ESTRUTURAS METÁLICAS
projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
A estrutura metálica é pouco mais cara que a
tradicional de concreto armado, de 15% a 20%, mas
esse custo se dilui no conjunto da obra, já que a
estrutura metálica traz ganhos como menor tempo de
execução e redução de gastos com carpintaria e mão
de obra.
O aço é uma liga de FERRO e CARBONO, contendo
outros compostos, alguns residuais, outros inseridos de
acordo com o esforço que o solicitará. Antes do aço,
utilizavam ferro fundido e posteriormente o ferro
laminado que possui melhores resultados à flexão e
tração.
O AÇO NA CONSTRUÇÃO:
VANTAGENS
• Incremento da resistência;
• Menor carga nas fundações;
• Possibilita a pré-fabricação;
• Dispensa o uso de formas;
• Pode servir de gabarito para vedações;
• Permite desmontagem;
• É reciclável.
DESVANTAGENS
• Elevado custo inicial.
• Corrosão;
• Reduzida resistência ao fogo.
AÇOS ESTRUTURAIS
■ AÇO CARBONO - Média resistência mecânica
Baixo teor de Carbono: resistência de até 440 MPa.
Aplicado em edifícios, pontes, estruturas mecânicas,
etc. Médio teor de Carbono: resistência entre 440 e 590
MPa. Aplicado em estruturas parafusadas de veículos.
Alto teor de Carbono: resistência entre 590
■ AÇO DE BAIXA LIGA - Média e alta resistência
mecânica
Elevada resistência a corrosão atmosférica A adição de
elementos como o cobre, o cromo, o fósforo ou o silício
melhora a resistência à corrosão, criando aços
chamados aclimatáveis ou patináveis. Esses aditivos
oxidam funcionando como uma película protetora,
dificultando a oxidação do aço.
NORMA – ABNT NBR 8800
aço e concreto de edifícios.
NOMECLATURA DOS PERFIS LAMINADOS
• PERFIL U
• PERFIL L
• PERFIL I
• PERFIL H
Perfis I e H são considerados como perfis W compostos
por uma alma e duas mesas. kg/m). Os perfis
laminados recebem uma nomenclatura que obedecem
a seguinte ordem: Altura nominal x massa por metro
linear. Por exemplo, com dimensões em mm, tem-se W
360 x 32,9 (perfil W de altura igual a 349 mm e massa
de 32,9 kg/m).
O AÇO NA CONSTRUÇÃO – APLICAÇÕES
- Estrutura convencional
- Light steel frame (LSF): Sistema construtivo
apropriado a edificações leves, cujos elementos
utilizados são painéis reticulados constituídos por perfis
de aço formados a frio com revestimento metálico.
Podem ser estruturais ou simplesmente de vedação. A
construção pode ser executada de 3 formas: A partir
dos perfis isolados, formando as paredes no canteiro
de obras; a partir de painéis pré-fabricados; a partir de
módulos volumétricos, que são recintos pré-fabricados.
- Shopping Centers: Reduz em até 50% o prazo de
construção, possibilita a criação de amplos vãos e
claraboias
- Arranha céus – Estrutura convencional: As colunas se
apoiam diretamente em uma placa metálica, que é
apoiada sobre uma grelha de fundação. Esta é
basicamente uma pilha de vigas de aço, alinhadas lado
a lado em duas ou mais camadas. A grelha de fundação
é apoiada em uma grossa camada de concreto
despejada diretamente sobre argila dura sob o chão.
- Arranha céus – Estrutura Treliçada: A treliça como
sistema estrutural completo ganhou dimensão
inovadora com o advento do esquema Diagrid
(diagonal grid). DIAGRID é uma estrutura metálica,
normalmente em aço, composta por triângulos que
distribuem as cargas, assim como ocorre com o sistema
de treliças, otimizando a resistência e economizando
em material.
- Galpões
- Torres treliçadas
- Pontes e viadutos
TRANSPORTE
Segundo a legislação de trânsito brasileira, veículos de
transporte rodoviário devem ter largura máxima de
2,60 m, comprimento total máximo de 14 m (caminhão
trucado) ou 18,15 m (veículos articulados) e altura
máxima do solo de 4,40 m. O peso total sobre a carreta
não pode ultrapassar 25,5 t, de acordo com o limite do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para um
veículo com eixo triplo e rodagem dupla, ou seja 12
pneus.
MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO
- LIGAÇÕES: As estruturas de aço devem ser
montadas, preferivelmente, sobre bases de concreto
armado. As diferenças de nivelamento são
solucionadas com calços. Após a correção e o
alinhamento das colunas, os vazios são grauteados
- CONTRAVENTAMENTO: Sistema de ligação entre os
elementos principais de uma estrutura com a finalidade
de aumentar a rigidez da construção. No caso de
