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Planos de aula / Geografia / 8º ano / Formas de representação e pensamento espacial

Mapeando a mortalidade infantil na América


Por: Fabiana Machado Leal / 23 de Março de 2019

Código: GEO8_19UND02

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola

Professor: Fabiana Leal

Mentor: Peter Trento

Especialista: Leandro Campelo

Assessor pedagógico: Laercio Furquim

Ano: 8°ano

Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial

Objeto(s) de aprendizagem: Comparar o desenvolvimento humano dos países da África a partir de mapas temáticos

Habilidade (s) da Base: (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América.

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Plano de aula

Mapeando a mortalidade infantil na América

Materiais complementares

Documento
GEO08_19UND02_Artigo Agência EBC_Falta de água
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4BSbEkMq8tcYkzSXxh7X3DuRGWv4PMjHe6RCcRzMfF3hy6hHJ5wAH3Qc5Jth/geo08-19und02-artigo-agencia-ebc-falta-de-agua.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-1990.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-2017.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças diarreicas_América
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-america.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990 - Página1
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-1990-pagina1.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017 - Página1
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-2017-pagina1.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças diarreicas_América - Página1
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-19und02-planilha-mortes-por-doencas-diarreicas-america-pagina1.pdf

Documento
GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento melhorado_América - Página1
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-19und02-planilha-saneamento-melhorado-america-pagina1.pdf

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Plano de aula

Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 1 Sobre este plano


Este slide em específico não deve ser apresentado
para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da
aula para que você possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser
realizado em uma aula de 50 minutos. Serão
abordados aspectos que fazem parte do trabalho
com a habilidade EF08GE19 de Geografia, que
consta na BNCC.
Esta habilidade diz respeito à interpretação
cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e
anamorfoses geográficas com informações
geográficas acerca da África e América; em razão
disso, a leitura e interpretação de dados, mapas
temáticos e outras representações cartográficas
são fundamentais para o desenvolvimento da aula.
Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo
de todo o ano, você observará que ela não será
contemplada em sua totalidade aqui e que as
propostas podem ter continuidade em aulas
subsequentes.
Materiais necessários:
Cópia do artigo “Falta de água de qualidade mata
uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela
UNICEF” , publicado pela Agência EBC, para cada
grupo;
Cópia das “Atividades da Ação Propositiva” para
cada grupo;
Para a Estação 1:
Cópia da tabela “Mortalidade infantil entre
crianças menores de 5 anos na América (1990)”;
Cópia do mapa “Mortalidade infantil entre crianças
menores de 5 anos na América (1990)”;
Cópia da tabela “Mortalidade infantil entre
crianças menores de 5 anos na América (2017)”;
Cópia do mapa “Mortalidade infantil entre crianças
menores de 5 anos na América (2017)”;
Para a Estação 2:
Cópia da tabela “Proporção (%) da população dos
países que utiliza instalações de saneamento
melhorado na América (2015)”;
Cópia do mapa “Proporção (%) da população dos
países que utiliza instalações de saneamento
melhorado (2015)”;
Para a Estação 3:
Cópia da tabela “Mortes (%) por doenças
diarréicas em crianças menores de 5 anos na
América (2016)”;
Cópia do mapa “Mortes (%) por doenças diarréicas
em crianças menores de 5 anos na América Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

em crianças menores de 5 anos na América


(2016)”;
Lápis preto, caneta e borracha;
Atlas Geográfico Escolar;
Equipamento multimídia para reprodução dos
slides;
Laboratório de informática ou sala com
computadores com acesso à internet (se possível).
Todas os textos, tabelas, mapas deverão ser
entregues pelo professor.
Material complementar:
Artigo Falta de água de qualidade mata uma
criança a cada 15 segundos no mundo, revela
UNICEF, publicado pela Agência EBC, disponível
no arquivo GEO08_19UND02_Artigo Agência
EBC_Falta de água:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4BSbEkMq8tcYkzSXxh7X3DuRGWv4PMjHe6RCcRzMfF3hy6hHJ5wAH3Qc5Jth/geo08-
19und02-artigo-agencia-ebc-falta-de-agua.pdf
Tabela Mortalidade infantil entre crianças menores
de 5 anos na América (1990), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 1990:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
1990-pagina1.pdf
Tabela Mortalidade infantil entre crianças menores
de 5 anos na América (2017), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 2017:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
2017-pagina1.pdf
Tabela Proporção (%) da população dos países que
utiliza instalações de saneamento melhorado na
América (2015), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento
melhorado_América:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-
19und02-planilha-saneamento-melhorado-
america-pagina1.pdf
Tabela Mortes (%) por doenças diarréicas em
crianças menores de 5 anos na América (2016) ,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças
diarréicas_América:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-
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producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-
19und02-planilha-mortes-por-doencas-
diarreicas-america-pagina1.pdf
Atividades da Ação Propositiva, disponível no
arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação
Propositiva:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Link para os mapas:
Mapa Mortalidade infantil entre crianças menores
de 5 anos na América (1990), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 1990:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
1990.pdf
Mapa Mortalidade infantil entre crianças menores
de 5 anos na América (2017), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 2017:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
2017.pdf
Mapa Proporção (%) da população dos países que
utiliza instalações de saneamento melhorado
(2015), disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento
melhorado:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-
19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf
Mapa Mortes (%) por doenças diarréicas em
crianças menores de 5 anos na América (2016) ,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças
diarréicas_América:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-
19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-
america.pdf
Planisfério Político elaborado pelo IBGE,
disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018. (Para consulta
ou impressão, caso não haja Atlas Geográfico na
escola).
Para você saber mais:
Confira o artigo Orientação metodológica para
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Confira o artigo Orientação metodológica para


construção e leitura de mapas temáticos, publicado
pela Revista Franco-Brasileira de Geografia,
disponível em
https://journals.openedition.org/confins/3483#tocto1n1,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Acesse os dados de mortalidade infantil presentes
no relatório Levels & Trends in Child Mortality -
Report 2018, publicado pela UNICEF/ONU,
disponível em: https://data.unicef.org/wp-
content/uploads/2018/10/Child-Mortality-
Report-2018.pdf, acesso em: 22 de novembro de
2018. Apesar do relatório estar em inglês, é
possível, ao final da publicação, consultar as
tabelas com os dados de mortalidade infantil dos
países.
Leia a reportagem OMS: 2,1 bilhões de pessoas não
têm água potável em casa e mais do dobro não
dispõem de saneamento seguro, divulgada pela
ONU, disponível em
https://nacoesunidas.org/onu-45-bilhoes-de-
pessoas-nao-dispoem-de-saneamento-seguro-
no-mundo/, acesso em 22 de novembro de 2018. .
Para saber mais sobre o modelo de Rotação por
Estações, apresentado na Ação Propositiva desta
aula, leia o artigo Para uma aula diferente, aposte
na Rotação por Estações de Aprendizagem,
disponível em
https://novaescola.org.br/conteudo/3352/blog-
aula-diferente-rotacao-estacoes-de-
aprendizagem, acesso em 25 de novembro de 2018.
Contextos prévios: Mapas temáticos; América;
mortalidade infantil; saneamento básico.

