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Disponibilização: Flor de Lótus

Tradução: Naya

Revisão: Naya

Revisão Final: Flor

Formatação: Flor
Vampire Bait

Estou acordado há séculos, mas só ganhei vida quando a vi.


O cheiro dela vagou pelo castelo e me atingiu com tanta força que
minhas pernas quase se dobraram.
Sangue. Mas não apenas o velho sangue normal. Sangue
virgem .
Minhas presas estavam em chamas. Elas estavam queimando de
necessidade.
Mas não era apenas seu sangue virgem que eu ansiava. Era ela.
Seu corpo indefeso com curvas mortais estava me tentando como
nunca.
Quase três séculos neste planeta não me prepararam para este
momento. Nada poderia.
Como você pode se preparar para o momento em que põe os olhos
na perfeição? Como décadas de tédio sem fim podem prepará-lo
para a emoção de ver a criatura mais impressionante já criada?
Obsessão criou raízes em minha alma - se eu tiver uma - e cresceu
como um monstro raivoso por cada centímetro de mim.
Eu queria trancar todas as portas e janelas do meu castelo e
mantê-la presa comigo para sempre.
Meus instintos de proteção eram opressores. Eu precisava
protegê-la, protegê-la, protegê-la do perigo.
Mas como eu poderia fazer isso quando sou a coisa mais perigosa
do mundo para ela?
Eu teria que lutar contra meus impulsos primitivos a cada
segundo. Seria uma tortura. Seria uma agonia. Mas ficar sem ela
seria ainda pior. Então, eu sabia que não tinha escolha.
Eu precisava dela ao meu lado.
Mas quando senti sua pele quente e curvas suaves, a sede se
tornou insuportável.
Meus desejos monstruosos venceram. E a necessidade de tomá-la
assumiu ...

Pronto para se agarrar ao vampiro OTT mais quente dos últimos


três séculos? Roderic Blackburn vai parar o seu coração e fazer você
chorar enquanto ele mostra um bom momento.
SEGURO, sem trapaça e, claro, um doce final feliz
açucarado. Aproveite!
É uma obra de ficção. Qualquer semelhança com eventos,
negócios, empresas, locais ou pessoas reais, vivos ou mortos, é
mera coincidência.
Contém cenas de amor explícitas e linguagem adulta.
18+
Para meu ex-Adam, que eu juro que era um vampiro.
Ele era FRIO, SECRETO e sempre conseguia sugar a vida fora de
mim.

#ADAMSUGADOR
CAPÍTULO UM

ALICE

— É ... NORMAL ESTAR AQUI TÃO TARDE DA NOITE?


— EU pergunto enquanto nós dirigimos pela a floresta escura.
Meus olhos vão para as mãos grandes de Dustin enquanto ele
agarra o volante.
—Achei que estudar castelos seria mais fácil durante o dia.
— Não este castelo —, ele grunhe enquanto olha para fora do
para-brisa. O jipe está indo muito rápido pela estrada de terra
através da floresta e a cada poucos segundos, ele puxa o veículo que
sacode em torno de um buraco ou galho caído. Eu agarro a
maçaneta da porta enquanto meu coração acelera.
Eu não gosto disso tudo, isso parece ... estranho.
É outubro e lá fora está frio e escuro. O vento forte está girando
em torno de nós enquanto meu novo chefe invade a floresta que
agora parece seriamente assombrada.
Com o canto do olho, eu rapidamente olho para ele. Ele não
parece um arqueólogo.
Ele está usando grandes botas pretas com uma faca de
aparência estranha presa no tornozelo. Calças pants1, uma longa
jaqueta de couro e um chapéu que parece roubado de Crocodile
Dundee2, só que em vez de ser cravejado de dentes de crocodilo,
está cravejado de um tipo estranho de presa que eu não tinha visto
antes.
Ele parece intenso e focado. Um rosto mal humorado com
muitas cicatrizes, porém ainda atraente à sua maneira. Eu pensei
que ele era gostoso quando ele me entrevistou para o trabalho na
semana passada, mas agora, ele parece apenas assustador.
Estudei arqueologia na universidade e fiquei emocionada
quando eu conseguir um emprego como assistente de pesquisa
para um arqueólogo. Dustin Jones disse que estudou castelos
antigos e eu não poderia estar mais animada. Eu amo castelos e eu
sempre sonhei em viver em um. As grandes salas abertas cheias de
pedra, história e encantamento. Seria como viver em um conto de
fadas.
— Qual é o seu castelo favorito? — Eu pergunto para ele,
tentando aliviar o clima. Estou no limite,
mas provavelmente é apenas o nervosismo do primeiro dia.
Ele me lança um olhar e o aborrecimento é inconfundível.
— O que?
— Eu só ... hum ... perguntei ... qual é o seu castelo favorito?
Ele aperta as mãos no volante e pragueja baixinho.

1 Calça estilo militar.


2 É um personagem famoso dos anos 80 que caçava crocodilos.
— Potholia Castle —, diz ele, logo depois de desviarmos de um
buraco.
— Onde é isso? — Minha voz está trêmula. Ele totalmente
acabou de inventar esse castelo.
— Alemanha. — Certo. Perto de Hamburgo, — não é?
—Sim—, ele grunhe.
Meu estômago aperta de nervosismo enquanto olho
pela janela, me perguntando se eu poderia escapar para a floresta
escura e assustadora. Seria melhor arriscar minha vida com os
lobos ou com essa besteira óbvia?
Conheço todos os castelos do norte da Alemanha, na verdade,
escrevi um artigo sobre eles e Potholia Castle não é um deles.
Ele claramente inventou.
— Eu amo Neuschwanstein Castle —, digo apenas para ter
certeza. —Você já foi à Romênia para ver?
— Sim, — ele diz enquanto começa a dirigir mais rápido.
Eu olho para fora do para-brisa e engulo em seco.
Neuschwanstein Castle fica na Baviera, Alemanha. Esse cara é
uma fraude.
Um tremor atinge meus membros enquanto me pergunto o que
mais ele é.
Assassino em série?
Há uma vibração estranha no jipe agora eu apenas mantenho
minha boca trêmula fechada pelo resto do caminho.
Finalmente, saímos da estrada da floresta para uma vasta
abertura. — Uau—, eu sussurro quando olho para cima e vejo um
castelo antigo deslumbrante iluminado pela lua cheia no céu.
Estou pasma enquanto olho para as torres de pedra. Elas são
enormes e estão em ótimas condições.
Estudei e visitei castelos em todo o mundo. Como eu poderia
não saber que um castelo como este ficava em meu estado natal,
Nova York?
É tão bonito com a enorme Torre de Menagem e Altas Ameias
que quase esqueço que estou trancada aqui com este homem
estranho.
Pelo menos ele me trouxe para um castelo e não uma cabana
assustadora. Talvez ele seja um arqueólogo afinal e eu só estou
sendo paranoica.
Ele sai do jipe sem dizer uma palavra e eu solto o cinto de
segurança e corro atrás dele.
Eu mantenho um olho nele e outro no castelo enquanto ele
abre o porta-malas.
O vento frio está passando pelo o meu cabelo loiro enquanto
eu olho ao longo da parede de cortina deslumbrante que é
construída com pedra velha. Este deve ser o maior castelo da
América do Norte. Como é que nunca ouvi falar disso antes?
— Como se chama este castelo? — Eu pergunto.
— Shhhh —, Dustin sussurra com uma ferocidade em seus
olhos.
— Sem falar.
Eu engulo seco enquanto o observo. Ele tem uma besta na mão
e uma aljava com flechas pendurada no ombro. Nenhuma das
flechas tem pontas de metal, são todas apenas madeira afiada e as
pontas são cobertas por uma pasta roxa pegajosa.
Dustin tem uma espada amarrada à cintura e tem
um olhar determinado no rosto. Nunca conheci um acadêmico
assim antes.
Ele fecha o porta-malas silenciosamente e vem até mim.
—Para que servem isso? Eu pergunto enquanto olho para
baixo em suas armas. Eu sei que eu não deveria falar, mas eu tenho
que saber.
Se ele estava planejando me matar, ele não precisaria de tudo
isso. Então, o que ele está planejando matar lá?
— Nada —, ele murmura enquanto examina o castelo.
Eu engulo em seco.
—São muitas coisas pontiagudas para nada.
— Ele revira os olhos. —É apenas no caso.
— Em caso de quê?
— Caso os velhos mitos sejam verdadeiros.
Sinto meu sangue começar a esfriar. Quero voltar para o Jeep e
sair daqui, mas ele agarra meu bíceps com firmeza. Soltei um grito
involuntário quando ele começou a me puxar em direção ao castelo.
Dustin se esgueira pela entrada principal e me puxa ao redor
da parede de pedra externa. Eu não posso deixar passar os meus
dedos ao longo dela, amando a sensação da pedra fria.
As folhas secas estão quebrando sob meus pés, mas parecem
silenciosas sob os dele. Pelo menos seis vezes, ele vira com um
rosnado e me diz para ficar quieta.
Estou pensando seriamente em correr para a floresta e
arriscar uma flecha nas costas quando Dustin para em um lugar
aleatório na parede de pedra.
Ele olha por um minuto e então agarra uma pedra escura. Ele
o puxa e uma porta secreta aparece na parede. Com um gemido,
ela abre.
— Uau, — eu digo enquanto olho com espanto. É a coisa mais
legal que já vi.
Dustin agarra meu braço e me empurra para dentro. Eu estava
tão surpresa que eu esqueci de ter medo, mas o medo está de
volta agora, especialmente quando ele segura a besta engatilhada
cima do meu ombro e aponta para a escuridão.
Ele me empurra pelo longo corredor escuro como breu, e me
usando como escudo humano até surgirmos atrás de um grande
tapete que está pendurado na parede. Nós passamos por de trás
dele e eu suspiro quando vejo uma sala enorme. É incrível com
tetos altos abobadados3 e vigas de madeira
grossas correndo através dele. Três enormes lustres, cada um do
tamanho de uma piscina, estão pendurados no salão de baile e não
posso deixar de imaginar como eles ficariam quando todos
estivessem acesos.

