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Sexta-Feira Santa
1. Às 15h00 celebra-se a Paixão do Senhor que consta de 3 partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Sagrada
Comunhão.
2. O Altar deve estar completamente desnudado, sem cruz, sem castiçais e sem toalha.
3. O Sacerdote deverá estar trajado de Amito, Alva, Cíngulo vermelho e Casula Vermelha.
4. Nesta dia não utilizaremos o Evangeliário.
5. Lembrar que devem estar preparados previamente: Turíbulo de Mesa para a Oração Universal e 10 recipientes nos
quais vão os grãos de incenso. Almofada que deverá estar posta sob o tapete vermelho do Corredor Central. Cruz
com Véu vermelho, dois castiçais/tochas. Missal. Lecionários. Toalha. Corporal. Dois castiçais simples (do dia a dia
das Missas Feriais) que serão utilizados para a Sagrada Comunhão.
6. *Toca-se o matraca da entrada por 3 vezes.
7. Coroinhas, Acólitos, Ministros e o Sacerdote dirigem-se em silêncio para o Altar.
8. Todos os que acompanham o Sacerdote ajoelham-se diante do Altar abaixo do Primeiro degrau do Presbitério.
Somente o Sacerdote se prostra com o rosto por terra. Todos permanecem em silêncio por um instante.
9. Quando o Sacerdote se levanta, Coroinhas, Acólitos e Ministros sobem ao Altar. A seguir sobe o Sacerdote que se
dirige para a Cátedra.
10. Depois, voltado para o Povo e de mãos unidas, o Sacerdote reza a Oração do Dia. NÃO SE DIZ “OREMOS”.

11. Ó Deus, pela paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro
pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e,
assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela
graça a imagem do homem novo. Por Cristo, Nosso Senhor. R.: Amém!

I. LITURGIA DA PALAVRA

12. O “Palavra do Senhor” das duas Leituras deverá ser cantado. O Salmo também deverá ser cantado.
13. Durante o Salmo deverá se trazer o genuflexório que deverá ser colocado de fronte à Cátedra para que o Sacerdote
possa se ajoelhar no momento em que se anuncia a morte do Senhor na Narrativa da Paixão.
14. Canta-se um Hino de Aclamação ao Evangelho que não tenha “aleluia”.
15. Para a Narração da Paixão de Cristo neste momento, não se usa nem incenso, nem castiçais. Omite-se a saudação
ao Povo e não se faz o sinal da Cruz sobre o Livro.
16. No fim da Narrativa, o Sacerdote canta: “Palavra da Salvação”, mas não se beija o Livro.
17. BREVE HOMILIA
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II. ORAÇÃO UNIVERSAL


18. O Sacerdote permanece em pé junto à Cátedra.
19. A Oração Universal se procede deste modo: O Acólito Assistente deverá de pé, junto ao ambão transparente que
deverá ser posto próximo à pia batismal propor a intenção especial de cada prece como vem seguido abaixo:

20. ACÓLITO: Pela santa Igreja


21. LEIGO: Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que Ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para sua própria glória.
22. Coloca-se pela primeira vez incenso no turíbulo de mesa.
23. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
24. Silêncio
25. SACERDOTE: Levantemo-nos!
26. Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do
vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o
vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.

27. ACÓLITO: Pelo papa


28. LEIGO: Oremos pelo nosso santo padre, o papa ( .. .). O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o episcopado, o
conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o povo de Deus.
29. Coloca-se pela segunda vez incenso no turíbulo de mesa.
30. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
31. Silêncio
32. SACERDOTE: Levantemo-nos!
33. Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos:
protegei com amor o pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer
em sua fé.Por Cristo, nosso Senhor.

34. ACÓLITO: Pelo clero e pelos leigos


35. LEIGO: Oremos pelo nosso bispo ( .. .), por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.
36. Coloca-se pela terceira vez incenso no turíbulo de mesa.
37. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
38. Silêncio
39. SACERDOTE: Levantemo-nos!
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40. Deus eterno e todo poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as
súplicas que vos dirigimos por todos os irmãos ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa
graça, vos sirva com fidelidade, por Cristo, nosso Senhor.

41. ACÓLITO: Pelos catecúmenos


42. LEIGO: Oremos pelos nossos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da
misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam
incorporados no Cristo Jesus.
43. Coloca-se pela quarta vez incenso no turíbulo de mesa.
44. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
45. Silêncio
46. SACERDOTE: Levantemo-nos!
47. Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o
entendimento dos (nossos), catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos
filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.

48. ACÓLITO: Pela unidade dos cristãos


49. LEIGO: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem em Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne
reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
50. Coloca-se pela quinta vez incenso no turíbulo de mesa.
51. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
52. Silêncio
53. SACERDOTE: Levantemo-nos!
54. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho
do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo.
Por Cristo, nosso Senhor.

55. ACÓLITO: Pelos judeus


56. LEIGO: Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na
fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
57. Coloca-se pela sexta vez incenso no turíbulo de mesa.
58. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
59. Silêncio
60. SACERDOTE: Levantemo-nos!
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61. Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da
vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso
Senhor.

