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SUMÁRIO

1 RESUMO....................................................................................................... 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 5
2.1-ANALISE HORIZONTAL ............................................................................ 6
2.2- ANALISE VERTICAL ................................................................................ 6
2.3 INDICADORES DE LIQUIDEZ .................................................................. 7
2.3.1-LIQUIDEZ CORRENTE ......................................................................... 7
2.3.2-LIQUIDEZ SECA ................................................................................... 7
2.3.3-LIQUIDEZ GERAL ................................................................................. 9
2.4 INDICADORES DE PRAZOS MEDIOS E INDICES DE ATIVIDADES ....... 10
2.4.1-PRAZO MEDIO DE COMPRAS ............................................................. 10
2.4.2-PRAZO MEDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUE ................................ 11
2.4.3-PRAZO MEDIO DE RECEBIMENTOS DE VENDAS ............................. 11
2.4.4- CICLO OPERACIONAL......................................................................... 11
2.4.5-CICLO FINANCEIRO .............................................................................. 11
2.5 INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO (ESTRUTURA DE CAPITAL) ....... 12
2.5.1- COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO ................................................. 12
2.5.2- IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO ....................................... 13
2.5.3- ENDIVIDAMENTO GERAL.................................................................... 13
2.6 INDICADORES DE RENTABILIDADE OU RESULTADOS........................ 13
2.6.1- MARGEM LIQUIDA ............................................................................... 14
2.6.2- RENTABILIDADE DO ATIVO ................................................................ 14
2.6.3- RENTABILIDADE DO PATRIMONIO LIQUIDO ................................... 15
3 ESTUDO DE CASO ...................................................................................... 16
3.1 – BREVE HISTORICO LOJAS RENNER ................................................... 16
3.2 - ACIONISTAS .......................................................................................... 16
4 ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL DO BALANÇO PATRIMONIAL ..... 18
4.1 ATIVO CIRCULANTE ................................................................................ 18
4.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE ....................................................................... 19
4.3 PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................... 20
5 ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DRE ......................................... 21
5.1 RECEITA E CUSTO ................................................................................... 23
5.2 DESPESAS OPERACIONAIS, LUCRO OPERACIONAL E LUCRO LIQUIDO
......................................................................................................................... 23
6. ANALISE INDIVIDUAL DOS INDICES FINANCEIROS E ECONOMICOS 25
BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................. 31
DRE ................................................................................................................. 32
7 CONCLUSAO .............................................................................................. 33
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................. 34
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RESUMO

Atualmente é possível perceber as diferentes mudanças que ocorrem no


cenário econômico, entre elas, o processo de globalização, as alterações na
legislação fiscal, tributária e na taxa de juros, que podem afetar direta ou
indiretamente o sistema financeiro das empresas. Este estudo evidencia a grande
valia do uso das demonstrações contábeis no mercado financeiro, não como técnica
única, mas como ferramenta disponível para dar suporte na análise da situação
econômica das organizações. As demonstrações agrega valor às informações, e
com isso possibilita confrontar elementos patrimoniais.
A utilização de quocientes que é o instrumental mais tradicional e mais
importante para uma análise completa de balanços. Uma análise inteligente das
Demonstrações, retrospectiva (do passado), e também preditiva (em caráter
provisional), pode dar muitas indicações sobre como a entidade auferiu seus
recursos de capital de giro, como os aplicou, verificar se boa parte dos recursos é
provinda das operações ou se vem de empréstimos de longo prazo, ou de venda de
ativos permanentes ou mesmo de chamadas de capital.
A análise de balanços serve para apontar o porquê de determinada situação
de rentabilidade e liquidez de uma entidade e o que vai ocorrer se mudanças não
forem realizadas. Não se trata de um exercício de futurologia, apenas para
demonstrar que sabemos construir alguns fluxos projetados.

Palavras-chave: Demonstrações contábeis, índices econômicos e financeiros,


importância da análise.
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1 METODOLOGIA

Para elaboração deste trabalho, foi feito um levantamento do Balanço


Patrimonial e da Demonstração de Resultado da empresa Lojas Renner. Foram
analisadas demonstrações do exercício de 2009, 2010 e 2011, obtidas no site da
Bovespa, onde a empresa possui 100% de suas ações negociáveis, e
complementadas por uma pesquisa no próprio site da empresa escolhida.
Foi feita a comparação dos balanços da empresa ao longo dos anos, foi
aplicadas técnicas de análise horizontal e vertical, a fim de verificar quais grupos são
mais representativos e qual a tendência de evolução da empresa, também foi
analisados alguns indicadores que tem como principal função fornecer informações
sobre a saúde Financeira e Econômica da empresa. Para este fim foi utilizados os
seguintes índices:
• Índices de Liquidez (liquidez geral, liquidez corrente e liquidez seca);
• Índices de Atividade ou Prazos (Prazo Médio de Compras, Prazo Médio de
Renovação de Estoques, Prazo Médio de Recebimentos de Vendas, Ciclo
Operacional e Ciclo Financeiro);
• Índices de Estrutura (Endividamento Geral, Imobilização do Patrimônio
Líquido e Composição do Endividamento);
• Indicadores de Rentabilidade ou Resultados (Rentabilidade do ativo,
Rentabilidade do Patrimônio Líquido e Margem de líquida).
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2- REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ANÁLISE HORIZONTAL

A Análise horizontal é a comparação de uma mesma conta ou grupo em


períodos diferentes para verificar a evolução dos elementos patrimoniais ou de
resultado.
IUDICIBUS diz que: Toda vez que os balanços e demonstrações de
resultados estejam expressos em moeda de poder aquisitivo da mesma data, a
análise horizontal assume certa significância e pode acusar imediatamente áreas de
maior interesse para investigação.

2.2 ANÁLISE VERTICAL

Uma forma simples de analisar uma entidade e verificar o comportamento de


um item da demonstração contábil em termos evolutivos ou comparando com outra
conta. José Carlos Marion em seu estudo sobre análise das demonstrações
contábeis diz que quando fazemos a divisão de uma grandeza por outra nossos
olhos leem no sentido vertical, daí chamamos de Analise Vertical, considerando
dados de um mesmo período. Análise permite visualizar a porcentagem de cada
conta em relação à Demonstração contábil que pertence.

2.3 INDICADORES DE LIQUIDEZ

Mostra a base da situação financeira da empresa. Em geral, os indicadores


de liquidez medem a capacidade de uma empresa de transformar seus ativos em
dinheiro rapidamente, de forma a arcar com o pagamento de suas obrigações.
Podem ser:
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2.3.1 LIQUIDEZ GERAL

Compara todos os direitos a receber em relação a todas as dívidas que tem


para pagar. Indica se a empresa tem condições de pagar suas dívidas totais, mesmo
aquelas de longo prazo, com os recursos que possui no seu Ativo Circulante e
Realizável a longo prazo.

Liquidez geral = Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo


(Passivo circulante + Passivo Exigível)

Indica: Quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo


para cada R$ 1,00 de dívida total.
Interpretação: quanto maior melhor.