3
Teto abobadado é uma estrutura arquitetônica de formato curvado usado para cobertura de
espaço entre dois muros ou vários pilares. Esse tipo de teto é muito usado em construções de
catedrais antigas, templos, etc.
Devem ter acontecido festas fabulosas com centenas de
convidados nesta sala. Posso imaginá-los dançando sob as belas
pinturas que ainda estão penduradas nas paredes.
—Continue se movendo—, Dustin sussurra asperamente atrás
de mim. Ele tem uma flecha de madeira engatilhada na besta e eu
engulo seco ao ver como a ponta de madeira é afiada.
— Não estamos aqui para estudar castelos, estamos?
— Eu sussurro. Seu aperto em meu braço aumenta. —Não. Não
estamos.
Há uma viga de suporte no meio da vasta sala e ele me empurra
direto para ela.
Estou apavorada agora e as coisas estão acontecendo muito
rápido para eu processar. Ele joga a besta por cima do ombro e puxa
um rolo de fita adesiva. Ele prende meus pulsos e depois me amarra
no poste com uma corda grossa.
—Por favor, não faça isso—, eu imploro a ele. — Por favor. Eu
só queria um emprego. Eu não quero isso.
Ele puxa mais um pedaço do rolo de fita adesiva de prata e a
rasga com os dentes.
—Não, não. Por....
Minha voz transforma em um murmúrio quando ele a coloca
sobre meus lábios.
Estou implorando a ele com meus olhos, mas ele não se
importa. Ele apenas olha para o poste esculpido ao qual estou agora
amarrada e depois para as vigas de madeira ao longo do teto.
—Mmnnmnn mnngghm nnmr, — digo a ele enquanto ele dá
um passo para trás e salta para o poste. Eu assisto em choque
enquanto ele sobe tão ágil e gracioso quanto um gato selvagem.
Ele chega até a viga de madeira e corre ao longo dela até ficar
ao lado da parede.
Meus olhos estão arregalados e cheios de descrença enquanto
ele se agacha e aponta a besta para mim.
Eu os aperto e prendo a respiração, esperando que uma flecha
afunde em meu corpo, mas nunca vem.
Com um suspiro de alívio, abro meus olhos e o vejo
examinando a sala enquanto aponta a flecha para mim.
Ok, a flecha não é para mim ...
Mas então, para quem ou para quê?
CAPÍTULO DOIS

RODERIC

Eu sento e suspiro quando eu sento e leio


Voltaire’s Candide na minha biblioteca. Eu ainda me lembro de tê-
lo lido quando foi lançado em 1759. Eu era um menino de apenas
dezessete anos. Sangue quente corria em minhas veias naquela
época. Antes de ser transformado. Antes de me juntar aos mortos-
vivos andantes.
Eu o li pelo menos uma dúzia de vezes ao longo dos últimos
dois séculos, e provavelmente vou lê-lo mais uma dúzia de vezes no
momento em que os meus ossos transformarem em poeira ...
sempre vai ser.
A lareira está acesa na minha frente enquanto eu leio. Os
crepitar laranja das chamas são a única luz na sala e a minha
sombra é projetada nas paredes de pedra.
Tudo sobre o fogo deixa minha espécie desconfortável. O
calor. A luz. As cinzas.
É um lembrete do que não temos mais e do que acabaremos
nos tornando.
O calor irrita minha pele e me faz sentir na carne viva. A luz
queima meus olhos sensíveis e faz meu sangue ficar espesso.
Eu prefiro a escuridão. A doce frieza que permeia este castelo.
Isso é conforto. É onde eu pertenço. De vez em quando, eu
acendo uma fogueira para não esquecer o antigo eu. A versão
humana que veio a este mundo há tantos anos.
Não posso esquecer o que fui e como o calor costumava ser
bom. O fogo faz lembrar. Isso me impede de sucumbir
completamente ao frio intenso. De me tornar totalmente o monstro
que sou agora.
Uma parte de mim anseia pelo passado. Para meu antigo corpo.
Não é dos meus ossos e do coração frágil que sinto falta, mas
do toque de outra pessoa.
A humanidade é o que sinto falta. Os toques amorosos, o
contato visual de uma sala lotada, um abraço, um beijo, segurando
outra mão calorosa. Isso é o que eu sinto falta.
Vampiros não podem ficar perto de humanos e quase todos da
minha espécie estão mortos.
O Clã de Czarina cuidou disso.
Estou sozinho há décadas, na verdade eu estou sozinho há
séculos.
Às vezes, eu desejo que o vampiro que me transformou tivesse
simplesmente me deixado para morrer. Eu estaria no nada
silencioso e bem-aventurado agora, em vez de sofrer com a dor.
Eu me mexo na cadeira e sinto meus ossos doendo. Tento me
concentrar nas palavras do livro, mas meu estômago está
roncando. Está com raiva. Rosnando e exigindo nutrição. O sangue
de um humano pode sustentar um vampiro por cinco anos, mas
depois disso, ele deve comer.
Já se passaram seis anos desde que provei o sangue de um
humano, e parece que estou morrendo.
Quando eu me transformei, na primeira vez, alimentei de
criminosos, assassinos, estupradores, qualquer pessoa má que eu
pudesse encontrar. Eu afundaria minhas presas em seus pescoços
e os beberia até secar.
Eu estava viciado. Obcecado com o gosto metálico do
sangue. Possuído com a sensação que eu sentia que fluía em minhas
veias, me tornando mais forte, mais rápido. Eu me alimentava toda
semana naquela época.
E comecei a perder meu controle sobre a humanidade. Eu me
tornei um monstro sanguinário.
Foi só quando comecei a ter sede dos inocentes que mudei.
Era a véspera de Natal há quase duzentos anos. Eu lembro
vividamente.
A jovem parecia tão quente toda embrulhada com um sorriso
no rosto. Ela estava animada com o Natal e cantando uma música
sobre o Papai Noel. Minha boca encheu de água quando me
imaginei afundando meus dentes em sua carne inocente e bebendo
seu calor.
Eu dei alguns passos em direção a ela quando eu parei.
Foi quando tudo mudou. Ela sorriu para mim e tudo
desabou. Percebi o que me tornei e não gostei.
O meu lado humano havia desaparecido, afogado no sangue de
cada pessoa que me alimentou. Jurei mudar. Comer apenas quando
for absolutamente necessário e apenas fora das pessoas mais
perversas.
Saí da Europa e vim para a América. Eu mandei construir esse
castelo no meio da floresta e o mantive escondido de todos que
pude.
E aqui estou eu sentado por mais tempo do que qualquer ser
neste planeta deveria sentar.
Desperdiçando sem nada pelo que viver.
Termino o quarto capítulo de Cândido e vejo as chamas
crepitar e se curvarem em torno das toras.
Meu corpo está reagindo ao fogo de uma maneira forte esta
noite. Em vez de fazer minhas entranhas parecerem pesadas e
lentas, é quente e reconfortante.
Eu fico olhando para as chamas em confusão. Meu corpo está
frio há séculos e agora está começando a esquentar ...
Não entendo.
Com minha mente correndo, eu me levanto e ando ao redor da
sala. Uma energia desconhecida está surgindo em mim. Eu sinto
que poderia perfurar as paredes de pedra e correr montanha acima.
Meus dentes se estendem e as presas começam a doer.
Ah…
Então eu percebo porque meu corpo está reagindo tão
fortemente. Não é o fogo. Tem alguém no castelo.
Meu corpo quer comer. Ele quer alimentar.
Está me dando o que resta de sua força para que eu possa
mostrar as minhas presas e alimentar de suas veias inocentes.
O puxão é irresistível eu me encontro abrindo a porta e saindo
para o corredor.
O cheiro me atinge com força e minhas pernas quase
dobram. Sangue. Mas não apenas sangue velho normal.
Sangue virgem.
Meu estômago geme quando coloco a mão na parede de pedra
fria.
Tudo fica turvo e sem foco. Só consigo pensar no sangue.
Meus sentidos se aguçam enquanto sigo na direção do
cheiro. Desço as escadas, passo pela cozinha que nunca foi usada e
entrou no grande salão.
O cheiro fica irresistível. Ele enche os meus pulmões e deixa
um rastro de calor queimando o meu corpo frio.
Eu entro na sala e suspiro quando a vejo amarrada na viga.
Meu estômago ronca pelo o seu sangue virgem enquanto
minha mente gira e corre para explicações que não estão vindo.
O que ela está fazendo aqui? Por que ela está amarrada?
Essas são as perguntas que eu deveria estar fazendo, mas tudo
que posso fazer é olhar para ela com admiração.
Seu longo cabelo loiro caindo sobre seus ombros é
a visão mais linda que eu já vi. Seu rosto é pequeno, com traços
delicados e grandes olhos azuis que estão olhando em volta em
pânico.
Ela ainda não me viu. Estou parado nas sombras, olhando
intensamente para ela.
Minhas presas estão pegando fogo. Elas estão queimando de
necessidade.
Seis longos anos desde que experimentei sangue e elas estão
me fazendo pagar por cada dia que os fiz esperar.
O cheiro de seu sangue virgem está enchendo a sala e girando
em volta de mim. Minha boca enche de água e quase posso sentir o
gosto do calor metálico aveludado.
Mas há outra fome agitando dentro de mim. Não é apenas seu
sangue virgem que desejo. É ela.
Seu corpo indefeso e com curvas mortais está me tentando
muito.
Ela parece tão viva. Aquelas bochechas rosadas e vermelhas.
Esses quadris férteis. Ela parece tão quente. Tão macia.
Meu pau começa a endurecer quando eu imagino rasgando seu
jeans e suéter e vendo o corpo lindo que ela esconde por de baixo
daquelas roupas modernas feias.
Eu quero provar seu sangue enquanto afundo meu pau duro
em sua pequena boceta apertada.
O pensamento me abala profundamente. Fico atordoado
quando me inclino contra a parede e fico olhando com o corpo
trêmulo.
Quase três séculos neste planeta não me prepararam para este
momento. Nada poderia.
Como você pode se preparar para o momento em que colocar
os olhos na perfeição? Como décadas de tédio sem fim podem
prepará-lo para a emoção de ver a criatura mais impressionante já
criada?
Estou desorientado e tonto enquanto tento memorizar cada
cacho loiro e cada linha linda de seu rosto. Se eu viver mais mil
anos, estarei sonhando com a imagem dela a cada segundo.
Tenho que memorizar tudo. Cada detalhe de tirar o
fôlego. Cada recurso impressionante.
Ela faz alguns sons abafados enquanto olha para o teto.
O instinto protetor em mim que estava adormecido desde que
fui transformado volta furioso com uma vingança. Eu preciso tê-la
em meus braços. Eu preciso protegê-la do perigo.
Mas como posso fazer isso quando sou a coisa mais perigosa
do mundo para ela?
Os pensamentos conflitantes cruéis passam por mim enquanto
eu aperto minhas mãos em punhos.
Terei que ser forte por ela. Vou ter que lutar contra meus
impulsos primitivos a cada segundo. Será uma tortura. Será uma
agonia. Mas ficar sem ela será ainda pior. Então, eu sei que não
tenho escolha.
Devo ter ela ao meu lado.
Uma lágrima surge de seu olho azul brilhante e desce
pela bochecha sobre a fita adesiva que está cobrindo sua boca.
Impulsos fortes começam a tomar conta de mim. O desejo de
sobreviver, de viver, de prosperar. Todos eles voltam correndo
como ondas fortes do oceano quebrando nas
rochas do meu desespero. Eu não percebi o quão vazio eu estava
até agora. Quanto eu estava ansiando por mais. Por amor. Por
afeto. Para ter alguém com quem compartilhar o fardo da
existência.
Agora, a existência não parece um fardo. Parece um presente.
É por isso que estou vivo e chutando há quase três
séculos. Para me trazer a este momento.
O momento em que coloquei os olhos nela pela primeira vez.
Nesse momento, sei que poderia viver mais dez mil anos com
essa beleza ao meu lado.
Eu balanço minha cabeça, clareando minha mente enquanto
examino a situação. Ela está amarrada. Provavelmente é uma
armadilha, mas não me importo.
Eu poderia lutar por um exército para mantê-la segura. O
cheiro quente dela sangue inocente está me dando mais força do
que eu sei o que fazer com ela.
Com meu corpo formigando, saio das sombras e vou até ela.
Os lindos olhos azuis da minha garota se arregalam quando ela
me vê. Ela fixa os olhos em mim e não pisca quando vou até ela.
Suas lágrimas param e o medo em seus olhos desaparece
quando eu me aproximo dela. Seu cheiro inebriante se agita em
minhas narinas e aquece meu corpo gelado. Nunca me senti tão
vivo.
Meu pau está tão duro quanto as paredes de pedra ao nosso
redor enquanto eu gentilmente passo as costas da minha mão em
sua bochecha. Seus olhos se arregalam em choque. Provavelmente
pela dureza fria da minha pele. Eu me sinto mais aquecido do que
há muito tempo, mas ainda sou um monstro de sangue frio. Pelo
menos é o que devo sentir por um humano.
Pego a ponta da fita entre o polegar e o indicador e a retiro
devagar. Meu corpo fica paralisado de excitação quando seus doces
lábios aparecem.
Há outra presença na sala. A consciência do perigo está
formigando em meu corpo em aviso, mas não consigo me
conter. Não quando esses lábios grossos e sedutores estão quase
livres.
Eu deveria ser mais cuidadoso. A Irmandade está sempre
caçando.
Mas agora, focar em qualquer coisa além de
ver a boca desta bela virgem está além da minha capacidade.
Eu puxo o resto da fita e respiro fundo quando vejo o quão sexy
seus lábios rosados são carnudos.
—Cuidado! — ela grita quando eu jogo a fita no chão.
Antes que eu possa virar, uma seta vem zumbido através do ar
e afunda em meu ombro.
Eu afasto a dor no início, mas então o veneno começa a
espalhar pelo o meu corpo e eu caio de joelhos. A dor é insuportável
e mal tenho energia para me virar quando outra flecha vem voando
para mim.
CAPÍTULO TRÊS

