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somar os campos produzidos por todas as partículas com carga no objeto. Esse
cálculo pode ser bastante complexo, inclusivamente se dividirmos o objeto em alguns
pedaços que são considerados como cargas pontuais. Nos sistemas em que existe
alguma simetria, é mais fácil calcular o campo usando a lei de Gauss. Para enunciar
a lei de Gauss, precisamos primeiro definir o conceito de fluxo elétrico. [2]
O fluxo através de dois planos atravessados pelas mesmas linhas de campo elétrico é
o mesmo. Por exemplo, na figura acima o fluxo através dos planos {\displaystyle
S_{1}}S_1 e {\displaystyle S_{2}}S_2 é o mesmo. No plano {\displaystyle S_{1}}S_1,
como o campo é perpendicular, o fluxo é igual a {\displaystyle A_{1}\,E}
{\displaystyle A_{1}\,E}; no plano {\displaystyle S_{2}}S_2 o fluxo é
{\displaystyle A_{2}\,E\,\cos \theta }{\displaystyle A_{2}\,E\,\cos \theta } ; os
dois fluxo são iguais, já que {\displaystyle A_{2}\cos \theta =A_{1}}{\displaystyle
A_{2}\cos \theta =A_{1}}. [2]
Por exemplo, o fluxo produzido por um dipolo elétrico, através de uma superfície
fechada que envolva as duas cargas, é nulo porque o número de linhas de campo que
entram e saem é o mesmo.
O fluxo através de uma superfície fechada à volta de uma carga pontual Q, é igual
ao fluxo numa esfera com centro na carga, já que todas as linhas de campo que
passam através da superfície passam também através da esfera. Nessa esfera, com
raio R, o campo é perpendicular e com módulo constante, {\displaystyle
E_{n}=k\,Q/R^{2}}{\displaystyle E_{n}=k\,Q/R^{2}} , em toda a superfície (figura
abaixo). [2]