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Plano de aula

Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 2 Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos


Orientações : Comente com os alunos que nesta
aula eles irão interpretar, comparar e relacionar
dados e representações cartográficas sobre
mortalidade infantil e saneamento básico dos
países do continente americano.
Para você saber mais:
A Taxa de Mortalidade Infantil, para o Banco
Mundial, diz respeito ao número de bebês que
morrem antes de atingir um ano de idade, por mil
nascidos vivos em um determinado ano. Algumas
instituições, como a UNICEF (Fundo Internacional
de Emergência para a Infância das Nações Unidas),
consideram a mortalidade infantil tomando como
base o número de mortes de crianças com até cinco
anos de idade. Trata-se do indicador U5MR
(Under-five mortality rate ), isto é, ele mensura o
número de morte de crianças com até 5 anos, em
relação a mil crianças nascidas vivas, em um
determinado ano. Vale ressaltar que há ainda a
mortalidade infantil neonatal, que considera o
número de bebês que morrem antes do 28º dia de
vida, por mil nascidos vivos em um determinado
ano.
Nesse plano, como trabalharemos com os dados da
UNICEF, nos mapas e tabelas, iremos considerar a
mortalidade infantil como as mortes de crianças
que ocorreram até o 5º ano de vida.
De acordo com o relatório Levels & Trends in Child
Mortality - Report 2018 , publicado pela
UNICEF/ONU (disponível em
https://data.unicef.org/wp-
content/uploads/2018/10/Child-Mortality-
Report-2018.pdf, acesso em 23 de novembro de
2018), as crianças do Sudeste Asiático e da África
Subsaariana são aquelas com maior risco de morrer
antes dos 5 anos de idade. A África Subsaariana é a
região com as maiores taxas de mortalidade
infantil do mundo. Em 2017, cerca de 76 crianças
de até 5 anos morreram, para cada mil crianças
nascidas vivas. Isso significa que 1 em cada 13
crianças morre antes dos 5 anos de idade naquela
região da África.
Em contrapartida, na Europa e América do Norte, a
taxa de mortalidade entre as crianças de até 5 anos
foi de apenas 6 para cada mil nascidas vivas. Já na
América Latina e Caribe, a taxa de mortalidade foi
de 18 para cada mil nascimentos.
Segundo a UNICEF, grande parte das mortes de Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Segundo a UNICEF, grande parte das mortes de


crianças de até 5 anos são causadas por fatores
considerados tratáveis ou evitáveis. Dentre essas
causas, estão complicações no parto, pneumonia,
doenças diarréicas, malária e infecções neonatais.
A estimativa da entidade é que entre os anos de
2017 e 2030, mais de 60 milhões de crianças
morrerão antes dos 5 anos de vida.
No Brasil, apesar do país ter reduzido as taxas de
mortalidade infantil nos últimos anos, os bebês
indígenas são duas vezes mais vulneráveis às
mortes consideradas evitáveis do que as demais
crianças brasileiras.
Saneamento básico é um conjunto de
infraestruturas, serviços e ações relacionadas à
oferta, tratamento e distribuição de água tratada e
potável, coleta e tratamento de esgoto, coleta e
manejo do lixo e limpeza pública, de modo a
garantir as condições ambientais adequadas, bem
como a qualidade de vida de toda população (rural
e urbana). A ausência de saneamento básico pode
acarretar em uma série de doenças, como dengue,
doenças diarréicas, febre tifóide, cólera, hepatite,
leptospirose, além da disseminação de pragas e
vetores.
No Brasil, a Lei Federal nº 11.445, de janeiro de
2007, estabelece as diretrizes para o saneamento
básico em todo o país, garantindo o acesso
universal a todos os serviços.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
divulgou que 3 em cada 10 pessoas do mundo não
têm acesso a água potável nas residências. Além
disso, 6 em cada 10 pessoas carecem de
saneamento básico adequado. De acordo com a
entidade, mais de 260 milhões de pessoas no
mundo ainda precisam viajar mais de 30 minutos
diários para coletar água (nem sempre de
qualidade) em mananciais. Além disso, mais de 150
milhões de pessoas consomem água não tratada
retirada diretamente de rios, lagos e córregos.
Desde 2000, a OMS registra o aumento do acesso à
água e aos serviços básicos de saneamento,
todavia, isso não significou o acesso à água potável
e serviço de saneamento adequado à saúde. Muitas
casas, hospitais e escolas carecem de estrutura
básica, como água e sabão, para a lavagem das
mãos, o que coloca as pessoas – sobretudo as
crianças – em exposição aos riscos de contrair
doenças.
O mapa é uma representação gráfica reduzida da
realidade e possui alguns elementos que facilitam
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Mapeando a mortalidade infantil na América

realidade e possui alguns elementos que facilitam


a sua leitura e análise: título, fonte, orientação,
escala e legenda. Todos os elementos são
importantes para a correta interpretação dos
fenômenos realizados, todavia, é a legenda que
decodifica os recursos visuais representados no
mapa.
A correta leitura da legenda é de fundamental
importância para o entendimento dos fenômenos
representados pelos mapas temáticos e
cartogramas, uma vez que a Cartografia Temática
faz uso de uma série de símbolos, cores, códigos,
linhas e formas (de diversos tamanhos) para
mostrar a variação visual das informações acerca
do fenômeno que se deseja representar.

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Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 3 Contextualização
Tempo sugerido: 4 minutos
Orientações: A imagem apresentada no slide
mostra a falta de estrutura de saneamento básico
(com destaque para a ausência de coleta de lixo e
tratamento de esgoto) na segunda maior cidade do
Haiti, Cabo Haitiano. Apresente-a a turma e peça
para que eles descrevam o que observam,
apontando as condições de vida das pessoas que
residem nessa área. Caso julgue pertinente, anote
essas informações no quadro.
Aproveite também para perguntar onde eles
imaginam que essa paisagem foi fotografada. É
possível que alguns alunos digam que se trata de
alguma área periférica de um determinado
município brasileiro, ou ainda do continente
africano, uma vez que é muito comum se associar
esse continente (especialmente à África
Subsaariana) a situações de pobreza, fome,
miséria, doenças, carência de infraestrutura e
desigualdades sociais.
Leia para a turma a pergunta “Qual a relação entre
mortalidade infantil e saneamento básico?”, em
destaque no slide, e observe se os alunos
conseguem estabelecer alguma relação entre a
ausência de infraestrutura e serviços de
saneamento básico à possibilidade de
disseminação de doenças e, consequentemente, ao
aumento da mortalidade infantil. Vale a pena
destacar, no entanto, que não é esperado que os
alunos respondam a essa pergunta de maneira
assertiva e contextualizada. O objetivo da etapa é
justamente apresentar as primeiras discussões
sobre o assunto, de modo que, no decorrer da aula,
eles consigam analisar essa problemática por meio
de mapas e dados.
Após ouvir os comentários dos alunos, explique
que a imagem do slide retrata a precária estrutura
de saneamento básico na cidade do Cabo Haitiano,
no norte do Haiti.
Comente com os alunos que o Haiti, localizado no
Caribe (região insular da América Central), é o país
mais pobre do continente americano,
apresentando indicadores socioeconômicos
semelhantes ou piores a de muitos países
africanos. O Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) do Haiti, em 2018, foi de 0,498; ficando na
168º posição, entre os 189 países classificados pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
Imagem disponível em Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Imagem disponível em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Poor_sanitation_in_Cap-
Haitien.jpg. Acesso em 23 de novembro de 2018.
Para você saber mais:
O Haiti é o país mais pobre do continente
americano e um dos mais pobres do mundo. Há
algumas décadas, o país vive uma grave crise
política e ainda enfrenta as consequências do
catastrófico terremoto ocorrido em 2010, que
destruiu parte do país e matou mais de 300 mil
pessoas.
Desde então, a população haitiana vive em
condições extremamente vulneráveis, com
escassez de alimentos e de água potável, ausência
de esgotamento básico e proliferação de doenças,
como o surto de cólera ocorrido após o terremoto.
Segundo a ONU, após esse desastre, mais de 1
milhão de haitianos foram deslocados de suas
residências e forçados a viver em áreas onde o
acesso à água potável é escasso.
Historicamente, o país ainda apresenta altas taxas
de natalidade e elevados índices de mortalidade,
desemprego e analfabetismo. Mais da metade da
população haitiana vive abaixo da linha da pobreza,
ou seja, com renda de menos de 1 dólar por dia.
Desde 2010, o país sobrevive por meio de ajuda
humanitária da ONU, de outros países e de
entidades civis e filantrópicas.