RODERIC

Eu grunho enquanto coloco a seta para dentro e puxo o ar para


fora. A ponta da madeira tem uma substância púrpura pegajosa.
Veneno de vampiro. Vem de uma flor rara que só cresce no
Himalaia e é mortal para minha espécie.
A flecha que está plantada na parte de trás do meu ombro está
queimando como lava enquanto o veneno penetra em minhas
veias. Cada centímetro que viaja é pura agonia, mas não posso
desistir. Não agora que finalmente encontrei algo pelo qual valha a
pena viver.
Eu alcanço e pego a mão dela. A sensação de sua pele macia
está me ajudando a lutar contra a dor.
—Você está bem? — ela pergunta, parecendo
preocupada. Seus olhos azuis vão para a flecha saindo das minhas
costas e depois volta para mim.
Outra flecha passa voando por mim e afunda no piso velho de
madeira entre nós. É quando vejo o movimento no teto de
abobadado.
Eu luto contra a dor e lanço a flecha em minha mão de volta
para ele.
Ele é rápido e rola para fora do caminho uma fração de segundo
antes de a flecha afundar na viga de carvalho grossa com um baque.
Meu braço inteiro está queimando quando pego a segunda
flecha do chão e jogo nele enquanto ele pula de viga em viga. O
veneno queimando em minhas veias e está deixando meu braço
pesado e fazendo eu desviar do alvo. A flecha passa voando por sua
cabeça e afunda no teto.
O caçador de recompensas foge pelo teto abobadado, correndo
ao longo das vigas e balança em um lustre. Quando ele chega ao
outro lado do salão de banquetes, ele pula no chão e desaparece por
uma porta.
Ele provavelmente está esperando até que o veneno faça seu
trabalho. Ele prefere me tirar do caminho do jeito mais fácil do que
me enfrentar. Covarde.
Eu deveria puxar a flecha, mas minha única preocupação agora
é ela. Ela está amarrada e está me matando vê-la assim.
— Coloque suas mãos para fora, — eu digo com a voz
trêmula. O veneno está se movendo mais rápido do que eu pensava.
Ela levanta as mãos e eu arranco a fita delas. Eu me movo para
a corda enquanto ela esfrega os pulsos. O pensamento de sua pele
pura e inocente sendo manchada por aquele filho da puta me enche
de raiva. Eu começo a ficar nervoso e fico com a minha mandíbula
cerrada, eu rasgo a corda grossa ao meio.
Minha garota afasta da viga e olha ao redor da
vasta sala. Está escuro com apenas a luz da lua entrando pelas
janelas altas e eu sei que ela provavelmente não pode ver nada.
Olhos de vampiro são feitos para a escuridão e posso ver tudo,
mas estou apenas olhando para ela.
Ela está deslumbrante de perto e eu não consigo me concentrar
em mais nada. Estou completamente apaixonado por ela. Nunca fui
tão tentado em toda a minha vida. Não sei como sobrevivi todos
esses anos sem ela. Parece impossível para mim agora que sei que
ela existe.
— Onde vamos? — ela pergunta com sua voz acelerada em
pânico.
— O que nós faremos?
— Nós não vamos a lugar nenhum, — eu respondo. Eu quero
trancar todas as portas e janelas deste castelo e mantê-la presa
comigo para sempre. Eu olho para a corda desfiada, sabendo
que não há nada que eu não faça para mantê-la aqui. Vou amarrá-la
de volta se for preciso. Vou trancá-la na torre o dia todo só para
ficar com ela a noite toda. Sou um monstro egoísta e sei que devo
tê-la a todo custo.
—Mas ele vai voltar—, ela diz, olhando ao redor na escuridão.
—Espero que sim. Ele me deve a vida pelo que fez a você. —
Ela olha para o meu rosto por um longo momento e posso ver
em seus olhos que ela está percebendo que não me pareço com os
humanos em seu mundo. Rosto pálido, olhos avermelhados opacos,
longos cabelos negros, presas pressionando contra o interior de
meus lábios. Devo parecer um monstro para ela, mas por
algum motivo, ela não parece assustada. Ela parece mais intrigada
do que qualquer coisa.
Seus olhos azuis são de tirar o fôlego se movem do meu rosto
para a flecha que está saindo do meu ombro e ela estremece.
—Temos que levá-lo a um hospital.
—Não. Eu posso puxar para fora.
— Ou então você sangrará até a morte.
A agressividade em sua voz traz um sorriso aos meus
lábios. Deus, quando foi a última vez que sorri? Eu nem me
lembro. Já se passaram décadas.
—Deixe-me ver, — ela diz, movendo-se para ficar atrás de
mim. Eu recuo para longe dela.
—Não! —
Seu rosto endurece enquanto ela me encara. —Eu não vou
deixar você sangrar até a morte! Deixa-me ver!
Eu começo a me mover novamente quando ela o faz, mas o
olhar determinado em seus olhos me faz desistir. Ela vai descobrir
a verdade sobre o que eu sou eventualmente.
Eu a deixo rasgar minha camisa e ela engasga quando vê o que
está por baixo.
—Não há sangue. Isso é impossível…—
Eu me viro e olho para meu ombro. A flecha está cravada em
minha pele pálida e há rachaduras saindo da ferida, como terra
úmida que está secando com o sol quente.
Nem uma gota de sangue está derramando. Meu sangue está
tudo esgotado e eu preciso repor.
Eu envolvo meus dedos em torno da flecha de madeira e a
arranco com um grunhido.
Ela observa incrédula enquanto eu jogo no chão e puxo minha
camisa para trás.
Era uma flecha com ponta de veneno, mas não foi o suficiente
para me matar. Somente o suficiente para me enfraquecer. Embora
o caçador tivesse pegado meu coração, eu não seria nada além de
poeira flutuando no vento agora.
Esta manhã, eu não teria me importado com isso. Eu
provavelmente teria até gostado disso, mas agora tudo
mudou. Agora que ela está na minha vida, tenho algo pelo que viver.
—Qual é o seu nome? — Eu pergunto a ela. Eu preciso
saber. Preciso repetir várias vezes como um mantra até o dia da
minha morte.
—Alice—, ela diz com uma voz tão bonita que enche meu corpo
frio de calor.
—E o seu?
— Roderic Blackburn—.
— É um prazer conhecê-lo. Ela oferece a mão para um aperto
de mão e eu pego. Minhas presas queimam e doem quando sinto
sua pele quente e macia. A sede é insuportável. A fome também ...
Eu a quero. Cada parte dela. Sua mente, sua alma, seu sangue,
sua boceta quente e apertada. Eu quero tudo isso. Eu preciso
de tudo.
—Você está bem? — ela pergunta quando me vê lutando.
—Não ...estou tão longe de estar bem. Eu nunca vou ficar bem
de novo a menos que eu a tenha.
—É a flecha—, diz ela enquanto me puxa para cima. —Temos
que levá-lo a um hospital e chamar a polícia.
Ela pega o celular e pragueja quando vê que não há sinal.
Não preciso de um hospital para curar minha ferida, preciso de
sangue humano. É a única coisa que cura o veneno.
O caçador faz parte da Irmandade, um grupo
internacional de assassinos especializados em caçar e matar
vampiros.
Os mitos os chamam de Warlocks, mas eles não são
mágicos. Eles são humanos, embora tenham habilidades
extras. Eles são mestres em ervas e poções, o que transforma esses
humanos em algo muito a mais.
Eles esmagam a mistura as ervas raras em poções que
endurecem a pele e tensionam os músculos. Eles são mais rápidos,
mais fortes e muito mais resistentes do que todos os outros.
Eles são mortais, pelo menos, mas eles têm caçado vampiros
por gerações antes de eu nascer.
Na idade média, os reis e as rainhas da área os contratavam
para caçar e exterminar minha espécie, mas agora as coisas são
diferentes. Ficamos tão dizimados em 1800 que nossa existência
agora está em questão. Nós nos juntamos aos
mitos e lendas. Nós nos escondemos e nunca mais saímos.
Reis e Rainhas não financiam mais a Fraternidade.
O Clã Czarina agora. A traição final, o maior convém do mundo
se voltou contra sua própria espécie e começou a nos matar um por
um. Qualquer um de nós que se recusasse a prestar lealdade era
excomungado e tinha um preço pela cabeça.

