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GESTÃO FINANCEIRA II/2022 - ESAN/UFMS

PROFESSORA ANA DENISE RIBEIRO MENDONÇA MALDONADO


denise.ribeiro@ufms.br
Unidade V- Análise por Indicadores ou Quocientes – 30.08.2022
A análise de balanços encontra seu ponto mais importante no cálculo e avaliação do
significado de quocientes, relacionando principalmente itens/grupos do BP e da DR.
Os índices constituem a técnica de análise mais empregada e fornecem visão ampla da
situação econômica e financeira de certa empresa/entidade.
A Análise por meio dos quocientes compara os grupos de elementos das demonstrações
financeiras por meio de índices, objetivando o conhecimento da relação entre cada um dos
grupos do conjunto. É determinada pela relação existente entre dois elementos, indicando
quantas vezes um contém o outro ou a proporção de um em relação ao outro.
O uso dos índices proporciona exame da situação econômico-financeira de uma
empresa, com vista à avaliação da sua capacidade e qualidade em termos de liquidez,
endividamento, lucratividade e rentabilidade, pemitindo ao analista extrair tendências e comparar
com os índices preestabelecidos ou dos concorrentes/ramo de atividade. Ou seja, além de
permitir verificar o que ocorreu no passado, os índices fornecem informações sobre o que poderá
ocorrer no futuro e assim identificar tendências que podem contribuir para as tomadas de
decisões dos gestores.
Um índice não deve ser considerado isoladamente, mas sob o aspecto dinâmico e dentro
de contextos mais amplos.
Não há consenso quanto ao conjunto de índices utilizados pelos pesquisadores/autores
das obras relacionadas a essa disciplina.
Mesmo com relação aos índices que constam em quase todos os trabalhos há sempre
pequenas diferenças nas fórmulas, mas que não chegam a comprometer a análise.
Quantos índices devemos utilizar na análise? Depende da profundidade desejada da
análise (objetivo), por exemplo: o analista de crédito de um banco, no caso de determinada
empresa solicitar empréstimo de curto prazo, dará ênfase para os índices de liquidez e
endividamento e no caso de empréstimo de longo prazo, o enfoque será na capacidade de
geração de lucro e à eficiência operacional (lucratividade e rentabilidade).
Segundo os autores pesquisados, é aconselhável que os analistas utilizem um número
reduzido de quocientes, evitando o acúmulo de informações o que poderá causar transtornos na
elaboração do relatório da análise.
Quanto a periodicidade da análise depende dos objetivos da mesma. Quando for para
uso interno/gerencial, por exemplo, alguns índices merecerão acompanhamento mensal,
dependendo de quanto crítico seja o índice como um dos sinais de alerta para a gestão
empresarial.
A análise das Demonstrações Financeiras pode ser dividida em Análise da Situação
Financeira e Análise da Situação Econômica.
Alguns autores recomendam analisar a situação financeira separadamente da situação
econômica, para num segundo estágio os resultados de ambas sejam conjugados, a fim de
compor um quadro geral da situação patrimonial da empresa.
Os índices que evidenciam a Situação Financeira são divididos em Índices de Estrutura
de Capitais e Índices de Liquidez. Os índices que evidenciam a situação econômica são os
Índices de Rentabilidade.
A interpretação dos índices pode ser feita em três etapas: a) interpretação isolada
(avaliação do resultado intrínseco de cada índice); b) interpretação conjunta (compara índices
entre si e/ou em sucessivos períodos) e c) comparação com índices-padrão (são os índices
alcançados com maior frequência por empresas que exercem o mesmo ramo de atividade e
atuam na mesma região).

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Para que a análise reflita adequadamente a situação financeira e econômica da empresa,
é preciso que se interprete os índices isoladamente e em conjunto, que se faça a análise
horizontal e vertical e a comparação com os índices-padrão.
A seguir um resumo dos principais índices que devem ser utilizados na análise. A
sequência apresentada parte do conhecimento da Participação dos Capitais de Terceiros
(endividamento) em relação aos Capitais Próprios, para depois analisar os demais índices.
Índice Fórmula Significado Interpretação
ESTRUTURA DE CAPITAL (endividamento)
Participação de Capital Terceiros x100 Quanto à empresa Quanto menor, melhor.
Capital de Terceiros Patrimônio Líquido tomou de capitais de
terceiros para cada
R$100,00 de PL
Composição do Passivo Circulante x100 Qual o percentual de Quanto menor, melhor.
Endividamento Capitais Terceiros obrigações a CP em
relação às obrigações
totais.
Imobilização do A N Circ. – ARLP x100 Quanto à empresa Quanto menor, melhor.
Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido aplicou no Ativo Não
(PL) Circulante para cada
R$100,00 de PL.
Endividamento P Proporção de Recursos Quanto menor, melhor.
A de terceiros
financiando o Ativo
Passivo Oneroso Passivo Oneroso Revela a dependência Quanto menor, melhor.
Ativo da empresa com
instituições financeiras
LIQUIDEZ (capacidade de pagamento)
Liquidez Geral AC + Realizável a LP Quanto à empresa possui Quanto maior, melhor.
PC + Pas. Não Circ. de AC + Realizável a
Longo Prazo para cada
R$1,00 de dívida total.
Liquidez Corrente Ativo Circulante Quanto à empresa possui Quanto maior, melhor.
Passivo Circulante de Ativo Circulante para
cada R$1,00 de PC.
Liquidez Seca AC - Estoque Quanto à empresa possui Quanto maior, melhor.
PC de Ativo Líquido para
cada R$1,00 de PC
Liquidez Imediata Disponibilidade Quanto à empresa possui Quanto maior, melhor.
Passivo Circulante de disponível para cada
R$1,00 de PC
RENTABILIDADE (rentabilidade/resultado dos capitais investidos)
Giro do Ativo Vendas Líquidas Quanto à empresa Quanto maior, melhor.
(ganho na quantidade) Ativo vendeu para cada
R$1,00 de investimento
total.
Margem Líquida Lucro Líquido x 100 Quanto à empresa obtém Quanto maior, melhor.
(ganho no preço) Vendas Líquidas de lucro para cada
R$100,00 vendidos.
Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido x100 Quanto à empresa obtém Quanto maior, melhor.
(retorno investimento) Ativo de lucro para cada
(para investidor) R$100,00 de
investimento total.
Rentabilidade do PL Lucro Líquido x100 Quanto à empresa obtém Quanto maior, melhor.
(retorno do PL) PL Médio de lucro para cada
(para proprietário) R$100,00 de capital
próprio investido, em
média, no exercício.