2.3.2 LIQUIDEZ CORRRENTE

Determina a relação entre o montante de ativos líquidos, contas a receber e


estoques; e o quanto deve pagar (para fornecedores, credores, etc.) no curto prazo.

Liquidez corrente = (Ativo Circulante)


(Passivo circulante)

Indica: Quanto a empresa possui no Ativo circulante.


Interpretação: quanto maior melhor

Com a afirmação de Assaf Neto (2007, p.190):

Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante)


em condições se serem liquidadas imediatamente. Esse
quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das
empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo
operacionalmente de reduzida rentabilidade.
8

Segundo Idícibus (2010, p.94-95)

Quociente de Liquidez Imediata = Disponibilidades /


Passivo Circulante
Este quociente representa o valor de quanto dispomos
imediatamente para saldar nossas dívidas de curto prazo.
Considere-se que a composição etária do numerador e
denominador é completamente distinta. No numerador
temo fundos imediatamente disponíveis. No denominador,
dívidas que, embora de curto prazo, vencerão em 30, 60,
180 e até 365 dias.

Assim, a comparação mais correta seria com o valor presente de tais


vencimentos, ou colocando-se no denominador o valor que pagaríamos se nos
dispuséssemos a pagar dívidas de curto prazo hoje, de uma só vez. Provavelmente
obteríamos um desconto.
Este quociente já teve uma importância maior, quando a existência de
mercado financeiro e de capitais era restrita. Hoje, sem desprezar-se certo limite de
segurança que irá variar de acordo com a natureza do empreendimento, como o
tamanho da empresa e o “estilo” da administração, sem dúvida, que na verdade, se
procura ter uma relação disponível/passivo corrente a menor possível, em cada
data. É claro que não podemos correr o risco de não contar com as disponibilidades
quando as dívidas vencerem. Todavia, o orçamento de caixa é o melhor instrumento
para prever ou prevenir tais acontecimentos. Devemos lembrar, por outro lado, que
disponível ocioso perde substância líquida quando nos encontramos em períodos de
inflação.
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2.3.3 LIQUIDEZ SECA

O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento


empresarial desconsiderando os seus estoques. Para Gitman e Madura (2003,
p.195):—.

“O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice


de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque,
em geral é o ativo circulante de menor liquidez.”,

Entende-se que o índice de liquidez seca serve para verificar a tendência


financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo,
mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem apresentar-se obsoletos
e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil;

Segundo Iudícibus (2010, p.96):

Quociente de Liquidez Seco = Ativo circulante-


Estoques/Passivo Circulante
Esta é uma variante muito adequada para se avaliar
conservadoramente a situação de liquidez da empresa.
Eliminado se os estoques do numerador, estamos
eliminando uma fonte de incerteza.

Por outro lado, estamos eliminando as influências e distorções que a adoção


deste ou aquele critério de avaliação de estoques poderia acarretar, principalmente
se os critérios forma mudados ao longo dos períodos.
Permanece o problema dos prazos do ativo circulante (no que se refere aos
recebíveis) e do passivo circulante. Em certas situações, pode-se traduzir num
quociente bastante conservador, vista a alta rotatividade dos estoques. O quociente
apresenta uma posição bem conservadora da liquidez da empresa em determinado
momento, sendo preferido pelos emprestadores de capitais.
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Apresenta a capacidade de cobertura do passivo no curto prazo sem levar em


conta os estoques, que são considerados os elementos menos líquidos do ativo
circulante. Na medida em que os estoques são retirados do calculo deste índice, são
eliminadas as incertezas da conversibilidade em dinheiro deste item, tornando a
análise mais prudente e conservadora.

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques)


(Passivo circulante)

Conforme Matarazzo (2010, pag. 86) Essa fórmula de Liquidez seca é melhor
interpretada da seguinte forma:

Disponível + títulos a Receber + Outros ativos de rápida conversibilidade


Passivo circulante

2.4 INDICADORES DE PRAZOS MÉDIOS OU ÍNDICES DE ATIVIDADE

A análise de atividade mede a eficiência com que os recursos financeiros são


aplicados pela empresa no seu Ativo Circulante. A análise da atividade é feita
através do cálculo dos índices de rotação ou prazos médios (recebimento,
pagamentos e estoques), visa avaliar a capacidade da Administração do capital de
giro pela empresa. Os índices de atividade são construídos a partir de dados
extraídos do Balanço patrimonial, Demonstrativos do Resultado do Exercício e dos
inventários. Eles são úteis quando deseja avaliar a segurança dos investimentos
realizados em itens de curto prazo, a médio e logo prazo.

2.4.1 PRAZO MÉDIO DE COMPRAS

É o prazo que a empresa tem com seus fornecedores para pagar as compras
de matéria- prima ou mercadorias, ou seja, o numero de dias entre a compra e o
pagamento.
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Fornecedor X 360
Montante de Compras

2.4.2 PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES

É o prazo que a empresa faz suas compras para o estoque. Podendo com
esse calculo analisar a rotatividade do estoque de uma determinada empresa.

Estoque X 360
CMV

2.4.3 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS DE VENDAS

Mede o grau de eficiência que a empresa tem de receber de seus clientes.


Quanto mais baixo o prazo médio de recebimento, maior a eficiência da empresa
nas suas cobranças.

Duplicatas a Receber X 360


Vendas Brutas

Marion diz que: Observando a soma do PMRV e PMRE aproxima-se bastante do


ciclo Operacional da empresa, já que medimos, em média, quantos dias os estoques
levam para serem vendidos, e somados ao prazo de recebimento das vendas.

2.4.4 CICLO OPERACIONAL

O período entre a compra até o recebimento do cliente. Quando não existem


vendas a prazo é considerado o mesmo valor do ciclo econômico.
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Ciclo Operacional= Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber.

2.4.4 CICLO FINANCEIRO

O período entre o pagamento ao fornecedor e o recebimento das vendas.


Quanto maior o poder de negociação com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

Ciclo Financeiro= Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedor.

2.5 INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO (ESTRUTURA DE CAPITAL)

Os índices constituem instrumento básico da Análise das Demonstrações


Contábeis, eles dão uma à verdadeira situação econômica financeira da empresa.
Segundo Matarazzo (1992, p. 96), “Índice é a relação entre contas ou grupo
de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar aspecto da situação
econômica ou financeira de uma empresa.” Os índices são os elementos mais
utilizados em Análise das Demonstrações Contábeis e é possível confundir a análise
de um balanço com a apresentação de seus índices. Os índices são indicadores do
quadro geral da empresa, mas não são os únicos elementos disponíveis para traçar
o perfil de uma entidade. Nem sempre índices considerados ruins indicam que a
empresa esteja à beira da insolvência.