Isso foi há mais de cem anos, mas os contratos ainda estão em


aberto. Da última vez que verifiquei, era um milhão de dólares por
cabeça, mas isso foi na década de 1970. Provavelmente é mais
agora.
Eles se juntaram com a Irmandade para executar os contratos
e foram muito bem-sucedidos. Minha espécie está praticamente
exterminada. Apenas algumas dezenas permanecem espalhadas
pelo mundo e eu sou um deles. Eu não vi outro vampiro desde 1800.
Estou me escondendo há séculos. Não sei como me
encontraram, mas não importa. Há um caçador solto no castelo e
agora tenho algo por que lutar. Eu tenho algo para proteger.
O braço de Alice envolve o meu enquanto começamos a nos
mover em direção a porta. Eu olho para ela e cada instinto protetor
em mim começa a crescer e assumir o controle.
Ninguém nunca mais vai machucá-la.
Eu a guio para fora do salão de banquetes, passo pela cozinha
e subo as escadas. Não vejo o caçador enquanto vamos para o meu
quarto.
—O que estamos fazendo? — Ela pergunta enquanto a puxo
para dentro. Eu fecho a porta e a tranco.
Ela está parecendo nervosa e insegura quando corro até o
enorme armário de madeira e uso o que resta de minhas forças
para pegá-lo.
Com um grunhido, bato com força na frente da porta. O
caçador não está entrando.
Mas o mais importante, Alice não está saindo.
CAPÍTULO QUATRO

ALICE

Eu olho em silêncio e atordoada enquanto eu vejo Roderic pega


um enorme armário de madeira e o colocar na frente da porta.
Ele não deveria ser tão forte. Seu corpo é duro e musculoso,
mas nenhum ser humano deve ser capaz de levantar algo tão
pesado, especialmente quando está ferido.
É impossível.
Seus olhos se fecham enquanto ele tropeça para trás e se
inclina contra a parede.
Ele não está muito bem.
Devíamos estar indo para um hospital agora.
Esse ferimento de flecha vai matá-lo.
Eu deveria estar me movendo, mas tudo que sou capaz de fazer
é olhar para seu rosto perfeito.
No papel, ele não deveria ser bonito. Sua pele é muito
pálida, seus olhos têm uma tonalidade avermelhada e seu cabelo
preto é longo e penteado para trás. Nunca gostei de cabelo
comprido em homens, mas nele, não consigo imaginar outra coisa.
Cada centímetro de seu rosto é deslumbrante. Seu nariz é
esculpido com perfeição, sua boca parece sensual e perversamente
sexy com seus grandes caninos pressionando contra seus lábios
carnudos, suas maçãs do rosto são afiadas e definidas, e seus olhos
... porra os seus olhos ... Eu não consigo parar de olhar para
eles. Eles nem parecem humanos.
Cada centímetro de mim está sendo atraído para ele e não sei
por quê. Ele não se parece com os caras de Hollywood que estou
acostumada a babar.
Ele está em um nível totalmente diferente.
Eu quero tanto tocar ele. Um calafrio quente passou por mim
na sala de banquete quando senti como sua pele era dura e fria. Foi
como apertar a mão de uma estátua de mármore e, desde então, não
consigo parar de me perguntar como o resto dele é. Eu quero
passar as minhas mãos sobre seu peito musculoso e para baixo em
seu abdômen esculpido. Quero sentir as curvas ao longo de seus
braços fortes e ver se seu pau está tão duro quanto suas mãos.
—Tire sua camisa, — eu digo enquanto dobro as
mangas. Tenho que consertar essa ferida de alguma forma
ou ele vai morrer. Ver seu torso nu é apenas um bônus adicional.
Ele faz o seu caminho para a cama, mas ele está andando mais
lento, como se o ferimento da flecha estivesse começando a fazer
efeito sobre ele.
Eu corro e o pego quando ele tropeça no colchão. Ele se
senta com um estremecimento e lentamente tira a camisa.
Minha mente está correndo e os meus olhos estão arregalados
quando vejo seu lindo torso pálido aparecer. Ele tem um peito largo
e forte e abdominais definidos. Meus dedos formigam com o desejo
de tocá-lo, mas me contenho.
—Vamos ver a ferida, — digo enquanto vou para o outro lado
e olho as suas costas. Eu me encolho quando vejo isso. O buraco
ainda está lá, mas não há sangue. Por que não há sangue?
—Você não pode me consertar—, ele diz com a sua voz suave
e sensual que parece seda em meus ouvidos.
—Não com bandagens de qualquer maneira.
—Então como?
— Eu pergunto. —Como posso curar você?
— Eu farei qualquer coisa.
—Eu não quero fazer você passar por isso. — Fazer eu passar
pelo o quê? —
Ele apenas me encara com aqueles olhos encantadores eu sinto
meu interior virar gelatina. Ondas de calor começam a formar
dentro de mim e descer entre as minhas pernas. Eu sou uma virgem
que nunca foi beijada antes, mas a minha boceta está doendo de
necessidade.
Eu não entendo essa forte reação, e isso me abala
profundamente. Minhas bochechas começam a ficar rosadas e eu
engulo em seco quando ele percebe.
—Eu sinto muito. Eu não sabia que Dustin iria machucar
você. Eu não sabia o que ele estava planejando. Eu vim aqui
pensando que íamos estudar o castelo e então ...
—Você não tem nada pelo que se desculpar—, diz ele, fazendo
meu coração começar a bater forte. —Você não errou no que me diz
respeito.
Seu olhar é tão atraente. Estou cativada por isso.
Eu me sinto como um peixinho olhando hipnotizado para a luz
de um peixe-pescador antes de ser devorado.
Meu corpo começa a se mover por conta própria e sento ao
lado dele. Ele se vira para mim e olha meus lábios.
Cada parte de mim está doendo por ele. Eu sinto sua respiração
em meu braço. É fria e faz minha pele arrepiar.
—Por que ele machucou você? — Eu sussurro enquanto eu
inclino em sua direção.
Seus olhos cativantes travam nos meus e a minha boceta lateja
de luxúria. Eu nunca quis tanto me tocar. Eu sinto que vou
explodir em chamas.
—Não importa. Tudo que me importa é ele usar você para me
atingir. Ele vai morrer por isso.
Posso sentir o perigo desse homem, mas em vez de sentir medo
ou repulsa por ele, sou atraída ainda mais. A ideia de ter um homem
ao meu lado disposto a matar por mim é uma tremenda excitação.
Eu olho em sua boca e engulo seco quando vejo os dois pontos
em seus lábios causados por seus grandes dentes caninos.
Ele tem uma doçura em seu perfume e cheira tão bem que faz
minhas narinas formigarem. Eu continuo inclinado ainda mais para
perto dele, enquanto isso, o ar entre nós fica ainda mais quente. Eu
não me paro ou ele quando vejo seus lábios vindo em direção aos
meus.
Nossos lábios se conectam e eu gemo quando sinto sua língua
deslizar contra a minha. Seus lábios são mais suaves do que o resto
dele e eu gemo enquanto ele me beija mais profundamente. Meu
corpo derrete e meu sangue começa a ferver enquanto suas mãos
vêm ao meu redor puxando minha cintura para mais perto.
Ele tem gosto do mel e eu abro mais meus lábios para que ele
possa deslizar mais fundo em minha boca. Minhas mãos começam
a explorar seu peito e braços nus. Sua pele parece uma pedra fria
sob a ponta dos meus dedos e faz com que cada terminação nervosa
do meu corpo ganhe vida.
Eu gemo quando seus braços protetores me envolvem, me
segurando perto dele enquanto ele me dá o primeiro beijo da minha
vida.
Eu poderia me acostumar com isso.
Ele tem um gosto tão bom, eu começo a pressionar a minha
língua em sua boca. Eu passo a língua em seus lábios e pressiono
mais forte, mas a minha língua se agarra em algo afiado e eu
engasgo com o gosto de sangue.
Ele puxa a cabeça para trás e pula da cama. Eu imediatamente
sinto uma sensação de perda agora que não estou mais em seus
braços. Ele cruza a sala tão rápido que é apenas um borrão. Eu
aperto meus olhos fechados e balanço minha cabeça, incapaz de
acreditar no que acabei de ver.
—Fiz algo de errado? — Eu pergunto, sentindo como se meu
coração estivesse partindo.
Ele está encostado na parede do outro lado da sala, se afastado
de mim e tremendo. Eu engulo em seco quando vejo suas mãos
cavando na parede com tanta força que estão deixando impressões
digitais na pedra.
—Apenas fique aí, — ele avisa com um rosnado.
Eu olho para o armário que cobre a única saída. Estou presa
aqui. E mesmo se eu pudesse sair, Dustin ainda está rondando os
corredores com uma besta.
Não demorou muito para que minha atenção voltasse para
Roderic. Estou confusa e não sei o que está acontecendo.
O beijo foi bom e romântico antes que minha língua prendesse
em seu dente.
E não é como se houvesse muito sangue. Apenas uma gota ou
duas no máximo.
É então me ocorre.
Seus dentes não são caninos grandes ... Eles são presas.
A pele pálida, a falta de sangue em seu ferimento, a força
incrível, o suficiente para pegar um armário, a velocidade sobre
humana, a tonalidade avermelhada em seus olhos ... ele é um
vampiro.
Olho para a janela aberta que deve ter pelo menos quatro
andares de altura, eu não considero pular. Estou muito
intrigada. Estou ainda mais cativada por ele agora. Roderic ainda
está do outro lado da sala, tentando se conter. Ele está passando
por essa dor para me proteger de si mesmo.
Eu vou até ele, devagar, com cuidado. Seu corpo está tremendo
quando o alcanço. Seus olhos estão brilhando com um vermelho
dourado.
Ele é a coisa mais sexy que já vi.
— Roderic, — eu sussurro enquanto estendo a mão e o toco
suavemente. Ele se afasta de mim e eu puxo meu braço enquanto
meu coração se parte.
—Está bem. Eu sei o seu segredo.
Eu estudei tudo sobre vampiros em uma aula que fiz na
universidade. Eu escrevi um artigo reunindo todas as evidências
que provam sua existência e meu professor ainda me deu
um F. Ainda pior, ele me ridicularizou na frente de toda a
classe. Mesmo que ele me fizesse sentir como uma idiota, eu ainda
acreditava que estava certa.