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Na sequência, estudaremos com mais detalhes os Índices de Estrutura de Capitais,


Índices de Liquidez, Índices de Rentabilidade, Prazos Médios ou Rotações/Rotatividade e os
Índices de Lucratividade.

1 – ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS


Evidenciam o grau de endividamento da empresa em decorrência das origens de recursos
investidos no patrimônio. Ou seja, revela a proporção existente entre os Capitais Próprios e os
Capitais de Terceiros.
São índices de muita importância, pois indicam a dependência da empresa com relação aos
recursos de terceiros (capital de terceiros).
Quando os investimentos da empresa são financiados pelos Capitais Próprios em proporção
maior do que do pelos Capitais de Terceiros, em princípio, a situação financeira é satisfatória. Do
contrário, a empresa está endividada, sendo provável que uma parcela maior dos lucros seja
destinada a remunerar os Capitais de Terceiros.
Cada empresa possui uma estrutura otimizada de composição de recursos (recursos
próprios + recursos de terceiros) e não existem regras fixas para tanto. A natureza do
endividamento, as taxas de juros, os riscos devem ser comparados tanto com o retorno que tais
recursos propiciam como com os custos alternativos de captação de capital de risco.
Os autores defendem que o importante é a evolução dos índices no tempo e seus efeitos
sobre a rentabilidade da empresa, pois, mesmo que durante certo período a empresa se
beneficiou de alta taxa de endividamento, surgirá o momento, em que o endividamento adicional
não será desejável frente aos elevados custos financeiros para obtê-lo. E ainda, os
emprestadores de recursos financeiros, a partir de certo grau de endividamento, veem aumentar
seus riscos de emprestar e não receber, aumentando o custo desse capital de terceiros. Esse
fenômeno, maiores retornos para riscos maiores, não acontece somente com empresas, mas
também com indivíduos e até com nações.1

1.1 – Participação de Capitais de Terceiros: Passivo


Patrimônio Líquido

Indica quanto à empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$1,00 de Capital
Próprio. Quanto menor, melhor.
Se multiplicarmos por 100, obteremos a resposta em %, ou seja, quanto a empresa utiliza
de Capitais de Terceiros para cada R$ 100 de PL.
Quanto menor for o endividamento, menor o risco que a empresa estará oferecendo aos
capitais de terceiros. Porém, empresas que trabalham com poucos capitais de terceiros poderão
ter seu parque industrial obsoleto. Também temos que ponderar os padrões de endividamentos
nacional e internacional estudados nas aulas anteriores, os índices apresentados por empresas
de mesmo setor econômico, a qualidade da dívida, o custo financeiro dessas dívidas, dentre
outros aspectos.
Se o quociente, durante vários anos, fosse consistente e acentuadamente maior que 1,
denotaria uma dependência exagerada de recursos de terceiros. Este índice é um dos mais
utilizados para retratar o posicionamento da empresa com relação ao capital de terceiros. Grande
parte das empresas que vão a falência apresenta altos índices de Capitais de Terceiros, durante
longos períodos. Isso não significa que empresas com índices altos estão indo à falência.
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IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. São Paulo Atlas 2017
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A interpretação desse índice somente será completa quando comparada com os índices-
padrão, pois, mesmo endividada, a empresa poderá encontrar-se em situação de normalidade se
o grau de endividamento for compatível com o grau de endividamento das empresas do mesmo
ramo.

1.2 – COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO (CE): (qualidade).


CE = Passivo Circulante
Passivo

Representa qual parcela da dívida da empresa vence no curto prazo.


O índice CE é uma medida da qualidade do passivo da empresa em termos de prazo.
Empresas com endividamento concentrado no LP, principalmente decorrente de
investimentos efetuados em ativos fixos, oferecem uma situação mais tranquila no CP, pois,
normalmente, o ativo fixo é aceito pelos credores como garantia.

1.3– IMOBILIZAÇÃO DO PL = Ativo Não Circulante – ARLP


PL

Este índice revela qual parcela do PL foi utilizada para financiar a compra do Ativo Fixo
(Investimentos, Imobilizado e Intangível). Quanto a empresa imobilizou no Ativo Fixo para cada
R$ 1 de PL.

1.4 – ENDIVIDAMENTO TOTAL (ET) ou Quociente de participação de Capital de Terceiros sobre


os Recursos Totais – indica a proporção de recursos de terceiros financiando o ativo.
ET = Exigível Total ou EG = P
Ativo Total A

Ou Quociente de participação = Exigível Total


de Cap. 3º sobre Rec. totais Exigível Total + PL

Expressa a porcentagem que o endividamento representa sobre os recursos totais que a


empresa tem à disposição, no caso o Ativo. Ou seja, indica qual a porcentagem do Ativo é
financiada com recursos de terceiros/passivo/exigível total.
A análise desse índice por diversos períodos sucessivos indica se a empresa vem
financiando seu Ativo com recursos próprios ou de terceiros e em que proporção. No LP a
porcentagem de capitais de terceiros sobre os recursos totais não pode ser alta, pois
progressivamente as despesas financeiras vão aumentando, como consequência, afetando a
rentabilidade da entidade.
Quanto menor for o endividamento, menor o risco que a empresa estará oferecendo aos
capitais de terceiros. Porém, empresas que trabalham com poucos capitais de terceiros poderão
ter seu parque industrial obsoleto.
Também temos que considerar os padrões de endividamento nacional e internacional
estudados nas aulas anteriores, os índices apresentados por empresas de mesmo setor
econômico, a qualidade da dívida, o custo financeiro dessas dívidas, dentre outros aspectos.
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Leitura: cada R$ 1,00 de bens + direitos (ativo) a empresa deve R$ X,XX. Ou a empresa
deve para terceiros X% de seu ativo.

1.5 - PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (POSA): revela a dependência da empresa com
instituições financeiras
POSA = Passivo Oneroso
Ativo
Entende-se por passivo oneroso as obrigações que incidem juros, por exemplo:
empréstimos, financiamentos, debêntures, parcelamento de tributos.
Este índice mostra a participação das fontes onerosas de capital no financiamento dos
investimentos totais da empresa.
Leitura: X% dos ativos estão sendo financiados por recursos onerosos de terceiros.