2.5.1 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO

Os índices de endividamento retratam a posição do capital próprio em relação


ao capital de terceiros. A análise desse indicador em exercícios diferentes, mostra
gradativamente como a empresa obtém recursos de terceiros, ou seja, se a empresa
financia seus ativos com recursos próprios ou de terceiros.
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Indica a relação entre o passível circulante e o passivo exigível a longo prazo, onde
poderá ser visto, quanto de capital a empresa é obrigada a restituir no curto prazo
quanto poderá ser liquido a longo prazo.

Passivo circulante x 100


PC+Pnc (ou seja, capitais de terceiros).

2.5.2 IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Mostra o percentual dos recursos próprios que está imobilizado na empresa.


Essa analise mostra que quanto mais à empresa transfere recursos de PL para o
ativo imobilizado (que compreende os recursos identificados nas seguintes contas
patrimoniais: investimentos, imobilizado e intangível), menos capital próprio sobrará
para financiamento do ativo circulante, que criará maior dependência de terceiros
para financiar as atividades operacionais.

Anc (ou seja, Investimento, imobilizado e intangível x 100


PL

2.5.3 ENDIVIDAMENTO GERAL

É um importante índice para medir o comprometimento da empresa no curto


prazo, pois representa a composição do endividamento total, ou seja, a parcela da
dívida que vence no curto prazo.
Se a empresa está sendo financiada com recursos de longo prazo, à medida
que ela ganha capacidade operacional, espera-se que tenha condições de começar
a amortizar suas dívidas.
Segundo Iudícibus (2010, p.98), “Representa a composição do Endividamento
Total ou qual a parcela que se vence a Curto Prazo, no Endividamento Total.”
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2.6 INDICADORES DE RENTABILIDADE OU RESULTADOS

Os indicadores de rentabilidade procuram evidenciar qual foi à rentabilidade


dos capitais investidos, preocupando-se com situação econômica da empresa.
Podem se subdividido em:

2.6.1 MARGEM DE LÍQUIDA

A Margem Líquida indica quanto à empresa obtém de lucro para $ 1 vendido.


Quanto maior, melhor, segundo Ribeiro (1997) revela quanto à empresa obteve de
lucro líquido para cada unidade monetária vendida. Tal qual o giro do ativo é um
quociente que indica o valor de forma relativa.
Este índice informa a quantidade de vendas na forma relativa, pois nada adianta
aumentar o volume total de vendas e diminuir o lucro. A análise feita ao longo do
tempo permite ao analista traçar um perfil da evolução ou involução dos lucros da
empresa.

Margem Líquida = Lucro Líquido x 100


Receita Líquida de Vendas

2.6.2 RENTABILIDADE DO ATIVO

Mostra a rentabilidade sobre o ponto de vista da administração. Verifica se os


ativos disponíveis conseguem ser eficientes na geração de resultados.

Lucro liquido x 100


Ativo total
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Indica: quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de investimento total.
(Matarazzo 2010, pag. 113)
Interpretação: Quanto maior, melhor.

Como cita Matarazzo (2010, pag. 113).

Este índice mostra quanto à empresa obteve de lucro liquido


em relação ao ativo, faz a medida do potencial de lucro por
parte da empresa.

Esse índice mostra a medida da capacidade da empresa em gerar lucro


liquido e poder adquirir dinheiro, mede o desempenho comparativo da empresa ano
a ano.

2.6.3 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Quociente de Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro Líquido / Patrimônio


Líquido.
Quociente de Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Taxa de Retorno sobre o Ativo /
Porcentagem do Ativo Financiada pelo Patrimônio Líquido.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido mostra percentual de Lucro Líquido ou


Prejuízo Líquido auferido relacionado ao montante total aplicado pelos acionistas.
Quanto maior a porcentagem positiva, melhor.
O valor absoluto do lucro líquido não informa muita coisa. Há necessidade de
comparar esse valor com o Capital Próprio investido. Há, portanto, um valor relativo
que vai indicar o quanto a empresa lucrou. O papel do índice de Rentabilidade do
Patrimônio Líquido é mostrar a taxa de rendimento do Capital Próprio. Este valor
poderá ser comparado com o obtido por outros investimentos disponíveis no
mercado. Somente com a possibilidade de lucro o investidor vai aplicar seus
recursos.
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3 ESTUDO DE CASO

3.1 Breve histórico das Lojas Renner

Antônio Jacob Renner foi quem começou a escrever a história do nome


RENNER. Descendente de alemães começou a trabalhar ainda menino na fábrica
de banha da família no município de São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul.
Em 1912, iniciou o grupo A. J. Renner com uma indústria têxtil instalada no bairro de
Navegantes em Porto Alegre.
O primeiro ponto de venda para a comercialização de artigos têxteis foi
inaugurado somente em 1922 com o nome de LOJAS RENNER. A partir de 1940,
com a comercialização de um mix mais amplo de produtos, a Renner se tornou uma
loja de departamentos. Em 1965, devido ao seu crescimento e evolução, o grupo A.
J. Renner optou por tornar independentes as diferentes empresas que o formavam,
ocasião em que foi então constituída a empresa Lojas Renner S.A. Com a abertura
do capital da empresa na Bolsa de Valores em 1967, a rede ganhou fôlego
financeiro para crescer dentro do estado do Rio Grande do Sul.
Após décadas de bom desempenho, Lojas Renner passou por uma profunda
reestruturação no início dos anos 1990, passando a operar no formato de loja de
departamentos especializada em moda.
Ainda na década de 1990, impulsionada pela bem sucedida reestruturação e
pela implantação da Filosofia de Encantamento - segundo a qual não basta
satisfazer, mas superar as expectativas dos clientes - Lojas Renner expandiu suas
operações para além do Rio Grande do Sul, chegando aos Estados de Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e para o Distrito Federal,
consolidando sua posição nesses mercados como uma loja de departamentos
especializada em moda com mercadorias de qualidade a preços competitivos.
Em dezembro de 1998, a J. C. Penney Brazil, Inc. subsidiária de uma das
maiores redes de lojas de departamentos dos EUA, adquiriu o controle acionário da
Companhia. Como subsidiária do grupo J. C. Penney, a Renner obteve alguns
benefícios operacionais, tais como o acesso a fornecedores internacionais, a
consultoria de especialistas na escolha de pontos comerciais, bem como a adoção
17

de procedimentos e controles internos diferenciados. Isso contribuiu para um


crescimento substancial da Companhia a partir de dezembro de 1998.
Em 2005, tornou-se a primeira empresa brasileira com 100% de suas ações
negociadas em bolsa. Essa característica única reflete-se na importância dada à
empresa para a transparência na gestão dos negócios e na tomada de decisões.
As lojas Renner é a segunda maior rede de lojas de departamentos de
vestuário no Brasil, atualmente conta com 174 lojas, sendo 161 instaladas em
shopping centers. A Companhia desenvolve e vende roupas, calçados e moda
íntima de qualidade para mulheres, homens, adolescentes e crianças sob 16 marcas
próprias, das quais 6 são representativas do conceito Lifestyle, em que cada uma
reflete um estilo próprio de ser e de vestir. As Lojas Renner também vende
acessórios e Cosméticos por meio de duas marcas próprias e oferece Mercadorias
em determinadas categorias sob marcas de terceiros.

