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Atitudes para Transformar 2016 PDF
Atitudes para Transformar 2016 PDF
16 RESOLUCOES
PARA 2016
AGRADEÇA MAIS
GASTE -
PARE DE NÃO PERCA COM
E INVISTA +
RECLAMAR O QUE NÃO TEM SOLUÇÃO
VOLUNTARIE-SE
CUMPRIMENTE
O PORTEIRO
DESLIGUE A TV LEIA UM
OUÇA ANTES
DE FINANÇAS PESSOAIS
DE RESPONDER
OU DE INVESTIMENTOS
TENHA TEMPO
PARA SI OLHE MAIS NOS COMPARTILHE
OLHOS DAS PESSOAS A LISTA
COM PESSOAS
IMPORTANTES
NA SUA VIDA
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Com o passar dos dias, recebemos muitas mensagens de leitores pedin-
do que criássemos um material um pouco mais denso, com atitudes e
resoluções capazes de transformar a vida financeira das pessoas.
O desafio proposto foi aceito e este material foi criado com o objetivo
sincero de ser mais um instrumento de harmonização financeira. Que-
remos que este eBook transforme a sua forma de pensar!
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1. Agradeça (de verdade) pelo que já possui
Lembre-se também que o passado você apenas contempla, mas para que
essa “viagem” faça sentido você terá que se desprender de certas amarras
emocionais e vestir o manto da humildade. Agradeça por ser quem você é e
aceite o desafio de vencer apenas a si mesmo, em uma competição por bem
-estar, felicidade e qualidade de vida. Agradeça e vamos em frente!
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2. Enxergue suas finanças como prioridade
Dinheiro é bom e todo mundo gosta! Essa afirmação não é uma invenção
nossa e é bem antiga. Ah, sim, dinheiro foi feito para ser gasto, mas isso
não significa que devemos desperdiçá-lo, certo? Óbvio? Sim, mas na prá-
tica a situação é bem diferente (o dinheiro vira até razão para acabar com
relacionamentos de muitos anos, isso não é loucura?).
Finanças familiares precisam ser uma prioridade. O que isso significa? Que
é fundamental colocar o dinheiro como um dos pilares de uma vida familiar
equilibrada, saudável e feliz. Ora, todos nós temos preocupações genuínas
com a saúde, trabalho, relacionamentos pessoais, por que o dinheiro fica
de fora dessas conversas profundas?
Não precisa ser assim. Quando tratamos as finanças como algo importan-
te, passamos a contemplar o orçamento familiar como algo comum, do
cotidiano, o que permite que troquemos a “caixa preta” por uma planilha
compartilhada, sem chave e sem mistérios, de modo que os objetivos de
todos estejam ali refletidos e municiados.
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3. Encare suas dívidas com coragem e humildade
O problema é que você está endividado, certo? Fique tranquilo, você não
está sozinho. E dizemos mais: esta não será sua última dívida, e não é isso
que necessariamente deve acontecer. O lance do endividamento excessi-
vo é que ele tira o seu principal meio de viver com dignidade: o sorriso no
rosto, a alegria do dia a dia, a felicidade nos pequenos detalhes.
Isso significa que uma dívida não paga no cartão de crédito pode dobrar
em seis meses aqui no Brasil. O cheque especial também é perigoso na me-
dida em que juros elevados (mais de 200% ao ano) e é muito fácil de usar.
Tenha em mente que crédito fácil é crédito caro.
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Durante a reunião, exponha os seus sentimentos de maneira honesta e in-
centive os demais membros da família a fazer o mesmo. Deixe que todos
participem tanto na análise/entendimento dos fatos que levaram a família
ao problema, quanto na sugestão de soluções/melhorias para corrigir a si-
tuação. Tome nota de tudo o que julgar importante, pois deste encontro
vocês farão um plano para acabar com as dívidas.
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4. Crie um plano para lidar com as dívidas
Nós bem sabemos como é difícil dormir quando as dívidas somam altos
valores e continuam a crescer enquanto tentamos sonhar. Isso é horrível,
mas agora você já entendeu que pode mudar essa história (e nós estamos
aqui para incentivá-lo e ajudá-lo). É hora de colocar os pingos nos “is” e
criar uma estratégia vencedora para lidar com o endividamento.
