início à execução do serviço, com o esclarecimento das obrigações contratuais,
em que estejam presentes os técnicos responsáveis pela elaboração do projeto básico, o gestor
do contrato, o fiscal técnico do contrato, o fiscal administrativo do contrato, os técnicos da área
requisitante, o preposto da empresa e os gerentes das áreas que executarão os serviços
contratados.

13. 13.1 TOS DA CONTRATANTE

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13.1 Na forma do disposto no Art. 54, da Lei 8.666/93, constituem direitos da contratante todos
aqueles que se extraem das obrigações estabelecidas para a contratada, em conformidade com
as disposições deste termo de referência, e também os que se façam correspondentes à
instrumentabilidade dos princípios e valores que devem pautar a gestão pública, como disposto na
ordem constitucional e legal.

13.2 O exercício da discricionariedade administrativa na avaliação da execução contratual devida


para o tipo de contratação.

13.3 O exercício do poder de polícia quanto às condutas da contratada, no pertinente ao


cumprimento de suas obrigações legais em geral e, em especial, das trabalhistas,
previdenciárias, fiscais e sanitárias.

13.4 O sancionamento, em face dos desempenhos da contratada e conforme as tipicidades


estabelecidas em lei, mediante a instauração do devido processo legal.

14.DIREITOS DA CONTRATADA

14.1 Na forma do disposto no Art. 54, da Lei 8.666/93, constituem direitos da contratada todos
aqueles que se extraem das obrigações estabelecidas para a contratante, em conformidade com
as disposições deste termo de referência, e também os que se façam correspondentes aos
princípios e valores que devem pautar a gestão pública, como disposto na ordem constitucional e
legal;

14.2 Requerer a revisão pela autoridade superior, de ato praticado no exercício da


discricionariedade administrativa na avaliação da execução contratual devida para o tipo de
contratação, no prazo de cinco dias úteis contados da data em que tomou ciência desse ato,
podendo requerer a dilação desse prazo pelo mesmo tempo;

14.3 Questionar, perante a autoridade superior, manifestações do exercício do poder de polícia


quanto às condutas da contratada, no pertinente ao cumprimento de suas obrigações legais em
geral e, em especial, das trabalhistas, previdenciárias, fiscais e sanitárias.

14.4 Ter em duas instâncias decisórias, examinado o sancionamento, em face dos desempenhos
da execução contratual.

15. GARANTIA

15.1 O adjudicatário, no prazo de 10 (dez) dias úteis após a assinatura do Termo de Contrato,
prestará garantia no valor correspondente a 5% (cinco) do valor do Contrato, que será liberada de
acordo com as condições previstas neste Edital, conforme disposto no art. 56 da Lei nº 8.666, de
1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.

15.1.1 A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a


aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de
atraso, até o máximo de 2% (dois por cento).

15.1.2.O atraso superior a 25 (vinte e cinco dias) dias corridos autoriza a Administração a
promover a rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas
cláusulas conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei n. 8.666, de 1993.

15.1.3 Caso o valor global da proposta da Adjudicatária seja inferior a 80% (oitenta por
cento) do menor valor a que se referem as alíneas “a” e “b” do § 1º do artigo 48 da Lei n°
8.666, de 1993, será exigida, para a assinatura do contrato, prestação de garantia adicional,
igual à diferença entre o menor valor calculado com base no citado dispositivo legal e o valor
da correspondente proposta.

15.2 A validade da garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, deverá abranger um
período mínimo de três meses após o término da vigência contratual.

15.3 A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de:

15.3.1 Prejuízos advindos do não cumprimento do objeto do contrato;

15.3.2 Prejuízos diretos causados à Administração decorrentes de culpa ou dolo durante a


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execução do contrato;

15.3.3 Multas moratórias e punitivas aplicadas pela Administração à contratada; e

15.3.4 Obrigações trabalhistas e previdenciárias de qualquer natureza, não adimplidas pela


contratada, quando couber.

15.4 A modalidade seguro-garantia somente será aceita se contemplar todos os eventos


indicados no item anterior, mencionados no art. 19, XIX, b da IN SLTI/MPOG 02/2008, observada
a legislação que rege a matéria.

15.5 A garantia em dinheiro deverá ser efetuada em favor da Contratante, em conta específica na
Caixa Econômica Federal, com correção monetária.

15.6 No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá
ser ajustada à nova situação ou renovada, seguindo os mesmos parâmetros utilizados quando da
contratação.

15.7 Caso a opção seja por utilizar títulos da dívida pública, estes devem ter sido emitidos sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado
pelo Banco Central do Brasil, e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo
Ministério da Fazenda.

15.8 No caso de garantia na modalidade de fiança bancária, deverá constar expressa renúncia do
fiador aos benefícios do artigo 827 do Código Civil.

15.9 No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá
ser readequada ou renovada nas mesmas condições.

15.10 Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer


obrigação, a Contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 10 (dez)
dias úteis, contados da data em que for notificada.

15.11 A Contratante executará a garantia na forma prevista na legislação que rege a matéria.

15.12 Será considerada extinta a garantia:

15.12.1 Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de


importâncias depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração da
Contratante, mediante termo circunstanciado, de que a Contratada cumpriu todas as
cláusulas do contrato;

15.12.2 No prazo de 03 (três) meses após o término da vigência do contrato, caso a


Administração não comunique a ocorrência de sinistros, quando o prazo será ampliado, nos
termos da comunicação.

16. REAJUSTE

16.1 Na hipótese de o prazo da execução da obra exceder ao período de execução


contratualmente previsto, caso esse atraso não seja atribuído ao CONTRATADO, este contrato
poderá ser reajustado pelo Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M),
ensejando ao equilíbrio econômico financeiro do contrato, mediante solicitação da
CONTRATADA.

16.1.1 O reajuste de que trata esta cláusula somente poderá ser concedido pela
FISCALIZAÇÃO a partir de 01 (um) ano contado da data-base da apresentação da
proposta, mediante justificativa da variação do custo de produção no período.

16.2 Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer forma não
possa mais ser utilizado, será adotado em substituição o que vier a ser determinado pela
legislação então em vigor.

16.3 Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão novo índice
oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente.

16.4 Fica a CONTRATADA obrigada a apresentar memória de cálculo referente ao reajustamento


de preços dos valores mensais ou do valor remanescente, sempre que este ocorrer.
Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 15
17. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO

17.1 O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da


conformidade da prestação dos serviços, dos materiais, técnicas e equipamentos empregados,
de forma a assegurar o perfeito cumprimento do ajuste, que serão exercidos por um ou mais
representantes da Contratante, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e 73 da Lei nº
8.666, de 1993.

17.2 O representante da Contratante deverá ter a qualificação necessária para o


acompanhamento e controle da execução dos serviços e do contrato.

17.3 A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base nos
critérios previstos neste Projeto Básico.

17.4 A conformidade do material/técnica/equipamento a ser utilizado na execução dos serviços


deverá ser verificada juntamente com o documento da Contratada que contenha a relação
detalhada dos mesmos, de acordo com o estabelecido neste Projeto Básico, informando as
respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de uso.

17.5 O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências verificadas,


adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais, conforme o
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993.

17.6 O descumprimento total ou parcial das obrigações e responsabilidades assumidas pela


Contratada, sobretudo quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas, ensejará a
aplicação de sanções administrativas, previstas neste Projeto Básico e na legislação vigente,
podendo culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei nº 8.666,
de 1993.

17.7 A fiscalização da execução dos serviços abrange, ainda, as seguintes rotinas:

17.7.1 Conhecimento prévio do Projeto e Orçamento;

17.7.2 Visitas à obra;

17.7.3 Verificação e anotação de observações no Diário de Obra;

17.7.4 Verificação quanto ao atendimento das normas relativas à segurança e saúde no


trabalho, em especial, a NR 18;

17.7.5 Elaboração de relatórios técnicos pertinentes;

17.7.6 Aferição das medições de serviços;

17.7.7 Recebimento da obra.

17.8 A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de
imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade
inferior e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade da Contratante ou de seus
agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.

17.9 O acompanhamento e fiscalização da entrega do objeto em questão ficará sob a


responsabilidade pela Gestão do Contrato o Prof. José Ademar Gondim Vasconcelos, SIAPE
1165604, CPF: 470.227.877-00, tendo como suplente do Eng. Rafael Henriques Araújo Neto,
SIAPE: 1165569, CPF 136.369.523-15 e como Fiscal Coordenador o Eng.º Fco. Jorge Gomes
Barbosa de Lima, SIAPE: 1165487, CPF: 202.699.273-87, tendo como suplente o Eng.º Renato
Guerreiro Araújo, SIAPE: 2355601, CPF: 967.039.703-00.

18. ESTIMATIVA DE VALOR

18.1 A estimativa de custo global necessário à contratação do objeto deste Termo de Referência
é de R$ 77.442,11 (setenta e sete mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e onze centavos).

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 16


19. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

19.1 Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993 e da Lei nº 10.520, de
2002, a Contratada que:

19.1.1 Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em decorrência


da contratação;

19.1.2 Ensejar o retardamento da execução do objeto;

19.1.3 Falhar ou fraudar na execução do contrato;

19.1.4 Comportar-se de modo inidôneo;

19.1.5 Cometer fraude fiscal;

19.1.6 Não mantiver a proposta.

19.2 Pela inexecução total ou parcial do objeto deste contrato, a Administração pode aplicar à
CONTRATADA as seguintes sanções:

19.2.1 Advertência por escrito, quando do não cumprimento de quaisquer das obrigações
contratuais consideradas faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretam
prejuízos significativos para o serviço contratado;

19.2.2 Multa de:

19.2.2.1 0,1% (um décimo por cento) até 0,2% (dois décimos por cento) por dia sobre
o valor adjudicado em caso de atraso na execução dos serviços, limitada a incidência
a 15 (quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da Administração, no caso de
execução com atraso, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a
configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da
rescisão unilateral da avença;

19.2.2.4 0,1% (um décimo por cento) até % (dez por cento) sobre o valor adjudicado,
em caso de atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto no ou de
inexecução parcial da obrigação assumida;

19.2.2.3 0,1% (um décimo por cento) até 15% (quinze por cento) sobre o valor
adjudicado, em caso de inexecução total da obrigação assumida;

19.2.2.4 0,2% a 3,2% por dia sobre o valor do contrato, conforme detalhamento
constante das tabelas 1 e 2 abaixo; e

19.2.2.5 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso na
apresentação da garantia (seja para reforço ou por ocasião de prorrogação),
observado o máximo de 2% (dois por cento). O atraso superior a 25 (vinte e cinco)
dias autorizará a Administração CONTRATANTE a promover a rescisão do contrato;

19.2.2.6 As penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão consideradas


independentes entre si.

19.2.3 Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da União, com
o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos.

19.2.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,


enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados;

19.3 As sanções de advertência e de impedimento de licitar e contratar com a União poderão ser
aplicadas à CONTRATADA juntamente com as de multa, descontando-a dos pagamentos a
serem efetuados.

19.4 Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, de acordo com as
tabelas 1 e 2:

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 17


Tabela 1

GRAU CORRESPONDÊNCIA

1 0,2% ao dia sobre o valor do contrato

2 0,4% ao dia sobre o valor do contrato

3 0,8% ao dia sobre o valor do contrato

4 1,6% ao dia sobre o valor do contrato

5 3,2% ao dia sobre o valor do contrato

Tabela 2

INFRAÇÃO

ITEM DESCRIÇÃO GRAU

Permitir situação que crie a possibilidade de causar dano


1 05
físico, lesão corporal ou consequências letais, por ocorrência;

Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou


2 caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de 04
atendimento;

Servir-se de funcionário sem qualificação para executar os


3 03
serviços contratados, por empregado e por dia;

Recusar-se a executar serviço determinado pela fiscalização,


4 02
por serviço e por dia;

Para os itens a seguir, deixar de:

Cumprir determinação formal ou instrução complementar do


5 02
órgão fiscalizador, por ocorrência;

Substituir empregado alocado que não atenda às


6 01
necessidades do serviço, por funcionário e por dia;

Cumprir quaisquer dos itens do Edital e seus Anexos não


previstos nesta tabela de multas, após reincidência
7 03
formalmente notificada pelo órgão fiscalizador, por item e por
ocorrência;

Indicar e manter durante a execução do contrato os prepostos


8 01
previstos no edital/contrato;
Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 18
Providenciar treinamento para seus funcionários conforme
9 01
previsto na relação de obrigações da CONTRATADA

19.5 Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, as
empresas ou profissionais que:

19.5.1 Tenham sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;

19.5.2 Tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

19.5.3 Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude
de atos ilícitos praticados.

19.6 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo


que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se o procedimento
previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.

19.7 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade


da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração,
observado o princípio da proporcionalidade.

19.8 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.

20. ALINHAMENTO COM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

20.1 Os objetivos estratégicos apontados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente


da Universidade Federal do Ceará estão agrupados em 10 (dez) eixos, dentre eles ensino,
pesquisa, extensão, gestão, cultura artística/esportes, pessoas – servidores, pessoas –
estudantes, infraestrutura – (UFC Infra, infraestrutura), dentre outros. A obra referida neste Projeto
Básico atende ao(s) objetivo(s) mostrado(s) a seguir.

Eixo Estratégico Infraestrutura

Objetivo Estratégico Consolidação, melhoria e ampliação da infraestrutura

1. Aprimorar os serviços de manutenção predial e de atividades gerais relacionados à


infraestrutura física da UFC, com foco na economicidade, na sustentabilidade e na
acessibilidade.
Estratégia / Ação
2. Fortalecer e ampliar ações de acolhimento e inclusão. Proporcionar às pessoas um
ambiente mais humanizado, confortável, seguro e agradável, em conformidade com
os requisitos de acessibilidade.

Integram este Projeto Básico, para todos os fins e efeitos, os seguintes ANEXOS:

Anexo I – Planilha Orçamentária;

Anexo II – Cronograma Físico-Financeiro;

Anexo III – Curva ABC de Serviços;

Anexo IV – Composição Analítica do BDI;

Anexo V – Composição Analítica dos Encargos Sociais;

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 19


Anexo VI – Composições Analíticas de Composições Próprias;

Anexo VII – Composições Analíticas de Preços;

Anexo VIII – Projeto de Arquitetura

Anexo IX – Memória de Cálculo;

Anexo X – Lista de Verificação para Recebimento Provisório e Definitivo.

Responsável pela elaboração:

Eng° Maria Letícia Correia Lima Beinichis

Eng.º Civil – SIAPE 2287356

De acordo:

Eng.º Francisco Jorge Gomes Barbosa Lima

Coordenador de Projetos e Obras

Prof.º José Ademar Gondim Vasconcelos

Superintendente

O presente documento segue assinado pelo servidor Elaborador, pela autoridade Requisitante e
pela autoridade responsável pela Aprovação da conveniência e oportunidade, com fulcro no art.
6º, inciso IX, da Lei nº 8.666/1993 e art. 15 da IN nº 02/2008-SLTI/MPOG, cujos fundamentos
passam a integrar a presente decisão por força do art. 50, § 1º, da Lei nº 9.784/1999.

Documento assinado eletronicamente por MARIA LETICIA CORREIA LIMA


BEINICHIS, Engenheiro Civil-Especialidade, em 18/10/2019, às 11:52,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Renato Guerreiro Araújo, Diretor
de Divisão, em 18/10/2019, às 12:36, conforme horário oficial de Brasília,
com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de
2015.
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO JORGE GOMES
BARBOSA LIMA, Coordenador, em 18/10/2019, às 12:36, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por JOSE ADEMAR GONDIM
VASCONCELOS, Superintendente, em 18/10/2019, às 13:33, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ufc.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 1054508 e o código CRC 3886C529.

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 20


Referência: Processo nº 23067.059547/2019-61 SEI nº 1054508

Projeto Básico DO 1054508 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 21


PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

PREÇO PREÇO
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO FONTE UNID QUANTIDADE
UNITÁRIO R$ TOTAL R$
1 Serviços Preliminares 33.718,61

1.1 CREA-CE ART DA OBRA (EXECUÇÃO) PRÓPRIA UN 1,00 226,50 226,50

1.2 CREA-CE ART DA OBRA (EXECUÇÃO) PRÓPRIA UN 2,00 226,50 453,00


ADMINISTRAÇÃO DA OBRA (ENGENHEIRO, MESTRE E VIGIA),
1.3 83349-A2 ENCARGOS = 48,69 % PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE - PRÓPRIA % 100,00 218,75 21.875,00
SINAPI
1.4 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO SEINFRA M2 122,36 3,30 403,79
LOCAÇÃO DE CONTÊINER ESCRITÓRIO COM BANHEIRO (01
VASO SANITÁRIO, 01 LAVATÓRIO E 01 CHUVEIRO), JANELA
1.5 C4997 EM VIDRO, PORTAS, LUMINÁRIAS, TOMADAS, FORRO EM SEINFRA MÊS 2,00 750,00 1.500,00
PVC, AR CONDICIONADO E ISOLAMENTO TERMO-ACÚSTICO
EM ISOPOR - 6,00 X 2,35M
LOCAÇÃO DE CONTÊINER BANHEIRO COM 02 VASOS
1.6 C4995 SEINFRA MÊS 2,00 795,00 1.590,00
SANITÁRIOS, 01 LAVATÓRIO E 04 CHUVEIROS - 6,00 X 2,35M
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E
1.7 C2850 SEINFRA UN 1,00 1.585,06 1.585,06
LÓGICA
1.8 C3579 QUADRO DE MEDIÇÃO PADRÃO COELCE - PADRÃO POPULAR SEINFRA UN 1,00 77,39 77,39

1.9 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA SEINFRA UN 1,00 899,10 899,10

1.10 C2849 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ESGOTO SEINFRA UN 1,00 206,00 206,00


KIT CAVALETE PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA - ENTRADA
1.11 95635 PRINCIPAL, EM PVC SOLDÁVEL DN 25 (¾") FORNECIMENTO E SINAPI UN 1,00 113,81 113,81
INSTALAÇÃO (EXCLUSIVE HIDRÔMETRO). AF_11/2016
HIDRÔMETRO DN 25 (¾ ), 5,0 M³/H FORNECIMENTO E
1.12 95675 SINAPI UN 1,00 129,99 129,99
INSTALAÇÃO. AF_11/2016
ISOLAMENTO DE OBRA COM TELA PLASTICA COM MALHA DE
1.13 85424 SINAPI M2 65,42 18,57 1.214,85
5MM E ESTRUTURA DE MADEIRA PONTALETEADA
1.14 C1937 PLACAS PADRÃO DE OBRA SEINFRA M2 3,65 157,37 574,40
UFC 03
1.15 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA PRÓPRIA UN 1,00 1.657,34 1.657,34
(79098)
DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE
1.16 C1066 SEINFRA M2 3,28 19,49 63,93
CONCRETO
1.17 C1049 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES SEINFRA M3 1,94 194,91 378,13
RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU
1.18 C2940 SEINFRA M2 51,39 7,93 407,52
PEDRA TOSCA
DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO, DE FORMA
1.19 97635 SINAPI M2 36,28 10,00 362,80
MANUAL, COM REAPROVEITAMENTO. AF_12/2017
2 Movimento de Terra 4.423,31
ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA PARA VIGA BALDRAME, SEM
2.1 96526 SINAPI M3 4,07 194,14 790,15
PREVISÃO DE FÔRMA. AF_06/2017
ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT.
2.2 C0331 SEINFRA M3 37,97 26,51 1.006,58
PRODUZIDO (S/TRANSP.)
CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHAO BASCULANTE 6
2.3 72897 SINAPI M3 39,32 17,90 703,83
M3
TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 6 M3, EM VIA
2.4 97914 URBANA PAVIMENTADA, DMT ATÉ 30 KM (UNIDADE: M3XKM). SINAPI M3XKM 1.179,60 1,63 1.922,75
AF_01/2018
3 Infraestrutura/Fundações 1.390,60
EMBASAMENTO C/PEDRA ARGAMASSADA UTILIZANDO
3.1 95467 SINAPI M3 4,07 341,67 1.390,60
ARG.CIM/AREIA 1:4
4 Alvenaria/Vedação/Divisória 1.923,76
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
4.1 C0073 SEINFRA M2 40,68 47,29 1.923,76
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
5 Piso 14.274,90
LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU
5.1 95241 SINAPI M2 210,03 18,52 3.889,76
RADIERS, ESPESSURA DE 5 CM. AF_07/2016
PISO CIMENTADO, TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA),
5.2 98682 ACABAMENTO RÚSTICO, ESPESSURA 3,0 CM, PREPARO SINAPI M2 158,64 26,84 4.257,90
MECÂNICO DA ARGAMASSA. AF_06/2018
PISO EM CONCRETO 20MPA PREPARO MECANICO,
5.3 72183 SINAPI M2 51,39 68,66 3.528,44
ESPESSURA 7 CM, COM ARMACAO EM TELA SOLDADA
PISO PODOTÁTIL EXTERNO EM PMC ESP. 3CM, ASSENTADO
5.4 C4624 SEINFRA M2 16,08 99,63 1.602,05
COM ARGAMASSA (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)
PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 25x25cm
5.5 C4623-A ASSENTAMENTO COM COLA VINIL (FORNECIMENTO E PRÓPRIA M2 3,30 167,37 552,32
ASSENTAMENTO)
CALHA EM CONCRETO SIMPLES, EM MEIA CANA, DIAMETRO
5.6 73882/001 SINAPI M 17,10 25,99 444,43
200 MM
6 Revestimento 1.742,13

Página: 1

Anexo I - Planilha Orçamentária (1056733) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 22


PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

PREÇO PREÇO
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO FONTE UNID QUANTIDADE
UNITÁRIO R$ TOTAL R$
CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE
VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM
6.1 87894 SINAPI M2 61,02 4,30 262,39
COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM
PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014
(COMPOSIÇÃO REPRESENTATIVA) DO SERVIÇO DE
EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO MANUALMENTE, TRAÇO
1:2:8, EM BETONEIRA DE 400L, PAREDES INTERNAS, COM
6.2 89173 SINAPI M2 61,02 24,25 1.479,74
EXECUÇÃO DE TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL
UNIFAMILIAR (CASAS) E EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO.
AF_12/2014
7 Pintura 1.751,83
APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES,
7.1 88485 SINAPI M2 61,02 1,89 115,33
UMA DEMÃO. AF_06/2014
TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDE, UMA
7.2 95305 SINAPI M2 61,02 11,46 699,29
DEMÃO. AF_09/2016
PINTURA ACRILICA PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL EM
7.3 84665 SINAPI M2 53,19 17,62 937,21
PISO CIMENTADO
8 Impermeabilização, isolação Térmica/Acústica 1.414,04
IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIA DE EMBASAMENTO NO
RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/
8.1 C1462 SEINFRA M2 40,68 34,76 1.414,04
PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO
IMPERMABILIZANTE
9 Serviços Complementares 905,85
PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS SEMI-REFLETIVA
9.1 C3359-A PRÓPRIA M2 0,48 1.080,41 518,60
EM AÇO GALVANIZADO, FIXAÇÃO COM TUBO DE AÇO 2"
9.2 C3447 LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA SEINFRA M2 297,33 0,99 294,36
LIMPEZA DE PISO CERÂMICO OU PORCELANATO COM PANO
9.3 99803 SINAPI M2 72,01 1,29 92,89
ÚMIDO. AF_04/2019
VALOR ORÇAMENTO: 61.545,03

VALOR BDI TOTAL: 15.897,08

VALOR TOTAL: 77.442,11

Página: 2

Anexo I - Planilha Orçamentária (1056733) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 23


CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 14/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

ITEM DESCRIÇÃO VALOR (R$) MÊS1 MÊS2 Total parcela


45,11 % 54,89 % 100,00 %
1 Serviços Preliminares 33.718,61
15.211,27 18.507,34 33.718,61
44,84 % 55,16 % 100,00 %
2 Movimento de Terra 4.423,31
1.988,71 2.434,60 4.423,31
50,00 % 50,00 % 100,00 %
3 Infraestrutura/Fundações 1.390,60
695,30 695,30 1.390,60
50,00 % 50,00 % 100,00 %
4 Alvenaria/Vedação/Divisória 1.923,76
961,88 961,88 1.923,76
42,07 % 57,93 % 100,00 %
5 Piso 14.274,90
6.005,89 8.269,01 14.274,90
40,00 % 60,00 % 100,00 %
6 Revestimento 1.742,13
696,86 1.045,27 1.742,13
100,00 % 100,00 %
7 Pintura 1.751,83
1.751,83 1.751,83
50,00 % 50,00 % 100,00 %
8 Impermeabilização, isolação Térmica/Acústica 1.414,04
707,02 707,02 1.414,04
100,00 % 100,00 %
9 Serviços Complementares 905,85
905,85 905,85
42,68 % 57,32 % 100,00 %
10 Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) 15.897,08
6.784,87 9.112,21 15.897,08
33.051,80 44.390,31
77.442,11 77.442,11
33.051,80 77.442,11

Página: 1

Anexo II - Cronograma Físico-Financeiro (1055051) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 24


ORÇAMENTO - CURVA ABC
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
Universitário
FONTE VERSÃO HORA MES DATA REF.
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará
COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

CÓDIGO DESCRIÇÃO FONTE TIPO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL % ACUMUL. % CL
Anexo III - Curva ABC (1056745)

83349-A2 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA (ENGENHEIRO, MESTRE E VIGIA), ENCARGOS = 48,69 % PRÓPRIA GERAL % 100,00 218,75 21.875,00 35,5431 35,54 A
PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE - SINAPI
98682 PISO CIMENTADO, TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA), ACABAMENTO RÚSTICO, SINAPI SERVICO M2 158,64 26,84 4.257,90 6,9183 42,46 A
ESPESSURA 3,0 CM, PREPARO MECÂNICO DA ARGAMASSA. AF_06/2018
95241 LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU RADIERS, ESPESSURA DE 5 SINAPI SERVICO M2 210,03 18,52 3.889,76 6,3202 48,78 A
CM. AF_07/2016
72183 PISO EM CONCRETO 20MPA PREPARO MECANICO, ESPESSURA 7 CM, COM ARMACAO SINAPI SERVICO M2 51,39 68,66 3.528,44 5,7331 54,51 B
EM TELA SOLDADA
C0073 ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm C/ARGAMASSA MISTA DE CAL SEINFRA SERVICO M2 40,68 47,29 1.923,76 3,1258 57,64 B
HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
97914 TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 6 M3, EM VIA URBANA PAVIMENTADA, SINAPI SERVICO M3XKM 1.179,60 1,63 1.922,75 3,1241 60,76 B
DMT ATÉ 30 KM (UNIDADE: M3XKM). AF_01/2018
UFC 03 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA PRÓPRIA GERAL UN 1,00 1.657,34 1.657,34 2,6929 63,46 B
(79098)
C4624 PISO PODOTÁTIL EXTERNO EM PMC ESP. 3CM, ASSENTADO COM ARGAMASSA SEINFRA SERVICO M2 16,08 99,63 1.602,05 2,6031 66,06 B
(FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)
C4995 LOCAÇÃO DE CONTÊINER BANHEIRO COM 02 VASOS SANITÁRIOS, 01 LAVATÓRIO E 04 SEINFRA SERVICO MÊS 2,00 795,00 1.590,00 2,5835 68,64 B
SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 25