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Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 4 Problematização

Tempo sugerido: 8 minutos


Orientações: Comente com a turma que, a partir
desse momento, eles irão discutir sobre a relação
entre a mortalidade infantil e o acesso aos serviços
de saneamento básico na América, a partir da
interpretação e comparação de dados e de
representações cartográficas.
Questione os alunos se eles sabem o que é
mortalidade infantil, bem como os serviços que
abarcam o sistema de saneamento básico de um
determinado lugar. Caso julgue necessário, anote
as informações apresentadas por eles no quadro e
acrescente as informações disponíveis no tópico
“Para você saber mais”.
Na sequência, apresente o título do artigo
publicado pela agência EBC “Falta de água de
qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no
mundo, revela UNICEF” . Disponível em
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/03/falta-
de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-a-
cada-15-segundos-no-mundo. Acesso em 22 de
novembro de 2018.
Se preferir, você pode imprimir ou copiar o título e
alguns trechos do artigo, que estão disponíveis no
arquivo GEO08_19UND02_Artigo Agência
EBC_Falta de água https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4BSbEkMq8tcYkzSXxh7X3DuRGWv4PMjHe6RCcRzMfF3hy6hHJ5wAH3Qc5Jth/geo08-
19und02-artigo-agencia-ebc-falta-de-agua.pdf
Após a leitura do título e, se possível, dos trechos,
questione a turma sobre como eles imaginam que
seja a situação do continente americano em relação
à mortalidade infantil, ou ainda sobre quais países
do continente eles acham que apresentam os
melhores os piores índices de mortalidade infantil.
Caso você tenha a oportunidade de reproduzir o
artigo durante a aula, aproveite para explorar a
imagem disponível na publicação, mostrando aos
alunos que as crianças são muito mais vulneráveis
às doenças decorrentes da falta de higiene, de água
potável e de esgotamento sanitário adequado. Não
deixe de comentar com os alunos que a imagem da
reportagem também foi registrada no Haiti.
Para finalizar essa etapa, comente que uma das
principais causas de mortes entre crianças
menores de 5 anos de idade é a diarreia, um dos
sintomas das infecções gastrointestinais e que está
intimamente relacionada à qualidade dos serviços
de esgoto e da água que se consome. Reflita com a
turma que as doenças diarréicas, atualmente, Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

turma que as doenças diarréicas, atualmente,


matam mais crianças que a malária, a Aids e o
sarampo juntos.
Se desejar, relembre a imagem discutida na
contextualização e enfatize o trecho do artigo que
aponta que a maior parte das águas residuais dos
países em desenvolvimento são despejadas
diretamente em mananciais, o que representa uma
ameaça à saúde e à segurança alimentar das
pessoas.
Como adequar à sua realidade: Caso julgue
pertinente, você pode questionar a turma se a
situação apresentada se assemelha à realidade em
que vocês residem. Para tanto, você pode selecionar
informações sobre a mortalidade infantil e o
saneamento básico de sua região, estado,
município ou bairro.
Algumas informações sobre o sistema de
esgotamento sanitário dos municípios e Estados
brasileiros podem ser extraídos do Atlas Esgotos:
Despoluição de Bacias Hidrográficas , elaborado
pela Agência Nacional de Águas, disponível em
http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-
1/atlas-esgotos, acesso em 23 de novembro de
2018.
A base de dados do IBGE sobre os municípios e
Estados brasileiros, o IBGE cidades , disponível em
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama,
acesso em 23 de novembro de 2018, apresenta
dados recentes sobre taxa de mortalidade infantil
para quase todas as localidades do país.
Vale a pena destacar, contudo, que não há
necessidade de acessar os sites e trabalhar com
essas informações durante a aula. Nesse momento,
o Atlas Esgoto e a base de dados do IBGE cidades
devem ser usados apenas como referências para
sua consulta prévia sobre os dados da região onde
você e sua turma residem.
Para você saber mais:
A Taxa de Mortalidade Infantil, para o Banco
Mundial, diz respeito ao número de bebês que
morrem antes de atingir um ano de idade, por mil
nascidos vivos em um determinado ano. Algumas
instituições, como a UNICEF (Fundo Internacional
de Emergência para a Infância das Nações Unidas),
consideram a mortalidade infantil tomando como
base o número de mortes de crianças com até cinco
anos de idade. Trata-se do indicador U5MR
(Under-five mortality rate ), isto é, ele mensura o
número de morte de crianças com até 5 anos, em
relação a mil crianças nascidas vivas, em um
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Mapeando a mortalidade infantil na América

relação a mil crianças nascidas vivas, em um


determinado ano. Vale ressaltar que há ainda a
mortalidade infantil neonatal, que considera o
número de bebês que morrem antes do 28º dia de
vida, por mil nascidos vivos em um determinado
ano.
Nesse plano, como trabalharemos com os dados da
UNICEF, nos mapas e tabelas, iremos considerar a
mortalidade infantil como as mortes de crianças
que ocorreram até o 5º ano de vida.
De acordo com o relatório Levels & Trends in Child
Mortality - Report 2018 , publicado pela
UNICEF/ONU (disponível em
https://data.unicef.org/wp-
content/uploads/2018/10/Child-Mortality-
Report-2018.pdf, acesso em 23 de novembro de
2018), as crianças do Sudeste Asiático e da África
Subsaariana são aquelas com maior risco de morrer
antes dos 5 anos de idade. A África Subsaariana é a
região com as maiores taxas de mortalidade
infantil do mundo. Em 2017, cerca de 76 crianças
de até 5 anos morreram, para cada mil crianças
nascidas vivas. Isso significa que 1 em cada 13
crianças morre antes dos 5 anos de idade naquela
região da África.
Em contrapartida, na Europa e América do Norte, a
taxa de mortalidade entre as crianças de até 5 anos
foi de apenas 6 para cada mil nascidas vivas. Já na
América Latina e Caribe, a taxa de mortalidade foi
de 18 para cada mil nascimentos.
Segundo a UNICEF, grande parte das mortes de
crianças de até 5 anos são causadas por fatores
considerados tratáveis ou evitáveis. Dentre essas
causas, estão complicações no parto, pneumonia,
doenças diarréicas, malária e infecções neonatais.
A estimativa da entidade é que entre os anos de
2017 e 2030, mais de 60 milhões de crianças
morrerão antes dos 5 anos de vida.
No Brasil, apesar do país ter reduzido as taxas de
mortalidade infantil nos últimos anos, os bebês
indígenas são duas vezes mais vulneráveis às
mortes consideradas evitáveis do que as demais
crianças brasileiras.
Saneamento básico é um conjunto de
infraestruturas, serviços e ações relacionadas à
oferta, tratamento e distribuição de água tratada e
potável, coleta e tratamento de esgoto, coleta e
manejo do lixo e limpeza pública, de modo a
garantir as condições ambientais adequadas, bem
como a qualidade de vida de toda população (rural
e urbana). A ausência de saneamento básico pode
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Mapeando a mortalidade infantil na América