Por semanas, estudei sua história e o tempo todo desejei poder


conhecer um. Sonhei em me tornar um. Há algo tão romântico e
lindo em viver por séculos em um antigo castelo de pedra como
este.
—Eu sei tudo sobre a sua espécie, — eu sussurro para ele.
—Há quanto tempo você está neste castelo?
Ele se vira para mim e olha para meu rosto por um longo
momento.
—Décadas? — Eu pergunto. — Séculos?
Seu olhar ficar desafiador. —O que você pensa que eu sou?
Exatamente?
Eu engulo em seco e levanto meu queixo. —Um vampiro.
Ele recua com a palavra, mas nunca quebra o contato visual. —
Você quer sair agora?
Eu balancei minha cabeça. —Não. Eu quero ficar.
Ele inclina a cabeça enquanto me observa com curiosidade.
—Por quê?
— Não sei por quê. Eu apenas me sinto ... obrigada a ficar.
—Você precisa da minha ajuda.
Ele fecha os olhos e respira fundo. Cada segundo é uma agonia
para ele.
O gosto do meu sangue deve ser o que está fazendo isso com
ele. Ele está tentando se conter.
Eu também não quero.
Eu quero que ele me use. Eu quero que ele pegue o que quiser
de mim. Eu sou completamente dele.
—O que posso fazer para consertar o ferimento da flecha?
— Eu vim aqui com Dustin, então me sinto parcialmente
responsável pela dor que ele está sentindo.
—Eu quero acabar com a sua dor.
—Não é a flecha que está me machucando—, ele diz.
Qualquer outra flecha iria bater na minha pele.
A pele dele é tão dura que eu acredito.
—Essa estava mergulhada em veneno. Um veneno especial que
é mortal para minha espécie.
—E se nós tiramos isso?
Mesmo enquanto falamos sobre vida e morte, eu ainda não
consigo parar de admirar o quão lindo ele é. A luz da lua cheia está
caindo em cascata na sala, fazendo ele parecer magnifico. Ele é tão
bonito que dói.
—Não pode sair, — ele diz enquanto se inclina contra a
parede.
—Tem que ser neutralizado.
—Com o que?
—Sangue. Sangue humano.
Ele olha para mim e um arrepio percorre meu corpo.
—Então beba.
Eu ofereço meu pulso e ele se vira com uma careta. Deve estar
levando tudo o que ele tem para não aceitar o que estou oferecendo
a ele.
Ele balança a cabeça enquanto fecha os olhos com força.
—Eu não bebo há quase seis anos, — ele diz com uma voz
trêmula. —Eu não seria capaz de parar. Você morreria.
—Você será capaz de parar. Eu sei isso. Pegue o que você
precisa de mim.
Ele levanta a mão, me segurando.
—Eu não posso arriscar isso. Se você morrer, eu morrerei. Eu
não posso viver sem você agora.
Estou prestes a perguntar o que ele quer dizer quando vejo um
vaso velho e vazio na cômoda. Eu corro e tiro as teias de aranha
enquanto procuro algo afiado.
Uma pintura está pendurada na parede e meu queixo cai
quando vejo que é um Rembrandt original. Não há tempo para isso,
então eu apenas pego o prego que estava segurando ele.
Segurando o vaso, eu arrasto meu antebraço ao longo do prego,
gritando e rasgando enquanto corta minha pele. Sangue quente
pinga no vaso e quando há duas doses que valem a pena e estou me
sentindo tonta, levo para ele.
—Isso é suficiente? Eu pergunto enquanto ofereço a ele.
Seus olhos brilham em um vermelho dourado quando ele
vê. Ele está praticamente lambendo os lábios de sede.
—Você fez isso ... por mim? Por quê?
—Beba, — eu digo enquanto coloco o vaso em seus braços. Ele
pega e eu envolvo meu braço cortado com meu suéter. O corte é
raso, por isso não demorará muito para cicatrizar. Mas dói como
um filho da puta. Um pequeno preço a pagar para salvar sua vida.
Eu vejo Roderic levantar o vaso e beber nele. Seu corpo se
endireita e posso ver a força retornando nele enquanto ele lambe
as últimas gotas.
Seu ombro está nu eu posso ver o ferimento da flecha
fechando. Ele fecha e desaparece diante de meus olhos chocados.
Roderic respira profundamente satisfeito ao descer o vaso e
lamber o sangue dos lábios. Isso os deixa com um vermelho vivo e,
por algum motivo, isso me excita ainda mais. Sempre tive interesse
nas coisas sombrias e misteriosas do mundo, e Roderic parece se
encaixar nas duas coisas.
Há pura gratidão em seus olhos enquanto me observa
de perto.
—Se sente melhor? — Eu pergunto. Ele concorda. —
Muito. Isso deve cuidar do veneno.
Seus movimentos ficam mais fáceis agora enquanto ele
atravessa a sala e coloca a pintura de volta no lugar. Ele corre o
dedo ao longo do interior do vaso, tentando pegar as últimas gotas
antes de colocá-lo de volta na cômoda e virar.
—Então, há quanto tempo você mora neste castelo?
—Mais de duzentos anos.
—E há quanto tempo você está vivo?
Ele me encara com tal intensidade que o latejar entre minhas
pernas volta.
—Alguns minutos. É isso.
Eu franzo minha testa em confusão. —O que você quer dizer?
—Eu ganhei vida quando vi você, Alice, — ele diz com um peso
em sua voz que faz meu coração dar um pulo. —Nada do que fiz
importou até aquele momento lindo. Estou vivo há séculos, mas
este é o primeiro dia da minha vida.
Eu fico olhando para ele sem acreditar, sentindo exatamente a
mesma coisa.
Ele vem até mim, movendo-se ágil como uma pantera agora
que meu sangue está fluindo por seu corpo e lhe dando força.
Eu suspiro quando ele me pega em seus braços e me carrega
para a cama.
Meus olhos nunca deixam os dele quando ele está diante de
mim e coloca as palmas das mãos nos meus joelhos. Estou vestindo
jeans e um suéter, mas ele está me olhando com fome, como se eu
já estivesse nua.
Há pura luxúria e desejo em seus olhos sexys vermelhos
dourado e eu sinto meu corpo reagir ao seu olhar faminto de uma
forma imparável.
Eu sou virgem, mas estou pronta para dar minha cereja a
ele. Estou pronta para dar tudo a ele.
Eu quero que ele tenha.
Meus olhos vagam por seu torso duro e trincado até sua calça
preta e a enorme ereção latejante que está pressionando contra ele.
Eu gemo quando ele abaixa sobre mim.
CAPÍTULO CINCO