2 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA


Avaliam a capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos de
pagamentos para com terceiros. Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos,
realizáveis em determinado período, em relação às obrigações do mesmo período.
Geralmente quanto MAIOR a liquidez, MELHOR será a situação financeira da empresa.
Porém, o cumprimento das obrigações nas datas previstas depende da administração dos prazos
de recebimento e pagamento. Por exemplo, se uma empresa mantém altos índices de liquidez,
mas possui estocagem de mercadorias por longo período, recebe com atraso suas vendas a
prazo, mantém duplicatas incobráveis na conta clientes, poderá ter problemas por ocasião do
pagamento de suas obrigações.
Ao efetuarmos a análise dos índices de liquidez, devemos nos atentar para a
compatibilização dos prazos dos vencimentos das contas a receber e das contas a pagar.

2.1 - LIQUIDEZ GERAL (LG): indica o quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes e
de longo prazo para saldar todas as suas dívidas.

LG = AC + ARLP
P
Este índice indica/detecta a saúde financeira (no que se refere à capacidade de
pagamento/liquidez) de longo prazo da entidade.

2.2 - LIQUIDEZ CORRENTE (LC): indica quanto a empresa poderá dispor em recursos de curto
prazo (disponibilidades, clientes, estoques, etc) para pagar suas dívidas de curto prazo.

LC= Ativo Circulante


Passivo Circulante
É um dos índices mais conhecidos e utilizados na análise de balanços. E frequentemente
considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Porém, devemos nos
atentar para os prazos, pois o grau de conversibilidade dos vários itens que compõem o
denominador e o numerador é muito variado. Por exemplo, no caso do numerador temos
disponibilidades, valores a receber até o término do exercício seguinte e estoques que podem ser
vendidos a prazo ou à vista.

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2.3 - LIQUIDEZ SECA (LS): corresponde ao quociente entre os itens do AC cuja realização em
dinheiro seja provável de ocorrer nos próximos 12 meses à data do BP, e o PC. Analisa a
capacidade de pagamento da entidade excluindo-se os AC de difícil realização.

LS = AC – ativos circulantes de difícil realização ou LS = AC – E (*)


Passivo Circulante PC

Este índice indica o quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes sem vender
seu estoque e sem amortizar suas despesas antecipadas para saldar seus compromissos de
curto prazo (é uma medida rigorosa para avaliação da liquidez de entidades). O quociente
apresenta uma posição bem conservadora da liquidez da empresa em determinado momento,
sendo preferido pelos emprestadores de recursos financeiros.
Se o índice LS for igual ou maior que 1, indica que a empresa não depende da venda de
seus estoques para saldar suas obrigações do PC. Porém, quanto mais abaixo de 1, indica maior
dependência das vendas dos estoques para saldar suas dívidas do PC.

(*) Dentre os AC de difícil realização podemos destacar: estoque e despesas antecipadas.


Alguns autores defendem ainda a exclusão dos demais itens como: impostos a compensar,
adiantamentos a funcionários, adiantamentos a fornecedores.

2.4 - LÍQUIDEZ IMEDIATA: indica quanto a empresa tem disponível para pagar suas contas de
curto prazo
Li = Disponível ou Li = D_
Passivo Circulante PC
Precisamos contar com disponibilidades quando as dívidas vencerem, sendo o orçamento
de caixa o melhor instrumento para rever ou prevenir os pagamentos.
Este quociente já teve importância maior quando a existência de mercado financeiros e de
capitais era restrita. Hoje se procura ter uma relação disponível/passivo compatível com a data de
vencimento das obrigações, pois disponível ocioso pode não ser bom para a entidade.

2.5 - SOLVÊNCIA GERAL (SG): indica a capacidade da empresa em saldar suas dívidas
considerando o seu patrimônio total.
SG = Ativo Total ou SG = AT__
Passivo P
Leitura: para cada R$ 1,00 de dívida a empresa dispõe de R$ X,XX de Bens + Direito

3 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE (OU RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO)


Os índices de rentabilidade procuram evidenciar qual foi a rentabilidade dos capitais
investidos, ou seja, o resultado das políticas e decisões adotadas pelos administradores da
entidade expressando o nível de eficiência e o grau do êxito econômico-financeiro atingido.
Para Iudícibus (2017) expressar a rentabilidade em termos absolutos tem uma utilidade
informativa reduzida e de maneira geral devemos relacionar o lucro de um investimento com
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algum valor que expresse a dimensão relativa do mesmo (por ex: volume de vendas, valor do
ativo, valor do PL).
Todos os índices de Rentabilidade devem ser considerados quanto maior melhor.

3.1 - GIRO DO ATIVO = Vendas Líquidas


Ativo
Demonstra quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou quanto a
empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Este índice é de extrema importância, isto porque as empresas investem capitais
esperando bons retornos, que normalmente começam a surgir a partir do bom desempenho da
área comercial. Desta maneira, é imprescindível verificar se o que está sendo investido está
sendo compensatório, em relação às vendas.

Leitura: para cada R$ 1,00 aplicado no Ativo a empresa conseguiu vender R$ x,xx, ou seja,
o volume de vendas atingiu x,xx vezes o volume de aplicações na atividade.

3.2 RENTABILIDADE DO ATIVO OU QUOCIENTE DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO

QRI = Lucro Líquido x 100


Ativo

É, provavelmente, o mais importante quociente individual de toda a análise de balanços (...)


porque representa a medida global de desempenho da empresa e leva em conta todos os fatores
envolvidos. Este quociente deveria ser usado como grande teste geral de desempenho de uma
empresa, numa base comparativa entre os resultados obtidos e a meta desejada de retorno
(IUDÍCIBUS, 2017, p. 120/123).

A rentabilidade do ativo é calculada quando se deseja ter uma ideia da lucratividade, como
um todo do empreendimento, venha de onde vierem os recursos, admitindo-se as aplicações
realizadas.
Este indicador mede quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de
investimento total, por isso, é visto como uma medida de potencial de geração de lucro da parte
da empresa. É ainda uma medida do desempenho comparativo da empresa ano a ano.

Leitura: para cada R$100,00 investidos a empresa ganhou R$ x,xx, ou x%.

3.3 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ou RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO


LÍQUIDO

RPL = Lucro Líquido x 100


Patrimônio Líquido Médio
Patrimônio Líquido Médio = (Patrimônio Líquido Inicial + Patrimônio Líquido Final)/2.