CHUVEIROS - 6,00 X 2,35M


C2850 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA SEINFRA SERVICO UN 1,00 1.585,06 1.585,06 2,5754 71,22 B

C4997 LOCAÇÃO DE CONTÊINER ESCRITÓRIO COM BANHEIRO (01 VASO SANITÁRIO, 01 SEINFRA SERVICO MÊS 2,00 750,00 1.500,00 2,4372 73,66 B
LAVATÓRIO E 01 CHUVEIRO), JANELA EM VIDRO, PORTAS, LUMINÁRIAS, TOMADAS,
FORRO EM PVC, AR CONDICIONADO E ISOLAMENTO TERMO-ACÚSTICO EM ISOPOR -
6,00 X 2,35M
89173 (COMPOSIÇÃO REPRESENTATIVA) DO SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO SINAPI SERVICO M2 61,02 24,25 1.479,74 2,4043 76,06 B
MANUALMENTE, TRAÇO 1:2:8, EM BETONEIRA DE 400L, PAREDES INTERNAS, COM
EXECUÇÃO DE TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR (CASAS) E
EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO. AF_12/2014
C1462 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIA DE EMBASAMENTO NO RESPALDO C/ARGAMASSA SEINFRA SERVICO M2 40,68 34,76 1.414,04 2,2976 78,36 B
CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO
IMPERMABILIZANTE
95467 EMBASAMENTO C/PEDRA ARGAMASSADA UTILIZANDO ARG.CIM/AREIA 1:4 SINAPI SERVICO M3 4,07 341,67 1.390,60 2,2595 80,62 C

85424 ISOLAMENTO DE OBRA COM TELA PLASTICA COM MALHA DE 5MM E ESTRUTURA DE SINAPI SERVICO M2 65,42 18,57 1.214,85 1,9739 82,59 C
MADEIRA PONTALETEADA
C0331 ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT. PRODUZIDO (S/TRANSP.) SEINFRA SERVICO M3 37,97 26,51 1.006,58 1,6355 84,23 C

84665 PINTURA ACRILICA PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL EM PISO CIMENTADO SINAPI SERVICO M2 53,19 17,62 937,21 1,5228 85,75 C

C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA SEINFRA SERVICO UN 1,00 899,10 899,10 1,4609 87,21 C

96526 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA PARA VIGA BALDRAME, SEM PREVISÃO DE FÔRMA. SINAPI SERVICO M3 4,07 194,14 790,15 1,2839 88,50 C
AF_06/2017
72897 CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHAO BASCULANTE 6 M3 SINAPI SERVICO M3 39,32 17,90 703,83 1,1436 89,64 C

Página: 1
ORÇAMENTO - CURVA ABC
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
Universitário
FONTE VERSÃO HORA MES DATA REF.
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará
COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

CÓDIGO DESCRIÇÃO FONTE TIPO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL % ACUMUL. % CL
Anexo III - Curva ABC (1056745)

95305 TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDE, UMA DEMÃO. AF_09/2016 SINAPI SERVICO M2 61,02 11,46 699,29 1,1362 90,77 C

CREA-CE ART DA OBRA (EXECUÇÃO) PRÓPRIA GERAL UN 3,00 226,50 679,50 1,1041 91,88 C

C1937 PLACAS PADRÃO DE OBRA SEINFRA SERVICO M2 3,65 157,37 574,40 0,9333 92,81 C

C4623-A PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 25x25cm ASSENTAMENTO COM COLA VINIL PRÓPRIA Piso M2 3,30 167,37 552,32 0,8974 93,71 C
(FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)
C3359-A PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS SEMI-REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO, PRÓPRIA SINALIZAÇÃO M2 0,48 1.080,41 518,60 0,8426 94,55 C
FIXAÇÃO COM TUBO DE AÇO 2"
73882/001 CALHA EM CONCRETO SIMPLES, EM MEIA CANA, DIAMETRO 200 MM SINAPI SERVICO M 17,10 25,99 444,43 0,7221 95,27 C

C2940 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU PEDRA TOSCA SEINFRA SERVICO M2 51,39 7,93 407,52 0,6622 95,94 C

C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO SEINFRA SERVICO M2 122,36 3,30 403,79 0,6561 96,59 C

C1049 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES SEINFRA SERVICO M3 1,94 194,91 378,13 0,6144 97,21 C

97635 DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO, DE FORMA MANUAL, COM SINAPI SERVICO M2 36,28 10,00 362,80 0,5895 97,80 C
REAPROVEITAMENTO. AF_12/2017
SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 26

C3447 LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA SEINFRA SERVICO M2 297,33 0,99 294,36 0,4783 98,27 C

87894 CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE VÃOS) E ESTRUTURAS DE SINAPI SERVICO M2 61,02 4,30 262,39 0,4263 98,70 C
CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM
PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014
C2849 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ESGOTO SEINFRA SERVICO UN 1,00 206,00 206,00 0,3347 99,04 C

95675 HIDRÔMETRO DN 25 (¾ ), 5,0 M³/H FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_11/2016 SINAPI SERVICO UN 1,00 129,99 129,99 0,2112 99,25 C

88485 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 SINAPI SERVICO M2 61,02 1,89 115,33 0,1874 99,43 C

95635 KIT CAVALETE PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA - ENTRADA PRINCIPAL, EM PVC SOLDÁVEL DN SINAPI SERVICO UN 1,00 113,81 113,81 0,1849 99,62 C
25 (¾") FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO (EXCLUSIVE HIDRÔMETRO). AF_11/2016
99803 LIMPEZA DE PISO CERÂMICO OU PORCELANATO COM PANO ÚMIDO. AF_04/2019 SINAPI SERVICO M2 72,01 1,29 92,89 0,1509 99,77 C

C3579 QUADRO DE MEDIÇÃO PADRÃO COELCE - PADRÃO POPULAR SEINFRA SERVICO UN 1,00 77,39 77,39 0,1257 99,90 C

C1066 DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE CONCRETO SEINFRA SERVICO M2 3,28 19,49 63,93 0,1039 100,00 C

Subtotal até 100,00% 61.545,03

Outros 15.897,08

Valor total do Orçamento 77.442,11

Página: 2
COMPOSIÇÃO DO BDI
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 14/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

COD DESCRIÇÃO %

A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 3,53
TOTAL 3,53

B ENCARGOS FINANCEIROS
GARANTIAS 0,02
RISCO 1,04
DESPESAS FINANCEIRAS 1,05
SEGURO 0,60
TOTAL 2,71

D IMPOSTOS
PIS (Programa de Integração Social) 0,65
COFINS (Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social) 3,00
ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) (2% ISSQN 5%) 1,50

INSS (2% FATURAMENTO) 4,50


TOTAL 9,65

C LUCRO
LUCRO DA EMPRESA 6,91
TOTAL 6,91

BDI = 25,83%

((1+A)*(1+B)*(1+C)/(1-D)-1)

Página: 1

Anexo IV - Composição Analítica do BDI (1055062) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 27


TABELA DE ENCARGOS SOCIAIS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 14/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

COD DESCRIÇÃO HORA % MÊS %

A GRUPO A
A1 INSS 0,00 0,00
A2 SESI 1,50 1,50
A3 SENAI 1,00 1,00
A4 INCRA 0,20 0,20
A5 SEBRAE 0,60 0,60
A6 Salário Educação 2,50 2,50
A7 Seguro Contra Acidentes de Trabalho 3,00 3,00
A8 FGTS 8,00 8,00
TOTAL 16,80 16,80

B GRUPO B
B1 Descanso Semanal Remunerado 17,85 0,00
B2 Feriados 3,71 0,00
B3 Auxílio - Enfermidade 0,92 0,71
B4 13º Salário 10,83 8,33
B5 Licença PaternidadE 0,07 0,06
B6 Faltas Justificadas 0,72 0,56
B7 Dias de Chuvas 1,55 0,00
B8 Auxílio Acidente de Trabalho 0,11 0,09
B9 Férias Gozadas 9,18 7,07
B10 Salário Maternidade 0,03 0,02
TOTAL 44,97 16,84

C GRUPO C
C1 Aviso Prévio Indenizado 5,60 4,31
C2 Aviso Prévio Trabalhado 0,13 0,10
C3 Férias Indenizadas 4,40 3,39
C4 Depósito Rescisão Sem Justa Causa 4,81 3,70
C5 Indenização Adicional 0,47 0,36
TOTAL 15,41 11,86

D GRUPO D
D1 Reincidência de Grupo A sobre Grupo B 7,55 2,83
D2 Reincidência de Grupo A sobre Aviso Prévio Trabalhado e Reincidência 0,47 0,36
do FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado
TOTAL 8,02 3,19

Horista = 85,20%
Mensalista = 48,69%

A+B+C+D

Página: 1

Anexo V - Composição Analítica dos Encargos Sociais (1055063) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 28
RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

CREA-CE - ART DA OBRA (FISCALIZAÇÃO) (UN)

VALOR SEM ENCARGOS: 226,50

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 226,50

CREA-CE - ART DA OBRA (FISCALIZAÇÃO) (UN)

VALOR SEM ENCARGOS: 226,50

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 226,50

83349-A2 - ADMINISTRAÇÃO DA OBRA (ENGENHEIRO, MESTRE E VIGIA), ENCARGOS = 48,69 % PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE - SINAPI
(%)
SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

90777 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR COM ENCARGOS SINAPI H 0,44000000 39,98 17,59
COMPLEMENTARES
90780 MESTRE DE OBRAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 3,52000000 17,92 63,08

88326 VIGIA NOTURNO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 4,40000000 11,29 49,68

TOTAL SERVICO: 130,35

VALOR SEM ENCARGOS: 130,35

VALOR ENCARGOS (85.20%): 88,40

VALOR COM ENCARGOS: 218,75

UFC 03 (79098) - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA (UN)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

5928 GUINDAUTO HIDRÁULICO, CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA 6200 SINAPI CHP 10,00000000 137,75 1377,50
KG, MOMENTO MÁXIMO DE CARGA 11,7 TM, ALCANCE MÁXIMO
HORIZONTAL 9,70 M, INCLUSIVE CAMINHÃO TOCO PBT 16.000 KG,
POTÊNCIA DE 189 CV - CHP DIURNO. AF_06/2014
88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 17,00000000 9,40 159,80

TOTAL SERVICO: 1537,30

VALOR SEM ENCARGOS: 1.537,30

VALOR ENCARGOS (85.20%): 120,04

VALOR COM ENCARGOS: 1.657,34

C4623-A - PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 25x25cm ASSENTAMENTO COM COLA VINIL (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO) (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I1328 LADRILHISTA SEINFRA H 0,42000000 9,63 4,04

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,51000000 7,13 3,64

TOTAL MAO DE OBRA: 7,68

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I8621 COLA VINIL PARA PVC SEINFRA KG 0,10000000 20,48 2,05

I8622 PISO TÁTIL ALERTA OU DIRECIONAL EMBORRACHADO COR PRETO SEINFRA M2 1,10000000 137,36 151,10

TOTAL MATERIAL: 153,15

VALOR SEM ENCARGOS: 160,83

VALOR ENCARGOS (85.20%): 6,54


Página: 1

Anexo VI - Composicoes Analíticas Próprias (1056759) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 29


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

VALOR COM ENCARGOS: 167,37

C3359-A - PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS SEMI-REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO, FIXAÇÃO COM TUBO DE AÇO 2" (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I1530 MONTADOR SEINFRA H 0,10000000 9,63 0,96

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,00000000 7,13 7,13

TOTAL MAO DE OBRA: 8,09

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2171 TUBO AÇO GALVANIZADO DE 50MM (2') SEINFRA M 10,00000000 39,71 397,10

I6700 ABRAÇADEIRAS EM FERRO BARRA CHATA 1/4" PINTURA EPOXI SEINFRA UN 8,00000000 36,40 291,20
C/PARAFUSOS
I2698 PLACA SEMI REFLETIVA DE AÇO GALVANIZADO SEINFRA M2 1,00000000 360,89 360,89

TOTAL MATERIAL: 1049,19

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

C3268 CONCRETO P/VIBR., FCK=10MPa COM AGREGADO PRODUZIDO SEINFRA M3 0,03600000 234,39 8,44
(S/TRANSP.)
C2469 TINTA AUTOMOTIVA 2 DEMÃOS EM METÁLICOS SEINFRA M2 0,15959000 25,23 4,03

TOTAL SERVICO: 12,47

VALOR SEM ENCARGOS: 1.069,75

VALOR ENCARGOS (85.20%): 10,66

VALOR COM ENCARGOS: 1.080,41

Página: 2

Anexo VI - Composicoes Analíticas Próprias (1056759) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 30


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

1.1. CREA-CE - ART DA OBRA (EXECUÇÃO) (UN)

VALOR SEM ENCARGOS: 226,50

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 226,50

1.2. CREA-CE - ART DA OBRA (EXECUÇÃO) (UN)

VALOR SEM ENCARGOS: 226,50

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 226,50

1.3. 83349-A2 - ADMINISTRAÇÃO DA OBRA (ENGENHEIRO, MESTRE E VIGIA), ENCARGOS = 48,69 % PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE -
SINAPI (%)
SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

90777 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR COM ENCARGOS SINAPI H 0,44000000 39,98 17,59
COMPLEMENTARES
90780 MESTRE DE OBRAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 3,52000000 17,92 63,08

88326 VIGIA NOTURNO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 4,40000000 11,29 49,68

TOTAL SERVICO: 130,35

VALOR SEM ENCARGOS: 130,35

VALOR ENCARGOS (85.20%): 88,40

VALOR COM ENCARGOS: 218,75

1.4. C2102 - RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,25000000 7,13 1,78

TOTAL MAO DE OBRA: 1,78

VALOR SEM ENCARGOS: 1,78

VALOR ENCARGOS (85.20%): 1,52

VALOR COM ENCARGOS: 3,30

1.5. C4997 - LOCAÇÃO DE CONTÊINER ESCRITÓRIO COM BANHEIRO (01 VASO SANITÁRIO, 01 LAVATÓRIO E 01 CHUVEIRO), JANELA EM
VIDRO, PORTAS, LUMINÁRIAS, TOMADAS, FORRO EM PVC, AR CONDICIONADO E ISOLAMENTO TERMO-ACÚSTICO EM ISOPOR - 6,00 X 2,35M
(MÊS)
MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I9478 LOCAÇÃO DE CONTÊINER ESCRITÓRIO COM BANHEIRO (01 VASO SEINFRA MÊS 1,00000000 750,00 750,00
SANITÁRIO, 01 LAVATÓRIO E 01 CHUVEIRO), JANELA EM VIDRO,
PORTAS, LUMINÁRIAS, TOMADAS, FORRO EM PVC, AR
CONDICIONADO E ISOLAMENTO TERMO-ACÚSTICO EM ISOPOR -
6,00 X 2,35M
TOTAL MATERIAL: 750,00

VALOR SEM ENCARGOS: 750,00

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 750,00

1.6. C4995 - LOCAÇÃO DE CONTÊINER BANHEIRO COM 02 VASOS SANITÁRIOS, 01 LAVATÓRIO E 04 CHUVEIROS - 6,00 X 2,35M (MÊS)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I9476 LOCAÇÃO DE CONTÊINER BANHEIRO COM 02 VASOS SANITÁRIOS, SEINFRA MÊS 1,00000000 795,00 795,00
01 LAVATÓRIO E 04 CHUVEIROS - 6,00 X 2,35M
Página: 1

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 31


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

TOTAL MATERIAL: 795,00

VALOR SEM ENCARGOS: 795,00

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 795,00

1.7. C2850 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA (UN)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0125 ARMAÇÃO REX TRIFASICA COM ROLDANA SEINFRA UN 1,00000000 49,69 49,69

I0355 CABO ISOLADO PVC 750V 10MM2 SEINFRA M 60,00000000 5,14 308,40

I0812 COELCE - LIGAÇÃO TRIFASICA SEINFRA UN 1,00000000 369,65 369,65

I0840 CONECTOR PARA CABO 10.0MM2 SEINFRA UN 4,00000000 2,35 9,40

I0952 CURVA DE PVC RIGIDO PARA ELETRODUTO DE 1'' SEINFRA UN 2,00000000 2,52 5,04

I1070 ELETRODUTO DE PVC RIGIDO 1'' SEINFRA M 6,00000000 4,25 25,50

I1406 LUVA DE PVC RIGIDO PARA ELETRODUTO 1'' SEINFRA UN 2,00000000 1,09 2,18

I2352 HASTE DE ATERRAMENTO COPERWELD 5/8" x 2.40M SEINFRA UN 1,00000000 35,72 35,72

I2383 NOFUSE DE 70 A. SEINFRA UN 1,00000000 70,24 70,24

I2405 POSTE DE CONCRETO DUPLO T (150/9), RESISTÊNCIA NOMINAL SEINFRA UN 1,00000000 436,84 436,84
150KG, H=9,00M, PESO APROXIMADO 470KG
I2413 QUADRO DE MEDIÇÃO TRIFASICA EM POSTE SEINFRA UN 1,00000000 272,40 272,40

TOTAL MATERIAL: 1585,06

VALOR SEM ENCARGOS: 1.585,06

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 1.585,06

1.8. C3579 - QUADRO DE MEDIÇÃO PADRÃO COELCE - PADRÃO POPULAR (UN)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0042 AJUDANTE DE ELETRICISTA SEINFRA H 1,00000000 7,84 7,84

I2312 ELETRICISTA SEINFRA H 1,00000000 9,76 9,76

TOTAL MAO DE OBRA: 17,60

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I6129 QUADRO MEDIÇÃO PADRÃO COELCE (PADRÃO MUTIRÃO) SEINFRA UN 1,00000000 44,80 44,80

TOTAL MATERIAL: 44,80

VALOR SEM ENCARGOS: 62,40

VALOR ENCARGOS (85.20%): 14,99

VALOR COM ENCARGOS: 77,39

1.9. C2851 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA (UN)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0498 CARPINTEIRO SEINFRA H 8,00000000 9,63 77,02

I2543 SERVENTE SEINFRA H 8,00000000 7,13 57,06

TOTAL MAO DE OBRA: 134,08

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0020 ADAPTADOR SOLDAVEL C/FLANGE P/CX D'ÁGUA 32x1" SEINFRA UN 1,00000000 12,79 12,79

I0403 CAGECE - LIGAÇÃO DE ÁGUA SEINFRA UN 1,00000000 79,00 79,00

I0405 CAIBRO DE 2"x1" SEINFRA M 10,00000000 4,31 43,10


Página: 2

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 32


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

I0409 CAIXA D'AGUA DE FIBROCIMENTO DE 1000 L, COM TAMPA SEINFRA UN 0,50000000 297,91 148,96

I2201 TUBO PVC SOLDÁVEL DE 32MM (1') SEINFRA M 4,00000000 5,23 20,92

I2367 LINHA DE MADEIRA DE LEI DE 6"x3" SEINFRA M 10,00000000 24,30 243,00

I2369 LINHA EM MADEIRA DE LEI DE 4"x2" SEINFRA M 5,00000000 10,80 54,00

I2410 PREGO 2 1/2" x 10 (18 X 27) SEINFRA KG 0,50000000 11,26 5,63

TOTAL MATERIAL: 607,40

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

C0836 CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL SEINFRA M3 0,12500000 286,34 35,79

TOTAL SERVICO: 35,79

VALOR SEM ENCARGOS: 777,27

VALOR ENCARGOS (85.20%): 121,83

VALOR COM ENCARGOS: 899,10

1.10. C2849 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ESGOTO (UN)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0402 CAGECE - LIGAÇÃO DE ESGOTO SEINFRA UN 1,00000000 206,00 206,00

TOTAL MATERIAL: 206,00

VALOR SEM ENCARGOS: 206,00

VALOR ENCARGOS: 0,00

VALOR COM ENCARGOS: 206,00

1.11. 95635 - KIT CAVALETE PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA - ENTRADA PRINCIPAL, EM PVC SOLDÁVEL DN 25 (¾") FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO (EXCLUSIVE HIDRÔMETRO). AF_11/2016 (UN)
MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00003729 KIT CAVALETE, PVC, COM REGISTRO, PARA HIDROMETRO, SINAPI UN 1,00000000 55,33 55,33
BITOLAS 1/2" OU 3/4" - COMPLETO
00020080 ADESIVO PLASTICO PARA PVC, FRASCO COM 175 GR SINAPI UN 0,30600000 12,47 3,82

00020083 SOLUCAO LIMPADORA PARA PVC, FRASCO COM 1000 CM3 SINAPI UN 0,07200000 34,12 2,46

00038383 LIXA D'AGUA EM FOLHA, GRAO 100 SINAPI UN 0,39600000 1,31 0,52

TOTAL MATERIAL: 62,13

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88248 AUXILIAR DE ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM SINAPI H 1,70250000 9,29 15,82
ENCARGOS COMPLEMENTARES
88267 ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM ENCARGOS SINAPI H 1,70250000 11,27 19,19
COMPLEMENTARES
TOTAL SERVICO: 35,01

VALOR SEM ENCARGOS: 97,14

VALOR ENCARGOS (85.20%): 16,67

VALOR COM ENCARGOS: 113,81

1.12. 95675 - HIDRÔMETRO DN 25 (¾ ), 5,0 M³/H FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_11/2016 (UN)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00003148 FITA VEDA ROSCA EM ROLOS DE 18 MM X 50 M (L X C) SINAPI UN 0,01980000 10,14 0,20

00012774 HIDROMETRO UNIJATO, VAZAO MAXIMA DE 5,0 M3/H, DE 3/4" SINAPI UN 1,00000000 113,82 113,82

TOTAL MATERIAL: 114,02

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

Página: 3

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 33


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

88248 AUXILIAR DE ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM SINAPI H 0,52590000 9,29 4,89
ENCARGOS COMPLEMENTARES
88267 ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM ENCARGOS SINAPI H 0,52590000 11,27 5,93
COMPLEMENTARES
TOTAL SERVICO: 10,82

VALOR SEM ENCARGOS: 124,84

VALOR ENCARGOS (85.20%): 5,15

VALOR COM ENCARGOS: 129,99

1.13. 85424 - ISOLAMENTO DE OBRA COM TELA PLASTICA COM MALHA DE 5MM E ESTRUTURA DE MADEIRA PONTALETEADA (M2)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00004491 PONTALETE DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") SINAPI M 0,06000000 4,98 0,30
PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO
00004509 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 10 CM (1 X 4 ") SINAPI M 0,20000000 2,73 0,55
PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO
00005061 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 18 X 27 (2 1/2 X 10) SINAPI KG 0,01000000 12,50 0,13

00007170 TELA FACHADEIRA EM POLIETILENO, ROLO DE 3 X 100 M (L X C), SINAPI M2 1,10000000 2,14 2,35
COR BRANCA, SEM LOGOMARCA - PARA PROTECAO DE OBRAS
TOTAL MATERIAL: 3,33

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88239 AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,53000000 10,09 5,35

88262 CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,44000000 11,50 5,06

TOTAL SERVICO: 10,41

VALOR SEM ENCARGOS: 13,74

VALOR ENCARGOS (85.20%): 4,83

VALOR COM ENCARGOS: 18,57

1.14. C1937 - PLACAS PADRÃO DE OBRA (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2543 SERVENTE SEINFRA H 2,00000000 7,13 14,27

TOTAL MAO DE OBRA: 14,27

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0537 CHAPA DE AÇO GALVANIZADA ESP. 0.3MM SEINFRA M2 1,02000000 33,16 33,82

I1100 ESMALTE SINTETICO SEINFRA L 1,00000000 21,46 21,46

I1691 PONTALETE / BARROTE DE 3"x3" SEINFRA M 4,50000000 16,44 73,98

I1725 PREGO 15X15 SEINFRA KG 0,15000000 11,26 1,69

TOTAL MATERIAL: 130,95

VALOR SEM ENCARGOS: 145,22

VALOR ENCARGOS (85.20%): 12,15

VALOR COM ENCARGOS: 157,37

1.15. UFC 03 (79098) - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA (UN)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

5928 GUINDAUTO HIDRÁULICO, CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA 6200 SINAPI CHP 10,00000000 137,75 1377,50
KG, MOMENTO MÁXIMO DE CARGA 11,7 TM, ALCANCE MÁXIMO
HORIZONTAL 9,70 M, INCLUSIVE CAMINHÃO TOCO PBT 16.000 KG,
POTÊNCIA DE 189 CV - CHP DIURNO. AF_06/2014
88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 17,00000000 9,40 159,80

Página: 4

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 34


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

TOTAL SERVICO: 1537,30

VALOR SEM ENCARGOS: 1.537,30

VALOR ENCARGOS (85.20%): 120,04

VALOR COM ENCARGOS: 1.657,34

1.16. C1066 - DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE CONCRETO (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2391 PEDREIRO SEINFRA H 0,13000000 9,63 1,25

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,30000000 7,13 9,27

TOTAL MAO DE OBRA: 10,52

VALOR SEM ENCARGOS: 10,52

VALOR ENCARGOS (85.20%): 8,97

VALOR COM ENCARGOS: 19,49

1.17. C1049 - DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES (M3)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2391 PEDREIRO SEINFRA H 1,30000000 9,63 12,52

I2543 SERVENTE SEINFRA H 13,00000000 7,13 92,73

TOTAL MAO DE OBRA: 105,25

VALOR SEM ENCARGOS: 105,25

VALOR ENCARGOS (85.20%): 89,66

VALOR COM ENCARGOS: 194,91

1.18. C2940 - RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU PEDRA TOSCA (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,60000000 7,13 4,28

TOTAL MAO DE OBRA: 4,28

VALOR SEM ENCARGOS: 4,28

VALOR ENCARGOS (85.20%): 3,65

VALOR COM ENCARGOS: 7,93

1.19. 97635 - DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO, DE FORMA MANUAL, COM REAPROVEITAMENTO. AF_12/2017 (M2)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88260 CALCETEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,45910000 11,54 5,30

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,15820000 9,40 1,49

TOTAL SERVICO: 6,79

VALOR SEM ENCARGOS: 6,79

VALOR ENCARGOS (85.20%): 3,21

VALOR COM ENCARGOS: 10,00

2.1. 96526 - ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA PARA VIGA BALDRAME, SEM PREVISÃO DE FÔRMA. AF_06/2017 (M3)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 5,11200000 11,59 59,25

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 7,93300000 9,40 74,57

Página: 5

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 35


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

TOTAL SERVICO: 133,82

VALOR SEM ENCARGOS: 133,82

VALOR ENCARGOS (85.20%): 60,32

VALOR COM ENCARGOS: 194,14

2.2. C0331 - ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT. PRODUZIDO (S/TRANSP.) (M3)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,70000000 7,13 12,13

TOTAL MAO DE OBRA: 12,13

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

C3129 AREIA DE CAMPO - EXTRAÇÃO SEINFRA M3 1,10000000 3,44 3,78

TOTAL SERVICO: 3,78

VALOR SEM ENCARGOS: 15,91

VALOR ENCARGOS (85.20%): 10,60

VALOR COM ENCARGOS: 26,51

2.3. 72897 - CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHAO BASCULANTE 6 M3 (M3)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