RODERIC

Eu fico alguns segundos admirando a vista de ter Alice na


minha cama com o seu corpo lindo se contorcendo. Seu cabelo loiro
está espalhado ao redor dela, seus lábios sensuais estão separados
enquanto ela respira intenso e com luxuria, e seus
inocentes olhos azuis estão parecendo tudo menos inocentes
quando ela olha para mim.
Meu pau está doendo dentro das minhas calças. Está
queimando. Não me lembro da última vez. Eu preciso do alívio que
só pode vir afundando em sua boceta quente e apertada.
O doce sabor de seu sangue virgem ainda está na minha língua
e está aumentando tudo. Cheiros, sons, visão tudo está amplificado
agora que meu corpo sentiu o gosto da doçura que está fluindo em
minhas veias.
Meu corpo está desejando mais do sangue dela, mas eu estou
apenas desejando ela. Eu quero afundar minha cabeça entre suas
pernas e provar o quão doce é sua boceta.
A necessidade incontrolável e irresistível de tê-la está me
rasgando e parece que está me comendo vivo.
Ela é perfeita demais para estar com um monstro como eu.
Mas vou me certificar de que sou digno, adorando ela
completamente e transando com ela tão frequentemente quanto a
sua boceta pode aguentar.
A obsessão já se enraizou em minha alma se é que tenho uma
e está crescendo como um monstro raivoso em cada centímetro de
mim. Cada célula, cada átomo, cada partícula que pertence ao meu
corpo está agora focada em proteger Alice, em amar Alice, em foder
Alice.
É tudo em que consigo pensar.
A necessidade intensa me apavora. Eu quero protegê-la e fazê-
la feliz, mas sei que não serei capaz de me impedir de trancar ela
neste castelo e a manter para sempre. Eu sei que nunca vou
permitir que ela vá embora.
—Roderic, — ela sussurra enquanto ela pisca para mim com
seus longos cílios exuberantes. —Eu nunca fiz isso antes.
—Eu sei—, eu sussurro de volta. Eu provei seu sangue
virgem. Eu sei que a cereja dela ainda está lá, esperando que eu a
pegue. —Vou ser gentil.
—Eu não quero que você seja gentil, — ela diz enquanto suas
pernas se abrem um pouco mais. —Eu quero que você pegue o que
você precisar de mim. O que você precisar.
Porra, essa garota é perfeita. Eu nem consigo lidar com isso.
Eu me inclino sobre ela e beijo seus lábios macios, tentando o
melhor que posso não morder em sua boca novamente. Quando
uma gota de seu sangue fez o seu caminho em minha boca, eu quase
me perdi. Isso incendiou todo o meu corpo. Se eu conseguir mais,
não sei se terei forças para parar. Tenho medo de agarrar seu
pescoço e sugar este lindo anjo até secar.
Suas mãos quentes começam a deslizar pelos meus lados e eu
estremeço, sabendo que devo parecer estranho para ela. Minha
pele é dura e fria, mas ela parece gostar da forma como seus quadris
estão se contorcendo sob mim.
Eu pressiono meu pau duro contra sua boceta espalhada e ela
geme em minha boca enquanto arqueia as costas na cama. Ela é tão
boa. Tudo sobre ela é.
Um grunhido de irritação sai de mim quando deslizo minha
mão por seus quadris e não sinto nada além de seu jeans áspero na
palma da minha mão. Eu quero sentir sua pele quente. Há roupas
demais entre nós, mas não quero parar de beijar ela para as tirar.
Ela choraminga quando a frustração vence e eu
finalmente afasto minha boca. Minhas mãos ágeis
trabalham rapidamente, abrindo botões, puxando zíperes para
baixo e puxando o tecido. Em segundos, ela está deitada nua na
minha frente e a visão deslumbrante quase me deixa de joelhos.
Seu corpo está além da beleza.
Eu aproveito mais um momento para admirá-la. Seus quadris
se contorcendo, seus seios macios com seus mamilos duros que
estão implorando pela minha boca, seus longos cabelos loiros e
pernas sexy. Elas estão fechadas, mas quando meus olhos descem,
ela
as abre e permiti que eu olhe a sua pequena boceta quente
enquanto ela brilha e lateja de necessidade.
O cheiro doce atinge meu nariz e minha boca começa a babar
enquanto olho para seus lábios rosados. Sua boceta molhada está
aberta e pronta. Ela está me puxando e me implorando para pegá-
la.
Ela fecha os olhos e geme enquanto deslizo minhas mãos pela
parte interna de suas coxas. Seu corpo treme diante de mim e sinto
meu próprio coração batendo forte enquanto alcanço seus lábios
rosados macios. Ela está mais molhada do que parece e meus dedos
ficam cobertos pela a sua umidade pegajosa enquanto eu os deslizo
por suas dobras delicadas.
—Ohh, Roderick, — ela geme quando eu encontro seu
clitóris. Eu começo a massagear em pequenos círculos para ajudar
a soltá-la. Funciona porque ela parece estar derretendo na cama
enquanto se contorce e geme como uma prostituta suja.
Pela primeira vez em décadas, posso sentir a agradável
sensação do calor. Qualquer calor tem sido desconfortável desde
que transformei, mas esse calor a sua pele, seu sangue, sua
respiração, a sua boceta é boa pra caralho que eu mal posso lidar
com isso.
Eu lentamente deslizo um dedo em sua boceta apertada e uma
onda de suco claro quente escorre para minha mão. Ela abre a boca
e prende a respiração enquanto me observa com olhos azuis cheios
de luxúria.
Quando eu alcanço seu hímen apertado, eu puxo para fora, levo
meu dedo na minha boca e chupo seus sucos. Sua boceta tem um
gosto tão bom quanto seu sangue, se isso for possível.
Meu pau está dolorosamente duro molhado e
pegajoso. Quando eu tiro as minhas calças e as puxo para baixo,
vejo uma bagunça de pré-sêmen por toda a minha cabeça inchada
e grossa.
Alice vê e se levanta sobre as mãos e os joelhos. Ela olha para
mim com um sorriso malicioso e, em seguida, envolve seus dedos
quentes em volta do meu eixo grosso e começa a chupar. Para uma
virgem, ela está fazendo um bom trabalho. Sua pequena língua
gananciosa lambe cada gota de esperma do meu grande pau, da
base até a ponta.
Prendo minha respiração enquanto vejo seus lábios rosados
macios envolverem em meu pau, a sua cabeça vai para trás e para
frente ao longo do meu eixo. Sua bunda parece perfeita, toda
curvilínea e balançando no ar enquanto ela me chupa.
Eu não posso evitar, eu agarro uma bochecha e, em seguida,
deixo minha mão deslizar para baixo entre sua fenda. Ela geme
quando meus dedos deslizam sobre sua bunda e descem para sua
boceta quente e inchada. Eu começo a provocá-la, mergulhando
meu dedo em sua bunda jovem e, em seguida, arrasto de volta para
seu clitóris.
Ela puxa meu pau para fora de sua boca que está molhado dos
seus lábios, e meus olhos estão de volta em seus lábios enquanto
ela arrasta sua pequena língua gananciosa em volta da minha
cabeça grossa e, em seguida, passa na pequena fenda, tentando
obter as últimas gotas de pré-sêmen escondido lá dentro.
Esta é a primeira vez que uso meu pau com uma garota. Eu era
virgem quando fui jogado do cavalo e ele saiu correndo e me deixou
morrendo na beira da estrada. Meus olhos estavam embaçados e eu
mal estava consciente quando uma bela estranha veio e me
transformou. Ela mordeu meu pescoço, bebeu meu sangue e depois
deixou eu viver.
Ela saiu antes que eu acordasse, minutos depois, eu estava
sentindo mais forte do que nunca. E sentindo mais sede do que
nunca ...
—Olha o quão duro você está me deixando com essa sua
boquinha sexy, — eu rosno para ela enquanto eu aperto minhas
mãos em seus cabelos grossos.
—Como está o meu pau?
—Tão bom—, ela geme enquanto ela mergulha em sua boca
mais uma vez. Este pau é seu agora, garota safada. Você quer senti-
lo empurrando bem profundo dentro de você?
Seus olhos azuis voam até os meus enquanto ela chupa o meu
pau o mais profundo que sua garganta consegue.
—Você quer que eu preencha sua boceta virgem com cada gota
do meu esperma quente?
Ela engasga enquanto puxa meu pau para fora. Um rastro de
saliva está espalhado em seus lábios inferior e no meu pau a visão
é tão sexy que meu núcleo aperta. — Sim — ela geme. —Eu quero
sentir você dentro de mim. É bom pra caralho.
—Então deita, — eu ordeno enquanto tiro a sua mão do meu
pau e a substituo pela minha. Ela geme enquanto me observa
acariciar meu longo eixo duro para cima e para baixo. Sua saliva
ainda está nele, o que o torna agradável e escorregadio.
—Eu quero provar você primeiro.
—Provar o quê? — ela pergunta com um sorriso enquanto se
deita.
—Você pode provar o que quiser.
—Estou começando com essa boceta pronta e suculenta—,
digo enquanto agacho de joelhos na frente dela. —Você tem outra
coisa em mente?
Ela levanta o queixo, mostrando a curva esguia de seu
pescoço. Meu pau lateja e minhas presas doem quando eu olho para
sua pele macia e perfeita e imagino enfiando meus dentes em suas
veias e chupar seu sangue. Isso faz minha respiração acelerar e meu
corpo estremecer.
Eu empurro o pensamento tentador para fora da minha mente
enquanto agarro suas pernas e as separo o máximo que consigo.
Com meu corpo dolorido, beijo uma trilha sensual por suas
coxas. Ela engasga e convulsiona na cama quando a ponta das
minhas presas acidentalmente toca sua pele.
Estou prestes a pedir desculpas quando percebo que ela
gostou. Ela parece estar atraída pelas as minhas características de
vampiro, não é repelida por elas. Apenas mais um motivo que
prova que ela é a única.
Eu puxo meus lábios para trás, revelando minhas presas
suavemente e com cuidado, e todo o controle e restrição que posso
ter, eu as arrasto ao longo de suas coxas macias sem quebrar a pele.
Ela começa a gemer e apertar os quadris a cada centímetro que
elas chegam mais perto de sua vagina. Eu sorrio quando vejo uma
gota de suco claro fresco escorrendo para fora da sua boceta rosada
e escorrendo para a sua bunda.
Eu agarro a frente de suas coxas com um aperto firme e
continuo arrastando minhas presas cada vez mais perto.
— Oh, PORRA! —Ela grita enquanto ela pega um punhado de seu
cabelo. — PORRA! Sim! —Ela está
quase gozando quando minha boca atinge a sua boceta quente.
Eu deslizo meus lábios de volta sobre minhas presas e
mergulho, devorando cada centímetro de sua doce vagina madura
com meus lábios e língua fria.
Seus quadris começam a mexer no meu rosto enquanto eu
coloco minha língua em seu pequeno buraco virgem apertado. Eu
olho para cima e vejo seus seios lindos balançando para frente e
para trás enquanto ela se mexe na cama.
Ela engasga quando eu estendo as duas mãos e os agarro. Suas
mãos quentes pousam imediatamente em cima das minhas, as
segurando no lugar. Seus pequenos mamilos duros estão
pressionando contra minha palma enquanto eu chupo seu clitóris
inchado.
Eu chupo cada gota de suco que ela me dá e posso sentir que
desliza pelo o meu peito, me aquecendo por dentro e cortando
a frieza sombria da minha vida.
Eu poderia me acostumar com isso. Eu poderia festejar com
essa boceta deliciosa todos os dias por mais alguns séculos.
Ela não para de choramingar e gritar enquanto minha boca
trabalha em suas dobras suaves e brilhantes. Minha língua as
separa e eu libero seus seios para abrir os lábios da sua boceta com
os meus polegares. Eu gemo incrédulo de como ela é rosada.
Mais suco quente vaza e eu chupo com uma sede estonteante.
—Esta é a minha boceta agora, — digo a ela entre lambidas
pesadas. Compreende? — Sim — , ela geme enquanto cobre os
olhos com a mão. Ela está respirando fortemente com um belo
rubor rosa em suas bochechas. Eu posso dizer que ela está perto de
gozar.
—Falo sério, Alice. Eu vou foder esta pequena boceta virgem
apertada com meu pau sem proteção. Vou cobrir seu útero com
meu esperma quente.
Ela geme enquanto aperta seus seios e belisca seus
mamilos. Seus quadris estão esfregando contra meu queixo
enquanto eu a aviso do que está por vir. Eu me conheço, trezentos
anos farão isso, eu sei que não vou ser capaz de deixar essa garota
ir. Não depois disso.
—Você ainda é humana, o que significa que posso engravidar
você.
Seus olhos vão até os meus e ela me encara com um olhar sério.
—Eu vou por o meu bebê dentro de você, — eu a aviso. —Eu
quero ver essa barriga arredondada com o meu filho.
Eu beijo seu clitóris duro e é o suficiente para ela explodi. Ela
joga a cabeça para trás e grita alto quando seu orgasmo atinge
ela. Está consumindo tudo enquanto ela se debate e pragueja
baixinho.
Suas pernas estão tremendo quando eu as jogo por cima do
ombro e dou lambidas lentas e suaves em sua boceta pulsante.
Quando seu corpo finalmente se acalma e ela está com falta de
ar, ela olha para mim com olhos calorosos e amorosos.
—Você está falando sério? — ela pergunta. —Sobre o bebê?
—Estou falando sério sobre o bebê e eu sou sério sobre
você. Eu quero que você fique aqui neste castelo comigo. Para
sempre.
—Para sempre?
—Se eu te levar, eu vou te levar, em todos os sentidos.
—Eu serei uma vampira?
Eu fico olhando para ela enquanto o cheiro doce de sua boceta
enche meu nariz, fazendo minha cabeça girar e meu pau doer.
—Eu irei engravidar você primeiro. Mulheres vampiras não
podem engravidar, mas assim que minha semente crescer dentro
de você, vou transformá-la. E vamos passar uma eternidade
juntos. Bem assim.
Nada disso é opcional, mas ainda quero sua aprovação. Eu
quero que ela queira ficar comigo. Eu quero que ela queira ser
minha.
Então, eu começo a lamber sua vagina mais uma vez e não paro
até que ela goze na minha boca de novo e de novo e de novo ...
CAPÍTULO SEIS

ALICE

Eu amo a porra desse castelo. A língua fria de Roderic desliza


em minha boceta quente enquanto eu gozo novamente. Acho que
meu corpo foi feito para ele. É assim que parece. Ele me deu mais
orgasmos do que eu posso contar. Eles estão todos se misturando
agora em um longo.
—Roderic, — eu gemo enquanto esfrego os meus olhos. O calor
lascivo fluindo por mim está ficando difícil pensar. Tudo o que
posso pensar é na sensação de seu pau duro enchendo minha
boceta. Esticando ela. Tirando a virgindade que guardei para
ele. Estou obcecada com o pensamento.
—O que é isso, garota safada? — ele pergunta enquanto sobe
em cima de mim. Seus olhos vermelhos dourados estão sobre meu
rosto, suas presas estão aparecendo, mas eu não sinto
medo. Apenas excitação.
Seu pau duro e frio toca na minha boceta aberta e eu suspiro
enquanto agarro em volta dos seus bíceps grande. —Quero
isso. Dentro de mim.
Não é só o pau dele que eu quero. Eu quero tudo que ele
mencionou. Seu bebê. Virar uma vampira. Imortalidade. Para viver
aqui com ele para sempre. Para fazer isso todas as noites pelo resto
da minha vida. Eu quero tudo isso.
Sei que esses sentimentos são imprudentes e perigosos, mas
estou farta de minha vida entediante e de meus pais adotivos que
não se importam mais comigo. Quero deixar tudo isso para trás e
me sentir viva assim todas as noites.
Roderic despertou em mim sentimentos que eu não sabia que
existiam. Sentimentos esses que eu não estou pronta para
abandonar. Não sei como controlá-los. Eu não sei o que fazer.
Eu me sinto uma bagunça quente, mas pela primeira vez na
minha vida, estou seguindo meu coração e indo aonde ele me levar.
—Você quer que meu pau grosso estique essa sua boceta? Ele
rosna enquanto olha nos meus olhos. Porra, ele é hipnotizante.
— Sim…
Eu levanto minha cabeça e vejo quando ele agarra seu pau
grande e o arrasta pelas minhas dobras. Meus olhos se fecham e
minha cabeça cai de volta no travesseiro enquanto meu corpo
treme. Isso é tão bom.
Ainda posso sentir seu pau na minha boca. Era frio ao toque,
mas duro como uma rocha. Mal posso esperar para sentir essa
frieza dentro de mim.
Sua cabeça firme pressiona contra a minha abertura e eu
estremeço de antecipação quando ele olha para o meu corpo
nu. Seus olhos estão fixos em seu pênis entrando em mim, mas
estou apenas olhando para seu rosto lindo quando ele começa a
deslizar para dentro.
É tão grande e me preenche completamente, fazendo eu gemer
e choramingar a cada centímetro que ele empurra. A sensação fria
é incrível e faz meus dedos do pé se curvarem.
— PORRA, Alice, — ele grunhe com os dentes cerrados.
— Você é tão apertada, baby. Isso é tão bom.