3.2 Acionistas

Ao fim de 2011, a composição acionária da Lojas Renner era a seguinte:


Acionistas Ações Ordinárias %
Aberdeen Asset Management PLC 17.858.786 14,46%
BlackRock Inc. 8.999.153 7,29%
Trowe Price 6.872.800 5,56%
Schroder Investment Management Limited 6.167.300 4,99%
Outros 83.630.276 67,70%
Total 123.528.315 100%
*Acionistas com mais de 5% de ações da Lojas Renner

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal e os


diretores, no fim de 2011, possuíam um total de 457.887 ações ordinárias, conforme
indicado na tabela a seguir.
Quantidade de Ações %
Conselho de administração 82.268 14,46%
Diretoria 350.410 7,29%
Conselho Fiscal 0 5,56%
Total 432.678 4,99%
Free Float 123.095.637 67,70%
Total de Ações 123.528.315 100%
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4 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DO BALANÇO PATRIMONIAL

4.1 ATIVO CIRCULANTE

Observando-se o quadro referente à Análise Horizontal e Vertical do Balanço


Patrimonial das Lojas Renner, pode-se notar que o ativo total da empresa teve um
acréscimo de 55,3% de 2009 para 2011, isso se deve pelo aumento de quase todas
as contas ao longo dos anos, com exceção das contas “caixa e equivalentes de
caixa, depósitos judiciais e outras contas a receber” que sofreram decréscimos de
seus valores.
O grupo do ativo circulante teve um crescimento de 31,1% de 2009 para 2010
e de 42,5% de 2009 para 2011, porém sua representatividade em relação ao ativo
total teve uma pequena redução em 2011, diminuiu 8,1 pontos percentuais de 2010
para 2011, visto que em 2010 este grupo representava 76,3% do total do ativo e
passou a representar em 2011 68,2%.
As contas que mais tiverem representatividade em relação ao ativo total na
composição do ativo circulante foram às contas Caixas e Equivalentes de Caixa,
Contas a Receber de Clientes e Estoques como pode ser observado no quadro
abaixo:
DESCRIÇÃO DA CONTA 2009 AV 2010 AV 2011 AV
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 411.370 21,4% 683.661 27,8% 578.264 19,4%
Contas a receber de clientes 768.412 40,0% 863.493 35,2% 1.006.315 33,7%
Estoques 203.693 10,6% 275.950 11,2% 402.748 13,5%
Impostos a recuperar 16.025 0,8% 18.610 0,8% 30.445 1,0%
Outras contas a receber 24.812 1,3% 30.255 1,2% 16.136 0,5%
Despesas antecipadas 3.993 0,2% 952 0,0% 1.647 0,1%
Total do ativo circulante 1.428.305 74,3% 1.872.921 76,3% 2.035.555 68,2%
TOTAL DO ATIVO 1.921.197 100,0% 2.456.015 100,0% 2.983.504 100,0%

• Na conta Caixa e Equivalentes de Caixa, de 2009 para 2010 houve um


acréscimo de 66,2% e de 2010 para 2011 houve um decréscimo, caindo 25,6
pontos percentuais. Já sua representatividade sobre o total do ativo que em 2009
era de 21,4%, passou para 27,8% em 2010 e caiu para 19,4% em 2011. O Caixa
e Equivalentes de Caixa no final do período totalizavam R$ 578,3 milhões, ante
os R$ 683,7 milhões de dezembro de 2010. Esta redução deve-se,
principalmente, ao menor nível de caixa operado ao longo do ano, após o
19

pagamento da Camicado Houseware e a aceleração do plano de expansão das


Lojas Renner.
• Já a Contas a Receber de Clientes que é a conta que mais tem
representatividade no Ativo das Lojas Renner devido ao alto volume de vendas a
prazo no cartão, que faz parte da política de governança da empresa, teve uma
evolução de 31% de 2009 para 2011. Mas sua representatividade em relação ao
ativo total caiu 6,3 pontos percentuais de 2009 para 2011. De acordo com Notas
explicativas item 3.6 “as contas a receber de clientes correspondem aos valores
a receber pela venda de mercadorias, bem como pelos valores de empréstimo
pessoal cedido aos seus clientes por instituições financeiras, dos quais a
Companhia é intermediadora”, mostrando que a empresa financia seus clientes.
• A conta Estoques evoluiu significamente ao longo dos anos, cresceu 35,5% de
2009 para 2010 e 97,7% de 2009 para 2011, quase dobrando seu tamanho. Esse
aumento é devido ao crescimento da quantidade de lojas, em 2009 a Renner
tinha 129 lojas e passou para 167 lojas em 2011, precisando de variedades no
seu estoque. Sua representatividade em relação ao ativo total passou de 10,6%
em 2010 para 13,5% em 2011.

4.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

Já no grupo do Ativo não Circulante houve um crescimento de 18,3% de 2009


para 2010 e de 92,3% de 2009 para 2011, sua representatividade em relação ao
ativo total aumentou 8,1 pontos percentuais de 2010 para 2011. Esse aumento foi
devido ao crescimento do subgrupo Imobilizado e Intangível como pode ser
observado no quadro abaixo:

DESCRIÇÃO DA
CONTA 2009 AV 2010 AH AV 2011 AH AV
Não Circulante 492.892 25,7% 583.094 118,3% 23,7% 947.949 192,3% 31,8%
Realizável a
longo prazo 89.144 4,6% 103.451 116,0% 4,2% 143.547 161,0% 4,8%
Investimentos 63 0,0% 63 100,0% 0,0% 63 100,0% 0,0%
Imobilizado 357.572 18,6% 412.603 115,4% 16,8% 599.481 167,7% 20,1%
Intangível 46.113 2,4% 66.977 145,2% 2,7% 204.858 444,3% 6,9%
TOTAL DO
ATIVO 1.921.197 100% 2.456.015 127,8% 100% 2.983.504 155,3% 100%
20

O Imobilizado cresceu 15,4% de 2009 para 2010 e 67,7% de 2009 para 2011,
e representou em relação ao Ativo Total 18,6% em 2009, 16,8% em 2010 e
aumentou para 20,1% em 2011. Já o Intangível cresceu de 2009 para 2010 45,2%,
de 2009 para 2011 houve um crescimento bastante significante de 344,3% nos seus
valores.
Este crescimento está relacionado de acordo com a nota explicativa no item
1.1 à compra de 100% do capital da Maxmix Comercial Ltda, detentora da marca
Camicado, empresa de varejo de utilidades domésticas, artigos de cama, mesa e
banho e decoração, com 28 lojas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil
feita pela Renner em maio de 2011.