e urbana). A ausência de saneamento básico pode


acarretar em uma série de doenças, como dengue,
doenças diarréicas, febre tifóide, cólera, hepatite,
leptospirose, além da disseminação de pragas e
vetores.
No Brasil, a Lei Federal nº11.445, de janeiro de
2007, estabelece as diretrizes para o saneamento
básico em todo o país, garantindo o acesso
universal a todos os serviços.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
divulgou que 3 em cada 10 pessoas do mundo não
tem acesso a água potável nas residências. Além
disso, 6 em cada 10 pessoas carecem de
saneamento básico adequado. De acordo com a
entidade, mais de 260 milhões de pessoas no
mundo ainda precisam viajar mais de 30 minutos
diários para coletar água (nem sempre de
qualidade) em mananciais. Além disso, mais de 150
milhões de pessoas consomem água não tratada
retirada diretamente de rios, lagos e córregos.
Desde 2000, a OMS registra o aumento do acesso à
água e aos serviços básicos de saneamento,
todavia, isso não significou o acesso à água potável
e serviço de saneamento adequado à saúde. Muitas
casas, hospitais e escolas carecem de estrutura
básica, como água e sabão, para a lavagem das
mãos, o que coloca as pessoas - sobretudo as
crianças - em exposição aos riscos de contrair
doenças.

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Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 5 Ação Propositiva


Tempo Sugerido: 30 minutos (10 minutos para
cada estação)
Orientações: Divida a turma em grupos de 4 alunos
e explique que nessa etapa eles irão trabalhar com
atividades de interpretação cartográfica, por meio
da metodologia conhecida por “Rotação por
Estações”.
É importante destacar que, nessa aula, propomos
que os alunos realizem 3 estações de 10 minutos
cada. Sendo assim, caso haja mais de 3 grupos na
sala, você deve preparar duas ou mais estações com
as mesmas atividades, de modo que todos os
grupos trabalhem simultaneamente e não haja um
grupo sem atividade.
Explique a dinâmica desse modelo para a turma,
enfatizando que os grupos participam de um
circuito de atividades independentes, cada um
realizando uma tarefa distinta em um tempo
recomendado por você, de acordo com os objetivos
propostos em cada estação.
Também é importante comentar que as atividades
propostas não são sequenciais; por isso, cada grupo
iniciará com uma atividade diferente, de modo que,
ao término dos 30 minutos sugeridos, todos os
grupos tenham passado pelas 3 estações.
A atividade proposta para cada estação será
detalhada a seguir.
Antes, é importante lembrar que as orientações aos
alunos estão disponíveis no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf e
que você pode escrevê-las no quadro ou imprimi-
las.
Reforce com os alunos que, apesar das estações
estarem numeradas de 1 a 3, elas não são
sequenciais. Isto é, um grupo pode iniciar pela
Estação 2, depois se deslocar para a Estação 3 e
finalizar a Ação Propositiva na Estação 1.
Durante a realização das atividades, se possível,
deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos,
para que eles possam consultar a localização dos
países. Se preferir, você pode imprimir, ou
reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo
IBGE, disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Todos os mapas utilizados nas estações estão


reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas
de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar
as informações referentes ao continente
americano. Para tanto, entregue aos grupos os
mapas disponíveis nos arquivos
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os
dados de mortalidade infantil para eventuais
consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos
arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
1990-pagina1.pdf e
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
2017-pagina1.pdf
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam,
por meio das representações cartográficas, a
redução nas taxas de mortalidade infantil no
continente americano, entre os anos de 1990 e
2017. Além disso, espera-se que eles destaquem
que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas
de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que
esses países estão entre os mais pobres do
continente e apresentam os piores indicadores
sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar
a situação da mortalidade infantil nos dois anos em
questão, os grupos devem observar os intervalos de
classes nas legendas e perceber se houve uma
melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso
um grupo opte por explicar a situação do Uruguai,
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Mapeando a mortalidade infantil na América

um grupo opte por explicar a situação do Uruguai,


ele deve apontar que, no ano de 1990, o país
apresentava uma taxa de mortalidade infantil
entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos
anos de idade morreram em 1990, a cada mil
crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador
apresentou uma melhora considerável no Uruguai
e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o
menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações
mundiais, é importante que os grupos se atentem
aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade
infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados
mapas coropléticos. Sendo assim, eles
representam a variação zonal do fenômeno entre
os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela
variação de tonalidades das cores, ou seja, tons
mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os
agrupamentos não são representados por meio da
variação de tonalidade de uma única cor; por isso,
a legenda é essencial para interpretação das
informações, uma vez que ela revela quais são as
cores dos intervalos das classes e quais
representam os valores maiores e menores de
mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de
representações elaboradas para uma mesma
finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo
numérico em todos os anos, fato que facilita a
visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática
ou computadores com acesso à internet à
disposição dos alunos, você pode realizar a Estação
1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no
site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo
Interinstitucional de Estimativas sobre
Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos
alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível
acompanhar não apenas a situação nesses dois
momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo
dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua
inglesa, é importante que você disponibilize as
informações já traduzidas para os alunos. Dependo
do navegador que sua escola utiliza, você pode
fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a
página automaticamente. Outra alternativa é
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Mapeando a mortalidade infantil na América

página automaticamente. Outra alternativa é


anotar a tradução das informações necessárias
para a realização da atividade:
Under-five mortality rate: taxa de mortalidade
entre crianças menores de 5 anos.
150 and above: 150 ou mais.
No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no
quadro, ou próximo à estação, antes do início da
atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em
http://www.childmortality.org/index.php?
r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento da Sistematização.
Estação 2:
Na Estação 2, os alunos irão analisar a proporção
(em porcentagem) da população dos países que
utilizou instalações de saneamento básico
melhorado em 2015. Entregue aos grupos o mapa
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-
19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf e as
orientações referentes à Estação 2, disponível no
arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação
Propositiva https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados
de saneamento para eventuais consultas dos
grupos. Ela está disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento
melhorado_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-
19und02-planilha-saneamento-melhorado-
america-pagina1.pdf
Nessa estação, é importante que os alunos tenham
conhecimento de que o “saneamento melhorado”
diz respeito a qualquer instalação sanitária que
separa os dejetos humanos do meio ambiente. No
mundo, cerca de 70% da população utiliza esse
tipo de instalação.
Ao analisar o mapa, é importante que os grupos
atentem-se ao caso do Haiti, o país mais pobre do
continente americano e que destoa dos demais por
ter apenas 30% da população atendida por
instalações sanitárias melhoradas. Os casos da
Bolívia e da Guatemala também devem ser
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Bolívia e da Guatemala também devem ser