Ele para de repente quando se aproxima do meu hímen os seus


olhos encontram os meus. Eu me perco neles pela centésima vez
esta noite e fico distraída até que ele empurra com força,
quebrando minha cereja e afundando dentro de mim.
—Oh, Deus, — eu grito enquanto envolvo meus braços e
pernas ao redor dele e o puxo para mais perto. Eu seguro seu corpo
frio contra mim, apenas apreciando a sensação do seu pau grande
dentro de mim. Eu não o deixo se mover até que eu me acostume
com seu tamanho.
Meu coração está batendo forte e minha respiração está saindo
rápida e ofegante. Finalmente, eu afrouxo meu controle sobre ele
que começa a se mover lentamente os quadris para frente e para
trás.
—Meu pau está em você, garota suja, — ele diz com um sorriso
quando começa a deslizar para fora. —Isso significa que você é
minha agora. Vou engravidar o seu útero jovem e então você
realmente será minha.
Gemidos incontroláveis começam a sair dos meus lábios
quando ele começa a mover seus quadris para frente e para trás,
me fodendo com seu o seu pau grande. A dor quase acabou e estou
entrando nela movendo meus quadris e encontrando cada impulso
que ele me dá.
Ele agarra meus seios com as mãos enquanto empurra para
dentro e para fora. Eu levanto as minhas costas para dar a ele mais
de mim enquanto ele começa a lamber e chupar meus mamilos que
estão formigando.
Devo ter perdido a cabeça. Fazendo sexo com um vampiro? O
que diabos está errado comigo?
Mas eu não pude resistir a ele. Cada célula do meu corpo
gritava para deixá-lo me levar.
Ele agarra um dos meus quadris e me puxa para mais perto.
— Oh, PORRA! — Eu grito com força quando ele empurra seu
pau com força.
—Sua boceta está tão quente—, ele diz antes de me beijar na
boca.
—É tão apertada. Eu poderia ficar aqui para sempre.
—Então faça isso, — eu gemo enquanto coloco minhas mãos
em seu rosto. Eu viro seu rosto até que ele esteja olhando nos meus
olhos. Seus quadris nunca param de se mover. Ele começa a
empurrar mais rápido com golpes mais longos e profundos
enquanto olha nos meus olhos. —Vamos fazer isso para
sempre. Me transforma. Me faça imortal como você para que
possamos ficar juntos para sempre.
Ele parece dividido e em conflito e isso apenas me diz que
tomei a decisão certa. Ele quer, mas posso dizer que ele está
pensando no que é melhor para mim.
Bem, eu não vou dar a ele uma escolha. Eu sei como tentar
ele. Eu levanto meu queixo e viro minha cabeça, expondo meu
pescoço para ele.
Ele geme enquanto olha para mim, seus quadris se movendo
mais rápido do que nunca. Seu pau bate em mim mais e mais e outro
orgasmo começa a construir e então se desenrola através de mim.
Meu corpo começa a tremer embaixo dele quando o orgasmo
rasga através de mim.
— Oh, RODERIC, — eu grito enquanto me contorço na cama,
minhas mãos segurando seus braços fortes. Como ele pode me
fazer sentir tão bem?
Ele começa a beijar meu pescoço e eu deslizo minhas mãos por
seus longos cabelos, segurando-o ali enquanto sussurro as palavras
para encorajar ele. —Sim—, eu sussurro.
—Faça. Beba de mim. Pegue o que você precisa. Você será
capaz de parar. Eu sei que você vai.
Eu sinto suas presas saindo e raspando suavemente ao longo
da minha pele indefesa. O perigo letal e o desejo primordial da
situação estão apenas aumentando minha luxúria. Isso está me
deixando louca.
Eu tremo de antecipação enquanto ele implacavelmente enfia
seu pau duro em mim uma e outra vez.
—Você não quer ficar comigo por toda a eternidade? — Eu
sussurro em seu ouvido.
—Você não quer que eu seja sua?
Devo ter dito a coisa certa, porque ele afunda suas presas no
meu pescoço e eu grito de dor.
Isso queima, mas me excita tanto que eu o agarro enquanto ele
bebe das minhas veias.
Ele empurra com força enquanto suga meu sangue e todo o seu
corpo fica tenso por um segundo antes de gozar dentro de mim. A
sensação de seu esperma quente enchendo minha boceta enquanto
eu alimento a sua sede me envia em espiral e eu gozo
novamente. Mais forte do que nunca.
Minha boceta aperta em torno de seu pau grosso enquanto eu
me desfaço em pedaços. Tudo treme enquanto eu grito de
felicidade. Roderic ainda está totalmente dentro de mim,
certificando de que cada gota de esperma esteja dentro e a caminho
do meu útero pronto.
Ele puxa suas presas e seu pênis ao mesmo tempo. Eu gemo
com a perda, mas verdade seja dita, estou exausta e preciso de
alguns segundos para me recuperar.
Eu fico olhando para o teto enquanto respiro fundo enquanto
ele desaba na cama ao meu lado.
Sua mão encontra a minha e nossos dedos se entrelaçam.
Eu me viro para ele e fico olhando em choque quando vejo um
pouco de cor voltando para o seu rosto. Ele é maravilhoso. Seus
traços impecáveis são perfeitos em todos os sentidos.
—Quanto tempo vai demorar antes que eu transforme? — Eu
pergunto quando minha boceta começa a doer de necessidade
novamente. Acabei de ter meia dúzia ou mais de orgasmos e já
quero outro.
Ele respira fundo enquanto se vira para mim. —Eu não
sei. Cerca de meia hora, eu acho. Eu nunca transformei ninguém
antes.
Meus lábios se curvam em um sorriso. —O que devemos fazer
até lá então?
Ele olha para seu pau que ainda está duro como uma rocha.
—Posso pensar em algumas coisas.
CAPÍTULO SETE