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O RPL mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto
(valor monetário) foi acrescentando em determinado período ao patrimônio dos sócios. Ou seja,
expressa os resultados globais auferidos pela gestão de recursos próprios e de terceiros em
benefício dos acionistas/sócios.
Evidencia o quanto do lucro gerado vai para o acionista pelo uso do ativo da empresa
investida. Por esta razão, este quociente é o mais importante para quem investe numa empresa.
Uma das grandes utilidades deste quociente está na sua comparação com taxas de
rendimento de mercado, sendo possível avaliar se a empresa oferece rentabilidade superior ou
inferior as opções do mercado.
A apuração deste indicador vislumbrará, portanto, quanto a empresa obteve de lucro para
cada R$ 100,00 de Capital Próprio investido.

Leitura: para cada R$ 100,00 de Capital Próprio investido se obteve um retorno de R$ x,xx, ou x
%.

4- ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE (o quanto sobra da receita para compor o resultado da


empresa)
A lucratividade reflete o quanto sobra da receita (em percentual) para compor o resultado da
empresa, a cada período.
Todos os índices de lucratividade podem ser calculados tendo-se por base a receita bruta ou
líquida, a escolha fica a cargo do analista. Utilizaremos a receita líquida.
A interpretação dos indicadores de lucratividade é quanto maior melhor.

4.1.- MARGEM BRUTA: avalia o ganho bruto da empresa (lucro bruto) em relação ao seu
faturamento.

MB = LB x100 LB= Lucro Bruto RL= Receita Líquida


RL

Leitura: para cada R$ 1,00 de RL, depois de descontados os Custos dos Produtos
Vendidos, sobrou para a empresa R$ x,xx. Ou, a empresa obteve x% de LB sobre sua receita
líquida.

4.2 – MARGEM OPERACIONAL DE LUCRO (MOL): corresponde ao quociente entre o Lucro


Operacional e a RL. É uma medida de lucratividade das vendas, ou seja, avalia a capacidade da
atividade operacional da empresa em gerar resultado com as vendas.

MOL = LO x100 LO= Lucro Operacional


RL
Leitura: para cada R$ 1,00 de RL, depois de descontados os Custos dos Produtos Vendidos e
as Desp. Operacionais, sobrou para a empresa R$ x,xx. Ou, MOL de x%.

4.3 – MARGEM LÍQUIDA DE LUCRO (ML) / lucratividade: corresponde ao quociente entre o


Lucro Líquido e a RL. Reflete o ganho líquido da empresa em cada unidade de venda.

ML = LL x100
RL

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Leitura: o lucro líquido equivale a x% da RL.

5 – PRAZOS MÉDIOS / ÍNDICES DE ROTAÇÃO / QUOCIENTES DE ATIVIDADES 2

Os índices de rotação expressam a velocidade com que determinados elementos


patrimoniais se renovam durante certo período de tempo, assim, nos permitem conhecer a gestão
do Capital de Giro da empresa.

Para Iudícibus (2017) a importância de tais quocientes consiste em expressar


relacionamentos dinâmicos (rotatividade), que influenciam na liquidez e rentabilidade das
entidades.

O volume de estoque de uma organização depende do volume das suas vendas e de sua
política de estocagem. A tendência é que os estoques sejam mantidos a níveis baixos e tenham
seu giro rápido, ou seja, demore poucos dias para se renovar, ficando menos tempo estocado.
Quanto mais vendas, maior giro do estoque.

Quanto maior for o número de rotações dos elementos patrimoniais, maior será a eficácia
com que os executivos administram os capitais dos proprietários, desde que a margem de lucro
sobre as vendas se mantenha constante ou se caso diminuir, a diminuição for menor que o
aumento da rotação.

Outro aspecto a ser observado pelos gestores é a forma como a empresa vem financiando
seus estoques, pois, caso mantenha volume de estoques relativamente elevado, mas decorrentes
de seus recursos próprios, a priori não caracteriza situação crítica; porém, se estiver mantendo-os
à custa de empréstimos financeiros, tenderá a situação crítica, representando risco para os
próprios bancos.

Segundo MATARAZZO (2017) a precisão dos índices de prazos médios está diretamente
ligada à uniformidade das vendas e compras durante o ano, assim os índices de prazos médios
refletirão satisfatoriamente a realidade das empresas, caso contrário, os índices poderão
apresentar resultados distorcidos.

Existem autores que realizam os cálculos desses índices utilizando o saldo final das
Demonstrações Contábeis, outros utilizam valores médios (sd final do balanço anterior + sd final
do balanço atual/2)

Quando se efetua o cálculo com o saldo final das Demonstrações Contábeis pode-se
conhecer os prazos nas datas dos balanços analisados, e quando se utiliza o saldo médio pode-
se conhecer os prazos da média. Para alguns autores os prazos médios não permitem
conclusões adequadas sobre a política de prazos da empresa.

5.1 PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME) OU PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS


ESTOQUES (PMRE)

PMRE = Estoque (médio) X 360


CMV

Estoque (médio) =(Estoque inicial + Estoque final) / 2


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Os índices que utilizarem valores médios, o valor inicial deverá ser corrigido monetariamente para não distorcer a análise.
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CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

O PME é uma aproximação do tempo em que as mercadorias ficam estocadas na empresa


antes de serem vendidas, ou seja, quanto tempo o estoque demora para se renovar (quantos
dias, em média, são necessários para a empresa vender seus estoques). Quanto menor melhor.

Leitura: em média as mercadorias permanecem x dias no estoque da empresa.

5.2 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTES (PMRC) ou prazo médio de recebimento


das vendas (PMRV).

PMRC = Clientes (médio) X 360


Vendas

Clientes (médio) = (Clientes inicial + Clientes final) / 2

Vendas = Receita Bruta ou Receita Líquida (alguns autores utilizam a receita bruta outros a
receita lÍquida)

O PMRC indica, em média, quanto tempo a empresa financia seus clientes pelas vendas a
prazo. Ou seja, quantos dias, em média, são necessários para a empresa receber suas vendas a
prazo.
Expressa o tempo decorrido entre a venda e o recebimento dos valores decorrentes da
mesma.