5961 CAMINHÃO BASCULANTE 6 M3, PESO BRUTO TOTAL 16.000 KG, SINAPI CHI 0,25000000 28,28 7,07
CARGA ÚTIL MÁXIMA 13.071 KG, DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 4,80 M,
POTÊNCIA 230 CV INCLUSIVE CAÇAMBA METÁLICA - CHI DIURNO.
AF_06/2014
88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,70000000 9,40 6,58

TOTAL SERVICO: 13,65

VALOR SEM ENCARGOS: 13,65

VALOR ENCARGOS (85.20%): 4,25

VALOR COM ENCARGOS: 17,90

2.4. 97914 - TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 6 M3, EM VIA URBANA PAVIMENTADA, DMT ATÉ 30 KM (UNIDADE: M3XKM).
AF_01/2018 (M3XKM)
SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

67826 CAMINHÃO BASCULANTE 6 M3 TOCO, PESO BRUTO TOTAL 16.000 SINAPI CHP 0,01042000 143,10 1,49
KG, CARGA ÚTIL MÁXIMA 11.130 KG, DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 5,36
M, POTÊNCIA 185 CV, INCLUSIVE CAÇAMBA METÁLICA - CHP
DIURNO. AF_06/2014
67827 CAMINHÃO BASCULANTE 6 M3 TOCO, PESO BRUTO TOTAL 16.000 SINAPI CHI 0,00260000 27,51 0,07
KG, CARGA ÚTIL MÁXIMA 11.130 KG, DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 5,36
M, POTÊNCIA 185 CV, INCLUSIVE CAÇAMBA METÁLICA - CHI
DIURNO. AF_06/2014
TOTAL SERVICO: 1,56

VALOR SEM ENCARGOS: 1,56

VALOR ENCARGOS (85.20%): 0,07

VALOR COM ENCARGOS: 1,63

3.1. 95467 - EMBASAMENTO C/PEDRA ARGAMASSADA UTILIZANDO ARG.CIM/AREIA 1:4 (M3)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00004730 PEDRA DE MAO OU PEDRA RACHAO PARA ARRIMO/FUNDACAO SINAPI M3 1,10000000 63,44 69,78
(POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE)
TOTAL MATERIAL: 69,78

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

Página: 6

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 36


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

87316 ARGAMASSA TRAÇO 1:4 (CIMENTO E AREIA GROSSA) PARA SINAPI M3 0,30000000 268,11 80,43
CHAPISCO CONVENCIONAL, PREPARO MECÂNICO COM
BETONEIRA 400 L. AF_06/2014
88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 6,00000000 11,59 69,54

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 6,00000000 9,40 56,40

TOTAL SERVICO: 206,37

VALOR SEM ENCARGOS: 276,15

VALOR ENCARGOS (85.20%): 65,52

VALOR COM ENCARGOS: 341,67

4.1. C0073 - ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8) (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2391 PEDREIRO SEINFRA H 1,00000000 9,63 9,63

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,12000000 7,13 7,99

TOTAL MAO DE OBRA: 17,62

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0109 AREIA MEDIA SEINFRA M3 0,01500000 51,00 0,77

I0441 CAL HIDRATADA SEINFRA KG 2,18000000 1,10 2,40

I0805 CIMENTO PORTLAND SEINFRA KG 2,18000000 0,46 1,00

I2081 TIJOLO CERÂMICO FURADO 9X19X19CM SEINFRA UN 25,00000000 0,42 10,50

TOTAL MATERIAL: 14,67

VALOR SEM ENCARGOS: 32,29

VALOR ENCARGOS (85.20%): 15,00

VALOR COM ENCARGOS: 47,29

5.1. 95241 - LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU RADIERS, ESPESSURA DE 5 CM. AF_07/2016 (M2)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,27180000 11,59 3,15

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,07410000 9,40 0,70

94968 CONCRETO MAGRO PARA LASTRO, TRAÇO 1:4,5:4,5 (CIMENTO/ SINAPI M3 0,05650000 211,74 11,96
AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA
600 L. AF_07/2016
TOTAL SERVICO: 15,81

VALOR SEM ENCARGOS: 15,81

VALOR ENCARGOS (85.20%): 2,71

VALOR COM ENCARGOS: 18,52

5.2. 98682 - PISO CIMENTADO, TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA), ACABAMENTO RÚSTICO, ESPESSURA 3,0 CM, PREPARO MECÂNICO DA
ARGAMASSA. AF_06/2018 (M2)
MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00003671 JUNTA PLASTICA DE DILATACAO PARA PISOS, COR CINZA, 17 X 3 SINAPI M 1,67000000 0,83 1,39
MM (ALTURA X ESPESSURA)
TOTAL MATERIAL: 1,39

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

87298 ARGAMASSA TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA MÉDIA) PARA SINAPI M3 0,04310000 377,26 16,26
CONTRAPISO, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L.
AF_06/2014
88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,33300000 11,59 3,86

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,16700000 9,40 1,57

Página: 7

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 37


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

TOTAL SERVICO: 21,69

VALOR SEM ENCARGOS: 23,08

VALOR ENCARGOS (85.20%): 3,76

VALOR COM ENCARGOS: 26,84

5.3. 72183 - PISO EM CONCRETO 20MPA PREPARO MECANICO, ESPESSURA 7 CM, COM ARMACAO EM TELA SOLDADA (M2)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00007156 TELA DE ACO SOLDADA NERVURADA, CA-60, Q-196, (3,11 KG/M2), SINAPI M2 1,05000000 18,10 19,01
DIAMETRO DO FIO = 5,0 MM, LARGURA = 2,45 M, ESPACAMENTO
DA MALHA = 10 X 10 CM
TOTAL MATERIAL: 19,01

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88245 ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,02000000 11,54 0,23

88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,26000000 11,59 3,01

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 1,94000000 9,40 18,24

94970 CONCRETO FCK = 20MPA, TRAÇO 1:2,7:3 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ SINAPI M3 0,07000000 256,15 17,93
BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 600 L.
AF_07/2016
TOTAL SERVICO: 39,41

VALOR SEM ENCARGOS: 58,42

VALOR ENCARGOS (85.20%): 10,24

VALOR COM ENCARGOS: 68,66

5.4. C4624 - PISO PODOTÁTIL EXTERNO EM PMC ESP. 3CM, ASSENTADO COM ARGAMASSA (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO) (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I1328 LADRILHISTA SEINFRA H 1,60000000 9,63 15,40

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,25000000 7,13 8,92

TOTAL MAO DE OBRA: 24,32

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0109 AREIA MEDIA SEINFRA M3 0,01820000 51,00 0,93

I0441 CAL HIDRATADA SEINFRA KG 2,73000000 1,10 3,00

I0805 CIMENTO PORTLAND SEINFRA KG 2,80000000 0,46 1,29

I8623 PISO TÁTIL ALERTA OU DIRECIONAL EM PMC (CONCRETO) ESP. SEINFRA M2 1,10000000 44,88 49,37
3cm
TOTAL MATERIAL: 54,59

VALOR SEM ENCARGOS: 78,91

VALOR ENCARGOS (85.20%): 20,72

VALOR COM ENCARGOS: 99,63

5.5. C4623-A - PISO PODOTÁTIL INTERNO EM BORRACHA 25x25cm ASSENTAMENTO COM COLA VINIL (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)
(M2)
MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I1328 LADRILHISTA SEINFRA H 0,42000000 9,63 4,04

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,51000000 7,13 3,64

TOTAL MAO DE OBRA: 7,68

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I8621 COLA VINIL PARA PVC SEINFRA KG 0,10000000 20,48 2,05

Página: 8

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 38


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

I8622 PISO TÁTIL ALERTA OU DIRECIONAL EMBORRACHADO COR PRETO SEINFRA M2 1,10000000 137,36 151,10

TOTAL MATERIAL: 153,15

VALOR SEM ENCARGOS: 160,83

VALOR ENCARGOS (85.20%): 6,54

VALOR COM ENCARGOS: 167,37

5.6. 73882/001 - CALHA EM CONCRETO SIMPLES, EM MEIA CANA, DIAMETRO 200 MM (M)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00000370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA SINAPI M3 0,00100000 54,00 0,05
JAZIDA, SEM TRANSPORTE)
00001379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 SINAPI KG 0,35000000 0,44 0,15

00013115 CALHA/CANALETA DE CONCRETO SIMPLES, TIPO MEIA CANA, D = SINAPI M 1,05000000 16,20 17,01
20 CM, PARA AGUA PLUVIAL
TOTAL MATERIAL: 17,21

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,20000000 11,59 2,32

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,40000000 9,40 3,76

TOTAL SERVICO: 6,08

VALOR SEM ENCARGOS: 23,29

VALOR ENCARGOS (85.20%): 2,70

VALOR COM ENCARGOS: 25,99

6.1. 87894 - CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER
DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 (M2)
SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

87313 ARGAMASSA TRAÇO 1:3 (CIMENTO E AREIA GROSSA) PARA SINAPI M3 0,00420000 295,56 1,24
CHAPISCO CONVENCIONAL, PREPARO MECÂNICO COM
BETONEIRA 400 L. AF_06/2014
88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,12400000 11,59 1,44

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,06200000 9,40 0,58

TOTAL SERVICO: 3,26

VALOR SEM ENCARGOS: 3,26

VALOR ENCARGOS (85.20%): 1,04

VALOR COM ENCARGOS: 4,30

6.2. 89173 - (COMPOSIÇÃO REPRESENTATIVA) DO SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO MANUALMENTE, TRAÇO 1:2:8, EM
BETONEIRA DE 400L, PAREDES INTERNAS, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR (CASAS) E
EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO. AF_12/2014 (M2)
SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

87527 EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA SINAPI M2 0,11210000 21,42 2,40
TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L,
APLICADO MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES,
PARA AMBIENTE COM ÁREA MENOR QUE 5M2, ESPESSURA DE
20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS. AF_06/2014
87529 MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA SINAPI M2 0,73390000 19,78 14,52
TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L,
APLICADA MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES,
ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS. AF_06/2014

87531 EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA SINAPI M2 0,15400000 19,19 2,96
TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L,
APLICADO MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES,
PARA AMBIENTE COM ÁREA ENTRE 5M2 E 10M2, ESPESSURA DE
20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS. AF_06/2014

Página: 9

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 39


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

TOTAL SERVICO: 19,88

VALOR SEM ENCARGOS: 19,88

VALOR ENCARGOS (85.20%): 4,37

VALOR COM ENCARGOS: 24,25

7.1. 88485 - APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 (M2)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00006085 SELADOR ACRILICO PAREDES INTERNAS/EXTERNAS SINAPI L 0,16000000 6,27 1,00

TOTAL MATERIAL: 1,00

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88310 PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,03900000 12,75 0,50

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,01400000 9,40 0,13

TOTAL SERVICO: 0,63

VALOR SEM ENCARGOS: 1,63

VALOR ENCARGOS (85.20%): 0,26

VALOR COM ENCARGOS: 1,89

7.2. 95305 - TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDE, UMA DEMÃO. AF_09/2016 (M2)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00038877 MASSA PARA TEXTURA LISA DE BASE ACRILICA, USO INTERNO E SINAPI KG 1,14000000 6,22 7,09
EXTERNO
TOTAL MATERIAL: 7,09

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88310 PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,18800000 12,75 2,40

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,06900000 9,40 0,65

TOTAL SERVICO: 3,05

VALOR SEM ENCARGOS: 10,14

VALOR ENCARGOS (85.20%): 1,32

VALOR COM ENCARGOS: 11,46

7.3. 84665 - PINTURA ACRILICA PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL EM PISO CIMENTADO (M2)

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

00007343 TINTA A BASE DE RESINA ACRILICA, PARA SINALIZACAO SINAPI L 0,35000000 11,47 4,01
HORIZONTAL VIARIA (NBR 11862)
TOTAL MATERIAL: 4,01

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88310 PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,50000000 12,75 6,38

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,33000000 9,40 3,10

TOTAL SERVICO: 9,48

VALOR SEM ENCARGOS: 13,49

VALOR ENCARGOS (85.20%): 4,13

VALOR COM ENCARGOS: 17,62

8.1. C1462 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIA DE EMBASAMENTO NO RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAMENTO,
TRAÇO 1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO IMPERMABILIZANTE (M2)

Página: 10

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 40


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2391 PEDREIRO SEINFRA H 0,75000000 9,63 7,22

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,95000000 7,13 6,78

TOTAL MAO DE OBRA: 14,00

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I0109 AREIA MEDIA SEINFRA M3 0,02430000 51,00 1,24

I0805 CIMENTO PORTLAND SEINFRA KG 9,72000000 0,46 4,47

I1249 IMPERMEABILIZANTE SEINFRA KG 0,40000000 7,81 3,12

TOTAL MATERIAL: 8,83

VALOR SEM ENCARGOS: 22,83

VALOR ENCARGOS (85.20%): 11,93

VALOR COM ENCARGOS: 34,76

9.1. C3359-A - PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS SEMI-REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO, FIXAÇÃO COM TUBO DE AÇO 2" (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I1530 MONTADOR SEINFRA H 0,10000000 9,63 0,96

I2543 SERVENTE SEINFRA H 1,00000000 7,13 7,13

TOTAL MAO DE OBRA: 8,09

MATERIAL FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2171 TUBO AÇO GALVANIZADO DE 50MM (2') SEINFRA M 10,00000000 39,71 397,10

I6700 ABRAÇADEIRAS EM FERRO BARRA CHATA 1/4" PINTURA EPOXI SEINFRA UN 8,00000000 36,40 291,20
C/PARAFUSOS
I2698 PLACA SEMI REFLETIVA DE AÇO GALVANIZADO SEINFRA M2 1,00000000 360,89 360,89

TOTAL MATERIAL: 1049,19

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

C3268 CONCRETO P/VIBR., FCK=10MPa COM AGREGADO PRODUZIDO SEINFRA M3 0,03600000 234,39 8,44
(S/TRANSP.)
C2469 TINTA AUTOMOTIVA 2 DEMÃOS EM METÁLICOS SEINFRA M2 0,15959000 25,23 4,03

TOTAL SERVICO: 12,47

VALOR SEM ENCARGOS: 1.069,75

VALOR ENCARGOS (85.20%): 10,66

VALOR COM ENCARGOS: 1.080,41

9.2. C3447 - LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA (M2)

MAO DE OBRA FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

I2543 SERVENTE SEINFRA H 0,07500000 7,13 0,53

TOTAL MAO DE OBRA: 0,53

VALOR SEM ENCARGOS: 0,53

VALOR ENCARGOS (85.20%): 0,46

VALOR COM ENCARGOS: 0,99

9.3. 99803 - LIMPEZA DE PISO CERÂMICO OU PORCELANATO COM PANO ÚMIDO. AF_04/2019 (M2)

SERVICO FONTE UNID COEFICIENTE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES SINAPI H 0,09700000 9,40 0,91

TOTAL SERVICO: 0,91

Página: 11

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 41


RELATÓRIO ANALÍTICO - COMPOSIÇÕES DE CUSTOS
OBRA: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso DATA : 08/08/2019 BDI : 25,83%
acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante FONTE VERSÃO HORA MES REF.
Universitário
SEINFRA 026.1 COM DESONERAÇÃO 85,20% - 12/2018
LOCAL: CCA/Campus do Pici
SINAPI 2019/06 COM DESONERAÇÃO 85,20% 48,69% 07/2019
CLIENTE: Universidade Federal do Ceará COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS - -

VALOR SEM ENCARGOS: 0,91

VALOR ENCARGOS (85.20%): 0,38

VALOR COM ENCARGOS: 1,29

Página: 12

Anexo VII - Composições Analíticas de Preços (1056806) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 42


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
CPO-COORDENADORIA DE PROJETOS E OBRAS
DIVISÃO DE OBRAS
Obra: Construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso acessibilidade, ao Bloco UFC Virtual e bloco do Restaurante Universitário
Local: Campus do Pici
Tipo: Construção e Reforma
Data: 17/10/2019
Comissão:
ANEXO VIII - VERIFICAÇÃO PARA RECEBIMENTO PROVISÓRIO/ DEFINITIVO
CONDIÇÃO BOA NECESSITA REPARO
ITEM DISCRIMINAÇÃO DO AMBIENTE ELEMENTO TIPO ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAR REPARO
SIM NÃO SIM NÃO
1.0 Piso podotátil - alerta e direcional

Calçada de ligação ao Bl. UFC Virtual


Calçada ligação ao Bl. RU
Nova faixa elevada
Faixa elevada existente
Área interna ao RU

2.0 Piso cimentado/Concreto


Calçada de ligação ao Bl. UFC Virtual
Calçada ligação ao Bl. RU
Calçada externa ao Bl. RU
Nova faixa elevada

3.0 Mureta de Balizamento


Calçada de ligação ao Bl. UFC Virtual
Calçada ligação ao Bl. RU
Calçada externa ao Bl. RU

4.0 Pintura
Nova faixa elevada
Mureta de balizamento

5.0 Drenagem
Nova faixa elevada

6.0 Sinalização vertical


Nova faixa elevada

Anexo X - Lista de Verif. para Receb. Prov. e Definitivo (1055369) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 43
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FAIXA E EVADA EXISTENTE


A MANTER

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EXISTEN
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REMOVER ISO INTERTRAVADO


E AVIMENTAR COM ISO CIMENTADO

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C
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C
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M - V D A
V D A

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COM ACA AMENTO EM ISO CIMENTADO

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V D A

V D A

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C C
-
V D A
V D A C
-

QUADRO DE REFERÊNCIA - SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS ANTA AIXA - REFORMA DEMO IR CONSTRUIR
R R 1 ESCA A
C
C
- R E ENDA

C CONSTRUIR
R O
REMOVER
C
R
ISO EXISTENTE A MANTER I
I

R
A

C
QUADRO DE REFERÊNCIA - QUANTITATIVOS
C
ES ECIFICAÇ O QUANTITATIVO

M U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á
V D A
C
RESTAURANTE C SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

F
COORDENADORIA DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE ESTUDOS E PROJETOS
UNIVERSIT RIO S
edifício:
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
número:
-
unidade:
-
campus:
Pici
- natureza do serviço autor(es) do projeto: CAU / CREA: etapa: versão: Nº arquivo:
Reforma acessibilidade Plínio Silveira A99262-3 Executivo Final 0000
C -

O S O QUADRO ACIMA DEVE SER UTI I ADO ARA SU SIDIAR O ORÇAMENTO desenvolvimento:
OR M A ENAS COMO REFERÊNCIA O ORÇAMENTISTA DEVE CA CU AR área Plínio Silveira
V D A
TODOS OS QUANTITATIVOS A ARTIR DO RO ETO E CONFERIR SE EST 00,00m²
COM AT VE COM OS DADOS ACIMA EM CASO DE DIVER ÊNCIA CONSU TAR
RO ETISTA
CONTEÚDO: ESCALA: prancha: JUN/2019

01
1. PLANTA BAIXA - REFORMA 1:75
C
2. QUADRO DE REFERÊNCIA - SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS -
3. QUADRO DE REFERÊNCIA - QUANTITATIVOS 03
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Anexo VIII - Projeto de Arquitetura (1055073) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 44


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Piso intertravado
existente a manter
entado
Piso cim
ir
a constru

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Construir mureta de Construir mureta de


balizamento (15cm balizamento (15cm
acima do nível da acima do nível da
calçada) Ver Detalhe A calçada) Ver Detalhe A
Prancha 03 Prancha 03

Meio-fio da
calçada existente

Sinalização vertical
Ver detalhe B Prancha 03

Piso intertravado Mureta a ser elevada - ver processo


existente a manter SEI 23067.034494/2018-94

Meio-fio da
calçada existente

Meio-fio da
calçada existente

Sinalização vertical
Ver detalhe B Prancha 03

Construir mureta de
balizamento (15cm
acima do nível da
calçada) Ver Detalhe A
Prancha 03
Faixa elevada -
Ver detalhamento

Construir mureta de
balizamento (15cm
acima do nível da
calçada) Ver Detalhe A
Prancha 03

Piso intertravado
existente a manter

Canos para escoamento


da água pluvial a cada
2 metros Construir mureta de
balizamento (15cm
Caixa existente
acima do nível da
- o nível da tampa
calçada) Ver Detalhe A
deve ficar exatamente Canos para escoamento
Prancha 03
Sem desnível na no nível da calçada. da água pluvial a cada
Construir mureta de junção 2 metros
balizamento (15cm
acima do nível da
calçada) Ver Detalhe A
Prancha 03
Caixas existentes
- os níveis das tampas
Calçada com devem ficar exatamente
acabamento no nível da calçada.
i=2%

i=2%

i=2%

em piso
cimentado
a construir

Caixas existentes
- os níveis das tampas
devem ficar exatamente
no nível da calçada.
PLANTA BAIXA
1 ESCALA 1/75

i=2%
Sem desnível na
junção

i=2%
LEGENDA - PISOS

Piso cimentado

Calçada com Piso tátil alerta COR AZUL tamanho 25 x 25cm


piso cimentado a construir
Calçada com acabamento em

acabamento em PVC Argamassado a ser assentado rente


em piso ao piso cimentado de forma a destacar
cimentado apenas os relevos.
a construir
Piso tátil direcional COR AZUL tamanho 25 x
Canos para escoamento Construir mureta de 25cm em PVC Argamassado a ser assentado
da água pluvial a cada balizamento (15cm U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á
rente ao piso cimentado de forma a destacar
2 metros acima do nível da apenas os relevos.
calçada) Ver Detalhe A SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA
Prancha 03

ATENÇÃO: OBSERVAR PROCEDIMENTO PARA COORDENADORIA DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE ESTUDOS E PROJETOS
CORTE DO PISO TÁTIL DIRECIONAL NA PRANCHA 03
edifício: número: unidade: campus:
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO - - Pici
natureza do serviço autor(es) do projeto: CAU / CREA: etapa: versão: Nº arquivo:

Construir mureta de
balizamento (15cm i=2%
RESTAURANTE i=2%
Reforma acessibilidade Plínio Silveira A99262-3 Executivo
desenvolvimento:
Final 0000

acima do nível da Sem desnível na área Plínio Silveira


junção 00,00m²
UNIVERSITÁRIO
calçada) Ver Detalhe A Sem desnível na
Prancha 03 junção
Canos para escoamento CONTEÚDO: ESCALA: prancha: JUN/2019
da água pluvial a cada

02
2 metros 1. PLANTA BAIXA 1:75
Construir no limite do -
pilar existente
- 03
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Anexo VIII - Projeto de Arquitetura (1055073) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 45


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Piso tátil alerta COR AZUL tamanho 25 x 25cm


em PVC Argamassado a ser assentado rente
ao piso cimentado de forma a destacar
apenas os relevos.
Pintar face superior e interna da mureta

CORTE
Sinalização vertical em cor azul - (referência Munsell
Faixas pintadas com

02
Ver detalhe B Prancha 03 10B5/10 ou Pantone 2925 C)
tinta acrílica p/ Placa em chapa de aço carbono 1,25mm com
sinalização pintura eletrostática poliéster branca na frente
cor BRANCA e preta no verso. Símbolos, letras, números e
tarjas silkadas em epóxi 2 componentes. Calçada existente
Cores (padrão Munsell):
- Cor amarela (10YR 7,5/14) Mureta de alvenaria a
- Cor preto (0,5 Neutral) construir com altura de
REFERÊNCIA: RESOLUÇÕES DO CONTRAN 15cm acima do
236 (para as cores) e 738 (para desenho da nível da calçada.
placa).
Triângulos pintados
com tinta acrílica p/ C:\Users\CPO\Google Drive\PROJ - Plínio - UFC\01 PICI\2019\UFC VIRTUAL\URBANIZAÇÃO_RU_JOAO\Sinalização Vertical 01.jpg

sinalização
cor BRANCA

i=10%

01
CORTE

Faixa pintada com


tinta acrílica p/
sinalização
Faixa pintada com cor BRANCA
tinta acrílica p/
sinalização
cor BRANCA

Triângulos pintados DETALHE A - MURETA BALIZAMENTO


i=10%
com tinta acrílica p/ i=10% 5 ESCALA 1/10
sinalização
cor BRANCA

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Tubo de alumínio redondo de 2"


Acabamento em pintura automotiva
cor prata lunar
Fixação por meio de chumbadores

Sinalização vertical
Ver detalhe B Prancha 03 PLANTA BAIXA - FAIXA ELEVADA
1 ESCALA 1/50

DETALHE B - SINALIZAÇÃO VERTICAL


4 ESCALA 1/10

FAIXA ELEVADA

PROCEDIMENTO PARA CORTES NO PISO TÁTIL / NBR16537/2016

PISO DIRECIONAL
SAÍDA PARA DRENAGEM SAÍDA PARA DRENAGEM
A SER CALCULADA A SER CALCULADA

CORTE 02 - FAIXA ELEVADA


2 ESCALA 1/50

CORTE 01 - FAIXA ELEVADA


3 ESCALA 1/50

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

COORDENADORIA DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE ESTUDOS E PROJETOS


edifício: número: unidade: campus:
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO - - Pici
natureza do serviço autor(es) do projeto: CAU / CREA: etapa: versão: Nº arquivo:
Reforma acessibilidade Plínio Silveira A99262-3 Executivo Final 0000
desenvolvimento:
área Plínio Silveira
00,00m²
CONTEÚDO: ESCALA: prancha: JUN/2019

03
1. PROCEDIMENTO PARA CORTE NO PISO TÁTIL DIRECIONAL -
2. DETALHAMENTO FAIXA ELEVADA 1:50
3. DETALHES 1:10 03
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Anexo VIII - Projeto de Arquitetura (1055073) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 46


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental
Comissão Permanente de Licitação de Obras e Projetos
Telefone: 3366.6546 - e-mail: heriberto.zednik@ufcinfra.ufc.br

ANEXO II
MINUTA DE TERMO DE CONTRATO

TERMO DE CONTRATO DE OBRA DE ENGENHARIA Nº (XXXX/XXXX), QUE FAZEM


ENTRE SI A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ E A EMPRESA (XXXXXXXXXXXXXXX)

A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, com sede na cidade de Fortaleza-Ceará, à Av. da


Universidade nº 2995, Bairro do Benfica, Área 03-Campus Universitário, inscrita no CNPJ sob o nº
07.272.636/0001-31, neste ato representada pelo Superintendente de Infraestrutura da UFC,
professor José Ademar Gondim Vasconcelos, doravante denominado CONTRATANTE, e a
empresa (XXXXXXXXXXX) inscrita no CNPJ/MF sob o nº (XXXXXXXXXXX), sediada
na (XXXXXXXXXXX), em (XXXXXXXXX) doravante designada CONTRATADA, neste ato
representada pelo(a) Sr.(a) (XXXXXXXXXXX), portador(a) da Carteira de Identidade
nº (XXXXXXXXX), expedida pela (o) (XXXXXXXXX), e CPF nº (XXXXXXXXXXX), tendo em vista
o que consta no Processo nº 23067.059547/2019-61 e em observância às disposições da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente e do Decreto nº 7.983,
de 8 de abril de 2013, bem como da SEGES/MP nº 5, de 25 de maio de 2017, resolvem celebrar
o presente Termo de Contrato, decorrente da Tomada de Preços nº 06/2019, mediante as
cláusulas e condições a seguir enunciadas.

1. CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO

1.1. O objeto do presente instrumento é a contratação de empresa especializada para


execução de obra de construção e reforma de calçadas, acessos e faixa elevada, incluso
acessibilidade, para o bloco UFC Virtual e o bloco do Restaurante Universitário/Campus
do Pici/UFC, que será prestado nas condições estabelecidas no Projeto Básico e demais
documentos técnicos que se encontram anexos ao Instrumento Convocatório do certame que deu
origem a este instrumento contratual.

1.2. Este Termo de Contrato vincula-se ao Instrumento Convocatório da Concorrência e seus


anexos, identificado no preâmbulo acima, e à proposta vencedora, independentemente de
transcrição.

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 47


2. CLÁUSULA SEGUNDA – VIGÊNCIA

2.1. O prazo de vigência deste Termo de Contrato é de 270 (duzentos e setenta) dias corridos.

2.1.1 A vigência poderá ultrapassar o exercício financeiro, desde que as despesas referentes à
contratação sejam integralmente empenhadas até 31 de dezembro, para fins de inscrição em
restos a pagar, conforme Orientação Normativa AGU n° 39, de 13/12/2011.

2.2. O prazo de execução do objeto é de 60 (sessenta) dias corridos, cujas etapas observarão o
cronograma fixado no Projeto Básico.

2.3. A prorrogação dos prazos de execução e vigência do contrato será precedida da


correspondente adequação do cronograma físico-financeiro, bem como de justificativa e
autorização da autoridade competente para a celebração do ajuste, devendo ser formalizada nos
autos do processo administrativo.

3. CLÁUSULA TERCEIRA – DO PREÇO

3.1. O valor total da contratação é de R$ (XXXXXXXXXX).

3.2. No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes
da execução do objeto, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, bem como taxas de licenciamento,
administração, frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral do objeto da
contratação.

3.3. O valor consignado neste Termo de Contrato é fixo e irreajustável, porém poderá ser corrigido
anualmente mediante requerimento da contratada, conforme cláusula dezessete deste
instrumento.

4. CLÁUSULA QUARTA – DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

4.1. As despesas decorrentes desta contratação estão programadas em dotação orçamentária


própria, prevista no orçamento da União, para o exercício de 2019, na classificação abaixo:

Processo: 23067.059547/2019-61

Fonte: 8100000000

Programa de Trabalho: 12.364.2080.20RK.0023

Natureza da Despesa: 449051

5. CLÁUSULA QUINTA – DO PAGAMENTO

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 48


5.1. O prazo para pagamento à CONTRATADA e demais condições a ele referentes encontram-
se definidos no Edital.

6. CLÁUSULA SEXTA – GARANTIA DE EXECUÇÃO

6.1. A CONTRATADA prestará garantia no valor de R$ (XXXXXXXXX), na modalidade


de XXXXXXXXXX, correspondente a 5% (cinco por cento) de seu valor total, no prazo de 10 (dez)
dias úteis, observadas as condições previstas no Edital.

6.2. O regime jurídico da garantia é aquele previsto no instrumento convocatório.

7. CLÁUSULA SÉTIMA – CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO

7.1. O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da


conformidade da prestação dos serviços, dos materiais, técnicas e equipamentos empregados,
de forma a assegurar o perfeito cumprimento do ajuste, que serão exercidos por um ou mais
representantes da Contratante, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e 73 da Lei nº
8.666, de 1993.

7.2. O representante da Contratante deverá ter a qualificação necessária para o acompanhamento


e controle da execução dos serviços e do contrato.

7.3. A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base nos
critérios previstos neste Projeto Básico.

7.4. A conformidade do material/técnica/equipamento a ser utilizado na execução dos serviços


deverá ser verificada juntamente com o documento da Contratada que contenha a relação
detalhada dos mesmos, de acordo com o estabelecido neste Projeto Básico, informando as
respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de uso.

7.5. O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências verificadas,


adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais, conforme o
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993.

7.6. O descumprimento total ou parcial das obrigações e responsabilidades assumidas pela


Contratada, sobretudo quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas, ensejará a
aplicação de sanções administrativas, previstas neste Projeto Básico e na legislação vigente,
podendo culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei nº 8.666,
de 1993.

7.7. A fiscalização da execução dos serviços abrange, ainda, as seguintes rotinas:

7.7.1. Conhecimento prévio do Projeto e Orçamento;

7.7.2. Visitas diárias à obra;

7.7.3. Verificação e anotação de observações no Diário de Obra;

7.7.4. Verificação quanto ao atendimento das normas relativas à segurança e saúde no trabalho,
em especial, a NR 18;

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 49


7.7.5. Elaboração de relatórios técnicos pertinentes;

7.7.6. Aferição das medições de serviços;

7.7.7. Recebimento da obra.

7.8. A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de
imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade
inferior e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade da Contratante ou de seus
agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.

7.9. O acompanhamento e fiscalização da entrega do objeto em questão ficará sob a


responsabilidade pela Gestão do Contrato o Prof. José Ademar Gondim Vasconcelos, SIAPE
1165604, CPF: 470.227.877-00, tendo como suplente do Eng. Rafael Henriques Araújo Neto,
SIAPE: 1165569, CPF 136.369.523-15 e como Fiscal Coordenador o Eng.º Fco. Jorge Gomes
Barbosa de Lima, SIAPE: 1165487, CPF: 202.699.273-87, tendo como suplente o Eng.º Renato
Guerreiro Araújo, SIAPE: 2252000, CPF: 631.923.653-15.

8. CLÁUSULA OITAVA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

8.1. Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de acordo com as
cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;

8.2. Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor ou comissão


especialmente designada, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês
e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, encaminhando os
apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis;

8.3. Notificar a Contratada por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições, falhas ou


irregularidades constatadas no curso da execução dos serviços, fixando prazo para a sua
correção, certificando-se de que as soluções por ela propostas sejam as mais adequadas;

8.4. Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, conforme cronograma físico-
financeiro;

8.5. Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da fatura de serviços da Contratada, em
conformidade com o Anexo XI, Item 6 da IN SEGES/MP nº 5/2017;

8.6. Fornecer por escrito as informações necessárias para o desenvolvimento dos serviços objeto
do contrato;

8.7. Realizar avaliações periódicas da qualidade dos serviços, após seu recebimento;

8.8. Cientificar o órgão de representação judicial da Advocacia-Geral da União para adoção das
medidas cabíveis quando do descumprimento das obrigações pela Contratada;

8.9. Arquivamento, entre outros documentos, de projetos, "as built", especificações técnicas,
orçamentos, termos de recebimento, contratos e aditamentos, relatórios de inspeções técnicas
após o recebimento do serviço e notificações expedidas;

8.10. Exigir da Contratada que providencie a seguinte documentação como condição


indispensável para o recebimento definitivo de objeto, quando for o caso:

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 50


8.10.1. Certidão negativa de débitos previdenciários específica para o registro da obra junto ao
Cartório de Registro de Imóveis;

8.10.2. A reparação dos vícios verificados dentro do prazo de garantia do serviço, tendo em vista
o direito assegurado à Contratante no art. 69 da Lei nº 8.666/93 e no art. 12 da Lei nº 8.078/90
(Código de Defesa do Consumidor).

9. CLÁUSULA NONA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

9.1. Executar os serviços conforme especificações deste Projeto Básico e de sua proposta, com a
alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas contratuais, além
de fornecer e utilizar os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na
qualidade e quantidade mínimas especificadas neste instrumento e em sua proposta;

9.2. Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no prazo
fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;

9.3. Manter os empregados nos horários predeterminados pela Contratante;

9.4. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de acordo com
os artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 1990), ficando a
Contratante autorizada a descontar da garantia prestada, caso exigida no edital, ou dos
pagamentos devidos à Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos;

9.5. Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem
executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor;

9.6. Apresentar os empregados devidamente identificados por meio de crachá, além de provê-los
com os Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

9.7. Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que
adentrarão no órgão para a execução do serviço;

9.8. Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias


e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere responsabilidade
à Contratante;

9.9. Apresentar, quando solicitado pela Administração, atestado de antecedentes criminais e


distribuição cível de toda a mão de obra oferecida para atuar nas instalações do órgão;

9.10. Atender às solicitações da Contratante quanto à substituição dos empregados alocados, no


prazo fixado pela fiscalização do contrato, nos casos em que ficar constatado descumprimento
das obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito neste Projeto Básico;

9.11. Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as Normas Internas da


Contratante;

9.12. Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas, alertando-os a
não executarem atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada relatar à
Contratante toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de função;

9.13. Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da prestação dos
serviços;

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 51


9.14. Não permitir a utilização de qualquer trabalho de menor de dezesseis anos, exceto na
condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do
menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre;

9.15. Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações


assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

9.16. Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento do


contrato;

9.17. Manter preposto aceito pela Contratante nos horários e locais de prestação de serviço para
representá-la na execução do contrato com capacidade para tomar decisões compatíveis com os
compromissos assumidos;

9.18. Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal, as
normas de segurança da Contratante;

9.19. Instruir os seus empregados, quanto à prevenção de incêndios nas áreas da Contratante;

9.20. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
materiais, equipamentos e utensílios em quantidade, qualidade e tecnologia adequadas, com a
observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e legislação;

9.21. Comunicar ao Fiscal do contrato, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer ocorrência
anormal ou acidente que se verifique no local dos serviços.

9.22. Prestar todo esclarecimento ou informação solicitada pela Contratante ou por seus
prepostos, garantindo-lhes o acesso, a qualquer tempo, ao local dos trabalhos, bem como aos
documentos relativos à execução do empreendimento.

9.23. Paralisar, por determinação da Contratante, qualquer atividade que não esteja sendo
executada de acordo com a boa técnica ou que ponha em risco a segurança de pessoas ou bens
de terceiros.

9.24. Adotar as providências e precauções necessárias, inclusive consulta nos respectivos


órgãos, se necessário for, a fim de que não venham a ser danificadas as redes hidrossanitárias,
elétricas e de comunicação.

9.25. Promover a guarda, manutenção e vigilância de materiais, ferramentas, e tudo o que for
necessário à execução dos serviços, durante a vigência do contrato.

9.26. Providenciar junto ao CREA e/ou ao CAU-BR as Anotações e Registros de


Responsabilidade Técnica referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos
termos das normas pertinentes (Leis ns. 6.496/77 e 12.378/2010);

9.27. Obter junto ao Município, conforme o caso, as licenças necessárias e demais documentos e
autorizações exigíveis, na forma da legislação aplicável;

9.28. Ceder os direitos patrimoniais relativos ao projeto ou serviço técnico especializado, para
que a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto neste Projeto Básico e seus
anexos, conforme artigo 111 da Lei n° 8.666, de 1993;

9.29. Assegurar à CONTRATANTE, em conformidade com o previsto no subitem 6.1, “a” e “b”, do
Anexo VII – F da Instrução Normativa SEGES/MP nº 5, de 25/05/2017:

9.29.1. O direito de propriedade intelectual dos produtos desenvolvidos, inclusive sobre as


eventuais adequações e atualizações que vierem a ser realizadas, logo após o recebimento de
cada parcela, de forma permanente, permitindo à Contratante distribuir, alterar e utilizar os

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mesmos sem limitações;

9.29.2. Os direitos autorais da solução, do projeto, de suas especificações técnicas, da


documentação produzida e congêneres, e de todos os demais produtos gerados na execução do
contrato, inclusive aqueles produzidos por terceiros subcontratados, ficando proibida a sua
utilização sem que exista autorização expressa da Contratante, sob pena de multa, sem prejuízo
das sanções civis e penais cabíveis.

9.30. Promover a organização técnica e administrativa dos serviços, de modo a conduzi-los eficaz
e eficientemente, de acordo com os documentos e especificações que integram este Projeto
Básico, no prazo determinado.

9.31. Conduzir os trabalhos com estrita observância às normas da legislação pertinente,


cumprindo as determinações dos Poderes Públicos, mantendo sempre limpo o local dos serviços
e nas melhores condições de segurança, higiene e disciplina.

9.32. Submeter previamente, por escrito, à Contratante, para análise e aprovação, quaisquer
mudanças nos métodos executivos que fujam às especificações do memorial descritivo.

9.33. Elaborar o Diário de Obra, incluindo diariamente, pelo Engenheiro preposto responsável, as
informações sobre o andamento do empreendimento, tais como, número de funcionários, de
equipamentos, condições de trabalho, condições meteorológicas, serviços executados, registro
de ocorrências e outros fatos relacionados, bem como os comunicados à Fiscalização e situação
das atividades em relação ao cronograma previsto.

9.34. Refazer, às suas expensas, os trabalhos executados em desacordo com o estabelecido no


instrumento contratual, neste Projeto Básico e seus anexos, bem como substituir aqueles
realizados com materiais defeituosos ou com vício de construção, pelo prazo de 05 (cinco) anos,
contado da data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo, ou a qualquer tempo se
constatado pelo fiscal da Contratante.

9.35. Utilizar somente matéria-prima florestal procedente, nos termos do artigo 11 do Decreto n°
5.975, de 2006, de: (a) manejo florestal, realizado por meio de Plano de Manejo Florestal
Sustentável - PMFS devidamente aprovado pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio
Ambiente - SISNAMA; (b) supressão da vegetação natural, devidamente autorizada pelo órgão
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA; (c) florestas plantadas; e (d)
outras fontes de biomassa florestal, definidas em normas específicas do órgão ambiental
competente.

9.36. Comprovar a procedência legal dos produtos ou subprodutos florestais utilizados em cada
etapa da execução contratual, nos termos do artigo 4°, inciso IX, da Instrução Normativa
SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010, por ocasião da respectiva medição, mediante a apresentação
dos seguintes documentos, conforme o caso:

9.36.1. Cópias autenticadas das notas fiscais de aquisição dos produtos ou subprodutos
florestais;

9.36.2. Cópia dos Comprovantes de Registro do fornecedor e do transportador dos produtos ou


subprodutos florestais junto ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF, mantido pelo IBAMA, quando tal
inscrição for obrigatória, acompanhados dos respectivos Certificados de Regularidade válidos,
conforme artigo 17, inciso II, da Lei n° 6.938, de 1981, e Instrução Normativa IBAMA n° 31, de
03/12/2009, e legislação correlata;

9.36.3. Documento de Origem Florestal – DOF, instituído pela Portaria n° 253, de 18/08/2006, do
Ministério do Meio Ambiente, e Instrução Normativa IBAMA n° 112, de 21/08/2006, quando se
tratar de produtos ou subprodutos florestais de origem nativa cujo transporte e armazenamento
exijam a emissão de tal licença obrigatória.
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9.36.3.1. Caso os produtos ou subprodutos florestais utilizados na execução contratual tenham
origem em Estado que possua documento de controle próprio, a CONTRATADA deverá
apresentá-lo, em complementação ao DOF, a fim de demonstrar a regularidade do transporte e
armazenamento nos limites do território estadual.

9.37. Observar as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção
civil estabelecidos na Resolução nº 307, de 05/07/2002, com as alterações da Resolução n.
448/2012, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, conforme artigo 4°, §§ 2° e 3°, da
Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010, nos seguintes termos:

9.37.1. O gerenciamento dos resíduos originários da contratação deverá obedecer às diretrizes


técnicas e procedimentos do Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção
Civil, ou do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil apresentado ao órgão
competente, conforme o caso;

9.37.2. Nos termos dos artigos 3° e 10° da Resolução CONAMA n° 307, de 05/07/2002, a
CONTRATADA deverá providenciar a destinação ambientalmente adequada dos resíduos da
construção civil originários da contratação, obedecendo, no que couber, aos seguintes
procedimentos:

9.37.2.1. resíduos Classe A (reutilizáveis ou recicláveis como agregados): deverão ser reutilizados
ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a aterros de resíduos classe A de
reservação de material para usos futuros;

9.37.2.2. resíduos Classe B (recicláveis para outras destinações): deverão ser reutilizados,
reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

9.37.2.3. resíduos Classe C (para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação): deverão ser
armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas;

9.37.2.4. resíduos Classe D (perigosos, contaminados ou prejudiciais à saúde): deverão ser


armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas
específicas.

9.37.3. Em nenhuma hipótese a Contratada poderá dispor os resíduos originários da contratação


em aterros de resíduos sólidos urbanos, áreas de “bota fora”, encostas, corpos d´água, lotes
vagos e áreas protegidas por Lei, bem como em áreas não licenciadas;

9.37.4. Para fins de fiscalização do fiel cumprimento do Programa Municipal de Gerenciamento de


Resíduos da Construção Civil, ou do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil,
conforme o caso, a contratada comprovará, sob pena de multa, que todos os resíduos removidos
estão acompanhados de Controle de Transporte de Resíduos, em conformidade com as normas
da Agência Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ABNT NBR ns. 15.112, 15.113, 15.114,
15.115 e 15.116, de 2004.

9.38. Observar as seguintes diretrizes de caráter ambiental:

9.38.1. Qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que libere ou emita
matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva, utilizado na execução contratual, deverá
respeitar os limites máximos de emissão de poluentes admitidos na Resolução CONAMA n° 382,
de 26/12/2006, e legislação correlata, de acordo com o poluente e o tipo de fonte;

9.38.2. Na execução contratual, conforme o caso, a emissão de ruídos não poderá ultrapassar os
níveis considerados aceitáveis pela Norma NBR-10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas
Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas -

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ABNT, ou aqueles estabelecidos na NBR-10.152 - Níveis de Ruído para conforto acústico, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, nos termos da Resolução CONAMA n° 01, de
08/03/90, e legislação correlata;

9.38.3. Nos termos do artigo 4°, § 3°, da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010,
deverão ser utilizados, na execução contratual, agregados reciclados, sempre que existir a oferta
de tais materiais, capacidade de suprimento e custo inferior em relação aos agregados naturais,
inserindo-se na planilha de formação de preços os custos correspondentes;

9.39. Responder por qualquer acidente de trabalho na execução dos serviços, por uso indevido de
patentes registradas em nome de terceiros, por danos resultantes de caso fortuito ou de força
maior, por qualquer causa de destruição, danificação, defeitos ou incorreções dos serviços ou dos
bens da Contratante, de seus funcionários ou de terceiros, ainda que ocorridos em via pública
junto à obra.

9.40. Realizar, conforme o caso, por meio de laboratórios previamente aprovados pela
fiscalização e sob suas custas, os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de
qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos, conforme
procedimento previsto neste Projeto Básico e demais documentos anexos;

9.41. Providenciar, conforme o caso, as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto
(água, esgoto, gás, energia elétrica, telefone, etc.), bem como atuar junto aos órgãos federais,
estaduais e municipais e concessionárias de serviços públicos para a obtenção de licenças e
regularização dos serviços e atividades concluídas (ex.: Habite-se, Licença Ambiental de
Operação, etc.);

9.42. Quando não for possível a verificação da regularidade no Sistema de Cadastro de


Fornecedores – SICAF, a empresa contratada cujos empregados vinculados ao serviço sejam
regidos pela CLT deverá entregar ao setor responsável pela fiscalização do contrato os seguintes
documentos: 1) prova de regularidade relativa à Seguridade Social; 2) certidão conjunta relativa
aos tributos federais e à Dívida Ativa da União; 3) certidões que comprovem a regularidade
perante as Fazendas Estadual, Distrital e Municipal do domicílio ou sede do contratado; 4)
Certidão de Regularidade do FGTS – CRF; e 5) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas –
CNDT;

9.43. Serão de exclusiva responsabilidade da contratada eventuais erros/equívocos no


dimensionamento da proposta.

9.44. A participação na presente licitação implica a concordância do licitante com a adequação


de todos os projetos anexos ao edital, de modo que eventuais alegações de falhas ou omissões
em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos
preliminares dos projetos não poderão ultrapassar, no seu conjunto, a dez por cento do valor total
do futuro contrato, nos termos do art. 13, II do Decreto n. 7.983/2013.

9.45. Em se tratando de atividades que envolvam serviços de natureza intelectual, após a


assinatura do contrato, a contratada deverá participar de reunião inicial, devidamente registrada
em Ata, para dar início à execução do serviço, com o esclarecimento das obrigações contratuais,
em que estejam presentes os técnicos responsáveis pela elaboração do projeto básico, o gestor
do contrato, o fiscal técnico do contrato, o fiscal administrativo do contrato, os técnicos da área
requisitante, o preposto da empresa e os gerentes das áreas que executarão os serviços
contratados.

10. CLAUSULA DÉCIMA - DIREITOS DA CONTRATANTE

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10.1 Na forma do disposto no Art. 54, da Lei 8.666/93, constituem direitos da contratante todos
aqueles que se extraem das obrigações estabelecidas para a contratada, em conformidade com
as disposições deste termo de referência, e também os que se façam correspondentes à
instrumentabilidade dos princípios e valores que devem pautar a gestão pública, como disposto na
ordem constitucional e legal.

10.2 O exercício da discricionariedade administrativa na avaliação da execução contratual devida


para o tipo de contratação.

10.3 O exercício do poder de polícia quanto às condutas da contratada, no pertinente ao


cumprimento de suas obrigações legais em geral e, em especial, das trabalhistas,
previdenciárias, fiscais e sanitárias.

10.4 O sancionamento, em face dos desempenhos da contratada e conforme as tipicidades


estabelecidas em lei, mediante a instauração do devido processo legal.

11. CLAUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DIREITOS DA CONTRATADA

11.1 Na forma do disposto no Art. 54, da Lei 8.666/93, constituem direitos da contratada todos
aqueles que se extraem das obrigações estabelecidas para a contratante, em conformidade com
as disposições deste termo de referência, e também os que se façam correspondentes aos
princípios e valores que devem pautar a gestão pública, como disposto na ordem constitucional e
legal;

11.2 Requerer a revisão pela autoridade superior, de ato praticado no exercício da


discricionariedade administrativa na avaliação da execução contratual devida para o tipo de
contratação, no prazo de cinco dias úteis contados da data em que tomou ciência desse ato,
podendo requerer a dilação desse prazo pelo mesmo tempo;

11.3 Questionar, perante a autoridade superior, manifestações do exercício do poder de polícia


quanto às condutas da contratada, no pertinente ao cumprimento de suas obrigações legais em
geral e, em especial, das trabalhistas, previdenciárias, fiscais e sanitárias.

11.4 Ter em duas instâncias decisórias, examinado o sancionamento, em face dos desempenhos
da execução contratual.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA SUBCONTRATAÇÃO

12.1 Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ALTERAÇÃO SUBJETIVA

13.1 É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa jurídica,
desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de habilitação
exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições do contrato; não
haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa da Administração à

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continuidade do contrato.

14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

14.1 Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993 e da Lei nº 10.520, de
2002, a Contratada que:

14.1.1 Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em decorrência da


contratação;

14.1.2 Ensejar o retardamento da execução do objeto;

14.1.3 Falhar ou fraudar na execução do contrato;

14.1.4 Comportar-se de modo inidôneo;

14.1.5 Cometer fraude fiscal;

14.1.6 Não mantiver a proposta;

14.2 Pela inexecução total ou parcial do objeto deste contrato, a Administração pode aplicar à
CONTRATADA as seguintes sanções:

14.2.1 Advertência por escrito, quando do não cumprimento de quaisquer das obrigações
contratuais consideradas faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretam prejuízos
significativos para o serviço contratado;

14.2.2 Multa de :

14.2.2.1 0,1% (um décimo por cento) até 0,2% (dois décimos por cento) por dia sobre o valor
adjudicado em caso de atraso na execução dos serviços, limitada a incidência a 15 (quinze) dias.
Após o décimo quinto dia e a critério da Administração, no caso de execução com atraso, poderá
ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução total da
obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;

14.2.2.2 0,1% (um décimo por cento) até 10% (dez por cento) sobre o valor adjudicado, em caso
de atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto no subitem acima ou de
inexecução parcial da obrigação assumida;

14.2.2.3 0,1% (um décimo por cento) até 15% (quinze por cento) sobre o valor adjudicado, em
caso de inexecução total da obrigação assumida;

14.2.2.4 0,2% a 3,2% por dia sobre o valor do contrato, conforme detalhamento constante das
tabelas 1 e 2 abaixo; e

14.2.2.5 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso na
apresentação da garantia (seja para reforço ou por ocasião de prorrogação), observado o
máximo de 2% (dois por cento). O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autorizará a
Administração CONTRATANTE a promover a rescisão do contrato;

14.2.3 As penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão consideradas independentes


entre si;

14.2.4 Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou unidade


administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo prazo de até
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dois anos;

14.2.5 Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da União, com o
consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos.

14.2.6 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,


enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre
que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados;

14.3 As sanções previstas nos subitens 14.2.1, 14.2.3, 14.2.4 e 14.2.5 poderão ser aplicadas à
CONTRATADA juntamente com as de multa, descontando-a dos pagamentos a serem efetuados.

14.4 Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, de acordo com as
tabelas 1 e 2:

TABELA 1

GRAU CORRESPONDÊNCIA

1 0,2% ao dia sobre o valor do contrato

2 0,4% ao dia sobre o valor do contrato

3 0,8% ao dia sobre o valor do contrato

4 1,6% ao dia sobre o valor do contrato

5 3,2% ao dia sobre o valor do contrato

TABELA 2

INFRAÇÃO

ITEM DESCRIÇÃO GRAU

Permitir situação que crie a possibilidade de causar dano físico, lesão corporal ou
1 05
consequências letais, por ocorrência;

Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços


2 04
contratuais por dia e por unidade de atendimento;

Servir-se de funcionário sem qualificação para executar os serviços contratados, por


3 03
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3 03
empregado e por dia;

4 Recusar-se a executar serviço determinado pela fiscalização, por serviço e por dia; 02

PARA OS ITENS A SEGUIR, DEIXAR DE:

Cumprir determinação formal ou instrução complementar do órgão fiscalizador, por


5 02
ocorrência;

Substituir empregado alocado que não atenda às necessidades do serviço, por


6 01
funcionário e por dia;

Cumprir quaisquer dos itens do Edital e seus Anexos não previstos nesta tabela de
7 multas, após reincidência formalmente notificada pelo órgão fiscalizador, por item e 03
por ocorrência;

Indicar e manter durante a execução do contrato os prepostos previstos no


8 01
edital/contrato;

Providenciar treinamento para seus funcionários conforme previsto na relação de


9 01
obrigações da CONTRATADA

14.5 Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, as
empresas ou profissionais que:

14.5.1 Tenham sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;

14.5.2 Tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

14.5.3 demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de
atos ilícitos praticados.

14.6 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo


que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se o procedimento
previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.

14.7 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade


da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração,
observado o princípio da proporcionalidade.

14.8 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.

15. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DO REGIME DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DAS


ALTERAÇÕES

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15.1 Eventuais alterações contratuais reger-se-ão pela disciplina do art. 65 da Lei nº 8.666, de
1993, bem como do ANEXO X da IN SEGES/MP nº 05, de 2017, no que couber.

15.1.1 A CONTRATADA é obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos


ou supressões que se fizerem necessários, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor
inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o
limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

15.1.2 As supressões resultantes de acordo celebrado entre as partes contratantes poderão


exceder os limites estabelecidos no subitem anterior.

15.2 A diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço global de referência não
poderá ser reduzida em favor do contratado em decorrência de aditamentos que modifiquem a
planilha orçamentária.