Sugerimos este roteiro para vencer e acabar com as dívidas de forma de-
finitiva:
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• Negociação. O brasileiro tem muita vergonha de pedir desconto e,
por uma questão cultural decorrente dessa característica, quem faz
uma negociação de dívida muitas vezes acaba abrindo mão de apresen-
tar uma contraproposta para o credor. A vergonha de barganhar geral-
mente custa caro, muito caro. Lembre-se que o interesse de receber por
parte do credor é grande. Nesse momento, quem está pagando pode e
deve apresentar uma proposta justa, mas que caiba dentro de do or-
çamento (por isso a importância do diagnóstico e da priorização). Não
tenha vergonha de buscar condições melhores e de discutir as taxas de
juros que são cobradas. Se não sair um acordo, busque ajuda nos órgãos
de apoio e defesa do consumidor;
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Viver endividado não é fácil, por isso é importante mais uma vez destacar
a necessidade de não deixar a situação fugir do controle. Você está no co-
mando e é só com suas ações que o problema será resolvido. Não sabe por
onde começar? Foque no seu orçamento doméstico, planeje as compras e
não se esqueça de sua reserva de emergências.
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5. Construa uma reserva para emergências
Nas nossas palestras sempre nos perguntam “Qual é a única certeza que
você tem em relação às emergências? ” e a resposta vem em uníssono:
“Que elas acontecem de tempos em tempos”. Em tempos de “vacas ma-
gras” como o atual, o risco aumenta ainda mais com a possibilidade de per-
da do emprego ou queda nas vendas do seu negócio.
Bem, mãos à obra. Vamos sugerir alguns passos para você se organizar e
criar sua reserva de emergência o quanto antes, acompanhe:
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• Defina um valor mensal a ser poupado. Com algumas despesas cor-
tadas e algum dinheiro sobrando por conta da priorização mais inteli-
gente, já é possível começar a poupar. Defina um valor fixo mensal a ser
poupado ou um percentual da renda familiar para começar a guardar.
Ainda que este valor seja pequeno, é importante realizar este passo
para que a rotina do investimento seja estabelecida;
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O sucesso na criação da reserva de emergência e, consequentemente, no
hábito de investir está intimamente ligado à duas características que, caso
você não possua, precisará desenvolver: disciplina e persistência.
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VÍDEO RELACIONADO
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6. Defina objetivos de curto, médio e longo prazo
Você certamente já ouviu o ditado popular que diz que “para quem não
sabe para onde está indo, qualquer caminho serve”, certo? Quando se tra-
ta de dinheiro e finanças pessoais, isso é bem verdadeiro e perigoso. Sem
metas claras, não faz sentido economizar e questionar despesas e padrão
de vida, mas isso pode se transformar em uma armadilha.
Não, esta não é uma regra, mas um balizador para facilitar seu planeja-
mento. Agora você precisa olhar para os objetivos e precificá-los, de ma-
neira a encaixá-los na sua realidade financeira em termos de investimento
e tempo para sua realização.
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Se a viagem vai custar R$ 12 mil e você pode poupar R$ 500,00 por mês
para tal, ela acontecerá dentro de dois anos, a menos que você encontre
formas de aumentar sua renda ou reveja suas prioridades no orçamento
(pode ser que você esteja desperdiçando recursos e dando valor demais
para algo que não agrega nada na sua qualidade de vida).
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7. Gaste menos do que ganha
Agora que você já chegou até aqui, atenção: tudo que você leu e vai colo-
car em prática só fará sentido se você compreender que a educação finan-
ceira não é apenas uma saída paliativa para problemas financeiros, mas um
estilo de vida.
O padrão de vida é mais do que apenas um nome bonito para definir como
devemos viver. O padrão de vida é o que determina se seremos capazes de
manter nossa qualidade de vida e criar patrimônio para aproveitar a vida
durante todas as suas fases (elas são muitas e estamos vivendo cada vez
mais).
Viagens, casa própria, um carro novo, cursar um MBA, dentre outras re-
alizações, são exemplos de decisões que precisam ser pensadas de acor-
do com o padrão de vida, e não o contrário (muita gente compra para só
depois ver como vai conseguir pagar). Existe um termo que define bem a
ideia de viver com menos do que ganhamos: sustentabilidade financeira.
A disciplina é o ingrediente mais importante em relação ao planejamento
financeiro. Em educação financeira, costumamos chamar de disciplina a
união de três fatores: tempo, dinheiro e planejamento.
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Tempo é um ingrediente fundamental porque facilita o acúmulo de patri-
mônio. Começar cedo e ter um longo horizonte pela frente – algo que os
jovens de hoje podem viver (diferente da geração da hiperinflação) – per-
mite que investimentos sejam feitos a partir de aportes menores.