Leitura: em média a empresa financia seus clientes por x dias. Ou, a empresa recebe suas
vendas a prazo em xxx dias, na média

5.3 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE FORNECEDORES (PMPF)

PMPF = Fornecedores (médio) X 360


Compras

Fornecedores (médio) = (Fornecedor inicial + Fornecedor final) / 2


Compras = Estoque Final + CMV – Estoque Inicial

O PMPF indica, em média, quanto tempo a empresa é financiada por seus fornecedores,
pelas compras a prazo. Ou seja, quantos dias, em média, a empresa demora para pagar seus
fornecedores.
Essa é uma das formas de financiamento mais barato que uma empresa pode ter, pois,
geralmente não se cobra juros nessa transação, ou as taxas são menores do que as praticadas
no mercado financeiro. Revela o poder de barganha perante os fornecedores
matéria-prima/estoque da empresa.
A comparação/relacionamento entre o PMRC e PMPF é que vai determinar a posição
favorável ou desfavorável com relação a situação financeira. Se uma empresa demora mais para
receber suas vendas a prazo do que para pagar suas compras a prazo, irá recorrer a capital de
giro adicional e isso poderá acarretar num círculo vicioso.

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Leitura: em média a empresa consegue que lhe financiam por x dias. Ou a empresa paga seus
fornecedores em torno de xx dias.

5.4 QUOCIENTE DE POSICIONAMENTO RELATIVO

Quociente de posicionamento relativo = PMRC


PMPF

Este quociente evidencia a relação existente entre o prazo que a empresa tem para pagar
seus fornecedores e o prazo que ela concede aos seus clientes para o recebimento de suas
vendas a prazo.
A empresa deveria fazer o possível para que este índice seja inferior a 1 ou, pelo menos,
ao redor de 1, a fim de garantir uma posição neutra.
O prazo médio de recebimentos menor que o de pagamento propicia condições mais
tranquilas para a liquidez como um todo. No caso de situação contrária, como dificilmente
podemos modificar o prazo médio de pagamentos, a gestão deverá centrar no prazo médio de
recebimentos e sobre a margem de lucro.

5.5 CICLO OPERACIONAL (CO)= PMRE+PMRC

O CO inicia com a compra de matéria-prima ou mercadoria, passa pela produção ou


estocagem, avançando pela venda do produto e vai até o recebimento relacionado às vendas
realizadas.

Os índices de prazos médios devem ser analisados sempre em conjunto. A conjugação


dos índices de prazos médios leva à análise dos ciclos operacional e de caixa (ou financeiro),
elementos fundamentais para a gestão empresarial (comerciais e financeiras).

Temos que o prazo médio de renovação de estoques - PMRE - representa o tempo de


estocagem de mercadorias (nas indústrias, o tempo de produção e estocagem). Por outro lado, o
prazo médio de recebimento de vendas - PMRV - expressa o tempo decorrido entre a venda e o
recebimento. A soma dos prazos, PMRE + PMRV, representa o Ciclo Operacional, ou seja, o
tempo decorrido entre a compra de estoque/mercadorias/MP e o recebimento da venda das
mercadorias/produtos.

A Gestão de estoque tem relação direta com o Ciclo Operacional, pois estoque parado,
significa que o dinheiro não está circulando (além das despesas de estocagem). A empresa
deverá buscar ciclos reduzidos, que girem várias vezes ao ano. Se necessário, ações de
melhorias devem ser tomadas para aprimorar o giro dos estoques e entrada de dinheiro no caixa
da empresa.

Leitura: leva x dias entre a compra das mercadorias e o recebimento do dinheiro das vendas.

5.5 CICLO FINANCEIRO = CO – PMPF (Ciclo de Caixa)

O Ciclo Financeiro corresponde ao o tempo decorrido entre o momento em que a


empresa paga o fornecedor e o momento em que recebe suas vendas (recebimento do cliente).
Corresponde à diferença entre o CO e o prazo médio de pagamento dos fornecedores.
Assim, quanto maior for o prazo para pagamento dos fornecedores, mais dinheiro a empresa terá

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em caixa e menor será o Ciclo Financeiro. Com isso, a empresa terá uma menor dependência de
capital de giro financiado por instituições financeiras.
Quanto menor for o CF, melhor será para a saúde do negócio. Isso significa que tudo
dependerá do poder de negociação que a empresa tem com os fornecedores. Sabemos que a
“regra de ouro” da Gestão de Fluxo de Caixa é: antecipar recebimentos e postergar pagamentos.
Portanto, o gestor financeiro busca negociar bons prazos com seus fornecedores e formas de
antecipar os recebimentos de seus clientes (oferecendo descontos para pagamentos à vista ou
até mesmo para antecipações de pagamentos).
Quanto maior a distância entre os prazos de pagamento e de recebimentos, maior será a
necessidade de recursos da empresa afetando sua liquidez, lucratividade e endividamento.

Leitura: em média a empresa paga seus fornecedores xx dias antes/depois de receber de seus
clientes.

A figura seguinte traz a representação gráfica do ciclo operacional/ciclo financeiro:

No exemplo da figura a empresa leva, em média, 92 dias desde a compra da mercadoria ou MP e


o recebimento pela venda dos produtos (CO). Em média, as mercadorias ficam estocadas 50
dias; as compras a prazo são pagas, em média em 72 dias; e o Prazo médio de recebimento das
vendas é de 42 dias. E, por fim, a empresa paga seus fornecedores, em média, 20 dias antes de
receber de seus clientes pelas vendas a prazo (CF). Ou seja, em um ano (360 dias) ela gira 18
vezes. Além disso, após o pagamento aos fornecedores, ela tem que financiar suas atividades
com seu próprio capital de giro.

O Resultado do CF deverá ser maior que o CO. Caso contrário a situação financeira se mostra
desfavorável porque a empresa terá que pagar seus fornecedores antes de receber pelas vendas
a prazo, revelando necessidade de capital de giro. Assim, podemos inferir que as necessidades
de recursos financeiros estão 100% ligadas ao Ciclo Operacional e ao Ciclo Financeiro de uma
entidade.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 12. ed.
São Paulo, SP: Atlas, 350p. ISBN 9788597024456.

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IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. São Paulo Atlas 2017 1 recurso online ISBN
9788597010879
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços – Abordagem Básica e Gerencial. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análises de balanços. 12. São Paulo: Saraiva, 2017. 1 recurso online.
(+ Em foco). ISBN 9788547222796.