15.2.1 Na hipótese de celebração de aditivos contratuais para a inclusão de novos serviços, o


preço desses serviços será calculado considerando o custo de referência e a taxa de BDI de
referência especificada no orçamento-base da licitação, subtraindo desse preço de referência a
diferença percentual entre o valor do orçamento-base e o valor global do contrato obtido na
licitação, com vistas a garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e a manutenção do
percentual de desconto ofertado pelo contratado, em atendimento ao art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal e aos arts. 14 e 15 do Decreto n. 7.983/2013.

15.3 O contrato será realizado por execução indireta, sob o regime de empreitada por preço
unitário.

15.4 A diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço global de referência poderá
ser reduzida para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em casos
excepcionais e justificados, desde que os custos unitários dos aditivos contratuais não excedam
os custos unitários do sistema de referência utilizado na forma do Decreto n. 7.983/2013,
assegurada a manutenção da vantagem da proposta vencedora ante a da segunda colocada na
licitação.

15.5 O serviço adicionado ao contrato ou que sofra alteração em seu quantitativo ou preço deverá
apresentar preço unitário inferior ao preço de referência da Administração Pública divulgado por
ocasião da licitação, mantida a proporcionalidade entre o preço global contratado e o preço de
referência, ressalvada a exceção prevista no subitem anterior e respeitados os limites do
previstos no § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

15.6 Na assinatura do presente Contrato, a Contratada declara sua responsabilidade exclusiva


sobre a quitação dos encargos trabalhistas e sociais decorrentes do contrato.

16. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DAS VEDAÇÕES

16.1 É vedado à CONTRATADA:

16.1.1 Caucionar ou utilizar este Termo de Contrato para qualquer operação financeira;

16.1.2 Interromper a execução dos serviços/atividades sob alegação de inadimplemento por parte
da CONTRATANTE, salvo nos casos previstos em lei;

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17. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO REAJUSTE

17.1 Na hipótese de o prazo da execução da obra exceder ao período de execução


contratualmente previsto, caso esse atraso não seja atribuído ao CONTRATADO, este contrato
poderá ser reajustado pelo Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M),
ensejando ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, mediante solicitação da
CONTRATADA.

17.1.1 O reajuste de que trata esta cláusula somente poderá ser concedido pela FISCALIZAÇÃO
a partir de 1 (um) ano contado da data-base da apresentação da proposta, mediante justificativa
da variação do custo de produção no período.

17.2 Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer forma não
possa mais ser utilizado, será adotado em substituição o que vier a ser determinado pela
legislação então em vigor.

17.3 Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão novo índice
oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente.

17.4 Fica a CONTRATADA obrigada a apresentar memória de cálculo referente ao reajustamento


de preços dos valores mensais ou do valor remanescente, sempre que este ocorrer.

18. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DO RECEBIMENTO DO OBJETO

18.1 A execução dos serviços será iniciada na data da assinatura da Ordem de Serviço.

18.2 Quando os serviços contratados forem concluídos, caberá à Contratada apresentar


comunicação escrita informando o fato à fiscalização da Contratante, a qual competirá, no prazo
de até 30 (trinta) dias, a verificação dos serviços executados, para fins de recebimento provisório.

18.2.1 O recebimento provisório também ficará sujeito, quando cabível, à conclusão de todos os
testes de campo e à entrega dos Manuais e Instruções exigíveis.

18.3 A Contratante realizará inspeção minuciosa de todos os serviços executados, por meio de
profissionais técnicos competentes, acompanhados dos profissionais encarregados pela obra,
com a finalidade de verificar a adequação dos serviços e constatar e relacionar os arremates,
retoques e revisões finais que se fizerem necessários.

18.3.1 Após tal inspeção, será lavrado Termo de Recebimento Provisório, em 02 (duas) vias de
igual teor e forma, ambas assinadas pela fiscalização, relatando as eventuais pendências
verificadas.

18.3.2 A Contratada fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas
expensas, no todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou materiais empregados, cabendo à fiscalização não atestar a última
e/ou única medição de serviços até que sejam sanadas todas as eventuais pendências que
possam vir a ser apontadas no Termo de Recebimento Provisório.

18.3.3 Após os reparos e correções das pendências apontadas no relatório correspondente à


lavratura do Termo de Vistoria para o Recebimento Provisório, dentro do prazo especificado pela
fiscalização, será lavrado o Termo de Recebimento Provisório que possibilitará à Contratada o
recebimento da última medição.

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18.4 O Termo de Recebimento Definitivo dos serviços contratados será lavrado em até 90
(noventa) dias após a lavratura do Termo de Recebimento Provisório, por servidor ou comissão
designada pela autoridade competente, desde que tenham sido devidamente atendidas todas as
exigências da fiscalização quanto às pendências observadas e somente após solucionadas todas
as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a operários ou fornecedores de
materiais e prestadores de serviços empregados na execução do contrato.

18.4.1 Na hipótese de a verificação a que se refere o parágrafo anterior não ser procedida
tempestivamente, reputar-se-á como .realizada, consumando-se o recebimento definitivo no dia
do esgotamento do prazo, desde que o fato seja comunicado à Contratante nos 15 (quinze) dias
anteriores à exaustão do prazo.

18.4.2 O recebimento definitivo do objeto licitado não exime a Contratada, em qualquer época,
das garantias concedidas e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das
disposições legais em vigor (Lei n° 10.406, de 2002).

18.5 Os serviços poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo com as
especificações constantes neste Projeto Básico e na proposta, devendo ser
corrigidos/refeitos/substituídos no prazo fixado pelo fiscal do contrato, às custas da contratada,
sem prejuízo da aplicação de penalidades.

19. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – RESCISÃO

19.1 O presente Termo de Contrato poderá ser rescindido:

19.1.1 Nas hipóteses previstas no art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993, com as consequências
indicadas no art. 80 da mesma Lei, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no Projeto
Básico, anexo do Edital.

19.1.2 Amigavelmente, nos termos do art. 79, inciso II, da Lei nº 8.666, de 1993.

19.2 Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados, assegurando-se à


CONTRATADA o direito à prévia e ampla defesa.

19.3 A CONTRATADA reconhece os direitos da CONTRATANTE em caso de rescisão


administrativa prevista no art. 77 da Lei nº 8.666, de 1993.

19.4 O termo de rescisão, sempre que possível, deverá indicar:

19.4.1 Balanço dos eventos contratuais já cumpridos ou parcialmente cumpridos em relação ao


cronograma físico-financeiro, atualizado;

19.4.2 Relação dos pagamentos já efetuados e ainda devidos;

19.4.3 Indenizações e multas.

19.5 No caso de obras, o não pagamento dos salários e demais verbas trabalhistas, bem como
pelo não recolhimento das contribuições sociais, previdenciárias e para com o Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), em relação aos empregados da contratada que efetivamente
participarem da execução do contrato será causa de rescisão por ato unilateral e escrito da
contratante.

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 62


20. CLÁUSULA VIGÉSIMA – DOS CASOS OMISSOS

20.1 Os casos omissos serão decididos pela CONTRATANTE, segundo as disposições contidas
na Lei nº 8.666, de 1993 e demais normas federais aplicáveis e, subsidiariamente, segundo as
disposições contidas na Lei nº 8.078, de 1990 – Código de Defesa do Consumidor – e normas e
princípios gerais dos contratos.

20. CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – PUBLICAÇÃO

21.1 Incumbirá à Contratante providenciar a publicação deste instrumento, por extrato, no Diário
Oficial da União, no prazo previsto na Lei nº 8.666, de 1993.

22. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – FORO

22.1 O Foro para solucionar os litígios que decorrerem da execução deste Termo de Contrato
será o da Seção Judiciária de Fortaleza - CE - Justiça Federal.

Para firmeza e validade do pactuado, o presente Termo de Contrato foi lavrado em duas (duas)
vias de igual teor, que, depois de lido e achado em ordem, vai assinado pelos contraentes.

_____________________________________

Responsável legal da CONTRATANTE

_____________________________________

Responsável legal da CONTRATADA

TESTEMUNHAS:

Fortaleza, 07 de novembro de 2019

Fortaleza, 12 de novembro de 2019

Documento assinado eletronicamente por ANTONIO MOACYR RIBEIRO

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 63


TUPINAMBA, Presidente de Comissão, em 12/11/2019, às 11:30,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ufc.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 1103253 e o código CRC 77505E1D.

Referência: Processo nº 23067.059547/2019-61 SEI nº 1103253

UFC INFRA_CPLOP: Anexo II - Minuta_Contrato CPLOP 1103253 SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 64


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO III

MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO AO DISPOSTO NO


INCISO XXXIII DO ART. 7º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

MODAL)IDADE: TOMADA DE PREÇOS Nº ___/____


OBRA: ____________________________________

DECLARAÇÃO

Declaramos, para efeito de habilitação nos termos do Artigo 27 da Lei nº

8.666/93, que esta empresa não tem empregado menor de 18 anos em

trabalhos noturno, perigoso ou insalubre e nem empregado menor de 16 anos

em qualquer atividade.

Fortaleza (CE), de de 2018.

______________________________________
Representante da Empresa

Anexo
Anexo
ANEXO
III doIIIEdital
do Edital
(1093494)
(1044969) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /65
pg. 1
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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO IV

MODELO DE ATESTADO DE VISTORIA

MODALIDADE: TOMADA DE PREÇOS Nº ______________


OBRA: ____________________________________________

DECLARAÇÃO

Declaramos, em atendimento ao Edital, que realizamos a vistoria no local da obra e/ou


conhecemos as condições locais para a execução do objeto estando ciente de que não
poderemos alegar o desconhecimento das condições e do grau de dificuldade existentes como
justificativa para se eximir das obrigações advindas da presente licitação.

Fortaleza, __________/______/___________

___________________________________
Assinatura e carimbo (responsável legal)

Anexo
Anexo
ANEXO
IV doIVEdital
do Edital
(1093507)
(1044971) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /66
pg. 1
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ANEXO V

MODELO DE CARTA PROPOSTA

(PAPEL TIMBRADO DA EMPRESA)

LICITAÇÃO: .....................................................................................................................
OBJETO DA OBRA/SERVIÇO: ..............................................................................................

MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL

Empresa........................................................................................
CNPJ...................................................
Endereço da Empresa........................................................................................................
Representante Legal:.....................................................................................................................
RG.............................................. Órgão Expedidor:...............................
CPF............................................
CREA: ................................................

Prezados Senhores,

Apresentamos nossa Proposta Comercial, nos seguintes termos:


Edital de Licitação:..............................................................................................................,
Objeto da Obra....................................................................................................................,
Preço Global de R$(............................................................................................)
Prazo de Validade da Proposta........................ (.................................................................) dias.
Prazo de Execução da obra ___________________________________________.

Finalizando, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas
no Edital de Licitação e em seus anexos.

Fortaleza (CE), de de

_____________________________________________
Representante Legal da Empresa/ CPF

Anexo
Anexo
ANEXO
V do VEdital
do Edital
(1093528)
(1044976) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /67
pg. 1
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COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO VI

MODELOS DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA

Identificação completa do representante da licitante, como representante devidamente


constituído da Empresa [identificação completa da licitante], declara, sob as penas da lei, em
especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que:
A proposta apresentada para participar da Licitação ___________________ foi
elaborada de maneira independente pelo licitante, e que o conteúdo da proposta não foi, no
todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer outro
participante potencial ou de fato da referida Licitação, por qualquer meio ou por qualquer
pessoa;
A intenção de apresentar a proposta elaborada para participar da Licitação
______________________, não foi informada, discutida ou recebida de qualquer outro
participante potencial ou de fato desta Licitação, atinente a licitação referenciada, por qualquer
meio ou por qualquer pessoa;
Não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de qualquer
outro participante potencial ou de fato na Licitação __________________, quanto a participar
ou não da referida licitação;
O conteúdo da proposta apresentada para participar da Licitação
_______________________ não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
comunicado ou discutido com qualquer outro participante potencial ou de fato desta Licitação
atinente ao RDC referenciado, antes da adjudicação do objeto da referida licitação;
O conteúdo da proposta apresentada para participar da Licitação
____________________________ não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
informado, discutido ou recebido de qualquer integrante da Universidade Federal do Ceará
antes da abertura oficial das propostas; e
Está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos
poderes e informações para firmá-la.

Fortaleza, _____/_____/_______

__________________________
Representante legal da empresa

Anexo
Anexo
ANEXO
VI doVIEdital
do Edital
(1093545)
(1044977) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /68
pg. 1
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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO VII

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO SUPERVENIENTE IMPEDITIVO


DA HABILITAÇÃO

___(nome da empresa)___, CNPJ/MF n.º ___, sediada ___(endereço

completo)___ declara, sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos

impeditivos para sua habilitação no presente processo licitatório, assim como que está ciente

da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

Cidade – UF, de de

________________________________________________
(representante legal)

Anexo
Anexo
ANEXO
VII doVIIEdital
do Edital
(1093563)
(1044978) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /69
pg. 1
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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO VIII

MODELO DE DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA, DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE,


OU DE COOPERATIVA ENQUADRADA NO ARTIGO 34 DA LEI N° 11.488, DE 2007

Ao Presidente da ___________________________________ edital de licitação -

____________________________________________empresário ou sócios da empresa,

___________________________________, com sede na __________(endereço

completo)______________________________________, telefone (xx) xxxx-xxxx, email:

xxxxxxx@xxxxx.com.br, em constituição nessa Junta Comercial, declara(m) para os devidos

fins e sob as penas da Lei, que a receita bruta anual da empresa não excedeu, no ano anterior,

ao limite fixado no inciso I (se microempresa) ou II (se empresa de pequeno porte) do art. 3° da

Lei Complementar n° 123 de 14 de dezembro de 2006, e que não se enquadra em qualquer

das hipóteses de exclusão relacionadas no § 4° do art. 3° da mencionada lei.

Local e data

______________________________
Representante legal da empresa

Anexo
Anexo
ANEXO
VIII do
VIIIEdital
do Edital
(1093572)
(1044981) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. /70
pg. 1
ANEXO IX

Manual de Projetos e Obras Públicas


Sustentáveis Para Serem Aplicados nos
Campi da UFC

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 71


Sumário
CONSIDERAÇÕES INICIAIS E OBJETIVOS .............................................................................................. 3
Políticas Ambientais ............................................................................................................................................ 3
Plano de Logística Sustentável da UFC ................................................................................................................ 3
Sustentabilidade ................................................................................................................................................. 3
Construções Sustentáveis ................................................................................................................................... 4
Construção Civil: Impactos .................................................................................................................................. 6
Sustentabilidade Econômica ............................................................................................................................... 7
LEIS E NORMATIVOS APLICÁVEIS ÀS OBRAS PÚBLICAS E SUSTENTÁVEIS ................................... 7
PLANEJAMENTO PARA OBRAS PÚBLICAS ............................................................................................... 10
PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE UMA OBRA PÚBLICA ................................................................... 11
O QUE É UMA LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL? .............................................................................................. 13
O QUE SE ENTENDE POR PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL? ............................................................. 13
COMO ALCANÇAR UM PROJETO SUSTENTÁVEL? ................................................................................. 13
COMO FAZER UMA OBRA PÚBLICA SE TORNAR SUSTENTÁVEL? .................................................... 15
Verificação inicial .............................................................................................................................................. 17
Programa de necessidades e pré-dimensionamento ........................................................................................ 17
Terreno.............................................................................................................................................................. 17
Levantamento planialtimétrico do terreno....................................................................................................... 17
Integração do projeto com o entorno............................................................................................................... 17
Reforma e requalificação arquitetônica (Retrofit) ............................................................................................ 17
CERTIFICAÇÕES............................................................................................................................................... 18
O que são as certificações? ............................................................................................................................... 18
PREMISSAS DE UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ............................................................................ 20
PAISAGISMO...................................................................................................................................................... 22
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................................................................... 23
USO EFICIENTE DA ÁGUA .................................................................................................................................. 24
GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................................................ 25
QUALIDADE DO AR E DO AMBIENTE INTERIOR ................................................................................................. 27
CONFORTO TÉRMICO, ACÚSTICO E LUMÍNICO ................................................................................................. 28
USO RACIONAL DE MATERIAIS AMBIENTALMENTE AMIGÁVEIS ...................................................................... 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 30

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 72


APRESENTAÇÃO
O Governo Federal, por se tratar do maior contratante no Brasil, tem estimulado a utilização de
materiais e técnicas alternativos, ditas sustentáveis, por parte das empresas, com a publicação
da Instrução Normativa nº 01/2010 do Ministério, Orçamento, Planejamento e Gestão e o
Decreto nº 7.746, de 05/06/2012. Porém, em virtude da Lei das Licitações Públicas nº 8.666/93,
não é totalmente possível a compra e uso de tais materiais.
A elaboração deste Manual de Projetos e Obras Públicas Sustentáveis insere-se no objetivo de
estabelecer diretrizes visando padronizar, ampliar a oferta e melhorar a qualidade e eficiência
de projetos e execução de obras de todos os campi da Universidade Federal do Ceará, além
de ter maior controle sobre o impacto ambiental antes, durante e após a execução, a fim de
que sejam incorporados nestes a utilização de materiais e técnicas sustentáveis.
Foram estudadas as tecnologias e materiais sustentáveis disponíveis e escolhidos os viáveis
tanto economicamente quanto tecnicamente, a serem utilizados nas obras da Universidade
Federal do Ceará (UFC).
Os impactos ambientais concernentes às ações relacionadas ao projeto e execução de obras
podem, assim, ser amenizados de maneira apropriada com medidas, sendo algumas delas
relativamente simples.
Em estudo elaborado por Jereissati (2011), concluiu-se que a utilização de técnicas simples e
materiais de fácil acesso não chegam a 10% de acréscimo ao valor da obra e que mesmo
tendo um custo inicial um pouco mais alto o investimento é pago em poucos anos gerando no
decorrer destes, uma grande economia para o Governo, pois é preciso instigar ações que
impliquem no uso racional dos recursos naturais.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS E OBJETIVOS

Políticas Ambientais

A preocupação com o meio-ambiente e a constante presença de avaliações reflete uma


filosofia que integram assuntos ambientais. É necessário reforçar o senso do tema ambiental
de questões relativas ao meio-ambiente.

Plano de Logística Sustentável da UFC

A preocupação com a questão ambiental constitui uma atitude em implantação em todos os


setores da UFC.
Este Manual de Projetos e Obras Públicas Sustentáveis integra o Plano de Logística
Sustentável da UFC.
Os procedimentos ambientais e de sustentabilidade contemplam como principal objetivo
promover a inclusão de políticas de proteção do meio ambiente e de desenvolvimento
sustentável articulando seus diversos setores para a difusão desta política de meio ambiente.

Sustentabilidade

Reconhece-se que uma consciência ecológica mundial acha-se urgentemente necessária para
o equilíbrio do planeta. Esta consciência deu origem a Conferência sobre Biosfera, realizada
em Paris, em 1968, assim como a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente. Tendo em vista a referida necessidade é que foi realizada em Estocolmo, na Suécia,
em 1972, a Conferência retro citada como medida para tentar frear a degradação ambiental,
surgindo assim a proposta de sustentabilidade desenvolvida neste debate internacional, e
consolidado na RIO-92, no Rio de Janeiro, que consistiu em promover um modelo de
desenvolvimento que garanta o uso sustentável dos recursos naturais, preservando a
biodiversidade e assim, freando a degradação do meio (BOLDRIN et al, 2004).
O Congresso Nacional Brasileiro em 31 de agosto de 1981 promulgou a Lei nº 6.938, que

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 73


dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação. Em seu art. 5º determina que:
“... as diretrizes da Política Nacional do Meio
Ambiente serão formuladas em normas e planos,
destinados a orientar a ação dos Governos da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios no que tange à
preservação da qualidade ambiental e
manutenção do equilíbrio ecológico, observados
os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.”

A definição de sustentabilidade mais aceita é a de “Aquele que atende às necessidades do


presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias
necessidades” da Comissão Mundial de Meio Ambiente e desenvolvimento, no relatório de
Brundtland, também chamado de Nosso Futuro Comum (1987). Neste relatório estão definidos
quatro princípios básicos para que um empreendimento seja dito como sustentável, são eles:
ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito
(NU 1987).
A ideia fundamental do desenvolvimento sustentável é assegurar uma vida digna, não
impedindo o crescimento econômico, mas sim a utilização racional dos recursos naturais, bem
como, adoção de instrumentos preventivos que impeçam e/ou minimizem a degradação. Em
resumo, economicamente crescer, porém com a conjugação de fatores que viabilizem o
desenvolvimento sustentável (JEREISSATI, 2011).
Esse entrelace da sociedade contemporânea convencionou-se chamar de “abordagem dos três
pilares” ou “tríplice abordagem” (figura 1), em que enfoca que os três aspectos sociais,
econômicos e ambientais devem coexistir em equilíbrio.

Figura 1–Os três pilares da sustentabilidade. (Fonte: JEREISSATI, 2011)

Construções Sustentáveis

Uma construção sustentável é definida como: "um processo holístico que aspira a
restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes natural e construído, e
a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a
equidade econômica" (BRASIL, 2013). Também pode ser entendida como a que fornece
um ambiente mais confortável e saudável; promove uma gestão sustentável da implantação da
obra; incorpora tecnologias de eficiência energética e do uso da água, possibilitando assim
uma redução no consumo na implantação da obra e ao longo de sua vida útil; trabalha com
matérias primas ecoeficientes; diminui os resíduos e a contaminação da construção; introduz
tecnologias de energia renovável; aprimora a qualidade do ar interno, a satisfação e conforto
dos ocupantes; é de fácil preservação e exige o máximo reaproveitamento de resíduos em
casos de demolição; reduz os desperdícios, pois é aceitável dimensionar, os materiais que
serão utilizados nas obras; é construída para durar. Fazendo gerar economia tanto na
construção quanto na operação do empreendimento (JEREISSATI, 2011).

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 74


É importante ressaltar que a noção de construção sustentável deve estar presente desde o
estudo de viabilidade técnica, escolha do terreno, definição do programa de necessidades e
concepção arquitetônica – quando já devem ser considerados aspectos interdisciplinares do
processo de projeto, de execução da obra, de utilização, manutenção e principalmente da
conservação da construção durante todo o seu ciclo de vida útil - os quais garantirão a sua
sustentabilidade (MINAS GERAIS, 2008).
O edifício sustentável é aquele capaz de proporcionar benefícios na forma de conforto,
funcionalidade, satisfação e qualidade de vida sem comprometer a infraestrutura presente e
futura dos insumos, gerando o mínimo possível de impacto no meio ambiente e alcançando o
máximo possível de autonomia (VIGGIANO, 2010).
É necessário um detalhamento do que pode ser feito para tornar um empreendimento mais
sustentável em cada fase da obra, analisando aspectos e impactos ambientais, bem como os
diversos itens em cada uma das fases, devendo ser trabalhados para que se caminhe para um
empreendimento sustentável - em sua concepção, implantação e utilização (FIMEG, 2008).

Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:


Qualidade ambiental interna e externa;
Redução do consumo energético;
Redução dos resíduos;
Redução do consumo de água;
Aproveitamento de condições naturais locais;
Reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos sólidos;
Inovação.

Uma edificação antiga também pode tornar-se sustentável, através de reformas, adaptações e
mudanças na utilização do espaço construído, como também nas edificações existentes,
fazendo com que melhore a qualidade de vida para as gerações atuais e futuras.
Deve-se atentar que também têm que ser alterado os comportamentos dos usuários
(professores, alunos, funcionários e usuários), a fim de que sejam readaptados não somente ao
espaço, mas também as percepções e comportamentos destes.
A construção sustentável deve estar presente, na concepção, implantação e utilização nas
novas edificações, nas reformas, adaptações e nas mudanças de utilização do espaço
construído e nas edificações já existentes, que garantam maior qualidade de vida para as
gerações atual e futura, abrangendo.
O estudo de viabilidade técnica;
A escolha do terreno;
A definição do programa de necessidades;
A concepção arquitetônica;
Os aspectos interdisciplinares do processo de projeto, de execução da obra, de utilização,
manutenção e principalmente da conservação da construção durante todo o seu ciclo de vida
útil.

A figura 2 ilustra os principais benefícios quando utilizadas as soluções, materiais e técnicas


sustentáveis, como a redução de água e energia, na execução das construções verdes, quer
residenciais, comerciais ou públicas, muitas delas intangíveis.

O Estudo de Impacto Ambiental e a obtenção de licenças junto às entidades fiscalizadoras são


exigências que devem ser atendidas pela Administração licitadora, sempre que a obra ou
serviço interfiram no ecossistema.

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 75


Figura 2–Benefícios das construções sustentáveis. (Fonte: adaptado de USGBC, 2009)

Construção Civil: Impactos

O macro complexo da construção civil é um dos maiores consumidores de matérias-primas


naturais. Estima-se que a construção civil utiliza algo entre 20 e 50% do total de recursos
naturais consumidos pela sociedade (CARNEIRO et al, 2001).
Levando-se em consideração a cadeia que une fabricantes de materiais a usuários finais, a
construção civil é o segmento que mais utiliza matérias-primas e recursos naturais no planeta,
e o terceiro maior responsável pela emissão de gases de efeito estufa à atmosfera.
Como se pode ser exemplificado, segundo a quantidade gerada de resíduos de construção e
demolição (RCC e RCD) é em média 100 kg/m2 de área construída. Os resíduos da construção
constituem de 41% a 70% da massa de resíduos sólidos urbanos. Isso significa que em muitos
casos mais da metade de todos resíduos de um município provêm da construção civil.
Tabela 1 Estimativa do RCD (t/ano ou kg/hab.ano) pela origem e destino, (Fonte: ÂNGULO et al, 2011)
RCD Método Método Diferença Método Método Diferença
Indireto direto (em %) Indireto (3 direto (em %)
anos)
Construção (t) 2.398 2.329 -3 2870 2329 -23
Reforma (t) 5.950 10.894 45 9.894 10.894 9
Total 8.348 13.223 37 12.764 13.223 3

A tabela 1 elaborada por Anguloet al (2011) apresenta a análise comparativa da geração média
dos RCD pelos métodos indireto e direto, em 2009, e pela média dos anos. Como as obras
2006, 2007 e 2008 residenciais têm duração geralmente inferior a um ano, é razoável afirmar
que a quantificação indireta (soma da metragem quadrada por alvarás de construção e índice
de geração médio) é muito semelhante à direta para 2009. O cálculo pela média dos últimos
três anos superestima este valor. Isto pode não ser válido para regiões em que a presença de
edificações multiandares é significativa, porque o prazo de execução das obras se altera para
dois ou três anos.
Já a quantidade de resíduos (RCD e RCC) gerada é em média 100 kg/m2.
Angulo et al (2011) também expõem que com base no método direto, os resíduos de reforma
correspondem a 82% da massa do RCD gerado no município. Obras de reforma são as
principais geradoras de RCD. Essa realidade é confirmada para a maioria dos municípios
paulistas investigados pelo Ministério das Cidades (PINTO et al., 2005). A geração per capita
média de RCD está em torno de 367 kg/habitantes, por ano, e apresenta correlação com o
índice de desenvolvimento humano (IDH).
Justamente pelas extensões de seu impacto, o setor de construção civil tem potencial para
colaborar de forma considerável à sustentabilidade do planeta. Segundo o relatório do UNEP

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 76


(2007), uma boa arquitetura e a economia de energia em prédios, poderiam fazer mais pelo
combate ao aquecimento global do que todas as restrições de emissão e gases de efeito estufa
definidas no Protocolo de Kioto.
Observamos que ainda que este é ainda o primeiro passo, mas se tem muito a ser feito, pois só
nestes últimos tempos que o Governo vem utilizando os conceitos e parâmetros ambientais.