observados pelos alunos.
Na Estação 2, os alunos devem verificar a situação
das instalações de saneamento básico dos países
americanos, a fim de perceber que, à exceção dos
casos citados acima, os países do continente
atendem mais de 75% da população com
instalações melhoradas, fato que contribui para a
prevenção de doenças relacionadas ao saneamento
básico.
Para comparar a situação da América em relação
aos demais continentes do mundo, os alunos
devem se pautar na variação das cores expressas na
legenda. Provavelmente, o caso da África será o que
mais chamará a atenção dos grupos, uma vez que
poucos são os países desse continente que
apresentam mais de 75% das pessoas atendidas
por instalações de saneamento melhoradas,
exceção feita aos países do norte do continente. A
Europa também pode chamar a atenção dos
grupos, uma vez que a leitura da legenda permite
perceber que quase todos os países europeus
apresentam mais de 90% da população atendida
por esse tipo de sistema.
O mapa coroplético, usado para representar
fenômenos ordenados, também foi utilizado para
mostrar a proporção da população dos países que
utilizou instalações de saneamento básico
melhorado em 2015. Nesse tipo de representação,
os dados são quantitativos e a legenda representa,
por meio da variação de cores, os intervalos de
classes, tal como na Estação 1.
O mapa da Estação 2 está disponível em
https://data.unicef.org/topic/water-and-
sanitation/sanitation/, acesso em 25 de novembro
de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento da Sistematização.
Estação 3:
Na Estação 3, os alunos irão verificar em quais
países do continente as doenças diarréicas são
mais representativas no cômputo da mortalidade
infantil. Para tanto, entregue o mapa disponível no
arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por
doenças diarréicas_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-
19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-
america.pdf e as orientações referentes à Estação 3,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
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GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva


https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados
de mortes de crianças provocadas por doenças
diarréicas para eventuais consultas dos grupos. Ela
está disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças
diarréicas_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-
19und02-planilha-mortes-por-doencas-
diarreicas-america-pagina1.pdf
Na Estação 3, os alunos devem verificar quais são
os países do continente americano que, em termos
proporcionais, mais apresentam mortes de
crianças provocadas por doenças diarréicas. Para
tanto, é importante que eles lembrem que essas
doenças estão entre as principais causas de mortes
de crianças menores de 5 anos no mundo, devido à
desidratação e às perdas excessivas de líquido do
organismo. Nessa estação, espera-se que os grupos
associem que a ausência ou a falta de saneamento
adequado estão entre as causas das mortes por
diarreia.
Nesse contexto, chama atenção o caso de alguns
países da América Central e Caribe, como Haiti,
Guatemala, Honduras e Nicarágua, além da
Bolívia, na América do Sul, com mais de 5% das
mortes provocadas por essas doenças.
Para representar a proporção de mortes de
crianças menores de 5 anos de idade em cada país
do continente americano, a representação
cartográfica faz uso de uma forma geométrica – o
círculo – e da variável visual tamanho, uma vez que
se trata de um fenômeno quantitativo. Isto é,
quanto maior o círculo, maior a participação das
doenças diarréicas no total de mortalidade infantil
em cada país.
Além do tamanho dos círculos, a representação
também apresenta uma variação na intensidade
das cores, o que reforça a ideia de classificação do
fenômeno representado.
O mapa da Estação 3 está disponível em
https://data.unicef.org/topic/child-
survival/under-five-mortality/, acesso em 24 de
novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento seguinte da
Sistematização.
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Sistematização.
-----------
Ao longo da realização das atividades, circule pelas
estações e observe se os grupos estão trabalhando
de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as
reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os
grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das
representações cartográficas ou algum conceito
discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os
grupos sobre quais informações eles podem extrair
das representações cartográficas trabalhadas. Para
tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e
discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na
interpretação, bem como dar pistas sobre os
fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades, os alunos devem
refletir que a ausência de um título que comunique
corretamente as informações (de preferência o
quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que
traduza corretamente os símbolos, as cores e as
demais informações apresentadas, seria
praticamente impossível compreender as
intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a
importância da legenda para a interpretação das
representações cartográficas, uma vez que se trata
do elemento que facilita e instrumentaliza a
comunicação das informações que se pretende
divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os
grupos compartilhem as produções realizadas ao
longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e
reflitam sobre as atividades.

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Slide 6 Ação Propositiva

Orientações: Durante a realização das atividades,


se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos
grupos para que eles possam consultar a
localização dos países. Se preferir, você pode
imprimir ou reproduzir o Planisfério Político
elaborado pelo IBGE, disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão
reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas
de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar
as informações referentes ao continente
americano. Para tanto, entregue aos grupos os
mapas disponíveis nos arquivos
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os
dados de mortalidade infantil para eventuais
consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos
arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
1990-pagina1.pdf e
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
2017-pagina1.pdf
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam,
por meio das representações cartográficas, a
redução nas taxas de mortalidade infantil no
continente americano, entre os anos de 1990 e
2017. Além disso, espera-se que eles destaquem
que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas


de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que
esses países estão entre os mais pobres do
continente e apresentam os piores indicadores
sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar
a situação da mortalidade infantil nos dois anos em
questão, os grupos devem observar os intervalos de
classes nas legendas e perceber se houve uma
melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso
um grupo opte por explicar a situação do Uruguai,
ele deve apontar que no ano de 1990, o país
apresentava uma taxa de mortalidade infantil
entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos
anos de idade morreram em 1990, a cada mil
crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador
apresentou uma melhora considerável no Uruguai
e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o
menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações
mundiais, é importante que os grupos se atentem
aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade
infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados
mapas coropléticos. Sendo assim, eles
representam a variação zonal do fenômeno entre
os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela
variação de tonalidades das cores, ou seja, tons
mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os
agrupamentos não são representados por meio da
variação de tonalidade de uma única cor; por isso,
a legenda é essencial para interpretação das
informações, uma vez que ela revela quais são as
cores dos intervalos das classes e quais
representam os valores maiores e menores de
mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de
representações elaboradas para uma mesma
finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo
numérico em todos os anos, fato que facilita a
visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática
ou computadores com acesso à internet à
disposição dos alunos, você pode realizar a Estação
1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no
site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo
Interinstitucional de Estimativas sobre
Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos


alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível
acompanhar não apenas a situação nesses dois
momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo
dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua
inglesa, é importante que você disponibilize as
informações já traduzidas para os alunos. Dependo
do navegador que sua escola utiliza, você pode
fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a
página automaticamente. Outra alternativa é
anotar a tradução das informações necessárias
para a realização da atividade:
Under-five mortality rate: taxa de mortalidade
entre crianças menores de 5 anos.
150 and above: 150 ou mais.
No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no
quadro, ou próximo à estação, antes do início da
atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em
http://www.childmortality.org/index.php?
r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento da Sistematização.
-----------
Ao longo da realização das atividades, circule pelas
estações e observe se os grupos estão trabalhando
de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as
reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os
grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das
representações cartográficas ou algum conceito
discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os
grupos sobre quais informações eles podem extrair
das representações cartográficas trabalhadas. Para
tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e
discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na
interpretação, bem como dar pistas sobre os
fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem
refletir que a ausência de um título que comunique
corretamente as informações (de preferência o
quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que
traduza corretamente os símbolos, as cores e as
demais informações apresentadas, seria
praticamente impossível compreender as
intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a
importância da legenda para a interpretação das
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Mapeando a mortalidade infantil na América

importância da legenda para a interpretação das


representações cartográficas, uma vez que se trata
do elemento que facilita e instrumentaliza a
comunicação das informações que se pretende
divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os
grupos compartilhem as produções realizadas ao
longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e
reflitam sobre as atividades.