EXERCÍCIOS (os de concursos, adaptados)


1 – Os gestores financeiros precisam de informações contábeis para tomarem decisões
financeiras, uma das fontes de obtenção dessas informações é a análise de balanços por meio de
índices ou quocientes. Assim sendo, por que os gestores se utilizam dessa técnica?

2 - Quantos índices são necessários para uma boa análise de balanços?

3 - Podemos afirmar que uma empresa que apresenta um endividamento elevado nem sempre
esteja à beira da insolvência.
Porque
Outros fatores como bom relacionamento com o mercado financeiro, pode fazê-la operar
indefinidamente, mesmo que mantenha sempre elevado endividamento.
A) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
B) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
C) as duas afirmações são falsas.
D) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
E) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da
primeira.

4 - A Empresa Percapita Ltda. apresenta um Patrimônio Líquido de R$ 50.000,00. Considerando


que o Capital Circulante Líquido foi de R$ 120.000,00, o Ativo Circulante foi de R$ 200.000,00 e o
Ativo Total foi de R$ 300.000,00, qual o Índice de Participação do Capital de Terceiros, em
relação ao Capital Próprio?

(A)500% P
(B)160% PL
(C) 75%
(D) 60% A = P + PL
(E) 47% PL = A – P
P=

5 - A aquisição, à vista, de veículos para o setor produtivo


a) altera, para maior, o quociente de liquidez seca

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b) reduz o quociente de liquidez imediata
c) não altera o quociente de liquidez geral
d) não altera o quociente de liquidez imediata
e) não altera o quociente de liquidez seca

6 – A diretoria da Empresa Sol e Mar quer que seus administradores se concentrem em melhorar
a rentabilidade de cada uma das divisões sob sua responsabilidade. Quais as medidas de
avaliação de desempenho que mais possibilidades têm de estimular esse comportamento?
(a) Dividendo por ação, retorno s obre o Patrimônio Líquido e índice d e endividamento.
(b) Rotatividade dos Ativos Operacionais, margem bruta e retorno sobre o patrimônio.
(c) Retorno sobre Ativos Operacionais, índice de liquidez geral e índice de endividamento.
(d) Rotatividade dos Ativos Operac., dividendos por ação e particip. do cap. de terceiros.
(e) Retorno sobre o Patrimônio Líquido, margem bruta de lucro e índice de endividamento.

7 - O Gerente do Banco Sucesso S. A. suspende um empréstimo de R$ 1.800.000 que seria


concedido ao Supermercado Bom Gosto Ltda. O Patrimônio Líquido do Supermercado ultrapassa
R$ 20 milhões, o endividamento é baixo e a Rentabilidade do Ativo, de 35%. A razão fundamental
é que a Liquidez Seca (AC – Estoque)/PC) do supermercado é de 0,53, enquanto outras
empresas de diversos ramos de atividades apresentam índice superior a 1,00.
a) O Gerente está certo, pois de nada adiantam bons índices se um índice de liquidez (que mede
a capacidade de pagamento da empresa) for muito baixo.
b) O Gerente está errado, pois está comparando o índice de Liquidez Seca do Supermercado
com diversas empresas da Região Sul.
c) O Gerente está errado, pois Liquidez Seca é um índice irrelevante para se medir a capacidade
de pagamento da empresa. Além do mais tem que se considerar os bons índices atuais da
economia brasileira.
d) O Gerente está errado, pois não está considerando as peculiaridades do negócio do seu
cliente. Além do mais a LS é uma medida rigorosa para avaliação da liquidez de entidades.
e) n.d.a

8 – (PM de Auracária/PR) Uma empresa tem Ativo Circulante de R$ 1.800.000 e Passivo


Circulante de R$ 700.000. Se fizer uma aquisição de estoques, a prazo (para pagar em 45 dias),
por R$ 400.000, seu índice de liquidez corrente (AC/PC) será de:

a) 2,37 LC = AC
b) 2,57 PC
c) 2,00 LC = 1.800.000 + 400.000 =
d) 2,10 700.000 + 400.000
e) n.d.a

9 - Uma empresa que apresente grandes lucros:


a) Sempre terá plenas condições de pagar suas contas em dia, pois lucro é situação financeira.
b) Poderá, em certas circunstâncias, ter dificuldades em pagar suas contas em dia.
c) Terá que dividir o lucro com a empresa Controladora e com os acionistas.

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d) Deve manter certa quantia na conta Reservas de Lucros para enfrentar os anos de “vacas
magras” por exigência do mercado.
e) As alternativas b e c estão corretas.

10 - Avaliar a capacidade de pagamento a curto prazo de uma empresa, significa comparar os


seus ativos circulantes com seus passivos circulantes. Caso este resultado corresponda a um
índice de 1,80 significa que?
a) O Ativo Circulante é oito vezes maior que o Passivo Circulante
b) O Ativo Circulante é oito vezes menor que o Passivo Circulante
c) O Ativo Circulante é oitenta por cento maior que o Passivo Circulante
d) O Ativo Circulante é oitenta por cento menor que o Passivo Circulante
e) Nenhuma das alternativas está correta

11 - Em 31.12.2020, determinada companhia publicou a demonstração contábil:


Balanço Patrimonial
ATIVO 2019 2020
Ativo Circulante 71.750 77.250
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo 15.000 22.500
Ativo Imobilizado 23.750 34.000
Total do Ativo 110.500 133.750
PASSIVO 2002 2003
Passivo Circulante 45.750 54.250
Passivo Não Circulante 27.250 37.500
Patrimônio Líquido 37.500 42.000
Total do Passivo 110.500 133.750

A afirmativa CORRETA é:
a) O índice de Liquidez Geral foi reduzido em R$ 0,09 de 2019 para 2020,
p o r é m e s t e f a t o r c o m p r o m e t e a liquidez da companhia em curto prazo, uma vez que o
índice de Liquidez Corrente, ao final de 2020, é de R$1,42.
b) O índice de Liquidez Corrente foi reduzido em R$ 0,15 de 2019 para 2020, porém esta redução
não interfere no fluxo de caixa da companhia, uma vez que este índice considera operações de
longo prazo.
c) O índice de Liquidez Corrente de 2019 para 2020 decresceu de R$ 1,57 para R$
1,42, porém este fator não compromete a liquidez da companhia em curto prazo, uma vez que
a capacidade de endividamento dela está acumulada em longo prazo.
d) O índice de Liquidez Geral foi reduzido em R$ 0,10 de 2019 para 2020, porém este
fator não compromete a liquidez da companhia em curto prazo, uma vez que o índice de
Liquidez Corrente, ao final de 2020, é de R$1,42