Sustentabilidade Econômica

Segundo a SEMAD-SIL-SURL (2008) um objetivo central de grande parte dos projetos de


construção civil, principalmente na esfera pública, está em:
Completarem-se as obras com custos mínimos;
Estimular uma revisão do conceito de custos, em que as variáveis ecológica, cultural e social
devem ser levadas em conta;
Racionalizar o período de vida útil do empreendimento em questão.
Atentar que os custos de uma edificação não se restringem ao custo da
obra em si, devendo ser calculados, por exemplo, os gastos de
operacionalização e manutenção (Estes últimos tendem a ser, ao longo
dos 60 anos de vida-útil média de uma edificação, seis vezes
superiores ao custo inicial da construção).

Pelo exposto, as construções sustentáveis Nesse sentido, as edificações sustentáveis


apresentam um grande atrativo. Por utilizarem princípios ecológicos acolhem ainda, a longo
prazo, princípios econômicos, tais como: redução no consumo de água e energia; através de
uma boa gestão de todos os aspectos de planejamento, construção e uso podem reduzir
dramaticamente o custo de uma edificação ao longo de sua vida-útil, sem que necessariamente
sejam necessários mais investimentos no processo inicial de projeto e construção; além de
considerada a escala das compras e contratações para obras públicas, a universidade, através
de projetistas e executores, tem grande capacidade potencial de criar novos parâmetros de
mercado, tornando produtos e serviços sustentáveis cada vez mais economicamente
acessíveis, dentre outros.
O Manual de Projetos e Obras Públicas Sustentáveis da UFC deverá ser de grande valia,
principalmente para: gerar transformações culturais na cadeia produtiva do setor construção de
obras e serviços de engenharia públicos, sendo para isso necessário mudar as atitudes de
todos os personagens envolvidos, desde a criação do programa de necessidades pelos
usuários, concluindo com a forma de compreensão e de utilização da edificação durante seu
ciclo de vida por seus usuários.

LEIS E NORMATIVOS APLICÁVEIS ÀS OBRAS PÚBLICAS E SUSTENTÁVEIS

O Governo Federal, por se tratar do maior contratante no Brasil, tem estimulado sua utilização
por parte das empresas, com a publicação da Instrução Normativa nº 01/2010 do Ministério,
Orçamento, Planejamento e Gestão. Porém, em virtude da Lei das Licitações Públicas nº
8.666/93, não é totalmente possível a compra e uso de tais materiais, por isso faz-se
necessária uma breve exposição das leis a que a UFC está sujeita.
No modelo brasileiro de Administração Pública tradicional o processo licitatório é o precedente
indispensável para a contratação de obras e serviços de engenharia. Tudo deve ser regido à
luz da Lei nº 8.666/93, da Lei 12.462/2011 do Regime Diferenciado de Contratação Pública –
RDC, da Lei 10.520/2012 da modalidade denominada Pregão, que estabelecem todas as
normas e procedimentos a serem seguidos nas contratações públicas, mas não se restringe
apenas esta.
Também devem ser observadas as seguintes normas: Constituição Federal, Lei Complementar
nº123/06, Lei nº 10.520/00, Lei nº 5.194/66, Decretos nº 3.555/00 e nº 5.450/02, Resoluções do
CONFEA, Atos dos CREA´s, bem como leis, decretos, instrumentos normativos e súmulas que
tratam da matéria. A figura 3elenca todas as leis e normas aplicáveis às obras públicas, que
devem ser rigorosamente seguidas pelos agentes da Administração Pública (JEREISSATI,
2011).

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 77


Braga (2007) define que existe uma pirâmide da hierarquia normativa prevista na Constituição
Federal, que é a seguinte: Constituição, Emendas à Constituição, Leis Complementares, Leis
Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e Resoluções.
O mesmo autor descreve ainda que no exercício de suas atividades e competências, o Estado
edita Instruções Normativas, Portarias, Ordens de Serviço e atos com outras denominações.
A figura 3 elenca todas as leis e normas aplicáveis às obras públicas, que devem ser
rigorosamente seguidas pelos agentes da Administração Pública.
Também não poderia deixar de ser citado o Decreto nº 7.983/2013 que estabelece regras e
critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia,
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União.

RD Pregã
C oo
Figura 3–Conjunto normativo aplicado à licitação e contratação de obra pública. (Fonte:
adaptado de
Altounian, 2010)

Segundo Bindermanetal (2006), embora o conceito de desenvolvimento sustentável tenha sido


amplamente disseminado nas últimas décadas, sobretudo a partir da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Cnumad – Unced em inglês - mais conhecida
como Rio 92), todavia, inexiste clareza sobre sua aplicação nos processos administrativos no
setor governamental.
O desenvolvimento sustentável teve suas primeiras bases legais estabelecidas na década de
80 com a Lei Federal nº 6.938/81, que dispunha sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
tendo dentre de seus objetivos o estabelecimento de critérios referentes ao uso e manejo
racionais de recursos ambientais, bem como o desenvolvimento e difusão de pesquisas e
tecnologias ambientais (art. 4º).
A relevância do meio ambiente ecologicamente equilibrado ganhou assento constitucional no
Brasil com a edição da Constituição de 1988 (D´AMICO, 2010). Os artigos da Constituição
Federal (CF) que se referem à proteção do meio ambiente que interessam às obras públicas
são: art. 5º, inciso LXXIII, art. 6º, inciso X, art. 12, inciso VII, art. 37, inciso XXI, art. 22, inciso
XXVII, art. 170, art. 225, dentre outros.
Outras Legislações Pertinentes:

Lei nº 5.194/66 regulamenta o exercício das profissões de engenheiros e arquitetos;

Lei nº 6.496/77 institui a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) na prestação de


serviços de engenharia, de arquitetura e de agronomia;

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 78


Lei Federal nº 4.711/65, que institui o Código Florestal;

Lei nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano;

Lei Federal nº 6.902/81, cujo objeto é Área de Proteção Ambiental (APA);

Estatuto da Cidade (instituído pela Lei Federal nº 10.257/01), bem como o Plano Diretor e o
Código de Obras do município em questão, projetistas e executores jamais devem esquecer;

Lei Nº 13.103, de 24 de Janeiro de 2001 (Estadual), é clara ao exigir a implantação de


programa de redução de resíduos por empreendimento público ou privado (art. 1º);

Lei nº 12.187/09 – Lei da política nacional sobre mudanças do clima e a gestão pública
socioambiental;

Lei nº 12.349/10 – altera a Lei nº 8.666/93;

Decreto 7.746/2013 - para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações realizadas pela administração
pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e
institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP;

Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - Resoluções do Conama 302


e 303/02, bem como a 396/06. Resolução 307 do Conama é a norma mais abrangente nesse
sentido, classificando e estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos sobre o
gerenciamento dos resíduos da construção civil, criando responsabilidade para a cadeia desde
o gerador, transportador, receptor e municípios. A Resolução 348 do Conama, por sua vez,
classifica o amianto como resíduo perigoso, de propriedades cancerígenas;
Instruções Normativas N.º 01/2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia do Ministério do
Planejamento e Gestão - Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição
de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta,
autárquica e fundacional;

Instruções Normativas N.º 10/2012, da Secretaria de Logística e Tecnologia do Ministério do


Planejamento e Gestão - Estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de
Logística Sustentável de que trata o art. 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012

Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);

Portarias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis


(IBAMA);

Normas técnicas, com destaque para aquelas formuladas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT);

Portaria nº 04/95 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), canteiro de obras;

Norma Regulamentadora nº 18 (MTE), que busca assegurar as condições de segurança,


higiene e saúde no trabalho;
Ergonomia (Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.751/90);

Manual de Procedimentos para a Implantação e Funcionamento de Canteiros de Obras na


Indústria da Construção”, elaborado pela Sociedade Brasileira de Engenharia e Segurança
(Sobes);

A NBR 10.004/04 da ABNT também oferece uma ampla classificação de resíduos sólidos em
geral;
Conforto acústico - ABNT NBRs nº 10.151, 10.152 e 11.957, Portaria do Ministério do Trabalho
e Emprego nº 3.214/78 e leis municipais);
Qualidade interna do ar (RE/ANVISA nº 09/03, ABNT NBR nº 6.401);

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 79


Conforto térmico (ABNT NBR nº 15.220);

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT NBR nº


9.050) e

Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência


(ABNT -NBR nº 13.994), apresentam as especificações técnicas para atender as pessoas com
necessidades especiais (deficiência física);

Também a IN nº 01/97 – STN (Secretaria do Tesouro Nacional) a partir da data de 14/04/08


determina e disciplina a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da
administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade
de economia mista que estejam ferindo recursos dos orçamentos da União, o gerenciamento
dos repasses passa a ser regrado pelo Decreto nº 6.170/2007 (com alterações feitas pelos
Decretos nº 6.329/07, nº 6.428/08 e nº 6.497/08) e pela Portaria Interministerial nº 127, de
29/05/08, dos Ministérios de Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do Controle e
da Transparência (ALTOUNIAN, 2010).
Além de observar as leis, medidas, normas e programas referentes às obras sustentáveis,
projetistas e executores devem consultar os órgãos responsáveis de forma a adequar as
disposições normativas às necessidades concretas de sua edificação, sobretudo no que se
refere a toda legislação trabalhista vigente e normas relativas à segurança no canteiro de
obras, bem como demais normas ambientais e urbanísticas que podem ser pertinentes a casos
específicos (MINAS GERAIS, 2008).
O mesmo manual alerta ainda que projetistas e executores jamais devem esquecer, contudo,
de examinar as disposições do Estatuto da Cidade (instituído pela Lei Federal nº 10.257/01),
bem como o Plano Diretor e o Código de Obras do município em questão.
Segundo CSIPAI (2013) o Decreto nº 7.746/2012 foi editado para regulamentar tal dispositivo
legal e estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável por meio das contratações realizadas pela administração pública federal
direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes. Conforme seu artigo
4º são diretrizes de sustentabilidade, entre outras:
I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;
II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;
IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;
V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;
VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e
VII – origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens,
serviços e obras.
Diante do exposto, conclui-se que os dois principais passos para uma obra ser sustentável são:
um projeto que contemple os conceitos sustentáveis e de eficiência energética e a correta
preparação do edital para a licitação pública da obra, sendo respeitadas para isto todas as
normas anteriormente citadas.

PLANEJAMENTO PARA OBRAS PÚBLICAS

Segundo Bräunert (2008, p. 30) as etapas ou pressupostos obrigatórios são aqueles que
devem ser observados rigorosamente, tanto na fase de preparação do instrumento
convocatório e respectivos documentos como no procedimento da Licitação, ver figura 4.

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Figura 4–Fases do processo de contratação de uma obra pública. (Fonte: JEREISSATI, 2011)

Para que uma obra alcance seu êxito é extremamente necessário a elaboração de um
planejamento desta, sendo para isto necessário, segundo Oliveira (2010):
Programa de obras, que perpasse todo o período da gestão;
Estudo de viabilidade técnica e econômica. Levantamento, coleta, observação, tratamento e
análise de dados de natureza técnica, necessários a execução da obra, observadas se todas
as alternativas apresentadas são viáveis e aconselháveis;
Elaboração dos projetos que deve ser executada com a maior antecedência possível, sendo
embasados em estudos prévios que demonstrem sua viabilidade técnica e financeira, a origem
dos recursos e os prazos adequados para execução das obras;
Planejamento da licitação se faz necessário que todos os elementos do objeto (projetos,
orçamento, memorais, normas de medição, etc.) estejam muito bem definidos, que a comissão
de licitação seja uma equipe multidisciplinar e que o edital represente de fato, e com clareza,
todos os aspectos pretendidos com a contratação, elaborado segundo o preconizado com as
Leis nº 8666/93, nº 12.462/2011e nº Lei 10.520/2012;
Planejamento da execução, desde o início devem ser definidas toda a programação de
materiais, mão de obras e equipamentos, de resíduos, de segurança do trabalho e de recursos
ambientais, para que a obra transcorra como previsto.

PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE UMA OBRA PÚBLICA

A Licitação Pública deve ser preparada segundo uma sequência ordenada de atos, a serem
seguidos pela Administração Pública e pelos licitantes, propiciando igualdade de oportunidades
a todos os interessados e obedecendo também aos princípios de eficiência e moralidade nos
negócios administrativos do direito administrativo (JEREISSATI, 2011).

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Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 81


Todo o processo licitatório e a fase contratual podem ser resumidos conforme figura 5.

Figura 5–Fluxograma de procedimentos. (Fonte: adaptado de TCU, 2009).

Para que a licitação dê certo toda obra pública deve ser licitada com o projeto completo (básico
e/ou executivo), com todos os seus componentes, tais como: desenhos, especificações,
orçamento detalhado, que demonstre a composição de todos os seus custos unitários e outros
complementos, aprovados pela autoridade competente. Todas estas informações devem ser
disponibilizadas, após a aprovação da autoridade competente, a todos os interessados que
almejem participar do certame.

Com base na Lei nº 8.666/93, cabe a Administração elaborar o Edital da Licitação, que deve
conter o projeto básico; o orçamento detalhado do projeto; os critérios de aceitabilidade de
preços, todos os requisitos para habilitação da empresa vencedora do certame; a previsão de
recursos orçamentários; a forma de execução e a modalidade da licitação, dentre outros.

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Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 82


O QUE É UMA LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL?

Licitação sustentável é aquela que atende não só aos objetivos e princípios que norteiam a
licitação, previstos no art. 3º da Lei nº 8.666/93, mas também se preocupa com a
sustentabilidade ambiental da contratação, atentando, para tanto, aos processos de extração
ou fabricação do produto adquirido, e a forma de utilização e descarte dos produtos e matérias-
primas envolvidas na execução contratual.
Segundo o art. 3o da Lei No 8.666/1993 Licitação Sustentável é aquela que se destina a
garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável
(BRASIL, 2013), ou seja, é o procedimento formal administrativo que colabora com a promoção
do desenvolvimento sustentável, com a colocação de critérios ambientais, sócio e econômicos
não só na execução de obras e serviços de engenharia, mas também nas aquisições de bens e
contratações de obras.

O QUE SE ENTENDE POR PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL?

Para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (2008)
Planejamento Sustentável é a etapa mais importante de uma obra, pois a partir dele serão
decididas todas as intervenções que poderão integrar a obra ao meio ambiente ou resultar em
danos em curto, médio e longo prazos. Na elaboração deste devem ser trabalhados, com
referência ao programa de necessidades definido pelos usuários, os seguintes aspectos:

Análise da obra, do local e das informações concernentes;


Aplicação da análise de ciclo de vida para determinação das diretrizes de projeto e escolha de
materiais e tecnologias;
Estudos de solo;
Recomendações de projeto e intervenções;
Recomendações de materiais e tecnologias;
Estudos de consumo de materiais e energia da edificação;
Planejamento da logística de materiais e recursos;
Elaboração de projetos básicos e executivos com aplicação de tecnologias de informação em
engenharia simultânea, promovendo a interação sistemática de todas as especialidades
técnicas com objetivo de compatibilização dos projetos e consequente redução de retrabalho e
maior eficiência e eficácia do processo de execução da obra dentro do orçamento elaborado.

Uma ferramenta muito útil para o planejamento é a compatibilização dos projetos através do
uso de sistemas colaborativos computacionais que gerem a interação sistemática dos
projetistas envolvidos com os gestores de projetos e de obras, isto vem se tornando muito útil
como ferramenta de gerenciamento, promovendo a redução de aditivos de prazo para
elaboração dos projetos, assim como a redução de geração de cópias para análise e
retrabalho.

COMO ALCANÇAR UM PROJETO SUSTENTÁVEL?

Todas as ações que resultem em redução do aquecimento solar, preservação das fontes
naturais de energia e dos insumos da construção civil e a melhores condições de vida para as
pessoas devem ser consideradas para que um projeto seja dito sustentável (JEREISSATI,
2011).
É notório atualmente, que não se pode falar de sustentabilidade sem se assegurar duas
premissas: a primeira é a qualidade e conformidade às normas técnicas e regulamentos dos
produtos adquiridos e a segunda é a legalidade fiscal, trabalhista e ambiental do fornecedor,
conforme Corsini (2011). Lembra ainda que a sustentabilidade não vai substituir a qualidade,
pelo contrário, tem como um pré-requisito obrigatório.
De acordo com Casado & Fujihara (2009) a concepção da edificação deve considerar as
necessidades de todos os agentes envolvidos e de seus sistemas e subsistemas, de maneira

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integrada e simultânea, promovendo assim o trabalho colaborativo de investidores e
profissionais, desde o início do projeto com uma visão clara do cliente e de objetivos de
trabalho.
A principal diferença entre um edifício sustentável e um edifício convencional está na visão
sistêmica inerente à própria sustentabilidade. Convencionalmente temos o modelo de projeto
linear (figura 6). Para uma edificação sustentável bem sucedida, é importante que os todos os
profissionais envolvidos compreendam a edificação com um pensamento sistêmico: a
importância do Projeto Integrado. As etapas do projeto deixam de ser lineares, e os diversos
profissionais interagem em todo o processo. O edifício é pensado como um todo, e na
sustentabilidade é levado em consideração o uso, a manutenção e até sua demolição,
incluindo o ciclo de vida dos materiais, figura 7 (DEEKE; CASGRANDE JR.; DA SILVA, 2008).

Figura 6–Modelo de projeto linear. (Fonte: adaptado de DEEKE; CASAGRANDE JR.; DA


SILVA, 2008).

A elaboração de projeto sustentável necessita, segundo Viggiano (2010), de uma metodologia


cíclica e não linear, dos projetos convencionais, que possibilite a avaliação e reformulação das
soluções ao longo de todo o processo, permitindo a interação entre as equipes e fazendo com
que todos os profissionais envolvidos participem efetivamente de todas as etapas da obra. Este
método, conforme esquematizado na figura 7, parte de várias vias de informações que
interagem formando sistemas, permitindo a formação dos laços de realimentação ou feedback
loops.

Figura 7–Modelo de projeto cíclico. (Fonte: adaptado de DEEKE; CASAGRANDE JR.; DA


SILVA, 2008).

Esta abordagem cíclica, ou de projeto integrado, comumente implica gastos mais altos com

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honorários, mas pode levar a custos iniciais menores e uma diminuição nas despesas
operacionais.
A concepção do empreendimento deve ser realizada por uma equipe interdisciplinar, que deve
ser responsável pela elaboração dos estudos preliminares dos projetos.
É também nesta ocasião que devem ser realizadas interferências conscientes sobre o meio
ambiente. O empreendimento deve se adaptar às necessidades de uso, produção e consumo
humano sem que haja esgotamento de recursos naturais, ficando esses recursos preservados
para as gerações futuras. A elaboração de projetos deve ser vista como uma grande
oportunidade de atuação preventiva, já que as consequências das decisões tomadas nesta
fase estendem-se ao longo de todo o ciclo de vida do empreendimento (MINAS GERAIS,
2008).

COMO FAZER UMA OBRA PÚBLICA SE TORNAR SUSTENTÁVEL?

O governo tem papel fundamental na regulamentação das práticas da construção civil e na


conscientização das mesmas para a implantação de critérios sustentáveis, pois estes reduzem
o custo operacional dos edifícios; incentivam a criação de novos empregos e novos setores;
incentivam a pesquisa por novas tecnologias e desenvolvimento do setor de fornecedores de
produtos; treinam profissionais de engenharia, arquitetura, paisagistas, decoradores e
ambientalistas para a nova forma de projetar, para viver com menos desperdício e mais
harmonia com o planeta (CASADO, 2010).
Como citado anteriormente, o projeto de uma obra pública deverá estar condizente com todas
as diretrizes da Lei 8.666/93 (BRASIL, 1993).
“ O art. 6º, inciso IX da referida lei, define projeto
básico como o conjunto de elementos
necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou
serviço, ou complexo de obras ou serviços
objeto da licitação, elaborado com base nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do
custo da obra e a definição dos métodos e do
prazo de execução, devendo conter os seguintes
elementos: com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de
obras ou serviços objeto da licitação,
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma
a fornecer visão global da obra e identificar todos
os seus elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas,
suficientemente detalhadas, de forma a minimizar
a necessidade de reformulação ou de variantes
durante as fases de elaboração do projeto
executivo e de realização das obras e montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e
de materiais e equipamentos a incorporar à obra,
bem como suas especificações que assegurem os
melhores resultados para o empreendimento, sem
frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a
dedução de métodos construtivos, instalações
provisórias e condições organizacionais para a
obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação

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Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 85


e gestão da obra, compreendendo a sua
programação, a estratégia de suprimentos, as
normas de fiscalização e outros dados
necessários em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra,
fundamentado em quantitativos de serviços e
fornecimentos propriamente avaliados.”

É importante que a etapa do projeto básico seja executada com a elaboração de documentos
que contemplem todo o conteúdo necessário estabelecido na Orientação Técnica do Instituto
Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP - OT – IBR 001/2006 como requisito para a
produção de orçamentos em conformidade com a legislação vigente.
Para que seja elaborado um bom projeto, primeiramente deve ser definido o uso final do
empreendimento, seguido pela elaboração do programa de necessidades estabelecido, sendo
primordial que todas as parte envolvidas no processo, sejam ouvidas. Depois disto são
analisadas todas as necessidades relatadas pelos usuários, gestores, investidores,
fornecedores e sociedade, para só assim definir os requisitos de projeto e as estratégias de
construção.
O art. 12 da Lei nº 8.666/93, retro mencionado, já determina que devam ser considerados nos
projetos executivos das obras e serviços os seguintes requisitos:
I- Segurança;
II- Funcionalidade e adequação ao interesse
público;
III- Economia na execução, conservação e
operação;
IV- Possibilidade de emprego de mão-de-obra,
materiais, tecnologia e matérias-primas existentes
no local para execução, conservação e operação;
V- Facilidade na execução, conservação e
operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou
do serviço;
VI- Adoção das normas técnicas, de saúde e de
segurança do trabalho adequadas;
VII- Impacto ambiental.

Sendo assim, a própria lei das licitações é clara no que tange aos aspectos sustentáveis nos
itens II, III, IV, V, VII retro e o Decreto nº 7.746/2012, ratifica o uso do artigo retro mencionado,
quando em seu art. 6º, nos remetendo ao art. 12 citado, tendo em vista proporcionar a
economia da manutenção e operacionalização da edificação e a redução do consumo de
energia e água, por meio de tecnologias, práticas e materiais que reduzam o impacto
ambiental. Também deverão ser obedecidos os critérios listados no Anexo I, art. 4o, de I a IX,
da IN nº 10 do MPOG.
É de grande valia que a comunidade do entorno seja escutada e fique ciente do
empreendimento que será implantado, tornando um empreendimento participativo, sendo
conseguidas, assim, reais informações sobre as necessidades dos usuários, permitindo o
aprendizado e a utilização de métodos diversificados para alcançar os objetivos, sem afetar o
processo criativo. É imprescindível que seja elaborado um manual de usuários (impresso ou
em meio magnético), disponibilizado aos proprietários e usuários, para que conheçam,
valorizem e, de fato, aperfeiçoem o uso dos equipamentos e técnicas da construção.
A funcionalidade do projeto, conforme exigido na Lei 8666/93, art. 12, inciso II, se refere à
praticidade. O desenvolvimento humano sustentável estabelece que os ambientes sejam
humanos e, por decorrência, funcionais.
É imprescindível que sejam inclusos os conceitos de desenho universal, ou seja, é
compreendido como sendo o projeto de produtos, ambientes e comunicação para ser usado
pelas pessoas em condições de igualdade. Também é chamado de projeto inclusivo, projeto
para todos, projeto centrado no homem (ADAPTIVE ENVIRONMENT, 2005).
Tendo em vista todas as questões acima, alguns princípios devem ser observados na

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elaboração do projeto arquitetônico.

Verificação inicial

Pesquisa sobre as necessidades e condicionantes dos agentes e fatores envolvidos no


processo, privilegiadamente os usuários (MINAS GERAIS, 2013).

Programa de necessidades e pré-dimensionamento

Produzir programa de necessidades que contemple todos os detalhes dos ambientes a serem
projetados, o fluxograma entre esses ambientes ou a matriz de relacionamento.
Compor o pré-dimensionamento dos ambientes, devendo ser consideradas as dimensões
mínimas para atender às necessidades funcionais dos mesmos, permitindo uma primeira visão
do tamanho da obra. A partir daí pode ser planejado no terreno, de maneira que possam ser
utilizados todos os fatores naturais, tais como: relevo, insolação, clima e paisagem, para que
possam ser evitados posteriores recursos de iluminação artificiais e climatização.

Terreno

O local escolhido para a locação da edificação deve ser avaliado, sendo levado em
consideração, principalmente:
A utilização anterior do terreno, para evitar contaminações que possam comprometer a saúde
dos usuários, como também a acomodação do local para essa construção;
A infraestrutura existente no entorno e no terreno, avaliando o estágio de desenvolvimento
urbano da região e a tipologia de edificação predominante, bem como acessibilidade à malha
de transportes públicos e as condições de acesso a infraestruturas redes de energia elétrica e
água;
Aspectos naturais e as peculiaridades físicas do terreno: topografia, natureza do solo, clima e
microclima local, temperaturas mínimas e máximas, orientação solar (considerando as
variações em função das estações do ano), ventos dominantes, umidade relativa do ar,
recursos naturais e paisagísticos, particularmente a vegetação nativa preexistente;
Deve-se evitar ao máximo a utilização de cortes e aterros, preservando-se assim as
características do solo e a inclinação do terreno, podendo-se elevar as edificações em locais
muito úmidos; caso não seja possível adotar as opções citadas, fazer os cortes com mesmo
volume dos aterros (compensação), para evitar “bota-fora” e “empréstimos” de terra.

Levantamento planialtimétrico do terreno

O levantamento planialtimétrico deve ser elaborado dentro dos padrões técnicos solicitados
para a obra, abrangendo: afloramento de rochas, cursos d’agua, redes de infraestrutura, vias
de acesso internas e perimetrais, locação de árvores isoladas, maciços de vegetação
existentes, dentre outras.

Integração do projeto com o entorno

O projeto a ser implantado num determinado local deve estabelecer comunicação com o
ambiente preexistente – seja de continuidade ou de requalificação do local – considerando os
dados obtidos nos itens anteriores. Integrar de forma harmônica o projeto arquitetônico à
paisagem – entorno urbanístico e tipologia arquitetônica, relevo, vegetação, afloramentos
rochosos e cursos d’agua, porventura existentes (MINAS GERAIS, 2008).