4.3 PASSIVO CIRCULANTE, PASSIVO NÃO CIRCULANTE E PATRIMÔNIO


LÍQUIDO.
DESCRIÇÃO DA CONTA 2009 AV 2010 AV 2011 AV
Passivo circulante 973.334 50,7% 977.575 39,8% 1.065.575 35,7%
Passivo não circulante 81.427 4,2% 457.132 18,6% 762.931 25,6%
Total do Exigível 1.054.761 54,9% 1.434.707 58,4% 1.828.506 61,3%
Total do PL 866.436 45,1% 1.021.308 41,6% 1.154.998 38,7%
Total do Passivo 1.921.197 100% 2.456.015 100% 2.983.504 100%

Analisando o Patrimônio Líquido da empresa, observa-se que seu patrimônio


evoluiu 33,3% de 2009 para 2011, porém o percentual em relação ao total do
Passivo mostra que o capital próprio das Lojas Renner teve uma redução ao longo
dos anos, em 2009 representava 45,1%, em 2010 esse percentual caiu para 41,6%
e em 2011 foi de 38,7%, isso mostra que cada vez mais a empresa recorre a
recursos de terceiros, com reflexos diretos no seu endividamento. Essa redução está
relacionada ao capital social que diminuiu 6,9 pontos percentuais de 2009 para
2011, visto que em 2009 representava 21%, caindo para 16,6% em 2010 e
passando para 14,1% em 2011.
Como citado acima à dependência por capitais de terceiros aumentou, o
endividamento da empresa passou de 54,9% em 2009 para 58,4% em 2010 e para
61,3% em 2011. A evolução do exigível foi de 36% de 2009 para 2010 e de 73,4%
de 2009 para 2011.
21

Entretanto, grande parte das obrigações da empresa se realiza no curto


prazo. O passivo circulante da empresa representava em 2009 50,7%, já em 2010
passou para 39,8% e em 2011 foi de 35,7%, isso significa que trinta e cinco por
cento das obrigações da empresa a vencer em menos de um ano, são originárias de
fontes onerosas.
O grupo do exigível possui quatro contas que se destacam na sua
composição, que são:
• Fornecedores do passivo circulante (que teve média de representatividade de
13,8% ao longo dos anos, e evoluiu 60,4% de 2009 para 2011);
• Empréstimos e Financiamentos e Financiamentos- operações serviços
financeiros do curto prazo, que representava em relação ao passivo total
19,9% em 2009 reduzindo essa participação para 5,8% em 2011.
• Empréstimos e Financiamentos e Financiamentos- operações serviços
financeiros do passivo não circulante, que representava apenas 1,8% em
2009, passando a representar 12,3% em 2011, mostrando que a empresa
conseguiu prazos maiores para quitar suas dívidas.
• Outro destaque do período de 2011 foi à conta Debêntures do passivo não
circulante, que não tinha nenhuma representatividade em 2009 e 2010 e
passou a representar 10% em 2011, isso foi devido porque em 2011 foram
emitidos R$ 300 milhões em debêntures, que otimizou a estrutura de capital
da Companhia, e a utilização do FIDC - Fundo de Recebíveis em Direitos
Creditórios Lojas Renner, o qual está em operação desde o final de dezembro
de 2010 para o financiamento dos clientes do Cartão Renner.

5 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO


DO EXERCÍCIO BASEADO NO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJAS
RENNER- 2011.

5.1 Receita e Custos de Vendas e Produtos e Serviços Financeiros e Lucro


Bruto

As Receitas Totais das lojas Renner são oriundas de duas fontes:


• Venda de mercadorias – varejo: a receita de venda de mercadorias é
reconhecida no resultado quando da efetiva entrega da mercadoria ao cliente.
22

• Vendas de serviços financeiros: a Companhia realiza operações de crediário


próprio, empréstimos pessoais e financiamento de vendas por instituições
financeiras, dos quais a Companhia é intermediadora. O resultado das
operações é apropriado ao resultado considerando a taxa efetiva de juros, ao
longo da vigência dos contratos. Pode obervar melhor esta diferença no
quadro abaixo:
DESCRIÇÃO DA CONTA 2009 AV 2010 AV 2011 AV
Receita operacional líquida 2.363.628 111,7% 2.751.338 111,7% 3.238.543 111,8%
Receita líquida com venda de
2.115.968 100,0% 2.462.683 100,0% 2.896.617 100,0%
mercadorias
Receita líquida com produtos
247.660 11,7% 288.655 11,7% 341.926 11,8%
e serviços financeiros
Custos das vendas -1.084.911 -51,3% -1.209.459 -49,1% -1.396.129 -48,2%
Custos das vendas de
-1.055.748 -49,9% -1.182.367 -48,0% -1.375.245 -47,5%
mercadorias
Custos dos produtos e
-29.163 -1,4% -27.092 -1,1% -20.884 -0,7%
serviços financeiros
Lucro bruto 1.278.717 60,4% 1.541.879 62,6% 1.842.414 63,6%
Lucro bruto com venda de
1.060.220 50,1% 1.280.316 52,0% 1.521.372 52,5%
mercadorias
Lucro bruto com produtos e
218.497 10,3% 261.563 10,6% 321.042 11,1%
serviços financeiros

Em 2011, a Receita Líquida Consolidada das Vendas de Mercadorias foi


17,6% maior que a registrada no mesmo período do ano anterior, totalizando R$
2.896,6 milhões. Já a Receita Líquida Consolidadas das Vendas de Serviços
Financeiros foi 18,4% maior que a registrada em 2010, totalizando R$ 341.926
milhões.
A somatória das duas receitas da empresa totalizou R$ 2.363,6 milhões em
2009, R$ 2.751,3 milhões (evoluindo 16,4%) e R$ 3.238,5 milhões em 2011 (com
uma evolução de 37,02% em relação ao ano de 2009). Esse crescimento foi
influenciado pela assertividade das coleções, pelo forte desempenho econômico,
principalmente no primeiro semestre do ano 2011, assim como pela boa
performance das vendas nas principais datas comemorativas.
Assim como as receitas os custos da empresa também possui esta divisão.
Os custos totais da empresa representava em relação Receita Líquida Consolidada
das Vendas de Mercadorias em 2009 (- 51,3%), em 2010 (- 49,1%), já em 2011 esse
percentual caiu para (- 48,2%). Os custos totais da empresa apresentou um
acréscimo de 28,69% de 2009 para 2011. Os custos relacionados às vendas de
23

serviços financeiros possui pouca representatividade nos custos da empresa, na


média dos três anos esses percentuais equivale apenas à (- 1,06%) do total dos
custos.
No ano de 2011, o Lucro Bruto Consolidado da Operação de Varejo atingiu
R$ 1.521,4 milhões, apresentando um importante incremento de 18,8% em relação
ao ano de 2010.