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Mapeando a mortalidade infantil na América

Slide 7 Ação Propositiva

Orientações: Durante a realização das atividades,


se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos
grupos, para que eles possam consultar a
localização dos países. Se preferir, você pode
imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político
elaborado pelo IBGE, disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão
reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas
de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar
as informações referentes ao continente
americano. Para tanto, entregue aos grupos os
mapas disponíveis nos arquivos
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-
19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-
2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os
dados de mortalidade infantil para eventuais
consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos
arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 1990 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
1990-pagina1.pdf e
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade
Infantil_América 2017 https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-
19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-
2017-pagina1.pdf.
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam,
por meio das representações cartográficas, a
redução nas taxas de mortalidade infantil no
continente americano, entre os anos de 1990 e
2017. Além disso, espera-se que eles destaquem
que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas


de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que
esses países estão entre os mais pobres do
continente e apresentam os piores indicadores
sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar
a situação da mortalidade infantil nos dois anos em
questão, os grupos devem observar os intervalos de
classes nas legendas e perceber se houve uma
melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso
um grupo opte por explicar a situação do Uruguai,
ele deve apontar que no ano de 1990, o país
apresentava uma taxa de mortalidade infantil
entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos
anos de idade morreram em 1990, a cada mil
crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador
apresentou uma melhora considerável no Uruguai
e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o
menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações
mundiais, é importante que os grupos se atentem
aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade
infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados
mapas coropléticos. Sendo assim, eles
representam a variação zonal do fenômeno entre
os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela
variação de tonalidades das cores, ou seja, tons
mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os
agrupamentos não são representados por meio da
variação de tonalidade de uma única cor; por isso,
a legenda é essencial para interpretação das
informações, uma vez que ela revela quais são as
cores dos intervalos das classes e quais
representam os valores maiores e menores de
mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de
representações elaboradas para uma mesma
finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo
numérico em todos os anos, fato que facilita a
visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática
ou computadores com acesso à internet à
disposição dos alunos, você pode realizar a Estação
1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no
site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo
Interinstitucional de Estimativas sobre
Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos
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Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos


alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível
acompanhar não apenas a situação nesses dois
momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo
dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua
inglesa, é importante que você disponibilize as
informações já traduzidas para os alunos. Dependo
do navegador que sua escola utiliza, você pode
fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a
página automaticamente. Outra alternativa é
anotar a tradução das informações necessárias
para a realização da atividade:
Under-five mortality rate: taxa de mortalidade
entre crianças menores de 5 anos.
150 and above: 150 ou mais.
No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no
quadro, ou próximo à estação, antes do início da
atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em
http://www.childmortality.org/index.php?
r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento da Sistematização.
-----------
Ao longo da realização das atividades, circule pelas
estações e observe se os grupos estão trabalhando
de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as
reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os
grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das
representações cartográficas ou algum conceito
discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os
grupos sobre quais informações eles podem extrair
das representações cartográficas trabalhadas. Para
tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e
discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na
interpretação, bem como dar pistas sobre os
fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem
refletir que a ausência de um título que comunique
corretamente as informações (de preferência o
quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que
traduza corretamente os símbolos, as cores e as
demais informações apresentadas, seria
praticamente impossível compreender as
intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a
importância da legenda para a interpretação das
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importância da legenda para a interpretação das


representações cartográficas, uma vez que se trata
do elemento que facilita e instrumentaliza a
comunicação das informações que se pretende
divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os
grupos compartilhem as produções realizadas ao
longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e
reflitam sobre as atividades.

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Slide 8 Ação Propositiva

Orientações: Durante a realização das atividades,


se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos
grupos, para que eles possam consultar a
localização dos países. Se preferir, você pode
imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político
elaborado pelo IBGE, disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão
reproduzidos nos slides.
Estação 2:
Na Estação 2, os alunos irão analisar a proporção
(em porcentagem) da população dos países que
utilizou instalações de saneamento básico
melhorado em 2015. Entregue aos grupos o mapa
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-
19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf e as
orientações referentes à Estação 2, disponível no
arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação
Propositiva https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados
de saneamento para eventuais consultas dos
grupos. Ela está disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento
melhorado_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-
19und02-planilha-saneamento-melhorado-
america-pagina1.pdf
Nessa estação, é importante que os alunos tenham
conhecimento de que o “saneamento melhorado”
diz respeito a qualquer instalação sanitária que
separa os dejetos humanos do meio ambiente. No
mundo, cerca de 70% da população utiliza esse
tipo de instalação.
Ao analisar o mapa, é importante que os grupos
atentem-se ao caso do Haiti, o país mais pobre do
continente americano e que destoa dos demais por
ter apenas 30% da população atendida por
instalações sanitárias melhoradas. Os casos da
Bolívia e da Guatemala também devem ser
observados pelos alunos.
Na Estação 2, os alunos devem verificar a situação
das instalações de saneamento básico dos países
americanos, a fim de perceber que, à exceção dos Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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americanos, a fim de perceber que, à exceção dos


casos citados acima, os países do continente
atendem mais de 75% da população com
instalações melhoradas, fato que contribui para a
prevenção de doenças relacionadas ao saneamento
básico.
Para comparar a situação da América em relação
aos demais continentes do mundo, os alunos
devem se pautar na variação das cores expressas na
legenda. Provavelmente, o caso da África será o que
mais chamará a atenção dos grupos, uma vez que
poucos são os países desse continente que
apresentam mais de 75% das pessoas atendidas
por instalações de saneamento melhoradas,
exceção feitas aos países do norte do continente. A
Europa também pode chamar a atenção dos
grupos, uma vez que a leitura da legenda permite
perceber que quase todos os países europeus
apresentam mais de 90% da população atendida
por esse tipo de sistema.
O mapa coroplético, usado para representar
fenômenos ordenados, também foi utilizado para
mostrar a proporção da população dos países que
utilizou instalações de saneamento básico
melhorado em 2015. Nesse tipo de representação,
os dados são quantitativos e a legenda representa,
por meio da variação de cores, os intervalos de
classes, tal como na Estação 1.
O mapa da Estação 2 está disponível em
https://data.unicef.org/topic/water-and-
sanitation/sanitation/, acesso em 25 de novembro
de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento da Sistematização.
-----------
Ao longo da realização das atividades, circule pelas
estações e observe se os grupos estão trabalhando
de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as
reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os
grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das
representações cartográficas ou algum conceito
discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os
grupos sobre quais informações eles podem extrair
das representações cartográficas trabalhadas. Para
tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e
discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na
interpretação, bem como dar pistas sobre os
fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Isto é, ao longo das atividades os alunos devem


refletir que a ausência de um título que comunique
corretamente as informações (de preferência o
quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que
traduza corretamente os símbolos, as cores e as
demais informações apresentadas, seria
praticamente impossível compreender as
intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a
importância da legenda para a interpretação das
representações cartográficas, uma vez que se trata
do elemento que facilita e instrumentaliza a
comunicação das informações que se pretende
divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os
grupos compartilhem as produções realizadas ao
longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e
reflitam sobre as atividades.