Reforma e requalificação arquitetônica (Retrofit)

A construção sustentável não se restringe a novas edificações, mas engloba também reformas,
adaptações e mudanças na utilização do espaço construído ou edificado, que garanta maior
qualidade de vida para as gerações atual e futura. Em tais casos, nas definições das
intervenções exigidas pelas mudanças na utilização do espaço, devem ser inseridas avaliações
de “restabelecimento da harmonia” (ibid), mediante a aplicação de processos que privilegiem o
aproveitamento passivo de fatores naturais, como luz, calor, ventilação e características da

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envoltória, sem a adoção imediata de tecnologias de aquecimento e resfriamento artificiais,
com o objetivo de promover a eficiência energética da edificação e a sustentabilidade durante o
seu novo ciclo de vida útil(FIEMG, 2008).

CERTIFICAÇÕES

O que são as certificações?


A certificação é uma forma de avaliar a qualidade dos produtos e sistemas do edifício, que se
baseia em critérios preestabelecidos, feita por uma certificadora de processos e produtos com
capacidade, conhecimento e estrutura para avaliar a multidisciplinaridade das partes integradas
ao todo do projeto sustentável (JEREISSATI, 2011).
Segundo o autor a certificação como processo é importante, pois proporciona uma agenda de
soluções aplicáveis à obra, agrega valor de mercado, diminui o consumo geral de insumos e,
por fim, legitima e valida os processos de construção sustentáveis.
É muito importante o uso de materiais certificados, pois assim, privilegiam-se as indústrias que
se preocupam com a sustentabilidade. Fornecedores que possuam certificação NBR ISO
14001, norma internacional que estabelece as melhores práticas a serem adotadas no
gerenciamento do sistema de gestão ambiental, que publiquem balanço socioambiental e que
implementem práticas efetivas de responsabilidade social corporativa.
As certificações mais utilizadas no país são: BREEAM, LEED, AQUA, PBE Edifica/INMETRO,
Selo Caixa Azul, SUSTENTAX, HQE, dentre outros.
A certificação BREEAM (BRE Environmental Assessment Method), criada em 1990, sendo
esta pioneira internacionalmente, dentro das finalidades posteriormente estipulados na Agenda
21 para a área de construção civil. É a principal ferramenta de avaliação ambiental de edifícios
no Reino Unido. Define o padrão para as melhores práticas em design sustentável e tornou-se
o fator de medida usada para avaliar o desempenho ambiental de um edifício. Hoje existem
mais de 110 mil edifícios e mais de meio milhão registrados com esta certificação.
Já a certificação LEED, uma das mais famosas, é uma certificação internacional de
empreendimentos sustentáveis LEED™ (Leadership in
Energy and Environmental Design), desenvolvida pelo
United States Green Building Council (USGBC) e
promovida pelo Green Building Council (GBC) Brasil,
instituição criada em 2008, auxilia a implantação dos
conceitos sustentáveis na obra adaptando-os à realidade
do país, com requisitos que fazem com que diminuam os consumos gerais do
empreendimento.
As dimensões avaliadas nesta certificação são os identificados na figura 5.
A partir da constatação da necessidade de se avaliar o nível de sustentabilidade das
construções o USGBC elaborou um sistema de avaliação com base em um checklist de
requisitos para as construções. Esse sistema tem uma série de tabelas com pré-requisitos a
serem preenchidos, onde cada um é pontuado e ao fim, com o somatório dos pontos obtidos
tem o selo do empreendimento. Está em desenvolvimento o LEED-Schools (para edifícios
escolares).

SÍMBOLO CATEGORIA PRÉ-REQUISITOS PONTOS


POSSÍVEIS
Espaço Sustentável 1 28

Eficiência do Uso da Água 1 10

Eficiência Energética 3 37

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Qualidade Ambiental Interna 2 12

Materiais e Recursos 1 13

Inovação e Processos de 0 6
Projeto
Créditos de Prioridade 0 4
Regionais
TOTAL 8 110

Figura 8–Fluxograma de procedimentos. (Fonte: adaptado de TCU, 2009).

Outra certificação utilizada no Brasil é o SELO CAIXA AZUL este selo foi criado pela Caixa
Econômica Federal em 2010, tendo em vista o reconhecimento de projetos de
empreendimentos que demonstrem suas contribuições para a redução de impactos ambientais,
avaliados a partir de critérios vinculados aos seguintes temas: qualidade urbana, projeto e
conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas
sociais (JEREISSATI, 2011).
Certificação AQUA, a certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA) foi criada em 2008 e é
uma adaptação da certificação francesa Démache HQE (Haute Qualite Environnementale) para
o Brasil, como uma ferramenta de avaliação dos critérios de sustentabilidade.
É emitido pela Fundação Vanzolini, sendo um processo de gestão de projeto implantado e, com
o objetivo de obter a qualidade ambiental de um empreendimento em construção ou de
reabilitação.
A certificação é obtida através do atendimento a alguns pré-requisitos dentre eles: relação do
edifício com o entorno; escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos;
gestão da energia, água e resíduos de uso e operação do edifício; conforto acústico, visual,
olfativo e qualidades sanitárias dos ambientes; canteiros de obras com baixo impacto
ambiental.
São divididos em quatro fases: eco-construção, eco-gestão, conforto e saúde. Abrangendo a
concepção, projeto, construção e fase de uso dos empreendimentos.
Certificação PROCEL EDIFICA, é um subprograma do PROCEL - Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica, do Governo Federal que tem como objetivo formentar a
eficiência energética nas edificações brasileiras, contribuindo para a conservação de energia
elétrica. É uma etiquetagem e não uma certificação.

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Figura 9–Fluxograma do processo de avaliação de conformidade. (Fonte: adaptado de
Ministério de Minas e Energia, 2009).

A etiquetagem e a inspeção foram definidas como mecanismos de avaliação da conformidade


para classificação do nível de eficiência energética de edifícios, após um processo que se
iniciou em 2001 com a promulgação da Lei n°. 10.295, que dispõe sobre a Política Nacional de
Conservação e Uso Racional de Energia. Foi regulamentada pelo Decreto n° 4059,
estabelecendo “níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética
das edificações construídas”.
A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) é obtida através de avaliação dos
requisitos contidos no Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) para o edifício usando o método descrito
no Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios
Comerciais, de Serviços e Públicos (RAC-C). A etiquetagem do edifício é voluntária e aplicável
a edifícios com área útil superior a 500m² ou atendidos por alta tensão (grupo tarifário A). Pode
ser fornecida uma etiqueta para o edifício completo ou para parte deste. Ela é dita parcial
quando referente à envoltória ou combinando esta com um dos outros dois sistemas –
iluminação ou condicionamento de ar (figura 9).

PREMISSAS DE UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

O edifício sustentável é aquele capaz de proporcionar benefícios na forma de conforto,


funcionalidade, satisfação e qualidade de vida sem comprometer a infraestrutura presente e
futura dos insumos, gerando o mínimo possível de impacto no meio ambiente e alcançando o
máximo possível de autonomia (VIGGIANO, 2010).
Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
Qualidade ambiental interna e externa;

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Redução do consumo energético;
Redução dos resíduos;
Redução do consumo de água;
Aproveitamento de condições naturais locais;
Reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos sólidos;
Inovação.
O importante é que sejam utilizados materiais e tecnologias, que não onerem significativamente
o custo da obra, buscando melhor desempenho ambiental, utilizando eficientemente a energia,
a água e materiais certificados e renováveis, além de um emprego consciente dos
equipamentos e do edifício pelo usuário, e de fácil manutenção.
Os estudos de adequação da edificação não perderão seu interesse à medida que sejam
desenvolvidos novos sistemas de condicionamento do ar – simples, econômicos e que possam
ser utilizados de maneira extensiva – uma vez que o dimensionamento dos equipamentos
estará sempre dependente da maior ou menor projeção dos ambientes à radiação solar.
Todos os materiais a serem utilizados na obra deverão possuir a menor quantidade possível de
embalagem, quando do seu transporte e também deverá ser comprada a quantidade
necessária para ser utilizada.
Deve-se usar um mínimo de 10% de todo o insumo e/ou material combinado de construção e
mobiliário, que deverão ser extraídos, colhidos ou recuperados, bem como fabricados
regionalmente num raio de 800 km do local do empreendimento, permitindo o desenvolvimento
do comércio local, além da economia e transporte.
Também deve-se utilizar os materiais certificados e que possuam laudos técnicos que
comprovem seu desempenho ambiental e serem utilizadas tecnologias alternativas nas
especificações da obra.
No barracão da obra devem ser colocados banheiros químicos, nas quantidades exigidas na
NR18 e serem executados utilizando materiais reciclados ou containers metálicos, pois, com
estes as construtoras podem remanejá-los.
Os tapumes, quando necessários, poderão ser feitos com material metálico, geralmente são
utilizadas telhas de alumínio onduladas, ou com outro material reciclado ou reaproveitado,
desde que corretamente comprovado.
Os resíduos resultantes da obra deverão seguir um Plano de Gerenciamento, conforme
resolução CONAMA 307 e devem atender o aproveitamento de no mínimo 50% para
reciclagem ou reuso dos mesmos.
Em todos os novos projetos deve ser assegurado bicicletário, seguro e coberto, se possível
com vestiários em seu entorno, para privilegiar as pessoas que escolhem este meio de
transporte, também é preciso que sejam previstos vagas especiais para carros híbridos ou flex.
No Nordeste brasileiro, com a forte presença da luz intensa e do seu clima quente é essencial
que sejam aproveitadas soluções arquitetônicas que visem amenizá-las, tais como:
As coberturas podem ser ventiladas pela disposição de seus elementos, criando-se colchões
de ar renovado, ou por aberturas protegidas, como lanternins, claraboias ou chaminés;
Aumento do pé-direito interno, para aumentar sua eficiência como isolante térmico;
Aberturas de exaustão maiores ou, pelo menos iguais às de admissão;
Criação de áreas sombreadas e abertas
Utilização de combogós, que é um elemento simples, econômico, sem exigências de
manutenção e com alto grau de padronização dimensional;
Aberturas externas com projeções e quebra-sóis, beirais, fachadas duplas, vegetação e outros,
tanto para portas quanto para janelas, para que posam permanecer abertas e diminuir o ganho
de calor solar pela edificação favorecendo o conforto e a menor necessidade de gastos de

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energia com condicionamento. por isso as fachadas devem ser bem estudadas, tendo em vista
sua insolação;
Criação de portas externas vazadas, capazes de garantir privacidade e de admitir ar e luz;
Colocação de paredes internas somente onde realmente seja necessária. Utilização de
paredes com meia-altura;
Evitar demasiada variedade de materiais em uma mesma edificação, que comprometem a
unidade dos projetos onerando a construção, levando também a dificuldades de execução;
Racionalização e padronização da construção, contribuindo para a repetição dos processos
construtivos e para a redução dos custos da construção.
Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e
que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente;
Planejar toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a geração de lixo e
resíduos;
Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza,
visual, sonora, ar, luminosa, etc.;
Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando a
reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;
Especificar nos cadernos de encargos e projetos de arquitetura a execução prioritariamente de
revestimentos de piso: piso industrial para áreas de circulação, salas de aula e pátios, piso em
concreto intertravado para estacionamento (com utilização de piso intertravado tipo pisograma
para permeabilização do terreno, onde possível), vias e passeios, pintura com textura acrílica
para fachadas externas, tintas com solventes a base de água;
Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras,
evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático;
Outra maneira de reduzir o consumo de materiais é, na fase de projeto, a utilização da
coordenação modular, utilização de paginação tanto de pisos, revestimentos, bem como a das
paredes, tendo em vista a diminuição das perdas. Salienta-se que as construções sustentáveis,
além de contribuir para a preservação do meio ambiente, trazem retorno econômico.

PAISAGISMO
Deve ser priorizado o paisagismo nativo, pois este contribui para a restauração e para que seja
mantida a biodiversidade e requerem menor utilização de água para irrigação.
Hoje estão sendo muito utilizados, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil os
telhados verdes (roofgarden) e paredes verdes, os primeiros são coberturas com vegetação
natural, que reduzem o calor dos ambientes e as segundas são fachadas com vegetação
natural que auxiliam na melhoria do ar e no sombreamento externo, porém sua manutenção
possui custos muito altos.
Outra opção é a utilização de telhados com telhas pintadas de branco ou de cor clara, pois
possuem uma reflexão solar alta, diminuindo a insolação.
Estudo científico do Berkeley Lab., laboratório ligado ao Departamento de Energia dos EUA,
demonstra que a pintura de telhados e lajes superiores com cores claras reduz a temperatura
no interior das edificações em cerca de 6ºC, pois o branco reflete até 90% dos raios solares,
enquanto a telha cerâmica comum absorve essa mesma porcentagem de calor (JEREISSATI,
2011).
Deve ser utilizado generosamente o sombreamento vegetal, fazendo com que as árvores dos
jardins, das vias, dos estacionamentos, das praças e dos parques se articulem e se
prolonguem.
Um projeto paisagístico sustentável inicia-se com o perfeito estudo da paisagem do local da
construção. Toda a vegetação nativa (árvores e arbustos, rasteiras e gramíneas), deve ser
avaliada, catalogada e considerada no projeto paisagístico. Além da vegetação, o estudo dos

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recursos hídricos, a macro e microfauna e o solo são fundamentais para o entendimento da
ecologia do terreno. A utilização de espécies nativas, mesmo que provenientes de propagação
em viveiro são sempre vantajosas, pois conta com a facilidade de adaptação dos vegetais ao
clima e ao solo característico da região, evitando danos à fauna, flora, ecossistema local e ao
meio ambiente.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A eficiência energética constitui uma parte fundamental e imprescindível da sustentabilidade de


edificações, com resultados observáveis tanto em termos de impactos ambientais, quanto em
termos econômicos (MINAS GERAIS, 2008).
Engloba a maximização da iluminação natural, utilização de luminárias eficientes, lâmpadas
econômicas, recursos como as bandejas refletoras e domos translúcidos e automação com
sensores (VIGGIANO, 2008).
O consumo de energia pode ser reduzido substancialmente em função da arquitetura e de
construções adequadas – construção voltada para a insolação mais adequada e uso de
dispositivos de sombreamento das fachadas, ventilação cruzada, espelho d’água, iluminação
natural, entre outros, a seguir:
Implementação e otimização de ventilação natural; caso seja preciso a utilização de
equipamentos de climatização, deve ser utilizado prioritariamente a ventilação mecânica. O
sistema de refrigeração por energia elétrica, usar apenas como última opção, em ambientes
onde for estritamente necessário, tais como laboratórios, salas de vídeo conferência ou
similares;
Novas tecnologias para resfriamento de ar deverão ser buscadas, como por exemplo, a
captação do ar frio de ambientes externos sombreados ou pelo sistema geotérmico, através do
subsolo;
Automação da iluminação e do prédio;
Projeto de iluminação (circuitos específicos), interruptores, iluminação ambiental e iluminação
de tarefa;
Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação
incandescente, com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou
intermitente;
Uso de sensores para desligamento automático de lâmpadas nas áreas comuns, onde a
iluminação permanente não é obrigatória;
Meios de eliminar “stand by” de aparelhos eletrônicos;
Energia solar para aquecimento de água (cozinha, lavanderia, chuveiros e laboratório, caso
necessário) e iluminação;
Possibilidade de utilizar postes com captação de energia solar para iluminação dos jardins e
área externa (mais em caráter didático);
Uso de pequena parcela da energia gerada por painel fotovoltaico, com o objetivo de incentivar
o interesse e a pesquisa.
Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível;
Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético
possível com a adoção de sistemas eficientes como o ADC (antecipação de chamadas);

Planejamento no consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em


períodos de pico;
Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade do
seu controle;

Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da
adoção de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termo-screen externas,
prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises, beirais, fachadas duplas,
vegetação, etc.;
Adoção de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;

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Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas
verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a
absorção de calor para o edifício;

Uso de soluções alternativas de produção de energia como eólica ou a solar, de acordo com
as condições locais;
Instalação de painéis coletores de energia solar, para diminuição do consumo da energia
elétrica;
Treinamento permanente da força de trabalho, sobre formas de economia de energia;
Utilização de turbinas eólicas para alimentação as áreas comuns da edificação e também
inúmeros empreendimentos que utilizam a pressão positiva e orientação para os ventos
dominantes do local, ocorrendo via fluxo de ar do exterior para o interior do edifício, usando os
ventos predominantes;
Devem ser utilizadas lâmpadas LED´s (Light Emitting Dopdes) que possuem alta eficiência
energética, porém ainda têm custo bastante elevado, em substituição as lâmpadas
incandescentes, sua vida útil é de 25.000 horas, considerando quatro horas de uso diário.
Existem as lâmpadas fluorescentes T5, amplamente utilizadas em edifícios comerciais, que
possuem alta frequência e são mais eficientes que as lâmpadas fluorescentes tradicionais.
Um programa de eficientização energética em edifícios públicos deve conter elementos
diversos, com pouco ou nenhum ônus para a União e as ações descritas anteriormente podem
atendem a este requisito, como também:
Instalação de cortinas ou filmes para reduzir a carga térmica dos ambientes;
Subdivisão da iluminação nas salas e instalação de sensores de presença;
Instalação de molas nas portas de ambientes climatizados

Ações sem qualquer ônus podem incluir:


Alteração no horário de limpeza;
Desativação de iluminação externa decorativa;
Rotinas de desligamento após o horário de expediente;
Mudança tarifária e de demandas contratadas;
Análise crítica das faturas.

Todas estas ações podem vir a trazer realmente resultados concretos, mas estas devem ser
acompanhadas de campanhas que tenham em vista a mudança comportamental dos
servidores e usuários, através da capacitação e orientação dos usuários, criação de manuais
de regulamentação de usos, além da padronização de equipamentos e materiais.

USO EFICIENTE DA ÁGUA

O uso eficiente da água em uma obra sustentável inicia-se na etapa de planejamento, com a
avaliação da disponibilidade hídrica da área de implantação, em função das exigências de
consumo inerentes às atividades a serem desenvolvidas, definidas pelo programa de
necessidades, e a definição de procedimentos de gerenciamento a serem adotados que
permitam o uso racional dos recursos disponíveis. Estes procedimentos revertem-se em
benefícios para a edificação ao longo de sua vida útil, especialmente na fase de ocupação, na
qual ocorre o maior consumo (MINAS GERAIS, 2008).
Vale ressaltar, que é de extrema importância o regime de chuvas e sua periodicidade na
região, considerando as ocorrências de falta de água, problemas de erosão resultantes de
chuvas, falta de saneamento ou fornecimento de água potável.
Viggiano (2010) sugere a limitação ou redução do uso da água potável para irrigação do
paisagismo, com a utilização de tecnologias inovadoras no tratamento das águas servidas,
maximizando a eficiência do uso da água dentro dos edifícios com o intuito de reduzir o
provisionamento de água potável, além da redução da demanda de águas a serem tratadas,
utilização de equipamentos hidráulicos eficientes, ou seja, que possuem selos de eficiência no
consumo de água, como as bacias sanitárias com caixa de descarga acoplada de duplo fluxo

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(de 3 e 6 litros de água) e torneiras com aerador ou com acionamento automático ou com
sensor de presença; utilização da água da chuva tratada para lavagem de veículos, dentre
outras medidas.
O mesmo autor também define as águas cinzas que possuem matéria orgânica, porém em
baixa proporção, como aquelas derivadas dos chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras,
tanques, máquinas de lavar roupas e lavagens de autos, sejam de uso doméstico ou comercial
e com a sua utilização diminui a demanda por novas estações de tratamento de água e esgoto,
além do que propicia uma grande redução do consumo de água.
Com a utilização destas medidas, obtêm-se redução da quantidade de água extraída de fontes
de suprimento, como também do consumo e do desperdício de água; aumento da reciclagem e
do reuso de água; são introduzidas fontes alternativas de água.
A adoção de um Plano de Uso Racional da Água (PURA) permite a gestão e a economia da
água desde o início do empreendimento, guiando os profissionais envolvidos, já na fase do
projeto, sobre os aspectos que devem ser observados, inclusive os níveis de consumo máximo
permitidos, a eficiência e eficácia dos equipamentos e dos materiais a serem adotados,
resultando em um Programa de Conservação de Águas (PCA), que é a base para o Sistema de
Gestão de Água da edificação (MINAS GERAIS, 2008).
No PCA estarão definidas as melhores soluções para atendimento das necessidades dos
usuários, observando as maiores e melhores relações custo/benefício dentro dos seguintes
sistemas, ações e pontos a serem avaliados, tais quais: sistemas construtivos que não
destruam as vedações, evitando a produção de resíduos e facilitem inspeções, uso de
shafts;sistemas que privilegiem a garantia de saúde e da qualidade da água; tecnologias que
proporcionem economia, reduzindo o consumo de água, e consequentemente, gerando menos
efluentes; sistema com baixo custo de manutenção e alta durabilidade; sistema de reuso de
água em edificações; sistema de uso de água em lençóis freáticos, com a utilização de poços
artesianos; sistema de infiltração de água de chuva em áreas permeáveis da edificação;
sistema de aproveitamento de água de chuva em edificações, com criação de cisternas para
armazenamento dessas águas; sistema hidrossanitário com facilidade de detecção de
vazamentos; sistema de tratamento de efluentes gerados;
A identificação de áreas de maior consumo nas fases de uso e ocupação para especificação de
utilização de equipamentos e dispositivos hidráulicos economizadores são ações importantes
para o uso racional da água, tanto em edificações novas quanto em reformas e ampliações,
uma vez que a otimização do consumo vem dos bons hábitos dos usuários.
A medição individualizada ou setorizada de água, o monitoramento do uso desta se torna mais
fácil, sendo uma ferramenta para detecção de vazamentos de água na edificação, bem como
identifica áreas de grande uso de água.
O aproveitamento da água de chuva consiste em agregar, ao sistema hidráulico, elementos
que possibilitem a captação, transporte, armazenamento e aproveitamento da água de chuva,
com reflexos positivos na redução do consumo de água potável, controle do excesso de
escoamento superficial e de cheias urbanas, e em última instância, em função da redução do
consumo, a redução das contas públicas relativas ao tratamento da água distribuída pelo
sistema de abastecimento urbano, possibilitando a utilização dos recursos na ampliação de
sistemas de abastecimento, saneamento básico, tratamento de efluentes e de preservação ou
recuperação de mananciais como metas de sustentabilidade.
A eficiência de todos os procedimentos e sistemas adotados só poderá ser garantida com a
adoção da racionalização da construção, possibilitando que sejam sistematicamente verificados
os elementos, detectadas e sanadas as não conformidades de funcionamento, mediante a
utilização de metodologias de operação e manutenção estabelecidas em manuais específicos,
constantes do PCA, que definam inclusive o treinamento da mão-de-obra responsável pelas
verificações sistemáticas.

GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O gerenciamento de resíduos da construção deve ser iniciado na fase de projeto, com a


especificação de materiais e sistemas construtivos de baixo impacto ambiental, privilegiando-se
materiais que gerem resíduos de baixa ou nenhuma periculosidade e contaminação e,

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consequentemente, promovendo-se a redução dos custos, da quantidade de recursos naturais
e de energia necessários, e do impacto ambiental (MINAS GERAIS, 2008).
O projeto, elaborado deverá estar de acordo com a resolução do Conama nº 307/2002, deve
ser estruturado levando-se em conta a caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e
correta destinação dos resíduos, visando:
Redução dos desperdícios e do volume de resíduos gerados, através da paginação de pisos e
revestimentos, bem como das alvenarias;
Ajudar a segregação dos resíduos por classes e tipos, ter locais específicos para coleta de
cada tipo de resíduo;
Especificação de materiais e componentes propícios de serem reutilizados sem a necessidade
de transformação e ainda aqueles possíveis de reciclagem;
A empresa executante das obras e serviços de engenharia, deverá garantir a recolocação no
ciclo produtivo e, por fim, a destinação ambientalmente correta para receptores licenciados.
Maximização na especificação de materiais sustentáveis, objetivando o maior volume possível
de utilização de materiais certificados, de manejos sustentáveis e recicláveis;
Especificar materiais que possuam a maior durabilidade possível e menor custo de
manutenção nas especificações visando alta performance e evitando obsolescência prematura;
Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento,
produção, armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente nem
estejam baseados em condições de trabalho indignas para os operários.
Cimentos TP III ou TP IV, pois estes têm menor impacto ambiental em sua fabricação, com
desempenho semelhante os cimentos tradicionais;
Utilização, quando possível, de brita e areia reciclada em contra pisos, em concreto para uso
não estrutural, para argamassa de assentamento, pavimentação (bica corrida);
Deve ser incentivado o uso de materiais recicláveis, material reciclado e materiais com
componentes reciclados, como por exemplo: carpetes utilizam em parte de sua composição
material obtido a partir da reciclagem do PET ou de borracha reciclada, assim como outros
materiais como telhas, tapumes, porcelanatos, divisórias internas de fibrocimento sem amianto,
pisos elevados, blocos de concreto entre outros;
Piso que permita a infiltração de água no solo, contribuindo para o ciclo hídrico, controle de
enchentes e menor efeito de ilha de calor, como exemplo deste piso tem-se o piso intertravado
de concreto, bloco verde;
Devem ser utilizadas madeiras certificadas com a certificação FSC (Forest Stewardship
Council) ou CERFLOR. Comprar somente madeiras ou produtos de madeira com no mínimo
50% de madeira certificada;
Utilização de tintas, vernizes e impermeabilizantes à base de terra e minerais são 100%
naturais, isentas de solventes químicos, portanto sem compostos orgânicos voláteis (COV´s),
que são produtos de baixo impacto ambiental, não geram poluição atmosférica ou prejudicam a
camada de ozônio, e ainda têm baixo odor.

Enfim, existe, atualmente, uma gama de aparelhos que servem para diminuir o consumo tanto
de energia quanto de água imprescindíveis em uma edificação sustentável.
Nas obras executadas nos Campi da UFC (Universidade Federal do Ceará), para cumprimento
das normas aplicáveis, nas obras públicas, classificadas como impactantes ambientalmente,
serão obrigatoriamente elaborados pelas empresas vencedoras das licitações, o Programa de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) dentro das exigências legais que
serão apresentados pelas empresas quando da emissão da Ordem de Serviço, para aprovação
e acompanhamento da fiscalização de obra da UFC-INFRA/COP.

Será solicitado às empresas se adequarem para que os resíduos de construção civil


classificados como classe A da Resolução CONAMA 307, tais como resíduos reutilizáveis ou
recicláveis como agregados de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação,
componentes cerâmicos, argamassa e concreto, bem como de processo de fabricação e/ou

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demolição de peças pré-moldadas de concreto (CONAMA, 2002), sejam britados em britadores
de mandíbulas ou de martelo, peneirados e classificados em agregados graúdos e miúdos
reciclados. Os parâmetros físicos e químicos desses agregados devem atender às prescrições
da ABNT NBR 15116. Tais agregados reciclados devem ser utilizados na produção de
concretos não estruturais, tais como regularização de pisos, calçadas, produção de meios fios,
entre outros, ou na produção de argamassa de elevação, quando possível, ou ainda como
material de aterro.
No Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), atentar para o
atendimento da Resolução CONAMA 307, como também para Lei Municipal nº 8408/99 da
Prefeitura Municipal de Fortaleza e das normas seguintes (NBR):
NBR 15112/2004: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Área de
transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação: Procedimentos
para áreas de transbordo e triagem dos resíduos de diversas classes, incluindo o controle e
proteção ambiental.
NBR 15113/2004: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros –
Diretrizes para projeto, implantação e operação: Procedimentos para preparo de locais à
receber resíduos Classe A, incluindo proteção das águas e ambiental, orientando sobre planos
de controle e monitoramento.
NBR 15114/2004: Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes
para projeto, implantação e operação: Procedimentos para isolamento da área e para o
recebimento, triagem e processamento de resíduos de Classe A.
NBR 15115/2004: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil –
Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos: Características dos agregados e
as condições para uso e controle na execução de reforço de subleito, sub-base, base e
revestimentos primários.