RODERIC

Eu estou com as minhas mãos na bunda perfeita de Alice


enquanto eu coloco o meu pau duro em sua pequena boceta
apertada. Ela está de joelhos na minha frente, e os meus olhos estão
fixos em sua bunda.
Seu sangue doce e inocente me deu energia sem fim e estou
aproveitando ao máximo todos os séculos que não a tive.
Ela está gemendo está com a boca aberta na cama enquanto eu
fodo de quatro. Vou ter que dar um tempo para essa boceta quente
e apertada, mas não vai ser agora. Isso é bom pra caralho.
Uma batida na porta nos faz virar nossas cabeças para o lado. O
armário treme quando outro baque forte o atinge.
O caçador de recompensas ...
Eu esqueci tudo sobre Dustin estar no castelo com
Alice me distraindo.
Dustin! — ela diz, parecendo tão surpresa quanto eu.
Estamos trancados em nosso pequeno universo, onde apenas
nós existimos. Eu me amaldiçoo quando eu saio da sua boceta e
coloco minhas roupas de volta. Eu deveria saber melhor. Ela é
minha para protegê-la agora e eu tenho que ser mais vigilante.
Pego suas roupas do chão e as jogo para ela.
—Fique aqui, — digo a ela enquanto me dirijo para a janela
aberta.
—Eu estarei de volta em um minuto. Deixa eu cuidar dele.
—Você vai ficar bem? Ela pergunta enquanto pressiona as suas
roupas contra seus seios lindos.
—Acabei de beber meio litro de sangue virgem—, digo para ela
com um sorriso.
Eu poderia enfrentar o Superman agora mesmo.
Eu dou uma última olhada para ela e, em seguida, saio pela
janela para o céu noturno. A queda é alta, mas posso escalar
facilmente ao longo das paredes de pedra. Existem inúmeros
apoios para os pés e locais onde se agarrar e se pendurar.
Em segundos, subo até a próxima janela e volto para dentro do
castelo. Estou na biblioteca e silenciosamente me arrasto para o
corredor.
Um rosnado sai de dentro de mim quando eu vejo Dustin
batendo o ombro na porta do meu quarto, tentando entrar.
Dustin vira a cabeça e me vê. Em um borrão, ele puxa
uma flecha de sua aljava, a coloca em sua besta e dispara. Ele voa
direto para mim, mas eu facilmente saio do caminho e a pego.
Ele fica espantado quando eu quebro a flecha em dois.
—Você vai ter que fazer melhor do que isso, — eu digo
enquanto sinto o sangue virgem de Alice fluindo através de mim,
me tornando quase invencível.
Ele joga sua besta no chão e puxa a sua espada.
—Quanto é a recompensa pela cabeça de um vampiro? — Eu
pergunto a ele enquanto ele balança a espada de um lado para o
outro, aquecendo seus pulsos.
—Dez milhões—, ele responde enquanto me encara.
—Uau. — Estou impressionado. Não pensei que o clã Czarina
tivesse tanta motivação para se livrar de nós. Eu acho que estava
errado.
—Isso mesmo, uau, — ele diz enquanto começa a andar para
frente. —É hora de receber o pagamento.
Ele ergue sua espada no ar enquanto corre em minha
direção. Com um rugido, ele balança a espada para baixo, mas eu
facilmente saio do caminho.
—Você vai precisar de mais do que uma espada para essa
recompensa, — eu digo enquanto ele balança novamente e tenta
arrancar minha cabeça. Eu me curvo para trás e ele erra. —Você vai
precisar de um milagre.
Ele tenta girar a espada de volta, mas eu pego sua mão e o
seguro no lugar. Ele me dá um soco com a mão livre, mas é como
socar uma pedra, machuca mais ele do que eu.
Eu jogo Dustin na parede e ele larga a espada que que cai no
chão fazendo barulho, quando eu pego ele e o jogo na biblioteca.
Ele bate na minha cadeira perto do fogo e então levanta,
parecendo estar em pânico enquanto tenta agarrar qualquer coisa
ao seu alcance. Ele agarra meu livro da mesa de café e
joga Cândido de Voltaire em mim. Ele bate no meu peito enquanto
caminho em sua direção.
A mesa de centro é a próxima ser jogada em mim eu saio
do caminho, sorrindo quando ela bate na parede atrás de mim.
—Você pegou a minha garota, — falo enquanto eu o encaro. —
Você a amarrou e a deixou para morrer.
—Ela era uma isca, — ele grita enquanto caminha para trás em
direção à janela aberta. —Para te pegar.
—Ela é minha, — eu falo de volta para ele. —Só minha
para tocar.
Você vai morrer por colocar essas mãos sujas nela.
Ele cobre o rosto e grita quando eu o chuto com força no
peito. O impacto o faz voar e ele cai pela janela, desaparecendo lá
embaixo.
Eu respiro fundo enquanto balanço a minha cabeça de um lado
para o outro e, em seguida, endireito minha camisa. Ele está morto
agora. Está tudo acabado.
Alice está no quarto e agora estamos livres para continuar de
onde paramos.
Pego a mesa de centro e meu livro e os ponho na frente da
lareira.
O fogo é apenas brasas agora, mas o calor me lembra do que
estar esperando por mim no quarto. A doce boceta madura de Alice.
Com um sorriso nos lábios, saio da biblioteca e caminho de
volta para o corredor. —Sou eu, — digo quando chego na
porta. Afasta.
Giro a maçaneta da porta e uso meu ombro para mover o
armário. Eu estou mais forte do que nunca e me movo com
facilidade.
Meu pau já está endurecendo quando entro na sala. —
Não precisamos nos preocupar com Dust...
De alguma forma, Dustin está no quarto. Ele está se
escondendo atrás de Alice e tem uma faca em sua garganta.
Ele deve ter escalado a parede de pedra. Este filho da puta é
mais forte do que eu o pensava.
—Deixa ela ir, — eu o aviso. —Você a solta e eu vou deixar você
sair daqui.
—Não vou sair daqui sem a sua cabeça—, ele grita.
Raiva e medo estão se torcendo em mim, fazendo meu pulso
disparar enquanto eu olho para ele.
—Estou procurando por você há sete anos—, Dustin fala.
—Eu não vou embora sem a minha recompensa.
Estou mais forte do que nunca, mas me sinto tão impotente
quando olho para o rosto de Alice. Ela parece assustada,
mas há algo diferente nela. Seu rosto perdeu aquela tonalidade
rosa. Está parecendo mortalmente pálida. Ela está deslumbrante
de uma forma diferente e mais mortal agora.
Ela está começando a se transformar.
Um ou dois minutos e ela estará lá.
—Eu sabia que você estava escondido aqui por um tempo,
então pensei que você estaria com sede —, diz ele. É por isso que
eu a trouxe. Para fazer você sair do esconderijo.
—Então, qual é o plano agora? Você mata uma garota com
quem eu não me importo?
Dói dizer essas mentiras, mas Alice sabe que só estou dizendo
isso para salvá-la. Eu derramo o sangue dela e você ficará obcecado
para beber ele. Sua espécie é tão previsível. Foi assim que ganhei
meus primeiros dez milhões na Mongólia. Eu derramei sangue
humano na frente dele e ele esqueceu que eu estava lá. Foi quando
eu enfiei uma das minhas flechas de madeira com ponta de veneno
em seu coração.
Os lindos olhos azuis de Alice começam a perder a cor e a íris
vermelhas brilhante tomam seu lugar. Eu sorrio enquanto a vejo se
endireitar em seus braços.
Suas mãos estão fechando em punhos enquanto ela olha ao
redor, incapaz de acreditar em quantos detalhes está vendo e como
se sente poderosa. Eu sei porque me lembro de sentir a mesma
coisa.
A adaga ainda está pressionada contra sua garganta, mas não
vai fazer absolutamente nada. Não mais.
—Então, vá em frente—, digo a ele. —Derrama o sangue dela.
Seu rosto se contorce e ele grunhe enquanto tenta cortar a
garganta dela com a adaga. Um lampejo de confusão cruza seu rosto
quando ela não cai. Ele tenta cortá-la novamente, mas a lâmina bate
inofensivamente em sua pele dura de vampiro sem deixar uma
marca.
—Impossível, — ele murmura enquanto levanta a lâmina
mais uma vez.
Desta vez, Alice se vira e olha em seus olhos.
Ele se encolhe diante dela quando vê as írises vermelhas letais
olhando para ele.
—Não ... você a transformou ...
Eu sorrio quando Alice salta sobre ele e afunda os dentes em
seu pescoço. Ela é tão bonita. Eu assisto com admiração enquanto
ela bebe a sua primeira refeição.
Minutos depois as pernas de Dustin param de mexer, quando
Alice está cheia, ela o deixa cair no chão e vira. Meu coração incha
no peito quando a vejo olhando para mim. Seus lábios e queixo
estão cobertos de sangue vermelho espesso e eu juro, eu nunca vi
nada mais
lindo.
Ela vem até mim e envolve seus braços em volta do meu
pescoço. Olhamos nos olhos um do outro por um longo momento
antes de começarmos a nos beijar.
Enquanto a seguro mais forte, sei que nunca mais estarei
sozinho novamente.
Mesmo que vivamos para ver o sol queimar e a terra esfriar,
vou caminhar pela paisagem congelada com meu bebê ao meu lado.
Para sempre.
EPÍLOGO

RODERIC

Duzentos anos depois ...

Essa noite Alice é aniversário de duzentos anos eu a amo mais


hoje do que nunca.
Cada dia é como está no paraíso com ela ao meu lado. Estamos
celebrando recriando o primeiro momento em que nos
conhecemos.
A nossa filha Harlow há muito deixou o ninho e está em algum
lugar na Argentina vivendo em um Clã de vampiros. Tivemos muita
sorte que Alice engravidou antes que eu a transformasse, caso
contrário, nunca poderíamos ter filhos.
Harlow foi outra bênção em minha vida sombria e mais
uma razão pela qual devo tudo a Alice.
—Socorro! — Eu a ouço gritar. —Socorro! — Eu sorrio
quando meu pau começa a endurecer.
Fizemos isso no nosso centésimo aniversário e ainda me
lembro vividamente. Provavelmente ainda me lembrarei disso em
nosso terceiro e quarto centésimo aniversário também.
—Socorro! Por favor! — ela grita com sua voz sexy
Desço correndo os degraus e corro para o grande salão de
banquete com meu corpo formigando de excitação. Eu a vejo à luz
da lua cheia. Ela está amarrada na viga e parecendo incrivelmente
sexy com as roupas que ela usou pela primeira vez. Jeans e um
suéter. Simples por conta própria, mas nela, espetacular.
—Oh, obrigada, senhor—, diz ela em uma voz sensual. —Um
caçador de recompensas malvado me amarrou. —
Eu sorrio enquanto a observo. Seu rosto está diferente agora
que ela é uma vampira. Às vezes, sinto falta de suas bochechas
rosadas e curvas arredondadas. Sua pele está pálida como a minha
agora e suas curvas se tornaram todas musculosas,
mas ela ainda é a coisa mais linda do mundo para mim e nunca vou
me cansar de olhar para ela.
Vivemos no castelo e quase nunca saímos. Por que faríamos
quando tudo de que precisamos estar aqui? Um ao outro.
Além disso, não gosto de compartilhá-la com ninguém.
Mesmo que ela seja mortal o suficiente para arrancar
qualquer garganta de um homem que se atreva a tocar ela, eu ainda
gosto de mantê-la só para mim.
—Você vai me salvar? — Ela pergunta, implorando para mim
com os olhos enquanto um sorriso sexy atinge seus lábios.
Pego sua camisa e rasgo, espalhando botões pelo chão de
madeira.
Ela não está usando sutiã e seus seios nus estão subindo e
descendo enquanto sua respiração começa a acelerar.
—Quem vai te salvar de mim? — Eu pergunto enquanto me
inclino e lambo seu pescoço.
Ela estremece quando arrasto minhas presas ao longo de sua
pele dura e fria.
—Eu sinto cheiro de sangue virgem, — eu digo enquanto
coloco minha mão em seu jeans. Sua boca se abre e seus olhos se
fixam nos meus enquanto eu deslizo minha mão por suas dobras
quentes e úmidas. Sua boceta já está encharcada e pronta para meu
pau grande.
—Eu sou virgem, senhor—, ela diz com uma voz de menina. —
Eu sou inocente e intocada. O que você planejou para mim? Nada
muito mal, espero.
Ela engasga quando eu deslizo dois dedos na sua vagina. Eu a
toquei aqui todos os dias nos últimos duzentos anos, mas ainda faz
meu pau ficar duro. Toda vez.
—Você está invadindo meu castelo, — falo para a ela com uma
voz profunda de comando. —E agora você vai descobrir o que o
mestre do castelo faz com as doces jovens virgens. —
Eu dobro os meus dedos dentro dela e arrasto meus dedos
sobre seu ponto G. Ela derrete contra meu braço e ronrona.
—Seus olhos, — ela diz arfando enquanto pressiono a base da
palma da minha mão contra seu clitóris enquanto a seguro. —
Seus dentes. Você é um ... vampiro.
Eu sorrio enquanto puxo minha mão de volta, pego sua calça
jeans e a puxo para baixo. Suas mãos estão amarradas à viga atrás
dela enquanto ela fica lá não completamente nua, mas mostrando
todas as melhores partes.
—Eu sou, — eu digo enquanto desabotoo meu cinto e, em
seguida, puxo meu pau duro para fora. Seus olhos estão cheios de
luxúria e excitação enquanto ela me observa acariciar a mim
mesmo. Gotas de pré-sêmen escorrem pela a minha mão.
Eu posso dizer que sua boca está salivando com a visão, então
eu levanto meus dedos cobertos de porra para sua boca e ela os
lambe com um gemido.
—Inocente, não é? — Eu pergunto com um sorriso.
Ela baixa os olhos, ainda desempenhando o papel de virgem. —
Eu sempre tive uma queda por ... vampiros.
Eu rasgo a corda em pedaços, a viro e a curvo. Ela segura a viga
e olha para mim por cima do ombro com olhos desafiadores.
—O preço de entrar no meu castelo, — eu digo enquanto
deslizo a cabeça grossa do meu pau por suas dobras sedosas. —É
que agora eu entro em você.
Ela geme profundamente enquanto eu empurro todo o
caminho com uma forte bomba de meus quadris.
Porra, ela se sente tão bem.
Eu sou o único homem que esteve dentro dela e sua boceta
macia foi feita para o meu pau.
Passei o resto da noite me movendo dentro dela e fazendo-a
gozar de novo e de novo.
Com certeza será um aniversário que lembraremos em outros
duzentos anos.
Talvez até mil ...

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