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Slide 9 Ação Propositiva


Orientações: Durante a realização das atividades,
se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos
grupos, para que eles possam consultar a
localização dos países. Se preferir, você pode
imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político
elaborado pelo IBGE, disponível em
https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf,
acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão
reproduzidos nos slides.
Estação 3:
Na Estação 3, os alunos irão verificar em quais
países do continente as doenças diarréicas são
mais representativas no cômputo da mortalidade
infantil. Para tanto, entregue o mapa disponível no
arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por
doenças diarréicas_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-
19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-
america.pdf e as orientações referentes à Estação 3,
disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-
19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados
de mortes de crianças provocadas por doenças
diarréicas para eventuais consultas dos grupos. Ela
está disponível no arquivo
GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças
diarréicas_América https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-
19und02-planilha-mortes-por-doencas-
diarreicas-america-pagina1.pdf
Na Estação 3, os alunos devem verificar quais são
os países do continente americano que, em termos
proporcionais, mais apresentam mortes de
crianças provocadas por doenças diarréicas. Para
tanto, é importante que eles lembrem que essas
doenças estão entre as principais causas de mortes
de crianças menores de 5 anos no mundo, devido à
desidratação e às perdas excessivas de líquido do
organismo. Nessa estação, espera-se que os grupos
associem que a ausência ou a falta de saneamento
adequado estão entre as causas das mortes por
diarreia.
Nesse contexto, chama atenção o caso de alguns
países da América Central e Caribe, como Haiti,
Guatemala, Honduras e Nicarágua, além da Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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Mapeando a mortalidade infantil na América

Guatemala, Honduras e Nicarágua, além da


Bolívia, na América do Sul, com mais de 5% das
mortes provocadas por essas doenças.
Para representar a proporção de mortes de
crianças menores de 5 anos de idade em cada país
do continente americano, a representação
cartográfica faz uso de uma forma geométrica – o
círculo – e da variável visual tamanho, uma vez que
se trata de um fenômeno quantitativo. Isto é,
quanto maior o círculo, maior a participação das
doenças diarréicas no total de mortalidade infantil
em cada país.
Além do tamanho dos círculos, a representação
também apresenta uma variação na intensidade
das cores, o que reforça a ideia de classificação do
fenômeno representado.
O mapa da Estação 3 está disponível em
https://data.unicef.org/topic/child-
survival/under-five-mortality/, acesso em 24 de
novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem
as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão
utilizadas no momento seguinte da
Sistematização.
-----------
Ao longo da realização das atividades, circule pelas
estações e observe se os grupos estão trabalhando
de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as
reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os
grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das
representações cartográficas ou algum conceito
discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os
grupos sobre quais informações eles podem extrair
das representações cartográficas trabalhadas. Para
tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e
discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na
interpretação, bem como dar pistas sobre os
fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem
refletir que a ausência de um título que comunique
corretamente as informações (de preferência o
quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que
traduza corretamente os símbolos, as cores e as
demais informações apresentadas, seria
praticamente impossível compreender as
intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a
importância da legenda para a interpretação das
representações cartográficas, uma vez que se trata
do elemento que facilita e instrumentaliza a
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Mapeando a mortalidade infantil na América

do elemento que facilita e instrumentaliza a


comunicação das informações que se pretende
divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os
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longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e
reflitam sobre as atividades.

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Plano de aula

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Slide 10 Sistematização
Tempo sugerido: 6 minutos
Orientações: Após a realização das atividades da
Ação Propositiva, utilize o momento da
Sistematização para finalizar a aula e para que os
grupos compartilhem suas impressões sobre as
atividades realizadas.
Para tanto, peça para que eles reflitam sobre como
os mapas são importantes para se compreender e
relacionar fenômenos. Nesse momento, espera-se
que eles percebam a relação existente entre
mortalidade infantil e as condições da
infraestrutura de saneamento básico de um país.
De maneira geral, quanto maior os problemas de
saneamento, maiores as taxas de mortalidade
infantil, bem como as mortes de crianças
provocadas por doenças diarréicas. Países como
Haiti e Bolívia evidenciam essa situação.
Se desejar, você pode entregar as planilhas
sugeridas na Ação Propositiva apenas na etapa de
Sistematização. Com essa dinâmica, nas estações,
os alunos irão se atentar apenas à representação
espacial dos fenômenos, sem o suporte dos dados
numéricos – utilizando-os na Sistematização para
confirmar algumas hipóteses levantadas durante
as atividades sugeridas.
Nas próximas aulas, você pode dar sequência e
aprofundar esse plano, pesquisando sobre outros
dados e representações cartográficas que
evidenciam a mortalidade infantil no continente
americano.
Por fim, é importante destacar que os dados
trabalhados dão conta de números nacionais, fato
que, de certa forma, coloca em segundo plano as
disparidades regionais existentes no interior de
cada país. Por isso, retome com os alunos que para
verificar essas desigualdades, seriam necessários
dados e mapas em outras escalas de análise.
Essa reflexão pode, inclusive, servir de motivação
para suas próximas aulas, ajudando os alunos a
compreender, por meio da interpretação de mapas,
as desigualdades socioeconômicas existentes no
continente americano.

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Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, 
revela Unicef 
  
A  cada  15  segundos,  uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água 
potável,  saneamento  e  condições  de  higiene  no  mundo,  segundo  o  Fundo  das  Nações 
Unidas  para  a  Infância  (Unicef).  Todos  os  anos,  3,5  milhões  de  pessoas  morrem  no 
mundo  por  problemas  relacionados  ao  fornecimento  inadequado  da  água,  à  falta  de 
saneamento  e  à  ausência  de  políticas  de  higiene,  segundo representantes de outros 28 
organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água. 
(...)  As  doenças  diarreicas  poderiam  ser  praticamente  eliminadas  se  houvesse 
esse  esforço,  principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. 
Esse  tipo  de  doença,  geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 
milhão de pessoas anualmente. 
(...)  Os  órgãos  das  Nações  Unidas  apontam  que,  no  mundo,  o  despejo  de  90% 
das  águas  residuais  em  países  em  desenvolvimento  –  em  banhos,  cozinha  ou  limpeza 
doméstica  –  vão  para rios, lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e 
segurança alimentar no mundo. (...) 
Por Carolina Gonçalves. Fonte: A
​ gência EBC 
Publicado em 22 de março de 2013. 
Disponível em 
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/03/falta-de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-a-cada-15-segundos-no-m
undo​, acesso em 22 novembro de 2018. 
 
CREATIVE COMMONS - CC BY 3.0 
 
--------------- 
 
 
Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, 
revela Unicef 
  
A  cada  15  segundos,  uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água 
potável,  saneamento  e  condições  de  higiene  no  mundo,  segundo  o  Fundo  das  Nações 
Unidas  para  a  Infância  (Unicef).  Todos  os  anos,  3,5  milhões  de  pessoas  morrem  no 
mundo  por  problemas  relacionados  ao  fornecimento  inadequado  da  água,  à  falta  de 
saneamento  e  à  ausência  de  políticas  de  higiene,  segundo representantes de outros 28 
organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água. 
(...)  As  doenças  diarreicas  poderiam  ser  praticamente  eliminadas  se  houvesse 
esse  esforço,  principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. 
Esse  tipo  de  doença,  geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 
milhão de pessoas anualmente. 
(...)  Os  órgãos  das  Nações  Unidas  apontam  que,  no  mundo,  o  despejo  de  90% 
das  águas  residuais  em  países  em  desenvolvimento  –  em  banhos,  cozinha  ou  limpeza 
doméstica  –  vão  para rios, lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e 
segurança alimentar no mundo. (...) 
Por Carolina Gonçalves. Fonte: A
​ gência EBC 
Publicado em 22 de março de 2013. 
Disponível em 
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/03/falta-de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-a-cada-15-segundos-no-m
undo​, acesso em 22 novembro de 2018. 
 