5.2 DESPESAS OPERACIONAIS, LUCRO OPERACIONAL E LUCRO LÍQUIDO.


DESCRIÇÃO DA
2009 AV 2010 AV 2011 AV
CONTA
Despesas
-922.807 -43,6% -1.036.759 -42,1% -1.249.788 -43,1%
Operacionais
Vendas -554.469 -26,2% -641.702 -26,1% -775.541 -26,8%
Administrativas e
-180.346 -8,5% -211.764 -8,6% -250.682 -8,7%
gerais
Perdas em crédito,
-112.419 -5,3% -88.172 -3,6% -109.427 -3,8%
líquidas.
Outros resultados
-75.573 -3,6% -95.121 -3,9% -114.138 -3,9%
operacionais
Lucro operacional - 355.910 16,8% 505.120 20,5% 592.626 20,5%
LAJIDA
Plano de opção de
-17.243 -0,8% -17.385 -0,7% -18.073 -0,6%
compra de ações
Depreciações e
-74.073 -3,5% -75.787 -3,1% -97.637 -3,4%
amortizações
Resultado da baixa de
-345 0,0% -420 0,0% -661 0,0%
ativo imobilizado
EBIT 264.249 12,5% 411.528 16,7% 476.255 16,4%
Resultado financeiro
7.617 0,4% 27.297 1,1% 2.760 0,1%
líquido
Lucro antes do IR,
271.866 12,8% 438.825 17,8% 479.015 16,5%
CSLL
Imposto de renda e
-76.270 -3,6% -123.743 -5,0% -138.486 -4,8%
contribuição social
Participações
-6.007 -0,3% -7.054 -0,3% -3.622 -0,1%
estatutárias
Lucro líquido do 189.589 9,0% 308.028 12,5% 336.907 11,6%
exercício

Despesas Operacionais

Quanto às Despesas Operacionais, em 2011, a Companhia apresentou


Despesas com Vendas de R$ 775,5 milhões, representando 26,8% da Receita
Líquida das Vendas de Mercadorias versus 26,1% no mesmo período do ano
24

anterior. Esta pressão deve-se a um maior nível de despesas pré-operacionais


relativas ao elevado número de lojas que foram inauguradas no ano, principalmente
no quarto trimestre, e também à consolidação da Camicado. A evolução das
Despesas com Vendas foi de 39,87% de 2009 para 2011.
As Despesas Gerais e Administrativas, por sua vez, foram de R$ 250,7 milhões,
representando 8,7% da Receita Líquida e ficando em linha com a do ano anterior,
que foi de 8,6%, mesmo após a consolidação da Camicado.

Lucro operacional

O LAJIDA (EBITDA) de 2011 foi de R$ 592,6 milhões ante R$ 505,1 milhões no ano
anterior, apresentando um crescimento de 17,3%, com a Margem LAJIDA (EBITDA)
sobre a Receita Líquida das Vendas de Mercadorias, atingindo 20,5%, igual à
margem apresentada em 2010. Este resultado é consequência das melhorias
apresentadas na operação de varejo, devido ao bom desempenho de vendas e dos
ganhos de margem bruta, não obstante as maiores despesas operacionais, a
emissão de cartões embandeirados e a consolidação da Camicado.
A Companhia apresentou Receita Financeira Líquida de R$ 2,8 milhões em 2011,
ante R$ 27,3 milhões em 2010. Este resultado é formado por receitas financeiras
advindas dos rendimentos de aplicações do Caixa e Equivalentes de Caixa, assim
como de despesas financeiras referentes à dívida e por algumas despesas
bancárias. Esta redução significativa deve-se ao desembolso de recursos para a
aquisição da Camicado, bem como aos custos com o serviço de dívida referentes à
nova estrutura de capital adotada, com uma maior alavancagem financeira durante o
ano de 2011.

Lucro Líquido

A Companhia encerrou o exercício de 2011 com Lucro Líquido de R$ 336,9 milhões,


9,4% maior que os R$ 308,0 milhões apresentados em 2010. O Lucro Líquido teve
um crescimento de 62,47% de 2009 para 2010 e de 77,7% de 2009 para 2011.
25

Já a Margem Líquida sobre as Vendas de Mercadorias foi de 11,6% em 2011, ante


12,5% apresentados em 2010 e de 9% em 2009. Esta margem é resultante dos
impactos de maior despesa financeira e maior depreciação ao longo do ano.

6 ANÁLISE INDIVIDUAL DOS ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca


1,92 1,63 1,91
1,44 1,471,26 1,38 1,19
1,53

2009 2010 2011

Liquidez Geral: em 2009 a empresa possuía R$ 1,44 no Ativo Circulante e


Realizável a Longo Prazo para cada R$ 1,00 de dívida total, em 2010 passou a ter
R$ 1,38 e em 2011 R$ 1,19. Isso representa que a empresa possui obrigações a
curto e longo prazo menores que os direitos a curto e longo prazo, gerando uma
folga financeira de no último ano de R$ 0,19. De acordo com as Notas Explicativas
das lojas Renner (22.3 letra C) a empresa investe o excesso de caixa em ativos
financeiros com evidencia de juros (notas explicativas 5) escolhendo instrumentos
com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem de
segurança conforme determinado pelas previsões, para assegurar que se tenha
caixa suficiente para atender as necessidades operacionais.

Liquidez Corrente: em relação à liquidez corrente a empresa Renner tem


melhorado esse índice ao longo dos anos. Em 2009 o índice foi de 1,47 e passou
para 1,92 em 2010, esse aumento foi considerável, cerca de 30% a mais em relação
ao ano anterior, já em 2011 se manteve estável, apresentando um índice de 1,91,
revelando folga financeira, que ajuda na negociação de prazos que visa equilibrar as
entradas e saídas de caixa. Esse aumento nos dois últimos períodos se deu pelo
fato, de como foi visto na análise vertical, que as obrigações de curto prazo
26

diminuíram em relação às obrigações totais, aumentando a capacidade da empresa


de quitar suas dívidas de curto prazo.

Liquidez Seca: a liquidez seca teve um aumento de 29% passando de 1,26% em


2009 para 1,63 em 2010, já em 2011 houve um decréscimo de 6,13% passando a
ser 1,53%. Mesmo sem considerar a conta Estoques, que não pode ser facilmente
convertido em caixa devido ao alto volume de vendas a prazo no cartão, a empresa
mostrou que tem capacidade de arcar com suas obrigações de curto prazo utilizando
apenas o disponível e contas a receber.