O dinheiro diz respeito à regra de ouro das finanças pessoais que é foco
deste item: gastar menos do que ganha e destinar parte da renda para
criar o futuro desejado (mais tempo livre, aposentadoria melhor e por aí
vai). Assim, é fundamental destinar pelo menos 15% de nossas receitas lí-
quidas para projetos futuros de vida, usando o tempo como balizador (cur-
to, médio e longo prazo, conforme já vimos).
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VÍDEO RELACIONADO
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8. Registre (e controle) suas receitas e despesas
Não há como negar que o orçamento doméstico ainda é uma ferramenta mal
utilizada e, principalmente, pouco compreendida. Para muitos, controlar as
finanças tem um quê de masoquismo (olhar com cuidado para os gastos soa
como frear a “beleza” do estilo de vida “aqui agora”), enquanto para outros
torna a vida muito difícil porque a resume a economizar cada vez mais (o
indivíduo não relaxa e só pensa em não gastar).
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A esta altura, torço para que você esteja com vontade de voltar a anotar
suas receitas e despesas, avaliar suas decisões de consumo e questionar
mais sua vida financeira. “Que ferramenta vou usar para isso, amigos do
Dinheirama? ”, você pergunta. É imperativo que você experimente as op-
ções disponíveis e construa a sua ferramenta ideal.
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Se estiver “travado”, simplesmente comece. E insista. Anote tudo, rabisque,
classifique, passe de uma planilha para outra, experimente um software ou
aplicativo, peça ajuda, recomece. Faça tudo de novo. Aceite que isso é re-
levante e faça alguma coisa. Faça algum controle financeiro. Sempre!
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9. Aproveite os juros altos para investir (mas fuja da poupança)
Na prática, isso significa que você precisa cuidar do seu dinheiro em uma
velocidade maior do que a alta dos preços, ou sofrerá as consequências de
não ter dinheiro para comprar as mesmas coisas que comprava anos atrás.
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No final de um determinado período, o que recebemos é o nosso dinheiro
investido mais um montante de juros acordado no momento da aplicação.
Hoje temos dois principais produtos em renda fixa, são eles: Tesouro Dire-
to e LCI/LCA – Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito Agrário.
Tesouro Direto
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Para o médio prazo: Tesouro Prefixado (antiga LTN)
Agora, se você está pensando no médio prazo, como por exemplo dar en-
trada em um imóvel daqui dois ou três anos, o título mais indicado é o Te-
souro Prefixado, título público prefixado que está pagando uma taxa fixa
em torno de 13% ao ano. Essa acaba sendo a melhor para esse prazo por-
que é um título que sempre vai valer R$ 1.000,00 no vencimento, e fica
mais fácil de planejar algo.
Se você vai precisar do dinheiro no curto prazo ou ainda não tem uma data
definida, pode escolher o Tesouro Selic, título pós-fixado que paga a varia-
ção da Selic, que hoje está em 14,25% ao ano. É o título mais conservador e
o único que você pode vender antes do vencimento e nunca perder dinhei-
ro – você sempre receberá a variação da Selic pelo tempo que ficar com o
investimento.
Sobre o Tesouro Direto como um todo, vale lembrar que o Tesouro Nacio-
nal garante a liquidez dos títulos todos os dias, isso significa que você pode
vender em qualquer dia e o dinheiro estará disponível em sua conta para
sacar no dia seguinte. A isso chamamos liquidez diária.
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retorno que dependerá da variação do CDI; como referência, o CDI costu-
ma ficar bem próximo da Selic, nossa taxa básica de juros.
INVESTIMENTOS
POUPANÇA
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10. Prefira ser feliz a ter razão
O aprendizado não termina aqui. Para que toda essa leitura (e a prática
dela advinda) faça sentido, você deve ver as coisas como elas são: a felici-
dade, a qualidade de vida e a realização pessoal são mais importantes que
ter sempre razão e/ou dar a última palavra. Você deve estar de bem com o
dinheiro não para acumular patrimônio de forma frenética, mas para usu-
fruir dele de maneira prazerosa.
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Desejamos que você sempre prefira a alegria de viver, o amor dos seus en-
tes queridos e a felicidade no dia a dia. Deixe as discussões sem propósito
e a razão que não muda muita coisa para quem prefere ser dono da ver-
dade. Viva a sua vida, os seus sonhos e ignore quem acha tudo isso uma
utopia. Você pode! Nós podemos! Vamos juntos? Sucesso!
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Sobre os autores
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www.dinheirama.com
facebook.com/dinheirama
@Dinheirama
youtube.com/dinheirama
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