CREATIVE COMMONS - CC BY 3.0 
Estação 1 
● Compare os mapas ​Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na 
América (1990) ​e M ​ ortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na 
América (2017)​. 
● Quais países apresentam as maiores taxas de mortalidade infantil em 
2017? 
● Selecione um país do continente americano e compare a situação da 
mortalidade infantil nos anos de 1990 e 2017. 
 
 
---------------------- 
 
 
Estação 2 
● Analise o mapa P ​ roporção (%) da população dos países que utiliza 
instalações de saneamento melhorado (2015)​ e verifique a situação dos 
países americanos em relação às instalações de saneamento básico 
melhorado. Quais países apresentam as piores situações? 
● Observe a situação das instalações de saneamento básico melhorado em 
outro continente do mundo e compare-a à realidade do continente 
americano. 
  
 
---------------------- 
 
 
Estação 3 
● Observe o mapa ​Mortes (%) por doenças diarreicas em crianças menores de 
5 anos na América (2016)​ e analise a situação dos países americanos em 
relação às mortes de crianças por doenças diarreicas. 
● Em quais países as doenças diarreicas têm maior participação no total das 
mortes de crianças menores de 5 anos. 
● Quais as possíveis causas para o elevado número de mortes por doenças 
diarreicas nesses países? 
 
 
---------------------- 
 
 
 
 
 
 
Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (1990) 
 

 
 
  0 a 9    100 a 149 

  10 a 19    150 ou mais 

  20 a 39    sem dados 

  40 a 99     
 
Fonte: CME Info. C
​ hild Mortality Estimates.  
Disponível em h
​ ttp://www.childmortality.org/index.php?r=site/map​, acesso em 22 de novembro de 2018. 
 
Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (2017) 
 

 
 
  0 a 9    100 a 149 

  10 a 19    150 ou mais 

  20 a 39    sem dados 

  40 a 99     
 
Fonte: CME Info. C
​ hild Mortality Estimates.  
Disponível em h
​ ttp://www.childmortality.org/index.php?r=site/map​, acesso em 22 de novembro de 2018. 
 
Mortes (%) por doenças diarreicas em crianças menores de 5 anos na América (2016) 
 

 
Fonte: UNICEF Global Databases.  
Disponível em h
​ ttps://data.unicef.org/topic/child-survival/under-five-mortality/​, acesso em 24 de novembro de 2018. 
 
Proporção (%) da população dos países que utiliza instalações de saneamento melhorado (2015) 

 
  91% a 100%    50% a 70%    sem dados 

  76% a 90%    menos de 50%     


Fonte: UNICEF. U​ niversal Access to Sanitation - UNICEF Data.  
​ ttps://data.unicef.org/topic/water-and-sanitation/sanitation/​, acesso em 25 de novembro de 2018. 
Disponível em h
 
*Segundo  a  UNICEF,  ​saneamento  melhorado  refere-se  a  qualquer  instalação  sanitária  que,  de  maneira  higiênica,  separe  os  dejetos  humanos 
do meio ambiente. 
Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na
América (1990)
Taxa de mortalidade
País
(por mil nascidos vivos)

Antígua e Barbuda 26
Argentina 29
Bahamas 24
Barbados 18
Belize 39
Bolívia 124
Brasil 63
Canadá 8
Chile 19
Colômbia 35
Costa Rica 17
Cuba 13
Dominica 17
El Salvador 60
Equador 54
Estados Unidos 11
Granada 23
Guatemala 81
Guiana 61
Haiti 145
Honduras 58
Jamaica 31
México 45
Nicarágua 67
Panamá 31
Paraguai 46
Peru 81
República Dominicana 60
Santa Lúcia 22
São Cristóvão e Névis 32
São Vicente e Granadinas 24
Suriname 48
Trinidad e Tobago 33
Uruguai 23
Venezuela 30
Fonte: UNICEF/ONU. Levels & Trends in Child Mortality - Report 2018. Disponível em https:
//data.unicef.org/wp-content/uploads/2018/10/Child-Mortality-Report-2018.pdf, acesso
em 22 de novembro de 2018.
Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na
América (2017)
Taxa de mortalidade
País
(por mil nascidos vivos)

Antígua e Barbuda 7
Argentina 10
Bahamas 7
Barbados 12
Belize 14
Bolívia 35
Brasil 15
Canadá 5
Chile 7
Colômbia 15
Costa Rica 9
Cuba 5
Dominica 34
El Salvador 15
Equador 15
Estados Unidos 7
Granada 17
Guatemala 28
Guiana 31
Haiti 72
Honduras 18
Jamaica 15
México 13
Nicarágua 17
Panamá 16
Paraguai 21
Peru 15
República Dominicana 30
Santa Lúcia 17
São Cristóvão e Névis 14
São Vicente e Granadinas 16
Suriname 20
Trinidad e Tobago 26
Uruguai 8
Venezuela 31
Fonte: UNICEF/ONU. Levels & Trends in Child Mortality - Report 2018. Disponível em https:
//data.unicef.org/wp-content/uploads/2018/10/Child-Mortality-Report-2018.pdf, acesso
em 22 de novembro de 2018.
Mortes (%) por doenças diarreicas em crianças
menores de 5 anos na América (2016)
País %
Antígua e Barbuda 0
Argentina 1,2
Bahamas 1,7
Barbados 0
Belize 2,6
Bolívia 6
Brasil 2,5
Canadá 0,3
Chile 0,3
Colômbia 1,8
Costa Rica 1,3
Cuba 1,2
Dominica 0,7
El Salvador 4,6
Equador 1,5
Estados Unidos 1,4
Granada 0
Guatemala 6,4
Guiana 4,2
Haiti 9,8
Honduras 5,6
Jamaica 0,4
México 2,9
Nicarágua 5,4
Panamá 4,6
Paraguai 4,3
Peru 4,4
República Dominicana 3,7
Santa Lúcia 0
São Cristóvão e Névis 0,3
São Vicente e Granadinas 4,3
Suriname 1,6
Trinidad e Tobago 0,5
Uruguai 1,1
Venezuela 4,2
Fonte: UNICEF Global Databases. Disponível em https://data.unicef.
org/topic/child-survival/under-five-mortality/, acesso em 24 de
novembro de 2018.
Proporção (%) da população dos países que utiliza
instalações de saneamento melhorado na América (2015)
País %
Antígua e Barbuda 87,5
Argentina 94,8
Bahamas 92
Barbados 96,5
Belize 87,2
Bolívia 52,6
Brasil 86,1
Canadá 98,5
Chile 99,9
Colômbia 84,4
Costa Rica 97,1
Cuba 90,8
Dominica 77,9
El Salvador 91,1
Equador 86,1
Estados Unidos 100
Granada 78,3
Guatemala 67,4
Guiana 86,2
Haiti 30,5
Honduras 79,8
Jamaica 85,4
México 89,2
Nicarágua 76,3
Panamá 76,9
Paraguai 91,2
Peru 76,8
República Dominicana 82,7
Santa Lúcia 90,9
São Cristóvão e Névis sem dados
São Vicente e Granadinas 87,2
Suriname 79,2
Trinidad e Tobago 92,1
Uruguai 95,7
Venezuela 94,9
Fonte: UNICEF. Universal Access to Sanitation - UNICEF Data.
Disponível em https://data.unicef.org/topic/water-and-sanitation/sanitation/, acesso em
25 de novembro de 2018.

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