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Lewis
02 - A Christmas Reunion - Rebecca
Lovell
03 - The Appeal of an Elusive Viscount -
Hildie McQueen
04 - Christmas in the Duke's Embrace -
Amanda Mariel
05 - The Magic of Gingerbread - Sandra
Sookoo
06 - Rebellious Angel - Dawn Brower
É solitário ser a rainha dos mortos. Hela deseja uma vida entre
os vivos e uma chance de amar. Quando Loki concede seu desejo, ela
se alegra... apenas para descobrir mais tarde que mesmo a filha de
um deus embusteiro não está a salvo de suas trapaças. Como ela pode
aprender a se adaptar à vida em Midgard se a presença dela
atrapalha o equilíbrio da vida e da morte?
— É uma grande honra ter seu próprio domínio para governar como
se deseja, — dissera Loki. — Até Thor não recebeu esse presente. Ele é
forçado a permanecer em Asgard com o resto de nós.
Ela não se atreveu a trair sua excitação por ter alguém com quem
conversar. Loki achava seu desejo de interação desagradável.
Inadequado a rainha dos mortos. Em vez disso, ela tentou parecer o
mais indiferente possível.
— Niflheim6.
O que seu pai não conseguia entender era que, embora ela fosse
a única filha dele que se parecia com as outras deusas, isso não a
tornava uma delas. O próprio Loki não era Æsir — nem ela, — mas
apenas meio-deus. Odin o amava como seu filho, então ele tinha o
prazer de viver em Asgard. Um prazer que ele aproveitava para
conspirar e enganar aqueles que se importavam com ele. Um dia isso
desmoronaria ao seu redor, mas, por enquanto, ela estava com ciúmes
de tudo o que ele tinha e ela não tinha. Como a liberdade de viajar de
um reino para outro. Viver e amar entre os mortais. Para experimentar.
Talvez ela desejasse a vida porque a morte era tudo o que conhecia.
— Porque nunca pisei fora desta fortaleza desde que era bebê.
Nunca tive a chance de viver, apenas servir.
Ele soprou.
— Pai, vivi sozinha a vida inteira. Não acredito que querer viver
uma vida longa com alguém que amo seja egoísta e irreal, mas, se for,
não me importo.
Com uma risada baixa, ele assentiu uma vez e cruzou os braços.
— Feito então.
— Você deve ter alguma condição oculta que não está me dizendo.
Era isso o que ela queria dizer com não confiar em Loki?
— Claro.
— Onde estamos?
— Eu sou Björn.
— O Intocável.
Mas não era agora? Dessa vez, foi ela quem franziu a
testa.
— Então... eu estou falando o seu idioma, mas muito
parecido com o que uma dinamarquesa falaria?
— Eu não sei.
— Entendo. — Suspirando, Björn fez um gesto para ela
caminhar com ele. — Vamos encontrar algo para você vestir
e comer, e então talvez a curandeira possa determinar por
que você não se lembra de detalhes cruciais da sua vinda
para cá.
Poderia?
Erik assentiu.
— O que o incomoda hoje à noite? Parece que alguém
mijou na sua cerveja.
Ele tinha medo disso. Era parte do motivo pelo qual ele
a deixara com Sigrunn. O que a curandeira estava fazendo
para entregá-la aqui quando ele lhe disse para manter Hela
lá até que ele fosse buscá-la? Se a mulher tivesse feito o que
ele pediu, não seria empurrado para esta situação com o pai.
Ele não queria se casar. O que ele queria era ter certeza
de que a aldeia estava segura durante a celebração de Yule.
Mas quando Hela o olhou, ele não pôde ver uma donzela de
escudo sedenta de sangue enviada para enganá-lo ou a
alguém. Não, ela o conflitava tanto porque o que ele via nos
olhos dela fazia pouco sentido. Isso o deixou nervoso. Havia
uma inocência em seus olhos que o fez querer protegê-la. No
entanto, algo antigo o encarava quando ela encontrou seu
olhar. Algo com conhecimento que ele não conseguia
compreender. Algo que não fazia sentido quando combinado
com sua aparência externa. E ele queria descobrir tudo sobre
isso. Sobre ela.