estruturas em aço, pode ser concebido por meio de
barras de travamento, fazendo com que o sistema
trabalhe sob tração ao invés de flexão, e sua rigidez
cresce consideravelmente. Pode também ser
executado utilizando tirantes de aço.
- IÇAMENTO: Guindastes e gruas de torres são
fundamentais para a montagem de peças mais pesadas
ou em locais mais altos. Para escolher o equipamentos
de montagem, levar em consideração a peça mais
pesada e a que será montada no ponto mais alto da
obra.
ALUMÍNIO NA CONSTRUÇÃO
Usado principalmente em coberturas e em painéis de
vedação. Possui Elevada resistência mecânica e a
corrosão é maleável, possuindo densidade igual a 1/3
à do aço. Permite fabricação de perfis com diversas
seções transversais. Para melhorar suas propriedades
mecânicas, adicionam-se outros materiais, compondo
diferentes tipos de ligas, pois o alumínio sozinho é
impróprio para uso estrutural.
GALZANIZAÇÃO
É o processo físico-químico pelo qual um material,
metálico ou não, é revestido com uma fina película
constituída de outro metal, geralmente para proteger
da corrosão ou para fins decorativos.
32 e 33 - ESTRUTURAS EM
CONCRETO ARMADO MOLDADAS
NO LOCAL
CONCRETO ARMADO
Funciona devido a aderência do concreto ao aço. O
concreto funciona como uma proteção do aço. Além
disso, eles possuem coeficientes de dilatação térmica
próximos. Pela NBR 6118 para efeito de análise
estrutural, admite o coeficiente de dilatação térmica em
10-5/°C tanto do aço (armaduras passiva e ativa)
quanto para o concreto.
VANTAGENS
• Pouca mão de obra
• Flexibilidade arquitetônica
• Não é necessário acabamento nas paredes
• Sólido e seguro
• Resistente ao fogo
• Baixo custo de manutenção
• Conforto acústico e térmico
• Possibilidade de ampliação
• Fácil execução
DESVANTAGENS
• Custo elevado das fôrmas
• Dificuldade de reutilização das formas em
madeira
• Custo elevado para customização de fôrmas
metálicas
• Necessidade de espaço na obra para
armazenamento do material
• Em caso de reparo o custo é maior.
FÔRMAS – MATERIAIS
Equivale de 35 a 50% do custo da estrutura. A escolha
do material se dá em função do tipo de estrutura e
geometria, do número de reaproveitamentos, da
disponibilidade de equipamentos, do espaço disponível
no canteiro, do cronograma da obra e do local da obra;
Deverá ser verificada quanto a sua estanqueidade,
prumo, nível e estabilidade estrutural.
TIPOS DE FÔRMAS: Madeira; Metálicas; Sintéticas;
Papelão e Concreto.
REQUISITOS DAS FÔRMAS: Resistência mecânica à
ruptura; Resistência à deformação; Estanqueidade;
Regularidade geométrica; textura superficial
adequada; Estabilidade dimensional; Segurança;
Economia; Possibilitar o correto posicionamento da
armadura; Baixa aderência ao concreto; Proporcionar
facilidade para o correto lançamento e adensamento
do concreto; Não influenciar nas características do
concreto.
Seus principais elementos para vigas são: faces e fundo
da viga, gravatas, travessas de apoio e Pontaletes.
Seus principais elementos para pilares são: faces pilar,
gravatas, gastalhos e escoras.
FÔRMAS TREPANTES: São sistemas que com carro
e cursor variável permitem deslocar a fôrma para frente
e para trás na plataforma de trabalho, sem grua.
Podem ser empregados em estruturas com mais de 100
m de altura. É formada basicamente por três partes:
Sistema trepante (mísula, escoras, montantes verticais
e barras de ancoragem; Forma; Andaimes de trabalho
dos operários.
VANTAGENS
• Rápida construção vertical no local
• Possibilita faces inclinadas (até 15%)
• Racionalização de pessoal, andaimes e •
escoramentos
• Possibilidade de pausa e retorno
• Autotrepante
DESVANTAGENS
• Elevado nível de detalhamento do projeto
• Tratamento nas junções e cones de apoio
• Ação do vento
FÔRMAS DESLIZANTES: São sistemas de fôrmas
que deslizam verticalmente impulsionadas por macacos
hidráulicos, sendo que a plataforma de trabalho dos
operários sobe junto com a fôrma, o processo exige
concretagem contínua. As fôrmas são de pequena
altura, e apoiadas por barras de aço presas nas paredes
de concreto. Método construtivo contínuo; 6 a 8 horas
após a primeira concretagem verifica-se a consistência
do concreto; A elevação deve ser de 15 a 20 cm;
Quando a estrutura atingir 2,5 m de altura (mesmo
com o deslizamento em curso) montam-se andaimes
de acabamento na parte inferior das fôrmas.
VANTAGENS