INDICADORES DE PRAZOS MÉDIOS OU ÍNDICES DE ATIVIDADE

INDICADORES 2009 2010 2011


Prazo Médio de Renovação de Estoques 69 dias 84 dias 105 dias
Prazo Médio de Recebimentos de Vendas 131 dias 126 dias 125 dias
Prazo Médio de Compras 90 dias 91 dias 103 dias
Ciclo Operacional 200 dias 210 dias 230 dias
Ciclo Financeiro 110 dias 119 dias 127 dias

Ao analisar o Prazo Médio de Renovação de Estoque, foi observado que o estoque


tem ficado mais tempo parado, um cenário atípico, talvez influenciado com as
mudanças bruscas das estações do ano. Outro fato que também prejudicou os
estoques em certas regiões foi à ineficiência na alocação dos produtos, pois foi
detectados erros ao enviar produtos de estoques de uma unidade à outra, fazendo
com que houvesse falta de determinado produto em uma unidade e excesso em
outra.
Em 2011 foi verificada que as venda com o uso do cartão Renner foi responsável
por 54,7% das vendas totais realizadas em 2011 contra 56,6% do ano de 2010, isso
se deu basicamente devido ao número de inaugurações de lojas ocorridos de 2006
para 2011 que resultou em novos clientes, que inicialmente optaram por outras
formas de pagamento fazendo com que houvesse uma redução na participação do
cartão Renner nas vendas totais da companhia, influenciando o Prazo Médio de
Recebimento de Vendas da Renner que caiu de 131 dias em 2009 para 125 dias em
2011, que é bom para empresa, mas poderia melhorar muito mais. Devido
27

aumento do prazo médio de renovação de estoques somado com o recebimento de


vendas, o ciclo operacional da Renner ficou bem dilatado, ou seja, aumento ano a
ano, que significa que a empresa tem a necessidade de obter financiamento para o
giro dos seus negócios.
No Prazo de Pagamentos de Compras, é possível perceber que a Renner vem
conseguindo prazos maiores para pagar suas compras, em 2009 ela tinha 90 dias
de prazo e já em 2011 passou há ter 103 dias, esse aumento foi possível devido a
uma negociação da empresa direta com as tecelagens, entrando num acordo para
que os fornecedores fraccionistas da companhia tivessem um custo menor,
desenvolvendo o projeto de certificação de novos parceiros com o controle de
qualidade. Mas mesmo com esse aumento de prazo, os indicadores de atividade
mostram que a empresa poderia mudar ainda mais a sua política de negociação,
buscando obter maiores prazos de seus fornecedores, reduzindo assim seu ciclo
financeiro, que vem aumento a cada ano.
Em 2009 o ciclo financeiro era de 110 dias e em 2011 passou para 127 dias, um
aumento de 15,45%, isto revela que no período de 2011 a empresa pagou seus
fornecedores com 103 dias após a compra e somente 127 dias após esse
pagamento recebeu o valor da venda de seus clientes, ficando um intervalo de 22
dias negativo sem saldo em caixa para quitar suas dívidas, influenciando no nível de
endividamento da empresa, como veremos abaixo.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO (ESTRUTURA DE CAPITAL)

2011 2010 2009

69,64%
Imobilização do Patrimônio Líquido 46,96%
46,59%

58,28%
Composição do Endividadamento 68,14%
92,28%

61,29%
Endividadamento 58,42%
54,90%
28

Imobilização do Patrimônio Líquido: durante a análise dos três períodos é


possível perceber que a Renner vem imobilizando cada vez mais seu Patrimônio
Líquido. Em 2009 a empresa imobilizou o correspondente de 46,59% seu PL, já em
2011 houve um aumento de 23,05%, a empresa passou a imobilizar 69,64% de seu
PL, restante apenas 41,36% de recursos próprios para investir, por exemplo, no seu
ativo circulante. O aumento deste índice fez com que a empresa aumentasse sua
dependência por capitais de terceiros, pois precisou buscar no mercado recursos
para movimentação normal de seus negócios.

Composição do endividamento: como pode se observar, em 2009 de todas as


obrigações que a empresa possuía junto a terceiros, 92,28% eram de curto prazo e
os 7,72% restantes eram de longo prazo, ou seja, a empresa não possuía prazos
maiores para quitar suas obrigações de curto prazo. Em 2010 a empresa conseguiu
melhorar este índice de composição de endividamento, que passou a ser de 68,14%
as dívidas de curto prazo, de modo que para cada R$ 100,00 de dívida que a
empresa tinha R$ 68,14 vencia a Curto Prazo, ou seja, num período inferior a um
ano, já em 2011 a situação da empresa melhorou em relação a este índice, caindo
cerca de 34% de 2009 para 2011, já que sua interpretação é quanto menor, melhor,
passando a representar 58,28%, mostrando que a Renner conseguiu negociar
prazos maiores para quitar suas obrigações de Curto Prazo.

Endividamento: como pode ser observado à dependência por capitais de terceiros


da Renner aumentou, o endividamento da empresa passou de 54,90% em 2009
para 58,42% em 2010 e para 61,29% em 2011. Este aumento está relacionado a
vários fatores que fez o nível de endividamento da empresa aumentar ao longo
destes anos como:
• À necessidade da empresa em obter financiamento para o giro de seus
negócios devido ao saldo negativo do seu ciclo financeiro.
• Devido à emissão de R$ 300 milhões em debêntures feita pela Renner em
2011 para otimizar a estrutura de capital da Companhia.
• Redução de 6,9 pontos percentuais de 2009 para 2011 do Capital Social.
• Empréstimos de R$ 11,2 milhões de para capital de giro da Camicado.
29

INDICADORES DE RENTABILIDADE OU RESULTADOS

Margem de lucro

Margem de Lucro
12,51% 11,63%
8,96%

2009 2010 2011

A margem líquida variou nos três anos: 8,96% em 2009, aumentando para 12,51%
em 2010 e, em 2011 caiu para 11,63%, está queda no último ano é resultante dos
impactos de maior despesa financeira e maior depreciação ao longo do ano. Mesmo
com essa queda a empresa ganhou em eficiência, ou seja, embora o dinheiro que
entre tenha crescido pouco, a empresa consegue extrair mais lucro de cada real que
entra nos últimos dois períodos.

Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Rentabilidade do Ativo (ROA) Rentabilidade do PL (ROE)

21,88% 30,16%
29,17%

9,87% 12,54%
11,29%

2009
2010
2011

A rentabilidade do ativo, que mostra o desempenho da empresa ano a ano,


apresentou retornos consideráveis. O retorno em 2009 foi de 9,87% passou para
12,54% em 2010 e teve uma pequena queda em 2011 passando a ser 11,29%, isto
30

que significa a empresa apresentou um lucro no último ano de R$ 11,29 para cada
R$ 100 dos investimentos totais, que foi possível devido ao bom desempenho da
capacidade de geração de lucro das Lojas Renner.
A eficiência de rentabilidade da empresa também pode ser aferida pelo ROE, que
tem apresentado uma média bastante consistente na casa de 27,07% ao ano, isso
significa dizer que cada R$ 100,00 de valor patrimonial da empresa gera R$ 27,07
de lucro para o acionista.
Nos últimos dois períodos da análise, tanto a margem de lucro, o ROE e o ROA da
empresa apresentaram retornos bastante significativos, indicando que a empresa
tem feito uma boa administração de seus negócios, mostrando-se uma empresa
interessante para ser fazer investimento.
31