Ela inclinou a cabeça, mas não disse nada. Seu pai era
um jarl. Talvez por isso Björn tenha sido tão desconfiado.
Embora a posição dele na aldeia não tenha mudado sua
atração por ele, isso despertou seu interesse. Björn, o
Intocável, de fato.
— Não sei por que estou aqui. Perdi meu pai na floresta,
e aqui estou.
— E por que alguém que viaja com seu pai estaria tão
nua quanto o dia em que foi trazida a este mundo? Um pai
chamado Loki? — Birger, o Sábio, riu com vontade. — Parece
uma história dos deuses antigos com certeza, mas na
realidade, faz pouco sentido. — Ele se virou para Björn. —
Duvido que ela seja uma ameaça, mas claramente está
confusa. No entanto, os quadris são bons. Terão muitos
filhos. Vocês dois deveriam se casar.
— Bem…
Usualmente.
— Sim, e você?
Ele piscou para ela e deu uma mordida no pão com mel.
Fechando os olhos, ele segurou um gemido. Por que a
substância doce e pegajosa era tão indulgente? Björn abriu
os olhos e pegou Hela olhando para ele, com a boca aberta
levemente. Ela rapidamente se virou. Aquele olhar falava
palavras que uma mulher nunca teve que dizer em voz alta.
Ela o desejava. Ele engoliu muito rapidamente e tossiu
quando o calor correu para sua virilha. Seus lábios teriam
um sabor tão doce quanto o mel?
— Como o quê?
Essa era a última coisa que ele pensaria que seu pai
poderia dizer.
— Mas... o rei...
Ele não queria se casar com ela. Isso era bastante claro,
apesar do que Erik lhe confidenciou durante seus primeiros
dias em Iskygge, Björn não queria se casar. Ele gostava da
solidão, enquanto ela havia feito tudo ao seu alcance para
escapar dela. Eles eram o oposto um do outro para fazer o
casamento funcionar?
Era por isso que ela pensava tanto nele? Ela estava
tentando forçar uma emoção para escapar de seu destino?
Talvez um pouco. Ela não tinha certeza. Ela sabia que o
desejo que a envolvia, deixando-a quente e formigando e um
pouco sem fôlego, era tão natural quanto seu desejo por
companhia. Ela queria pertencer a alguém e queria ver o que
o desejo entre eles representava. Somente o tempo diria se
algo poderia advir disso.
Amanhã...
Perturbador.
Sem saber por que ele queria ver tal ato, com sua
camisola levantada até a barriga e as pernas afastadas, ela
se acariciou novamente, desta vez seus dedos se deslizaram
mais perto de seu núcleo e atingiram um ponto sensível perto
do topo. Ela ofegou e afastou a mão.
Ela não tinha certeza do que ele queria dizer. Ele não
tinha acabado de fazer isso? Ainda assim, tudo tinha sido
agradável até agora, e ela não se importava em ver o que ele
planejava fazer a seguir. Björn gemeu quando teve que
separar suas pernas para se sentir confortável. Ele estava
ocupando muito espaço, e ela teve que colocar uma perna de
cada lado dele para conseguir se acomodar. Björn deslizou
as pontas dos dedos dos joelhos as suas coxas e empurrou
suas pernas, afastando-as ainda mais, olhando para a parte
escondida dela com o que poderia ser descrito como uma
expressão voraz.
— O que foi?
— O que é isso?
Loki riu.
— ...e depois que ele descobrir que ela não está lá, não
será bom para nenhum de nós. Ela nunca deveria ficar tanto
tempo. Se não fosse por você...
— Oskoreia.14
Os mortos.
Que idiota.
— Parem!
Ela os governaria.
Ragnhild assentiu.
A mulher assentiu.
— Eu te amo.
— Eu estou vivo?
Ela suspirou.
Fim
Nota do Autor