• Não há necessidade de desforma.
• Redução no número de equipamentos de carga
• Redução de cerca de 80% da mão-de-obra
• Limpeza no processo
• Eliminação de juntas de concretagem
DESVANTAGENS
• Trabalho contínuo
• Alto custo com aditivos aceleradores
MESA VOADORA: Sistema de fôrmas para lajes que
pode ser fornecido ou montado na obra.
VANTAGENS
• Industrialização do canteiro de obras
• Cerca de 50% mais leve
• Ganho de 30% de produtividade
• Redução de cerca de 30% da mão-de-obra
• Redução de 80% do tempo
• Ciclos uniformes, eliminação de juntas de
concretagem
DESVANTAGENS
• Necessária a customização do projeto
• Necessita ter repetições
Utiliza mão-de-obra especializada
MESA DESLIZANTE: A forma de laje se apoia nos
pilares já concretados. As mesas podem ser
movimentadas horizontalmente por meio de
rolamentos ou verticalmente com auxílio de grua.
Alcança vãos de 7,50 m de largura e 23 m de
comprimento.
As treliças são montadas espaçadas a cada 81 cm.
ARMADURA
É constituida por: barras, fios e telas de aço.
BARRAS DE AÇO – são aços com diâmetro igual ou
superior a 5,0 mm, obtidos por exclusivamente
laminação a quente.
CA25 → 25 kgf/mm2 = 250MPa, apresentando
superfície obrigatoriamente lisa.
CA50 → 50 kgf/mm2 = 500MPa, são obrigatoriamente
providas de nervuras horizontais ou oblíquas.
FIOS DE AÇO – são aços com diâmetro igual ou inferior
a 10 mm, obtidos por trefilação ou processo
semelhante. Quanto maior o número do aço, mais
resistente ao escoamento ele é.
CA60 → 60 kgf/mm2 = 600MPa, podem ser lisos,
entalhados ou nervurados, sendo que para diâmetro de
10mm obrigatoriamente deve ter entalhe ou nervura.
CA50 (nervuras transversais) - Traz benefícios
incorporados como a capacidade de solda de topo
(para diâmetros de 10 a 40 mm), e contam com
rigoroso controle dos diâmetros.
CA 60 (fios lisos, entalhados ou com nervuras) -
Produzido com aço de baixo teor de carbono; apresenta
ótima soldabilidade para todas as bitolas, além de
maior aderência do aço ao concreto. Apresenta alta
resistência em estruturas de concreto mais leves.
Melhor ancoragem nas estruturas e maior combate à
fissuração do concreto.
CONTROLE DE QUALIDADE DO AÇO
Os lotes que não atendam aos requisitos devem ser
rejeitados. Efetuar inspeção rigorosa do material,
verificando: Procedência; Tipo; Bitola (desbitolamento
máximo admissível: 6% do diâmetro da barra);
Homogeneidade geométrica do lote; Linearidade das
barras; Inexistência de bolhas, esfoliações, corrosão
precoce, impurezas graxas e argilosas.
DOBRA DA ARMADURA
Pode ser manual ou mecanizada.
Normas: Raio de dobramento – ABNT NBR 6118
Posicionamento da armadura – Item 9.2.4 da ABNT
NBR 14931
MONTAGEM DA ARMADURA
É necessário o uso de espaçadores e pastilhas para
garantir o cobrimento especficado e o correto
posicionamento.
CONCRETO
Pode ser produzido na obra ou dosado na central com
matris cimentícia a base de cimento portland ou
geopolimérica. O concreto geopolimérico é elaborado
com matriz cimentícia geopolimérica que utiliza em sua
composição vários resíduos industriais processados
dentre eles cinzas e escórias.
PREPARO DO CONCRETO
■ Preparo manual
■ Preparo em betoneira
■ Preparado com caminhão betoneira autocarregável
■ Dosado em centraL
APLICAÇÃO DO CONCRETO
Norma - ABNT NBR 14931:2004 - Execução de
estruturas de concreto – Procedimento
LANÇAMENTO PROJETADO: O concreto projetado é
lançado por mangueiras usando ar comprimido. O
impacto do material sobre a superfície promove a
compactação do material, não necessitando de
vibradores. Utiliza aditivos aceleradores de pega.
Apresenta como vantagens: velocidade de execução e
dispensa de vibração.
CONCRETO AUTOADENSÁVEL: Dispensa o
adensamento. Tem como vantagens: redução do
custo; excelente acabamento; otimização de mão-de-
obra; rapidez na execução da obra; melhorias nas
condições de segurança da obra; redução de ruídos e
eliminação da necessidade de espalhamento. É
indicado para estruturas densamente armadas, locais
de difícil acesso, paredes, vigas, colunas, pilares,
painéis, reservatórios de água, piscinas e outros.
CONCRETO AUTONIVELANTE: Utilizado de forma
experimental; Dispensa vibrador e elimina a
necessidade de equipamento especial para
acabamento na laje; Não desagrega com lançamento a
grandes alturas.
PAREDES DE CONCRETO MOLDADOS NO LOCAL:
Norma – ABNT NBR 16055 2012. Estrutura única de
concreto moldada em fôrmas no local. O peso é
distribuido por toda a estrutura de concreto
autoportante até as fundações. São necessárias barras
de reforço nos vão das portas e janelas. A armadura
serve de suporte para as instalações durante a
concretagem e a cura. Espaçadores são utilizados nas
armaduras e nos eletrodutos. São utilizadas alguns
tipos de formas, são elas: Metálicas, metálicas com
compensado, plásticas. PASSO A PASSO: Instalação da
armadura, espaçadores, eletrodutos e caixas de
passagem. Aplicação de desmoldante e montagem das
faces internas, Faces externas e gravatas de
travamento, Travamento lateral, Instalação das fôrmas
das lajes e escoramento, Armação das lajes,
Concretagem das paredes e lajes, Cura e desforma,
Repetição do ciclo no próximo pavimento tipo.
CONCRETO ARMADO POR IMPRESÃO 3D
A tecnologia baseia-se no fabrico por camadas, no qual
um mecanismo extrusor de injeção, movido por um
sistema de posicionamento robótico controlado por
computador, aplica a argamassa em sucessão, de
acordo com a geometria do projeto tridimensional a
executar.
CONTOUR CRAFTING: Processo construtivo que
utiliza dispositivo semelhante ao de uma impressora 3D
de grandes dimensões para confeccionar estruturas.
Permite a troca de material utilizado sem a interrupção
do serviço. Colocação automática da armadura de aço.
Funcionalidades para acabamento e instalações.
PATOLOGIAS
FISSURAS são aberturas capilares que surgem nos
materiais, oriundas de tração. Quando a abertura de
uma fissura ultrapassa a 1mm, esta passa a se chamar
TRINCA e se ultrapassar 3mm passa a se chamar
FRATURA.
■ FISSURA ATIVA: Quando a causa por sua geração
ainda atua sobre a estrutura. Existe progressão do seu
estado, sendo por aumento da largura da abertura ou
por aumento do seu comprimento total.
■ FISSURA PASSIVA, INATIVA ou ESTÁVEL: São as
que não apresentam variação de abertura ao longo do
tempo. De forma geral, tem seu avanço estacionado.
34 - ESCORAMENTO
Estruturas provisórias com capacidade de resistir e
transmitir às bases de apoio da estrutura do
escoramento todas as ações provenientes das cargas
permanentes e variáveis resultantes do lançamento do
concreto fresco sobre as fôrmas horizontais e verticais,
até que o concreto se torne autoportante.
REESCORAMENTO
Estruturas provisórias auxiliares, colocadas sob uma
estrutura de concreto que não tem capacidade de
resistir totalmente às ações provenientes de cargas
permanentes e/ou variáveis, transmitindo-as às bases
de apoio rígidas ou flexíveis. Tem como finalidade
liberar o máximo de peças do escoramento para o
reuso na próxima laje. Proporciona o reaproveitamento
de fôrmas de lajes e vigas para próximas etapas da
obra.
TIPOS DE ESCORAMENTO
❖ MADEIRA:
ESCORAS COM TRONCOS DE EUCALÍPTO:
■ Peças de seção circular com Ø > 8 cm
■ Comprimentos variam de 2,40 a 3,20 m
■ Madeira de reflorestamento Sistema de escoramento
rudimentar
■ O material é heterogêneo,
■ Capacidade de carga limitada.
■ O ajuste de altura é difícil, feito com cunhas de
madeira
■ Reaproveitamento é baixo.
ESCORAS PONTALETE
■ Seção quadrada (3"x 3")
■ Produzidas com madeira beneficiada, que confere
maior capacidade de carga.
■ O ajuste de altura deve ser feito com cunhas de
madeira.
❖ METÁLICOS:
ESCORAS TUBULARES AJUSTÁVEIS
■ Utilizada em construções de baixa altura ( h < 6 m);
■ Individualmente, cada escora pode suportar até nove
toneladas.
■ Dispostas em conjunto, elas formam torres de
escoramento que suportam cargas maiores. Compõem-
se de dois tubos deslizando um por dentro do outro: o
tubo interno com diâmetro de 1 ½” e o externo com
diâmetro de 2”.
■ O tubo interno é apoiado e sua altura é regulada por
meio de um pino metálico que o atravessa em furos
feitos a espaços regulares.
■ O pino metálico é apoiado numa luva rosqueada com
alças, colocadas na extremidade superior do tubo
externo, que permitirá o ajuste milimétrico da altura da
escora. MONTAGEM: A distância máxima entre linhas
de escoras deve ser 1,30 m de eixo. Para lajes altas,
reduz-se este valor até 1,00 m, respeitando sempre no
vão central a contra flecha no máximo 3 cm e no
mínimo 2 cm .
■ Para vãos de até 3,40 m, utiliza-se sempre uma linha
de escoras. Entre 3,50 e 5,0 m, duas linhas são usadas.
Para vãos superiores a 5,0 m, definidas por projeto.