62. ACÓLITO: Pelos que não crêem em Cristo


63. LEIGO: Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar
no caminho da salvação.
64. Coloca-se pela sétima vez incenso no turíbulo de mesa.
65. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
66. Silêncio
67. SACERDOTE: Levantemo-nos!
68. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de
coração chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa
caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por
Cristo, nosso Senhor.

69. ACÓLITO: Pelos que não crêem em Deus


70. LEIGO: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao
Deus verdadeiro.
71. Coloca-se pela oitava vez incenso no turíbulo de mesa.
72. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
73. Silêncio
74. SACERDOTE: Levantemo-nos!
75. Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de
procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades
deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem
em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por
Cristo, nosso Senhor.

76. ACÓLITO: Pelos poderes públicos


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77. LEIGO: Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, dirija-lhes o espírito e
o coração para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade.
78. Coloca-se pela nona vez incenso no turíbulo de mesa.
79. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
80. Silêncio
81. SACERDOTE: Levantemo-nos!
82. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com
bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a
prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.

83. ACÓLITO: Pelos que sofrem provações


84. LEIGO: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças
e afugente a fome, abra as prisões e libertos os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os
exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
85. Coloca-se pela décima vez incenso no turíbulo de mesa.
86. SACERDOTE: Ajoelhemo-nos!
87. Silêncio
88. SACERDOTE: Levantemo-nos!
89. Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces
dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações
com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

III. ADORAÇÃO DA CRUZ

90. A Cruz velada (com um véu vermelho) é levado em Procissão até o Altar por um Acólito ladeada por dois
castiçais/tochas.
91. O Sacerdote, em pé, diante do Altar recebe a Cruz, descobre-lhe a parte superior e canta pela primeira vez:
92. SACERDOTE: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo”. R.: Vinde adoremos!
93. Após todos se ajoelham por um instante, com exceção do Sacerdote que permanece em pé com a Cruz erguida.
94. A seguir, o Sacerdote descobre o braço direito da Cruz, e canta pela segunda vez:
95. SACERDOTE: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo”. R.: Vinde adoremos!
96. Por fim, o Sacerdote descobre toda a Cruz e canta pela terceira vez:
97. SACERDOTE: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo”. R.: Vinde adoremos!
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98. Quando há grande quantidade de pessoas, o Sacerdote pode manter a Cruz levantada alguns minutos para a
Adoração de todos.
99. Enquanto se adora a Cruz, canta-se Hinos que louvem a Santa Cruz ou que expressem o Mistério da Paixão do Senhor.
100. A seguir, deve-se trazer o suporte da Cruz que deverá ficar no centro junto ao primeiro degrau do Presbitério, ladeada
por duas tochas. Primeiro a adora o Sacerdote.
101. MODO DE ADORAÇÃO DO SACERDOTE: O Sacerdote depõe a casula, depõe também seus sapatos. Ajoleha-se diante
da cruz, beija-a e retira-se para a Cátedra retomando a casula e os sapatos.
102. A seguir, SOMENTE Acólitos, Coroinhas e Ministros que estejam servindo adoram a Cruz.
103. MODO DE ADORAÇÃO DE COROINHAS, ACÓLITOS E MINISTROS: Para se adorar a Cruz, genuflecte-se e dá-se-lhe um
beijo.
104. Ao terminar a Adoração da Cruz, esta deve ser levada ao lugar próprio do Presbitério e ali ficar ladeada por 2
castiçais.
105. Os Ministros estejam atentos para que logo ao findar a Adoração da Cruz, as ambulas já estejam próximas, porém,
ainda não sob o Altar.

IV. SAGRADA COMUNHÃO

106. Dois coroinhas com castiçais (os que geralmente se usam nas Missas do dia a dia) acompanham as âmbulas
precedendo-as.
107. Neste momento, estende-se sob o Altar a toalha de linho simples. Coloca-se o Corporal e o Missal na pg. 267. N. 22.
108. Os dois castiçais simples trazidos pelos coroinhas são colocados sob o Altar, um de cada lado, como fazemos nas
Missas feriais.
109. Após o Santíssimo Sacramento ter sido colocado sob o Altar, e ao se destampar as ambulas, o Sacerdote genuflecte,
e diz com Voz clara o que se segue no Missal à pg. 267. N. 22.
110. O Sacerdote lembre-se que após o “Pai Nosso” e o “Livrai-nos de todos os males”, reza como de costume a “secreta”,
e antes de elevar a Hóstia no “Felizes os convidados para a Ceia...” GENUFLECTE em adoração.
111. Hino de Comunhão.
112. Após a Sagrada Comunhão e purificação dos vasos sagrados, DESNUDA-SE O ALTAR.
113. OREMOS: Missal pg. 268.N. 27.
114. ORAÇÃO SOBRE O POVO. Missal pg. 269. N. 28.
115. Após a Oração sobre o Povo, o Sacerdote genuflecte à Cruz e todos se retiram em silêncio.
116. *Os que desejarem beijar a Cruz poderão fazer neste momento ao término da Celebração.

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