DEMONTRAÇÃO FINANCEIRAS CONSOLIDADAS BP LEVANTADOS EM 31/12/ 2009, 2010 E 2011


DESCRIÇÃO DA CONTA 2009 2010 2011
Ativo Circulante 1.428.305 1.872.921 2.035.555
Caixa e equivalentes de caixa 411.370 683.661 578.264
Contas a receber de clientes 768.412 863.493 1.006.315
Estoques 203.693 275.950 402.748
Impostos a recuperar 16.025 18.610 30.445
Outras contas a receber 24.812 30.255 16.136
Despesas antecipadas 3.993 952 1.647
Ativo Não Circulante 492.892 583.094 947.949
Realizável a longo prazo 89.144 103.451 143.547
Depósitos judiciais 9.443 9.515 6.189
Impostos a recuperar 11.726 12.607 17.277
Outras contas a receber 4.998 5.872 4.564
Tributos diferidos 62.977 75.457 115.517
Investimentos 63 63 63
Imobilizado 357.572 412.603 599.481
Intangível 46.113 66.977 204.858
TOTAL DO ATIVO 1.921.197 2.456.015 2.983.504
Passivo Circulante 973.334 977.575 1.065.575
Fornecedores 268.072 318.285 429.887
Impostos e contribuições a recolher 141.159 162.427 231.508
Salários e férias a pagar 47.395 56.355 46.766
Aluguéis a pagar 16.842 20.809 24.961
Empréstimos e financiamentos 382.417 279.426 172.159
Obrigações estatutárias 53.656 84.429 88.428
Provisão para riscos cíveis e trabalhistas 16.332 17.581 19.124
Outras obrigações 47.461 38.263 52.742
Passivo Não Circulante 81.427 457.132 762.931
Empréstimos e financiamentos 35.271 36.415 24.276
Financiamentos - operações serviços financeiros 0 340.661 343.670
Debêntures 0 0 298.057
Impostos e contribuições a recolher 13.720 28.964 23.383
Provisão para riscos tributários e cíveis 26.277 43.414 47.286
Outras obrigações 6.159 7.678 26.259
Total do Exigível 1.054.761 1.434.707 1.828.506
Patrimônio líquido 866.436 1.021.308 1.154.998
Capital social 402.945 408.734 421.683
Reservas de capital 156.184 173.569 191.642
Reservas de lucros 308.819 441.615 539.533
Ajuste a avaliação patrimonial -1.512 -2.610 2.140
TOTAL DO PASSIVO E PL 1.921.197 2.456.015 2.983.504
32

DEMONTRAÇÃO FINANCEIRAS CONSOLIDADAS


LEVANDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009, 2010 E 2011
RESULTADO DO EXCERCÍCIO (EM MILHARES DE REAIS)
DESCRIÇÃO DA CONTA 2009 2010 2011
Receita operacional líquida 2.363.628 2.751.338 3.238.543
Receita líquida com venda de mercadorias 2.115.968 2.462.683 2.896.617
Receita líquida com produtos e serviços financeiros 247.660 288.655 341.926
Custos das vendas -1.084.911 -1.209.459 -1.396.129
Custos das vendas de mercadorias -1.055.748 -1.182.367 -1.375.245
Custos dos produtos e serviços financeiros -29.163 -27.092 -20.884
Lucro bruto 1.278.717 1.541.879 1.842.414
(Despesas) receitas operacionais
Vendas -554.469 -641.702 -775.541
Administrativas e gerais -180.346 -211.764 -250.682
Perdas em crédito, liquidas -112.419 -88.172 -109.427
Outros resultados operacionais -75.573 -95.121 -114.138
Total das despesas operacionais, líquidas -922.807 -1.036.759 -1.249.788
Lucro operacional - LAJIDA 355.910 505.120 592.626
Plano de opção de compra de ações -17.243 -17.385 -18.073
Depreciações e amortizações -74.073 -75.787 -97.637
Resultado da baixa de ativo imobilizado -345 -420 -661
EBIT 264.249 411.528 476.255
Receitas Financeiras 19.956 38.810 41.613
Despesas Financeiras -12.339 -11.513 -38.853
Resultado financeiro líquido 7.617 27.297 2.760
Lucro antes do IR, CSLL e participações estatutárias
271.866 438.825 479.015

Imposto de renda e contribuição social -76.270 -123.743 -138.486


Participações estatutárias -6.007 -7.054 -3.622
Lucro líquido do exercício 189.589 308.028 336.907
33

7 CONCLUSÃO

No contexto geral da análise pode se afirmar que durante os três períodos


analisados a empresa vem apresentando boa solidez financeira.
Já os indicadores de atividade mostram que a empresa poderia mudar a sua
política de negociação, buscando obter maiores prazos de seus fornecedores,
reduzindo assim seu ciclo financeiro, que vem aumento a cada ano.
Atualmente ela possui um ciclo operacional bem dilatado, gerado
principalmente pelo aumento do prazo médio de renovação de estoques que no
último período foi de 105 dias, que significa que a empresa tem necessidade de
obter financiamento para o giro dos seus negócios, percebe-se bem essa situação
quando se analisou o giro de estoque da empresa que teve uma queda de 18,41%
no período de 2010 para 2011, isto fez com que a empresa tivesse a necessidade
de aumentar o seu capital operacional total, consequentemente aumentando seu
CCL ao longo dos anos, para sustentar suas operações, a empresa recorreu à
capital de terceiros, aumentando seu nível de endividamento, que era de 54,9% em
2009 e passou a representar 61,29% em 2011.
Porém essa Alavancagem financeira não teve um impacto ruim para empresa,
mesmo com o aumento das despesas de juros que fez com que houvesse uma
diminuição na sua capacidade de cobertura de juros, não impediu que a Renner
obtesse bons resultados em relação à rentabilidade.
Nos últimos dois períodos da análise, tanto a margem de lucro, o Roe e o Roa
da empresa apresentaram retornos bastante significativos, indicando que a empresa
tem feito uma boa administração de seus negócios, mostrando-se uma empresa
interessante para ser fazer investimento
34

8 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

MATARAZZO, Dante Carmine. Analise financeira de Balanços. 7º Ed, São Paulo


Ed Atlas, 2010.

NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 8° Ed, São Paulo, Ed Atlas, 2008.

IUDICIBUS, Sergio de. Analise de Balanço. 10 Ed, São Paulo, Ed Atlas, 2010.

NETO, Alexandre Assaf. Curso de Administração Financeira. 2° Ed, São Paulo, Ed


Atlas, 2011.

MARION, Jose Carlos. Analise das Demonstrações Contábeis. 5° Ed, São Paulo,
Ed Atlas, 2010.

ANASTÁCIO, ADOLFO CALISTON. TCC - Análise Das Demonstrações Contábeis


E Sua Importância Na Verificação Da Situação Econômico-Financeira Das
Empresas - 2004.

SITES:
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<http://portal.lojasrenner.com.br/renner/front/institucionalHistoria.jsp. - dia
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< http://portal.lojasrenner.com.br/renner/ri/index.htm - 04/11/2012 11:58:08.

< http://www.econoinfo.com.br > acessado em 01/12/2012


<http://professorrobertocesar.files.wordpress.com/2010/08/7-indice-de
endividamento.pdf > acessado em 04/12/2012
< http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/contabilidade/MF/aula13.pdf > acessado
em 04/12/2012
< http://www.indicacoes.com.br/?pag=fundamentalistas&ind=imob_pat > acessado
em 04/12/2012

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