❖ Escoramento para reforço estrutural
SUPORTES VERTICAIS
A execução de aberturas em paredes de pedra ou
alvenaria necessitam de apoios temporários, até à
instalação da estrutura definitiva.
Caso sejam usadas vigas metálicas é necessário
verificar sua segurança quanto a: ● Capacidade
resistente das seções à flexão e esforço transversal; ●
Encurvatura lateral; ● Ligações (se aplicável)
Essa estabilização das estruturas pode ser feita
externamente ou internamente.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE ESCORAMENTO
Escoramentos em alturas inferiores a 4m são medidos
por metro quadrado (m3 ) de área de projeção de
estrutura efetivamente escorada; Escoramentos em
alturas superiores a 4m são medidos em metro cúbico
(m2 ) pela área escorada multiplicado pela altura total
do escoramento.
Inclui-se nas medições: A retirada do escoramento
principal; A utilização de reescoramento, conforme a
NBR 15696/2009, Escoramento dos pilares; A
movimentação do escoramento na obra. O pagamento
é efetuado por preço unitário contratual e conforme
medição aprovada pela fiscalização.

Escoramentos em arco

■ Cimbramentos de fabricação específica - Têm sido

utilizados em algumas obras de grande porte.
Entretanto, face ao valor dos investimentos, com
pequenas possibilidades de reutilização do material, a
tendência é substituí-lo por arcos metálicos com
treliças padronizadas ■ Treliças padronizadas - Podem
ser montadas com curvatura no seu plano transversal,
formando cimbramentos em forma de arco metálico.

❖ TORRES

Possuem simplicidade na união das peças; Peças leves

que facilitam a montagem; Capacidade de carga
variável definida por: Pé direito, Travamento do
conjunto, Uso de diagonais e Tipo de abertura dos
forcados.

TORRES DE CARGA: São escoramentos destinados ao

suporte de grandes cargas, com alturas elevadas e
grandes vãos entre apoios.