Índice 2019 2020


LG = AC + ARLP LG = + = LG = + =
P P P
LC= Ativo Circulante LC= AC LC= AC
Passivo Circulante PC PC

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12 - Uma empresa possui as seguintes informações extraídas de seu Balancete de Verificação:


31.12.2019 31.12.2020
Ativo Circulante R$17.500,00 R$39.625,00
Passivo Circulante R$9.500,00 R$20.500,00

Em relação ao crescimento do Índice de Liquidez Corrente da empresa em 2020, é


CORRETO afirmar que:
a) A empresa terminou o exercício de 2020 com crescimento positivo na Liquidez Corrente de
aproximadamente R$ 0,09.
b) A empresa terminou o exercício de 2020 com crescimento positivo na Liquidez Corrente de
aproximadamente R$ 0,93 para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante.
c) A empresa terminou o exercício de 2020 com crescimento negativo na Liquidez Corrente de
aproximadamente R$ 0,09.
d) A empresa terminou o exercício de 2020 com crescimento negativo na Liquidez Corrente de
aproximadamente R$ 0,91 para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante

13 - Na análise econômico e financeira de uma entidade são levados em consideração os


indicadores de Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade. Com relação a esses indicadores,
avalie as afirmações abaixo.
I. Os Índices de Liquidez procuram medir quão sólida é a base financeira de uma empresa.
II. O Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra quanto à empresa imobilizou sem
comprometer a situação financeira.
III. O Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido mostra quanto uma empresa ganhou para
cada R$ 100,00 de capital próprio investido.
IV. Os Índices de Estrutura de Capital mostram o retorno sobre o capital investido.
V. O Índice do Valor de Mercado da Ação evidencia o número de anos que o investidor deverá
esperar para ter de volta o capital investido.
É correto apenas o que se afirmar em
a) I e II
b) I e III.
c) II e III.
d) II e V.
e) IV e V.

14 - Analise as informações a seguir, referentes ao BP da Cia. loucos por Finanças S.A., relativo
ao exercício financeiro de XX.

ATIVO R$ PASSIVO + PL R$
Caixa 400 Empréstimo (Curto Prazo) 600
Clientes 1.000 Fornecedores 500
Aplicações Financ. (Curto Prazo) 1.700 Títulos a Pagar (Curto Prazo) 800
ICMS a Recuperar 200 Provisão para Férias e 13º Salário 1.100
Clientes (Longo Prazo) 1.100 Financiamentos (Longo Prazo) 4.500
Obras de Arte 1.500 Capital Social 4.000
Veículos 8.000 Reservas de Lucros 1.800
Marcas e Patentes 200 Reserva de Capital 800
TOTAL DO ATIVO 14.100 TOTAL 14.100

Com base nessas informações, quais são, respectivamente, o índice de liquidez corrente e o
índice de composição do endividamento?

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A) 1,5 e 40%
B) 1,1 e 114%
C) 1,1 e 40%
D) 1,1 e 33%
E) 1,0 e 33%

LC = AC / PC CE = PC/P

15 – Os indicadores de rentabilidade e de prazos médios da empresa ABC S.A., referentes aos


exercícios de X1 e X2, foram os seguintes:
X1 X2
INDICADORES
Rentabilidade
Giro do Ativo 0,6 0,6
Margem Líquida 15,2% 19,1%
Rentabilidade do Ativo 9,1% 11,5%
Rentabilidade do PL 18,4% 21,7%

Prazos Médios
Prazo Médio de Renovação de Estoques 74 85
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 54
Prazo Médio de Pagamento de Compras 18 19
Ciclo Operacional 134 139
Ciclo Financeiro 116 120

Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que


A) a capacidade de pagamento melhorou, devido ao aumento do ciclo financeiro.
B) a empresa ganhou R$ 15,20 para cada R$ 100,00 investidos no ativo em X1.
C) a empresa passou a conceder, em média, um prazo maior em suas vendas a prazo.
D) a remuneração do capital próprio reduziu durante o período sob análise.
E) a rentabilidade do ativo aumentou em X2, devido ao aumento da margem líquida.

16 - Relacione os tipos de quociente de liquidez enumerados na primeira coluna com a descrição


na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
(1) Quociente de Liquidez Geral ( ) Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto prazo
em condições de serem liquidadas imediatamente.
(2) Quociente de Liquidez Corrente ( ) Este quociente revela a capacidade de pagamento de curto
prazo da Sociedade Empresária mediante uso basicamente de
disponível e valores a receber.
(3) Quociente de Liquidez Seca ( ) Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante e
ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida circulante e não
circulante.
(4) Quociente de Liquidez Imediata ( ) Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante para
cada R$1,00 de dívida também circulante.
A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4. b) 2, 1, 4, 3. c) 3, 4, 1, 2. d) 4, 3, 1, 2.

17 - Relacione o Indicador Econômico Financeiro descrito na primeira coluna com exemplos de


indicadores na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
(1) Indicadores de Capacidade de Pagamento ( ) Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata,
Liquidez Geral e Endividamento.
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(2) Indicadores de Atividade ( ) Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de
Pagamento, Giro de Estoques, Giro do Ativo Total.
(3) Indicadores de Rentabilidade ( ) Margem Operacional sobre Vendas, Margem Líquida
sobre Vendas, Rentabilidade do Ativo Total e
Rentabilidade do Patrimônio Líquido.
A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1. b) 3, 1, 2. c) 1, 3, 2. d) 1, 2, 3.

Para as questões 18 a 20 utilize os seguintes Índices de Liquidez – ano 2019 (adaptado do Professor
Renato Thiago – Análise das Demonstrações Financeiras - Correção do exercício 8 – Liquidez/ FAMINAS-BH):
LG LC LS LI
VIVA 0,84 0,98 0,92 0,18
TIM 0,82 1,18 1,11 0,45
OLÁ 1,38 1,59 1,55 0,55

18 - Avalie as afirmativas a seguir se estão corretas ou incorretas:


I. A VIVA, em 2019, não possuía Capital Circulante Líquido (CCL).
II. A TIM e a OLÁ possuíam CCL em 2019, tendo em vista que os indicadores de
liquidez corrente são superiores a R$1,00.
III. Em 2019, para cada R$1,00 da dívida com terceiros, a OLÁ possuía R$1,59 de
ativos circulantes.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. .
B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
E) se somente a afirmativa II estiver correta.