O projeto e o planejamento da execução da obra deverão obedecer rigorosamente às


exigências municipais;
Quanto ao gerenciamento dos resíduos gerados pela construção civil;
Inclusive aquelas relativas ao estacionamento de caçambas ou veículos de transporte;
Ao destino final especificado para cada classe de resíduo gerado.

O gerenciamento dos resíduos na edificação objetiva:


Criar, já na etapa de projeto, a definição de áreas para disposição dos resíduos gerados pelos
próprios moradores ou usuários,
Promover a redução de geração de resíduos e a emissão de resíduos orgânicos para
processamento pelo Poder Público ou concessionárias;
Incentivar a reciclagem de resíduos secos ou úmidos.

QUALIDADE DO AR E DO AMBIENTE INTERIOR

A Qualidade do Ar Interior é um indicador dos fatores que formam a atmosfera dentro da


edificação e que afetam diretamente na saúde do usuário. Sua boa qualidade está relacionada
com a introdução e distribuição adequada de ar e de ventilação, controle de contaminantes
aéreos e manutenção de níveis aceitáveis de temperatura e umidade relativa (MINAS GERAIS,
2008).
Na construção tradicional, a qualidade do ambiente interno é frequentemente mais poluída que
a do ambiente externo, geralmente por causa dos materiais utilizados, ou da iluminação
inadequada, dentre outras variáveis.
Visando a melhoria da qualidade ambiental interna e externa, são também sugeridos:
Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e
que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente, ou seja, projetos que conciliem as
características bioclimáticas com relação às formas de ocupação do empreendimento, antes de
definir posicionamento no lote. Atentar para a espessura das paredes, dimensão das aberturas
ou materiais que serão empregados, contribuindo para um bom nível de conforto higrotérmico,
observando características regionais (as especificidades das regiões), assim como as

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mudanças das estações do ano;
Planejar toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a geração de lixo e
resíduos;
Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza,
visual, sonora, ar, luminosa, etc.;
Promover a segurança interna e externa do edifício e seus usuários;
Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando a
reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;
Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras,
evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático;
Proporcionar acesso visual ao exterior do edifício, permitindo ao usuário percepção do
ambiente em seu entorno, garantindo maior bem-estar psicológico;
Conceber ambientes adequados em termos de condições de higiene, facilidades de limpeza e
controle de odores, garantindo a salubridade nestas instalações;
Realizar estudos das taxas de renovação de ar, para áreas condicionadas artificialmente, e
estudos da homogeneidade na difusão do ar-condicionado;
Sendo previsto um sistema de ventilação eficaz que garanta maior qualidade do ar no interior
da edificação. O empreendimento pode ter uma solução integrada com os sistemas de
ventilação natural, ativação automática de abertura de janelas e níveis limites de concentração
de CO2.

CONFORTO TÉRMICO, ACÚSTICO E LUMÍNICO

Segundo a norma ISO 7730, “conforto térmico é o estado de alma que expressa satisfação com
o ambiente térmico” (GALLO; RIBEIRO, 2007).
Uma ótima performance é alcançado quando os componentes térmico, luminoso e acústico da
construção são desenvolvidos e aplicados de forma integrada, pois atingem diretamente o
usuário em seu conforto ambiental. As variáveis climáticas influenciam tanto o conforto térmico
quanto o conforto luminoso (MINAS GERAIS, 2008).
O conforto térmico, acústico e lumínico é uma condição importante a alcançar para o bem-
estar, para a saúde e, consequentemente, para a longevidade dos usuários das edificações. O
desconforto é um indicador importante para a saúde, porque é o primeiro sintoma que nos
alerta para o fato das condições em que nos encontramos não serem adequadas ao que
precisamos, pelo que devemos atuar (fechar janela, abrir janela, mudar de lugar…) para criar
condições mais confortáveis. Quanto à produtividade, não há dúvidas que o conforto térmico,
acústico e lumínico se tornam uma pré-condição essencial.
A percepção de conforto térmico está intrinsicamente relacionada com as permutas de calor
entre o corpo humano e o ambiente que o rodeia, fazendo com que a arquitetura, sempre
busque diminuir os efeitos adversos do clima sobre o ser humano. Os edifícios sustentáveis
devem ser projetados de maneira a facilitar os mecanismos de termo regulação de seus
usuários, possuindo iluminação adequada e promovendo conforto acústico no ambiente.
Conforto luminoso é a qualidade dos estímulos ambientais à visão provocados pela quantidade
de luz, sua variação e distribuição por um determinado ambiente, seja a luz natural, artificial ou
ambas. A iluminação inadequada pode causar desconforto e fadiga visual, dor de cabeça,
ofuscamento, redução da eficiência visual ou mesmo acidentes (PEREIRA; SOUZA, 2005). Os
autores também relatam que a iluminação artificial é também um dos sistemas que mais
consome energia no ambiente construído. Boa iluminação aumenta a produtividade, gera um
ambiente mais prazeroso e pode também salvar vidas. Portanto, garantir uma iluminação
adequada é uma das principais responsabilidades não só dos projetistas, mas também de
administradores e autoridades locais.
Um projeto eficiente, do ponto de vista do conforto luminoso, segundo o manual da SEMAD/MG

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(2008) é aquele que consegue conciliar o sistema de iluminação natural - aproveitamento de
60% da luz solar – com o sistema de iluminação artificial, através da utilização de brises e
prateleiras de luz, dentre outros elementos que permitem a entrada de luz no ambiente interno,
sem, com isso, aumentar o desconforto causado pelo calor. Os níveis mínimos de luminâncias
no interior dos ambientes devem estar de acordo com o tipo de atividade a ser desenvolvida no
local.
Já para o conforto térmico se faz necessário admitir o controle tanto da incidência de radiação
solar, como da velocidade e direção do vento no interior dos ambientes. O bom desempenho
térmico do edifício também pode ser motivado através da utilização de materiais e
componentes adequados, bem como por meio do emprego da concepção arquitetônica
adequada aos ambientes. É imprescindível observar às tecnologias passivas (como ventilação
natural) de forma a gerar o conforto dos usuários e a redução dos gastos energéticos com o
condicionamento artificial do ar.
É aconselhável a elaboração de estudos para o conforto acústico dos ambientes constatando-
se a atenuação sonora através do envelope do edifício, projetando-se barreiras acústicas e
empregando-se materiais de absorção e isolamento acústicos. Atendendo aos níveis máximos
de ruídos permitidos, conforme a atividade a ser realizada, garantindo assim o conforto do
usuário e também a sua produtividade.
Sempre que possível, deve ser priorizado o uso da ventilação natural na edificação (SOUZA,
2011), quando não, devem ser utilizados aparelhos de ar condicionado eficientes, ou seja, que
sejam da classe A do selo PROCEL, ou ainda utilização de sistema de Split tipo Inverter.
Também é indicada a utilização de equipamentos e sistemas de climatização ativos com baixo
consumo de energia, tais como os equipamentos de resfriamento evaporativo, em que o
resfriamento com água em substituição do sistema de condicionamento de ar tradicional
(VIGGIANO, 2010).

USO RACIONAL DE MATERIAIS AMBIENTALMENTE AMIGÁVEIS

A seleção dos materiais a serem utilizados tem impacto direto sobre grande parte das áreas de
ação elencadas acima, podendo minimizar impactos durante o processo de obras e influenciar
o conforto ambiental das edificações ao longo de sua utilização (MINAS GERAIS, 2008).
Não se deve escolher o material por si só, e sim por sua utilização eficiente e consciente. Como
foi afirmado no Relatório anual da UNEP de 2007, “o uso mais eficiente de concreto, metais e
madeira na construção e um menor consumo de energia em itens como ar-condicionado e
iluminação […] poderia economizar bilhões de dólares em um setor responsável por de 30% a
40% do consumo mundial de energia”.
É imprescindível que todos os materiais utilizados atendam aos seguintes requisitos:
Terem menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;
Sejam produzidos por empresas licenciadas e sejam comprovadamente atestados quanto a
suas propriedades físicas: tração, compressão, umidade, transmissão de calor, e outros
específicos;
A madeira deverá ser certificada, comprovando-se a origem, de acordo com a certificação
florestal FSC;
A distância máxima da origem até o local da obra deve ser de até 800 km, pois o consumo de
combustíveis no transporte eleva a emissão de gases do efeito estufa, com exceção dos
materiais e produtos utilizados para o acabamento da obra (revestimentos, louças, metais,
ferragens, etc.);
Devem ser privilegiados os materiais de menor toxicidade e, de forma geral, que causem o
menor impacto sobre o meio ambiente;
Preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
Os materiais devem, ainda, ser prioritariamente fabricados na região, podendo ser provenientes
de reciclagem e, da mesma forma, deve ser dada preferência a materiais reutilizáveis,
recicláveis e biodegradáveis. É necessário fazer uma avaliação de como eles se comportarão
no futuro, durante sua fase útil e após a sua disposição final.

Na escolha dos materiais, sobretudo de revestimento e acabamento, devem ser privilegiados

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materiais de grande resistência e durabilidade - vida útil - que reduzam a necessidade de
manutenção, pois, por se tratar de obras públicas essa depende de processos licitatórios, que
podem ser morosos e burocráticos. A escolha dos materiais também deve ser influenciada
pelas circunstâncias sob as quais o produto foi processado, levando-se em conta, por exemplo,
as condições de trabalho e os aspectos sócio ambientais (MINAS GERAIS, 2008).
Enfim, é importante que todos os impactos e custos de um produto durante seu ciclo de vida
(BIDERMAN et al, 2006), ou seja, deverão ser levados em conta sua produção, distribuição,
uso e disposição. Os materiais ambientalmente, socialmente e economicamente mais
vantajosos devem ser determinados com base nos custos econômicos, sociais e ambientais
totais causados pelo produto durante todo seu ciclo de vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implementação de algumas das ações descritas neste trabalho implicará em ganhos


ambientais, diminuição do custo operacional, economia de recursos e extensão da vida útil da
edificação. Também colabora para conscientizar e disciplinar seus usuários no sentido de
respeitar o meio ambiente e em sua contribuição com as futuras gerações.
Uma medida imprescindível é a PADRONIZAÇÃO dos revestimentos de piso, parede e teto a
serem utilizados nas edificações da UFC, pois esta medida contribui, para a repetição dos
processos construtivos com consequente redução dos custos da construção e de manutenção,
tendo em vista a visão econômica da sustentabilidade.
A UFC possui mais de 270 imóveis, apenas na capital do estado do Ceará, Fortaleza, que
podem ser reformados com a utilização de retrofit, por isso se torna indispensável esta
padronização, tendo em vista a modernização de sistemas de condicionamento de ar,
instalações elétricas, de lógica e dados, substituição dos revestimentos e cores, etc., tendo em
vista a melhoria destes.
A admissão de critérios ambientais às contratações públicas fará com que o Estado participe
do mercado tanto como consumidor como regulador, valendo-se de todo o seu poder de
compra como instrumento de justiça social e ambiental, atuando com os princípios primários do
Estado, além dos que melhoram a imagem da autoridade pública, pois transmitem
responsabilidade a seus cidadãos, demonstrando-se que seus líderes são ambiental, social e
economicamente eficientes.
Alguns pontos ainda terão que ser trabalhados, ressaltando-se a relação da parceria com as
firmas contratadas, visando o treinamento dos funcionários, tendo em vista uma melhoria na
produtividade por parte destes (JEREISSATI, 2011).
Segundo a mesma autora, não se pode obscurecer que está em andamento um processo de
mudança, visando à sustentabilidade, respaldado por valores econômicos, sociais e ambientais
e que deve ser de embasamento ao planejamento e às tomadas de decisão. Assim sendo, o
processo licitatório deve ser um balaústre para as políticas públicas, ou seja, que num aspecto
geral dos objetivos perseguidos pelo Estado, a tomada de decisões de compras públicas deve
ser orientada de maneira a aumentar ao máximo os recursos de forma que tanto as áreas
meio, como as áreas afim desenvolvam os mesmos objetivos e metas no processo.
É considerado para se ter uma sociedade sustentável, tem-se que fazer com que todas as
esferas, que estão conectadas, reconheçam essa interdependência. As soluções estão
presentes, basta torná-las visíveis (VIGGIANO, 2008).
Espera-se que os órgãos públicos no novo contexto do mundo globalizado partilhem do
entendimento de que deve existir um objetivo comum anulando os conflitos entre o
desenvolvimento econômico e a responsabilidade socioambiental, garantindo assim um mundo
melhor para as gerações presentes e futuras.

11. REFERÊNCIAS

ADAPTIVE ENVIRONMENT CENTER. The Americans with Disabilities Act – Checklist for

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Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 100


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ANGULO, Sérgio C., TEIXEIRA, Cláudia E., CASTRO, Alessandra L. Resíduos de construção e
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BIDERMAN, Rachel; MACEDO, Laura Silvia Valente de; MONZONI, Mário; MAZON, Rubens
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______, Ministério do Meio Ambiente. Resolução nº 307, de 17 de julho de 2002. Diário oficial
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CARNEIRO, Alex Pires; BRUM, Irineu Antônio Schadach de; CASSA, José Clodoaldo da
Silva. Reciclagem de Entulho para Produção de Materiais da Construção. Salvador:
EDUFBA Caixa Econômica Federal, 2001.

CASADO, Marcos; FUJIHARA, M. C. Guia para uma obra mais verde. São Paulo: Green
Building Council Brasil, 2009.

CORSINI, R. Compra com critério - Saiba como adotar critérios de sustentabilidade na seleção
de fornecedores e compra de insumos da construção. Guia da Construção, São Paulo: Pini, n.
116, p. 10-13, 2011.

CSIPAI, Luciana P. Guia prático de licitações sustentáveis da consultoria jurídica da


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20/10/2013.

DEEKE, Vânia; CASAGRANDE JR., E. F.; DA SILVA, M. C. Edificações sustentáveis em


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Acesso em: 23/10/2013.

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Automação Predial. Brasília:UNB, 2007. Disponível em: <>. Acesso em: 01/11/2013.

MINAS GERAIS, Governo do Estado, Manual de Obras Públicas Sustentáveis. Belo


Horizonte, 2008. Disponível em: <> Acesso em: 21/10/2013.

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Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 101


OLIVEIRA, P. J. Obras Públicas – Tirando suas dúvidas. 1ª ed. Belo Horizonte: Fórum,
2010.

PEREIRA, F. O.R, SOUZA, M. B. Iluminação. Notas de aula. Florianópolis, 2005. Disponível


em: <>. Acesso em: 04/11/2013.

PINTO, T. P. et al. Ministério das Cidades. Manejo e gestão de resíduos da construção civil:
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SOUZA, Lilian Castro de. Licitações sustentáveis - aspectos práticos - obras públicas -
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<http://www.agu.gov.br/sistemas/site/TemplateTexto.aspx?idConteudo=165661&id_site=777&a
berto=&fechado=>. Acesso em: 4/11/2013.

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Disponível em: <http://www.usgbc.org>. Acesso em: 10 de outubro de 2012.

VIGGIANO, Mário Hermes Stanziona. Reuso das águas cinzas. 1ª ver. Brasília: Mundo
Futuro, 2010. Disponível em: <
http://www.issuu.com/marioviggiano/docs/aguascinzas2010>. Acesso em 10/10/2013.

______, Edifícios públicos sustentáveis. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições


Técnicas, 2010. 85p.

______, Diretrizes de sustentabilidade para edifícios públicos. Brasília: Senado Federal,


Subsecretaria de Edições Técnicas,2008. 33p..

32

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ANEXO XVII

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01 DE 19 DE JANEIRO DE 2010 DA SECRETARIA DE


LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO,
ORÇAMENTO E GESTÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA NO 01, DE 19 DE JANEIRO DE 2010.

Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade


ambiental na aquisição de bens, contratação de
serviços ou obras pela administração Pública
Federal direta, autárquica e fundacional e dá
outras providências.

O SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


DOMINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 28 do Anexo I ao Decreto nº 7.063, de 13 de janeiro de 2010, e tendo em
vista o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, no art. 2º, incisos I e V, da Lei nº
6.938, de 31de agosto de 1981, e nos arts. 170, inciso VI, e 225 da Constituição, resolve:

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Nos termos do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, as especificações para a
aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte dos órgãos e entidades da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão conter critérios de
sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, utilização e
descarte dos produtos e matérias-primas.

Art. 2º Para o cumprimento do disposto nesta Instrução Normativa, o instrumento convocatório


deverá formular as exigências de natureza ambiental de forma a não frustrar a competitividade.

Art. 3º Nas licitações que utilizem como critério de julgamento o tipo melhor técnica ou técnica
e preço, deverão ser estabelecidos no edital critérios objetivos de sustentabilidade ambiental
para a avaliação e classificação das propostas.

Capítulo II
DAS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

Art. 4º Nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais exigências
do projeto básico ou executivo, para contratação de obras e serviços de engenharia, devem ser
elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a redução
do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam
o impacto ambiental, tais como:
I – uso de equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias de resfriamento
do ar, que utilizem energia elétrica, apenas nos ambientes aonde for indispensável;
II – automação da iluminação do prédio, projeto de iluminação, interruptores, iluminação
ambiental, iluminação tarefa, uso de sensores de presença;
III – uso exclusivo de lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares de alto rendimento e de
luminárias eficientes;
IV – energia solar, ou outra energia limpa para aquecimento de água;
V – sistema de medição individualizado de consumo de água e energia;
VI – sistema de reuso de água e de tratamento de efluentes gerados;
VII – aproveitamento da água da chuva, agregando ao sistema hidráulico elementos que
possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu aproveitamento;
VIII – utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizados e biodegradáveis, e que
reduzam a necessidade de manutenção; e
IX – comprovação da origem da madeira a ser utilizada na execução da obra ou serviço.

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§ 1º Deve ser priorizado o emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologias e matérias-primas
de origem local para execução, conservação e operação das obras públicas.
§ 2º O Projeto de Gerenciamento de Resíduo de Construção Civil - PGRCC, nas condições
determinadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução nº
307, de 5 de julho de 2002, deverá ser estruturado em conformidade com o modelo
especificado pelos órgãos competentes.
§ 3º Os instrumentos convocatórios e contratos de obras e serviços de engenharia deverão
exigir o uso obrigatório de agregados reciclados nas obras contratadas, sempre que existir a
oferta de agregados reciclados, capacidade de suprimento e custo inferior em relação aos
agregados naturais, bem como o fiel cumprimento do PGRCC, sob pena de multa,
estabelecendo, para efeitos de fiscalização, que todos os resíduos removidos deverão estar
acompanhados de Controle de Transporte de Resíduos, em conformidade com as normas da
Agência Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ABNT NBR n.ºs 15.112, 15.113, 15.114,
15.115 e 15.116, de 2004,disponibilizando campo específico na planilha de composição dos
custos.
§ 4º No projeto básico ou executivo para contratação de obras e serviços de engenharia,
devem ser observadas as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – INMETRO e as normas ISO nº 14.000 da Organização Internacional
para a Padronização (International Organization for Standardization).
§ 5º Quando a contratação envolver a utilização de bens e a empresa for detentora da norma
ISO 14000, o instrumento convocatório, além de estabelecer diretrizes sobre a área de gestão
ambiental dentro de empresas de bens, deverá exigir a comprovação de que o licitante adota
práticas de desfazimento sustentável ou reciclagem dos bens que forem inservíveis para o
processo de reutilização.

Capítulo III
DOS BENS E SERVIÇOS

Art. 5º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e


fundacional, quando da aquisição de bens, poderão exigir os seguintes critérios de
sustentabilidade ambiental:
I – que os bens sejam constituídos, no todo ou em parte, por material reciclado, atóxico,
biodegradável, conforme ABNT NBR – 15448-1 e 15448-2;
II – que sejam observados os requisitos ambientais para a obtenção de certificação do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO como produtos
sustentáveis ou de menor impacto ambiental em relação aos seus similares;
III – que os bens devam ser, preferencialmente, acondicionados em embalagem individual
adequada, com o menor volume possível, que utilize materiais recicláveis, de forma a garantir a
máxima proteção durante o transporte e o armazenamento; e
IV – que os bens não contenham substâncias perigosas em concentração acima da
recomendada na diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), tais como
mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (Cd), bifenil-polibromados
(PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs).
§ 1º A comprovação do disposto neste artigo poderá ser feita mediante apresentação de
certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer
outro meio de prova que ateste que o bem fornecido cumpre com as exigências do edital.
§ 2º O edital poderá estabelecer que, selecionada a proposta, antes da assinatura do contrato,
em caso de inexistência de certificação que ateste a adequação, o órgão ou entidade
contratante poderá realizar diligências para verificar a adequação do produto às exigências do
ato convocatório, correndo as despesas por conta da licitante selecionada. O edital ainda deve
prever que, caso não se confirme a adequação do produto, a proposta selecionada será
desclassificada.
Art. 6º Os editais para a contratação de serviços deverão prever que as empresas contratadas
adotarão as seguintes práticas de sustentabilidade na execução dos serviços, quando couber:
I – use produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados que obedeçam
às classificações e especificações determinadas pela ANVISA;
II – adote medidas para evitar o desperdício de água tratada, conforme instituído no Decreto nº
48.138, de 8 de outubro de 2003;
III – Observe a Resolução CONAMA nº 20, de 7 de dezembro de 1994, quanto aos
equipamentos de limpeza que gerem ruído no seu funcionamento;

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IV – forneça aos empregados os equipamentos de segurança que se fizerem necessários, para
a execução de serviços;
V - realize um programa interno de treinamento de seus empregados, nos três primeiros meses
de execução contratual, para redução de consumo de energia elétrica, de consumo de água e
redução de produção de resíduos sólidos, observadas as normas ambientais vigentes;
VI - realize a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, na fonte geradora, e a sua
destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, que será
procedida pela coleta seletiva do papel para reciclagem, quando couber, nos termos da
IN/MARE nº 6, de 3denovembro de 1995 e do Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006;
VII – respeite as Normas Brasileiras – NBR publicadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas sobre resíduos sólidos; e
VIII – preveja a destinação ambiental adequada das pilhas e baterias usadas ou inservíveis,
segundo disposto na Resolução CONAMA nº 257, de 30 de junho de 1999.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede que os órgãos ou entidades contratantes
estabeleçam, nos editais e contratos, a exigência de observância de outras práticas de
sustentabilidade ambiental, desde que justificadamente.
Art. 7º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional deverão disponibilizar os bens considerados ociosos, e que não tenham previsão
de utilização ou alienação, para doação a outros órgãos e entidades públicas de qualquer
esfera da federação, respeitado o disposto no Decreto n° 99.658, de 30 de outubro de 1990, e
suas alterações, fazendo publicar a relação dos bens no fórum de que trata o art. 9º.
§ 1º Antes de iniciar um processo de aquisição, os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional deverão verificar a disponibilidade e a
vantagem de reutilização de bens, por meio de consulta ao fórum eletrônico de materiais
ociosos.
§ 2º Os bens de informática e automação considerados ociosos deverão obedecer à política de
inclusão digital do Governo Federal, conforme estabelecido em regulamentação específica.

Capítulo IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI, do Ministério do


Planejamento, Orçamento e Gestão, disponibilizará um espaço específico no Comprasnet para
realizar divulgação de:
I - listas dos bens, serviços e obras contratados com base em requisitos de sustentabilidade
ambiental pelos órgãos e entidades da administração pública federal;
II – bolsa de produtos inservíveis;
III - banco de editais sustentáveis;
IV – boas práticas de sustentabilidade ambiental;
V – ações de capacitação conscientização ambiental;
VI - divulgação de programas e eventos nacionais e internacionais; e
VII – divulgação de planos de sustentabilidade ambiental das contratações dos órgãos e
entidades da administração pública federal.
Art. 9º O portal eletrônico de contratações públicas do Governo Federal -Comprasnet passará a
divulgar dados sobre planos e práticas de sustentabilidade ambiental na Administração Pública
Federal, contendo ainda um fórum eletrônico de divulgação materiais ociosos para doação a
outros órgãos e entidades da Administração Pública.
Art. 10. Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional, quando da formalização, renovação ou aditamento de convênios ou instrumentos
congêneres, ou ainda de contratos de financiamento com recursos da União, ou com recursos
de terceiros tomados com o aval da União, deverão inserir cláusula que determine à parte ou
partícipe a observância do disposto nos arts. 2° a 6° desta Instrução Normativa, no que couber.
Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor trinta dias após a data da sua publicação.

ROGÉRIO SANTANNA DOS SANTOS


Secretário

35

Anexo IX do Edital (1093603) SEI 23067.059547/2019-61 / pg. 105


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO X

MODELO DE DECLARAÇÃO DE CONTRATOS FIRMADOS COM A INICIATIVA PRIVADA E A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
.
Declaro que a empresa_____________,inscrita no CNPJ (MF) nº __________________ inscrição
estadual nº __________________,estabelecida em ______________________temos seguintes
contratos firmados com a iniciativa privada e a Administração Pública:

Nome do Órgão/Empresa Vigência do Contrato Valor total do Contrato

Valor total dos Contratos R$

Local e data

Assinatura e carimbo do emissor

Observação:

Além dos nomes dos órgãos/empresas, o licitante deverá informar também o endereço completo dos
órgãos/empresas com os quais tem contratos vigentes.

FÓRMULA EXEMPLIFICATIVA PARA FINS DE ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO EDITAL


a) A Declaração de Compromissos Assumidos deve informar que 1/12 (um dozeavos) dos
contratos firmados pela licitante não é superior ao Patrimônio Líquido da licitante.

Fórmula de cálculo:

Valor do Patrimônio Líquido x 12>1


Valor total dos contratos
Obs.: Esse resultado deverá ser superior a 1 (um).

Caso a diferença entre a receita bruta discriminada na Demonstração do Resultado do Exercício –


DRE - e a declaração apresentada seja superior a 10% (dez por cento) para mais ou para menos em
relação à receita bruta, o licitante deverá apresentar justificativas.

Fórmula de cálculo:

(Valor da Receita Bruta – Valor total dos Contratos) x100=


Valor da Receita Bruta

Anexo
Anexo
ANEXO
X do Edital
X do Edital
(1093616)
(1044988) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. 106
/ pg. 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO AMBIENTAL
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DE OBRAS E PROJETOS

ANEXO XI

DECLARAÇÃO

Declaro que disporemos, por ocasião da futura contratação, das instalações,


aparelhamento e pessoais técnicos considerados essenciais para a execução
contratual do objeto _________________________________________________

Fortaleza (CE), _____/__________/________

________________________________________
Responsável

Anexo
Anexo
ANEXO
XI do XI
Edital
do Edital
(1093627)
(1044990) SEI 23067.059547/2019-61
SEI 23067.042882/2019-20
/ pg. 107
/ pg. 1

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