19 - No que tange ao índice de liquidez corrente das empresas listadas no exercício 18, avalie as
alternativas a seguir F ou V:
I. ( ) Em 2019, para cada R$1,00 de aplicações de recursos de curto prazo (ativos circulantes) a
TIM possuía R$ 1,18 de dívidas de curto prazo (passivos circulantes).
II. ( ) O índice de liquidez corrente da VIVA em 2019 permite afirmar que a empresa financia
parte dos ativos de longo prazo com passivos circulantes.
III. ( ) A OLÁ apresenta em 2019 o melhor índice de liquidez corrente das três empresas
apresentadas. Para cada R$ 1,00 de ativos circulantes, a empresa possuía R$ 1,59 de dívidas de
curto prazo com terceiros (passivos circulantes).

20 - No que tange ao índice de liquidez geral das empresas listadas no exercício 18, assinale a
alternativa INCORRETA:
A) A VIVA, em 2019, para cada R$1,00 de dívidas com terceiros, possuía no ativo circulante e no
subgrupo do ARLP a quantia de R$ 0,84;
B) A OLÁ, na hipótese de encerramento das atividades, baseando-se no BP de 2019, teria
condições de liquidar sua dívida com terceiros sem precisar utilizar (realizar) seu ativo
permanente.
C) A TIM, em 2019, para cada R$ 0,82 de dívidas com terceiros, possuía no ativo circulante e no
subgrupo ativo realizável a longo prazo a quantia de R$1,00.
D) A VIVA, na hipótese de encerramento das atividades, não teria condições de liquidar sua
dívida com terceiros sem precisar utilizar (realizar) seu ativo permanente.
E) A OLÁ apresenta o melhor índice de liquidez geral dentre as três empresas analisadas.

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21 - A seguir, são apresentados dados do balanço patrimonial da empresa Comercial Analisada
S.A., simplificados para facilidade de cálculos:
Caixa............................................................. 10.000,00
Duplicatas a Receber (longo prazo).............   8.000,00
Duplicatas a 13.000,00
Pagar........................................
Banco conta Movimento............................... 22.000,00
Títulos a Pagar (longo prazo).......................   9.000,00
Capital Social................................................ 60.000,00
Mercadorias.................................................. 30.000,00
Financiamentos Bancários........................... 31.000,00
Contas a Receber......................................... 15.000,00
Reservas de Lucros...................................... 7.000,00
Elaborando a análise das demonstrações financeiras dessa empresa, o Contador encontrará os
seguintes elementos:
(A) Liquidez Seca = 1,07. (B) Liquidez Corrente = 1,45.
(C) Liquidez Imediata = 1,75. (D) Liquidez Geral = 0,71.
(E) Grau de Endividamento = 0,57.

22 - Uma empresa com índice de liquidez corrente igual a 0,80:


A) está com sua liquidez ótima, sem nenhuma dificuldade para honrar compromissos de curto
prazo.
B) deve providenciar urgentemente uma redução simultânea de mesma importância no Ativo e no
Passivo Circulante.
C) deve conceder descontos para os clientes para antecipar o recebimento de duplicatas. D)
indica que a mesma tem Capital Circulante Líquido (CCL).
E) indica que a mesma não tem Capital Circulante Líquido (CCL).

23 - (TRE-AL) Em um determinado período foram extraídos dos registros contábeis da Cia.


Floresta os seguintes dados:

A liquidez corrente é de:


A) 0,5 B) 1,0 C) 1,5 D) 2,0 E) 2,5

24 - Os índices de liquidez de uma empresa objetivam, fundamentalmente, verificar a capacidade


de a empresa honrar seus compromissos. Caso o gestor financeiro pretende verificar a
capacidade de liquidez de uma empresa no curto prazo, desconsiderando os estoques, ele
deverá analisar o (a):
a) grau de rotação dos estoques. b) índice de liquidez seca.

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c) índice de liquidez corrente ou comum. d) prazo médio de recebimentos.
e) margem operacional líquida.

25 - Diferencie Lucratividade de Rentabilidade.

26 - Qual o principal índice de liquidez? Explique.

27 - Em um nível introdutório temos um tripé na análise financeira. Quais são os componentes


desse tripé?

28 - A Empresa Sucesso obteve um lucro de R$ 700.000 durante 20X3, no mesmo período a


Empresa Felicidade obteve um lucro de R$ 1.500.000. Com base nessas informações, podemos
afirmar que a Felicidade teve maior retorno que a Sucesso? Comente sua resposta.

29 - O Banco Enjoadinho S.A. dispõe, em seu manual de normas, que o limite de crédito para
seus clientes será estipulado de maneira que o Capital de Terceiros não ultrapasse 60% dos
recursos totais antes da concessão do empréstimo. Seu Cliente A Rainha da Massagem Ltda.
apresenta o seguinte Balanço Patrimonial resumido (Em $ mil)

ATIVO PASSIVO
Circulante 180.000 Circulante 400.000
Ativo Realizável a Longo Prazo 320.000 Passivo Não Circulante 200.000
Imobilizado 700.000 Patrimônio Líquido 600.000
Total 1.200.000 Total 1.200.000
O limite de crédito desta empresa será de:
a) 720.000.000
b) 360.000.000
c) 120.000.000
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d) 600.000.000
e) nda

= recursos totais = Ativo x 60% =

30 - Toda empresa com bom lucro tem condições de pagar suas dívidas pontualmente? Explique.

31 - Quando uma empresa substitui dívidas de longo prazo por dívidas de curto prazo, o que
acontece com o seu endividamento (quantidade e qualidade da dívida)?

32 - Devemos tomar alguns cuidados (precauções) quando do conceito e interpretação dos


índices de liquidez. Quais são eles? Explique.

33 - É interessante ter um índice de Liquidez Imediata elevado? Explique.

34 - Estudos mostram que o Índice de Liquidez Corrente é o que menos indica se uma empresa
caminha rumo à falência. Por que a Liquidez Corrente não pode ser considerada um bom
indicador?

35 – Qual o índice mais importante/interessante para quem investe numa empresa? Explique.

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36 – Para a empresa qual o quociente individual mais importante de toda a análise de balanços?

37 – Diferencie CO de CF.

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